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AMAPÁ- ATUALIZADO 7

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1 
 
 
HISTÓRIA DO AMAPÁ – PROF. AROLDO VIEIRA 
 
TEXTOS DE HISTÓRIA DA AMAZÔNIA, adaptados da Obra de: JÚNIOR, José Alves de Souza; NETO, José 
Maia Bezerra e FILHO, Armando Alves. História em Questões. Belém: Ed. Pakatatu, 2004. 
 
 
AS MISSÕES RELIGIOSAS NA AMAZÓNIA 
José Maia Bezerra Neto 
Levando em consideração o caráter geopolítico, religioso e econômico da conquista e colonização 
portuguesa no vale amazônico, fica claro que a mesma baseava-se no tripé: COMERCIO - ALDEAMENTOS -
FORTALEZAS. Cabia justamente aos dois últimos elementos a garantia das condições necessárias ao 
funcionamento do sistema colonial português na região, assentado em práticas mercantilistas que possuíam na 
exploração e venda das drogas do sertão a sua principal base econômica, sendo esta importante atividade 
produtiva realizada essencialmente pela mão-de-obra indígena, destribalizada e aldeada sob a direção e cuidados 
das ordens, religiosas. 
Neste contexto, as ordens religiosas, por meio da catequização e expansão do catolicismo, estavam à 
frente do processo de destribalização dos índios descidos para os aldeamentos, ou seja, os missionários dirigiam 
o processo de desestruturação das sociedades indígenas, aculturando-os e modificando-lhes suas formas 
tradicionais de vida, transformando-os em cristãos a serviço da colonização portuguesa, enquanto trabalhadores 
que desenvolviam diversas atividades, tais como: remeiros, carregadores, guerreiros, guias e interpretes das 
expedições portuguesas; empregados domésticos; artistas; operários; e, particularmente, coletores das drogas do 
sertão. 
 Esclarecida a importância das missões ou aldeamentos, quais foram as ordens religiosas presentes na 
Amazônia Colonial? Foram quatro: Jesuítas, Mercedários, Franciscanos, e Carmelitas. Entre estas, destacou-se 
em seu trabalho missionário junto aos indígenas a ordem dos Jesuítas. Inclusive, os conflitos entre estes e os 
colonos sempre ávidos pela mão-de-obra dos índios, levara ainda no século XVII à expulsão dos jesuítas do Pará, 
por duas vezes, apôs o que retomavam, até que foram definitivamente expulsos no século XVIII, por conta das 
reformas pombalinas e o choque do Marquês de Pombal com os soldados de Cristo. É verdade que, ainda no 
XVIII, as demais ordens' religiosas também acabariam mais cedo ou mais tarde sendo expulsa pelo governo 
metropolitano português, ficando a direção dos aldeamentos sob responsabilidade do estado português. A base 
do conflito entre os missionários e os colonos estava na apropriação dos indígenas enquanto trabalhadores, haja 
vista que cabia aos religiosos de certa forma a organização do trabalho indígena a partir do aldeamento e a 
decisão sobre a legitimidade ou não da escravização deste ou daquele índio, por parte dos colonos. Os índios 
descidos para as missões, ficavam sob a direção e proteção das ordens religiosas que regulavam suas atividades 
de trabalho a serviço do governo ou dos particulares (no caso os colonos), acordando o pagamento que os índios 
fariam jus por suas atividades a serviço daqueles, por um certo período de tempo. Acontece que muitas vezes, os 
colonos simplesmente não mandavam os índios de volta às missões, nem tampouco pagavam-lhes o devido por 
seu trabalho, escravizando-os mesmo que ilegalmente. 
As outras formas de escravização dos índios, seriam através das chamadas Guerras Justos e Tropas de 
resgate, sendo as mesmas formas consideradas legais de obtenção do trabalhador indígena como escravo, 
porque eram previstas na legislação colonial, satisfazendo os anseios dos colonos por trabalhadores. Claro que 
muitas vezes forjavam-se motivos para se fazer guerras contra os índios, classificando-as como Guerras Justas, 
bem como mascaravam-se vários índios escravizados como se fossem índios resgatados. Na verdade, a 
escravização dos índios constituiu-se a forma mais comum de obtenção e exploração dos trabalhadores indígenas 
a serviço da colonização portuguesa. Não é à toa, portanto, o processo de verdadeiro extermínio das populações 
indígenas, a partir do contato com os invasores europeus, não sendo exagero dizer que a sociedade colonial 
construída na Amazônia nas margens dos seus nos, não fora apenas banhada pelas águas dos mesmos, banhou-
se também em verdadeiro mar de tormentos e sofrimentos, para as populações indígenas que tudo pareciam 
perder com a conquista portuguesa, dizemos que pareciam perder porque ainda existem lutando pela defesa de 
suas formas de viver e pelo seu imemorável direito à terra, da qual foram os primeiros donos. 
2 
 
