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1 Erika Francinny - 5 º período APG 4: Ossos do ofício e Uma luz no fim do túnel Articulação glenoumeral A articulação glenoumeral é uma das articulações associadas com a cintura escapular, que permite uma ampla gama de movimentos do membro superior. Ela é simplesmente a articulação entre a fossa glenoidal ou cavidade glenoide da escápula, uma depressão que se projeta lateralmente, e a cabeça do úmero. Ossos O ombro é a região onde o membro superior se prende ao tronco. Os ossos desta região são: Clavícula: é um osso curvo que conecta o tórax ao membro superior. Ela dá forma à parte superior do ombro, acima da região peitoral, e é facilmente visível. A clavícula não tem cobertura muscular e é palpável logo abaixo da pele. Escápula: A escápula é um osso plano e triangular que se encontra entre a segunda e a sétima costelas. Possui duas superfícies (ventral e dorsal), três bordas (superior, lateral e medial) e três ângulos (superomedial, inferomedial e lateral). Úmero: úmero é um osso longo e o maior do membro superior que conecta o cotovelo ao ombro. Articula-se com a escápula, o rádio e com a ulna através das articulações do ombro e do cotovelo. Músculos Os dois músculos mais superficiais do ombro são os músculos deltoide e trapézio. Estes músculos formam o contorno característico do ombro. Outro grupo de músculos que é muito importante para esta região é o grupo muscular do manguito rotador. Este grupo consiste em 4 músculos: o supraespinhal, o infraespinhal, o redondo menor e o subescapular. A Coifa dos Rotadores funciona como uma convergência de tendões, em redor da cabeça do úmero. Os tendões dos quatro músculos unem-se com a cápsula articular da articulação glenoumeral. As suas principais funções são: Centralizar e baixar a cabeça umeral; Potencializar as rotações da articulação glenoumeral; Estabilizar a articulação glenoumeral; Proporcionar um compartimento fechado importante para a nutrição articular. 2 Erika Francinny - 5 º período Nervos Os nervos nesta área se originam do plexo braquial. O plexo consiste em fusões dos ramos anteriores do quinto ao oitavo nervos cervicais (C5-C8), com participação do ramo anterior do primeiro nervo espinhal torácico (T1). No ombro e no braço o plexo braquial da origem a dois nervos: Nervo supraescapular Nervo axilar Quando o plexo braquial é lesionado estes nervos são afetados e algumas síndromes clínicas interessantes podem ser observadas. Síndrome do manguito rotador Síndrome do MR consiste em uma inflamação aguda ou crônica que acomete os tendões da bainha dos rotadores, especialmente por compressão da bursa e do tendão supraespinhoso, entre a grande tuberosidade da cabeça do úmero e a porção anterior e inferior do acrômio, durante a elevação do braço. A síndrome ocorre quando a estrutura musculotendinosa, que fornece força e mobilidade à articulação do ombro (manguito rotador), atrita contra o arco coracoacromial, especialmente quando o ombro é posicionado em flexão anterior e rodado internamente. O músculo mais susceptível a rupturas é o supra -espinhal. A lesão do manguito rotador é dividida em três estágios: Fase 1: Edema, inflamação e hemorragia; Fase 2: Fibrose e tendinite, com ou sem lesões parciais; Fase 3: Ruptura completa do tendão, associada a alterações ósseas. EPIDEMIOLOGIA 2° causa mais frequente: dor no ombro, advinda do manguito rotador. Acomete >50 anos. Atrelada ao envelhecimento e as atividades acima dos ombros e da cabeça. Ocorre principalmente por uma inflamação crônica dos tendões do manguito rotador (tedinopatia) que pode evoluir para ruptura. Lado direito é o mais acometido (dominante). FATORES DE RISCO Individuais (idade, trauma, hipovascularização na inserção do músculo supraespinhoso). Aspectos do trabalho (biomecânica, fatores psicossociais do trabalho). 