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PROJETOS_INSTALACAO_HIDRAULICA_AULA_4_14_05_2010_20100514142537

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Professor: Gustavo Tormena – Engenheiro Civil
Colaborador: Rafael Di Bello – Engenheiro Civil
Maio/2010
Tipos de Sistemas existentes em uma edificação
2MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
(1) Instalações Hidrossanitárias: Água Fria;
(2) Instalações Hidrossanitárias: Água Quente;
(3) Instalações Hidrossanitárias: Esgoto;
(4) Instalações Hidrossanitárias: Águas Pluviais;
3MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
4MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
5MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
6MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
7MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
 Definição: O Sistema predial de suprimento de água deve prover, quando
necessária ao uso, água de boa qualidade, em quantidade e temperatura
controláveis pelo usuário, para a sua adequada utilização.
 As redes de abastecimento de água potável das cidades se constituem de:
◦ Adutoras: levar água dos mananciais às estações de tratamento e dessas
aos reservatórios principais;
◦ Linhas Alimentadoras: servem para o abastecimento de reservatórios
secundários e das linhas distribuidoras;
◦ Linhas Distribuidoras: servem para fornecer água às derivações para o
abastecimento de cada prédio.
(...até este ponto o assunto é objeto de estudo da disciplina de Obras Hídricas)
 O abastecimento de água aos prédios é feito a partir do distribuidor público por
meio de um Ramal Predial (este sim é tema de Auditoria de Obras de
Edificações!)
8MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
 O Ramal Predial compreende:
◦ Ramal Predial propriamente dito ou ramal externo: trecho do encanamento
compreendido entre o distribuidor público de água e o medidor (hidrômetro), o
qual é considerado como parte integrante do ramal externo;
◦ Alimentador Predial ou ramal interno de alimentação: trecho de
encanamento que se inicia no medidor (hidrômetro) até a entrada de um
reservatório.
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O Hidrômetro é o aparelho 
responsável por medir o 
consumo de água.
MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
 Sistemas de abastecimento e distribuição:
1 – Sistema Direto
1.1 – Sistema Direto sem bombeamento
1.2 – Sistema Direto com bombeamento
2 – Sistema Indireto
2.1 – Sistema Indireto por gravidade com reservatório superior
2.2 – Sistema Indireto por gravidade com bombeamento e
reservatório superior
2.3 – Sistema Indireto por gravidade com reservatório inferior e
superior
2.4 – Sistema Hidropneumático
3 – Sistema Misto
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1 - Sistemas Direto de Distribuição:
1.1 - Sistema Direto sem bombeamento: a alimentação da rede interna de
distribuição é feita diretamente pelo alimentador ou ramal predial.
Modalidade que requer abastecimento público com continuidade,
abundância e pressão suficiente, pois não existe qualquer reservatório
no prédio. Utilizado nos países mais desenvolvidos.
11MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
1 - Sistemas Direto de Distribuição:
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1.2 - Sistema Direto com
bombeamento: junto à rede de
distribuição é acoplado uma sistema
de bombeamento direto e a água é
recalcada diretamente do sistema de
abastecimento até as peças de
utilização. Esse sistema é
empregado quando a rede pública
não oferece água com pressão
suficiente para que esta seja elevada
aos pavimentos superiores.
Empregado muito nos Estados
Unidos para prédios altos, hotéis,
fábricas etc.
MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
2 - Sistemas Indireto de Distribuição: adotam-se
reservatórios para fazer frente à intermitência ou
irregularidade no abastecimento de água e às
variações de pressão na rede pública
decorrentes das variações horárias de consumo.
2.1 - Sistema Indireto por gravidade com
reservatório superior: a pressão na rede
pública é suficiente para abastecer um
reservatório de acumulação que é colocada na
parte elevada do prédio (reservatório superior).
Quando há consumo na rede de distribuição,
ocorre uma diminuição no nível do reservatório
causando uma abertura total ou parcial da válvula
bóia.
13MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
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2.2 – Sistema Indireto por
gravidade com bombeamento
e reservatório superior: nesse
sistema tem-se um
alimentador predial equipado
com válvula de bóia, a
instalação elevatória, o
reservatório superior e a rede
de distribuição. Solução
adotada quando não forem
oferecidas, pelo sistema de
abastecimento, condições
hidráulicas suficientes para
elevação da água ao
reservatório superior.
MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
2.3 – Sistema Indireto por gravidade com reservatório inferior e
superior: sistema utilizado quando a pressão na rede pública é
insuficiente para abastecer o reservatório elevado, necessitando-se, assim,
de um reservatório inferior de onde a água é recalcada pela instalação
elevatória para o reservatório superior, e depois distribuído por gravidade.
15MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
2.4 – Sistema Hidropneumático: sistema composto por um alimentador
predial com válvula de bóia, um reservatório inferior, uma instalação
elevatória e um tanque de pressão. Quando o tanque de pressão
estiver submetido à pressão máxima e o sistema de recalque
desligado, a água no tanque está num nível máximo e o sistema
apresenta condições de iniciar o ciclo de funcionamento. Quando há
consumo na rede de distribuição, o nível de água no tanque começa a
diminuir progressivamente. O colchão de ar expande-se e a pressão
no interior do tanque diminui até atingir a pressão mínima. Assim, o
pressostato aciona o sistema de recalque elevando,
simultaneamente, o nível de água e a pressão no interior do tanque.
Atingindo a pressão máxima, o pressostato desliga o sistema de
recalque, propiciando o início de um novo ciclo.
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2.4 – Sistema Hidropneumático:
(cont.)
Observar os dois sistemas
hidropneumáticos (com tanques de
pressão) em uma edificação com
vários pavimentos
17MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
3 – Sistema Misto: trata-se de uma combinação dos sistemas direto e
indireto, ou seja, uma parte da instalação é ligada diretamente à rede
pública, enquanto a outra, ao reservatório predial.
OBS: A escolha por um dos sistemas irá depender de alguns fatores que
deverão ser analisados na fase de projeto: Confiabilidade no sistema de
abastecimento, condições de vazão e pressão no sistema de
abastecimento etc.
18MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
19MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
 A necessidade da limitação das pressões e velocidades de fluxo máximas
nas redes de distribuição é feita com vistas aos problemas de emissão de
ruído e do golpe de aríete (efeito ocasionado quando uma válvula, torneira ou
outro componente é fechado muito rapidamente e o fechamento é algumas
vezes acompanhado por um claro ruído originado do fenômeno de transiente
de pressão; em alguns casos pode acarretar o rompimento da tubulação).
 Em edifícios altos, a limitação de pressão estática máxima (40 m.c.a. ou 400
KPa) pode ser obtida pelo uso de válvulas redutoras de pressão ou pela
construção de um reservatório intermediário (caixa de quebra-pressão). No
entanto, por esse reservatório tomar espaço útil importante no interior da
edificação, e devido ao fato de se executar um barrilete intermediário para
distribuição de água, adota-se, geralmente, as válvulas redutoras de pressão.
 A válvula redutora de pressão é um dispositivo instalado nas redes de
distribuição com o objetivo de introduzir uma grande perda de carga localizada,
reduzindo, assim, a pressão dinâmicaa jusante de si.
 Essas válvulas podem ser instaladas numa posição intermediária ou, o que
é mais comum, ser instalada no subsolo, conforme figura a seguir:
20MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
1 – Sub-sistema de alimentação (já apresentados):
1.1 - ramal predial;
1.2 - cavalete / hidrômetro;
1.3 - alimentador predial.
2 – Sub-sistema de reservação:
2.1 - reservatório inferior;
2.2 - estação elevatória;
2.3 - reservatório superior.
3 – Sub-sistema de distribuição interna:
3.1 - barrilete;
3.2 - colunas de alimentação ou prumadas de alimentação;
3.3 - ramal;
3.4 - sub-ramal.
21MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
 A reservação total, a ser acumulada nos reservatórios inferiores e superiores,
não pode ser inferior ao consumo diário, recomendando-se que não
ultrapasse a três vezes o mesmo. Essa previsão é exatamente pensando nos
casos em que há imprevisto (interrupções) no fornecimento de água.
 A NBR-5626/98 estabelece que: “O volume de água reservado para uso
doméstico deve ser, no mínimo, o necessário para 24 h de consumo normal
no edifício, sem considerar o volume de água para combate a incêndio.”
 Recomenda-se para os casos comuns a seguinte distribuição:
◦ Reservatório Inferior: 60% do total
◦ Reservatório Superior: 40% do total
Reservatórios de maior capacidade (geralmente > 4000 litros) devem ser
divididos em dois ou mais compartimentos para permitir operações de
manutenção sem que haja interrupção na distribuição de água. São
excetuadas desta exigência as residências unifamiliares isoladas.
 Toda a tubulação que abastece o reservatório deve ser equipada com
torneira (ou válvula) de bóia, ou qualquer outro dispositivo com o mesmo
efeito no controle da entrada da água e manutenção do nível desejado.
22MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
 Segundo a NBR-5626/98: “Em princípio um reservatório para água potável não
deve ser apoiado no solo, ou ser enterrado total ou parcialmente, tendo em
vista o risco de contaminação proveniente do solo, face à permeabilidade das
paredes do reservatório ou qualquer falha que implique a perda da
estanqueidade. Nos casos em que tal exigência seja impossível de ser
atendida, o reservatório deve ser executado dentro de compartimento próprio,
que permita operações de inspeção e manutenção, devendo haver um
afastamento, mínimo, de 60 cm entre as faces externas do reservatório
(laterais, fundo e cobertura) e as faces internas do compartimento.”
 Ou seja, de acordo com a norma, os reservatórios inferiores seriam construídos,
praticamente, dentro de uma câmara subterrânea (o que implica em
complexidade e custo). No entanto, na prática, esses reservatórios são
geralmente enterrados, apesar da norma não tratar do assunto. Quando
enterrados, sua tampa deve ficar elevadas pelo menos 20 cm acima do solo.
 As canalizações de esgoto devem ficar afastadas dos reservatórios enterrados
para evitar problemas relativos à contaminação.
23MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
 Segundo a NBR-5626/98 , uma Instalação (ou Estação) Elevatória é “Sistema
destinado a elevar a pressão da água em uma instalação predial de água fria,
quando a pressão disponível na fonte de abastecimento for insuficiente,
para abastecimento do tipo direto, ou para suprimento do reservatório
elevado no caso de abastecimento do tipo indireto. Inclui também o caso
onde um equipamento é usado para elevar a pressão em pontos de utilização
localizados.” Ou ainda “consiste no bombeamento de água de um
reservatório inferior para um reservatório superior ou para um reservatório
hidropneumático.”
 As instalações elevatórias devem possuir no mínimo duas unidades de
elevação de pressão (ou seja, duas bombas), independentes, com vistas a
garantir o abastecimento de água no caso de falha de uma das unidades.
 Nas instalações elevatórias por recalque de água, recomenda-se a utilização
de comando liga/desliga automático, condicionado ao nível de água nos
reservatórios. Neste caso, este comando deve permitir também o acionamento
manual para operações de manutenção.
 Tubulação de sucção e recalque.
24MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
 Reservatório destinado a receber a água do reservatório inferior por meio
da estação elevatória e ser o ponto de partida para distribuição por
gravidade aos pontos de utilização.
 Esses reservatórios devem ficar com o fundo no mínimo a 0,80 m
acima do piso do compartimento sobre o qual estejam situados para
facilidade de acesso aos barriletes e encanamentos de limpeza.
Extravasor: canalização destinada a escoar eventuais excessos de
água dos reservatórios e das caixas de descarga. O diâmetro deste
tubo deverá ser igual, no mínimo, ao da bitola comercial
imediatamente superior ao do diâmetro do encanamento de entrada
do reservatório e nunca inferior a 25 mm.
25MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
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Tubulação de 
sucção
MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
3.1 – Barrilete:
 Trata-se de um encanamento que liga entre si as duas seções do reservatório
superior, ou dois reservatórios superiores, e do qual partem ramificações para
as colunas de distribuição. Com isso se evita fazer a ligação de uma
quantidade grande de encanamentos diretamente ao reservatório, o que é
inconveniente (problemas relativos a vazamentos).
3.2 - Colunas de alimentação ou prumadas de alimentação:
 Derivam do barrilete e, após um certo trecho na cobertura, descem
verticalmente para alimentar os diversos pavimentos.
3.3 – ramal:
 Tubulação derivada da coluna de distribuição e destinada a alimentar os
sub-ramais.
3.4 - sub-ramal:
 Tubulações que ligam os ramais às peças de utilização ou aos aparelhos
sanitários. Portanto, um ramal pode alimentar vários sub-ramais.
27MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
28MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
Exemplo de COLUNA, RAMAL E SUB-RAMAL
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Coluna
Sub-Ramal
Ramal
MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
◦ Existe uma grande diversidade de materiais e componentes utilizados em
instalações de água fria, no entanto trataremos dos dois que têm maior
relevância: Tubos e Válvulas
1 - TUBOS:
1.1 – Cloreto de Polivinila (PVC, ou Policloreto de Vinila):
- Tubos e conexões de PVC rígido são fabricados no Brasil de acordo com as
especificações contidas na NBR 5648 e nas dimensões padronizadas pela NBR-
5680, abrangendo as séries soldável e roscável.
- Nos tubos soldáveis, a junta é do tipo ponta-e-bolsa lisa ou ponta e bolsa
lisa e luva, executada com adesivo especial a frio (reação química que “funde”
as superfícies) e processo recomendado pelo fabricante.
- A junta roscável é feita com roscas externas nas pontas e internas nas luvas,
por processo e material de vedação (geralmente conhecido como veda rosca)
recomendados pelo fabricante.
30MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
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Tubo 
soldável
Luva 
soldável
Tubo 
roscável
Luva 
roscável
MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
1.2 – Aço Carbono Galvanizado:
- Para dar resistência à corrosão, os tubos de aço-carbono são
galvanizados pelo processo de imersão a quente em zinco
fundido.
- Podemos ter tubos “com costura” (chapas que são dobradas e
soldadas) e tubos “sem costura” (fabricados por processo de
laminação e extrusão).
- As conexões neste tipo de tubo são do tipo roscável.
1.3 – Cobre:
- Tubos fabricados por extrusão e denominados “tubos sem
costura”.
- As conexões de cobre podem apresentar pontas e/ou bolsas lisas
e/ou roscadas. Para unir pontas e bolsas lisas, as juntas são
efetuadas, em geral, através de soldagem capilar, utilizando metal de
enchimento composto de estanho e chumbo.
32MPOG - Analista de Infraestrutura- Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
Tubos de PVC
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Vantagens Desvantagens
Material leve e de fácil 
manuseio
Baixa resistência ao calor
Alta resistência a corrosão Degradação por exposição aos raios 
ultra-violeta
Baixa condutividade térmica 
e elétrica
Baixa resistência mecânica
Pouca acumulação de 
depósitos
Produção de fumaça e gases tóxicos 
em combustão
Flexibilidade
Perda de carga menor (em 
geral)
Menor custo que os 
metálicos, em geral
MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
Tubos Metálicos
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Vantagens Desvantagens
Estabilidade dimensional Susceptibilidade à corrosão
Incombustibilidade às 
temperaturas usuais de incêndio 
em edificações
Dificuldade na montagem de tubos e 
conexões
Maior confiabilidade nos dados de 
desempenho
Acumulação de depósitos por 
corrosão, suspensões e precipitação 
química
Contaminação da água através da 
solda de chumbo, da corrosão e 
outros resíduos
Alta transmissão acústica ao longo 
dos tubos
Maior perda de carga (em geral)
MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
2 - VÁLVULAS:
- Dispositivos destinados a estabelecer, controlar e interromper o
fornecimento de água nas tubulações e nos aparelhos sanitários.
- As principais válvulas empregas no sistema predial de água fria
são:
2.1 – Válvula de Gaveta;
2.2 – Válvula Globo ou de pressão;
2.3 – Válvula de Retenção;
2.4 – Válvula Redutora de pressão (já vista anteriormente);
2.5 – Torneira (ou válvula) bóia.
35MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
2.1 – Válvula de Gaveta:
- Dispositivo com o qual o fluxo de água é
permitido ou impedido de escoar. Esta válvula
deve ser usada apenas nas posições aberta ou
totalmente fechada. Se, eventualmente, ela for
utilizada numa posição intermediária, o disco (A)
fica sujeito a vibrações que acabam por
comprometer a vida útil do sistema.
- Utilizadas, basicamente, para possibilitar
manutenção de partes do sistema sem
interromper o funcionamento do restante, como
por exemplo: antes da válvula de bóia, nas saídas
dos reservatórios e das bombas, no início das
colunas e dos ramais.
36
A
MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
2.2 – Válvula Globo ou de pressão:
- Dispositivo destinado a regular a vazão do fluxo
de água, permitindo, assim, o controle de
escoamento e também o bloqueio total da
passagem de água. O princípio de funcionamento
se baseia em um controle de formato tronco-cônico
(A), ou apenas um disco, que se desloca pelo
movimento da haste (B), devido ao giro do volante
(C), permitindo a passagem do fluxo; desta forma, o
fluxo de água escoa por igual, à volta do disco, não
provocando vibrações. Tem fechamento mais
rápido que as válvulas de gaveta e apresenta
grande perda de carga. Essa válvula, também
denominada registro de pressão, é usada,
basicamente, em chuveiros, torneiras e misturadores.
37MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
2.3 – Válvula de Retenção:
- Permite o escoamento em uma única direção (também conhecida como
válvula de escoamento unidirecional). Possui dispositivos que possibilitam
o fechamento automático quanto ocorrem diferenças de pressão
provocadas pelo próprio escoamento do líquido.
- Podem ser do tipo “Portinhola” (horizontal) ou do tipo “Pistão” (vertical ou
horizontal).
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- Na válvula de retenção tipo portinhola,
com o fluxo no sentido normal, a
portinhola (A) mantém-se aberta girando
em torno do pino (B); quando ocorre uma
inversão no sentido do escoamento, a
própria pressão da água fará com que a
portinhola permaneça fechada. A válvula
tipo portinhola apresenta menor perda de
carga do que a tipo pistão.
MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
2.3 – Válvula de Retenção (Cont.):
- Na tubulação de sucção do reservatório utiliza-se uma válvula de
retenção dotada de um crivo de modo a evitar a entrada de corpos
estranhos que possam danificar os equipamentos do sistema.
