PCC ATIVIDADE 5

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Polo Capacitar – São Leopoldo 
 
 
 SOCIOLOGIA - LICENCIATURA 
 PCC 
 Atividade 5 
 
 
 
 
 Texto dissertativo 
 A evolução dos direitos sociais no Brasil. 
 
 
 
 
 
 
 
 Lucas Venditi de Leão 
Ra: 1643639 
Turma: so_16_DP 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2020 
 
 
 
 LEVANTAMENTO DOS LIVROS DIDÁTICOS DE SOCIOLOGIA 
 
LIVRO DIDÁTICO: SOCIOLOGIA PARA O ENSINO MÉDIO 
 
Foram levantados na Unidade 5, os temas sobre a evolução dos direitos 
sociais no Brasil. No Capítulo 14 trata-se dos Direitos e Cidadania, abordando no 
texto os direitos civis e sociais. Posteriormente no Capítulo 15 trata-se dos 
Movimentos Sociais, enfatizando as greves como elemento central e a 
industrialização. 
Sequenciando para o Capítulo 16 o tema a Cidadania Regulada. Já no 
Capítulo 17 se destina o tema Movimentos Sociais Hoje, englobando assim, a 
importância das transformações das evoluções dos direitos sociais no Brasil. 
 
LIVRO DIDÁTICO: SOCIOLOGIA HOJE 
 
Neste livro, foi levantado na Unidade 3, os temas A Luta pela Cidadania, 
Direitos Sociais e os Movimentos Sociais, títulos esses inseridos no Capítulo 13 do 
livro. No Capítulo 14 aborda o Estado e Cidadania no Brasil, que concentra-se na 
Revolução de 1930 e seus avanços. 
Representando a evolução dos direitos sociais conquistados pela sociedade 
e suas lutas em defesa dos cidadãos e seus direitos. 
 
 
A EVOLUÇÃO DOS DIREITOS SOCIAIS NO BRASIL 
 
 
 
Tendo em vista aspectos observados da evolução dos direitos sociais no 
Brasil é crescente desde o período colonial até os dias de hoje. 
Na década de 1960, em seu livro Cidadania,classe social e status, o 
sociólogo inglês T. H. Marshall analisou a relação entre cidadania e direitos no 
contexto da história, para o autor a questão da cidadania só começou a aparecer 
nos séculos XVII e XVIII, de forma sutil, procurava-se garantir a liberdade religiosa e 
de pensamento, o direito de ir e vir, o direito à propriedade, a liberdade contratual e 
principalmente a da escolha do trabalho. 
À partir do século XX chega a vez dos direitos sociais à serem postos em 
prática, as pessoas passaram a ter direitos a educação básica, assistência à saúde, 
programas habitacionais, transporte coletivo, sistema previdenciário,4 programas de 
lazer, acesso ao sistema judiciário, etc. 
Mas para que esses direitos fossem garantidos, muitas ações foram 
necessários para que se ampliassem seus direitos e a conquista pela Democracia. 
Lutas constantes por melhores salários e condições de trabalho, de vida com 
qualidade no âmbito da habitação, educação, transporte, saúde, segurança, 
diminuição dos preconceitos e discriminações. 
Com a Constituição de 1988, chamada de Constituição Cidadã, foi possível 
haver pela primeira vez na história brasileira uma legislação democrática garantindo 
a plenitude dos direitos civis, políticos e sociais no Brasil. 
Para o sociólogo norte-americano Charles Tilly, “em outras épocas, os 
movimentos sociais atuavam de maneiras e modos diferentes, com as mudanças e 
a cada evolução mudam-se os repertórios, incluindo o avanço de recursos para se 
reivindicar e cobrar seus direitos, campanhas na internet, protestos,passeatas e 
outras formas de atuação política independentemente da disputa pelo Estado”. 
Houve sim, novos progressos nos direitos sociais, inclusive com a extensão 
da previdência social ao setor rural. 
Acompanhamos agora as evoluções dos direitos sociais no Brasil, desde o 
período colonial, as revoluções e os movimentos sociais atuais, onde se estabelece 
a Democracia. 
 