 
O TRABALHO COMPULSÓRIO NA AMAZÓNIA COLONIAL 
Armando Alves Filho 
Organizar a força de trabalho na Amazônia foi uma das mais difíceis tarefas do processo de colonização. 
A região, ocupada por razões estratégicas, não era rica em imigrantes, tampouco em capital. Contando com 
enorme população nativa, é entendível que esta tenha sido o alvo do colonizador, ansioso por mão-de-obra barata 
ou menos onerosa. 
O predomínio da economia extrativista e as condições geográficas e ambientais também contribuíram para 
que a região reproduzisse, endogenamente, sua força de trabalho'-Dessa forma, apesar da metrópole portuguesa 
haver tentado introduzir o escravo negro na Amazônia, os fatores citados, aliados.ao preço elevado pelo qual o 
escravo negro era vendido no mercado, fizeram com que, durante o período colonial, o trabalho compulsório do 
índio tenha superado, em muito, o do escravo africano na região. A criação da Companhia Geral do Grão - Pará e 
Maranhão (meados do século XVIII) e a introdução por esta Companhia de escravos vindos da África fizeram com 
que houvesse, localizadamente, um curto período de preponderância de escravos negros em relação ao indígena. 
O aumento de escravos africanos após a metade do século XVIII, deveu-se aos incentivos do governo 
através da Companhia Geral do Grão-Pará e Maranhão e a redução da mão-de-obra indígena, em virtude de mais 
de dois séculos de colonização. Nas Capitanias do Grão-Pará e Rio Negro, esse maior fluxo de escravos negros 
teve duração efêmera. No Maranhão, a continuidade do comércio negreiro, incentivado pela Cia. Geral, decorreu 
da produção algodoeiro que se tomou capaz de custear a importação de africanos. 
Quando o governo de Portugal percebeu que a Amazônia era um território de características distintas das 
demais regiões brasileiras, e que não tinha vocação para a "plantation", passou a incentivar o trabalho de 
catequese. Era necessário aliciar a população indígena e torná-la útil aos interesses mercantis metropolitanos. A 
presença e a autoridade do missionário tornaram-se indispensáveis. Assim, na colonização do Norte, a ideologia 
ganha destaque como instrumento de dominação da terra e das gentes. No dizer de Maria Regina Celestino de 
Almeida, "foram as características da organização do processo de produção na Amazônia que permitiram que as 
estruturas ideológicas assumissem aí, conforme acreditamos, um papel fundamental nas relações de produção"
3
. 
Foi nesse quadro que a Igreja Católica entrou como importante protagonista do projeto colonizador. 
Existiam riquezas e um vasto potencial de mão-de-obra por explorar. As missões acabaram exercendo a tarefa de 
preparar o índio para incorporá-lo aos parâmetros dos interesses e da ambição dos colonizadores. Para isso, 
houve a necessidade de desarticular as bases produtivas, deixando aos índios, como alternativas, o mercado de 
escravo ou as "repartições", em ambos os casos, submetidos à voraz exploração do colonizador. 
Os missionários promoviam os "descimentos" , expedições que subiam os rios para convencer os índios a 
descerem de suas aldeias no rumo das missões. A sedução era a forma usual para atraí-los. Segundo Maria 
Valéria Rezende, os "jesuítas que chegaram para evangelizar os índios nem pensavam em ir viver com eles em 
suas tribos. Pelo contrário, seu primeiro trabalho era o de ir a procura dos índios e convencê-los,pela pregação, a 
deixarem suas aldeias indígenas, nas matas, e virem para o litoral viver nas missões ou aldeamentos cristãos."
4
.0 
convencimento não se dava de maneira tão simples.Para essa tarefa, os missionários contavam com a ajuda de 
índios da própria tribo abordada Esses índios que já haviam sido "trabalhados" nas missões, funcionavam como 
propagandistas das vantagens da vida nos aldeamentos missionários. A música e o teatro eram estratégias 
pedagógicas adotadas no intuito do convencimento.. Muitas vezes, os índios migravam para as missões como 
forma de se proteger do ataque dos colonos. Neste caso, as missões eram uma questão de sobrevivência. Ainda, 
de acordo com Maria Valéria Rezende, "Quando os índios aceitavam partir de suas terras para perto do mar, os 
missionários lhes davam roupas para que se vestissem e mandavam que queimassem as casas e roças de sua 
aldeia para que eles não tivessem a tentação de desistir e voltar para lá"
5
 Os descimentos foram a principal fonte 
de abastecimento de índios para as missões e estas, no dizer de Ernesto Cruz, "(...) um excelente celeiro de 
braços para os moradores, suas Fazendas e Engenhos de fabricar açúcar"
6
. 
Afora todos esses fatores, as doenças adquiridas do branco serviam, também como estímulo para os 
descimentos. Os missionários tratavam de convencer os índios de que as mazelas eram produto do próprio local 
onde estava situada a aldeia, induzindo-os a abandonar suas terras e seguir para as missões. 
3 
 
A catequese, enquanto instrumento gerador de força de trabalho para sustentar a colonização, significou 
uma forma de, através da sedução, atrair os silvícolas para as missões onde, longe de suas aldeias, eram 
submetidos a exercícios de "desculturação", e enquadramento aos padrões culturais do dominador. Segundo 
Maria Valéria Rezende, "Os missionários, chegando às aldeias dos índios, tratavam de convencê-los a abandonar 
suas aldeias e suas terras e acompanhar os padres, para livrar-se da condenação e de todos os males, e viver, 
nas aldeias cristãs, uma vida de salvação e felicidade"
7
 
Essa postura etnocêntrica fez com que os missionários vissem os índios como criaturas vazias, destituídas 
de qualquer crença ou ideologia, nas quais eles poderiam facilmente introduzir seus conceitos de cristãos. Nessa 
perspectiva, exigiam que os índios cumprissem obrigações religiosas diárias, além de submetê-los ao ensino da 
doutrina cristã. A evangelização nos aldeamentos se fazia especialmente em três pontos: a doutrinação, a 
moralização e a sacramentalização. A primeira, caracterizada pelo ensino da doutrina cristã e aprendizagem de 
orações; a segunda, com o propósito de fazer o índio viver à maneira dos portugueses e conforme a moral cristã; 
a terceira, tendo como objetivo a preparação do índio para o batismo c demais sacramentos (confissão, 
eucaristia...). 
Nas missões, geralmente distantes das aldeias de origem, os índios eram, num primeiro momento, bem 
tratados. A distância e o bom tratamento inicial constituíam-se maneiras destinadas a desestimulá-los às fugas. 
Outro meio utilizado, com o mesmo propósito, era enviar seus filhos para as cidades. 
As missões eram focos de epidemias. As mais diferentes doenças eurasianas como gripe, sarampo, caxumba, 
tuberculose ou varíola, atingiam os vulneráveis índios gerando grande mortandade tribal. Tudo isso, no entanto, 
não impediu a continuidade do projeto. 
É imaginável que todas essas práticas não deixaram de produzir resistência. As fugas e os confrontos 
diretos com o elemento colonizador foram entre outras, formas de reação indígena na defesa de sua identidade, 
de seu território e de sua liberdade. Além disso, o conflito entre os religiosos e os colonos, provocado pela disputa 
do índio, tomou-se um agente de complicação na arregimentação dessa mão-de-obra indígena. Todos esses 
fatores podem explicar o porquê de, numa região de tão' grande contingente humano, tivesse havido dificuldades 
em colocar esse potencial a serviço da 'exploração metropolitana. 
A eficiência das missões religiosas na arregimentação do índio, - se comparada com as práticas adotadas 
pêlos demais colonos. - pode ser atribuída à utilização da ideologia como forma de adaptação cultural e integração 
das populações nativas aos moldes estabelecidos pêlos interesses da sociedade dominadora e pelo fato deles (os 
missionários) haverem construído um projeto estável para a região. È interessante lembrar que a coerção física e 
a econômica também foram usadas pêlos religiosos. Sobre isso, nos afirma o Padre João Daniel: "(...) tudo isso 
depende da direção temporal, e vis coactiva (força coatora) com que são respeitados e obedecidos os 
missionários"* 
A exploração do índio sempre foi uma constante no Período Colonial, facilitada por uma legislação confusa 
que ora proibia, ora autorizava, ou simplesmente omitia. Não é de se espantar que em determinados momentos 
desse Período Colonial, avolumaram-se as práticas da "guerra justa" e do "resgate".'A primeira era permitida 
quando autorizada pela Coroa Portuguesa ou pêlos governadores locais, em caso de legítima defesa, ou ainda em 
situações em que os índios se recusassem à evangelização. O resgate era realizado por expedições com a 
finalidade de negociar com a^s tribos, os prisioneiros condenados á morte. Às vezes, as leis restringiam o tempo 
em que o índio ficava na condição de escravo. Em outros momentos, as leis permitiam a escravização do índio por 
toda a vida. 
Às tropas de resgate e às guerras justas, acrescentou-se a "repartição", modelo que assegurava a 
exploração dos índios aldeados livres, ou seja, os índios reunidos nas missões eram obrigados a trabalhar para os 
colonos, recebendo em troca parcos salários. (...) "as aldeias deveriam ter pelo menos 150 índios e se 
estabelecerem locais próximos dos núcleos coloniais.Cada missionário tinha direito a 25 índios trabalhando em 
tempo integral para o seu serviço pessoal..."
9
 De acordo com Maria Regina, os índios com idade de 13 a 50 anos 
teriam de trabalhar para os colonos pelo "período de seis meses, estabelecendo-se um rodízio entre uma parte 
que ficava nas aldeias e outra que iria trabalhar para os particulares." 
10
. Essa prática, no entanto, não funcionou 
em consonância com o que prescrevia a legislação. Os índios na maioria das vezes não recebiam os salários, 
eram exaustivamente explorados ou ainda acabavam na condição de escravos. 
4 
 
