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BIOQUÍMICA 14.08 AVALIAÇÕES Å 24.09 – AP1 (dupla – 2,0) Å AP2 (3,0) Å 14 – 18.10 – TIU (2,5) Å 14.11 – Avaliação do Progresso (2,0) Å 03.12 – Avaliação Final INTRODUÇÃO AO METABOLISMO Å Somatório de todas as reações químicas que ocorrem em uma célula ou organismo Å Série de reações catalisadas enzimaticamente (vias metabólicas) Å Cada etapa produz uma alteração química pequena e específica (remoção, adição ou transferência de um átomo ou grupo funcional) Å o metabolismo também pode ser definido como o conjunto de fenômenos físicos e químicos, anabólicos e catabólicos. REAÇÃO GERAL Precursor ou composto inicial 0 Produto final DETALHAMENTO DA VIA P H2O Precursor ou a b c d Produto Composto inicial nad+ nadh final Å Se tem 5 setas, tem 5 etapas Å Intermediários metabólicos: A, B, C e D REAÇÕES CATABÓLICAS Fase degradativa do metabolismo, onde moléculas orgânicas bem elaboradas (carboidratos, gorduras e proteínas) são convertidas em produtos finais simples e menores (ácido láctico, CO2 e NH3) As vias catabólicas liberam energia, algumas são conservadas na formação do ATP e outros em carreadores de elétrons reduzidos (NADH, NADPH e FADH2); parte é perdida como calor. Å São caracterizadas pela liberação de energia (maior 0 menor) Å São convergentes: a partir de várias substâncias pode-se obter o mesmo produto Glicólise 2 co2 Glicose (6C) 2 Piruvato (3c) 2 Acetil – coa (Produto final) OBs. A partir do piruvato é possível a formação de 2 acetil-coa 0 coenzima a (2c) Lipólise Hidrólise do tg glicerol + 3 ác. Graxos Obs. A partir do glicerol é possível a formação de glicose (gliconeogênese) e a partir do ác. Graxo é possível a formação de 8 acetil-coa Degradação de aminoácidos A degradação de alguns aminoácidos pode dar origem a acetil-coa A partir da glicose se faz acetil-coa, porém nunca se faz glicose a partir da acetil-coa REAÇÕES ANABÓLICAS Também chamado de biossíntese, utiliza precursores simples e pequenos para construir moléculas maiores e mais complexas, incluindo lipídeos, polissacarídeos, proteínas e ácidos nucléicos. As reações anabólicas requerem entrada de energia, geralmente na forma de transferência de grupo fosfato do ATP e do poder redutor do NADH, NADPH e FADH2. Å São caracterizadas pela captação de energia (menor 0 maior) Å São divergentes: o mesmo composto pode formar diferentes produtos Síntese de colesterol Síntese de fosfolipídio Acetil-coa síntese de corpos cetônicos Ciclo de Krebs Ciclo da ureia Obs. A reação catabólica precisa acontecer para liberar energia para a reação anabólica Maior reação menor catabólica Pode ser usada para qualquer w processo ativo Energia química (ATP) Q Atp -> adp + P Maior reação menor Anabólica Adenosina trifosfato Adenina: base nucleosídeo Ribose: açúcar nucleotídeo Fosfato: amp, adp, atp VIAS ANFIBÓLICAS/CICLICAS 1ª ciclo de Krebs Acetil-coA citrato oxaloacetato 3 nadh coenzimas REduzidas 2 fadh2 atp Obs. O o2 não participa diretamente do ciclo, porém é importante para reagir com o nadh e o fadh2 na cadeia respiratória Nadh + o2 3 atp podem contribuir para a regeneração Fadh2 + o2 2 atp do atp 2ª ciclo da ureia O composto que entra é regenerado ao final SISTEMA NERVOSO CENTRAL Å O carboidrato é praticamente o único nutriente usado para gerar atp no snc no ciclo jejum – realimentação normal Å Não existe processo anaeróbico no snc Å O snc pode gerar atp a parir de corpos cetônicos (produzidos no fígado) Obs. Apenas após 48 horas em jejum ou 45 horas em dieta cetônica (sem carboidrato), porque ocorre uma alteração na permeabilidade da barreira hematoencefálica Cetogênese: via hepática ≈ 9 horas em jejum GLICOSE ANAERÓBICA OU FERMENTAÇÃO LÁTICA Å O carboidrato é o único nutriente que pode ser usado para gerar atp sem o o2 presente Å Hemácias: não possuem mitocôndrias, então não convertem piruvato em acetil-coa Å O piruvato da origem a 2 lactatos Å É um processo no qual ocorre oxidação de nutriente orgânico com o objetivo de gerar energia metabólica na ausência de o2 (fermentação) h A glicemia regula indiretamente o metabolismo de lipídios e proteínas. Explique em linhas gerais (farmacologia - range – capítulo pâncreas endócrino) 19.08 – RELEVÂNCIA DA GLICOSE NO NOSSO ORGANISMO E REGULAÇÃO HORMONAL Pâncreas endócrino Mais ou menos 25% de células α, responsáveis pela liberação do glucagon e mais ou menos 60 – 70% de células β, responsáveis pela liberação de insulina. Insulina 0 Importante hormônio hipoglicemiante ⬆Glicemia insulina - secretagogo sglicemia + + secretagogo hormônio glucagon hiperglicemiante Relação [I]/[G] = se for alto, a insulina está orquestrando o processo, se for baixo é o contrário A GLICEMIA REGULA INDIRETAMENTE O METABOLISMO DE LIPÍDEOS E PROTEÍNAS Ação do glucagon (jejum, dieta cetônica) + sGlicemia proteólise Aminoácidos + Objetivo: glicose Lipólise (TG) Objetivo: ATP 3 AG glicerol Glicogênio β oxidação AA glicogênico hepático acetil-coa (alanina) + glicogenólise fígado Glicose gliconeogênese glicose Ciclo de Krebs (ck) 0 ATP AA cetogênico (lisina) + cetogêneseCorpos cetônicos A glicose pode ser transportada por transporte passivo facilitado ou transporte ativo secundário (em células do tecido absortivo) Proteínas transportadoras de glicose e galactose: glut 1, glut 2 (hepatócito e células β), glut 3, glut 4 (adipócito e miócito – no miócito a translocação da vesícula é favorecida pelo ⬆[ca++] intracelular). Glut 