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A personalidade jurídica no Direito Civil

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A personalidade jurídica no Direito Civil
Direito Civil é o principal ramo do direito privado, que se constitui como um conjunto de normas regulamentadoras dos direitos e obrigações de natureza privada, que regulam as relações jurídicas das pessoas enquanto membros da sociedade. As normas de direito privado se pautam de um princípio da vontade, e os sujeitos das relações privadas ou sujeitos de direito são aqueles que detêm personalidade jurídica.
A personalidade jurídica é a aptidão genérica para adquirir direito subjetivo, e é reconhecida a todo o ser humano independente da consciência ou vontade do indivíduo, esta é, portanto, um atributo inseparável da pessoa. Os direitos da personalidade são atributos da pessoa, que existem desde sua origem ou nascimento, por natureza, bem como aqueles que se projetam para o mundo exterior em seu relacionamento com a sociedade. Nas palavras de Roberto Senise Lisboa, a personalidade é a capacidade de direito ou de gozo da pessoa de ser titular de direitos e obrigações, independentemente de seu grau de discernimento, em razão de direitos que são inerentes à natureza humana e em sua projeção para o mundo exterior. Maria Helena Diniz acentua que os direitos da personalidade são absolutos, intransmissíveis, indisponíveis, irrenunciáveis, ilimitados, imprescritíveis, impenhoráveis. Toda pessoa natural é sujeito de direito, portanto, é capaz de adquirir direitos e deveres na ordem civil, segundo o artigo 1º do Código Civil, esse artigo trata aqui da capacidade de direito ou de gozo que toda pessoa tem. A capacidade de fato ou exercício somente tem aqueles que podem exercer pessoalmente seus direito e deveres na ordem civil. Ao nascituro é protegida as suas expectativas de direito, pois a personalidade jurídica só se inicia com o nascimento com vida.
As pessoas jurídicas “são aquelas, que não nascendo da natureza, como a pessoa natural, resulta de uma ficção jurídica, uma criação imaginária da lei”. Maria Helena Diniz: “a pessoa jurídica é a unidade de pessoas naturais ou de patrimônios, que visa à consecução de certos fins, reconhecida pela ordem jurídica como sujeito de direitos e obrigações.”.
Outro grande doutrinador, Fábio Ulhoa Coelho, traz uma compreensão mais abrangente da pessoa jurídica:
Pessoa jurídica é o sujeito de direito personificado não humano. É também chamada de pessoa moral. Como sujeito de direito, tem aptidão para titularizar direitos e obrigações. Por ser personificada, está autorizada a praticar os atos em geral da vida civil — comprar, vender, tomar emprestado, dar em locação etc. —, independentemente de específicas autorizações da lei. Finalmente, como entidade não humana, está excluída da prática dos atos para os quais o atributo da humanidade é pressuposto, como casar, adotar, doar órgãos e outros.
A pessoa jurídica possui, na sua essência, aptidão para ser titular de direitos e obrigações na ordem jurídica. Essa aptidão somente é possível quando se une a vontade humana, por meio de um ato constitutivo, e o registro público desse ato. Assim, a pessoa jurídica é dotada de personalidade, ou seja, capacidade para exercer direitos e ser evocada para responder a determinadas obrigações.
A capacidade da pessoa jurídica decorre logicamente da personalidade que a ordem jurídica lhe reconhece por ocasião de seu registro. Essa capacidade estende-se a todos os campos do direito. Pode exercer todos os direitos subjetivos, não se limitando à esfera patrimonial. Tem direito à identificação, sendo dotada de uma denominação, de um domicílio e de uma nacionalidade.