Se em outras regiões do Brasil, o escravo negro foi responsável, sobremaneira, pela geração das 
riquezas, durante o Período Colonial, na Amazônia, sem que neguemos a participação do africano, essa 
relevância coube ao indígena que, arrancado de seu habitat, agredido na sua cultura, interceptado na sua 
caminhada histórica de povo livre, foi coisificado a serviço do capital mercantil metropolitano. 
 
O PROJETO POMBALINO PARA A AMAZÓNIA E A "DOUTRINA DO ÍNDIO-CIDADÃO" 
José Alves de Souza Júnior 
 
A Amazônia Colonial sempre se constituiu num grande problema para a Metrópole Portuguesa, no que 
dizia respeito à sua ocupação efetiva. O constante assédio de estrangeiros, tomava imperiosa a sua conquista e 
ocupação. As dificuldades para deslocar colonos para a Amazônia tomaram-a celeiro de degredados, que, com a 
justificativa de virem cumprir suas penas, eram enviados para as Capitanias do Grão-Pará e Rio Negro, onde 
assumiam a condição de colonos. 
A escassa população branca sempre presente nas referidas capitanias tomava quase impossível a 
organização da sua defesa, coisa que só seria conseguida com a sua efetiva ocupação. Nesse sentido, a política 
pombalina traçada para a Amazônia procurava superar os obstáculos colocados à sua colonização, através da 
execução de um projeto que visava transformar o índio em colono. Assim, Pombal formulou uma política 
indigenista que objetivava emancipar os índios, retirando-os da tutela das ordens missionários e procurava 
integrá-losà população branca. Nesse esforço de fazer do índio colono, a estratégia-chave foi a implantação do 
Regime do Diretório. 
A ascensão de Sebastião José de Carvalho e Melo, Marquês de Pombal, ao governo de Portugal, na 
condição de Ministro do rei D. José I representou uma modificação da concepção do governo metropolitano 
acerca das relações Metrópole-Colônia, embora permanecessem os princípios norteadores de tais relações. A 
experiência de Pombal em Londres e Viena, como representante português, permitiu-lhe avaliar de perto os 
motivos da supremacia inglesa e constatar a situação de atraso em que Portugal se encontrava em relação aos 
seus concorrentes. A idéia de que o Reino Português encontrava-se, ainda no século XVIII, em situação de atraso 
frente aos outros países da Europa Ocidental, principalmente a Inglaterra e a França, faz parte do imaginário 
social construído no período, tendo sido exteriorizada cm inúmeros trabalhos apresentados à Academia Real de 
Ciências de Lisboa, por personalidades portuguesas e brasileiras. 
A imagem de atraso econômico e político presente na memória da sociedade do período acabaram por ser 
apropriada, por um significativo numero de historiadores portugueses e brasileiros, que a transformaram em 
história, cristalizando uma linha de interpretação que considera a experiência histórica portuguesa como uma 
anomalia em relação à outras experiências européias, principalmente no que dizia respeito a Inglaterra, vista como 
experiência modelar. O atraso econômico do Reino Português era justificativa para a permanência na sociedade 
lusitana de uma estrutura agrária e semifeudal, responsável pela preservação do domínio social c político da 
nobreza fundiária. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
RESUMOS DE HISTÓRIA DO AMAPÁ 
 
A POLÍTICA POMBALINA PARA A AMAZÔNIA 
I – PERÍODO: 1750-1777 
II- CONTEXTO: Governo de D. José I e seu Ministro: Sebastião José de Carvalho e Melo – Marquês de Pombal), 
influenciado pelo Iluminismo e Despotismo Esclarecido. 
 
III – Principais Ações: 
1751- Criação do Estado do Grão-Pará e Maranhão 
 Nomeação do Governador: Francisco Xavier de Mendonça Furtado 
 Alteração da Política Indigenista, com a consequente substituição do Poder Temporal dos Missionários 
sobre os Índios. 
 Estímulo ao povoamento e ao desenvolvimento agrícola da região. 
 Implementação de uma política de estímulo a fortificação militar na região como estratégia de defesa. 
1755 – Criação da Companhia de Comércio do Grão-Pará e Maranhão encarregada de comercializar a produção 
dos colonos e introduzir o tráfico de escravos. 
1757 – Revogação do Regimento das Missões e decretação do Diretório dos Índios 
1758- Fundação da Vila de São José de Macapá com a vinda de famílias das ilhas dos Açores, da Madeira e de 
Lisboa. 
1759- Expulsão dos jesuítas dos domínios Coloniais portugueses. 
1764 -1782 – Obras de construção do Forte de São José de Macapá a fim de assegurar a soberania portuguesa 
na região amazônica. 
1770- Fundação da Vila de Mazagão, originária de uma povoação portuguesa no norte da África. 
 
IV – O DIRETÓRIO POMBALINO (1757) 
Definição: conjunto de normas que tratava dos assuntos econômicos, administrativos e culturais referentes as 
comunidades indígenas sob o domínio português. 
Principais determinações do Diretório: 
 As Aldeias Missionárias (Aldeamentos) seriam transformadas em Vilas e povoados e rebatizadas com 
nomes portugueses. 
 Os Missionários seriam substituídos por civis (Diretores) na administração das Vilas. 
 Determinou o uso obrigatório da língua portuguesa e a proibição da língua nativa (Nheengatu) – língua 
criada pelos jesuítas para a cristianização dos índios. 
 Os índios deviam fixar residência nas vilas, construindo suas moradias de acordo com o estilo lusitano. 
 Foram incentivados os casamentos interétnicos a fim de estimular o povoamento da região. 
 Os índios foram inseridos no trabalho agrícola, nas obras públicas e no serviço militar. 
 Foi definitivamente proibida a escravização dos índios. 
 Ocorreu a repartição dos indígenas entre o Estado, os Serviços Reais e uma parte destinada a atender os 
colonos - moradores da Vila dos quais recebiam salários. 
Consequências: A laicização da administração colonial e o aprofundamento do processo de aculturação e 
extermínio das populações indígenas. 
 