5 – transporta frutose Å Euglicemia – verdadeiro valor glicemico eu = verdadeiro Peptídeo c apenas é encontrado em pessoas que produzem insulina 21.08 – DIGESTÃO E ABSORÇÃO DE CARBOIDRATOS Å Amido 0 formado por dois polímeros, a amilose linear e a amilopectina. Glicose: α( 10 4) linear e α (1 0 6) ramificação Å Sacarose 0 formada por glicose e frutose Å Lactose 0 formada por galactose e glicose β ( 10 4) - Proporção de absorção 0 Glicose – 80% 0 Frutose – 10% 0 galactose – 10% Lactante lactase Lactose galactose + glicose 50% 50% DIGESTÃO Na Boca (ph 6,5-7,0) – Possui amilase salivar Amido 0 esôfago 0 estômago (ph 1,5-3,0) 0 Intestino Delgado – duodeno possuem amilase pancreática para - Jejuno quebrar os polímeros do amido - íleo ABSORÇÃO No Íleo Dextrinas (oligossacarídeo) Possuem aproximadamente de 3 a 15 glicoses associadas Possuem ligações α( 10 4) e podem apresentar ligações α(1 0 6) Os enterócitos podem produzir enzimas, como: dextrinases, maltases, sacarases e lactases Dextrinase Dextrinas dextrinas menores Maltose Glicose maltase Maltose 2 glicose O mesmo ocorre com a sacarose, que formará frutose e glicose A absorção da lactose é a mesma que a da glicose Todas essas enzimas são α glicosidases, com exceção da lactase que é uma β glicosidase Intolerância a lactose Å Total Não produz lactase Å Parcial Produz pouca lactase Å Permanente Causada por genética ou senescência Å Transiente Fator químico, físico ou biológico AÇÃO METABÓLICA DA GLICOSE A glicose é um substrato importante para a via glicolítica/glicólise Oxidação da glicose sem a participação do oxigênio com o objetivo de gerar energia metabólica (ATP) Via citoplasmática Ocorre em 10 etapas 1- Cinase – no fígado: glicocinase e em tecidos extra hepáticos como o muscular: hexocinase Fase 2- Fosfohexose isomerase Preparatória 3- Fosfofrutocinase 4- Aldolase 5- Fosfotriose isomerase 6- Gliceraldeído-3-Fosfodesidrogenase 7- Fosfoglicerato cinase Fase de 8- Fosfoglicerato mutase Pagamento 9- Enolase 10- Piruvato cinase As etapas 1,3 e 10 sempre serão irreversíveis com essas enzimas A Oxidação da glicose ocorre na etapa 6, onde há uma desidrogenase NAD+ 0 Aceptor de elétrons da via Glicolítica É comum que a regulação do processo metabólico ocorra em etapas irreversíveis Objetivos da Via Glicolítica Oxidação da glicose Sem oxigênio (citoplasma) Gerar ATP Regulação Enzimas (metabolismo) RENDIMENTO Bruto (completo) = 4 ATP Líquido (sem o consumo) = 2 ATP FOSFORILAÇÃO AO NÍVEL DO SUBSTRATO Substrato fosforilado + ADP 0 Substrato + ATP Regeneração do ATP/fosforilação do adp 2 formas: sem o2 Com o2 (cadeia respiratória) h Como a frutose e a galactose podem ser utilizadas pelas células Frutose entra como intermediário metabólico na via glicolítica 26.08 Fígado Em situações pós-prandiais a glicose será armazenada na forma de glicogênio Em situações de jejum o carboidrato será quebrado para liberar glicose GLICÓLISE ANAERÓBICA OU FERMENTAÇÃO (F) LDH (Lactato desidrogenase) Glicose 0 piruvato --0 Lactato Å (F) 0 oxidação de nutriente orgânico com o objetivo de gerar energia metabólica sem oxigênio Å LDH reoxida o NADH: NADH 0 NAD+ Então o NAD+ pode participar novamente na etapa 6 GLICÓLISE AERÓBICA Glc 0 piruvato 0 acetil-coA 0 Cadeira respiratória Å A oxidação total de nutrientes orgânicos resulta em CO2 e H2O RESPIRAÇÃO CELULAR Da glicólise anaeróbica resulta dois piruvatos e 2 atps, esses piruvatos vão entrar na mitocôndria (matriz) e serão oxidados em acetil-coa no complexo enzimático O acetil-coa então se juntara com o oxaloacetato através da enzima citratosintase, formando o citrato Å No ciclo de krebs ocorre a oxidação do acetil-coa Å Dentro da mitocôndria serão liberadas 6 moléculas de co2 provindos da glicose (não tem relação com o o2 que entra) Å NADH e FADH2 irão para a membrana mitocondrial interna onde participaram da cadeia respiratória, liberando, respectivamente, 3 e 2 moléculas de atp. Å No fim desse processo terão 32 moléculas de atp (desde a fase anaeróbica) Å Descarboxilação -> processo que libera CO2 COOH -> COO- (CO2) Å Descarboxilação oxidativa (coenzima NAD+ foi oxidada * complexo enzimático (complexo piruvato desidrogenase – c.e.) localizado na membrana mitocondrial interna 28.08 - RESPIRAÇÃO CELULAR CICLO DE KREBS Å Oxida Acetil-coa, liberando oxigênio 2 piruvato s REOXIDAÇÃO NADH 2 lactato A ENZIMA QUE DETERMINA A VELOCIDADE DO CICLO É A QUE CATALISA A ETAPA MAIS LENTA Riqueza do ciclo 0 liberação de coenzimas reduzidas que participam da fosforilação oxidativa GLICÓLISE AERÓBIA Oxidação glicose -> 2 atp Mitocôndria Atp = 01 atp Nadh 0 3 x 3 = 09 atp 15 Atp x 2 = 30 32 atp Fadh2 0 2 x 1 = 02 atp multiplica pelo C.e. 0 nadh = 03 atp número de piruvatos MMi -> altamente seletiva, não permite a passagem de coenzimas reduzidas Obs. Em algumas situações o rendimento energético com a glicólise aeróbica poderá ser maior que 32 atp, mas para isso acontecer deveremos considerar a participação de sistemas de lançadeiras Å Vias metabólicas Possuem nome Têm um objetivo Possuem participação enzimática São reguladas Enzima alostérica Possuir vários pontos de regulação aumenta a eficácia ⬆ [atp]: inibe ⬆ [adp]: estimula ⬆ [nadh]: inibe ⬆ [ca++]: estimula Acetil-coa: inibe Reguladores inibitórios reguladores estimulatórios CADEIA RESPIRATÓRIA Nadh 0 nad+ + 3 atp libera a energia Fadh2 0 fadh + 2 atp associada O2 0 aceptor final de elétrons da cadeia respiratória Os elétrons