→ título → subtítulo 1 subtítulo 2 → casos clínicos 1 – DIGESTÃO, ABSORÇÃO E TRANSPORTE DOS MACRONUTRIENTES. • Macronutrientes: carboidratos, gorduras e proteínas. • Esses alimentos só são absorvidos após a digestão a compostos pequenos. DIGESTÃO DOS CARBOIDRATOS: • Principais fontes: - Sacarose: dissacarídeo formado por 1 molécula de glicose + 1 frutose. - Lactose: dissacarídeo formado por 1 molécula de glicose + 1 de galactose. - Maltose: dissacarídeo formado pela hidrólise de amido por duas moléculas de glicose - Amido: polissacarídeo formado por várias moléculas de glicose. OBS: Apesar de ser carboidrato, a celulose não é alimento. Seres humanos não secretam enzima para sua hidrolise. 1 – NA BOCA E NO ESTOMAGO: • O alimento mastigado é misturado na enzima ptialina, que hidrolisa o amido no dissacarídeo maltose. • Mas como o alimento fica pouco tempo na boca, apenas 5% do amido ingerido sofre hidrolise na deglutição. • A digestão prossegue no estomago durante 1h, sendo hidrolisados cerca de 30 a 40% do amido. 2 – NO INTESTINO DELGADO: • Assim como a saliva, a secreção pancreática contém grandes quantidades de amilase. • No duodeno, praticamente todos os amidos são digeridos pela amilase pancreática e convertidos em maltose. 3 – EPITÉLIO INTESTINAL: • Os enterócitos do intestino delgado contêm as 4 enzimas digestivas de carboidratos • Essas enzimas são: lactase, sacarase, maltase e alfa dextrinase. • Essas enzimas ficam nas membranas da borda-em-escova das microvilosidades dos enterócitos. • Os dissacarídeos são digeridos quando entram em contato com essas membranas (Ex: Lac → galac. + glic). • Os produtos finais da digestão dos carboidratos são todos monossacarídeos q são absorvidos para o sangue porta. 4 – CAPTAÇÃO DA GLICOSE NOS DIFERENTES TECIDOS. • A glicose utiliza um dos dois possíveis mecanismos de transporte: 1 – TRANSPORTE POR DIFUSÃO FACILITADA, INDEPENDENTE DE NA+ • Esse sistema é mediado por uma família de 14 transportadores de glicose encontrados nas membranas celulares. • Eles são designados GLUT-1 a GLUT-14. • A glicose extracelular liga-se ao transportador, que leva a glicose através da membrana. • Os transportadores apresentam especialidade tecidual. Ex: o GLUT-3 é o principal transportador da glicose nos neurônios. IPC: GLUT-2 é o principal transportador no fígado e células B do pâncreas( tem papel de regulação da INSULINA). * O pâncreas percebe o nível de glicose e ajusta de acordo com isso a velocidade de secreção de INSULINA. * A INSULINA sinaliza a necessidade de remover glicose do sangue para armazená-la como glicogênio ou convertê-la a lipídeos. *transporta a glicose tanto para dentro das células(glicemia ↑), quanto das células para o sangue (jejum glicemia ↓) • O GLUT-1 é abundante nos eritrócitos e no encéfalo, mas apresenta pouca expressão no músculo do adulto. IPC: O GLUT-4 é abundante no tecido adiposo e no músculo esquelético. * O nº de GLUT-4 na membrana citoplasmática ↑ na presença de INSULINA, que sinaliza o estado de saciedade. → RESUMO DE BIOQUÍMICA PARA PROVA FINAL OBS: O treinamento de resistência aumenta a quantidade desse transportador presente nas células musculares. • O GLUT-5 é abundante no intestino delgado e é o principal transportador de frutose. • O GLUT-1, 3 e 4 estão envolvidos principalmente na captação de glicose a partir do sangue. 