A FUNDAÇÃO DAS VILAS DE MACAPÁ (1758) E MAZAGÃO (1770) 
Objetivos: 
 Estimular o povoamento da região como forma de defesa territorial, contra as investidas estrangeiras. 
 Incentivar a produção agrícola na região, com o estímulo à rizicultura e à produção destinada ao mercado 
externo. 
 Mazagão: além da produção agrícola e do povoamento, deveria auxiliar a Vila de Macapá contra os 
ataques estrangeiros, principalmente pela proximidade geográfica e também pela experiência bélica de 
seus colonos. 
 
Povoamento: 
 Foi viabilizado com a transferência de colonos portugueses, no caso de Macapá, açorianos, lisbonenses e 
madeirenses e Mazagão, antes uma praça de guerra no Marrocos, foi desativada em 1769 em função dos 
6 
 
constantes ataques dos Mouros (africanos islamizados), e as 164 famílias remanejadas para esta Vila 
criada na Amazônia pela gabinete pombalino. 
 Mazagão estagnou economicamente em fins do Século XIX, perdendo a condição de Vila. O isolamento 
geográfico, o abandono da Coroa e um surto epidêmico de cólera motivaram a desativação da mesma. 
 Lembre-se que em Mazagão realiza-se uma grande manifestação cultural-religiosa, preservada até os 
dias atuais: a festa de São Tiago em Mazagão Velho, que remonta os conflitos entre Mouros 
(muçulmanos) e Cristãos portugueses no norte da África. 
 
 
 
 
 
AMAPÁ – CONTEXTOS: HISTÓRICO, GEOGRÁFICO E POLÍTICO. - PROF. AROLDO VIEIRA 
 
 
A CRIAÇÃO DO TERRITÓRIO FEDERAL DO AMAPÁ 
I – ANTECEDENTES: 
1904 - criação do T. F. do Acre – comprado da Bolívia pelo Tratado de Petrópolis. 
1940 – DIRCURSO DO RIO AMAZONAS: Vargas afirmou a necessidade de redivisão territorial da Amazônia. 
1942 – os habitantes de Macapá, Mazagão e Montenegro pleiteavam a criação de um Território. 
1942- criação do Território Federal de Fernando de Noronha. 
1943 – foi criado o Território Federal do Amapá – Decreto: 5812 de 13 de setembro de 1943. 
O decreto também criou os Territórios de Guaporé (RO), Rio Branco (RR), Ponta Porã e Iguaçu. 
II – CONTEXTO NACIONAL: 
 DITADURA DO ESTADO NOVO (1937-1945) 
III – JUSTIFICATIVAS: 
1. Constitucional: A Constituição de 1937 previa a criação de Territórios Federais cujas áreas seriam 
desmembradas dos Estados que não pudessem garantir o seu desenvolvimento. 
 T. F. AMAPÁ – desmembrado do Estado do Pará. 
 T. F. GUAPORÉ – desmembrado do Mato Grosso. 
 T. F. de RORAIMA – desmembrado do Amazonas. 
 T. F. de PONTA PORÃ – desmembrado do Mato Grosso. 
 T. F. do IGUAÇU – desmembrado do Paraná. 
2. Ideológicas: 
 A DOUTRINA DA SEGURANÇA NACIONAL (DSN): 
O governo Vargas defendia a necessidade de defender as regiões de fronteira de possíveis ataques 
do EIXO (ALEMANHA, ITÁLIA e JAPÃO) durante a Segunda Guerra Mundial. 
O Amapá destacava-se em função da existência de uma base aérea e militar construída pelos 
Estados Unidos em 1942. 
 A DOUTRINA DA INTEGRAÇÃO NACIONAL (DIN): 
Vargas afirmava que essas áreas necessitavam ser integradas ao contexto nacional. Esta integração 
seria econômica, social, administrativa e cultural. 
 
 
 
 
 
 
7 
 
A IMPLANTAÇÃO DO TERRITÓRIO FEDERAL DO AMAPÁ 
O GOVERNO DE JANARY GENTIL NUNES (1944-1956) 
 
Histórico: 
 Nascido em Alenquer (PA) em 01.06.1912. Sua relação com o Amapá teve início em 1940, como 
Primeiro-Tenente do Exército, servindo no Pelotão de Clevelândia no Oiapoque, ocupando o comando 
desta unidade militar. 
 Nomeado pelo Presidente Vargas em 27 de dezembro de 1943 para o cargo de Governador do T. F. 
do Amapá, retorna à região como Capitão doExército para exercer um governo de 12 anos. 
 Em 25 de janeiro de 1944 ocorre a implantação efetiva da administração territorial, quando o 
governador do Pará entrega os bens patrimoniais existentes na região ao Governador recém -
empossado. 
 O Governador e sua comitiva chegam a Macapá e estabelecem a sede do governo nesta cidade, 
embora a Capital escolhida fosse o Município de Amapá, de acordo com o Decreto de Criação do 
Território. A transferência da capital do Território para Macapá – na margem esquerda do rio 
Amazonas foi justificada por razões estratégicas, em face da distancia das áreas de fronteira com 
outros países, argumento apresentado ao Ministério da Justiça ao qual o Território era subordinado. 
Na sua exposição de motivos, Janary alegou que o município de Amapá, além dos aspectos 
geográficos, não possuía as mínimas condições estruturais para funcionar como a capital do Território 
Federal do Amapá, conforme as determinações do Decreto de Criação (5812), desta forma, Janary 
consegue a transferência da sede administrativa para Macapá. 
 A área ocupada do Território do Amapá era constituída por vilas e lugarejos. A população de Macapá 
era de aproximadamente duas mil pessoas. A ocupação da maioria da população da região era o 
desenvolvimento de atividades do setor primário – industria extrativista da borracha, da castanha, do 
pau-rosa, das madeiras e das sementes oleaginosas. Além da extração de ouro, criação de gado e a 
produção agrícola, com uma economia instável, oscilando de acordo com as flutuações de preço e 
desenvolvimento das outras regiões. 
 Como características de governo, a administração janarista é considera por muitos historiadores como 
uma de caráter ambíguo ou híbrido, por apresentar um estilo mesclado de Autoritarismo e 
Populismo. 
 Os relatórios de Governo e os registros históricos atribuem a administração de Janary Nunes as 
seguintes realizações: 
1- Obras: 
 A construção de casas funcionais – para servidores, funcionários e diretores. 
 A Escola Barão do Rio Branco 
 O Ginásio de Macapá (atual Escola Antônio Pontes) 
 A Escola de Prendas Domésticas (Ir. Santina Rioli) 
 Instituto de Educação do Território do Amapá (IETA) 
 A Escola de Iniciação Agrícola 
 A Escola Técnica de Comércio 
 O Hospital Geral de Macapá 
2- Setor Econômico: 
 A criação da Colônia Agrícola do Matapi 
 O início das obras da BR – 156 
 A instalação do Projeto Icomi 
3- Administrativas e Socioculturais: 
 A Reforma Urbanística de Macapá: com o remanejamento das populações negras da área central da 
cidade e transferência das mesmas para loteamentos dos quais originaram-se os Bairros do Laguinho 
e o atual Bairro Santa Rita (antiga Favela). 
 Integrou os amapaenses ao serviço público, conforme o estilo paternalista e assistencialista que 
caracterizou seu governo. Para o Prof. Carlos Alberto Viana Marques (UNIFAP), “tais medidas tiveram 
caráter racista, pois a retirada das famílias incidia somente sobre os negros, e aos amapaenses foram 
reservadas no serviço público somente as funções de menor prestígio.” 
 A fundação do Jornal do Amapá. 
 A fundação da Rádio Difusora. 
8 
 