Conforme o Código Civil de 2002, no seu art. 52, aplica-se às pessoas jurídicas, no que couber, a proteção dos direitos da personalidade. Neste sentido, no que couber – ou seja, não são todos os direitos de proteção à personalidade inerente à pessoa jurídica – a pessoa jurídica é dotada de direitos da personalidade, tais como: o direito ao nome, à marca, à liberdade, à imagem, à privacidade, à própria existência, ao segredo, à honra objetiva. Não são todos os direitos da personalidade da pessoa natural que são admissíveis à pessoa jurídica. Para exemplificar, segue julgado do Superior de Tribunal de Justiça (STJ), REsp 1032014 RS 2008/0033686-0, que trata de violação da marca, um dos aspectos que constitui a personalidade jurídica:
STJ – Recurso Especial REsp 1032014 RS 2008/0033686-0; Data de publicação: 04/06/2009; Ementa:Direito empresarial. Contrafação de marca. Produto falsificado cuja qualidade, em comparação com o original, não pôde ser aferida pelo Tribunal de Justiça. Violação da marca que atinge a identidade do fornecedor. Direito de personalidade das pessoas jurídicas. Danos morais reconhecidos. - O dano moral corresponde, em nosso sistema legal, à lesão a direito de personalidade, ou seja, a bem não suscetível de avaliação em dinheiro. - Na contrafação, o consumidor é enganado e vê subtraída, de forma ardil, sua faculdade de escolha. O consumidor não consegue perceber quem lhe fornece o produto e, como consequência, também o fabricante não pode ser identificado por boa parte de seu público alvo. Assim, a contrafação é verdadeira usurpação de parte da identidade do fabricante. O contrafator cria confusão de produtos e, nesse passo, se faz passar pelo legítimo fabricante de bens que circulam no mercado. - Certos direitos de personalidade são extensíveis às pessoas jurídicas, nos termos do art. 52 do CC/02 e, entre eles, se encontra a identidade. - Compensam-se os danos morais do fabricante que teve seu direito de identidade lesado pela contrafação de seus produtos. Recurso especial provido. (STJ – Recurso Especial REsp 1032014 RS 2008/0033686-0, Data de publicação: 04/06/2009)
O princípio da autonomia das pessoas jurídicas, como dito, encontrava-se, no Código Civil anterior, expresso num dispositivo que afirmava não se confundirem elas com os seus integrantes. Na lei atual não se encontra reproduzido igual dispositivo. A autonomia, e suas implicações acima delineadas, porém, decorre da interpretação sistemática de diversas normas. O art. 46, V, por exemplo, estabelece que um dos elementos constantes do registro civil da pessoa jurídica é a existência ou não de responsabilidade subsidiária dos seus membros pelas obrigações dela; o art. 1.052 restringe a responsabilidade de cada sócio da sociedade limitada ao valor de suas quotas, e assim por diante.
Aliás, Fábio U. Coelho, é o grande doutrinador que esclarece, de forma bastante lúcida, o cerne do princípio da autonomia jurídica. Corolário dos princípios relacionados à personalidade, aos direitos fundamentais, supracitados, o princípio da autonomia da pessoa jurídica é de suma importância para o sistema jurídico brasileiro. Se este princípio não prevalecesse em nosso ordenamento jurídico, possivelmente, isso criaria uma insegurança jurídica que inviabilizaria muitos negócios relacionados à pessoa jurídica. E o ponto principal deste princípio, conforme Fábio U. Coelho:
A mais relevante consequência dessa conceituação das pessoas jurídicas é sintetizada no princípio da autonomia. As pessoas jurídicas não se confundem com as pessoas que a integram — dizia preceito do antigo Código Civil. Em outros termos, a pessoa jurídica e cada um dos seus membros são sujeitos de direito autônomos, distintos, inconfundíveis. (...) Em razão do princípio da autonomia da pessoa jurídica, é ela mesma parte dos negócios jurídicos. Faz-se presente à celebração do ato, evidentemente, por meio de uma pessoa física que por ela assina o instrumento. Mas é a pessoa jurídica que está manifestando a vontade, vinculando-se ao contrato, assumindo direitos e contraindo obrigações em virtude do negócio jurídico.
Tem-se uma separação entre as pessoas que integram a pessoa jurídica, pois, como já foi dito, a pessoa jurídica é dotada de personalidade que perfaz direitos e obrigações independentes dos seus administradores. A manifestação de vontade é da pessoa jurídica, que goza de autonomia para, entre outras coisas, assumir obrigações contratuais em seu nome. A pessoa jurídicaé um ente que não se confunde com os seus administradores ou sócios, ao contrário, há uma linha divisória determinada pelo princípio da autonomia da pessoa jurídica.
Em decorrência do princípio da autonomia da pessoa jurídica, é ela (e não os seus integrantes) que participa dos negócios jurídicos de seu interesse e titulariza os direitos e obrigações decorrentes. Também é ela quem demanda e é demandada em razão de tais direitos e obrigações. Finalmente, é apenas o patrimônio da pessoa jurídica (e não o de seus integrantes) que, em princípio, responde por suas obrigações.