3 Erika Francinny - 5 º período ETIOLOGIA – FISIOPATOLOGIA Degeneração intrínseca Zona crítica de codman, está região é hipovascuralizada, por isso causa a degeneração Proximal a inserção do infra espinhal. Processo degenerativo relacionado ao envelhecimento natural dos tendões (entesopatia), devido a mudanças na vascularização do manguito ou outras alterações metabólicas associadas com a idade Impacto subacromial Entre o tubérculo maior e a superfície anteroinferior do acrômio, causando danos intrínsecos Formato do acrômio (planos, curvos e ganchosos): pode contribuir para essa compressão ou qualquer estrutura anatômica que cause a diminuição do espaço subacromial. A discinesia escapular: a escápula não se move adequadamente consequentemente não posiciona o ombro de maneira certa, diminuindo o espaço subacromial. O atrito anormal entre o arco coracoacromial e os tendões seria a causa da lesão que ele denominou de síndrome do impacto subacromial. Em adição, fricção e atrito na superfície do acrômio poderiam agravar as mudanças degenerativas do manguito, conduzindo a uma lesão completa. Compressão por acrômio, ligamentos coracoacromiais, processo coracoide, articulação acrômio clavicular, instabilidade na articulação Gleno-Umeral. Isso vai levar a inflamação, degeneração ou ruptura parcial ou total de algum dos tendões do Manguito Rotador (o supra espinhal sempre é o mais a cometido). Traumática Pacientes jovens-quedas, esportes-90 a 95% das anormalidades do manguito são secundárias a trauma, sobrecarga em tensão ou excesso de uso. CLASSIFICAÇÃO 1. Cronologia: aguda pós-traumática, crônica degenerativas, aguda sobrecrônica 2. Lesões parciais Classificação ELLMAN: classifica as lesões parciais quanto a profundidade ou extensão de acometimento. Grau I: < 3 mm de profundidade ou < 25 % da espessura do tendão. Grau II: 3-6 mm de profundidade ou 25 – 50 % da espessura do tendão. Grau III: > 6 mm ou > 50 % da espessura do tendão. 3. Lesões completas Classificação de colfield: Pequena <1cm; Médias 1 a 3 cm; Grandes 3 -5cm; Extensas >5cm. 4 Erika Francinny - 5 º período 4. Infiltração gordurosa QUADRO CLÍNICO Dor no ombro que se irradia pelo braço até o cotovelo. Dor que se desperta no período noturno, especialmente ao dormir. Dor no movimento= de rotação e abdução e atividades acima do ombro, como pentear os cabelos. DIAGNÓSTICO Clínica: localização da dor, frequência, intensidade, fatores desencadeantes, assimetrias das cinturas escapulares, atrofias das fossas supra e infra -espinhais, cicatrizes e deformidades da coluna cervicotorácica. Raio X: Embora uma ruptura do manguito rotador não apareça em um raio-X, este teste pode visualizar alterações ósseas ou outras causas potenciais para a sua dor – como a artrite Ecografia: é uma outra forma de chamar o exame que conhecemos como ultrassom ou ultrassonografia. São úteis na confirmação do diagnóstico e determinam a extensão da lesão. Rm: Este determina quatro estágios da lesão do manguito rotador na ressonância magnética: 0 - tendão de sinal e morfologia normal; 1 - aumento de intensidade de sinal sem irregularidade ou descontinuidade; 2 - aumento de sinal com irregularidade e afilamento do tendão; e 3 - perda completa de solução do tendão. Artroscopia: é um procedimento cirúrgico minimamente invasivo que permite investigar o interior de uma articulação usando um aparelho chamado artroscópio. O artroscópio é um equipamento composto por uma haste longa, com uma câmera acoplada na ponta. Teste de Jobe + (supra espinhal) O paciente mantém o braço em 90graus de abdução e 30 ° de flexão, e então faz uma rotação interna completa do ombro. Teste de Patte + (infra espinhal) O paciente é instruído a realizar uma abdução de braço a 90 °, flexão do cotovelo a 90° e rotação externa do braço contra a resistência do examinador. 5 ErikaFrancinny - 5 º período Teste de Gerber + (subescapular) O examinador instrui o paciente que realize uma adução e rotação interna do membro superior a ser avaliado e pede a o paciente que coloque o dorso da mão na altura da região lombar. Após o examinador pede para que o paciente afaste o dorso da mão lombar. Vale salientar os tendões são acometidos: 1. Supra espinhal 2. Infra espinhal 3. Subescapular Logo, o supra espinhal é uma lesão mais recente e a subescapular é algo mais tardio e grave. Teste de Spurling Excluir diagnóstico de radiculopatia e hérnia cervicais. Manobra de distração Palpação CLB: Grau de liberdade do ombro e AC: articulação acrômio clavicular. TRATAMENTO Analgésicos Infiltração: quando atrapalha o sono. Fisioterapia: Fortalecimento do manguito rotador e Alongamento capsular Cirurgia apenas em casos refratários, com duração de mais de 6 meses de fisioterapia sem resolução. Não farmacológico: Aplicar gelo no ombro afetado (diminui o inchaço e a inflamação aguda e fornece analgesia); Deixar o membro em repouso; Fisioterapia (ajuda a alongar a cápsula do ombro para restaurar a flexibilidade e manter o movimento e fortalecimento dos músculos periscapular, manguito rotador e deltoide). 