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AB ABNT/CEE-68NT/CEE-68
PROJETO 63:PROJETO 63:000.02-00000.02-001 (ISO 1 (ISO 22301)22301)
MARÇO 2013MARÇO 2013
NÃO TEM VALOR NORMATIVONÃO TEM VALOR NORMATIVO
Segurança da sociedade — Sistema de gestão de continuidade deSegurança da sociedade — Sistema de gestão de continuidade de
negócios – Renegócios – Requisiquisi tostos
 APRESENTA APRESENTAÇÃOÇÃO
1)1) Este Projeto de Norma da Comissão de Estudo Especial de Gestão de RiscosEste Projeto de Norma da Comissão de Estudo Especial de Gestão de Riscos
(ABNT/CEE-63), na reunião de:(ABNT/CEE-63), na reunião de:
14.03.201314.03.2013
2)2) Este Projeto de Norma é previsto para cancelar e substituir a ABNT NBR 15999-2:2010,Este Projeto de Norma é previsto para cancelar e substituir a ABNT NBR 15999-2:2010,
quando aprovado, sendo que nesse ínterim a referida norma quando aprovado, sendo que nesse ínterim a referida norma continua em vigorcontinua em vigor
3)3) Previsto para ser equivalente à ISO Previsto para ser equivalente à ISO 22301:2013;22301:2013;
4)4) Não tem valor normativo;Não tem valor normativo;
5)5) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar estaapresentar esta
informação em seus comentários, com informação em seus comentários, com documentaçãdocumentação comprobatória;o comprobatória;
6)6) Este Projeto de Norma será diagramado conforme as regras de editoração da ABNTEste Projeto de Norma será diagramado conforme as regras de editoração da ABNT
quando de sua publicação como Norma Brasileira.quando de sua publicação como Norma Brasileira.
7)7) Tomaram parte na elaboração deste Projeto:Tomaram parte na elaboração deste Projeto:
Participante RepresentanteParticipante Representante
ABNT/GPR ABNT/GPR Carolina Carolina Martins Martins de de OliveiraOliveira
Mozart Silva FilhoMozart Silva Filho
ACCENTURE ACCENTURE Rodrigo Rodrigo de de Barros Barros NabholzNabholz
AUTÔNOMO AUTÔNOMO Geraldo Geraldo RochaRocha
Lúcia LobelLúcia Lobel
DELOITTE DELOITTE José José Pela Pela NetoNeto
FGV FGV Sergio Sergio L. L. HoeflichHoeflich
FIBRIA FIBRIA Dorlange Dorlange Figueiredo Figueiredo CostaCosta
GLOBALSTAND GLOBALSTAND Elie Elie BorgesBorges
INMETRO INMETRO Maria Maria Luiza Luiza Costa Costa MartinsMartins
Mayard S. SolotarMayard S. Solotar
MODULO MODULO Alberto Alberto BastosBastos
Gustavo MinarelliGustavo Minarelli
Marcelo RamosMarcelo Ramos
OI OI TELEMAR TELEMAR Fabiano Fabiano CastelloCastello
 AB ABNT/CEE-68NT/CEE-68
PROJETO 63:PROJETO 63:000.02-00000.02-001 (ISO 1 (ISO 22301)22301)
MARÇO 2013MARÇO 2013
NÃO TEM VALOR NORMATIVONÃO TEM VALOR NORMATIVO 2/22/2
P. P. RANDALL RANDALL Marcello Marcello D’AvilaD’Avila
PETROBRAS PETROBRAS André André Horácio Horácio C. C. SantosSantos
Nelson Marçal BlancoNelson Marçal Blanco
Tiago AmaroTiago Amaro
PMI/FGV PMI/FGV José José Angelo Angelo Santos Santos do do ValleValle
QSP QSP Francesco Francesco De De CiccoCicco
SABESP SABESP Ana Ana Maria Maria RibeiroRibeiro
RELIAPLUS RELIAPLUS CONSULTING CONSULTING Salvador Salvador Simões Simões FilhoFilho
RISK RISK AT AT RISK RISK Paulo Paulo A. A. BaraldiBaraldi
TV TV GLOBO GLOBO Vinicius Vinicius BrasileiroBrasileiro
UNB UNB Edgard Edgard CostaCosta
USP USP Rodrigo Rodrigo BarrosBarros
VALE VALE Debora Debora MairinkMairink
Rodrigo da Silva PeixotoRodrigo da Silva Peixoto
 AB ABNT/CEE-68NT/CEE-68
PROJETO 63:PROJETO 63:000.02-00000.02-001 (ISO 22301)1 (ISO 22301)
MARÇO 2013MARÇO 2013
NÃO NÃO TEM TEM VALVALOR OR NORMATIVO NORMATIVO 1/351/35
Segurança da sociedade — Sistema de gestão de continuidade de negóciosSegurança da sociedade — Sistema de gestão de continuidade de negócios
 – Requ – Requiissiittooss
Societal security – Business continuity management systems - RequirementsSocietal security – Business continuity management systems - Requirements
PrefácioPrefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As NormasA Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos OrganismosBrasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), sãode Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são
elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delaselaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidad(universidades, laboratórios e es, laboratórios e outros).outros).