Contudo, ressalte-se que essa autonomia não quer dizer que seja ilimitada e, sem sombra de dúvida, que se trata de um ente autossuficiente – haja vista que é regida e administrada por pessoas. Há limitações que singularizam a autonomia da pessoa jurídica. A maior ênfase dada às limitações dessa autonomia diz respeito à responsabilidade civil da pessoa jurídica.
Quanto à responsabilidade das pessoas jurídicas, poder-se-á dizer que tanto a pessoa jurídica de direito privado como a de direito público, no que se refere à realização de um negócio jurídico dentro dos limites do poder autorizado pela lei, pelo contrato social ou pelo estatuto, deliberado pelo órgão competente e realizado pelo legítimo representante, é responsável, devendo cumprir o disposto no contrato, respondendo com seus bens pelo inadimplemento contratual, conforme prescreve o art. 389 do Código Civil. (...) A Constituição Federal de 1988, no art. 173, § 5º, dispõe que “a lei, sem prejuízo da responsabilidade individual dos dirigentes da pessoa jurídica, estabelecerá a responsabilidade desta, sujeitando-a  punições compatíveis com sua natureza, nos atos praticados contra a ordem econômica e financeira e contra economia popular".
As limitações da autonomia da pessoa jurídica possuem alguns vieses: legiferante, ou seja, quando a lei delimita as fronteiras às quais estão sujeitas as pessoas jurídicas sob o ponto de vista das responsabilidades civil e penal; e moral, pois a autonomia da pessoa jurídica não pode ser desvirtuada para fins ilícitos. Inclusive, se houver abuso da personalidade jurídica, o próprio Código Civil traz um artigo específico para a solução deste caso:
Art. 50.Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores ou sócios da pessoa jurídica. (Lei nº 10.406, de 10 de Janeiro de 2002, que institui o Código Civil).
Trata-se, conforme o artigo do Código Civil acima citado, da desconsideração personalidade jurídica, caso em que há abuso da personalidade jurídica. A requerimento da parte ou do Ministério Público, o juiz pode desconsiderar a autonomia de que goza a pessoa jurídica, para que determinados efeitos processuais sejam estendidos a seus administradores ou sócios.
O tema de Direito Civil: Das Pessoas: Incapacidades é o assunto deste post para a sua prova do Exame da Ordem.
Não há, em nosso ordenamento jurídico a incapacidade de direito, uma vez  que, todos aqueles que nascem com vida são pessoas dotadas de direitos. A incapacidade que conhecemos é a “de fato” ou “de exercício”. A capacidade de fato plena inicia-se aos 18 anos, quando a pessoa pode exercer, por si própria, os atos da vida civil.
Incapacidade absoluta 
A incapacidade Absoluta é a proibição total do exercício de direito por si só. É aquela que gera a nulidade do negócio praticado e, por sua vez, onde há ato nulo, não é possível a convalidação. Na incapacidade absoluta é necessário que a pessoa tenha representação, para que possa realizar atos da vida civil.
Incapacidade relativa 
A incapacidade relativa é a possibilidade de realização de atos, desde que assistido.
A incapacidade relativa não irá gerar um ato nulo de pleno direito, mas, meramente um ato anulável, e onde há atos anuláveis, há possibilidade de convalidação. Na incapacidade relativa é necessário que a pessoa tenha assistência para praticar atos da vida civil.
O Código Civil, em seu art. 3º, disciplina que “São absolutamente incapazes de exercer pessoalmente os atos da vida civil os menores de 16 (dezesseis) anos”. A Lei 13.146/2015 (Estatuto da Pessoa com Deficiência) revogou os outros casos de incapacidade absoluta.
Estes casos eram:
· Os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário discernimento para a prática desses atos;
· Os que mesmo por causa transitória, não puderem exprimir sua vontade.
Fim da Personalidade da Pessoa Natural
A personalidade se dá com o nascimento com vida, acompanhando o indivíduo durante toda a sua vida. E termina com o fim da existência da pessoa natural, ou seja, com a morte (art. 6º, CC).
Verificada a morte de uma pessoa, desaparecem, como regra, os direitos e as obrigações de natureza personalíssima (ex.: dissolução do vínculo matrimonial, relação de parentesco, etc.). Já os direitos não personalíssimos (em especial os de natureza patrimonial) são transmitidos aos seus sucessores.
Num sentido genérico podemos dizer que há três espécies de morte:
1. Real;
2. Civil;
3. Presumida.
A doutrina acrescenta também a hipótese da Lei nº 9.140/95 que reconheceu como mortos, para todos os efeitos legais (morte legal), os “desaparecidos políticos”.