6 Erika Francinny - 5 º período ANATOMIA DA MÃO Ossos Cada grupo de ossos da mão é importante, mas os oito ossos do carpo são especialmente interessantes, porque eles estão organizados em duas fileiras separadas e contribuem diretamente para a formação do punho. Nós vamos voltar a falar sobre os ossos do punho mais tarde. Carpo: escafoide, semilunar, piramidal, pisiforme, trapézio, trapezoide, capitato, hamato. Metacarpo: base, diáfise, cabeça. Falanges: falanges proximais, média, distal. Músculos Os músculos da mão consistem em cinco grupos: Músculos tênares: são quatro no total; eles são evidentes e fáceis de se palpar na face radial da superfície palmar da mão, na base do polegar. Eles formam a 'bola' ou a parte mais volumosa do polegar, conhecida como eminência tenar, e são nomeados assim: abdutor curto do polegar, adutor do polegar, flexor curto do polegar e opositor do polegar (ou oponente do polegar). Os músculos tenares são capazes de vários movimentos do polegar; abdução, adução, flexão e oposição. Músculos hipotênares: abdutor do dedo mínimo, flexor do dedo mínimo, opositor do dedo mínimo e palmar curto. Este grupo de músculos é especializado em movimentar o dedo mínimo (quinto dedo); eles abduzem, flexionam e o trazem em direção ao polegar para realizar a oposição. Os últimos três grupos de músculos, os lumbricais, interósseos dorsais e interósseos palmares estão situados na camada mais profunda da mão, e são comumente considerados juntos como um grande grupo chamado de músculos metacárpicos da mão. Eles trabalham em uníssono para contribuir com a extensão, flexão, abdução e adução das falanges. Punho: É capaz de vários movimentos, como flexão, extensão, abdução e adução. Ele também facilita a passagem de tendões e várias estruturas do antebraço para a mão. 7 Erika Francinny - 5 º período O túnel do carpo é um túnel osteofibroso inextensível e inelástico que serve de conduto para o nervo mediano e para 9 tendões flexores. Dentro do túnel, o nervo mediano divide-se em um ramo motor e ramos sensoriais. Sobre o plano motor, o nervo mediano inerva classicamente os músculos de oposição (abdutor curto do polegar, oponente do polegar e feixe superficial do flexor curto do polegar) e os dois primeiros músculos lumbricais. O território sensitivo do nervo mediano ocupa a face palmar de três dedos radiais e a metade radial do dedo anular. Na face dorsal, ele compreende as duas últimas falanges dos três primeiros dedos e a metade radial do quarto. Síndrome do túnel do carpo A síndrome do túnel do carpo (STC) refere-se ao complexo de sinais e sintomas causados pela compressão do nervo mediano, à medida que passa pelo túnel do carpo. A síndrome do túnel do carpo é uma doença que causa uma compressão do nervo que trajeta no nível do punho. EPIDEMIOLOGIA É um distúrbio comum entre adultos. Ela é mais comum no sexo feminino. Uma provável explicação possível para a predominância feminina (a área do túnel do carpo é relativamente menor nas mulheres que nos homens). A área transversal do túnel do carpo costuma ser menor em mulheres do que em homens. Tem acometimento da mão dominante em 51%, bilateral em 34% e na mão não dominante em 15%. Apresenta maior incidência entre 40-60 anos. Além disso, metade dos casos está relacionada a trauma repetitivo e acumulativo no local de trabalho. ETIOLOGIA Traumática: as causas incluem fraturas e luxações que podem levar a formação de: • Hematomas • Deformidade angular • Imobilizações inadequadas • Consolidação viciosa. Condições relacionada ao trabalho: Exposições ocupacionais a certos fatores biomecânicos que envolvem o punho, repetição, força e vibração, estão associadas ao aumento do risco de STC. Alguns fatores ocupacionais foram propostos para causar ou agravar a STC, são eles: Uso repetitivo das mãos e pulsos; Trabalhar com ferramentas vibratórias; Pressão sustentada do pulso ou da palma da mão; Extensão e flexão prolongadas do punho; Uso das mãos em baixas temperaturas. 