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SELFCOACHING SUPREMACIA 3 EDICAO

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Prévia do material em texto

Self Coaching 
Estratégias para Concurseiros 
 
 
Vença esta guerra, e seja aprovado no concurso público 
Orientadores: 
Carlos Pereira e Kleber Peteá 
3ª Edição 
2015 
www.supremaciaconcursos.com.br 
 
http://www.supremaciaconcursos.com.br/ 
contato@supremaciaconcursos.com.br 
https://www.facebook.com/supremaciaconcursos 
 
 1 
SELFCOACHING 
 
INTRODUÇÃO 
 
Olá nobres guerreiros e guerreiras, futuros colegas! 
Nós do Supremacia Concursos resolvemos atualizar este livro, 3ª Edição, para 
que você tenha um melhor aproveitamento nos seus estudos. Acesse sempre o 
nosso site, para verificar se você se encontra com a obra mais atualizada. 
Neste livro existe a citação de passagens de outras obras, para fins de 
estudo, crítica ou polêmica, na medida justificada para o fim a atingir. Para isto, 
indicaremos o nome do autor e a origem da obra. Portanto, haverá a citação bem 
intencionada e referenciada dos autores, com o uso de uma dissertação ou tese 
como ponto de partida para a construção de uma nova obra. 
Este livro é gratuito, e é proibida a sua comercialização. Assim a 
reprodução dos pequenos trechos não possui intenção de lucro. Aliás, a menção das 
obras e autores tem o intuito de despertar no leitor o interesse em se aprofundar 
sobre o assunto e adquirir as referidas obras. 
A reprodução em si não é o objetivo principal da obra nova, e não visamos 
prejudicar a exploração normal da obra reproduzida nem causar um prejuízo 
injustificado aos legítimos interesses dos autores. Caso o autor se sinta 
prejudicado, o detentor dos direitos autorais poderá entre em contato com o 
Supremacia Concursos (email: contato@supremaciaconcursos.com.br), e solicitar 
que seja retirado da obra os trechos reproduzidos, assim iremos dirimir possíveis 
conflitos. 
Retornando a apresentação da obra, a ideia de buscar otimizar os estudos 
ocorreu na Academia Militar das Agulhas Negras – AMAN. Lá, a classificação está 
relacionada com as notas obtidas nas provas e isso influencia em toda a carreira, 
sendo fundamental estar bem posicionado (entre os primeiros) para escolher sua 
especialização (Arma/Quadro/Serviço) e o local onde morar e servir (Organização 
Militar – OM). 
Foi aí que eu, Carlos Pereira, abri meus olhos! Durante toda a minha vida de 
estudante até ingressar na AMAN eu só estudava aquilo que realmente despertasse 
o meu interesse. E como eu estudava errado! 
 
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contato@supremaciaconcursos.com.br 
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 2 
Se eu perguntasse ao professor do propósito de estudar aquela disciplina e 
ele não me convencesse da sua importância, eu simplesmente me preocupava em 
alcançar a nota mínima. 
As coisas começaram, então, a mudar. Na AMAN aprendi a “Técnica de 
Aprendizagem Aprender a Aprender – TAAA”. Esse pensamento teve início nas 
Forças Armadas americanas, em função do grande desenvolvimento tecnológico dos 
armamentos que, em vez de servirem para abater os inimigos, estavam causando 
mais baixas (por morte ou ferimentos) na tropa que os estava empregando 
(fratricídio). Eles chegavam por via aérea, encaixotados com o manual, e a tropa 
não conseguia interpretá-lo. O Exército Americano, então, resolveu desenvolver 
uma técnica de aprendizagem que permitisse ao militar ser capacitado a aprender 
por si próprio. 
Naquela época, e até recentemente, as empresas treinavam seus funcionários 
para uma única função até se aposentarem, pois os equipamentos não se tornavam 
obsoletos em tão reduzido espaço de tempo, como acontece hoje. Porém, foi 
necessário que as grandes corporações mudassem o enfoque da capacitação de 
seus membros. 
Usando essa técnica de aprendizagem, melhorei muito a minha classificação. 
Após minha formação, fui aperfeiçoando-a para que conseguisse aprovação nos 
concursos públicos. Não é à toa que verificamos muitos militares ingressando em 
outras carreiras públicas. 
Após a aprovação dos integrantes do Supremacia em 2011, começamos a 
estudar e testar ainda mais as técnicas de estudo e passamos os macetes (bizus) 
aos nossos amigos militares, contribuindo com uma maior evasão de militares da 
Força, conforme se verifica na tabela a seguir: 
Ano Evasão de Oficiais oriundos da AMAN 
2013 58 
2012 56 
2011 44 
2010 27 
2009 27 
2008 11 
 Fonte: DOU (Diário Oficial da União) 
 
 
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contato@supremaciaconcursos.com.br 
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 3 
Todos os anos, em diversos concursos, pode-se perceber o elevado número 
de militares que AGARRAM uma vaga! Isso não é fruto apenas de disciplina: há 
mais coisas envolvidas: organização, metodologia, preparo, determinação, sangue 
no olho... 
Sigam as técnicas apresentadas e observem os resultados. Tenho certeza de 
que isso será de grande ajuda para vencer os obstáculos da vida. 
O fruto deste trabalho ocorreu após o estudo de uma ampla bibliografia 
nacional e internacional e sua adaptação à realidade do concurseiro. Além disso, 
sintetizamos de maneira objetiva este trabalho, mostrando aquilo que realmente 
interessa. Tentamos enxugar ao máximo o conteúdo, sem muita enrolação, para 
que passemos para você o que é importante, sem sombras de dúvidas este é o 
melhor material produzido sobre o assunto! 
Você, ao longo deste livro, perceberá que a corrida em busca da aprovação é 
uma guerra, primeiro com você próprio e depois com a prova. Hábitos ruins tornam 
a vida do estudante um martírio; hábitos e rotinas racionais tornam a preparação 
menos tediosa e sofrida. E não é só isso: hábitos e rotinas bem desempenhadas 
transformam-se em virtudes e ajudam a alcançar o rendimento máximo de cada 
concurseiro. 
Sem dúvida alguma, a maioria esmagadora dos estudantes não sabe estudar. 
Desses, as maiores dificuldades se encontram nos seguintes quesitos: 
- motivação (você quer? Se sim, você pode! Então o que espera?); 
- planejamento (gerenciamento do tempo, desenvolvimento de rotina, etc) 
- volume de estudo; 
- técnicas (metodologia de aprendizagem e revisão). 
A motivação sem planejamento e técnica adequada é uma fé de que algo 
inesperado irá acontecer. 
Uma boa estratégia (planejamento) sem um conjunto de métodos adequados 
(técnica) e motivação, é apenas uma carta de boas intenções. 
Já as técnicas aleatórias sem planejamento e o engajamento necessário 
representam o excelente candidato para dar aulas sobre técnicas de aprendizagem 
e memorização, mas sem habilidade alguma para passar em concursos. 
 
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 4 
Se você domina apenas um ou outro aspecto mencionado você já é um 
candidato em potencial, basta aprender ou refinar os demais. 
 
 
Aqueles que não têm 
intimidade com nenhum 
deles podem ficar 
tranquilos! Está obra irá 
despertar o leão 
adormecido que existe em 
você. 
 
Eu comparo a pessoa que estuda de forma incorreta como um pato, uma ave 
que faz tudo: corre, nada e voa. Corre mal, nada mal e voa pior ainda. É essa a 
realidade de muitos concurseiros, quer fazer tudo ao mesmo tempo, ser bom em 
tudo! É fácil ver como a esperança se converte em desespero nesse tipo de 
estudante que não sabe estudar. 
Um conselho: deixe de ser um estudante pato e seja um verdadeiro Soldado 
Universal dos Concursos! Vejamos um comparativo dessas duas realidades: 
Estudante Pato Soldado Universal 
Não sabe estudar (estuda de forma errada e 
repete demasiadamente os estudos para 
aprender). 
Estuda corretamente (pelo menos na 
maioria das vezes). 
Procrastina responsabilidades e tem 
desculpas para tudo. 
É comprometido com resultados. 
Não está comprometido com resultados. Mensura constantemente o próprio 
desempenho. 
Gasta mais tempo e dinheiro do que deveria, 
adora comprar livros e materiais porquesão 
bonitos ou porque estão em promoção. 
Corre atrás de bons materiais. Vai ao bizú. 
Resolve milhares (isso, MILHARES de 
questões). 
É relapso e pouco disciplinado, estuda 
apenas de véspera ou quando o edital é 
publicado. 
Anota as horas líquidas de estudo. Adota 
uma boa estratégia de estudos. Está 
PRONTO quando o edital é publicado. 
 