1 Morte Real
A personalidade civil termina com a morte física, deixando o indivíduo de ser sujeito de direitos e obrigações.
A morte, portanto, é o momento extintivo dos direitos da personalidade. A morte real se dá com o óbito comprovado da pessoa natural e o critério jurídico de morte no Brasil é a morte encefálica (Lei 9.434/97 – Lei de Transplantes).
A regra geral é que inicialmente se exige um atestado de óbito (para isso é necessário o corpo), que irá comprovar a certeza do evento morte, devendo o mesmo ser lavrado por profissional registrado no Conselho Regional de Medicina.
Com este documento é lavrada a certidão de óbito, por ato do oficial do registro civil de pessoa natural, sendo esta a condição para o sepultamento. Na falta do corpo, recorre-se aos meios indiretos de comprovação morte real (também chamada de justificação judicial de morte real).
Isto está disciplinado no art. 88 da Lei nº 6.015/73 (Lei de Registros Publicos): "Poderão os juízes togados admitir justificação para o assento de óbito de pessoas desaparecidas em naufrágios, incêndio, terremoto ou outra qualquer catástrofe, quando estiver provada a sua presença no local do desastre e não for possível encontrar o cadáver para exame".
Se um avião explode matando todos os passageiros, há o óbito comprovado de todos; entretanto, pode ser que não tenhamos os corpos de todos os passageiros. Mesmo assim podemos dizer que houve a morte real, pela justificação judicial: não foram encontrados todos os corpos, mas há certeza da morte de todos.
2 Morte Civil: A morte civil era a perda da personalidade em vida. A pessoa estava viva, mas era tratada como se estivesse morta. Geralmente era uma pena aplicada a pessoas condenadas criminalmente, em situações especiais.
Atualmente, pode-se dizer ela não existe mais. No entanto, há resquícios de morte civil. Ex.: exclusão de herança por indignidade do filho, “como se ele morto fosse” (vejam esta expressão no art. 1.816, CC); embora viva, a pessoa é ignorada para efeitos de herança.
3 Morte Presumida
Ocorre quando não se consegue provar que houve a morte real. O tema é tratado inicialmente pelos arts. 6º e 7º, CC.
Vejamos primeiro o art. 6º, CC, que é bem mais complexo, pois exige a declaração de ausência, que está prevista nos arts. 22 a 39, CC. Ausência é o desaparecimento de uma pessoa do seu domicílio.
A pessoa que deixa de dar notícias de seu paradeiro por um longo período de tempo, sem deixar um representante (procurador) para administrar seus bens (art. 22, CC). Os efeitos da morte presumida são patrimoniais (protege-se o patrimôniodo ausente) e alguns pessoais (ex.: o estado de viuvez do cônjuge do ausente).
A ausência só pode ser reconhecida por meio de um processo judicial composto de três fases:
1. Curadoria de ausentes;
2. Sucessão provisória;
3. Sucessão definitiva.
3.1 Declaração de ausência
Ausente uma pessoa, qualquer interessado na sua sucessão (e até mesmo o Ministério Público) poderá requerer ao Juiz a declaração de ausência e a nomeação de um curador, obedecendo a ordem do art. 25, CC.
Trata-se da curadoria dos bens do ausente. Os bens são arrecadados e entregues ao curador apenas para os mesmos sejam administrados (não há efeitos pessoais). Durante um ano (no caso do ausente não deixar representante ou procurador) devem-se expedir editais convocando o ausente para retomar a posse de seus haveres.
Com a sua volta opera-se a cessação da curatela, o mesmo ocorrendo se houver notícia de seu óbito comprovado. No entanto, se o ausente deixou um representante para cuidar de seus interesses, aquele prazo (de um ano) eleva se para três anos.
3.2 Sucessão Provisória
Se o ausente não comparecer no prazo (um ou três anos, dependendo da hipótese), poderá ser requerida e aberta a sucessão provisória e o início do processo de inventário e partilha dos bens.
No processo de ausência a sentença do Juiz é dada logo no início do processo, para que se inicie a sucessão provisória. Mas esta sentença determinando a abertura da sucessão ainda não produz efeitos de imediato.
O art. 28, CC prevê uma cautela a mais. Ou seja, concede um prazo de mais 180 dias para que o ausente reapareça e tome conhecimento da sentença que determinou a abertura da sucessão provisória de seus bens.