2 – SISTEMA DE CO-TRANSPORTE MONOSSACARÍDEO-NA+ • O co-transportador Na+-monossacarídeo (SGLT-1) catalisa a captação de glicose e galactose para as células. • A razão disso é que a absorção de glicose ocorre através de um co-transporte com transporte ativo de sódio. • o transporte de sódio através do enterócitos intestinal ocorre em duas etapas 1) o sódio é ativamente transportado através das membranas basolaterais para os espaços paracelulares, com diminuição de sódio no interior das células • Esta redução de sódio intracelular faz com que ocorra difusão de sódio na luz intestinal, através da borda em escova do enterócitos, para o interior através do processo de difusão facilitada. • O sódio e a glicose intestinal combinam-se com uma proteína de transporte. • Depois tanto o sódio quanto a glicose são transportados juntos para o interior da célula. • Transportador facilitador de monossacarídeo (GLUT5), com especificidade para frutose. DIGESTÃO DAS PROTEÍNAS • Proteínas: longas cadeias de AAS reunidos entre si por ligações peptídicas. • Elas precisam ser hidrolisadas para serem absorvidas. As proteases são as enzimas responsáveis por isso. • Os produtos finais da digestão de proteínas são aminoácidos livres, que são absorvidos por células epiteliais. 1 – NO ESTÔMAGO (FASE GÁSTRICA): • O suco gástrico contém HCl em pH abaixo de 3, que serve para matar microrganismos e para desnaturar proteínas. • A desnaturação torna as proteínas mais susceptíveis à hidrolise por proteases (pepsina). IPC: A pepsina digere o colágeno para que as enzimas digestivas possam penetrar nas carnes e digerir proteínas. • A pepsina apenas INICIA a digestão protéica, sendo responsável por 10 a 20% da digestão de proteínas. 2 – DUODENO/JEJUNO (FASE PANCREÁTICA): • A maior parte da digestão de proteínas ocorre na parte superior do intestino delgado (duodeno e jejuno). • Essa digestão ocorre sob a influencia das proteases da secreção pancreática. • As proteínas deixam o estomago na forma de proteoses, peptonas e grandes polipeptídeos. • Ao penetrarem no intestino delgado esses produtos parciais da digestão são atacados pelas enzimas digestivas do pâncreas: tripsina, quimotripsina, carboxipolipeptidase e pró-elastase. • Poucas proteínas são digerida a AA pelos sucos pancreáticos. A maior parte fica na forma de di e tripeptídios 3 – ENTERÓCITOS DO INTESTINO DELGADO. • A digestão final das proteínas na luz intestinal é efetuada pelos ENTERÓCITOS. • Essas células possuem borda em escova, que consiste em centenas de microvilosidades. • Na membrana que reveste essas microvilosidades encontram-se MÚLTIPLAS PEPTIDASES. • Essas enzimas desdobram os polipeptídios remanescentes em tripeptídios e dipeptídios e alguns em aminoácidos. • Aminoácidos, dipeptídios e tripeptídios são transportados através da membrana para o interior da célula epitelial. • No citoplasma do enterócito, várias outras peptidases digerem os di e tripeptídios até o estágio final de AAS; • Esses aminoácidos passam através do lado oposto do enterócito para o sangue. DIGESTÃO DAS GORDURAS • A ↓ solubilidade em água faz com que os substratos não fiquem facilmente acessíveis às enzimas digestivas. • É preciso surfactante e solubilização c/ detergentes para aumentar a área de entre as fases aquosas e lipídica. • Gorduras + comuns: TAGS molécula composta de 1 glicerol e 3 ácidos graxos. • Na dieta comum, também existem pequenas quantidades de fosfolipídios, colesterol e ésteres de colesterol. 1 – ESTOMAGO E INTESTINO. • A digestão é iniciada no estômago, pequena quantidade de triacilgliceróis é digerida pela LIPASE gástrica e lingual. • O grau de digestão é inferior a 10%. • Praticamente toda a digestão das gorduras ocorre no intestino delgado da seguinte maneira: a) EMULSIFICAÇÃO. • 1ª ETAPA desdobramento dos glóbulos de gordura em partículas menores, para que enzimas digestivas possam atuar sobre as superfícies dos glóbulos. (emulsificação da gordura) • A EMULSIFICAÇÃO da gordura é efetuada sob a influência da BILE (sais biliares e fosfolipídio lecitina) • A Bile torna os glóbulos de gordura fragmentáveis por agitação no intestino delgado. • Essa função detergente dos sais biliares é importante pois as LIPASES são compostos HIDROSSOLÚVEIS só capazes de atacar os glóbulos de gordura em suas superfícies. b) DIGESTÃO DOS TAGS PELA LIPASE PANCREÁTICA. • A enzima mais importante para a digestão dos TAGS é a LIPASE PANCREÁTICA presente