Os documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Os documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras das Diretivas ABNT, Parte 2.Diretivas ABNT, Parte 2.
O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:o seguinte:
ScopeScope
This Standard for business continuity management specifies requirements to This Standard for business continuity management specifies requirements to plan, establish, implement,plan, establish, implement,
operate, monitor, review, maintain and continually improve a documented management system tooperate, monitor, review, maintain and continually improve a documented management system to
protect against, reduce the likelihood of occurrence, prepare for, protect against, reduce the likelihood of occurrence, prepare for, respond to, and recover from respond to, and recover from disruptivedisruptive
incidents when they arise.incidents when they arise.
The requirements specified in this Standard are generic and intended to be applicable to allThe requirements specified in this Standard are generic and intended to be applicable to all
organizations, or parts thereof, regardless of type, size and nature of the organization. The extent oforganizations, or parts thereof, regardless of type, size and nature of the organization. The extent of
application of these requirements depends on the application of these requirements depends on the organizatioorganization’s operating environment and complexity.n’s operating environment and complexity.
It is not the intent of this Standard to imply uniformity in the structure of a Business ContinuityIt is not the intent of this Standard to imply uniformity in the structure of a Business Continuity
Management System (BCMS), but for an organization to design a BCMS that is appropriate to its needsManagement System (BCMS), but for an organization to design a BCMS that is appropriate to its needs
and that meets its interested parties’ requirements. These needs are shaped by legal, regulatory,and that meets its interested parties’ requirements. These needs are shaped by legal, regulatory,
organizational and industry requirements, the products and services, the processes employed, the sizeorganizational and industry requirements, the products and services, the processes employed, the size
and structure of the and structure of the organization, and the requirements of its interested parties.organization, and the requirements of its interested parties.
This Standard is applicable to all types This Standard is applicable to all types and sizes of organizations that wish and sizes of organizations that wish toto
a)a) establish, implement, maintain and improve a establish, implement, maintain and improve a BCMS,BCMS,
b)b) ensure conformity with stated ensure conformity with stated business continuity policy,business continuity policy,
c)c) demonstrate conformity to others,demonstrate conformity to others,
d)d) seek certification/registratioseek certification/registration of its n of its BCMS by an accredited third party BCMS by an accredited third party certification body, orcertification body, or
e)e) make a makea self-determinself-determination and self-declaration of ation and self-declaration of conformity with this conformity with this Standard.Standard.
This Standard can be used to assess an organization’s ability to meet its own continuity needs andThis Standard can be used to assess an organization’s ability to meet its own continuity needs and
obligationsobligations
 ABNT/CEE-68
PROJETO 63:000.02-001 (ISO 22301)
MARÇO 2013
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 2/35
0 Introdução
0.1 Geral
Esta Norma especifica requisitos para estabelecer e gerenciar um eficaz Sistema de Gestão de
Continuidade de Negócios (SGCN).
Um SGCN reforça a importância de:
 ⎯  entender as necessidades da organização e a imprescindibilidade de estabelecimento de política e
objetivos para a gestão de continuidade de negócios;
 ⎯  implementar e operar controles e medidas para a gestão da capacidade geral da organização para
gerenciar incidentes de interrupção;
 ⎯  monitorar e analisar criticamente o desempenho e a eficácia do SGCN; e
 ⎯  melhorar continuamente com base na medição objetiva.
O SGCN, assim como outros sistemas de gestão, possui os seguintes componentes chave:
a) uma política;
b) pessoas com responsabilidades definidas;
c) processos de gestão relativos a:
1) política,
2) planejamento,
3) implementação e operação,
4) avaliação de desempenho;
5) análise crítica pela Direção e
6) melhorias;
d) documentação fornecendo evidências auditáveis; e
e) quaisquer processos de gestão da continuidade de negócios pertinentes à organização.
A continuidade de negócios contribui para uma sociedade mais resiliente. É possível que seja
necessário envolver no processo de recuperação a comunidade em geral, assim como outras
organizações em função do impacto no ambiente organizacional.
 ABNT/CEE-68
PROJETO 63:000.02-001 (ISO 22301)
MARÇO 2013
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 3/35
0.2 O modelo “Plan-Do-Check-Act” (PDCA)
Esta Norma adota o modelo “Plan-Do-Check-Act”  para planejar, estabelecer, implementar, operar,
monitorar, analisar criticamente, manter e melhorar continuamente a eficácia do SGCN de uma
organização.