Assim, a sentença somente irá produzir efeitos 180 dias após sua publicação na imprensa. Trata-se, digamos, de uma “última chance” que se dá ao ausente. Após este prazo, a ausência passa a ser presumida.
Nesta fase cessa a curatela dos bens do ausente. É feita a partilha dos bens deixados e agora são os herdeiros, de forma provisória e condicional (e não mais o curador) que irão administrar os bens, prestando caução (ou seja, dando garantias de que os bens serão restituídos no caso do ausente aparecer).
No entanto, se estes herdeiros forem descendentes, ascendentes ou cônjuge do ausente, não necessitam prestar a caução. Nesta fase os herdeiros ainda não têm a propriedade; exercem apenas a posse dos bens do ausente. Apenas se antecipa a sucessão, sem delinear definitivamente o destino dos bens desaparecido. Por isso os sucessores ainda não podem vender os bens. Os imóveis somente podem ser vendidos com autorização judicial. A sucessão provisória é encerrada se o ausente retornar ou se comprovar a sua morte real.
Convém acrescentar que o descendente, o ascendente e o cônjuge (herdeiros necessários) que forem sucessores provisórios do ausente e estiverem na posse dos bens terão direito a todos os frutos e rendimentos desses bens.
Se seu pai retornar posteriormente, o filho não será obrigado a restituir os aluguéis que recebeu com a casa e nem o que lucrou explorando a fazenda. Já os demais sucessores terão direito somente à metade destes frutos ou rendimentos.
3.3 Sucessão definitiva
O art. 37, CC. Após 10 (dez) anos do trânsito em julgado da sentença de abertura da sucessão provisória, sem que o ausente apareça, será declarada a morte presumida. Nesta ocasião converte-se a sucessão provisória em definitiva.
Os sucessores deixam de ser provisórios, adquirindo a propriedade plena (ou o domínio) e a disposição dos bens recebidos. Porém esta propriedade é considerada resolúvel. Isto é, se o ausente retornar em até 10 (dez) anos seguintes à abertura da sucessão definitiva terá direito aos bens, mas no estado em que se encontrarem.
Ou então terá direito ao preço que os herdeiros houverem recebido com sua venda. Se regressar após esse prazo (portanto após 21 anos de processo), não terá direito a mais nada. É interessante acrescentar que o art. 38, CCpossibilita se requerer a sucessão definitiva provando-se que o ausente conta com 80 anos de idade e que de cinco datam as últimas notícias dele.
É nesta fase (na sucessão definitiva, ou seja, até 10 anos após o trânsito em julgado da sentença de abertura da sucessão provisória) que também se dissolve a sociedade conjugal, considerando-se rompido o vínculo matrimonial. É o que prevê o art. 1.571, § 1º do CC. Neste caso o cônjuge será considerado viúvo (torna-se irreversível a dissolução da sociedade conjugal), podendo se casar novamente.
No entanto este cônjuge não precisa esperar tanto tempo para se casar novamente. Mesmo antes de ser considerado viúvo ele pode ingressar com um pedido de divórcio, atualmente, com a edição da Emenda Constitucional nº 66/2010, muito mais simples e sem necessidade de aguardar prazos. Divorciada, a pessoa já está livre para convolar novas núpcias.
3.3.4 A hipótese do Art. 7º do Código Civil
É bem mais fácil, pois permite a declaração da morte presumida sem decretação de ausência. Isto é assim para melhor viabilizar o registro do óbito, resolver problemas jurídicos e regular a sucessão causa mortis. Vejamos as duas situações excepcionais:
· For extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida.
· Pessoa desapareceu em campanha ou feito prisioneiro e não foi encontrado até dois anos após o término da guerra.
A declaração de ausência nestes casos somente poderá ser requerida depois de esgotadas as buscas e averiguações, devendo a sentença fixar a data provável do falecimento. Com a declaração de ausência nas hipóteses previstas, abre-se a sucessão definitiva. O patrimônio do “morto presumido” se transforma em herança, sendo que os herdeiros já podem ter a posse dos bens.
3.4 Comoriência
Comoriência é o instituto pelo qual se considera que duas ou mais pessoas morreram simultaneamente, sempre que não se puder averiguar qual delas pré-morreu, ou seja, quem morreu em primeiro lugar. Art. 8º, CC: “Se dois ou mais indivíduos falecerem na mesma ocasião, não se podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir-se-ão simultaneamente mortos”.