Em 1956, Janary Nunes deixou o governo do Território Federal do Amapá para assumir o cargo de 
Presidente da Petrobrás, sendo nomeado pelo Presidente Juscelino Kubitschek. 
 
 
O AMAPÁ TERRITÓRIO: 1944-1988 
 
GOVERNADORES DO TERRITÓRIO (1962 a 1985) 
 Prof. Aroldo Vieira 
 
1º - TERÊNCIO FURTADO MENDONÇA PORTO: 
Período: 26 de novembro de 1962 a 12 de abril de 1964 
- Adotou práticas populistas, marcadas por irregularidades admnistrativas. Ocorriam atrasos no pagamento dos 
servidores e o abastecimento de produtos básicos foi comprometido, gerando escassez. 
1963- incluiu em seu programa de governo o projeto de construção da Rodovia BR-156, cuja função estratégica 
era a ocupação e apropriação de áreas territoriais desprovidas de infra-estrutura e programas de 
desenvolvimento, principalmente nas regiões limitrofes como a região do Oiapoque. 
1964- acusado de desvio de recursos públicos e má gestão foi substituído pelos militares. 
 
2º - LUÍS MENDES DA SILVA 
- 12 de abril de 1964 a 10 de abril de 1967 
- Empossado por Castelo Branco, foi considerado o mais repressor e autoritário 
- Promoveu uma devassa no serviço público criando a CIS (Comissão de investigação Sumária). 
- Deu continuidade às obras da Hidrelétrica do Paredão, criou o IRDA e a Companhia Progresso do Amapá 
(COPRAM). 
- Disputou influencia junto ao núcleo central do poder, rivalizando-se com o deputado Janary Nunes. “ assume o 
poder por ser homem de confiança do Presidente Castelo Branco. Seu Comportamento é como de seus 
antecessores: subserviência ao poder central; importação da equipe de trabalho e o conseqüente desprezo as 
lideranças nativas.” - SANTOS,Dorival da Costa Dos. “O Regime Ditatorial no Amapá: Terror, Resistência e 
subordinação 1964-1974. Dissertação (Mestrado em História Social do 
Trabalho).Campinas:IFCH/UNICAMP,2001. 
3 º - IVANHOÉ GONÇALVES MARTINS ( abril de 1967 a 1972). 
- Nomeado por Costa e Silva, foi o último do Exército a governar o território 
- Mais culto e articulado que seu antecessor, Ivanhoé, procurando priorizar os aspectos ideológicos em relação ao 
repressivo, privilegiando o simbolismo patriótico, o convencimento em vez da força (Santos: 2001). 
- Empenhou-se em um governo tipicamente desenvolvimentista, realizando diversas obras de infra - estrutura e na 
firme disposição de solapar a hegemonia política de Janary Nunes. 
Jornais de oposição: O Jornal Voz Católica e a Folha do Povo não eram opositores ao regime ditatorial mas ao 
governo local”. 
- O Colégio Amapaense era um lugar de resistência. 
- Segundo Dorival Santos, no Governo Ivanhoé, as manifestações artísticas e públicas eram permitidas, desde 
que não manifestassem indícios de autonomia e critica à ordem vigente. Exemplo: Os Festivais de Música e o 
Rádio. 
- Organização do Clã Liberal do Laguinho: 
- No âmbito clerical: os órgãos de imprensa (na Radio Educadora e no Jornal Voz Católica). 
- O Partido Comunista Brasileiro- PCB, foi talvez o único elemento bem organizado de resistência no Amapá. 
Obras: O Palácio do Setentrião, rede de abastecimento de água, a Pediatria, ginásio Paulo Conrado e 
pavimentação da rodovia Macapá- Santana. 
1968- instalação do Projeto Jarí e a instalação da Lei Orgânica dos Territórios. 
 
 
4º - JOSÉ LISBOA FREIRE (novembro de 1972 a abril de 1974) 
 
- 1972: os militares passaram a considerar a Costa Setentrional como área de segurança e de interesse nacional, 
reforçando-se a presença militar nos Territórios Federais da Amazônia. 
- A Lei Nº 411 considera que o Amapá, enquanto território banhado pelo mar deveria ser governado por oficiais da 
Marinha. 
- O General Médici nomeia o comandante José Lisboa Freire, com experiência administrativa no setor de obras 
públicas do governo militar, membro da equipe responsável pela obra da BR – 156. 
- Sua gestão foi marcada pelo clientelismo, priorizando a elite amapaense para os cargos da burocracia estatal, 
sofreu oposição da bancada arenista no congresso, representada pela figura do professor Antônio Cordeiro 
Pontes, que pressionava o governo a substituir o governador em questão. 
9 
 
 
5º - ARTHUR AZEVEDO HENNING ( abril de 1974 a março de 1979) 
 
- Nomeado por Ernesto Geisel por sua experiência anterior no cargo de diretor da Divisão de obras e Projetos da 
Secretaria de Obras Públicas, presidiu a Comissão de Licitação e foi membro do Conselho Territorial do Amapá. 
1974 foi instalado o programa de Pólos agropecuários e agro minerais da Amazônia (POLAMAZONIA), com 
investimentos federais em colonização, infra-estrutura e urbanização. 
1976 – instalação do Projeto AMCEL em Porto Grande e da Eletronorte. 
1978 – a bancada dos territórios é ampliada para dois parlamentares (Antonio Pontes- MDB e Paulo Guerra- 
ARENA). 
1979 – redução dos investimentosfederais devido á crise mundial. 
 
