Buscar

Síndrome do desfiladeiro torácico

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Síndrome do Desfiladeiro Torácico
Universidade Católica de Pernambuco
Aluna: Corine Vital
Professoras: Erica Uchôa
Disciplina: Traumato-ortopedia
O que é?
Desfiladeiro torácico é o espaço estreito que os vasos sanguíneos e os nervos atravessam quando saem do tronco em direção aos membros superiores. Essa região fica entre a primeira costela e a clavícula e pode ser palpada em ambos os lados do pescoço. Tem este nome pois se parece com um desfiladeiro na geografia, que é um espaço estreito entre duas montanhas. 
O estreitamento do desfiladeiro torácico pode ser causado por: 
Alterações na postura
Presença de uma costela a mais no pescoço (costela cervical)
Alterações nos músculos
Sequela de fratura ou trauma no pescoço
Muitas pessoas já nascem com estas alterações. Outras adquirem estas alterações durante a vida.
Classificação:
Síndrome da Compressão Neurovascular
A SDT representa um espectro de desordens que
compreendem três síndromes co-relatas:
• Compressão do plexo braquial (SDT Neurogênica);
• Compressão da veia ou artéria subclávia (SDT Vascular);
• Obstrução da artéria subclávia com formação de trombos.
Epidemiologia
• Prevalência limitada,
• Proporção de 3 mulheres para 1 homem,
• Faixa etária entre 20 e 50 anos.
Incidência:
Forma neurogênica é a mais comum, constituindo mais de 90% dos casos; 
A forma venosa representa 2 a 3% e a arterial cerca de 1% dos casos;
 Variações individuais como idade, sexo feminino, biótipo longilíneo; 
Profissões que necessitam da elevação dos braços são considerados fatores predisponentes
Locais de compressão
Triângulo intercostoescalênico: 
• Região formada pelos músculos escaleno anterior, escaleno médio e pela borda superior da primeira costela. 
• Entre os escalenos está o plexo braquial, mais superiormente, e a artéria subclávia, inferiormente. 
• A veia subclávia passa anteriormente ao músculo escaleno anterior.
Locais de compressão
 Triângulo costoclavicular: 
• Formado pela face anterior da primeira costela e pelo terço interno e médio da clavícula. Sob esta, existe o músculo subclávio e o ligamento costocoracóide. 
• Este espaço abriga respectivamente a veia subclávia anteriormente, a artéria axilar e as divisões do plexo braquial posteriormente
Locais de compressão
Espaço retrocoracopeitoral/Subcoracóide: 
• O feixe vasculo nervoso sai do espaço anterior e penetra por um canal estreito limitado pela porção inicial do músculo peitoral menor e seu tendão de inserção no processo coracóide da escápula. 
• Abriga de dentro para fora, respectivamente, veia e artéria subclávia e os cordões do plexo braquial. 
Etiologia:
Há preponderância feminina ( alguns alegam por haver estruturas musculares mais enfraquecidas levando a escápula baixa); 
• Trabalhadores braçais; 
• Nadadores Craw (provavelmente por movimentos repetidos); 
• Traumatismos; 
• Sustentação de peso pelas extremidades.
Quadro Clínico:
 Depende da freqüência e do grau de duração da compressão da artéria subclávia / plexo braquial. Inicia-se com transtornos sensitivos e depois os motores. 
• Sintomas neurológicos(90%); 
• Dores irradiadas a partir da coluna cervical para o braço, antebraço e mão; 
• Dor e hiperestesia de caráter migratório; 
• Alteração de sensibilidade e força na área do nervo ulnar (4º e 5º dedos).
• Sintomas vasculares ( 10% ); 
• Parestesia 
• Diminuição de força muscular 
• Presença de pontos gatilhos 
• Dor irradiada 
• Alteração de sensibilidade e força
• Edema e sensação de frio na mão; 
• Parestesia noturna; 
• resfriamento 
• sensação de braço morto
• Isquemia 
• Fadiga durante movimento 
Diagnóstico:
• Exames complementares: 
• Radiografia convencional 
• Eletroneuromiografia 
• Angiografia por subtração digital 
• Angiotomografia computadorizada 
• Ressonância Magnética
Testes clínicos
• Teste de Adson
• Teste de Roos
• Teste de hiperabdução
Teste de Adson
Posição do paciente: sentado ou em pé de frente para o examinador.
Descrição do teste: no Teste de Adson, o terapeuta deverá em primeiro lugar palpar o pulso radial do paciente e após realizar o teste por etapas.
1ª Etapa: deverá ser realizada uma abdução de 30º e hiperextensão do membro superior. Mantendo o braço nessa posição, verificar o pulso do paciente, que se diminuído, provavelmente, será em decorrência de um músculo peitoral menor que se apresenta encurtado.
2ª Etapa: deveremos instruir o paciente, que realize uma inspiração forçada e rode a cabeça para o lado que está sendo testado. Nessa posição, verifique o pulso do paciente, que se diminuído, poderá ser devido a um estreitamento causado pelo encurtamento ou hipertrofia dos músculos escalenos, pois o feixe neurovascular passa entre os músculos escalenos: anterior e médio, na altura do pescoço e a inspiração máxima irá elevar a primeira costela, estreitando ainda mais a passagem do feixe.
Sinais e sintomas: aumento da sensação de formigamento e fraqueza em todo o membro superior. Ainda o paciente poderá apresentar reações como sudorese e sensação de peso no membro superior.
Teste de Roos
Posição do paciente: em pé, com os braços abduzidos a 90º e com o cotovelo fletido a 90º.
Descrição do teste: o terapeuta instrui o paciente para realizar rapidamente o movimento de abrir e fechar os dedos, por no mínimo por 30 segundos.
Sinais e sintomas: o paciente começa o movimento, mas não consegue permanecer por muito tempo. O terapeuta irá observar a queda do membro ou a inabilidade do paciente para continuar executando a ação. Esse teste demonstra que o feixe neurovascular está sendo comprimido no defiladeiro torácico.
Teste de hiperabdução
Posição do paciente: sentado ou em pé e de costas para o examinador com os braços em abdução em torno de 30º ou 40º.
Descrição do teste: O terapeuta palpa ambos os pulsos radiais do paciente e leva os braços em abdução horizontal máxima.
Sinais e sintomas: alterações no pulso radial do lado afetado confirmam a suspeita da síndrome do desfiladeiro torácico, geralmente por contratura do músculo peitoral menor ou presença de costela cervical.
Objetivo Geral
Promover o Retorno do Paciente as suas AVDs, restaurando a função do membro superior
Objetivos Específicos:
• Retirar os Fatores Lesionais (quando possível) 
• Diminuir Quadro Álgico 
• Minimizar Contraturas Musculares 
• Relaxar musculatura 
• Restaurar ADM
• Reeducar o Padrão Respiratório 
• Restabelecer flexibilidade 
Objetivos Específicos:
• Controle proprioceptivo de MMSS 
• Reeducar postura 
• Orientar Posturas • Restaurar as AVDs

Continue navegando