Trata-se de uma presunção relativa (juris tantum), ou seja, que admite prova em contrário. Aplica-se o instituto da morte simultânea sempre que houver uma relação de sucessão hereditária entre os mortos. Se não houver esta relação também não haverá qualquer interesse jurídico na questão.
A consequência prática é que se os comorientes forem herdeiros uns dos outros, não haverá transferência de bens e direitos entre eles; um não sucederá o outro.
4.1 Questão em debate: E se duas pessoas falecerem em locais diferentes, mas nas mesmas circunstâncias de tempo? Há autores que defendem a posição de que somente haverá comoriência se as mortes se derem no mesmo acontecimento, lugar e tempo.
Outros afirmam, que embora o problema da Comoriência tenha começado a ser regulado a propósito de caso de morte conjunta no mesmo acontecimento, ele se coloca com igual relevância em matéria de efeitos nos casos de pessoas falecidas em lugares e acontecimentos distintos, mas em datas e horas simultâneas ou muito próximas. A expressão na mesma ocasião não requer que o evento morte se tenha dado na mesma localidade; basta que haja inviabilidade na apuração exata da ordem cronológica dos óbitos.
5 Efeitos do fim da personalidade: São os principais efeitos do fim da personalidade:
· Dissolução do vínculo conjugal e do regime matrimonial;
· Extinção do poder familiar;
· Extinção dos contratos personalíssimos, etc.
Outro efeito de suma importância é a extinção da obrigação de prestar alimentos com o falecimento do credor. Observem que o credor é a pessoa que estava recebendo a pensão alimentícia; morrendo não faz mais jus ao benefício e este não se transmite a seus herdeiros.
No entanto, no caso de morte do devedor (que é a pessoa que paga a pensão alimentícia), os herdeiros deste assumirão a obrigação até as forças da herança. Trata-se de uma inovação do atual Código, tratada no Direito das Sucessões.
No entanto, não podemos aplicar o brocardo mors omnia solvit(a morte dissolve tudo) no Direito Civil. Como vimos, muitos dos direitos de personalidade se estendem após à morte da pessoa. A vontade do de cujus, pode sobreviver por meio de um testamento. Ao cadáver é devido respeito. Os militares e os servidores públicos de uma forma geral podem ser promovidos post mortem. Alguns direitos ainda permanecem (podendo sofrer ameaça ou lesão) e devem ser respeitados, sendo tutelados pela lei, como o direito à imagem, à honra, ao nome, aos direitos autorais, etc.
Individualização da pessoa natural
Nome
É um dos mais importantes atributos da pessoa natural, pois individualiza o ser humano. Constitui-se por dois elementos necessários:
1. prenome – “nome” próprio do indivíduo, que pode ser simples (ex.: João) ou composto (ex.: João Paulo); e
2. sobrenome – apelido de família. Indica a procedência da pessoa e a sua filiação. Pode decorrer de sobrenome materno, sobrenome paterno ou da conjunção dos dois.
Facultativamente, o nome poderá ser composto pelo agnome e pela inserção de alcunha.
· Agnome: terminação distintiva do sobrenome. O agnome individualiza a pessoa dentro de seu grupo familiar. Ex.: Filho, Júnior, Neto.
· Alcunha: designação dada a alguém levando em consideração determinadas situações particulares; é um apelido. Ex.: Gugu, Xuxa, Zico.
O nome é um direito da personalidade e, sendo assim, é em regra, imutável; mas a imutabilidade do nome comporta algumas exceções e será possível a alteração do nome quando ocorrer.
· Exposição ao ridículo: são situações em que a pessoa passa por constrangimento ou tem abalos emocionais por força do nome que utiliza.
· Erro gráfico evidente: o erro gráfico evidente também é admitido pela Lei de Registros Públicos (Lei 6.015/73).
· Uso prolongado e constante de nome diverso daquele que figura no registro: pode ser que a pessoa ao possibilitar que toda e qualquer pessoa no primeiro ano após a maioridade civil possa alterar o nome.
· Inclusão de alcunha: temos diversos casos conhecidos, como Xuxa e Pelé. Trata-se de situações em que a alcunha compõe a personalidade da pessoa, situações em que, portanto, o nome poderá ser alterado com a inclusão da alcunha.