terão que chegar ao oxigênio Se associa ao complexo 2 da cr F 95% do oxigênio sai como h2o e- Nadh complexo I e- Fadh2 complexo II COMPONENTES DA CADEIA QUE ATUAM COMO TRANSPORTADORES DE ELÉTRONS Móveis Å Q: coenzima q/ ubiquinona/ coQ Faz a passagem de elétrons entre os complexos I - III e II - III Å C: citocromo c Faz a passagem de elétrons entre os complexos III – IV Fixos Å Complexo I Å Complexo II Å Complexo III Å Complexo IV Todos os transportadores, exceto o CoQ, são proteínas PROTEÍNAS INTEGRAIS Complexos I, III e IV s Bombeiam h+ da matriz para o espaço intermembranas, através da membrana s Complexo I -> 4 H+ Complexo III -> 4 H+ Complexo IV -> 2 H+ Entãoa reoxidação do nadh libera 10 H+ e a reoxidação do FADH2 libera 6 H+ para o espaço intermembranas Isso gera diferença de pH (E.I. é mais ácido), gerando um gradiente químico (transporte de h+) Diferença de potencial da membrana (VM), gerando um gradiente elétrico (E.I. fica mais positivo) TEORIA QUIMIOSMÓTICA Atp sintase 0 Permite o retorno (a favor do gradiente elétroquímico) de h+ para a matriz, liberando energia para os arredores A cada 3 h+ 0 1 atp é gerado Próton motriz COMPLEXOS I – NADH – Q - redutase II – Fadh2 – Q - redutase III – citocromo c – redutase IV – citocromo c – oxidase h Pesquisar Å a partir de quais vitaminas b são produzidas as enzimas do complexo piruvato desidrogenase? TPP é produzida a partir da b1 Nad é produzida a partir da b3 Coa-sh é produzida a partir da b5 Å Consequências da carência de vitaminas do complexo B? A falta de vitamina B1 pode causar fraqueza muscular, falta de energia, diminuição da memória e depressão. A carência extrema deste nutriente pode causar a doença beribéri que causa uma neuropatia periférica, formigamento nas mãos, fraqueza nas pernas, dificuldade para caminhar e alterar a sensibilidade da pele. A falta de vitamina B3 pode causar insônia, cansaço, irritabilidade, manchas na pele, depressão e uma doença chamada pelagra que causa diarreia, inflamação na pele e confusão mental. A deficiência de vitamina B5 pode causar fadiga, formigamento nas mãos e pés, dores musculares, irritabilidade, depressão, distúrbios de sono, retardo de crescimento, queda de cabelo, envelhecimento precoce, artrite, alergias e estresse. Å Descrever os sistemas de lançadeiras. Transferência de equivalentes de redução do citosol para a matriz mitocondrial O funcionamento da lançadeira necessita de pares de enzimas citosólica/mitocondrial É uma forma de transferir elétrons do citosol para a matriz mitocondrial Å O que são inibidores da cadeia respiratória? compostos que paralisam a respiração pelo bloqueio da cadeia respiratória, atuam em três locais: O primeiro é o inibido pelos barbituratos tal como o amobarbital, pelo antibiótico piericidina A e pelo inseticida e veneno de peixes rotenona. Esses inibidores impedem a oxidação de substratos que se comunicam diretamente com a cadeia respiratória, via uma desidrogenase dependente de NAD, por bloquear a transferência de elétrons do FeS até a CoQ. Atuam portanto no complexo I da cadeia transportadora de elétrons. A 2-Tenoiltrofluoroacetona e carboxina e seus derivados bloqueiam especificamente o complexo II, a redutase do succinato-UQ. O malonato é um inibidor competitivo da redutase do succinato-UQ. Essas drogas impedem a oxidação do FADH2. A antimicina e o Dimercaprol inibem a cadeia respiratória impedindo o fluxo de elétrons entre os citocromos “b” e “c”. A Antimicina é um antibiótico produzido pelo fungo Streptomyces griseus, e inibe especificamente a enzima redutase do UQ-citocromo c, impedindo o consequente fluxo de elétrons. O complexo IV, oxidase do citocromo c é especificamente inibida pelo cianeto, azida e monóxido de carbono. Cianeto e azida ligam-se fracamente à forma férrica do citocromo a3, enquanto monóxido de carbono liga-se apenas à forma ferrosa. As ações inibidoras do cianeto e da azida neste sítio são muito potentes, enquanto a principal toxicidade do monóxido de carbono reside na sua afinidade pelo ferro da hemoglobina. Sabendo-se que os animais carregam muitas moléculas de hemoglobina, eles precisam inalar uma quantidade muito grande de monóxido de carbono para morrer. Estes mesmos organismos, contudo, possuem comparativamente poucas moléculas de citocromo a3. Consequentemente, uma exposição limitada ao cianeto pode ser letal. Essa ação repentina do cianeto atesta para uma constante e imediata necessidade do organismo pela energia suprida pelo transporte de elétrons. Å O que são desacopladores da cadeia respiratória? Dê exemplos. Existe uma importante classe de reagentes que afetam a síntese de ATP, mas de uma maneira que não envolve ligação direta a nenhuma das proteínas da cadeia transportadora de elétrons ou mesmo à ATP sintase. Esses agentes são conhecidos como desacopladores, porque eles impedem que os elétrons cheguem ao aceptor final. Esses desacopladores agem formando um poro na membrana mitocondrial interna, o que causa dissipação do gradiente de prótons, criado pelo sistema de transporte de elétrons (retorno de H+ para a matriz). Como desacopladores, eles funcionam como carregadores de prótons através da membrana interna. Sua tendência é adquirir prótons na superfície citoplasmática da membrana, ou espaço intermembranas, onde a concentração de prótons é grande e carregam os prótons para o lado da matriz, portanto destruindo o gradiente de prótons que acopla o transporte de