Isto garante um grau de consistência com outras normas de sistemas de gestão, tais como
ABNT NBR ISO 9001:2000 (Sistemas de gestão da qualidade) e ABNT NBR ISO 14001:2004
(Sistemas de gestão ambiental), ABNT NBR ISO/IEC 27001:2005 (Sistemas de gestão de segurança
da informação), ABNT NBR ISO/IEC 20000-2 (Gestão de Serviços de TI), e ABNT NBR ISO 28000,
(Especificação para sistemas de gestão de segurança para a cadeia logística ), suportando assim, a
implementação consistente e integrada e a operação com sistemas de gestão relacionados.
A Figura 1 ilustra como um SGCN considera como entradas as partes interessadas e os requisitos de
continuidade de negócios e, por meio de ações necessárias e processos, produz resultados de
continuidade (por exemplo, continuidade de negócios gerenciada) que atendem aqueles requisitos.
Figura 1 — Modelo PDCA aplicado aos processos do SGCN
 ABNT/CEE-68
PROJETO 63:000.02-001 (ISO 22301)
MARÇO 2013
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 4/35
Tabela 1 — Explicação do modelo PDCA
Plan
(Estabelecer)
Estabelecer uma política de continuidade de negócios, objetivos,
metas, controles, processos e procedimentos pertinentes para a
melhoria da continuidade de negócios de forma a ter resultados
alinhados com os objetivos e políticas gerais d a organização.
Do
(Implementar e operar)
Implementar e operar a política de continuidade de negócios,
controles, processos e procedimentos.
Check
(Monitorar e analisar criticamente)
Monitorar e analisar criticamente o desempenho em relação aos
objetivos e política de continuidade de negócios, reportar os
resultados para a direção para análise crítica, e definir e autorizar
ações de melhorias e correções.
 Act
(Manter e melhorar)
Manter e melhorar o SGCN tomando ações corretivas e
preventivas, baseadas nos resultados da análise crítica pela
Direção e reavaliando o escopo do SGCN e as políticas e objetivos
de continuidade de negócios.
0.3 Componentes do PDCA nesta Norma
0.3 Components of PDCA in this International Standard
No modelo “Plan (Planejar)-Do (Fazer) – Check (Checar)- Act (Agir)” exibido na Tabela 1, as Seções de 4
a 10 desta Norma envolvem os seguintes componentes:
 ⎯  A Seção 4 é um componente do “Planejar”. Introduz os requisitos necessários para estabelecer o
contexto do SGCN, como se aplica na organização, bem como suas necessidades, requisitos e
escopo.
 ⎯  A Seção 5 é um componente do “Planejar”. Resume os requisitos específicos para o papel da Alta
Direção no SGCN, e como a liderança deve articular suas expectativas para a organização por meio
de uma declaração de política.
 ⎯  A Seção 6 é um componente do “Planejar”. Descreve os requisitos para a aplicação de objetivos
estratégicos e princípios direcionadores para o SGCN como um todo. O conteúdo desta Seção 6
difere do estabelecimento de oportunidades para o tratamento de riscos decorrentes do processo
de avaliação de risco, bem como os objetivos de recuperação derivados da análise de impacto nos
negócios (BIA).
NOTA Os requisitos dos processos de análise de impacto nos negócios e de avaliação de riscos estão
detalhados na Seção 8.
 ⎯  A Seção 7 é um componente do “Planejar”. Suporta a operação do SGCN, atribuindo competências
e comunicação de forma recorrente/conforme necessária com as partes interessadas, bem como
documentando, controlando, mantendo e retendo as documentações necessárias.
 ⎯  A Seção 8 é um componente do “Fazer”. Define requisitos para a continuidade de negócios,
determinando como abordá-los e como desenvolver procedimentos para gerenciar um incidente de
interrupção.
 ABNT/CEE-68
PROJETO 63:000.02-001 (ISO 22301)
MARÇO 2013
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 5/35
 ⎯  A Seção 9 é um componente do “Checar”. Esta resume os requisitos necessários para medir o
desempenho da gestão de continuidade de negócios, a conformidade do SCGN com esta Norma e
com as expectativas da Direção e busca o feedback dos gestores, com relação às expectativas.
 ⎯  A Seção 10 é um componente do “Agir”. Este identifica e atua em aspectos do SGCN que não estão
em conformidade, através de ações corretivas.
1 Escopo
Esta Norma de gestão da continuidade de negócios especifica os requisitos para planejar, estabelecer,
implementar, operar, monitorar, analisar criticamente, manter e melhorar continuamente um sistema de
gestão documentado para proteger-se, reduzir a possibilidade de ocorrência, preparar-se, responder a e
recuperar-se de incidentes de interrupção quando estes ocorrerem.