· Homonímia: é possível, para a prevenção de dissabores, danos ou prejuízos a interesses personalíssimos que visem à preservação da integridade moral e intelectual da pessoa que, quando exposta a situações vexatórias por ter um homônimo, tenha a prerrogativa, por meio da tutela jurisdicional, de modificar seu nome, com fulcro na cláusula geral do art. 12 do Código Civil, com vista a espancar a possibilidade de lesões aos seus interesses pessoais.
· Adoção – nos casos de adoção, há disposição expressa.
· Tradução – realizada por tradutor juramentado.
· Mudança de estado familiar individualizador: casamento, separação, divórcio e união estável. Conforme as regras diversas previstas no Código Civil.
· Proteção à Testemunha: “Art. 58. O prenome sera? definitivo. Para?grafo u?nico. A substituic?a?o do prenome sera? ainda admitida em raza?o de fundada coac?a?o ou ameac?a decorrente da colaborac?a?o com a apurac?a?o de crime, por determinac?a?o, em sentenc?a, de juiz competente, ouvido o Ministe?rio Pu?blico.”
Estado: É o modo particular de existir de cada um. Divide-se em estado individualizador individual, familiar e político.
· Individual: O neonato (pessoa que nasceu com vida e respirou ao menos uma vez) passa a ter seu Estado Individual, ou seja, torna-se um individuo, tem seus próprios direitos. Juridicamente falando, torna-se sujeito de direito. Adquire, por força de lei, individualidade: física, psíquica e social. Caracteriza-se individualmente pelos seguintes atributos: idade, sexo, saúde.
· Familiar: Trata-se do vínculo conjugal, do parentesco por consanguinidade, ou ainda, do parentesco por afinidade. 
Família é o grupo de parentes que é ligado ao neonato devido vinculo de sangue ou afinidade. Exitem, dentro da família, linhas de parentesco, conforme exposição abaixo:
Parentesco de 1º grau: parentesco em linha reta, consanguíneo. São os pais e filhos.
Parentesco de 2º grau: parentesco em linha reta, consanguíneo. São os avôs e netos.
Observação importante: Os graus de parentesco em linha reta não tem limites.
Parentesco de 2ºgrau Colateral: consanguíneo. São os irmãos.
Parentesco de 4ºgrau Colateral: consanguíneo. São os primos, por exemplo.
Observação importante: Os graus de parentesco em linha colateral são aceitos até o 4º grau somente.
Parentesco por afinidade – 0º grau – esposo, esposa (só esse vínculo se encerra com o divórcio).
Parentesco por afinidade – 1ºgrau – sogro, sogra (esse vínculo não se encerra com o divórcio)
Parentesco por afinidade – 2ºgrau – cunhado, cunhada (esse vínculo não se encerra com o divórcio).
· Político: O Estado Político trata da nacionalidade. A nacionalidade garante ao neonato um vínculo Estatal e assim ele fica protegido pelas leis nacionais.
Existem 3 níveis de Estado Político (art. 12 da Constituição Federal)
1.  Brasileiro nato: nacionalidade adquirida em função do nascimento;
2.  Brasileiro reconhecido: nacionalidade adquirida por morar em domicilio dos pais brasileiros, mesmo que os mesmos tenham nascido em outro país;
3.  Brasileiro naturalizado: nacionalidade adquirida através de consentimento judicial, ou seja, os pais da pessoa não são brasileiros, a própria pessoa não é brasileira, mas pediu ao Poder Judiciário para que fosse reconhecido como brasileiro. Enfim, nacionalidade em função judicial.
Domicílio
É o local onde se permanece com ânimo definitivo. Seu conceito reúne dois elementos: o psicológico (vontade) e o físico (residência). Pode ser:
· voluntário, o fixado de maneira livre;
· de eleição ou especial, o estabelecido por lei ou judicialmente; terão domicílio necessário: o incapaz (os menores ou interditos, cujo domicílio necessário é a casa dos pais, tutores ou curadores), o servidor público, o militar, o marítimo e o preso, consoante o art. 76 do CC;
· plural, quando a pessoa tem várias residências onde alternadamente viva, conforme disposição expressa do art. 71 do CC.
Doutrina
Modos de individualizac?a?o
E? essencial que os sujeitos das diversas relac?o?es sejam individualizados, perfeitamente identificados como titulares de direitos e deveres na ordem civil. Essa identificac?a?o interessa na?o so? a eles mas tambe?m ao Estado e a terceiros, para maior seguranc?a dos nego?cios e da convive?ncia familiar e social. Os principais elementos individualizadores da pessoa natural sa?o:
· Nome, designac?a?o que a distingue das demais e a identifica no seio da sociedade.