 
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 5 
SE VOCÊ NÃO SEGUIR ESSAS DICAS... ALGUÉM SEGUIRÁ! Acredite na 
nossa técnica, assim você conseguirá atingir seu objetivo, que é a aprovação no 
concurso. ACREDITA NA TÉCNICA! 
Caro amigo, amiga, para atingir nossos objetivos seguiremos o seguinte 
SUMÁRIO: 
 
INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................................... 1 
1. APRENDENDO A SER INTELIGENTE ............................................................................................................................... 7 
1.1 ESTUDANDO ERRADO, ONDE TUDO COMEÇOU ................................................................................................... 13 
1.2 CUIDADOS COM OS PECADOS CAPITAIS ............................................................................................................... 16 
1.3 ESTUDANDO COM QUALIDADE ............................................................................................................................ 17 
1.4 COMO ESTUDAR EM SALA DE AULA? ................................................................................................................... 21 
1.5 COMO FUNCIONA SEU CÉREBRO .......................................................................................................................... 25 
1.6 EVITANDO O BRANCO NA PROVA ......................................................................................................................... 29 
1.7 DESCUBRA SEU ESTILO COGNITIVO ...................................................................................................................... 30 
1.8 APLICAÇÕES DOS ESTILOS COGNITIVOS PARA CONCURSOS ................................................................................ 35 
2. ESTRATÉGIAS NOS ESTUDOS ....................................................................................................................................... 41 
2.1 EVOLUÇÕES DOS CONCURSOS .............................................................................................................................. 41 
2.2 DELIMITE SEU FOCO .............................................................................................................................................. 43 
2.2.1 Escolha do concurso para se preparar ................................................................................................... 43 
2.2.2 Análise de Edital e Sites Úteis: ................................................................................................................ 46 
2.3 ESCOLHAS DOS MATERIAIS DE ESTUDO................................................................................................................ 50 
2.4 ESTUDOS x VIDA PESSOAL ..................................................................................................................................... 52 
2.5 ADMINISTRE SEU TEMPO ...................................................................................................................................... 56 
2.5.1 TÉCNICA POMODORO ......................................................................................................................... 58 
2.5.2 REGRA 80/20 ......................................................................................................................................... 63 
2.6 MOCHILA DE COMBATE ........................................................................................................................................ 66 
2.7 FLEXIBILIDADE NO HORÁRIO ................................................................................................................................. 71 
2.8 PERÍODOS PICADOS E COMO APROVEITAR CADA MINUTO ................................................................................. 73 
2.9 ANOTAÇÃO DOS HORÁRIOS DE ESTUDO .............................................................................................................. 79 
3. TÉCNICAS DE LEITURA: ................................................................................................................................................ 84 
3.1 SQ3R ...................................................................................................................................................................... 86 
3.2 TÉCNICA DE GANCHO ............................................................................................................................................ 91 
4. PROGRAMAÇÃO NEUROLINGUÍSTICA (PNL) ............................................................................................................... 92 
5. TÉCNICAS DE APRENDIZAGEM .................................................................................................................................. 100 
 
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 6 
6. TÉCNICAS DE REVISÃO .............................................................................................................................................. 113 
6.1 QUAL MÉTODO DE REVISÃO UTILIZAR? .............................................................................................................. 120 
6.1.1 FLASHCARDS ........................................................................................................................................ 125 
7. TREINAMENTO DO SOLDADO UNIVERSAL ................................................................................................................ 128 
8. ORGANIZAÇÃO DOS ESTUDOS: ................................................................................................................................. 132 
8.1 TIPOS DE ORGANIZAÇÃO DE ESTUDOS: .............................................................................................................. 136 
8.1.1 Sistema Tradicional .................................................................................................................................. 137 
8.1.2 Metodologia de Ciclos ............................................................................................................................ 144 
8.1.3 Metodologia de distribuição de Matérias e Metas ............................................................................... 153 
9. FASES DE ESTUDO ..................................................................................................................................................... 156 
9.1 ESTUDO ANTES DO EDITAL ................................................................................................................................. 156 
9.2 ESTUDO APÓS O EDITAL ...................................................................................................................................... 157 
9.2.1 Duas semanas antes da prova .............................................................................................................. 157 
9.2.2 Véspera da Prova ..................................................................................................................................... 158 
9.2.3 No dia da Prova (Dia D) .......................................................................................................................... 158 
9.3 RECURSOS ...........................................................................................................................................................161 
10. CONCLUSÃO ............................................................................................................................................................ 161 
ANEXO I – Sites de Questões ........................................................................................................................................ 162 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 7 
 
1. APRENDENDO A SER INTELIGENTE 
 
Contrariamente ao que pensa a maioria das pessoas, os que têm sucesso não 
são, necessariamente, os mais inteligentes. Aliás, é bom adiantar que essa história 
de que existem pessoas com um maior ou menor grau de inteligência é besteira! 
O que há, na realidade, são pessoas que aprendem a usar seu cérebro e 
outras que o utilizam mal. 
Você é o que você pensa, não o que as pessoas dizem sobre você! 
 
Esta ideia não é contemporânea, nem foi escrita por Freud. Ela foi escrita pelo 
sábio rei Salomão na Bíblia Sagrada, provavelmente por volta de 950 a.c, ou seja, 
há aproximadamente 3 mil anos. Segue sua transcrição: 
“Como um homem pensa em seu coração, assim ele é”. (Provérbios 23:6-7,) 
Quem aborda de forma espetacular este assunto é o Prof. GRETZ, descritas 
na revista digital Perspectiva: 
Diariamente, lendo jornais, conversando, vendo o mundo à nossa volta, 
recebemos mensagens negativas de todo tipo. Crise, corrupção, violência, 
 
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 8 
desemprego, desconfiança, doença, pessimismo, desamor, desânimo, discórdia, 
guerra...CHEGA! 
É claro que precisamos estar informados sobre o que se passa, até para nos 
mantermos atentos e vigilantes. Mas não precisamos deixar nossa mente presa a 
esses temas. Também existe no mundo alegria, saúde, fraternidade, paz, 
prosperidade, talento, confiança, otimismo, compreensão, solidariedade, saúde, 
amor... O que você prefere? 
“O homem é aquilo que pensa no decorrer do dia.” (Ralph Emerson) 
Segue uma dica para você viver melhor: 
Atraímos para nossa vida os sentimentos e pensamentos que hospedamos na 
mente. Eles direcionam nossos passos e orientam nossas decisões. A pessoa pode 
mudar seu destino mudando seus pensamentos. Para neutralizar sugsetões 
negativas, semeie pensamentos positivos. Eles criam raízes. 
“Coração alegre, ótimo remédio. Coração abatido, secura nos ossos.” 
(Provérbios 17,22) 
O bom humor é a distância mais curta entre dois pontos. Cultivando bom 
humor, você supera dificuldades, é bem recebido e apreciado - inclusive por você 
mesmo. Pessoas bem humoradas se entendem melhor, produzem melhor, atendem 
melhor. Cérebro e coração pulsam em harmonia e tornam a pessoa mais 
participante, mais positiva. 
(GRETZ, J R. Super Dicas 2 – Prof. Gretz. Revista Digital Perspectiva. Disponível em: 
http://www.revistaperspectiva.com.br/interna.php?sid=0000000008. Acesso em: 06 ago. 2015.) 
Se você se acha um perdedor, ou um fracassado, você se tornará o que você 
pensa. Se você pensa que não conseguirá ser aprovado no concurso, e não busca 
mudar suas atitudes, não prossiga lendo esta obra, pois ela é direcionada para 
pessoas que buscam transpor os obstáculos da vida e conseguir a tão sonhada 
aprovação no concurso. 
Desculpite (Não se apegue aos seus problemas!) 
Cuidado com uma das maiores epidemias que assolam a humanidade: a 
Desculpite. É uma doença que ataca qualquer pessoa, independentemente do sexo, 
nível econômico, faixa etária, religião, e cor de pele. O doente repetidamente usa 
as seguintes frases: "Não posso, porque trabalho", "Não posso, porque não tenho 
 
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 9 
estudos", "Não posso, porque tenho filho pequeno", "Não posso, porque é só para 
pessoas de um nível mais elevado", entre outras desculpas. 
Tem gente que “se apaixona” pelos problemas que enfrenta. Não exatamente 
porque gosta de sofrer, mas porque dá tanta importância às adversidades que 
passa a usá-las como uma desculpa para as próprias falhas e insucessos. 
Para os vencedores não há desculpas. Eles não precisam de se vangloriar ou 
justificar. Para eles o país, a idade, o sexo, a cor da pele, o dinheiro ou a posição 
não são obstáculos. E caso seja, até do limão farão limonada, mas jamais pingarão 
o limão no olho. 
Para os que têm pensamento de fracassado tudo pode ser desculpa. Precisam 
se justificar para tudo, assim a Desculpite é como uma muleta para esses 
concurseiros, um bode expiatório para sua falta de seriedade e comprometimento 
com os estudos. 
 
Desafios a serem superados têm o poder de nos tirar da inércia. A história 
está repleta de exemplos de homens que mudaram seu destino ao enfrentar e 
vencer uma grave crise ou uma terrível ameaça. 
“A vida é para quem topa qualquer parada, e não para em qualquer topada.” 
Muitos concurseiros não identificam seus pontos fracos, outros sabem, mas 
não querem corrigi-los. Estamos aqui para te ajudar a identificar, corrigir e eliminar 
os erros que te perseguem. 
Também devemos ter a consciência da influência dos fatores externos, que 
podem ser positivos ou negativos para nossa preparação. Entendemos como fatores 
negativos aqueles que estão à nossa volta e que atrapalham a nossa rotina de 
 
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 10 
estudos tais como pressão da família, trabalho atual desgastante, dificuldades 
financeiras, entre outros. 
Ao mesmo tempo se estivermos rodeados de fatores positivos nossos estudos 
podem dar uma alavancada. Entre estes, podemos mencionar apoio da família, boa 
saúde (vamos praticar exercícios, hein!), condição financeira para se manter no 
período de estudos. Aqui chamo à atenção que não é só a classe média que passa 
em concursos. Muitas vezes a dificuldade financeira obriga o camarada a se 
organizar melhor e a ter mais garra e determinação. Os exemplos existem aos 
milhares. Nosso objetivo será reduzir ao máximo tudo que atrapalha a nossa 
preparação. 
O obstáculo sempre vai fazer parte do caminho, é através dele que se 
conhece a si mesmo, supere-se, pois você é o seu maior inimigo. Sendo confiante, 
conseguirá preservar e ganhará paciência para enfrentar as dificuldades que 
surgirem. 
Segue um resumo sobre tudo isto: 
CONCEITO DESDOBRAMENTO 
Assuma a responsabilidade Pare de culpar o fora que acontece em sua vida. 
Jogue fora as bengalas e muletas. 
Você é o único responsável pelos seus resultados. 
Esgote todas as possibilidades antes de culpar os 
outros. 
A culpa está dentro de nós. 
Somos o que acreditamos. 
 