39
Na válvula de retenção tipo
pistão, com o fluxo, ocorre o
deslocamento do pistão (A) e,
analogamente ao caso anterior, a
tendência à inversão do
escoamento provoca o seu
bloqueio.
MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
2.5 – Torneira (ou válvula) bóia:
- Trata-se de uma válvula com bóia destinada a interromper a
entrada de água nos reservatórios e caixas de descarga quando
se atinge o nível operacional máximo previsto.
40MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
 Dimensionamento:
- O ponto de partida para o dimensionamento de um Sistema Predial de Água
Fria é se definir o Consumo Diário (CD) da edificação, que irá depender a que
se destina. A partir desta definição é que se poderá calcular outros parâmetros,
como por exemplo a vazão (Q), volumes dos reservatórios, etc.
CD = C x P
onde,
CD = Consumo Diário total (l/dia)
C = Consumo Diário “Per Capita” (l/dia)
P = População do edifício (pessoas)
41MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
 Dimensionamento (Cont.):
- A NBR-5626/98 recomenda que as tubulações devem ser dimensionadas de modo que
a velocidade da água, em qualquer trecho de tubulação, não atinja valores superiores a
3,0 m/s.
- Perda de carga:
a) Ao Longo da tubulação: resultante do atrito interno do líquido, isto é, da sua
viscosidade, da resistência oferecida pelas paredes em função de sua rugosidade; é
diretamente proporcional ao comprimento do encanamento e inversamente
proporcional ao seu diâmetro. Há diversas fórmulas para se calcular essa perda de
carga, dependo de alguns fatores, como por exemplo diâmetro da tubulação.
b) Localizadas: as conexões (curvas, uniões, etc), válvulas e outras peças que são ligadas
à tubulação também causam perdas de energia. Essas podem ser calculadas partir de
algumas fórmulas e também serem estimadas a partir de “comprimentos equivalentes”
dessas peças em termos de comprimento de tubo. E a partir daí, considerar um
comprimento total de tubo (L virtual).
42
Onde Lreal constitui o comprimento real da tubulação e ƩLe
constitui a soma dos comprimentos equivalentes associados
singularidades presentes no sistema.
MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
 Representação de Projeto:
43
Planta baixa de um banheiro
Isométrico do banheiro
MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
 São usadas como conforto em banhos, cozinhas, lavanderias etc.
 Devem prevalecer as condições básicas da instalação de água
fria.
TIPOS:
 Individual: quando a água é aquecida no próprio ponto de consumo
(ex: chuveiro elétrico)
 Central: quando se processa o aquecimento num aparelho e o
consumo se dá em pontos diferentes
◦ Privado: Aquece apenas as diversas peças de uma mesma
unidade (ex: apartamento) – Gás, combustível, eletricidade, lenha,
energia solar
◦ Coletivo: Aquece diversas peças de várias unidades (ex: edifício) -
Gás, eletricidade
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 Geração / reservação: processo de transferência de calor a partir de uma
fonte energética para obtenção de água de uma determinada temperatura
◦ Direto: fonte energética atua no reservatório ou serpentina que contém
água
◦ Indireto: aquece um determinado volume
 Sistema Central Privado (direto)
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Sem acumulação de água 
antes do consumo
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 Sistema Central Privado
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 Sistema Central Coletivo
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 Aquecimento Solar:
◦ Está em expansão o seu uso, devido a:
 alternativa energética e
 importância da sustentabilidade nas edificações
◦ Depende de vários fatores, entre eles a geografia
◦ Devido a variação (verão / inverno; dia / noite)
 Quantidade de energia disponível entre0 a 950Kcal/m2
◦ Deve-se preconizar a:
 Captação, conversão do calor, transferência e armazenamento do
calor
◦ O investimento ainda é alto.
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 Aquecimento Solar:
49MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
 Materiais – Tubulações de Água Quente:
a) Tubos e conexões de cobre
◦ Mais usuais
◦ Maior durabilidade e melhor funcionamento
◦ Em alguns casos, o seu uso é obrigatório por ser o único material
resistente
Ex: instalação a vapor de hospitais e lavanderias
b) Tubos e conexões de CPVC (cloreto de polivinila pós-clorado)
◦ Tubo plástico
◦ Possui as mesmas propriedades inerentes do PVC
◦ Mais recente no mercado
◦ Temperatura máx. de 80ºC e pressão de 6 kgf/cm²
50MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
 Os sistemas públicos de esgotos podem ser classificados em:
1 - Sistema unitário: no qual as águas pluviais e as águas
residuárias e de infiltração são conduzidas em uma mesma
canalização ou galeria.