elétrons e a ATP sintase. Na mitocôndria tratada com desacopladores, o transporte de elétrons continua, e os prótons são levados para fora da membrana interna. Contudo, eles retornam para dentro tão rapidamente via desacopladores que a síntese de ATP não ocorre. Exemplos típicos desse tipo de substância incluem o 2,4-dinitrofenol, dicumarol e o fluorocarbonil- cianeto fenilhidrazona ou FCCP. Å Qual é a consequência da ausência de oxigênio na respiração celular? Explique. Sem o aceptor final de elétrons a cadeira respiratória fica reduzida, a consequência disso para a cr é o aumento de nadh e fadh2, o que impede a reoxidação de coenzimas. COMPONENTES DA CR COM NATUREZA PROTEICA Nesses componentes é comum encontrar centros: Å Fe – s Å Cu metais Å Grupo heme Apresentam dois estados de oxidação Fe+2 e Fe+3 * Espécies reativas de oxigênio tem efeito deletério nas estruturas celulares LANÇADEIRA GLICEROL-3-FOSFATO Reduz libera NADH DHP NAD+ s reoxidação Restaurado pelo fad FADH2 Q 4 ATP 2 atp 2 nadh 0 2 fadh2 4 atp 2 atp LANÇADEIRA MALATO-ASPARTATO RESUMO RESPIRAÇÃO CELULAR RESUMO DOS CICLOS METABOLISMO DA FRUTOSE E DA GALACTOSE FRUTOSE Frutose – da origem a intermediários metabólicos da via glicolítica Glicose 2 piruvato Galactose é convertida em glicose para ser usada pelo organismo Frutose Frutose-6-fosfato Q Intermediário da via gligolítica Hexocinase glicose – km o,15 mM Frutose – km 1,5 mM Fígado Frutose Frutocinase dihidroxicetonafosfato frutose-1-fosfato aldolase gliceraldeído gliceraldeídocinase Glicealdeido-3-fosfato Quando os médicos descobriram que a frutose podia substituir a glicose, tentaram substitui-la em indivíduos diabéticos, porém isso resultou em: Å Necrose hepática Å Elevação na uricemia Ácido úrico Deposição de cristais urato Gota PROCESSO INFLAMATÓRIO NAS ARTICULAÇÕES Isso ocorre porque: Frutocinase 0 possui ação rápida 0 s [atp] 0 necroseCompromete processos j ativos 0 ⬆ [na+]i Aldolase 0 ação lenta Isso resulta em acúmulo de frutose-1-fosfato Sequestro de grupo fosfato j s [atp] 0 ⬆ [adp] 0 ⬆ amp + p s Ác. Urico catabolismo da adenina GALACTOSE galactocinase mutase transferase 4 epimerase Via glicolítica j Glicose-6-fosfato A galactose precisa ser ativada para ser reconhecida Para ativar monossacarídeo é preciso ligá-lo em udp (uridina difosfato) Intolerância a lactose Galactosemia -> tem problema na transferase s ⬆ Galactose-1-fosfato s ⬆ [galactose]i s ⬆ [Galactose]e TRANSPORTE DE OXIGÊNIO HEMOGLOBINA (HB) Possui uma afinidade variável pelo oxigênio (fisiológico) ⬆ [h+]: Liga no H+ e desliga no o2 Efeito Bohe s[h+]: desliga do h+ e liga no o2 Possui subunidades: Grupo Heme Grupo prostetico no centro de cada globina Porção orgânica: Protoporfirina ix Centro: Íon metálico Fe+2 0 ligado a histidina que dependendo do pH do meio pode estar protonada ou desprotonada, o que determina a afinidade do Fe+2 pelo o2. O gráfico mostra que quanto menor o pH, menor é a afinidade da Hb pelo o2 (mais o2 necessário para que 50% das Hb se liguem) Coperatividade A medida que a hemoglobina é oxidada, ocorre uma mudança conformacional do Fe+2 fazendo com que os O2 subsequentes entrem com cada vez mais facilidade A ordem de entrada de o2 é: α 1, α 2, β 2 e β 1 MIOGLOBINA Å Possui apenas uma unidade Å Encontrada na fibra muscular Å Possui mais afinidade pelo o2 do que a hemoglobina Por não ir até a região alveolar, é oxigenada as custas do que é transportado pela hemoglobina, então por possuir maior afinidade, capta o o2 da hb. 2,3-Bisfosfoglicerato (BPG) Diminui a afinidade da hemoglobina pelo oxigênio Monóxido de carbono (co) Se liga de forma irreversível ao grupo heme Se associa ao citocromo c-oxidase (complexo iv) METABOLISMO DO GLICOGÊNIO Glicose Glicose s Glicose-6-fosfato s Glicogênese GLICOGÊNIO Å Homopolissacarídeo Å Polímero de armazenamento de glicose animal Å Lenar: glc α (104) Å Ramificação: glc α (106) A cada 8-6 glicoses Extremidades não redutoras GLICOGÊNESE 1º glicogênio sintase Enzima que encaixa uma glicose em uma extremidade não redutora Ação regulada pela insulina glicose Å No fim do processo a UDP-Glicose se associa com o fosfato inorgânico (PI) Å O udp é liberado, ele só é necessário para o reconhecimento da glicose pela glicogênio sintase. 2º Enzima ramificadora do glicogênio Realiza as ramificações glc α (106) Glicogenina Proteína importante para iniciar o processo de glicogênese GLICOGENÓLISE 1º glicogênio fosforilase Enzima que atua em extremidades não redutoras, liberando moléculas de glicose-1-fosfato É a enzima que mais libera glicose do glicogênio À medida que vai chegando perto do ponto de ramificação e faltam 4 glicoses, ela para de atuar Ação regulada pelo glucagon (fígado) e epinefrina (musculo) 2º glicogênio transferase Pega 3 glicoses, das 4 que sobraram, e transfere para a estrutura linear para que a glicogênio fosforilase atue Assim, apenas 1 molécula de glicose fica ligada ao ponde de ramificação 3º enzima desrramificadora do glicogênio α 1,6-glicosidase (hidrolise) Libera a única glicose ligada no ponto de ramificação na sua forma livre GLICOGÊNIO HEPÁTICO Å Glicose entra pelo glut 2 Å Responsável por fornecer glicose para a manter a glicemia (jejum inicial) Glicogenólise A partir de 3-3h30 até 12 horas no jejum Estimulada pelo glucagon e epinefrina Aceptor de aceptor de Insulina glucagon AC + Glicogênese atp s Gs + + _ ⬆sampc + - Glicogênio- p +s glicogenólise sintase pka P - glicogênio + Forma