· Estado, que indica a sua posic?a?o na fami?lia e na sociedade poli?tica.
· Domici?lio, que e? a sua sede juri?dica.
O nome completo também pode sofrer alterações em caso de transsexualismo:
Transexualismo: tem essa condic?a?o sido invocada, tambe?m, em pedidos de retificac?a?o de nome e de sexo no registro civil. Confira?se: “Ainda que na?o se admita a existe?ncia de erro no registro civil, na?o se pode negar que a utilizac?a?o de nome masculino por transexual que se submeta a cirurgia de mudanc?a de sexo o expo?e ao ridi?culo, raza?o pela qual admite?se a modificac?a?o para o prenome feminino que o autor da pretensa?o vem se utilizando para se identificar, nos moldes do art. 55, par. u?n., c/c o art. 109 da Lei 6.015/73. A Constituic?a?o Federal de 1988, em seu art. 5º, X, inclui, entre os direitos individuais, a inviolabilidade da intimidade, da vida privada, da honra e da imagem das pessoas, fundamento legal autorizador da mudanc?a do sexo juri?dico de transexual que se submeteu a cirurgia de mudanc?a de sexo, pois patente seu constrangimento cada vez que se identifica como pessoa de sexo diferente daquela que aparenta ser”86. Na IV Jornada de Direito Civil, realizada pelo CJF/STJ, foi aprovado o Enunciado 276, do seguinte teor: “O art. 13 do Co?digo Civil, ao permitir a disposic?a?o do pro?prio corpo por exige?ncia me?dica, autoriza as cirurgias de transgenitalizac?a?o, em conformidade com os procedimentos estabelecidos pelo Conselho Federal de Medicina,e a consequente alterac?a?o do prenome e do sexo no Registro Civil”. O Tribunal de Justic?a de Sa?o Paulo autorizou a mudanc?a de nome no registro civil de transexual, antes mesmo de mudanc?a de sexo. Correta a decisa?o, visto que a transexualidade deve ser constatada em avaliac?a?o psiquia?trica, uma vez que se trata de um transtorno mental, e na?o em exame fi?sico[1]
[1] Gonçalves, Carlos R. Esquematizado – Direito civil 1: parte geral, obrigações, contratos, 6ª edição.. Saraiva, 11/2015. VitalSource Bookshelf Online.
Legislação
Art. 12. Pode-se exigir que cesse a ameaça, ou a lesão, a direito da personalidade, e reclamar perdas e danos, sem prejuízo de outras sanções previstas em lei.
Parágrafo único. Em se tratando de morto, terá legitimação para requerer a medida prevista neste artigo o cônjuge sobrevivente, ou qualquer parente em linha reta, ou colateral até o quarto grau.
Art. 71. Se, porém, a pessoa natural tiver diversas residências, onde, alternadamente, viva, considerar-se-á domicílio seu qualquer delas.
Bem como a Lei de Registros Públicos
Lei 6.015/73
Direito Civil
Direito Civil é o ramo do Direito que engloba o conjunto de normas jurídicas responsáveis por regular os direitos e obrigações de ordem privada em relação as pessoas, seus bens e suas relações. É o principal ramo do Direito Privado.
Direito civil é um ramo do Direito que trata do conjunto de normas reguladoras dos direitos e obrigações de ordem privada concernente às pessoas, aos seus direitos e obrigações, aos bens e às suas relações, enquanto membros da sociedade. 
Princípios básicos do Direito Civil
· princípio inatingível da família – reconhece a importância do núcleo familiar para a formação do cidadão;
· princípio da personalidade – garante que todo indivíduo tem sua existência reconhecida, o que lhe acarreta direitos e obrigações;
· princípio da autonomia da vontade – é levado em conta a capacidade legal do ser humano de praticar ou abster-se de certos atos, conforme sua vontade;
· princípio da solidariedade social – destaca a importância social da propriedade e dos negócios jurídicos, com o propósito de conciliar as necessidades da coletividade com os interesses particulares.;
· princípio da propriedade individual – defende a ideia de que o indivíduo pelo resultado de seu trabalho ou por meios legais podem exteriorizar a sua personalidade através de bens móveis ou imóveis, que passam a fazer parte do seu patrimônio;
· princípio da legitimidade da herança e do direito de testar – garante ao indivíduo o direito de dispor de seus bens e de transferir, total ou parcialmente, para seus herdeiros.

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