6 º- ANÍBAL BARCELLOS ( 15 de março de 1979 a 30 de março de 1985) 
- Último governador militar do Território e primeiro governador do Estado. 
- Ex-membro da Empresa de Obras Pública do Rio de Janeiro, e Conselho de Administração da Eletrobrás. 
- Nomeado por Figueiredo por intermédio de Mário Andreazza (MINTER), que garantia os repasses ao Amapá. 
- Segundo o Prof. Carlos Alberto (UNIFAP) seu governo foi marcado pelo autoritarismo, paternalismo, 
assistencialismo e empreguismo. 
- Retomou o projeto de transformação território-Estado e implementou ações administrativas, construiu o 
complexo administrativo (Secretarias) e reservou espaços para a posterior edificação de órgãos como o TCE, a 
Assembleia Legislativa e o Tribunal de Justiça. 
- Investiu no setor agropecuário, construção civil e infra-estrutura, criou o Polo Industrial em Santana e manteve o 
secretariado do governo Henning (exceto finanças e agricultura). 
- Centralizou a administração e o orçamento e ampliou suas bases políticas no interior através de visitas e apoio 
às lideranças locais. 
- adotou práticas assistencialistas e distributivas, o que reforça o paternalismo e o reforço do poder público. 
- 1979 – eleições para as câmaras municipais do território. 
- 1980- frentes de obras em todos os municípios 
- 1982- a representação do Amapá no Congresso é ampliada para quatro representantes. 
- 1985- foi exonerado e entregou o cargo em julho, após seis meses do fim do governo militar. Foi substituído por 
Jorge Nova da Costa 
- 1986- eleito deputado constituinte 
- 1990 - elegeu-se com 70% dos votos para governador do Estado, derrotando Gilson Rocha (PT), governando até 
1994. 
 
JORGE NOVA DA COSTA (1985-1990) 
- Último governador do TFA e primeiro governador do Estado 
- defendeu o projeto de criação do estado 
Realizações: 
a) Plano Integrado de Desenvolvimento do Amapá 
b) Elaboração do projeto de criação do Banco do Estado do Amapá 
c) 1987 - Criação dos Municípios de Santana, Tartarugalzinho, Ferreira Gomes e Laranjal do Jari 
1985 – O Presidente José Sarney determina que o Congresso Nacional a ser eleito teria a função de Assembleia 
Constituinte. 
1986 - O ex-governador Aníbal Barcellos destacou-se como o deputado constituinte mais votado. 
 
RAZÕES DA CRIAÇÃO DO ESTADO: 
1. A crise econômica que a Nova República herdara do Regime Militar 
2. O interesse da União em livrar-se das despesas geradas pelos Territórios 
3. A adesão das elites locais ao projeto de criação do Estado visando a ocupação dos cargos, órgãos e 
poderes estaduais. 
1988- Promulgação da Constituição Federal (05.10.88) que transformou o Amapá em Estado. 
- Extinção do TF de Fernando de Noronha e criação dos Estados de Tocantins e Roraima. 
- A Constituição determinava que a implantação do Estado se efetivaria somente com a eleição e posse do 
Governador em 1990 (Parágrafo 1º) 
- O Presidente da Republica deveria encaminhar para a apreciação do Senado Federal, no prazo de 45 dias após 
a Promulgação da Constituição, o nome do Governador do Estado para exercer o Poder Executivo até a 
implantação, concluída com a posse do Governador eleito (Parágrafo 2º). 
- O Ex- Território Federal do Amapá, enquanto não fosse concretizada a transformação em Estado, deveria ser 
beneficiado com a transferência de recursos do Tesouro Nacional (conforme o disposto nos termos dos Artigos 34 
e 159, inciso I do ato de criação). 
1989 – Eleição do Presidente Fernando Collor de Melo para a Presidência da República. 
1990- Após a sua posse, ocorre a exoneração do Governador Jorge Nova da Costa em abril deste ano. 
10 
 
- Nova da Costa recorreu ao STF para permanecer no governo do Amapá até a eleição e posse do primeiro 
governador pelo voto direto. 
- Assume temporariamente o Ten. Cel. Dolly Mendes Boucinhas, que governou o Estado por dois meses. 
 
GILTON PINTO GARCIA (1990) 
- Último governador nomeado do Estado do Amapá. 
- Seu mandato foi marcado pela realização da primeira eleição direta para Governador, que resultou na escolha de 
Aníbal Barcellos, que disputou a eleição com os candidatos Gilson Rocha e Papaléo Paes. 
 
ANÍBAL BARCELLOS (1991-1994) 
 
- Implantação dos poderes Legislativo (Assembleia Legislativa) e Judiciário (Tribunal de Justiça, Ministério Público 
e Tribunal de Contas). 
1991- Promulgação da Constituição do Estado do Amapá. 
- Governou com o apoio da maioria dos parlamentares estaduais, federais e senadores 
1992 - criação dos Municípios de Serra do Navio, Pedra Branca e Cutias. 
1994 – Realização da segunda eleição para governador, com a vitória de João Alberto Capiberibe. 
 
 
REFERÊNCIAS: 
JÚNIOR, José Alves de Souza; NETO, José Maia Bezerra e FILHO, Armando Alves. História em Questões. 
Belém: Ed. Pakatatu, 2004. 
MARQUES, Carlos Alberto Viana. Livro Didático: FASCÍCULO DE HISTÓRIA. Colégio: NAE – NÚCLEO 
AMAPAENSE DE ENSINO, Editora Universo: Macapá, AP. 2002. 
MORAIS, Paulo Dias. Governadores do Amapá. Principais realizações. Macapá: Gráfica J.M. 2005 
SANTOS, Dorival da Costa Dos. “O Regime Ditatorial no Amapá: Terror, Resistência e subordinação 1964-1974. 
Dissertação (Mestrado em História Social do Trabalho).Campinas:IFCH/UNICAMP, 2001. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXERCÍCIOS DE HISTÓRIA DO AMAPÁ 
 
 
01) “A escassa população branca sempre presente nas referidas capitanias tornava quase impossível a 
organização da sua defesa, coisa que só seria conseguida com a sua efetiva ocupação. Nesse sentido, a 
política pombalina traçada para a Amazônia procurava superar os obstáculos colocados à sua colonização, 
através da execução de um projeto que visava transformar o índio em colono. Assim, Pombal formulou uma 
política indigenista que objetivava emancipar os índios, retirando-os da tutela das ordens missionárias e 
procurava integrá-los à população branca. Nesse esforço de fazer do índio colono, a estratégia-chave foi a 
implantação do Regime do Diretório”. 
 Considerado-se o fragmento acima e o contexto do Diretório Pombalino, é correto afirmar que: 
a) A política indigenista determinada pelo Diretório reforçou os laços existentes entre os índios e as ordens 
missionárias, através da criação do poder temporal dessas ordens missionárias sobre os índios aldeados. 
b) A construção da Fortaleza de São José de Macapá foi um dos principais objetivos do Diretório, pois todas 
as suas determinações estavam orientadas para a necessidade de militarização da Amazônia. 
c) Entre as medidas tomadas pelo Diretório esteve a fundação de Macapá, em 1758, oriunda de um 
aldeamento jesuítico transformado em vila, a exemplo de Mazagão, Vigia, Monte Alegre e Óbidos. 
d) Para que se efetivasse a política indigenista presente no Diretório era necessário combater e modificar o 
poder que as ordens missionárias tinham sobre os índios. 
11 
 
e) O Diretório determinou o fim do poder temporal das ordens missionárias sobre índios, devendo estes 
serem entregues aos colonos, que poderiam escravizá-los. 
 