Inativa fosforilase PDE 0 forma AMP 0 não ativa PKA FORMA ATIVA PDE: fosfodiesterase VIA PENTOSE FOSFATO Å Oxidação da glicose sem geração de energia metabólica Å Ocorre no citoplasma REAÇÃO A falta causa anemia hemolítica t (G6PD) Obs. Nas duas reações há liberação de NADPH Å D-ribulose-5-fosfato Precursor da síntese de nucleotídeos NADPH Å Agente redutor (NADP+ forma oxidada) Å Evita danos oxidativos Å Se associa a EROs (espécies reativas de oxigênio) EROS Å São liberados, principalmente, na cadeia respiratória Å Também podem ser liberados pelas hemácias no transporte de o2. Peigo Å Podem interagir com biomoléculas Fl, proteínas e ácidos nucleicos Produção Å 2 á 5% liberado pela citocromo oxidase (complexo iv) Produz o-2 (superóxido) A partir dele é possível produzir h202, que pode ser neutralizado Radicais Livres Å Átomos com elétrons desemparelhados na última camada eletrônica Å Compostos altamente reativos por quererem completar seus orbitais desemparelhados Å Ao regirem com outros átomos, formam-se outros radicais livres DEFESAS ANTIOXIDANTES 2GSH (reduzido) GSSG (oxidado) Å Quando a glutationa peroxidase reduz h2o2 á h2o, ela precisa que 2 GSH esteja na forma reduzida e saia na forma oxidada Å Para reduzir GSSG á 2GSH é necessario uma glutationa redutase, que para agir precisa que o nadph seja oxidado à nadp+ Vitaminas importantes Å Vitamina e Å Vitamina c Å Beta-caroteno (pré-vitamina a) REAPROVEITAMENTO DA RIBOSE Quando o nadph é importante para o funcionamento da célula, mas a ribose não é, a ribose pode ser usada novamente para formar glicose TECIDOS ONDE OCORREM A VIA PENTOSE FOSFATOÅ Tecido adiposo Å Glândulas que sintetizam hormônios esteroidais Å Tecido hepático Å Glandula mamária em lactação Å Todos os tecidos utilizam nadph na biossintese de ácidos graxos e esteróides Obs. Músculos esqueléticos são menos ativos na sintese de ácidos graxos e por isso a via da pentose fosfato é menos ativa LIPÍDEOS Å Geração do ATP ATIVAÇÃO DO ÁCIDO GRAXO Para o AG ir para a mitocôndria, precisa reagir com co-a Ác. Graxo Ativado Foram consumidos 2 atp para a ativação, no citoplasma: Atp -> amp + 2 Pi Å PKA: Fosforila FSH que fica na sua forma ativa Å LSH: Lipase (enzima) sensível a hormônio Hidrolise do TG Å AGL: Ácido Graxo Livre Não está esterificado LIPÓLISE E REAÇÕES DE Β-OXIDAÇÃO Å Lipólise é a hidrólise do tg Å Frequentemente o Ácido Graxo encontrado dentro da mitocôndria é o Ácido Palmítico (16:0) Carnitina: é uma molécula já produzida pelo organismo, especificamente no fígado e rins, e estocada nos músculos. Sua função é especialmente auxiliar a transformação de gordura em energia. Ela desempenha esse papel transportando ácidos graxos para as mitocôndrias das células. É sintetizada a partir de um aminoácido essencial, a lisina e metionina, mas também necessita de ferro e vitaminas B3, B6 e C. 1. Acil-Carnitina Transferase I 2. Acil-Carnitina Translocase 3. Acil-Carnitina Transferase II - Ácido Palmítico: palmitoil-carnitina GERAÇÃO DE ATP A PARTIR DE AG 3 Estágios 1º - Reações de Beta Oxidação Å Ocorrem na matriz mitocondrial Å Processo de oxidação entre os carbonos 2 e 3 (β e α) Libera acetil-coa, fadh2 e nadh O resto sofrera ativação Resulta em 8 acetil-coa Palmitoil-coa SCoA FADH2, NADH Acetil-CoA A beta oxidação ocorre em 4 estágios: Å Oxidação (fadh2) Å Hidratação Å Oxidação (nadh) Å tiólise 2º - Oxidação do Acetil-CoA: CK Resulta em 1 atp, 3 nadh e 1 fadh2 Depois da reação de beta oxidação, serão obtidos 8 acetis-coa, o primeiro e mais 7 provindos das reativações: 3º - Fosforilação oxidativa: CR Produz 3 atp a cada nadh e 2 atp a cada fadh Cada beta oxidação libera 1 nadh e 1 fadh2, resultando em 7 moléculas de cada um Então, o número total de atps provenientes do palmitoil- coa é: 1 acetil-coa 12 atp x 8 = 96 131 atp 1 nadh e 1 fadh 5 atp x 7 = 35 https://pt.wikipedia.org/wiki/Lisina https://pt.wikipedia.org/wiki/Metionina Obs. Na síntese do ácido graxo teremos redução, Desidratação e Condensação. Inversão da β oxidação ÁCIDO GRAXO ÍMPAR Quando temos βoxi de ácidos graxos de número ímpar, na última βoxi serão liberados 1 acetil-coa e um propionil- coa Ag IMPAR PODE SER UM Resíduo gliconeogênico Pode ser utilizado na gliconeogênese Conta: Nº acetil-coa 0 nº de C – 3 Nº β oxi 0 nº de acetl-coA 2 Quando produzimos um intermediário do ciclo podemos dar origem ao oxaloacetato que pode dar origem a glicose, o propinoil-coa é um intermediário no ck. h Pesquisar Ác. Graxos insaturados podem ser utilizados para geração de atp nas células? Os ácidos graxos mono e poli-insaturados requerem reações adicionais antes de passarem pela beta oxidação. Quando a insaturação é em um carbono ímpar, a enoil-CoA isomerase permite a continuação da beta oxidação. Quando a insaturação é em um carbono par, são necessárias outras reações. CETOGÊNESE Å Síntese de corpos cetônicos Å Ativada pelo glucagon Å É uma via hepática Å Estimulada por Jejum (após 9h) Dieta sem carboidrato (cetogênica) CORPOS CETÔNICOS Ácido acetoacético 1 acetoacetato Ácido beta hidroxibutírico 2 beta hidroxibutirato Acetona 3 Desprotonados Volátil Não pode ser usada para gerar ATP Importantes Podem ser utilizados para gerar energia em tecidos extra-hepáticos Fígado Sangue Tecido Extra-Hep. Glc 2 piruvato 2 acetil-coa Ck - agl βoxi 2 acetil-coa ⬆[ATP] ⬆[NADH] Corpos Cetônicos Considerados Ác. Fixos Glc Agl (cetonemia) CC 1 2 3 Glc 2 piruvato 2 acetil-coa Ck agl βoxi 2 