Os requisitos especificados nesta Norma são genéricos e planejados para serem aplicados em todas as
organizações ou parte delas, independentemente do tipo, tamanho e natureza do negócio. A
abrangência da aplicação desses requisitos depende do ambiente operacional e complexidade da
organização.
Esta Norma não tem a intenção de impor uniformidade da estrutura de um Sistema de Gestão de
Continuidade de Negócios (SGCN), mas para que uma organização projete um SGCN adequado às
suas necessidades e que satisfaça os requisitos das partes interessadas. Estas necessidades são
moldadas por requisitos legais, regulatórios, de negócios e dos clientes, pelos produtos e serviços, os
processos utilizados, o tamanho e a estrutura da organização e pelos requisitos das partes
interessadas.
Esta Norma é aplicável a todos os tipos e tamanhos de organização que desejam:
a) estabelecer, implementar, manter e melhorar um SGCN,
b) assegurar conformidade com a política de continuidade de negócios estabelecida,
c) demonstrar conformidade para outros,
d) buscar certificação/registro de seu SGCN por meio de um organismo de certificação de terceira
parte acreditado, ou ,
e) fazer uma auto-determinação e uma auto-declaração de conformidade com esta Norma.
Esta Norma pode ser usada para avaliar a capacidade de uma organização em atender suas próprias
necessidades e obrigações de continuidade.
2 Referências normativas
Os documentos relacionadosa seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para
referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
Não existem referências normativas.
 ABNT/CEE-68
PROJETO 63:000.02-001 (ISO 22301)
MARÇO 2013
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 6/35
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
atividade
processo ou conjunto de processos executados por uma organização (ou em seu nome) que produzam
ou suportem um ou mais produtos ou serviços
EXEMPLO Tais processos incluem contas, call center , TI, manufatura, distribuição.
3.2
auditoria
processo sistemático, documentado e independente para obter evidências de auditoria e avaliá-las
objetivamente para determinar a extensão na qual os critérios de auditoria são atendidos
NOTA 1 Uma auditoria pode ser interna (primeira parte) ou externa (segunda parte ou terceira parte), e pode
ser uma auditoria combinada (combinação de duas ou mais disciplinas).
NOTA 2 "A evidência de auditoria" e "critérios de auditoria" são definidos na ABNT NBR ISO 19011.
3.3
continuidade de negócios
capacidade da organização em continuar a entrega de produtos ou serviços em um nível aceitável
previamente definido após incidentes de interrupção
[FONTE: ISO 22300]
3.4
gestão de continuidade de negócios
processo abrangente de gestão que identifica ameaças potenciais para uma organização e os possíveis
impactos nas operações de negócio caso estas ameaças se concretizem. Este processo fornece uma
estrutura para que se desenvolva uma resiliência organizacional que seja capaz de responder
eficazmente e salvaguardar os interesses das partes interessadas, a reputação e a marca da
organização e suas atividades de valor agregado
3.5
sistema de gestão de continuidade de negócios
SGCN
parte do sistema global de gestão que estabelece, implementa, opera, monitora, analisa criticamente,
mantém e melhora a continuidade de negócios
NOTA O sistema de gestão inclui estruturas organizacionais, políticas, atividades de planejamento,
responsabilidades, procedimentos, processos e recursos.
3.6
plano de continuidade de negócios
procedimentos documentados que orientam as organizações a responder, recuperar, retomar e
restaurar a um nível pré-definido de operação após a interrupção
NOTA Normalmente isto abrange recursos, serviços e atividades necessárias para assegurar a continuidade
de funções críticas de negócios.
 ABNT/CEE-68
PROJETO 63:000.02-001 (ISO 22301)
MARÇO 2013
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 7/35
3.7
programa de continuidade de negócios
processo contínuo de gestão e governança suportado pela Alta Direção que recebe apropriadamente os
recursos para implementar e manter a gestão de continuidade de negócios
3.8
análise de impacto nos negócios (BIA – Business Impact Analysis)
processo de analisar as atividades e os efeitos que uma interrupção de negócio pode ter sobre elas
[FONTE: ISO 22300]
3.9
competência
habilidade de aplicar conhecimentos e técnicas para atingir os resultados esperados
3.10
conformidade
cumprimento de um requisito
[FONTE: ISO 22300]
3.11
melhoria contínua
atividade recorrente para melhorar o desempenho
[FONTE: ISO 22300]
3.12
correção
ação para eliminar uma não conformidade detectada
[FONTE: ISO 22300]
3.13
ação corretiva
ação para eliminar a causa de uma não conformidade e para prevenir a recorrência
NOTA No caso de outros resultados indesejáveis, é necessário agir para minimizar ou eliminar as causas e
para reduzir o impacto ou prevenir a reincidência. Tais ações estão fora do conceito de "ação corretiva", no sentido
desta definição.
