Resenha sobre o primeiro capítulo do livro CULTURA DA CONVERGENCIA

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Resenha sobre o primeiro capítulo do livro: Cultura da convergência, autor Henry 
Jenkins
 Henry Jenkins é um autor que faz estudos sobre a convergência dos meio midiáticos, podemos dizer que ele além de ser um autor que pesquisa sob re iss o, ele está presente em todo o processo de mudanças que está ocorrendo com os meios de comunicação de massa, ele além de pesquisador, vive essa época. Por um lado isso pode ser muito bom, mas por outro ele pode perder um pouco da análise critica e de ixar-se ‘ganhar’ pela emoção de estar vivendo tudo isso. Para Henry Jenkins, convergência é “fluxo de conteúdos através de múlti plos suportes midiáticos, à cooperação entre múltiplos mercados midiáticos e ao comportamento migratório dos públicos dos meios de comunicação, qu e vão a quase qualquer parte em busca das experiências de entretenimento que desejam”, (p. 27). É preciso deix ar claro, o q ue ele quer dizer quando fala sobre convergência. Em seu livro Cultura da convergência, ele utiliza três termos que julga serem necessários para entendermos o processo de convergência midiática, são eles: “convergência dos meios de comunicação, da cultura participativa e inteligência coletiva” (p. 29). Entende-se por convergência dos meios de comunicação, ve lhas e novas mídias em rota de colisão, ou se ja, mídias mais tradicionais como jornal, TV e rá dio entrando em colisão com as mídias mais novas como a internet, e essas mí dias convivendo em perfeita harmonia, nenhuma das mídias acabam. Já cultura participat iva, entende-se como as pessoas deixando somente de consumir a informação pelos meios de comunicação e passando a ser produtoras dessa informação, através de seus blogs, seus sites pessoais entre outras coisas. E por inteligência coletiva, entendemos, que nem todos sabem tudo sobre tudo, mas muitos sabem um pouco sobre cada coisa, sendo assim, as pessoas podem trocar informações e conseguirem sab er mais sobre muitas coisas. O que Henr y Jenkins estuda nesse livro, não são só as mudanças que ocorrem com os meios de comunicação, uns ‘fundindo-s e’ com os outros como, por exemplo , um celular que além de servir para telefone, el e funciona para assistir tel evisão, ouvir música, acessar a internet, entre outras coisas. Nesse livro, ele abord a a mudança de percepção desses indivíduos para com o meio, as pessoas reaprendem a u sar os meios dessa nova forma, não é só uma mudança física, dos aparelhos, é muito mais que isso, é uma mudança de percepção, o que muda é o nosso jeito de lidar com as sit uações. Com esses novos aparelhos, as informações che gam até nós de uma forma muito mais rápid a que antigamente, e nós também temos a informação n a hora que quisermos, sendo assim, nós escolhemos à hora em que queremos receber a informação. Com todas essas mudanças, o individuo também muda sua forma de pensar, el e deixa de se r somente o receptor da informação e passa a ser também o produtor d a informação. Hoje em dia, além de lermos sites de noticias, jornais, nós p odemos ter o nosso blog e postar cois as sobre o nosso int eresse para que todos que tenham interesse em comum leiam, comentem e digam o que acharam. Esse mundo que vivemos hoje em dia, na minha visão, é sensacional, todos nós podemos criar informação, postar essa informação através da intern et, em qualquer hora do dia. Hoj e em dia sim, podemos dizer que temos um pouco mais de liberdade d e expressão para dizer o que quisermos.
Nesse Livro, Henry Jenkins também cita uma tal ‘Falácia da caixa preta‘, onde ele diz que se imagina chegando à casa um dia e tendo uma caixa preta no centro da sua 
sala, e nessa caixa preta, todos os meios midiáticos irão existir, ele usa isso pra mais uma vez afirmar que as mudanças não acontece m somente no meio físico dos aparelhos, as mudanças ocorrem també m na nossa percepção. O que adianta termos todos os meios de comunicação em um único aparelho se não soubermos aproveitar isso que temos a nosso favor? 
 No início dessa nova era tecnológica que vivemos hoje, as pessoas ainda não assimilavam muito bem quais eram os seus papeis diante de todas essas novas mudanças no campo da comunicação. Após um tempo, essas pessoas conseguiram entender o que deveriam fazer para s e integrarem a todos os novo s meios de 
comunicação. Essas pes oas perceberam que deix aram de ser apenas as consumidoras de informação e começ aram a perceber que p oderiam produzir a informação, elas começaram a criar os seus blogs e sites pessoais, e começaram a postar as suas impressões pessoais sob re determinadas coisas, e assim, foram cada vez mais ficando 
conhecidas no mundo virtual e ganhando espaço perto de sites im portantes e confiáveis. 
O que acontece hoje em dia, é que cada um fala o que quer , e lê o que quer, não existe mais tanto limite nem pudor. S e eu quero falar mal ou bem de determinada coisa, eu posso falar na hora que eu me sentir apto para isso. Tudo isso acontece graças ao computador, mas não só por isso como também pela famosa internet, que é a união de todos os meios em um só lugar, na internet eu ten ho todas as mídias convivendo em um único lugar, tenho televisão, radio, jorna l e mais outros meios em um só lugar e posso acessá-los na hora que eu quiser. 