acetil-coa cc Urina (cetonúria) Respiração (hálito Doce) Objetivo: Gerar atp Para gerar ATP a partir de CC é necessária a presença da mitocôndria Å Glucagon e outros reguladores de insulina estimulam a lipólise Å Os CC podem ser sintetizados a partir de acetil-coa proveniente da βoxi de ácidos graxos Å Quando a insulina atua sobre o hepatócito a cetogênese não ocorre Å A síntese pode ocorrer a partir da acetil-coa e de vários aminoácidos (lisina e leucina) α -cetoácidos CC Å Dependendo da quantidade de CC no sangue, pode alterar o pH sPh por ⬆[cc] 0 acidose metabólica sPh por ⬆pco2 0 acidose respiratória Å Alguns aminoácidos podem ser usados na síntese de acetil-coa e acetoacetato Å No fígado o glucagon estimula a cetogênese e a gliconeogênese Å A partir da acetil-coa é possível produzir A β - hidroxi β – metil - glutaril - CoA, também conhecida como 3-hidroxi-3-metilglutaril-CoA, que é formado a partir de acetil-CoA e acetoacetil-CoA pela HMG- CoA sintase. Em situações de Alta concentração de glucagon é um intermediário nas vias da cetogênese a partir da ação da hmg-coa liase SÍNTESE DO COLESTEROL Glucagon -> atuação da HMG-CoA redutase - alostérica - ⬆[colesterol] Fosforilação - Glucagon + insulina Catalisa uma etapa limitante e Irreversível na síntese de colesterol Em quadros de hipercolesterolemia: colesterol Reduzir Carboidrato Pessoas nessas condições podem usar estatinas, são inibidores enzimáticos competitivos que atuam inibindo a hmg-coa redutase HMG-coa redutase catalisa a reação de Síntese do mevalonato (6 C) Isopreno (5C) 0 passa por ativação -> reação entre unidades isoprênicas 0 síntese de colesterol (27C) 3 unidades isoprênicas + 3 unidades isoprênicas 0 30C 0 reações 0 27C Esqualeno (estrutura aberta) Monoxigenase ciclasesLanosterol ciclização COLESTEROL LIVRE Anfipático (pouco) Mais hidrossolúvel que o esterificado reação da hidroxila com o ác. Graxo transportado Por micelas formadas por Fosfolipídios e proteínas Lipoproteína transportadora De lipídeos HORMÔNIOS Cortisol, estradiol e testosterona LIPÍDEOS: DIGESTÃO E ABSORÇÃO TG (hidrofóbico) Digestão Ésteres de colesterol – esterases É Fosfolipídios – fosfolipases necessária Ácido graxo livre esterases colesterol livre A.G. Livre Digestão Colesterol livre não é Vitaminas hidrossolúveis (a, d, e, k) necessária TRIGLICERÍDEOS Condensação 0 esterificação 0 Liberação de H20 2MAG Lipases Gástrica e pancreática Retira a esterificação dos carbonos 1 e 3 É absorvido e libera 2 A.G. que também são absorvidos In vitro 0 As lipases gástrica e pancreática são equivalentes In vivo 0 A lipase pancreática é mais ativa por conta dos sais biliares (sintetizados no fígado) que emulsificam os lipídeos, aumentando a superfície de contato do TG com a lipase. Os Sais biliares são concentrados na vesícula biliar, são anfipáticos e transportados por micelas. Xenical® (orlistat) 0 compromete a digestão de TG por inibir a lipase gástrica AGCC – Ác. Graxo de cadeia curta AGCM - Ác. Graxo de cadeia média 2MAG – 2 monoacilglicerol AGL (AGCL) - Ác. Graxo de cadeia longa CL - CL – Colesterol livre CG – onde ocorre a incorporação de proteínas na estrutura do quilomicrom Quilomicrom – lipoproteína transportadora de lipídeos Formada no enterócito Transporta lipídeos exógenos Podem transportar TG para o tecido adiposo (armazenado) ou muscular (geração de atp) Proteina é chamada de apoproteína Obs. Os sais biliares lançados na luz intestinal são recaptados por um mecanismo na+ dependente presente na borda em escova e é reutilizado. LIPOGÊNESE Å Ativado pela insulina Å Processo onde ocorre biossíntese redutiva Nadph e atp Utilizada para: Å Síntese de colesterol armazenamento Å Síntese de ácido graxo tag de excesso de Å Síntese de glicerol calorias Å Síntese de fosfolipídio O carboidrato é importante porque a glicose aumenta a relação I/G, o que ativa a lipogênese Tag tecido adiposo 0 síntese e armazenamento Endógeno (glut 4) tecido muscular 0 síntese (glut 2) SÍNTESE DE ÁCIDOS GRAXOS Molécula iniciadora: acetil-coa No citoplasma No citoplasma há um complexo multienzimatico - CME (agsintase) que se associa com a acetil-coa e com o malonil-coa (importante para a cadeia de a.g. crescer). Para que o acetil-coa vá para o citoplasma é necessário que seja convertido em citrato A citrato liase só será ativa se estiver desfosforilada PRODUÇÃO DO MALONIL-CoA É a reação limitante e controladora da produção de ácido graxo. Obs. Acetil-coa carboxilase se liga a biotina, uma coenzima. COMPLEXO MULTIENZIMATICO Å A AGsintase é um dímero funcional Å Esse complexo tem várias proteínas, entre elas a acp, uma proteína carreadora de grupos acil A SÍNTESE 1- Acetil se liga à acp 2- Acetil muda de lugar, vai para a cisteína 3- Malonil se liga à acp 4- Acetil e malonil sofrem condensação 5- a nova molécula muda de lugar, vai para cisteína 6- outro malonil de liga à acp e continua a síntese A cada condensação entre acetil e malonil outras reações ocorrem: Simplificação das reações de síntese e da degradação do ácido graxo (reação de βoxi) Importantes para a síntese de ag Biotina nadph Reação geral Å Para um ácido graxo 16:0 1 acetil-coa + 7 malonil-coa + 14 nadph – 7 co2 A partir da glicose é possível gerar o glicerol que por sua vez pode participar da síntese de tg e de fl. LIPOPROTEÍNAS TRANSPORTADORAS DE LIPÍDEOS (LTL) O TG é hidrofóbico e pode ser de origem exógena (é um nutriente que será digerido, absorvido e re-esterificado) ou