[FONTE: ISO 22300]
3.14
documento
informação e seu meio de suporte
NOTA 1 Os meios podem ser papel, disco magnético, eletrônico ou óptico de computador, fotografia ou amostra
mestre, ou uma combinação destes.
NOTA 2 Um conjunto de documentos, por exemplo especificações e registros, é frequentemente chamado de
"documentação".
 ABNT/CEE-68
PROJETO 63:000.02-001 (ISO 22301)
MARÇO 2013
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 8/35
3.15
informação documentada
informação que deve ser controlada e mantida por uma organização e o meio em que está contida
NOTA 1 Informação documentada pode estar em qualquer formato e em qualquer mídia de qualquer tipo.
NOTA 2 Informação documentada pode se referir a
 ⎯  o sistema de gestão, incluindo processos relacionados;
 ⎯  informação criada para que a organização funcione (documentação);
 ⎯  evidência de resultados atingidos (registros).
3.16
eficácia
extensão para quais atividades planejadas são realizadas e resultados planejados atingidos
[FONTE: ISO 22300]
3.17
evento
ocorrência ou mudança em um conjunto específico de circunstâncias
NOTA 1 Um evento pode consistir em uma ou mais ocorrências e pode ter várias causas.
NOTA 2 Um evento pode consistir em alguma coisa não acontecer.
NOTA 3 Um evento pode algumas vezes ser referido como um “incidente” ou um “acidente”.
NOTA 4 Um evento sem consequências pode também se referir a “quase acidente”, “incidente”, “quase
colisão” ou por um triz”.
[FONTE: ABNT ISO/IEC Guia 73]
3.18
exercicio
processo de treino para avaliar, praticar e melhorar o desempenho em uma organização
NOTA 1 Os exercícios podem ser usados para: validar políticas, planos, procedimentos, treinamento,
equipamentos e acordos entre organizações; esclarecimento e treinamento de pessoal em funções e
responsabilidades, melhoria da coordenação e comunicação entre organizações, identificação de lacunas de
recursos, melhoria do desempenho individual e; identificação de oportunidades de melhoria e o controle de
oportunidades para a prática de improvisação.
NOTA 2 Um teste é um tipo único e particular de exercício, que incorpora uma expectativa de aprovação ou
reprovação em relação aos objetivos planejados do exercício.
[FONTE: ISO 22300]
3.19
incidente
situação que pode representar ou levar à interrupção de negócios, perdas, emergências ou crises
 ABNT/CEE-68
PROJETO 63:000.02-001 (ISO 22301)
MARÇO 2013
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 9/35
[FONTE: ISO 22300]
3.20
infraestrutura
sistema de instalações, equipamentos e serviços necessários para a operação de uma organização
3.21
partes in teressadas
stakeholder
pessoa ou organização que pode afetar, ser afetado ou que entendem ser afetados por uma decisão ou
atividade
NOTA O termo refere-se a um indivíduo ou grupo que possui interesse em qualquer decisão ou atividade de
uma organização.
3.22
auditoria interna
auditoria realizada por, ou em nome, da própria organização para análise crítica pela Direção e outros
fins internos, e que pode formar a base para autodeclararão de conformidade de uma organização
NOTA Em muitos casos, particularmente em pequenas organizações, a independência pode ser demonstrada
pela não responsabilidade pela atividade a ser auditada.
3.23
invocação
ato de declarar que os arranjos para continuidade de negócios de uma organização precisam ser
colocados em prática, a fim de continuar a entrega de produtos ou serviços essenciais.
3.24
sistema de gestão
conjunto de elementos inter-relacionados ou interativos de uma organização para estabelecer políticas e
objetivos, bem como processos para atingir esses objetivos
NOTA 1 Um sistema de gestão pode abordar uma única disciplina ou várias disciplinas.
NOTA 2 Os elementos do sistema incluem a estrutura da organização, papéis e responsabilidades,
planejamento, operação, etc.
NOTA 3 O escopo de um sistema de gestão pode incluir a totalidade da organização, funções específicas e
identificadas da organização, seções específicas e identificadas da organização, ou uma ou mais funções através
de um grupo de organizações.
3.25
interrupção máxima aceitável
MAO - Maximum Acceptable Outage
tempo para que os impactos adversos que possam surgir como resultado de não fornecer um produto /
serviço, ou realizar uma atividade, tornem-se inaceitáveis
3.26
período máximo de interrupção tolerável
MTPD - MaximumTolerable Period of Disruption
tempo necessário para que os impactos adversos tornem-se inaceitáveis, que pode surgir como
resultado de não fornecer um produto/serviço ou realizar uma atividade.
 ABNT/CEE-68
PROJETO 63:000.02-001 (ISO 22301)
MARÇO 2013
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 10/35
NOTA Ver também interrupção máxima aceitável.