Para se motivar, pense na sua futura remuneração, na estabilidade 
financeira, na qualidade de vida, no orgulho em poder proporcionar tudo isto a sua 
família, entre outras coisas que conseguirá com sua aprovação. Saiba que esta fase 
de concurseiro é uma fase passageira e logo você conseguirá sua vitória final. Na 
Academia Militar (AMAN) tinha uma placa escrita: “A dor é passageira, mas o 
orgulho é para sempre”. 
Uma coisa boba, mas que lembra cotidianamente nosso compromisso é deixar 
claro para você mesmo a razão pela qual você faz o seu concurso. Assim, escreva 
seu termo de compromisso (desenhe em uma cartolina, cole na parede, faça de papel 
de parede de seu computador, etc.). Tenho alunos que colocam fotos de praia, de 
carros, do casamento que virá (isso mesmo, casamento). Em alguns outros casos, 
felizmente mais raros, tive relatos de alunos que usaram como termo de 
compromisso uma pilha de contas atrasadas para pagar ou ainda, a foto do chefe. 
 
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contato@supremaciaconcursos.com.brhttps://www.facebook.com/supremaciaconcursos 
 
 11 
Em um texto intitulado "Há males que vêm para o bem", o escritor Vicent 
Norman Peale apresenta cinco sugestões para vencermos as ADVERSIDADES: 
1. Enfrente seu problema. Encare-o. Meça-o 
2. Examine-se com severidade. Todo problema tem algum motivo dentro 
de você. Procure percebê-lo para solucionar as consequências. 
3. Faça alguma coisa. É preciso agir diante do problema. Quem não age se 
fragileza. 
4. Peça ajuda. Não tenha vergonha de pedir auxílio. Procure amigos ou 
profissionais especializados, conforme o caso. 
5. Não se apaixone pelos seus problemas. Fique atento para não dar 
importância demais a uma adversidade. Abra seus caminhos. 
A vida é combate / que aos fracos abate / e aos fortes, aos bravos / só faz 
exaltar. (Gonçalves Dias) 
 
Vá mais longe do que esperam de você! 
Antes de inventar a lâmpada elétrica, o cientista Thomas Edison já tinha 
tentado, sem êxito, mais de mil experiências. Se ele tivesse desistido depois de 
uma centena de tentativas, a humanidade levaria muito mais tempo para desfrutar 
desse benefício que revolucionou a tecnologia e a qualidade de vida. 
Outro exemplo é sobre a história de Jabez descrito na Bíblia, seu nome 
significa “aquele que provoca dor”. Eis a história de um homem que acreditava que 
seu destino era viver sem a bênção de Deus: E foi Jabez mais ilustre do que seus 
irmãos; e sua mãe deu-lhe o nome de Jabez, dizendo: Porquanto com dores o dei à 
luz (1 Crônicas 4:9). Muitos recebem um nome cujo significado não é tão bom, 
outros recebem críticas destrutivas, tais como, você é um fracassado. Jabez poderia 
pensar que por causa do nome que recebera, o seu destino seria a derrota, o 
fracasso. 
Porém, ele ouvira falar da bênção, que ela pode mudar e transformar 
qualquer situação. A nossa vida é uma escolha. Deus disse a Abraão: “Sê tu uma 
bênção”, e Abraão escolheu ser uma bênção. Jabez escolheu ser uma bênção, a 
despeito do significado do seu nome: Porque Jabez invocou o Deus de Israel, 
dizendo: Se me abençoares muitíssimo, e meus termos ampliares, e a tua mão for 
comigo, e fizeres que do mal não seja afligido! E Deus lhe concedeu o que lhe tinha 
pedido (1 Crônicas 4:10). 
 
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 12 
Se você tem vivido como Jabez, se sua história tem sido apenas de provocar 
a dor nos outros, saiba que tudo pode mudar. 
Sucesso é mais que um destino, é uma jornada. 
Ao longo da formação na Academia Militar, são realizadas atividades que se 
fundamentam no desenvolvimento de atributos das áreas afetiva, cognitiva e 
psicomotora necessários à profissão militar. E porque não dizer para a vida e 
também para concursos? 
Abaixo seguem alguns atributos da área afetiva (AAA) importantes para o 
seu sucesso: 
AAA Características 
Persistência Não desista. 
Adversidades são para ser ultrapassadas. 
Pedra no caminho – Utilize as pedras para construir sua vitória. 
Foco Qualquer caminho serve, para quem não sabe onde ir. 
Tenha seus objetivos definidos. 
Siga seu plano de ação. 
Qualidade Busque a excelência. 
Sempre é possível melhorar. 
Ideias Tenha boas ideias, e coloque-as em prática. 
Mais vale uma ideia mediana bem executada do que uma excelente ideia 
guardada na gaveta. 
Iniciativa Seja pró-ativo. 
Não tenha medo da responsabilidade. 
Resolva problemas. 
Paixão Seja apaixonado pelo que faz. 
Se não for, procure outra área. 
Trabalho Sucesso vem depois de muito trabalho. 
Vá sempre além do que o comum. 
Crie seu caminho. 
Servir Colabore. 
Ajude o próximo. 
Seja um mensageiro da informação. 
 
Pense positivo e tenha fé em sua vitória. Tenha um propósito definido, assim 
notará que os resultados positivos não demoram a aparecer, a cada concurso você 
chegará mais perto, entre na fila, e não desista. No concurso temos dois caminhos: 
a desistência e a aprovação. Você escolhe! 
 
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 13 
 
Lembre-se das palavras do William Douglas: “concurso não se faz para 
passar, mas até passar”; ou de Napoleão Bonaparte: “A vitória cabe ao que mais 
persevera”. 
 
1.1 ESTUDANDO ERRADO, ONDE TUDO COMEÇOU 
 
Abaixo segue partes da obra Aprendendo Inteligência, do autor Pierluigi 
Piazzi: 
No Brasil, acontece um fenômeno estranhíssimo: o aluno estuda como um 
louco para tirar boas notas e terminar, no terceiro médio, o ciclo básico. 
Assim, na maioria das vezes presta um concurso vestibular em uma 
universidade pública e fracassa de forma vergonhosa! 
Nesse momento, ele faz uma escolha: ou se contenta em ingressar numa 
dessas faculdades particulares, a maioria das quais se constitui num verdadeiro 
estelionato educacional, ou se matricula num cursinho para tentar novamente 
entrar em alguma universidade pública. 
Depois de um ano, dois, três, ou até quatro anos de cursinho, acaba 
ingressando na tão almejada escola. 
Novamente se mata de estudar durante os quatro ou até seis anos de estudo 
superiores e obtém um diploma associado a um bom histórico escolar. 
Nesse momento, todo feliz, ele vai prestar um exame de ingresso em alguma 
carreira. Pode ser o exame da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) para obter 
sua carteira de advogado, pode ser o exame para obter uma vaga de residente 
 
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 14 
médico ou, talvez, um concurso para uma carreira na magistratura ou em algum 
cargo técnico no serviço o publico. 
E... mais uma vez, fracassa vergonhosamente! Percebeu? É um ciclo de 
fracassos! Estamos falando do homem médio, ok? 
Nesse momento, começa a perceber, tarde demais, algo que você poderá 
perceber agora, sem precisar passar por tantos sofrimentos e decepções. 
Ele finalmente percebe que estudou muito, mas muito mesmo... 
...E SEMPRE NA HORA ERRADA! 
Mas essa ainda não é a pior parte: além de descobrir que sempre estudou no 
momento errado, descobre que isso ocorreu porque foi induzido a cometer esse 
erro pela família e pelas escolas que frequentou, ou seja, ele é muito mais uma 
vítima do que o culpado pelos fracassos. 
Como começou essa tragédia? 
Tente lembrar-se da sua infância educacional: 
Filhinho(a) - alguém disse agora é para valer! Agora você vai ter de ir bem 
nas provas, tirar boas notas e passar de ano. 
E você, como bom filhinho (ou boa filhinha) se esforçou para "ir bem nas 
provas, tirar boas notas e passar de ano". 
E a família ficou feliz? Claro! 
Veja que filhinho maravilhoso eu tenho! Ele consegue "ir bem nas provas, 
tirar boas notas e passar de ano"! 
E a escola ficou feliz? Nossa! 
Veja que aluno maravilhoso eu tenho! Ele consegue "ir bem nas provas, tirar 
boas notas e passar de ano"! E isso, lamentavelmente, ainda ajuda as falsas 
estatísticas educacionais do nosso país. 
Depois, incentivado por todo esse entusiasmo, a pobre vítima continua se 
esforçando para "ir bem nas provas, tirar boas notas e passar de ano”. 
O objetivo é unicamente passar de ano, não importa como, e faz isso até 
chegar ao final do ensino médio... 
 
