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18 – O JARDINEIRO E A ÁRVORE Era uma vez um jardineiro, bem velhinho, que cuidava d os jardin s de um lindo castelo. Todos os dias, ele molhava as f lores, tirava os bichinhos das fo lhas, colocava terra o nde fosse preciso. O resultado de todo esse ca rinho e cuidado foi que, em pouco tempo, aquele jardim ficou o mais bonito da redondeza. Havia f lores coloridas, p erfumadas, e árvores de todos os tamanhos, onde passarinhos adoravam fazer seus ninhos. Até que um dia, o jardineiro percebeu que aquele jardim não era igual aos outros. Ele era mágico! As plantas e as flores conversavam com ele. Foi assim que, ao plantar novas sementes, ouviu uma delas pedir: - Por f avor, jardineiro, plante -me longe daqui! Não quero ficar junto das outras sementes. Quero f icar lá longe, sozinha, pois sou semente de uma árvore majestosa, bonita, e desejo que minha beleza seja admirada por todos. O jardineiro, então, plantou essa sementinha bem longe das outras, no meio do campo, para que ela pudesse crescer e se desenvolver da maneira como desejava. O tempo passou. Das sementes plantadas pe lo jardineiro, nasceram á rvores, que cresceram ju ntas em direção ao céu, formando um bosque belíssimo ao redor do castelo. Muitos pássaros f izeram seu s ninhos naquelas árvores, os animais descansavam em suas so mbras e , ao chegar a hora d e dar frutos, todas as pessoas iam para junto delas colher, com alegria, o saboroso alimento.