2 - Sistema separador absoluto: no qual existem duas redes
públicas inteiramente independentes. Uma somente para a
condução de águas pluviais e outra para condução de águas
residuárias e de infiltração (esgotos). No Brasil adota-se o sistema
separador absoluto.
3 - Sistema misto: no qual as águas de esgoto têm canalizações
próprias, mas estes condutos estão instalados dentro de galerias
de águas pluviais.
(Este tema faz parte do escopo de Obras Hídricas...)
51MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
 TERMINOLOGIA (recomendamos dar uma olhada nas definições da NBR 8160/99):
- Altura do Fecho Hídrico: Profundidade da camada líquida, medida entre o nível de
saída do desconector e o ponto mais baixo da parede ou colo inferior que separa os
compartimentos ou ramos de entrada e saída do aparelho. (O Fecho Hídrico é a camada
líquida, de nível constante, que, em um desconector, veda a passagem dos gases.)
52
- Desconector: Dispositivo provido de fecho hídrico,
destinado a vedar a passagem de gases no sentido
oposto ao deslocamento do esgoto.
- Águas residuárias: São os líquidos ou efluentes de
esgotos, que compreendem as águas residuárias
domésticas (essas podem ser divididas em águas
imundas ou negras e águas servidas), as águas
residuárias industriais e as águas de infiltração.
- Águas imundas: contém dejetos (material fecal),
elevada quantidade de matérias orgânica e grande
quantidade de microorganismos (são aqueles advindas
do vaso sanitário).
MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
 TERMINOLOGIA:
- Águas servidas: são as resultantes de operações de lavagem e limpeza de cozinhas,
banheiros e tanques.
- Águas de infiltração: são representadas pela parcela das águas do subsolo que penetra
nas canalizações de esgotos na falta de estanqueidade das juntas das mesmas.
- Aparelho sanitário: Aparelho ligado à instalação predial e destinado ao uso de água para
fins higiênicos ou a receber dejetos ou águas servidas. Ex: Vaso sanitário, lavatório,
banheira etc.
- Barrilete de ventilação: Tubulação horizontal com saída para a atmosfera em um ponto,
destinada a receber dois ou mais tubos ventiladores.
- Caixa coletora: Caixa onde se reúnem os efluentes líquidos, cuja disposição exija
elevação mecânica. (por exemplo, em locais em que a cota dos aparelhos sanitários
estejam abaixo do coletor público)
53MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
 TERMINOLOGIA:
- Caixa de gordura: Caixa destinada a reter, na
sua parte superior, as gorduras, graxas e
óleos contidos no esgoto, formando camadas
que devem ser removidas periodicamente,
evitando que estes componentes escoem
livremente pela rede, obstruindo a mesma.
- Caixa de passagem: Caixa destinada a permitir
a junção de tubulações do subsistema de esgoto
sanitário.
- Caixa sifonada: Caixa provida de desconector
(“sifão”, com tampão), destinada a receber
efluentes da instalação secundária de esgoto
(ou seja, não recebe efluentes de vasos
sanitários).
54MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
 TERMINOLOGIA:
- Caixa de inspeção: Caixa 
destinada a permitir a inspeção, 
limpeza, desobstrução, junção, 
mudanças de declividade e/ou 
direção das tubulações.
55MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
 TERMINOLOGIA:
56
- Coletor predial: Trecho de
tubulação compreendido entre a
última inserção de subcoletor, ramal
de esgoto ou de descarga, ou caixa
de inspeção geral e o coletor público
ou sistema particular.
- Coletor público: Tubulação da rede
coletora que recebe contribuição de
esgoto dos coletores prediais em
qualquer ponto ao longo do
seu comprimento.
MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
 TERMINOLOGIA:
57
- Coluna de ventilação: Tubo
ventilador vertical que se
prolonga através de um ou mais
andares e cuja extremidade
superior é aberta à atmosfera,
ou ligada a tubo ventilador
primário ou a barrilete de
ventilação.
- Curva de raio longo: Conexão
em forma de curva cujo raio
médio de curvatura é maior ou
igual a duas vezes o diâmetro
interno da peça.
MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
 TERMINOLOGIA:
Em perspectiva, para
visualizar melhor as
conexões (tubulação de
ventilação entre o vaso
sanitário e a caixa
sifonada.
58MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
 TERMINOLOGIA:
59
- Importância do tubo (coluna)
de ventilação: ruptura do fecho
hídrico devido à descarga do
vaso sanitário = grande volume
de água em alta velocidade =
formação de vácuo ou de
aumento de pressão interna na
tubulação
MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
 TERMINOLOGIA:
60
- Ralo seco: Recipiente sem proteção 
hídrica, dotado de grelha na parte 
superior, destinado a receber águas de 
lavagem de piso ou de chuveiro.