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 15 
...e, nesse momento, bate de frente num paredão de concreto chamado 
"vestibular" e, se tiver sorte, irá perceber que durante pelo menos sete anos de sua 
vida estudou para "ir bem nas provas, tirar boas notas e passar de ano", e 
nunca, nunca... 
...NUNCA ESTUDOU PARA APRENDER! 
Mas como? - você perguntará. - Se alguém tirou boas notas, isso não 
significa que ele aprendeu? 
Claro que não! Isso significa que ele se tornou, incentivado geralmente pela 
família e pela escola, um especialista em tirar boa nota! 
O piorde tudo é que essa especialização, muitas vezes, é obtida com o 
recurso da chamada "cola". 
Excluído o recurso da cola, sobra uma pergunta: como conseguir tirar uma 
boa nota, sem aprender? A resposta é simples: 
ESTUDANDO EM CIMA DA HORA! 
Todo mundo estuda o mais em cima da hora possível. Alunos mais 
previdentes estudam no dia anterior. A maioria, no mesmo dia. Muitos... minutos 
antes! 
Mas por que estudar o mais em cima da hora possível. 
Mais uma vez, a resposta é simples: 
PARA NÃO DAR TEMPO DE ESQUECER! 
O esquema, portanto, consiste em estudar em cima da hora, colocar as 
informações no cérebro de forma absurdamente instável, fazer a prova e, logo em 
seguida esquecer tudo! 
Chegar a casa com uma boa nota e complementar essa farsa, deixando a 
família feliz. 
O que torna o sistema educacional brasileiro ruim é o fato da maioria das 
escolas serem ineficientemente burocratizada e não se preocupam em ensinar seus 
alunos em realmente aprender. 
Para essas "escolas," basta que a pequena vítima retenha as informações o 
tempo suficiente para tirar uma boa nota, de maneira a deixar os clientes (família) 
felizes e, assim, a escola também bate sua meta anual. Não estamos aqui culpando 
 
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 16 
a categoria docente ok? Eles simplesmente jogam o jogo implantado pelos nossos 
governantes. 
(PIAZZI, Pierluigi. Aprendendo Inteligência. São Paulo: Aleph, 2008) 
 
1.2 CUIDADOS COM OS PECADOS CAPITAIS 
 
Os pecados capitais levam ao inferno, os do concurso à reprovação, desânimo 
e desistência. Os pecados capitais são os seguintes: gula, soberba, inveja, 
preguiça, ira, luxúria, avareza. Vamos vê-los agora em sua manifestação 
"concursândica". 
A gula é a pressa de passar. Como sempre digo: concurso se faz não para 
passar, mas até passar. Assim, esqueça a pressa e comece a estudar com 
regularidade, planejamento e antecedência. Os concursos estão vindos aos montes, 
e continuarão assim. A aprovação é resultado de um processo longo, mas é algo 
que você - se trabalhar direito - pode contar. 
A soberba é a arrogância, o achar que já se é o "Sabe-Tudo", o "rei da 
cocada". Muitos candidatos inteligentes e bem formados são vítimas da soberba, ao 
passo que os menos capazes, mas esforçados, chegam lá, assim como na história 
da corrida da lebre com a tartaruga. A humildade nas aulas, no estudo, nas provas, 
em todo o processo, enfim, é o caminho para a glória. 
A preguiça. Nem é preciso escrever nada. A palavra é autoexplicativa. Mas 
deixe-me dizer uma coisa: eu sou meio preguiçoso. Só que sempre fazia o que 
devia ser feito, quando, me imaginava desempregado e sem grana, caso deixasse a 
preguiça me dominar. 
A inveja acontece quando o concurseiro fica vigiando a vida, as notas e as 
coisas boas que os outros possuem ao invés de ir resolver a própria vida. É 
impressionante como as pessoas pecam ao se compararem com os outros e 
dedicarem-se à reclamação e à autocomiseração em vez de estudarem e treinarem. 
A ira representa deixar-se estourar, ou desanimar, pela enorme quantidade 
de fatos que têm justificadamente esse condão: cansaço, carteiras duras (do curso 
e a sua), dificuldades com a família, com a matéria, os absurdos ou fraudes em 
concursos, taxas de inscrição abusivas etc. haja paciência! (ops! Estamos falando 
de pecados e não de virtudes...). Nessas horas, não adianta irar-se. O jeito é ir 
estudar, pois um dia a gente passa, apesar de tudo. 
 
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 17 
A luxúria é talvez o maior pecado. Veja nela o lazer exagerado, as viagens, 
passeios, baladas e tudo o mais que é delicioso, um luxo, e que nos tira tempo para 
estudar e treinar. Pois bem, equilibrar estudo e lazer, administrar bem o tempo e 
saber estabelecer as prioridades é essencial para chegar ao reino dos céus, digo, da 
nomeação. 
A avareza tem duas manifestações. A primeira, do candidato, quando 
economiza nos investimentos necessários para ser aprovado. Vale a pena escolher 
os melhores livros, cursos e gastos, que incluem até mesmo os exames de saúde 
para estar bem e enfrentar a maratona dos concursos. A segunda avareza, a pior 
delas, ocorre quando o cidadão passa e deixa de utilizar o cargo e os poderes e 
competências dele para o bem da coletividade. Não sejamos avaros com o país, 
nem com o povo que o (e nos) sustenta. Ao passar, para não ser blasfemo, herege 
ou apóstata, é preciso devolver ao povo o quanto nós custamos. Isso pode ser feito 
com trabalho, eficiência, simpatia, honestidade e entusiasmo. Cumprir o dever, e se 
puder, um pouco mais. 
 (DOUGLAS, William. Quais os sete pecados capitais que o concurseiro não deve cometer. Disponível em: 
https://www.pciconcursos.com.br/comopassar/quais-sao-os-sete-pecados-capitais-que-o-concurseiro-nao-deve-
cometer. Acesso em: 06 ago. 2015.) 
 
1.3 ESTUDANDO COM QUALIDADE 
 
Estudo não é questão de quantidade, mas de qualidade. 
Passar não tem relação com a quantidade de tempo em que você passou 
estudando, se você estudar errado, este tempo não contará. Não é à toa que 
vemos pessoas estudarem 10 anos para a prova da OAB e não passar. É preciso 
estudar com qualidade e saber fazer prova. Isto mesmo, muitas vezes ocorre de 
um candidato saber menos que o outro, mas por ter as malícias de prova, consegue 
maior pontuação no concurso. 
Neste quesito, concurso não tem relação alguma com dominar mais a 
matéria, não adianta ficar estudando a Constituição da Alemanha, sendo que esta 
matéria não vai cair na prova, na parte de Direito Constitucional. Você tem de 
saber estudar, e estudar o que cai, pois o candidato que tem o melhor desempenho 
no momento da prova é o que irá passar. 
Concurso é isto, passa quem marca mais a questão correta, nem sempre 
quem sabe mais, muito menos quem estuda mais. 
 
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 18 
A disputa por uma vaga na tão sonhada carreira pública está cada vez mais 
acirrada. Com isso cresce também a procura por orientações e acompanhamentos 
específicos na preparação para concursos. 
Procurando o ideal de horas de estudo 
Segue abaixo trechos da obra de William Douglas, Como passar em provas e 
Concursos: 
A idéia normal de quem está estudando é a de saber qual o número ideal de 
horas de estudo para se alcançar sucesso. É por essa razão que uma das perguntas 
que mais ouço é: 
“QUANTAS HORAS você ESTUDAVA POR DIA?” 
Já ocorreu de um aluno me perguntar quantas horas eu estudava, pois ele, já 
que não era tão inteligente quanto eu, estudaria o dobro e, assim, passaria no 
concurso. Obviamente, disse a ele: 
1) que não existe isto de mais ou menos inteligente, mas sim a pessoa usar 
ou não a inteligência que todos temos e, 
2) que o importante não era quantas horas eu estudei, mas quantas ele 
poderia estudar. 
Embora equivocado quanto ao método, repare que esse aluno tinha um 
objetivo e estava “matutando”, pensando em como chegar lá. Isso é positivo. O 
fato de estar equivocado foi resolvido, pois, além de ele estar procurando soluções, 
ele fez perguntas. E só quem pergunta (ao professor ou aos livros) pode obter 
respostas. 
O importante é o seu horário. Perguntar quantas horas outra pessoa estudava 
não tem utilidade porque ninguém tem sua vida igual à de outrem: uns trabalham, 
outros não; uns vão à igreja, outros não; uns são solteiros, outros casados, outros 
mais ou menos; uns têm filhos, outros não, O que adianta saber é quantas horas 
você estuda, ou, mais, quantas pode estudar por dia ou por semana. O mais 
importante é que você aproveite ao máximo suas horas disponíveis para estudos. 
Além do mais, o certo é perguntar, primeiro, como estudare, depois, quantas 
horas você pode aproveitar para estudar. O número ideal de horas para se estudar 
é: o maior número de horas que você puder, mantida a qualidade de vida e do 
estudo. Esse é o número. 
 