8 Erika Francinny - 5 º período Condições preexistentes: A frequência da STC é aumentada em relação à população geral em pacientes com: • Diabetes • Artrite reumatoide • Outras doenças do tecido conjuntivo • Osteoartrite de mão • Gravidez • Doença da tireoide. Em mulheres grávidas o acúmulo de líquidos é o provável mecanismo. Nos pacientes com acromegalia a STC é justificada pelo aumento de tecidos moles (edema sinovial e hiperplasia do tendão). Infecciosas: Causas infecciosas também podem levar a STC pela formação de abcesso local com compressão do nervo mediano. Os tendões flexores nessa região são envolvidos por uma abun- dante quantidade de tecido sinovial que em determinadas circunstâncias, pode ser sede de reações inflamatórias, caracterizando as sinovites. Esse processo inflamatório leva a um aumento da pressão no canal cárpico que, ao comprimir o nervo mediano, dá origem aos sintomas característicos dessa patologia. Idiopática: Quando não se identifica o fator etiológico, essa síndrome é idiopática. FISIOPATOLOGIA A fisiopatologia da STC é multifatorial. A Pressão aumentada sobre o nervo no canal no punho que fica muito estreito apertando o nervo, causando dor e formigamento. Pode ocorrer prejuízo na microcirculação e isso leva ao aumento da permeabilidade dos vasos epineurais e endoneurais, causando edema. Pressão muito aumentada pode levar a desmielinização em virtude da necrose e apoptose das células de schwann. No túnel do carpo passam nove tendões flexores, qualquer um dos quais pode ficar inflamado ou espessado e acabar comprimindo o nervo mediano. A síndrome é muito comum na gravidez devido a mudanças nos hormônios que acontecem durante a gravidez também acabam fazendo as gestantes terem mais retenção de líquidos. Isso pode inchar o punho e resultar na síndrome do túnel do carpo. Outras causas de dano ao nervo são diabetes, hipotireoidismo, acromegalia (excesso de hormônio de crescimento), etc. Estágio intermediário: Os sintomas são noturnos e diurnos. As anomalias da microcirculação são permanentes, com edema intersticial epineural e intrafascicular, que causa um aumento de pressão dos fluidos endoneurais. Após alívio da compressão, uma melhoria rápida dos sintomas ocorre por causa do restabelecimento da microcirculação intraneural. Ao contrário da reparação, a bainha de mielina demanda de semanas a meses e causa sintomas intermitentes e anomalias eletrofisiológicas persistentes. Estágio avançado: Hásintomas permanentes e, sobretudo, sinais de déficit sensitivo ou motor traduzidos pela interrupção de um número de axônios mais ou menos importantes (axoniotmeses). A degeneração walleriana existe no nível dos axônios interrompidos. Após a liberação nervosa, a recuperação depende da regeneração nervosa, demanda vários meses e pode ser incompleta. A importância da recuperação dependerá do potencial de regeneração 9 Erika Francinny - 5 º período axonal do paciente, principalmente por causa da idade, da existência de uma polineuropatia e da severidade de uma compressão. QUADRO CLÍNICO Dor e- ou parestesia nos quatro primeiros dedos e em punho Queimação Amortecimento Dificuldade em realizar movimentos suaves Hipoestesia (distorção sensorial) Dormência na distribuição sensorial mediana Inchaço difuso nas mãos Piora dos sintomas a noite Nos casos mais graves de STC, o envolvimento motor leva a queixas de: Fraqueza ou falta de jeito ao usar as mãos, como dificuldade em segurar objetos. Os sinais clínicos podem incluir fraqueza na abdução e oposição do polegar e atrofia da eminência tenar. Alterações da sudorese e da temperatura da mão no território do nervo mediano também podem ser encontradas. Obs.: O acometimento motor, representado pela atrofia tenar é, em geral, um achado tardio na evolução da síndrome e normalmente representa doença avançada. DIAGNÓSTICO A síndrome do túnel do carpo (STC) possui diagnóstico clínico com história e exame físico típicos de STC. Suspeita-se dessa síndrome quando os sinais e sintomas característicos estão presentes. Os mais importantes são dor noturna ou parestesia na distribuição do nervo mediano. Inspeção: Pode ser identificada a hipotrofia ou atrofia da eminência tenar que aparece em casos mais avançados. Pacientes podem chegar relatando que perderam a "gordurinha" da mão. Teste de sensibilidade e motricidade: A sensação deve ser testada em todas as regiões da mão, antebraço e parte superior do braço. A fraqueza muscular pode ocorrer na STC avançada e é limitada aos músculos da eminência tenar. Isso se manifesta principalmente como fraqueza na abdução e na oposição do polegar. Teste de Phalen: punhos em flexão completa e forç ada, man -tida por 30 a 60 segundos. O teste é positivo se o paciente referir dormência ou formigamento. Teste de Phalen invertido: punho em extensão mantida por 60 segundos. O teste é positivo se o paciente referir dormên-cia