3.27
medição
processo para determinar um valor
3.28
objetivo mínimo de continuidade de negócios
OMCN
níveis mínimos aceitáveis de serviços e/ou produtos para a organização alcançar seus objetivos de
negócios durante uma interrupção
3.29
monitoramento
determinação do status de um sistema, de um processo ou de uma atividade
NOTA Para determinar o status  pode haver a necessidade de checar, supervisionar ou observar
criticamente.
3.30
acordo de ajuda mútua
pré-disposição de entendimento entre duas ou mais entidades para prestação de assistência mútua
[FONTE: ISO 22300]
3.31
não conformidade
não cumprimento de um requisito
[FONTE: ISO 22300]
3.32
objetivo
resultado a ser atingido
NOTA 1 Um objetivo pode ser estratégico, tático ou operacional.
NOTA 2 Os objetivos podem ser relacionados a diferentes disciplinas (tais como financeiro, saúde e segurança,
e as metas ambientais) e podem ser aplicados em diferentes níveis (como estratégico, a organização como um
todo, projeto, produto e processo).
NOTA 3 Um objetivo pode ser expresso por outros meios, por exemplo, como um resultado esperado, um
propósito, um critério operacional, como um objetivo de segurança social ou pelo uso de outras palavras com
significado similar (por exemplo, objetivo, meta, ou alvo).
NOTA 4 No contexto de sistema de gestão de padrões de segurança da sociedade, os objetivos de segurança
da sociedade são definidos pela organização, de acordo com a política de segurança social, para alcançar
resultados específicos.
 ABNT/CEE-68
PROJETO 63:000.02-001 (ISO 22301)
MARÇO 2013
NÃO TEM VALOR NORMATIVO 11/35
3.33
organização
pessoas ou grupo de pessoas que têm suas funções com responsabilidades, autoridades e
relacionamentos para alcançar os objetivos.
NOTA 1 O conceito de organização inclui, mas não se limita a, empresário individual , companhia, corporação,
firma, empresa, autoridade, parceria, instituição de caridade ou outra instituição, ou parte ou combinação destas,
com responsabilidade limitada ou não, pública ou privada.
NOTA 2 Para as organizações com mais de uma unidade operacional, uma única unidade operacional pode ser
definida como uma organização.
3.34
terceirizar (verbo)
fazer um acordo onde uma organização externa executa parte da função ou processo de uma
organização
NOTA Uma organização externa está fora do escopo do sistema de gestão, embora a função terceirizada ou
processo esteja dentro do escopo de aplicação.
3.35 desempenho
resultado mensurável
NOTA 1 O desempenho pode dizer respeito a resultados quantitativos ou qualitativos.
NOTA 2 Desempenho pode se relacionar com a gestão das atividades, processos, produtos (incluindo serviços),
sistemas ou organizações.
3.36
avaliação de desempenho
processo para determinar resultados mensuráveis
3.37
pessoal
pessoas trabalhando para ou sob o controle da organização
NOTA O conceito de pessoal inclui, mas não se limita a empregados, pessoal em tempo parcial, e pessoal
temporário.
3.38
política
intenções e direções de uma organização expressadas formalmente pela sua alta gestão
3.39
procedimento
maneira específica de conduzir uma atividade ou um processo
3.40
processo
grupo de atividades relacionadas ou interativas que transformam entradas em saídas
 ABNT/CEE-68
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3.41
produtos e serviços
resultados benéficos que uma organização fornece a seus clientes e partes interessadas, como bens
manufaturados, seguros automobilísticos, conformidade com regulamentações e benefícios
comunitários
3.42
atividades prioritárias
atividades que devem ser priorizadas após um incidente para mitigar os impactos
NOTA Termos de uso comum para descrever as atividades dentro deste grupo incluem: crítico, essencial,
vital, urgente e fundamental.
[FONTE: ISO 22300]
3.43
registro
declaração de resultados atingidos ou evidência de atividades realizadas
3.44
ponto objetivado de recuperação
RPO - Recovery Point Objective
ponto em que a informação usada por uma atividade deve ser restaurada para permitir a operação da
atividade na retomada
NOTA Também pode ser referido como "perda máxima de dados".
3.45
tempo objetivado de recuperação
RTO - Recovery Time Objective
período de tempo após um incidente em que
 ⎯  o produto ou serviço deve ser retomado, ou
 ⎯  a atividade deve ser retomada, ou
 ⎯  os recursos devem ser recuperados (NBR 2 3.45)
NOTA Para os produtos, serviços e atividades, o tempo objetivado de recuperação deve ser menor do que o
tempo em que os impactos negativos que surgirão como resultado de não fornecer um produto/serviço ou realizar
uma atividade se torne inaceitável.