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 19 
Em geral, o aluno pensa que atividades essenciais significam "perder tempo" 
e que "ganhar tempo" é estudar o tempo todo. Saber estudar é muito mais do que 
definir horas de estudo. E definir a qualidade do estudo e o equilíbrio adequado 
entre as atividades de estudo, lazer, descanso, trabalho, etc. 
Quantidade x Qualidade do Estudo. Como tudo na vida, importa mais a 
qualidade do que a quantidade. Há quem estude doze horas por dia e seu resultado 
prático seja inferior ao de outro que estuda apenas umas três horas por dia. Por 
quê? Por causa de inúmeros fatores, como a concentração, a metodologia e o 
ambiente de estudo. Mesmo assim, os estudantes e candidatos preocupam-se 
apenas com "quantas horas” ele ou o colega estuda por dia, e quase não se vê a 
preocupação com o “como” se estuda. 
Quem se preocupa apenas com “quantas” horas se estuda, esquece-se do 
desperdício de tempo de estudo por causa de sua baixa qualidade. 
Como ensinou Deming (obra citada), “a produtividade aumenta à medida que 
a qualidade melhora”, pois há menos retrabalho (fazer de novo o que foi malfeito), 
pois há menos desperdício. 
Quantidade x Qualidade x Qualidade + Qualidade. Embora a qualidade seja o 
mais importante, é óbvio que você precisa dedicar uma quantidade de tempo para 
estudar. Pode-se estudar 2 horas por dia, não estude apenas “uma com qualidade" 
e desperdice a outra; estude as duas com qualidade. Se João estuda uma hora com 
qualidade e José duas horas sem qualidade, João estudou mais. 
Uma das vantagens de estudar para um concurso é que até passar você 
sacrifica uma considerável parte do seu tempo, mas após sua aprovação pode 
refazer seu horário do jeito que preferir. Pode até voltar a fazer o que fazia, só que 
com sua vida profissional resolvida, já curtindo o seu sucesso e, é claro, com mais 
status e dinheiro no bolso. 
Uma hora de estudo com qualidade vale mais do que 5 horas de estudo sem 
qualidade. Contudo, cinco horas de estudo com qualidade valem mais do que 1 
hora de estudo com qualidade. Assim, você deve reservar o maior tempo possível 
para estudo, apenas com o cuidado de separar tempo para descansar, relaxar, etc. 
O resultado da soma da quantidade com a qualidade pode ser expresso pelo 
que se lê em II Coríntios 9:6: “Aquele que semeia pouco, pouco também ceifará; e 
aquele que semeia em abundância, em abundância também ceifará”. 
 
 
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 20 
FÓRMULA DO TEMPO REAL DE ESTUDO 
Para demonstrar a importância da qualidade e facilitar ao aluno a 
identificação e seu real tempo de estudo, segue uma fórmula simples, mas que 
indica se alguém está ou não desperdiçando tempo. Tempo, além de valer dinheiro, 
é algo que depois de gasto não volta mais. Eis a fórmula: 
TRE = THE x NC x QE 
Onde, 
TRE - Tempo Real de Estudo 
THE - Tempo Horário de Estudo (medido em minutos ou horas) 
NC - Nível de Concentração 
QE - Qualidade do Estudo. 
Em suma, só é possível definir quanto tempo uma pessoa estudou se 
multiplicarmos o tempo de estudo em minutos ou horas pelo nível de concentração 
e pela qualidade do estudo. 
É correto dizer que o Nível de Concentração-NC está contido no conjunto de 
características da Qualidade de Estudo - QE. Coloquei o NC em separado para frisar 
o seu valor. 
Assim "'Estudar muito” não é uma questão de número de horas, 
mas de número de horas realmente aproveitadas”. 
(DOUGLAS, William. Como passar em provas e concursos. Rio de Janeiro: 
Elsevier, 2008.) 
Sempre que possível irei fazer menção à vida militar, não vejo melhor 
escola do aprendizado. Nesta passagem podemos exemplificar a 
necessidade de estudar melhor na rotina acadêmica que tínhamos no 
internato. Acordávamos às 5 horas e a rotina de atividades se prolongava 
por diversas vezes até altas horas da noite. Então, mesmo que 
quiséssemos não tínhamos tempo para estudar quantidade, éramos 
obrigados aprender a “estudar melhor”. 
Portanto, o conselho correto não é estude mais, mas sim estude melhorl 
Estudando melhor, você irá se tornar cada vez mais inteligente, mais criativo, mais 
culto. As boas notas e os diplomas serão uma conseqüência, e não uma finalidade. 
 
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 21 
 
Sono 
O sono ocorre por três razões básicas: 
1. A matéria é muito chata; 
2. Você está muito cansado; ou 
3. Está na hora de dormir. 
 
No primeiro caso, mude a abordagem da matéria e enfrente sempre. No 
segundo caso, não estude com sono! Estude em pé, falando, tome banho frio, 
durma rápidos 15 ou 20 minutos e volte para o batente, pode até se dar uns tapas 
na cara no estilo BOPE, rs. No terceiro caso, vá dormir, você precisa descarregar 
sua memória RAM, você verá isto mais a frente em como funciona seu cérebro. 
Mínimo de 8 horas de sono por dia, mínimo mesmo. Não vire a noite estudando, 
reduza os estimulantes e o café durante a noite. Pessoal, estamos falando aqui do 
homem médio que tem um bom tempo durante o dia para se dedicar aos estudos, 
ok? 
BIZÚ: As aulas devem ser estudadas e revisadas no mesmo dia, antes que 
se passe uma noite de sono! 
Ao estudar/revisar antes da fase do sono, ele está avisando seu cérebro de 
que aquele assunto foi alvo de atenção; conseqüentemente, não deverá ser jogado 
na lata do lixo na hora de limpar o sistema límbico. 
 
1.4 COMO ESTUDAR EM SALA DE AULA? 
 
Abaixo segue partes da obra Aprendendo Inteligência, do autor Pierluigi 
Piazzi: 
AULA ASSISTIDA HOJE É AULA ESTUDADA... HOJE! 
Se você assistir à aula pela manhã, deverá estudar à tarde. (E não num outro 
dia!) 
Se você assistir à aula à tarde, deverá estudar à noite. (E não na manhã 
seguinte!) 
Se você assistir à aula à noite, deverá ir dormir uns 40 minutos mais tarde; 
mas, em qualquer caso, não durma antes de estudar as aulas daquele dia. 
 
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 22 
Se você estiver estudando em uma escola ou faculdade que tenha um mínimo 
de seriedade, nenhuma aula será dada sem que os alunos recebam uma orientação 
do que estudar para poder fixar o essencial da aula. Essa "tarefa" não é uma forma 
de sadismo para estragar suas horas de folga. É, ao contrário, uma parte tão 
essencial do processo que eu ousaria dizer que é tão ou até mais importante que a 
própria aula! 
ALUNO INTELIGENTE ALUNO DESORIENTADO 
Estuda o mais perto possível da Aula Estuda o mais perto possível da Prova 
 
 
Comparemos o estudo com o fato de ter um belo corpo físico. 
Para se preparar para esse objetivo, você entra numa academia 
de musculação. Seu treinador o informa que, para adquirir um físico como o do 
Mister Schwarzenegger, terá de fazer mil horas de musculação. Entretanto, o 
fisioterapeuta o alerta de que seu corpo só irá aguentar 1 hora de musculação. 
É claro que se trata de algo para daqui a uns três anos. 
O que uma pessoa inteligente e determinada faria? Começaria hoje para estar 
pronta daqui a três anos! 
O que um aluno desorientado faria? 
O desorientado esperaria mais de dois anos sem fazer nada e, nos últimos 
cem dias, tentaria fazer dez horas de musculação por dia! Claro que isso acarreta 
num resultado desastroso. 
Qual a diferença? 
Um deles respeitou os limites de seu corpo e conseguiu o resultado 
planejado. O outro não quis nem saber de seus limites, apesar dos alertas. 
NA AULA VOCÊ NÃO APRENDE... NAAULA VOCÊ ENTENDE 
Você só consegue aprender de verdade quando estiver sozinho! 
Por incrível que possa parecer, é mais importante o tempo que você passa 
estudando sozinho do que aquele que você passa assistindo às aulas! 
 
 
 
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Segue um antigo provérbio chinês: 
Se eu ouço...esqueço! 
Se eu vejo...entendo! 
Se eu FAÇO...entendo! 
Na caserna militar diríamos que apesar da teoria ser importante, só a prática 
leva à perfeição. 
Agora, pense um pouco no que você faz (ou deveria fazer) nas horas de aula 
e nas horas de estudo. 
Note que, durante as aulas, normalmente você ouve e vê e pouco faz. Isso 
significa que, durante a aula, se muito, você entende. 
Depois, no momento do estudo, é que você tem a chance de fazer. 
Fazer por ocasião da resolução de problemas, fazer enquanto estiver 
elaborando o resumo de um texto, fazer ao escrever e desenhar. 
Por isso, é no momento do estudo que você aprende, ou seja, prepara as 
condições para que suas redes neurais, naquela mesma noite, se reconfigurem 
alterando fisicamente a estrutura de seu cérebro. 
Suponho que nesse momento você tenha percebido qual o verdadeiro papel 
de um professor. 
O bom professor não dá aula para fazer o aluno aprender. 
Ela dá aula para fazer o aluno entender a matéria e, principalmente, para 
fazê-lo gostar do que está sendo apresentado. 
Na realidade, o único professor capaz de fazer um aluno aprender... é o 
próprio aluno! 
Lembre-se: ninguém aprende coisa alguma se não for autodidata, ou seja, 
professor de si mesmo. 
Quando, em conversa com mães de alunos, ouço frases do tipo: 
Minha filha estuda de manhã e vai à escola aprender. 
Eu costumo corrigir dizendo: 
 
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 24 
A senhora acaba de cometer dois equívocos: sua filha não estuda de manhã. 
Ela assiste às aulas pela manhã! Além disso, ela não freqüenta as aulas para 
aprender! Ela as assiste para entender. 
No outro período é que a senhora poderia dizer: 
Minha filha estuda à tarde e vai para casa aprender. 
Repito: para aprender de verdade, só sendo autodidata! 
Se você conseguir se transformar em autodidata, nunca mais vai ter 
dificuldade com qualquer assunto. 
Qualquer assunto, hein? E matemática? Que não me entra na cabeça de jeito 
nenhum! 
Ora, se matemática não entra na sua cabeça é porque você estudou de forma 
errada até hoje. 
Em matemática, as pessoas não têm dúvidas... têm dívidas! 
Sempre há algum ponto, no passado, em que a construção parou. 
Quando parou? 
Quando você deixou de estudar para aprender e começou a estudar para 
tirar nota numa prova... o prédio parou! 
O pior erro que alguém pode cometer é desistir de aprender o que quer que 
seja apenas porque encontrou alguma dificuldade. Matemática não consegue entrar 
em sua cabeça? 
Procure ajuda de alguém, principalmente para descobrir em que andar seu 
"prédio" parou, e retome as coisas a partir desse ponto. Você verá que conceitos 
que pareciam grandes mistérios se tornam até banais! 
(PIAZZI, Pierluigi. Aprendendo Inteligência. São Paulo: Aleph, 2008) 
 
Foque na aula e leia sem desespero 
Preste atenção na aula! Aprenda primeiro e somente depois coloque algo em 
seu caderno, sublinhe, grife, ou outra coisa similar. 
 