 Em meio a esse turbilhão de mudanças, Henr y Jenkins sentiu necessidade de se aprofundar mais sobr e e sse tema, e entender como que tudo passou a funcionar após todas essas revoluções. Ele é um convicto fanático pelas novas tecnologias, dá para perceber isso quando assistimos a algumas palestras dele. Alguns teóri cos dizem que ele se deixa envolver mui to com as novas tecnologias e assim ele acaba deixando que a emoção passe pro cima do âmbito crítico dele
 Outra coisa que jenkins diz no início do livro, é que em meio às mudanças do paradigma do modo em que as pessoas consomem as mídias, muitos boatos surgiram, boatos do tipo: “os jornais irão acabar”, os comerciais de 30 segundos ta mbém irão 
acabar, entre outros comentários. Mas nada disso aconteceu, o que temos hoje em dia, são as antigas mídias, convivendo com as novas em perfeita harmonia, nada acabou, apenas se adaptou ao no vo, antigos veículos conseguiram se adaptar ao no vo e fa z erem 
trabalhos fantásticos, e estão presentes até hoje em dia nas nossa s vid as. As velhas mídias e as novas mídias estão colidindo, ou seja, uma está se fundindo à outra. Hoje em dia não temos como ler o jornal somente no papel, podemos ler os jornais através da internet, na hora que quisermos, e quando b em entendermos, esse é um exemplo claro de uma mídia tradicional, convivendo com uma nova mí dia, em perfeita harmonia. Isso sim é convergência midiática, isso sim é o que estamos vivendo nos dias de hoje. 
 O que acontece, é que no início da convergência midiática, muitos ficaram assustados sem saber qual seria o rumo mais certo a tom ar diante deste acontecimento que até então era estranho e parecia ser problemático. Muitas empresas de diversos segmentos, não sabiam como se adaptar a essa nova realidade, então fizeram um 
encontro sobre conv ergência em2003, com várias empresas de vários segmentos para que fosse discutido sobre essa nova realidade e para que as empresas conseguissem entender o que fazer agora nesse mundo atual, o mundo da convergência dos meios de comunicação. Após esse encontro com diversas e mpresas, muito foi discutido, mas nada foi solucionado, a únicas coisas que eles tinham certeza era de que a convergência estava aí e que eles tinham que se unir para d ar novos rumos aos seu s negócios. A situação era preocupante, para alguns, até assustadora, ninguém sabia como proceder após isso. 
 Um dos maiores exemplos de convergência midiática hoje em dia, são os aparelhos celulares com “mil e uma funções”, com esses aparelhos, nós faz emos de tudo ao mesmo tempo e sem dificuldade alguma, ao mesmo tempo em que usamos o celular para a sua função básic a, que é a de tel efonar, usamos para acessar e -mails, ouvir música, tirar fotos, fazer vídeos e até mesmo acessar a poderos a internet. 
Um exemplo de sucesso disso é o iP hone da Apple, um celular revolucionário, que vende muito mais do que qualquer telefone hoje em dia, e a cada ano, a cada atualização o aparelho bate seu recorde de vendas. Isso para nós hoje em dia é uma coisa extremamente normal, mas no início dessa era de convergência, isso era ex tremamente assustador, uma vez que muitas empresas acreditavam que com a con vergência as mídias mais tradicionais seriam extintas e não conviveriam com as novas mídia s, ou os novos meios de comunicação de massa. 
 Enfim, a convergência m idiática está aí, temos que aprender a conviver com ela, na verdade, hoje em dia já sabemos como fazer m uito bem para convive r com os novos aparatos tecnológicos q ue são oferecidos a nós . Mas vale ressaltar ou ra vez, que a mudança não foi só nos aparelhos, a mudança foi comportamental, sendo assim, mudamos a nossa maneira de interagir com as coisas, a nossa maneira de aceitar as coisas, agora deixamos de ser somente os consumidores da in formação e p assamos a ser também os produtores desta informação, e isso é muito importante nos dias de hoje, onde cada vez mais precisamos expressar as nossas opiniões, precisamos mostrar que nem sempre pensamos iguais aos ouros, precisamos expressar a sub jetividade da nossa identidade. Em um mundo onde ser diferente, te dá vantagens muitas vezes, a convergência dos m eios e essa transição de consumidor da informação p ara ‘prossumidor’ da informação é muito importante, uma vez que agora temos a devida liberdade de expressão e falamos o qu e nós quis ermos, e nos lê quem quer também. 
Então, aprendemos a conviver com isso e ao meu ver, uma vida diferente d isso hoje em dia, seria uma coisa meio complicada, então a convergência veio em uma hora certa, e nós estamos nos adaptando muito bem a isso, com toda essa facilidade de acesso as coisas a qualquer momento. O mundo está muito dinâmico e muito disso devemos a convergência dos meios de comunicação. 
 
Ao meu ver, J enkins é u m aficionado pela convergência midiática e nos trouxe um pouco do que sabe, e um pouco do que busca saber em seu livro Cultura da convergência. Ele é um dos principais estudiosos sobre esse tema no mundo, então é muito importante ler um livro dele para fazer qual quer pesquisa cientifica s obre o tem a convergência midiática.