3.46
requisitos
necessidade ou expectativa que é determinada, geralmente implícita ou obrigatória
NOTA 1 "Geralmente implícita" significa que é uma prática habitual ou comum para a organização e as partes
interessadas pela qual a necessidade ou expectativa sob consideração está implícita.
NOTA 2 Um requisito especificado é aquele que é determinado, por exemplo, na informação documentada.
 ABNT/CEE-68
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3.47
recursos
todos os ativos, pessoas, competências, informação, tecnologia (incluindo instalações e equipamentos),
locais, suprimentos e informação (eletrônica ou não) que uma organização deve ter disponíveis para
uso, quando necessário, a fim de operar e atingir seus objetivos.
3.48
risco
efeito da incerteza nos objetivos
NOTA 1 Um efeito é um desvio do que é esperado – positivo ou negativo
NOTA 2 Os objetivos podem ter diferentes aspectos (como metas financeiras, saúde e segurança, e ambientais)
e podem ser aplicados em diferentes níveis (tais como estratégico, em toda a organização, projeto, produto e
processo). Um objetivo pode ser expresso por outros meios, por exemplo, como um resultado esperado, um
propósito, um critério operacional, como objetivo da continuidade do negócio, ou pelo uso de outras palavras com
significado similar (por exemplo, objetivo, meta, ou alvo).
NOTA 3 Risco é muitas vezes caracterizado pela referência aos eventos potenciais (ABNT ISO Guia 73, 3.5.1.3)
e consequências (ABNT ISO Guia 73, 3.6.1.3) ou uma combinação destes.
NOTA 4 Risco é frequentemente expressado em termos de uma combinação das consequências de um evento
(incluindo mudanças nas circunstâncias) e a probabilidade (Guia 73, 3.6.1.1) de ocorrência associada.
NOTA 5 Incerteza é o estado, ainda que (mesmo) parcial, da deficiência de informação relacionada ao
entendimento ou conhecimento de um evento, sua consequência ou probabilidade.
NOTA 6 No contexto de padrões de gestão de continuidade de negócios, os objetivos de continuidade de
negócios são definidos pela organização, de acordo com a política de continuidade de negócios, para alcançar
resultados específicos. Ao aplicar o termo risco e componentes de gerenciamento de risco, este deve ser
relacionado com os objetivos da organização, que incluem, mas não estão limitados aos objetivos de continuidade
de negócios, conforme especificado em 6.2.
[FONTE: ABNT ISO/IEC Guia 73]
3.49
apetite a risco
quantidade e tipo de risco que a organização está disposta a buscar ou manter
3.50
processo de avaliação de riscos (risk assessment)
processo global de identificação de riscos, análise de riscos e avaliação de riscos
NOTA BRASILEIRA Para os efeitos deste documento o termo risk assessment foi traduzido como “processo de
avaliação de riscos” para evitar conflito com o termo risk evaluation que foi traduzido na ABNT NBR ISO 31000
como “avaliação de riscos”.
[FONTE: ABNT ISO Guia 73]
3.51
gestão de riscos
atividades coordenadas para dirigir e controlar uma organizaçãono que se refere a riscos
[FONTE: ABNT ISO Guia 73]
 ABNT/CEE-68
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3.52 teste
procedimento para avaliação; maneira de determinar a presença, qualidade, ou veracidade de algo
NOTA 1 Teste pode se referir a um “experimento”.
NOTA 2 Teste é frequentemente aplicado para suportar planos.
[FONTE: ISO 22300]
3.53
 Al ta Direção
pessoa ou grupo de pessoas que dirige e controla uma organização em seu nível mais alto
NOTA 1 A Alta Direção tem o poder de delegar autoridade e fornecer recursos dentro da organização.
NOTA 2 Se o escopo do sistema de gestão abrange apenas parte de uma organização, então Alta Direção se
refere àqueles que dirigem e controlam parte da organização.
3.54
verificação
confirmação, através de evidência, que os requisitos especificados foram cumpridos
3.55
ambiente de trabalho
conjunto de condições sob as quais o trabalho é realizado
NOTA Condições incluem fatores físicos, sociais, psicológicos e ambientais (tais como temperatura, sistemas de
reconhecimento, ergonomia e composição atmosférica).
[FONTE: ISO 22300]
4 Contexto da organização
4.1 Entendendo a organização e seu contexto
A organização deve determinar as questões internas e externas que são relevantes para seus
propósitos de atuação e que afetem sua capacidade em alcançar os resultados determinados em seu
SGCN.
Estas questões devem ser levadas em consideração quando do estabelecimento, implementação e
manutenção do SGCN da organização.