- Ralo sifonado: Recipiente dotado de
desconector, com grelha na parte
superior, destinado a receber águas de
lavagem de pisos ou de chuveiro.
Obs: há um “tampão” sobre o sifão, para 
permitir limpeza e desentupimento caso 
necessário.
MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
 TERMINOLOGIA:
- Ramal de Descarga: Tubulação que recebe diretamente efluentes de aparelhos
sanitários.
- Ramal de Esgoto: Tubulação que recebe efluentes de ramais de descarga.
- Ramal de Ventilação: Tubo ventilador interligando o desconector ou ramal de
descarga de um ou mais aparelhos sanitários a uma coluna de ventilação ou a um
ventilador primário.
- Subcoletor: Tubulação que recebe efluentes de um ou mais tubos de queda ou
ramais de esgoto.
- Tubo de Queda: Tubulação vertical que recebe efluentes de subcoletores, ramais de
esgoto e ramais de descarga. Próximo ao piso, na mudança para direção horizontal,
temos o tubo operculado - TO (ou “de inspeção” = janela com tampa aparafusada)
- Tubo Ventilador Primário: Prolongamento do tubo de queda acima do ramal mais
alto a ele ligado e com extremidade superior aberta à atmosfera situada acima da
cobertura do prédio.
- Tubulação de Ventilação Secundária: Conjunto de tubos e conexões com a
finalidade de promover a ventilação secundária do sistema predial de esgoto sanitário.
61MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
 TERMINOLOGIA:
(1) Em corte (2) Em Planta
62MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
 TERMINOLOGIA:
63MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
 TERMINOLOGIA:
- Instalação Primária de Esgotos: Conjunto de tubulações e dispositivos
onde têm acesso gases provenientes do coletor público ou dos
dispositivos de tratamento. Ex: coletor predial , subcoletores, ramais de
esgoto, tubos de queda, tubos ventiladores primários, coluna de
ventilação, caixas de inspeção, caixas sifonadas, sifões, vasos sanitáriosetc.
- Instalação Secundária de Esgotos: Conjunto de tubulações e
dispositivos onde não têm acesso gases provenientes do coletor público
ou dos dispositivos de tratamento. Os elementos que fazem parte desta
instalação são protegidos dos gases provenientes da tubulação primária
por desconectores. Ex: Descargas de elementos que vão até as caixas
sifonadas, ralos sifonados, sifões e outros desconectores.
64MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
 TERMINOLOGIA:
- Fossa Séptica: Unidade de sedimentação e digestão, de fluxo
horizontal e funcionamento contínuo destinada ao tratamento
primário do esgoto sanitário.
- Sumidouro: Cavidade destinada a receber o efluente de dispositivo
de tratamento e a permitir sua infiltração no solo.
OBS: Esses são alguns elementos utilizados para tratamento de
esgotos quando não é possível ligar o coletor predial a um coletor
público. O assunto relativo a essa matéria foi objeto da aula de Obras
Hídricas.
65MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
 PROJETO E DIMENSIONAMENTO:
As instalações prediais de esgotos sanitários devem ser projetadas de
modo a:
a) evitar a contaminação da água, de forma a garantir a sua qualidade de
consumo, tanto no interior dos sistemas de suprimento e de equipamentos
sanitários, como nos ambientes receptores;
b) permitir o rápido escoamento da água utilizada e dos despejos
introduzidos, evitando a ocorrência de vazamentos e a formação de depósitos
no interior das tubulações;
c) impedir que os gases provenientes do interior do sistema predial de
esgoto sanitário atinjam áreas de utilização;
d) impossibilitar o acesso de corpos estranhos ao interior do sistema;
e) permitir que os seus componentes sejam facilmente inspecionáveis;
f) impossibilitar o acesso de esgoto ao subsistema de ventilação;
g) permitir a fixação dos aparelhos sanitários somente por dispositivos que
facilitem a sua remoção para eventuais manutenções.
66MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
 PROJETO E DIMENSIONAMENTO:
- O dimensionamento dos tubos de queda, coletores prediais, subcoletores,
ramais de esgotos e ramais de descargas pode ser estabelecido em função
das Unidades Hunter de Contribuição (UHC) atribuídas aos aparelhos
sanitários contribuintes.
67
- Para o dimensionamento 
dos ramais de esgotos, 
tubos de queda etc. é 
preciso somar o número de 
UHCs que chegam até as 
referidas tubulações e 
consultar tabelas 
específicas na norma. 
MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
 PROJETO E DIMENSIONAMENTO:
- A NBR-8160/99 exige as seguintes declividades mínimas para
ramais de descarga e de esgoto:
68
Diâmetro Nominal (mm) Declividade mínima (%)
≤ 75 2
≥ 100 1
MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
 SIMBOLOGIA
69MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
 SIMBOLOGIA
70MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
 SIMBOLOGIA
71MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
 O sistema de instalações de águas pluviais tem como função recolher e
dispor adequadamente as águas das chuvas.
 ALGUMAS DEFINIÇÕES:
- Área de contribuição: Soma das áreas das superfícies que, interceptando
chuva, conduzem as águas para determinado ponto da instalação. (cálculo da
vazão considerando a área de contribuição foi objeto da disciplina de obras
hídricas)
- Caixa de areia: Caixa utilizada nos condutores horizontais destinados a
recolher detritos por deposição.
- Calha: Canal que recolhe a água de coberturas, terraços e similares e a
conduz a um ponto de destino.
- Calha de água-furtada (ou de rincões): Calha instalada na linha de água-
furtada da cobertura.
- Calha de beiral: Calha instalada na linha de beiral da cobertura.
- Calha de platibanda: Calha instalada na linha de encontro da cobertura
com a platibanda.
72MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
 ALGUMAS DEFINIÇÕES:
- Condutor horizontal: Canal ou tubulação horizontal destinado a
recolher e conduzir águas pluviais até locais permitidos pelos
dispositivos legais.
- Condutor vertical: Tubulação vertical destinada a recolher águas de
calhas, coberturas, terraços e similares e conduzi-las até a parte
inferior do edifício.
- Rufos: Peças colocadas na união dos painéis com as paredes para
evitar penetração de água entre a telha e parede e ficam embutidas
na platibanda e simplesmente apoiadas nas telhas.
- Funis: Têm o papel de recolher as águas das calhas nos pontos em
que chega uma água furtada, conduzindo-as por meio de curvas para
os condutores.
- Ralo: Caixa dotada de grelha na parte superior, destinada a receber
águas pluviais. Pode ser Plano ou Hemisférico.
73MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
74MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES DE PROJETO:
- Os condutores de águas pluviais não podem ser usados
para receber efluentes de esgotos sanitários ou como tubos
de ventilação da instalação predial de esgotos sanitários;
- Os condutores da instalação predial de esgotos sanitários não
podem ser aproveitados para condução de águas pluviais;
- As superfícies horizontais das lajes devem ter uma
declividade mínima de 0,5%;
- O diâmetro interno mínimo dos condutores verticais de
seção circular é 75mm;
- Os condutores horizontais devem ser projetados, sempre
que possível, com declividade uniforme com valor mínimo
de 0,5%.
75MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
 ALGUMAS CONSIDERAÇÕES DE PROJETO:
- Duas opções: Lançar na sarjeta ou no coletor público.
- Notar a necessidade de bombeamento para as águas que são recolhidas
abaixo da cota do coletor público ou da sarjeta.
76MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
 Ref. 1: Macintyre, Archibald Joseph. Instalações Hidráulicas – Prediais e Industriais. 3ª
Edição, LTC Editora;
 Ref. 2: Apostila “Sistemas Prediais de Suprimento de Água Fria - Tipos de Sistemas e
Componentes.” –
http://www.ecivilnet.com/apostilas/apostilas_sistemas_prediais.htm
 Ref. 3: NBR-5626/98 – Instalação predial de água fria
 Ref. 4: Texto Técnico “Sistemas Prediais de Água Fria” – USP -
http://publicacoes.pcc.usp.br/PDF/ttpcc08.pdf
 Ref. 5 – Apresentação Instalações Hidrossanitárias –
www.fag.edu.br/professores/agnaldo/instalaes%20hidrossanitarias.ppt
 Ref. 6 – Apostila “INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA” – USP -
www.shs.eesc.usp.br/graduacao/disciplinas/shs402/APOSTILA%20ÁGUA%20FRIA.doc
 Ref. 7 – NBR-8160/99 – Sistemas prediais de esgoto sanitário - Projeto e execução
 Ref. 8 – NBR-10844/89 – Instalações prediais de águas pluviais
 Ref. 9: “Prática das Pequenas Construções”, Alberto de Campos Borges, Edgard Blücher,
9ª Edição, 2009;
 Ref. 10 – Ref. 18: Apresentação Instalações hidráulicas (Eng. 297) – UFBA –
http://www.dptoce.ufba.br/construcao2.html
77MPOG - Analista de Infraestrutura - Tópico 2.8Engº Gustavo Tormena
http://www.ecivilnet.com/apostilas/apostilas_sistemas_prediais.htm
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http://publicacoes.pcc.usp.br/PDF/ttpcc08.pdf
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