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 25 
Não faça o contrário, passar para o caderno, sublinhar ou grifar e depois tentar 
aprender, pois muitas informações podem ser perdidas. 
Não precisa ler de forma desesperada, saiba imprimir um bom ritmo de estudo, 
pois como orienta Blaise Pascal: “Quando lemos demasiado depressa ou demasiado 
devagar, não entendemos nada”. 
A importância da leitura reside no fato de ser uma das mais utilizadas fontes de 
informação, além da mais disponível. Nem sempre se pode contar com um professor 
ou possui-se tempo para ouvir palestras, mas os livros estão sempre conosco ou em 
lugares acessíveis, como nas bibliotecas. 
O material impresso também permite uma seleção maior daquilo que nos 
interessa ou não. Se vai assistir a um documentário, somos quase que obrigados a 
participar de todas as notícias que a editora de jornalismo achou interessantes. Em 
um jornal, por exemplo, podemos ler rapidamente o texto descobrindo aquilo que 
compensa uma leitura mais detida e abandonando assuntos que não nos são úteis. 
A IMPORTÂNCIA DA BOA LEITURA é, portanto, conseqüência inevitável, dado 
que não devemos desperdiçar nosso tempo ou capacidade. Se for para ler, devemos 
fazê-lo da forma mais eficiente possível, o que não significa ler rápido. Ler 
eficientemente significa buscar utilidade e prazer no ato de ler e obter o melhor 
equilíbrio entre três valores: 
 
1.5 COMO FUNCIONA SEU CÉREBRO 
 
É comum compararmos o computador com o cérebro humano e vice-versa. E 
parece que essas analogias ficaram mais sérias depois de 1997, quando o 
computador IBM Deep Blue venceu o campeão mundial de xadrez Garry Kasparov 
em uma partida de seis jogos, sendo que três delas resultaram em empate. 
Para entender melhor, segue abaixo partes da obra Aprendendo Inteligência, 
do autor Pierluigi Piazzi: 
No computador tempos dois tipos de mémorias, que serão descritas abaixo: 
RAM -> A memoria RAM é aquela em que as informações ficam armazenadas 
enquanto estamos utilizando o computador e antes de salvar definitivamente os 
arquivos. Assim, se você digita um texto em um editor de texto, todas as palavras 
digitadas ficam na memoria RAM e aparecem rapidamente no monitor. Porém como 
 
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 26 
a memoria RAM é mais volátil você precisa salvar esse texto em uma memoria 
permanente, pois as informações são perdidas depois do desligamento da 
máquina. 
HD -> O HD é a memoria permanente do computador. É nele que ficam 
armazenadas todas as informações que o computador possui e mesmo com o 
computador desligado as informações continuam armazenadas nele. O HD possui 
um disco interno onde são gravados os programas, os arquivos e o Sistema 
Operacional do Computador. Além disso, a capacidade do HD é enorme, ou cen-
tenas ou até milhares de vezes maior que o da RAM. 
A memória RAM é muito pequena e muito provisória. Assim se faltar energia 
de repente, todo seu conteúdo será perdido! 
Para evitar isto, devemos “salvar” periodicamente o arquivo. "Salvar" significa 
acionar uma rotina que copia o conteúdo da RAM, para o HD (Hard Disk - Disco 
Rígido), uma memória magnética e, portanto, permanente. 
Se o computador for desligado, o conteúdo da RAM se perde, enquanto o do 
HD é mantido para uso posterior. 
Como você já deve ter notado, enquanto todo mundo sabe "salvar" no micro, 
quase ninguém sabe “salvar" no cérebro! 
A maioria das escolas não se preocupa em ensinar seus alunos em realmente 
aprender, ou seja, em armazenar o conhecimento de forma permanente. 
Para essas "escolas," basta que a pequena vítima retenha as informações o 
tempo suficiente para tirar uma boa nota, de maneira a deixar os clientes (família) 
felizes. 
Para evitar cair nessa armadilha, você deve ter consciência de que, em seu 
cérebro, você tem os equivalentes a uma memória RAM e a um HD. Se pudéssemos 
fazer a radiografia mental da cabeça de um aluno, veríamos, basicamente, duas 
estruturas. 
No miolo temos o chamado sistema límbico, cheio de estruturas complexas 
(tálamo, hipotálamo, amígdala etc.), nas quais se destaca uma, denominada 
hipocampo, muito importante para a memória de CURTO PRAZO. Envolvendo 
esse miolo, como se fosse a casca de uma árvore (em latim, córtex), tem a parte 
mais "nobre" do cérebro,fundamental na memória de LONGO PRAZO. 
 
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 27 
Como você já deve ter percebido, o sistema límbico faz um pouco o papel 
da memória RAM de um micro, enquanto o córtex, entre outras funções, seria o 
equivalente a um HD: 
"Escrever" nessa RAM é muito fácil, mas "apagar" é mais fácil ainda! Você 
tem, nessa estrutura, um rascunho relativamente pequeno (no qual cabem apenas 
algumas horas de informação). 
Ela é muito provisória. (As informações dificilmente sobrevivem a uma noite 
de sono!) 
Se alguém lhe disser um número de telefone, por exemplo, você é capaz de 
retê-lo por alguns minutos, o tempo em que ele ainda estiver "ressoando" em sua 
mente. 
Mas, se você não tomar alguma medida para que fique gravado de forma 
permanente, no dia seguinte (ou até algumas horas depois) o número estará 
completamente esquecido! 
Quando essa parte do cérebro está no controle (o que costuma acontecer 
assim que você acorda), você passa a ter um comportamento que, na melhor das 
hipóteses, poderia ser chamado de "abobado", pois esse rascunho abriga a fração 
menos inteligente de sua mente. 
Em compensação, no HD (córtex) cabe uma quantidade gigantesca de dados. 
Se alguém estudasse como um louco 10 horas por dia, todos os dias de sua vida, 
somente esgotaria a capacidade de processamento e armazenamento de seu córtex 
em, aproximadamente, quatro séculos! 
Para poder aproveitar todo esse potencial, porém, você deve ser capaz de 
escrever em seu córtex, tarefa nem sempre muito fácil. 
Isso ocorre porque, no HD do cérebro, as informações são retidas de forma 
bem diferente do que num computador. 
Enquanto no computador a estrutura física (circuitos elétricos) fica inalterada 
e as informações alteram apenas a estrutura lógica, no cérebro humano uma 
informação apenas será retida de maneira permanente se as ligações entre os 
neurônios (sinapses) forem alteradas. 
Uma informação, portanto, apenas é transformada em conhecimento se as 
redes neurais do córtex forem reconfiguradas. Sinapses devem ser desfeitas, outras 
 
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 28 
ativadas, dendritos morrem ou nascem, caminhos são refeitos. Portanto, a 
estrutura física do cérebro deve ser alterada! 
Escrever no córtex, portanto, implica tantas mudanças físicas que é como se 
tentássemos trocar um pneu furado com o carro em movimento! 
Devido a essa dificuldade, só conseguimos escrever, sem esforço, na RAM do 
cérebro. 
Assim, praticamente todas as informações que absorvemos durante o dia são 
colocadas (de forma instável, insisto) no sistema límbico. 
Nossa RAM, porém, além de volátil, é muito pequena. Consequentemente, no 
fim do dia, o cérebro sente a necessidade de "resetar". 
Para isso, você sente sono e adormece. 
Durante o sono, alternam-se períodos de sono profundo e momentos de 
intensa atividade. 
É por isso que você sente sono. Sono não é a consequência de um corpo 
cansado. O sono é causado pela necessidade de esvaziar a RAM. 
É o cérebro pedindo: - Por favor, pare o carro que preciso trocar o pneu! 
Na analogia do automóvel, o sono profundo seria o "parar o carro" e o sonho 
é o momento de "trocar o pneu", ou seja, durante a fase do sonho é que é feita a 
"manutenção" de seu cérebro. E, também durante essa fase, uma boa parte do 
conteúdo da RAM é simplesmente jogada na lata do lixo. 
Essas informações nunca mais serão recuperadas. 
Se, porém, houve um preparo prévio durante o sono profundo, uma pequena 
fração do conteúdo da RAM é enviada para o córtex, reconfigurando redes neurais e 
sendo, assim, gravada de forma permanente. 
É nesse momento que ocorre o "salvar"! 
Mas, - você poderia perguntar - o que vai para o lixo e o que vai ser salvo? 
Pois é, esse é o grande problema! 
A decisão do que vai para onde é tomada com base na carga emocional, 
associada a cada fragmento de informação e não à carga racional. 
 