de origem endógena, sendo sintetizado no tecido hepático e no tecido adiposo, onde também é armazenado. Quando a relação I/G é baixa a lipólise é estimulada no adipócito e o AG pode ser transportando até o miócito e ser utilizado para gerar ATP. O colesterol também pode ser de origem exógena ou de origem endógena, sendo 70% produzido no fígado, grande parte é utilizada para compor a membrana plasmática e os sais biliares. Do fígado o colesterol vai para o sangue para chegar em outros tecidos e compor membrana plasmática, hormônios esteroidais, etc. REPRESENTAÇÃO GERAL As ltl são formadas por uma monocamada de fosfolipídeos (micela) e por proteínas (Apolipoproteína ou apoproteína) que tem como funções: Å Manter a estrutura Å Ativas enzimas Å Reconhecer receptores Å Sinalização para sair da célula que a produziu -> acesso ao sangue e linfa SEPARAÇÃO POR CENTRIFUGAÇÃO 2 critérios: 1º tamanho Å A maior é a quilomícron (QM) – 500 NANOMETROS – 1 MICROMETRO Å OUTRAS, QUE SERÃO SEPARADAS POR DENSIDADE 2º DENSIDADE Å DETERMINADA PELA PROPORÇÃO ENTRE PROTEÍNAS E LIPÍDEOS A DENSIDADE DO LIPIDEOS É BAIXA EM RELAÇÃO A ÁGUA, ENTÃO QUANTO MAIOR A CONCENTRAÇÃO DE LIPIDEOS, MENOR SERA A DENSIDADE DA LTL Vldl (very low) Idl (intermidiate) Ldl (low) – “mal” Hdl (high) – “bom” Quanto mais lipídeos a lipoproteína tiver, maior ela será e menor será sua densidade Obs - 1. Insulina pode ativar a LDL Obs - 2. Regulação alostérica negativa -> dependendo da quantidade de colesterol que chega ao fígado CLASSIFICAÇÃO 1. Quilomicrons Å Maior lipoproteína Å Sintetizada no enterócito Å Transporte: do intertício para os tecidos extrahepáticos e depois para o fígado A quilomicron transporta muito tg e pouco colesterol. A Apo48 sinaliza para a saída da QM do enterócito, que vai para o sangue. No endotélio existe uma enzima chamada LDL (lipase lipoproteica) que ao entrar em contato com a ApocII (A) é ativada, Causando a delipidação da QM (remoção do TG), aumentando a relevancia do colesterol formando a QM remanescente. QM remanescente Å Transporta mais colesterol Å Captada pelo fígado a partir da apoe que induz um processo de endocitose mediado por receptor Regulação alosterica: pode ser negativa dependendo da quantidade de colesterol 2. VLDL Å Lipoproteína de densidade muito baixa Å Transporta tg e colesterol endógenos e um pouquinho de colesterol exógeno Å Sintetizada no fígado Å Transporte: do fígado para tecidos extrahepáticos A ApoCII da VLDL também ativa a LPL e seu conteúdo pode ir para os adipócitos e miócitos, a delipidação resulta em ILD e LDL 3. LDL Å Lipoproteína de baixa densidade Å Transportacolesterol endógeno e pouco TG Å Sintetizada apartir da VLDL Com O aumento na concentração de LDL ela pode se infiltrar no tecido endotelial, sofre oxidação e causa um processo inflamatório e a formação de placa de ateroma podendo causar um acidente vascular isquêmico. Possui correlação positiva com cardiopatias isquemicas 4. HDL Å Lipoproteína de alta densidade Å Transporta fl e éstes de colesterol Å Produzida em forma discóide Å Sintetizada no fígado Å Transporte: de tecidos extrahepaticos e de lipoproteinas transportadoras para o fígado A enzima LCAT (lectina colesterol aciltransferase) esterifica o colesterol Atividade física Aumenta a concentração de hdl que tem correlação negativa com cardiopatias isquêmicas RESUMO METABOLISMO DE PROTEÍNAS As proteínas do nosso corpo possuem duas origens, exógenas que dão origem a aminoácidos e endógenas que também dão origem a aminoácidos e esses por sua vez, também dão origem a novas proteínas endógenas que estão em continuo processo de degradação e síntese, processo chamado turn over ou “reciclagem”, essa reciclagem tem um tempo de meia vida que é o tempo que a quantidade de uma proteína leva para cair pela metade, desconsiderando seu processo de síntese. Isso garante a qualidade da proteína. Normalmente aa livres não são encontrados no nosso organismo, caso isso aconteça significa que são moléculas em trânsito que estão em excesso, e aa em excesso não são armazenado. Para que a síntese de proteínas aconteça é necessário que haja um estímulo, como uma lesão (com o objetivo de aumentas ou preservar a massa muscular) ou hormonal (substâncias proteogênicas como: insulina, GH, andrógenos, etc.) O excesso de aa sofre oxidação, o primeiro passo é a retirada do grupo amino, que irá reagir com o H+ do meio, formado íon amônio (NH4+) que é neurotóxico e só permanece nessa forma se não houver um estímulo. Se houver um estímulo (Carnitina, creatina, bases nitrogenadas) ele será utilizado para a síntese de compostos nitrogenados não proteicos. No fígado, por exemplo, ele pode participar indiretamente de reações cíclicas a partir da síntese de carbomoilfosfato, que participa do ciclo da ureia, que é um composto nitrogenado menos toxico, possível de ser excretado pela urina, isso devido ao catabolismo de aa. Seres ureotélicos excretam ácido úrico que não é originado da degradação de aa. Com a senescência o processo de síntese de aa diminui, por isso é muito importante a atividade física para estimular a síntese, além disso e necessário repor os aa essenciais, já que eles também são oxidados, se não houver reposição haverá catabolismo proteico, inicialmente de proteínas estruturais para que esses aa sejam liberados. Alguns aa podem ser utilizados na síntese de mediadores (não-proteicos), como por exemplo, as bases nitrogenadas. A oxidação dos aa resulta em alfa-cetoácidos (esqueleto carbônico) que podem variar dependendo do aa oxidado, para ser identificado é preciso responder 3 perguntas: 1. Qual aa? 2. Qual tecido? 