02) Durante o período colonial, Portugal e França, no período pós- independência, Brasil e França disputaram 
poder sobre as terras localizadas entre os Rios Araguari e Oiapoque. Essa região ficou conhecida como 
Contestado Franco Brasileiro. No que se refere ao desfecho deste litígio: 
a) a vitória brasileira foi obtida através das duas defesas do Barão do Rio Branco, nomeado pelo presidente 
Floriano Peixoto e conseguindo anexação dessas terras no território brasileiro com assinatura do tratado de 
Utrecht. 
b) Com assinatura do laudo suíço, em 1900, a questão foi resolvida, destacando-se a ação diplomática do Barão 
do Rio Branco, representando a República Brasileira, que tinha como presidente Campos Sales. 
c) Só ocorreu depois da criação do TFA, quando, tornou-se, necessária a definição do espaço geográfico 
amapaense através da anexação das terras do contestado. 
d) Na realidade, o Brasil defendeu-se apenas a reedição do tratado de Utrecht, fato esse feito pelo tribunalsuíço 
em 1839, no mesmo ano que foi proclamada a república. 
e) Embora resolvido diplomaticamente, este litígio ficaria sujeito ao um plebiscito, no qual a população da região 
do Contestado optaria pela cidadania brasileira ou francesa. 
 
03) Sobre as características do Território Federal do Amapá é correto afirmar que: 
a) Os territórios não possuíam poder legislativo, pois não existiam leis territoriais e do ponto de vista administrativo 
eram subordinados ao Congresso Nacional 
b) Os governadores dos territórios eram nomeados pelo Presidente da República, com mandatos de quatro anos. 
c) Os territórios não possuíam autonomia orçamentária e não tinham direito a representatividade. 
d) Os territórios não elegiam governadores, pois estes eram nomeados pelo Presidente da República, assim como 
suas terras e prédios eram áreas da União. 
Os governadores dos territórios eram eleitos indiretamente, pela Assembléia Legislativa. 
 
04) Analise as proposições abaixo: 
I - Além da ação catequética e “civilizatória”, os religiosos foram os responsáveis pela educação dos colonos na 
região. Os missionários não apenas ensinavam as primeiras letras e a religião, mas, principalmente, propagavam 
a ideologia do colonialismo português, facilitando assim, a consolidação do seu domínio. 
 II - No período de formação territorial amazônica, havia uma grande preocupação do Império Português em 
resguardar as fronteiras e garantir a posse da área que configura hoje o Estado do Amapá. As redes de 
fortificações foram uma das medidas adotadas no sentido de assegurar a integridade territorial na Amazônia. 
III - As tendências atuais para a ocupação da Amazônia devem estar ligadas à idéia de preservação e 
conservação do patrimônio cultural e ecológico. 
IV - Um dos destaques no processo de desenvolvimento da Amazônia foi a ocupação tardia e a dependência do 
mercado externo, relacionada à valorização de produtos no mercado internacional. 
 
Estão corretas as alternativas: 
a) I, III e IV 
b) II, III e IV 
c) I, II e III 
d) II e IV 
e) I, II, III e IV 
 
05) Analise assertivas abaixo: 
I. A instalação do Projeto Grande Carajás, se deu em uma conjuntura de governos militares que se utilizaram de 
decretos-leis para sua implantação, o que significava a exclusão do poder legislativo federal, estadual e da 
sociedade civil brasileira na discussão de políticas públicas. O fato explica o autoritarismo com que o projeto foi 
implantado e a sua completa desvinculação com a realidade local. 
 II. As Novas tendências se delineiam na Amazônia nesse alvorecer do século XXI. Em nível global, decresce a 
vertente da mercantilização da natureza com a ação do Banco Mundial. Em nível regional, os excluídos – as 
populações tradicionais e pequenos produtores - além dos governos estaduais ganharam terreno. 
III. Há um forte sentimento na Amazônia de que os grandes projetos gerados nos gabinetes de Brasília visam, 
sobretudo, beneficiar apenas os grandes capitais de grupos de interesse, sem a mínima preocupação com os 
impactos irreversíveis vividos pelas comunidades locais e seus ecossistemas. 
IV. Em 1757, Marquês de Pombal criou o Diretório dos Índios, visando a substituição dos missionários. Em cada 
vila, criou-se o cargo de Diretor de Índios, com a missão de cuidar dos nativos, promover o progresso da 
12 
 
agricultura e do comércio, estimulando os índios a uma vida “civilizada”. Na realidade, o Diretor passou a ser o 
novo dono dos índios, manipulando-os ao seu bel prazer. 
V. As políticas públicas para a Amazônia nos anos 70 passaram a refletir o interesse nacional em seus valores 
históricos atualizados pela incorporação das demandas da cidadania, e é essa transição que se expressavam em 
duas políticas públicas: Uma baseada no favorecimento de novos investimentos para infra-estrutura e a outra 
direcionada para as populações locais e a proteção ambiental. 
Assinale: 
a) Se apenas a I, II, III e V estão corretas 
b) Se apenas I, II e IV estão corretas 
c) Se apenas I, II e III estão corretas 
d) Se I, III e IV estão corretas 
e) Se III, IV e V estão corretas. 
 
06) Em 05 de outubro de 1988, o TFA foi transformado em Estado. Assinale a alternativa que corresponde a uma 
mudança ocorrida com esta transformação: 
a) O Estado do Amapá passou a prestar contas ao Ministério do Interior e ao TCU. 
b) O Estado do Amapá passou a ter direito de eleger Governador, contudo os Prefeitos deveriam ser nomeados 
pelo Presidente da República 
c) O Estado do Amapá passou a ter Poder Legislativo, pois não havia Leis Territoriais, elas emanavam da 
Administração Federal 
d) O Estado do Amapá passou a ter Poder Legislativo e Judiciário contudo estes ficavam subordinados ao 
Ministério do Interior 
e) O Estado do Amapá passou a ter autonomia política e administrativa, contudo, financeiramente continuava 
subordinado ao Ministério do Interior. 
 