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Explicando melhor: se você, ao receber aquela informação durante o dia, o 
fez de maneira alegre, prazerosa ou até muito triste, trágica, a emoção a ela 
associada fará com que, durante o sonho noturno, ela seja gravada de forma 
permanente. 
Entretanto, se a informação foi recebida com indiferença, tédio, de maneira a 
não abalá-lo(a) nem positiva nem negativamente, com certeza ela será descartada 
durante a noite. 
Você já deve ter notado que algumas das coisas mais tediosas que ocorrem 
durante seu dia são justamente suas aulas e por isso que são as primeiras a ir 
parar na lata do lixo! 
Esse é o motivo pelo qual você é obrigado a estudar toda a matéria o mais 
em cima da hora possível para ler alguma chance de tirar uma nota razoável. O 
irônico é que toda aquela matéria já esteve em seu cérebro e você, ingenuamente, 
a deixou escapar durante a noite. 
No fundo, a rotina da esmagadora maioria dos estudantes brasileiros consiste 
em......assistir à aula de dia... apagar a aula à noite e... ...assistir à aula de dia... 
apagar a aula à noite e... ...assistir à aula de dia... apagar a aula à noite...! 
Dia após dia. De repente... Prova! 
Aí, o "esperto" corre nos apontamentos, para os livros e carrega em sua RAM 
de forma desordenada e extremamente provisória um amontoado de 
informações. Para se garantir prepara uma “cola” e... 
O pior é que, agindo desse jeito, o "esperto" até consegue nota! O trágico é 
que, em seguida, ele esquece tudo! 
(PIAZZI, Pierluigi. Aprendendo Inteligência. São Paulo: Aleph, 2008) 
 
1.6 EVITANDO O BRANCO NA PROVA 
 
Segue abaixo as dicas de Ana Prado descrita na Revista Guia do Estudante: 
O famoso “branco” geralmente ocorre em situações estressoras. Nessas 
situações, as glândulas adrenais (que ficam logo acima dos rins) liberam o 
hormônio cortisol na corrente sanguínea. Esse hormônio irá promover alterações no 
funcionamento de várias partes do corpo, inclusive o cérebro. Isso afeta as funções 
 
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cognitivas e, no caso da memória, prejudica a recordação. É natural que tenhamos 
dificuldade de lembrar algo quando estamos numa situação de estresse. Isso faz 
parte do repertório de alterações fisiológicas e cognitivas que apresentamos nessas 
situações, as quais incluem também taquicardia (coração acelerado), boca seca e 
sudorese (especialmente na palma das mãos). 
Na maioria dos casos, o bloqueio passa pouco tempo depois, com a pessoa 
lembrando a informação em um ou dois minutos. Mas, algumas vezes, a 
informação pode permanecer bloqueada por dias. 
Para evitar isso, o melhor é adotar estratégias que evitem um episódio agudo 
de estresse durante a prova. Nesse sentido, é fundamental que o estudante tenha 
uma boa noite de sono nos dias que antecedem o exame, especialmente na 
véspera. O sono, além de ter um efeito relaxante sobre o indivíduo no dia seguinte, 
é indispensável para que o conteúdo estudado torne-se uma memória estável e 
duradoura. Exercício físico também pode aliviar o estresse. 
Como disse, na maioria das vezes o branco desaparece e a informação antes 
bloqueada fica acessível à recordação após poucos minutos. É importante que o 
estudante esteja ciente de que ele não esqueceu: o conteúdo está em seu cérebro, 
mas temporariamente inacessível; portanto, sem pânico! Sendo assim, ele pode 
partir para outra questão e depois, quando provavelmente estiver mais relaxado, 
retornar à questão inicial. Se na ocasião a pessoa conseguir lembrar algo, por mais 
geral ou pouco que seja, será útil pensar ou escrever a respeito. A nossa memória 
funciona como uma redede informações conectadas entre si. Então, quando o 
estudante elabora uma parte do conteúdo, ele está ativando uma parte dessa rede 
em seu cérebro, o que, por sua vez, facilita a ativação de toda a rede e a 
recordação do conteúdo completo. 
(PRADO, Ana. Como evitar o branco na hora da prova?. Revista Guia do Estudante. Disponível em: 
http://guiadoestudante.abril.com.br/vestibular-enem/como-evitar-branco-hora-prova-760883.shtml. Acesso em: 
06 ago. 2015.) 
 
1.7 DESCUBRA SEU ESTILO COGNITIVO 
Segue abaixo o estudo científico de Niltom Vieira Júnior: 
São muitas as teorias propostas acerca de um tema extremamente 
complexo: os processos de ensino-aprendizagem. Um ponto consensual a estas 
teorias é que cada indivíduo possui um ritmo e forma característica de aprender, 
considerando ainda que diversos fatores como os ambientais, físicos, emocionais, 
cognitivos e sociais influenciam esta relação (SENRA, LIMA e DASILVA FWO, 2008). 
 
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Felder e Soloman (1988) conceberam suas idéias fundando-se nos estágios 
de percepção e processamento da informação, já apresentados por outros teóricos, 
de onde propuseram quatro dimensões: 
- Percepção (descoberta): os estudantes podem ser sensoriais ou intuitivos; 
- Entrada (aquisição): os estudantes podem ser visuais ou verbais; 
- Processamento (análise): os estudantes podem ser ativos ou reflexivos; 
- Entendimento (aprendizagem): os estudantes podem ser sequenciais ou 
globais. 
O Prof. Renato Belhot, do Departamento de Engenharia de Produção da 
Escola de Engenharia de São Carlos, USP, sintetizou importantes informações no 
material escrito por Richard M. Felder e Barbara Saloman, transcrito abaixo: 
Lembre-se que a sua preferência por aprender, em cada uma dos quatro 
pares de dimensões, pode ser leve, moderada ou forte. 
1) Dimensão Ativo / Reflexivo 
Os autores apontam que o equilíbrio entre as duas categorias, Ativo e Reflexivo é 
ideal, pois uma decisão pode causar sérias conseqüências se tomada às pressas, sem 
refletir ou amadurecer a questão. E, por outro lado, a fase de reflexão pode ser tão 
demorada e detalhada que a decisão pode perder seu valor ou oportunidade. 
1.1) O que pode ser feito, quando o seu perfil é ATIVO 
Ao participar de uma atividade (aula, reunião de negócios, comitê) em que não é 
enfatizada a discussão de um problema prático ou sua solução, compense essa 
divergência com seu estilo de aprendizagem preparando-se antes, tentando prever as 
decisões e suas conseqüências. Trabalhe ou estude com um grupo, no qual os 
integrantes expliquem diferentes tópicos uns aos outros. Procure antever o que lhe 
pode ser perguntado, levante diferentes cenários e estabeleça planos de ação. Você 
vai reter melhor a informação se identificar maneiras de utilizá-la de forma prática. 
1.2) O que pode ser feito, quando o seu perfil é REFLEXIVO 
Ao participar de uma atividade em que se concede pouco ou nenhum tempo para 
refletir (pensar) sobre um problema ou uma nova informação, compense essa 
divergência com seu estilo de aprendizagem ao estudar o assunto. Não se limite a ler 
e memorizar o material, faça paradas periódicas para revisar o que leu e para pensar 
em possíveis questões ou aplicações. Pode ser bastante efetivo escrever pequenos 
 
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 32 
resumos do material ou fazer anotações, com suas próprias palavras. Isso lhe 
permitirá reter o material de modo mais efetivo. 
2) Dimensão Sensorial / Intuitivo 
Para ser um aprendiz eficiente e bom solucionador de problemas, você precisa estar 
apto a utilizar essas duas dimensões. Ao enfatizar demasiadamente seu lado intuitivo, 
você pode deixar escapar detalhes importantes ou cometer erros, nos cálculos ou nos 
trabalhos práticos, por falta de atenção. Se for enfatizada sua preferência sensorial, 
você irá confiar demasiadamente na memória e nos métodos tradicionais, em 
detrimento de um raciocínio inovador. 
2.1) O que pode ser feito, quando o seu perfil é SENSORIAL 
Sensoriais compreendem e retêm melhor a informação se percebem como ela se 
relaciona com o mundo real. Se você participa de uma aula, por exemplo, onde o 
assunto é tratado de uma forma teórica e abstrata, você pode se sentir 
desconfortável. Peça ao professor exemplos específicos, e descubra como os 
conceitos são aplicados na prática. Caso não se sinta satisfeito, procure mais 
exemplos em outras referências ou discuta o assunto com outras pessoas. 
2.2) O que pode ser feito, quando o seu perfil é INTUITIVO 
As aulas expositivas são normalmente mais aproveitadas pelos intuitivos. No entanto, 
se você é intuitivo e está assistindo a uma aula que exige memorização e aplicação 
rotineira de fórmulas, você pode se aborrecer. Peça ao professor para mostrar como 
os fatos estão ligados uns aos outros ou procure você mesmo as conexões. Você pode 
cometer erros nas provas por ser impaciente com detalhes e não gostar de repetição 
como, por exemplo, conferir um problema resolvido. Leia a questão inteira antes de 
iniciar a responder e procure conferir os resultados. 
3) Dimensão Visual / Verbal 
Aprendizes visuais relembram melhor o que viram, os verbais tiram mais proveito das 
palavras. Todos aprendem melhor quando a informação é apresentada visual e 
verbalmente. Nos cursos superiores, de um modo geral, as aulas ainda são dadas 
com pouca utilização de informação visual (figuras, diagramas, fluxogramas, 
esquemas, filmes), normalmente os alunos ficam passivos ouvindo preleções, 
tomando notas do material escrito ou projetado pelo professor. Os levantamentos 
preliminares indicam que a maioria das pessoas é visual, o que quer dizer que a 
grande maioria dos estudantes poderia ser beneficiada se as apresentações fossem 
mais visuais. Os melhores aprendizes são os que processam a informação de forma 
visual e verbal. 
3.1) O que pode ser feito, quando o seu perfil é VISUAL 
 