 DESENVOLVIMENTO 
 
Durante o período colonial prevalecia o poder dos grandes proprietários 
rurais que aplicavam a lei conforme seus interesses. Alguns indivíduos estavam 
abaixo da lei (os escravos), outros acima dela (os grandes proprietários). 
No Período Imperial e a República Velha, a assistência social estava nas 
mãos da igreja e instituições. Dois grandes movimentos sociais, a partir de 1850, o 
movimento abolicionista e o republicano que buscavam o fim da es cravidão. 
Em 1888 a abertura das portas para a implantação da República em 1889. 
Paralelo a esses movimentos, destaca-se a Guerra de Canudos, ocorrida em 1893 e 
1897 na Bahia, liderado por Antônio Conselheiro e com ele sertanejos baianos que 
lutavam contra a opressão dos grandes proprietários rurais. 
Outro movimento que marcou a época, foi a Guerra do Contestado, ocorreu 
em 1912 e 1916, no Paraná e em Santa Catarina, seus integrantes eram sertanejos 
revoltados com as condições de opressão impostos pelos coronéis locais. Os dois 
movimentos após anos de resistência, foram massacrados pela força do Exército 
Nacional, em uma matança indiscriminada. 
Os direitos políticos eram restritos e considerava-se a Constituição de 1824, 
pois permitia que votassem todos os homens acima de 25 anos com renda 
estipulada na época, as mulheres não votavam. Também se estabelecia a 
obrigação do Estado de fornecer educação primária, mas essa 
determinação nunca foi efetivada. 
Com a Constituição de 1891 retirou essa obrigatoriedade do Estado, 
ou seja, a educação passou a ser uma questão particular. 
No final da década de 1920 em São Paulo e Rio de Janeiro, 
em decorrência da imigração e da luta dos trabalhadores, pequenas 
conquistas foram alcançadas, direitos de organização, de manifestação, de 
escolha do trabalho e de fazer greve, mas com muita repressão por 
parte da polícia. A Revolução de 1930 teve participação das camadas 
médias e dos militares, alçou ao poder o caudilho, assim chamavam Getúlio Vargas. 
O direito do voto feminino foi conquistado em 1932. Já em 1937 
até 1945, teve início a ditadura de Getúlio Vargas, foi o único período em 
que não foram realizadas eleições. 
De 1945 a 1964, os direitos civis e políticos retornaram a uma 
situação estável, com liberdade de imprensa, de manifestações e de 
organizações partidárias, as greves só eram consideradas legais quando 
autorizadas pela Justiça do Trabalho. 
Quanto às eleições, a Constituição de 1946 determinava a extensão 
do voto a todos os cidadãos maiores de 18 anos, menos os 
analfabetos. Durante a ditadura do Estado Novo, se colocava em prática 
as reformas trabalhistas, a criação do Ministério do Trabalho, Indústria e 
Comércio, com a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). 
A jornada de 8 (oito) horas diárias, a regulamentação do trabalho 
de menores e do trabalho feminino, o direito a férias remuneradas e a 
implantação do salário mínimo. 
Foram criados sindicatos e instituições. Para José Murilo de 
Carvalho, “a conquista dos direitos políticos e dos direitos civis teve 
consequências importantes, reforçou a ideia de que o máximo que a 
população pode esperar é que o Poder Executivo (o Presidente da 
República) lhe “dê” direitos”. 
Em 1964 houve outro período ditatorial, com a implantação dos 
Atos Institucionais, AI-1 / AI-2 em 1965 / AI-5 em 1968. Em 1969 foi 
votada uma nova Constituição, que incorporava os dispositivos jurídicos 
dos AI’ s, menos o AI-5 e os da Lei de Segurança Nacional. Meados 
de 1978, o Congresso Nacional votou pelo fim do AI-5. Já em 1979, 
foi votada a Lei de Anistia, que permitia a volta dos brasileiros 
exilados.Em 1984 se deu a origem ao movimento ‘’Diretas-Já !’’ . 
Com a Constituição de 1988 a chamada Constituição cidadã, consagrou 
a volta da democracia brasileira, o direito ao voto aos analfabetos, 
desde então não foram mais suspensos. 
O aspecto mais marcante dessa Carta é que os direitos e 
garantias estão a serviço dos cidadãos e esses direitos não podem ser 
abolidos por ninguém. 
Os direitos humanos, civis, políticos e sociais estão acima do Estado e 
legalmente definidos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONCLUSÃO 
 
 
Pela observação cronológica, conclui-se que os direitos civis, políticos e 
sociais sempre foram escassos na maior parte de nossa história. Com a 
Constituição de 1988 se garante os direitos, dando um salto para a 
Democracia. 
Ainda assim, há muito por fazer para que os direitos não sejam 
violados. Em um estado moderno, em que predomina a Democracia, os 
grupos, classes e indivíduos lutam para mudar as leis, que são as 
mesmas para todos, mas nem sempre respeitadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PROPOSTA DIDÁTICO-PEDAGÓGICA PARA O ENSINO MÉDIO 
 
Neste item apresentaremos a trajetória da Pesquisa, suas 
características metodológicas e seu desenvolvimento, culminando com a 
análise de dados que aponta para o objetivo central da pesquisa que 
se apresenta em desenvolver para a proposta didático- pedagógica, na 
realidade atual brasileira, os movimentos sociais e as lutas atuais. 
 
* Organização da turma de alunos em grupos; 
 
* Apresentar exemplos da atuação de movimentos sociais no século XX; 
 
* Relatar como os movimentos sociais se formam e atuam na 
construção da realidade democrática e cidadã; 
 
* Identificar diferenças entre os movimentos sociais tradicionais e os novos; 
 
* Apresentação de relatórios e debates entre os alunos; 
 
* Organizar um evento para apresentar aos outros alunos e professores da Escola; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
● MACHADO, I.J.R. (Livro Didático - Sociologia Hoje), Volume Único – 2ª 
Edição, São Paulo– Editora Ática – 2013. 
 
● TOMAZI, N.D. (Livro Didático - Sociologia para o Ensino Médio), 
Volume Único – 2ªEdição, São Paulo, – Editora Saraiva – 2010.