ou formigamento. TESTE DE PHALEN 1 10 Erika Francinny - 5 º período Sinal de Tinel: área sobre o nervo m ediano é suavemente ba-tida na superfície palmar do punho. O teste é positivo se pro-duzir formigamento na distribuição do mediano. Teste de compressão em flexão do punho: uma pressão a dois dedos é efetuada sobre a região mediana do túnel do carpo, o punho flexiona do a 60º, cotovelo estendido, antebraço em supernação. O teste é positivo se aparecer parestesia no território do nervo mediano. Exames complementares Eletroneuromiografia: diminuição da velocidade de condução do nervo mediano acompanhada de sinais de denervação dos músculos por ele inervados. Imagem Radiografias do punho e incidência do túnel do carpo: pode ser usada na avaliação de partes ósseas para avaliar o formato, conformidade do túnel do carpo, presença de estenose óssea do carpo, ou até mesmo de calcificações de partes moles. Ecografia • Ressonância magnética Exames laboratoriais: podem ser solicitados quando a suspeita estiver atrelada a alterações metabólicas ou hormonais. § TSH e T4 livre § VHS (que pode estar aumentado em pacientes com artrite reumatoide) § Glicemia (olhar se diabético) § Ácido úrico. TRATAMENTO Tratamento Conservador: é reservado para pacientes com casos mais leves, nos quais não há atrofia tenar nem com prometimento da sensibilidade, e nos quais os sintomas da STC não interfiram nas atividades de vida diária. Algumas opções para esses pacientes são uso de: •Órteses (tala) • Injeção de glicocorticoides • Uso de corticoide oral • Técnicas de fisioterapia Tratamento cirúrgico: está reservado para falhas do tratamento conservador e para os casos mais graves em que há perda sensorial, fraqueza ou sintomas incapacitantes. A cirurgia consiste na descompressão do túnel do carpo realizada por meio da secção do ligamento transverso do carpo, também chamado de retináculo dos flexores. Três técnicas são atualmente usadas para sua realização: Procedimento aberto (tradicional) Minimamente invasivo: técnica conhecida como mini open Técnicas endoscópicas 11 Erika Francinny - 5 º período ASPECTOS LEGAIS DA SAÚDE DO TRABALHADOR A saúde do trabalhador é uma área importante de preocupação em qualquer sociedade, e muitos aspectos legais são estabelecidos para proteger os direitos e o bem-estar dos trabalhadores. Abaixo estão alguns aspectos legais relevantes à saúde do trabalhador: Normas de Saúde e Segurança no Trabalho: Muitos países possuem leis e regulamentações que estabelecem normas de saúde e segurança no ambiente de trabalho. Essas normas visam garantir que os empregadores forneçam um ambiente seguro e saudável para seus funcionários, identificando e minimizando riscos ocupacionais. Avaliações de Riscos e Prevenção: Empregadores são geralmente obrigados a realizar avaliações de risco para identificar perigos potenciais no local de trabalho e implementar medidas para preveni-los. Isso pode incluir medidas para evitar acidentes, doenças ocupacionais e lesões. Compensação por Acidentes de Trabalho e Doenças Ocupacionais: A legislação frequentemente exige que os empregadores ofereçam compensação financeira e assistência médica a trabalhadores que sofreram acidentes ou desenvolveram doenças relacionadas ao trabalho. Acesso à Assistência Médica e Exames de Saúde Ocupacional: Em algumas jurisdições, os empregadores são obrigados a fornecer acesso a serviços médicos, exames de saúde ocupacional e programas de monitoramento de saúde para os trabalhadores. Licenças Médicas e Direitos Parentais: Leis trabalhistas frequentemente estabelecem direitos de licença médica remunerada. É importante ressaltar que as leis e regulamentos relacionados à saúde do trabalhador podem variar significativamente de país para país e até mesmo dentro de diferentes jurisdições dentro de um mesmo país. Portanto, é fundamental consultar a legislação local aplicável para obter informações precisas e atualizadas sobre os aspectos legais da saúde do trabalhador em sua região. Referências MOORE, Keith L.; DALLEY, Arthur F.; AGUR, Anne M. R. Anatomia orientada para a clínica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabar a Koogan, 2014. ANDRADE, Ronaldo Percopi de; CORREAFILHO, Mário Roberto Chaves; QUEIROZ,Bruno de Castro. Lesões do manguito rotador. Rev. bras. ortop, p. 621-636, 2004. MOTTA, GERALDO; BARROS, TARCÍSIO. Ortopedia E Traumatologia. 2017.
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