3. Qual hormônio? EX. A oxidação da alanina da origem a um alfa-cetoácido (piruvato) no fígado e na presença de glucagon. Esse alfa-cetoácidos podem ser utilizados para a gliconeogênese, lipogênese, cetogênese, CO2 e H2O (oxidação total com utilização de O2 para formar energia metabólica) e intermediário metabólicos do ciclo de krebs. NUTRIÇÃO PROTEICA (BALANÇO NITROGENADO) BN = Ni – Ne O ideal é que a conta seja igual a zero, o nitrogênio ingerido seja igual ao nitrogênio excretado Caso o nitrogênio ingerido seja maior, o BN será positivo, indicando maior síntese de proteínas Caso o nitrogênio excretado seja maior, o BN será negativo, indicando maior oxidação de aminoácidos. OXIDAÇÃO DE AMINOÁCIDOS E CICLO DA UREIA 2 mecanismos importantes: 1. Transaminação: Transferência de grupo amina do aa para um alfa-cetoacido (ocorre no fígado) O aminoácido vai sofrer uma reação catalisada pela enzima transaminase (ou aminotransferase + PLP) formado um alfa-cetoácido e liberando um H3N+ que serão transferidos para o alfa-cetoglutarato, para a formação de glutamato e alfa-cetoácido O alfa-cetoglutarato é um aceptor de grupo amino e pode ser um intermediário metabólico no CK (formação de oxaloacetato) e na síntese da glicose. Seu destino depende do hormônio que esta orquestrando o metabolismo, por exemplo, caso seja a insulina irá pode ser destinado a lipogênese, se for o glucagon, pode ser destinado á formação de glicose. A alanina é um dos principais aminoácidos que transportam grupos aminos para o fígado, principalmente no tecido muscular. Existem duas transaminases importantes no fígado, a alanina transaminase e aspartato transaminase, caso elas sejam encontradas no sangue, indica lesão hepática. Piridozal-fosfato é uma coenzima importante para as aminotransferases Adenina e guanina quando são catalisadas dão origem ao ác. Úrico 2. Desaminação oxidativa: principalmente em tecidos extrahepaticos Ocorre a retirada do grupo amigo do glutamato, liberando o NH3 que também pode estar na forma de NH4+ e alfa- cetoglutarato NO FÍGADO: Glutamato (glutamato desidrogenase) – NH3+ -> alfa- cetoglutarato + NH4+ (utilizada no ciclo da uréia ou para biossínteses) TECIDO EXTRA-HEPÁTICO Quando há oxidação de aa na fibra muscular, pode haver geração de energia metabólica com liberação de grupo amina. NH4+ (glutamina sintetase) + glutamato -> Glutamina (transportador grupo amino no sangue) NO FÍGADO A glutamina pode sofrer ação da glutaminase, liberando NH4+ e glutamato (pode ser utilizados em vias de biossíntese ou pode participar como intermediário metabólico no CK, vai depender da necessidade da célula) O ion amônio interfere na produção de ATP e GABA, a amonemia pode acontecer por comprometimento no ciclo da ureia, causando encefalopatia hepática. A bicicleta de Krebs: comunicação entre o ciclo de Krebs e o ciclo da ureia Qual o ponto de comunicação entre o ciclo de Krebs e ciclo da ureia? O ciclo da ureia ocorre tanto na mitocôndria quanto no citoplasma Para cada carbomoilfosfato são consumidos 2 ATPs O ciclo da Ureia possui 4 etapas INTERRELAÇÃO CICLO DA UREIA E CICLO DE KREBS ALT – Alanina transaminase TGP – Transaminase glutâmico-piruvica AST – Aspartato transaminase Oxaloacetato é o alfa-cetoácido do aspartato O sistema de lançadeira malato-aspartato é importante para disponibilizar aspartato no citoplasma, que é importante para a formação da ureia. Há um transportador que coloca aspartato para fora e glutamato para dentro. O carbomoilfosfato alimenta o ciclo da ureia e é formado pela oxidação de aminoácidos AST está na mitocôndria A alanina (aminoácido que da origem ao piruvato) são gliconeogênicos pois formarão intermediários do ciclo de Krebs Quando se aumenta a ingestão de proteínas, aumenta-se a excreção da urei e vice-versa. Oxidação de aminoácidos forma carbomoil-fosfato Comprometimento total no ciclo da ureia: causa hiperamonemia, que leva á morte. Essa é uma doença autossômica recessiva. Deficiência parcial no ciclo da ureia: deve-se intervir com redução da ingestão de proteína, pois haverá menos aa disponível, diminuindo a probabilidade de oxidação de aa. Esses aa devem ser essenciais, senão estimulará o catabolismo proteico. Os aa que dão origem ao acetil-coa não serão usados na gliconeogênese (acetil-coa não forma glicose) Albumina é produzida no fígado e sua meia-vida é cerca de 21 dias (3 semanas) AMINOÁCIDOSPATIAS Hiperfenilalaninemias: não possuem a enzima fenilalanina hidroxilase, que causa aumento da fenilalanina. Fenilcetonúria clássica ou tipo I: não possui a enzima, acumula fenilalanina no corpo, não podem usar aspartame. Fenilcetonúria tipo II: Possui a enzima em baixa quantidade O teste do pezinho é feito após a criança mamarpois é necessário ver o matabolismo da criança na presença de aa essenciais. Neonato transiente: retardo na manutenção do hepatócito, quando ele amadurece, passa. PROTEÍNAS: DIGESTÃO E ABSORÇÃO 3 estágios (fases): origem da enzima que atua no processo Outra classificação: local da ligação peptídica que vai fazer hidrolise f perguntas Q w r t y u o p x c n m A S E Y U I O P J H G F D C N M Q w t y u p l j g z v n 0 ⬆s β α Q w e r y u o p l j h f d v b m ] [ ´ p 9= + +2 +3
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