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Se você é visual, procure por diagramas, esquemas, figuras ou faça você mesmo uma 
representação esquemática do material que está apresentado de forma 
predominantemente descritiva, verbal. Pergunte ao professor se existem filmes sobre 
o material, pesquise na internet por apresentações multimídia. Utilize marcadores de 
texto, de várias cores. Use uma mesma cor quando quiser relacionar itens 
relacionados. Sistematize as informações, identifique os conceitos principais e suas 
conexões, prepare um esquema destacando graficamente esses elementos e suas 
ligações (blocos e linhas). 
3.2) O que pode ser feito, quando o seu perfil é VERBAL 
Prepare resumos do material que está sendo estudado, usando suas próprias 
palavras. Isso favorece também seu entendimento sobre o assunto. Sempre que 
possível trabalhe em equipe, sua compreensão será melhor se você ouvir as 
explicações de seus colegas e procurar expor o material para eles. 
4) Dimensão Seqüencial / Global 
Aprendizes seqüenciais tendem a processar as informações de forma linear, em 
etapas logicamente encadeadas. Tiram mais proveito do material quando as partes 
estão logicamente conectadas, isso facilita o conhecimento de aspectos específicos e 
a solução de problemas. O domínio do conhecimento se dá por etapas, que vão sendo 
sucessivamente superadas. 
Os aprendizes globais processam as informações relacionando-as ao contexto mais 
amplo. Podem ser imprecisos sobre os detalhes da matéria, enquanto não 
conseguirem enxergar o quadro todo, os elementos e suas relações. 
4.1) O que pode ser feito, quando o seu perfil é SEQÜENCIAL 
Nos cursos superiores a maioria das disciplinas são ministradas de forma seqüencial. 
Caso as etapas não sejamapresentadas, peça detalhes ao professor livros onde 
encontrar os detalhes. Quando estiver estudando coloque o material em uma ordem 
lógica que faça sentido para você, prepare resumos. Procure também fortalecer seu 
raciocínio global, relacionando cada nova informação com conhecimentos que você já 
tem. 
4.2) O que pode ser feito, quando o seu perfil é GLOBAL 
Se você é um aprendiz global, o reconhecimento de que você percebe e processa as 
informações de forma diferente dos seus colegas já começa a ajudar. Ao ler um 
material pela primeira vez, procure entender quais os objetivos pretendidos. Se tiver 
uma introdução ou resumo, leia antes. Sempre procure ter uma idéia completa do 
assunto, evite curtos períodos de leitura e ter que voltar várias vezes. Relacione o 
 
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 34 
assunto com o que já conhece, com outros domínios, veja as conexões. No devido 
tempo você compreenderá o assunto novo, como por um "estalo". 
Algumas características destas dimensões podem ser resumidas na Tabela 
abaixo: 
As principais características de aprendizagem. 
Sensorial 
Apreciam fatos, dados, experimentos, métodos 
padrões, tem facilidade para memorização e preferem 
abstrair informações pelos seus sentidos (vendo, ouvindo, 
tocando etc.). 
Intuitivo 
Apreciam princípios, conceitos e teorias, não se 
atentam a detalhes, não gostam de repetição, se 
interessam por desafios, analisam possibilidades, 
significados e relações entre as coisas. 
Visual 
Assimilam mais o que vêem (figuras, gravuras, 
diagramas, fluxogramas, filmes etc.). 
Verbal 
Preferem explicações escritas ou faladas à 
demonstração visual, extraem mais informações em uma 
discussão. 
Ativo 
Preferem experimentar ativamente que observar e 
refletir. Gostam de processar as informações enquanto em 
atividade e não aprendem de forma passiva. 
Reflexivo 
Preferem sozinhos e silenciosamente processar a 
informação. Fazem ligações teóricas com a fundamentação 
da matéria e não extraem muito quando não são levados a 
pensar. 
Sequencial 
Aprendem de forma linear, por etapas sequenciais, 
com o conteúdo se tornando progressivamente complexo. 
Global 
Aprendem em grandes saltos, sintetizam o 
conhecimento e podem não ser capazes de explicar como 
chegaram às soluções. 
 
 
 
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 35 
COMO DESCUBRIR SEU ESTILO COGNITIVO 
Para mensurar, portanto, a presença destes atributos Felder e Soloman 
(1991) desenvolveu um questionário chamado Índice de Estilos de Aprendizagem 
(ILS) que visa medir as características dos alunos conforme três níveis de 
preferência: leve, moderado ou forte. Este questionário que recebe, segundo 
Felder, aproximadamente um milhão de acessos por ano pode ser respondido 
gratuitamente em sua homepage http://www.engr.ncsu.edu/learningstyles/ilsweb.html ou 
na sua versão em português disponibilizada no seguinte endereço 
http://www.prod.eesc.usp.br/aprende 
Admite-se a eficácia da teoria de Felder e Silverman (1988), assim como da 
versão original (para nativos) do ILS desenvolvida por Felder e Soloman (1991). 
Afirma-se também que conhecer os estilos de aprendizagem dos estudantes é de 
extrema importância para a definição de estratégias e metodológicas de ensino. 
VIEIRA JUNIOR, Niltom; SILVA, André Luiz Vieira da; VIEIRA, Danilo Batista. Os estilos de 
aprendizagem no desenvolvimento de robôs didáticos. In: INTERNACIONAL CONFERENCE ON 
ENGINEERING AND COMPUTER EDUCATION, 6, 2009, Buenos Aires, Argentina. Proceedings... 
Buenos Aires: COPEC, 2009. 
 
1.8 APLICAÇÕES DOS ESTILOS COGNITIVOS PARA CONCURSOS 
Dimensão 1 - Processamento: Reflexivo - Leve 
Esta dimensão reflete o posicionamento da pessoa frente a situações novas e indica a forma como 
processa as informações. 
Ativo Reflexivo 
FORTE MODERADO LEVE LEVE MODERADO FORTE 
Tende a compreender e reter melhor 
a informação participando 
ativamente da realização de uma 
atividade. 
Retém e compreende melhor a 
informação pensando, refletindo 
calmamente sobre esta e levantando 
alternativas. 
Prefere executar, praticar ou 
resolver situações problemas reais. 
Trabalha de forma introspectiva, em 
silêncio, quieto. 
Tenta entender o funcionamento de 
algo por tentativa e erro e, é claro, 
usando conhecimentos anteriores. 
Diante de algo novo, sua primeira 
atitude será ler o manual de 
instruções. 
Frase característica: "Vamos testá-lo 
e ver como ele funciona". 
Frase característica: "Vamos primeiro 
pensar sobre o assunto”. 
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 36 
Tende a gostar de trabalhar em 
grupo. 
Prefere trabalhar sozinho. 
É rápido nas respostas. 
Tende a retardar um pouco mais a 
ação. 
Pode agir prematuramente, sem 
avaliar consequências e impactos. 
Reflete muito sobre a informação, suas 
consequências e seus impactos. 
Por vezes podemos oscilar entre estas características, ativa e reflexiva. Podemos nos portar mais 
ativamente em uma determinada situação, e reflexivamente em outra. A preferência por uma ou outra 
categoria pode ser forte, moderada ou leve. 
Um equilíbrio entre as características desta dimensão é o desejável. No caso de sempre agir antes de 
refletir, pode-se agir prematuramente, colocando-se em uma situação de risco ou dificuldade; por outro lado, 
se gastar muito tempo refletindo, pode não concretizar o que precisa. 
 Como orientar alunos ativos? 
 O aluno irá reter informações mais facilmente se encontrar maneiras de fazer algo tais informações. 
 Indicado: 
 Grupos de estudo. 
 Resolução de exercícios de modo intensivo (tanto como contato com a matéria como para revisão). 
 Buscar exemplos práticos de aplicação, por exemplo: para as áreas do direito, a leitura de 
jurisprudência, acórdãos, conclusões de pareceres e julgamentos. 
 Evitar: Aulas com muitos alunos, onde geralmente as oportunidades de interação são poucas. 
 
 Como orientar alunos reflexivos? 
Para este aluno, não bastará ler ou memorizar o material, são necessárias pausas periódicas para rever 
o que leu e pensar em possíveis questões ou aplicações. 
 Indicado: 
 É fundamental que o aluno elabore resumos próprios. 
 Se assistir aulas ou videoaulas, necessário tomar nota. 
 O aluno pode elaborar questões (objetivas e discursivas), assim que terminar cada tópico (ajuda a 
refletir sobre o que foi estudado), e resolvê-las em segundo momento. 
 É necessário maior tempo para que este aluno fixe as informações, considere isso na organização do 
cronograma. 
 Evitar: Muitas horas seguidas de estudo, em especial da mesma matéria. 
 
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Dimensão 2 - Percepção: Intuitivo - Moderado 
Esta dimensão indica o modo como se percebe o ambiente que o cerca, quais sinais ou evidências 
identifica nesse ambiente, como os interpreta e como lida com eles. 
 
Sensorial (Detalhista) Intuitivo (Generalista) 
FORTE MODERADO LEVE LEVE MODERADO FORTE 
Gosta de resolver problemas através 
de procedimentos bem estabelecidos 
e não aprecia complicações 
inesperadas. 
Gosta de inovação, aprecia a 
variedade e novos desafios. 
É metódico, observador, e atento a 
detalhes, pois faz muito uso de seus 
sentidos. 
É imaginativo, está sempre em busca 
de significados, desafios e novas 
possibilidades. 
Memoriza fatos e dados com 
facilidade. 
Evita as atividades que dependem de 
memorização. 
Aprecia trabalhos

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