07) O Amapá , que no passado foi o Adelantado de Nueva Andaluzia; a capitania do Cabo do Norte ou simples 
área pertencente ao Estado do Pará, foi elevado ‘a condição jurídica de Território Federal em 1943, durante o 
chamado estado novo. 
- A respeito da criação do Território Federal do Amapá , pode-se afirmar que: 
(A) ocorreu no bojo da política nacionalista de Vargas, com o objetivo de impedir o avanço do imperialismo norte 
americano sobre o manganês de serra do navio 
(B) teve como uma de suas justificativas a necessidade de defender regiões fronteiriças durante a 2ª Guerra 
Mundial, segundo discurso da segurança nacional 
(C) veio justificar uma política de mudança geopolítica da Amazônia, em virtude da implantação de projetos 
minerais na região, destacando-se o projeto Jarí, anterior ao Estado novo 
(D) foi fundamental para o seu desenvolvimento econômico em virtude da política industrializante implementada 
pela maioria dos governadores que o território teve. 
(E) não significou expressivas mudanças, pois, a situação econômica manteve-se a mesma no período no qual o 
Amapá fazia parte do Estado do Pará 
 
08) Amazônia , fins do século XIX: sucedem-se os conflitos entre potências estrangeiras e o Brasil. As fronteiras 
nacionais não haviam sido totalmente definidas e o imperialismo avançava cada vez mais. Nesse quadro destaca-
se: 
(A) o interesse da Inglaterra em penetrar na região amazônica , ocupando o território do atual Estado do Amapá, 
onde ouro havia sido descoberto 
(B) a invasão boliviana do Acre , uma região riquíssima em borracha, produto em expansão no mercado mundial 
desde a descoberta da vulcanização 
(C) o imperialismo francês, patenteado nas diversas tentativas de se fixar na região e claramente comprovado 
com a tentativa de anexar o Amapá 
(D) a cobiça da Inglaterra, registrada na tentativa de anexar o Amapá, a partir principalmente , da alteração das 
fronteiras determinadas pelo Tratado de Utrecht de 1713, entre Guiana Inglesa e Brasil 
(E) como outras nações, pretendeu a França fixar-se na região amazônica anexando o Amapá . Na defesa do 
interesse brasileiro destacando-se o Barão do Rio Branco e o paraense Veiga Cabral. Submetida ao 
arbitramento do rei Emanuel I , da Itália, o parecer favoreceu o Brasil 
 
13 
 
09) – Analisando a questão do Amapá, podemos dizer que: 
(A) aconteceu durante o II reinado e teve como árbitro Leopoldo I, rei da Bélgica , que deu ganho de causa do 
Brasil 
(B) teve com defensor o Barão do Rio Branco que, apoiado em farta documentação histórico/geográfica , 
conseguiu alterar o limite anteriormente estabelecido 
(C) ocorreu devido a disputas pelo estabelecimento de limites entre o Amapá e a Guiana francesa e teve como 
conseqüência o Laudo de Berna que confirmava o Rio Oiapoque como limite entre as duas regiões 
(D) foi resolvida pelo arbitramento internacional , tendo o Brasil pago uma indenização a França , a fim de poder 
ficar com a região 
(E) Essa região foi incorporada ao Brasil através de decisão internacional, visto que ela ficou desde o período 
Joanino até o II reinado sob o domínioda França 
 
10) – Durante a chamada “ República Velha” , o Brasil encontrava-se envolvido em diversas disputas territoriais 
com países sul/americanos e europeus. Essas questões foram decididas por arbitramento internacional e pelo 
representante da diplomacia brasileira – barão do Rio Branco. No que concerne à questão do domínio das terras 
amapaenses , pode-se dizer que essa disputa ocorreu entre Brasil e França, 
(A) e foi intermediada pelo presidente da Suíça , que solucionou a questão dividindo o atual território do Amapá 
entre os dois países envolvidos : o limite foi dado pelo rio Araguari 
(B) que desde o século XVIII , com a assinatura do tratado de Utrecht tentaram fixar os limites entre Brasil e 
Guiana francesa, traçados pelo Rio Oiapoque ou Vicente Pinzón. Entretanto, a questão foi resolvida somente 
no governo Campos Sales , em 1900 
(C) e foi resolvida com o tratado de Petrópolis no qual o Brasil comprometeu-se a para à França uma quantia 
fixada em libras esterlinas e a construir uma rodovia, até hoje não concluída, para ligar os dois países 
(D) que apresentaram diversos documentos par a resolução do conflito. Entretanto , pelo intermédio do barão do 
Rio Branco em 1895. o Brasil apresentou documentos e mapas mais contundentes, resolvendo, 
definitivamente a questão fronteiriça que vinha se arrastando desde o início do império brasileiro 
(E) que vinham disputando o atual território amapaense desde o século XVIII, após as reformas pombalinas na 
Amazônia. Contudo, a solução desta questão foi favorável ao Brasil pelo árbitro do presidente Walter Hauser, 
no governo de W. Luiz 
 
11) – Sobre o projeto Manganês, no Amapá, é correto dizer que: 
(A) foi responsável pelo desmembramento de uma parte do Estado do Pará, cujo governo , à época m reconhecia 
não ter condições financeiras para garantir uma infra-estrutura para a implantação do projeto 
(B) foi implantado dentro um projeto nacional de desenvolvimento para a região, objetivando dar suporte ao 
grande pólo industrial que o governo federal implantaria no norte do país 
(C) exigiu a concentração de mão de obra qualificada para dar andamento ao projeto, o que contribuiu para a 
criação de Escolas Técnicas no Território, as quais formassem esses profissionais 
(D) foi o primeiro grande projeto implantado na Amazônia , logo após a criação do T.F do Amapá, e que tinha 
como objetivo servir de suporte a um programa de desenvolvimento da região onde estava localizado 
(E) foi desenvolvido por uma empresa nacional de origem mineira, a ICOMI, visto que a constituição de 1946 
proibia que houvesse participação de empresas internacionais na exploração de minérios 
 
12) A respeito dos governos ocorridos na fase de transição do Amapá- Estado: 
a) O primeiro governador eleito e reeleito foi o comandante Barcelos. 
b) Jorge Nova da Costa ocupou o último governo do território, tendo como destaque a ALCMS. 
c) Gilton Garcia tornou-se o segundo governador eleito, impedindo a reeleição de Barcelos. 
d) No governo Aníbal Barcellos, eleito em 1990, ocorreu a implantação da Lei Orgânica dos Territórios. 
e) O mandato de Nova da Costa foi marcado pelo investimento em infra-estrutura e estruturação administrativa. 
 
13) Sobre o Amapá: 
( ) Foi elevado condição de Território Federal em 1943, durante o Estado Novo. 
( ) Ao criar TFA, Vargas alegou a necessidade de defender áreas fronteiriças. 
( ) O Projeto ICOMI, foi o primeiro projeto mineral da Amazônia. 
( ) Foi palco de um litígio com a França, só resolvido com o Laudo Suíço em 1900. 
( ) Como território federal, o Amapá ganhou autonomia político-administrativa. 
a) c.e.e.e.c 
b) c.c.c.c.c 
c) e.e.e.e.e 
d) e;e;e;c;c 
e) c;e;c;e;c

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