A organização deve identificar e documentar o seguinte:
a) as atividades, funções, serviços, produtos e parcerias da organização, bem como cadeias de
suprimentos, relacionamento com partes interessadas e o impacto potencial relacionado a um
incidente de interrupção;
b) relacionamento entre a política de continuidade de negócios e outras políticas e objetivos da
organização, incluindo a sua estratégia geral de gestão de riscos;
c) o apetite a riscos da organização.
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No estabelecimento do contexto, a organização deve:
1) determinar seus objetivos, incluindo aqueles relacionados com a continuidade dos negócios,
2) definir os fatores externos e internos que criam as incertezas que dão origem ao risco,
3) estabelecer os critérios de risco, levando em conta o apetite a riscos, e
4) definir o propósito do SGCN.
4.2 Entendendo as necessidades e expectativas das partes interessadas
4.2.1 Geral
No momento de estabelecer o SGCN, a organização deve determinar:
a) as partes interessadas que são relevantes para o SGCN, e
b) os requisitos das partes interessadas (por exemplo, as suas necessidades e expectativas definidas,
geralmente implícitas ou obrigatórias).
4.2.2 Requisitos legais e regulatórios
A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimentos para identificar, ter acesso e
avaliar os requisitos legais e regulatórios aplicáveis ao seu mercado de atuação, alinhados com a
continuidade de suas operações, produtos e serviços, bem como os interesses das partes interessadas
relevantes.
A organização deve assegurar que estes requisitos legais, regulatórios e outros requisitos que a
organização esteja sujeita são levados em consideração no estabelecimento, implementação e
manutenção de seu SGCN.
A organização deve documentar estas informações e mantê-las atualizadas. Novidades ou variações
nos requisitos legais, regulatórios e outros requisitos devem ser comunicadas aos empregados
envolvidos e às outras partes interessadas
4.3 Determinando o escopo do sistema de gestão de cont inuidade de negócios
4.3.1 Geral
A organização deve determinar os limites e aplicabilidade do SGCN para estabelecer seu escopo.
Ao definir o escopo, a organização deve considerar:
 ⎯  as questões internas e externas citadas em 4.1, e
 ⎯  os requisitos citados em 4.2.
O escopo deve estar disponível como informação documentada.
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4.3.2 Escopo do SGCN
A organização deve:
a) estabelecer as partes da organização a serem incluídas no SGCN,
b) estabelecer requisitos do SGCN, considerando a missão da organização, objetivos, obrigações
internas e externas (incluindo aquelas com as partes interessadas), bem como responsabilidades
legais e regulatórias,
c) identificar produtos, serviços e todas as atividades relacionadas com o escopo do SGCN,
d) levar em consideração as necessidades e interesses das partes interessadas, tais como clientes,
investidores, acionistas, cadeia de suprimentos, expectativas e interesses públicos e/ou da
comunidade (quando apropriados), e
e) definir o escopo do SGCN apropriados ao tamanho, natureza e complexidade da organização.
Ao definir o escopo, a organização deve documentar e justificar exceções; qualquer exceção não pode
afetar a capacidade e responsabilidade da organização em prover a continuidade de negócios e
operações contempladas nos requisitos do SGCN, como determinadas pela análise de impacto nos
negócios ou no processo de avaliação de riscos e nos requisitos legais e regulatórios aplicáveis.
4.4 Sistema de gerenciamento de cont inuidade dos negócios
A organização deve determinar, implementar, manter e atualizar continuamente o SGCN, incluindo os
processos necessários e suas interações de acordo com os requisitos desta Norma.
5 Liderança
5.1 Liderança e comprometimento
Os membros da Alta Direção e demais gestores com papéis relevantes dentro da organização devem
demonstrar liderança em relação ao SGCN.
EXEMPLO Esta liderança e comprometimento podem ser demonstrados pela motivação e capacitação de pessoas em
contribuir com a eficácia do SGCN.
5.2 Comprometimento da Direção
A Alta Direção deve demonstrar liderança e comprometimento referente ao SGCN por
 ⎯  garantir que políticas e objetivos são estabelecidos para o sistema de gestão de continuidade de
negócios e que são compatíveis com as diretrizes estratégicas da organização,
 ⎯  garantir a integração entre os requisitos do sistema de gestão de continuidade de negócios e os
processos de negócio da organização,
 ⎯  garantir que os recursos necessários para o SGCN estão disponíveis,
 ABNT/CEE-68
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 ⎯  comunicar a importância de uma gestão de continuidade de negócios eficaz e alinhada com os
requisitos do SGCN,
 ⎯  garantia que o SGCN atinja os resultados esperados,
 ⎯  direcionamento e suporte à colaboradores que contribuem para a eficácia do SGCN,
 ⎯  promoção para a melhoria contínua, e
 ⎯  apoio a demais gestores com papel relevante para demonstrar sua liderança e comprometimento
aplicados às suas áreas de responsabilidades
NOTA 1 A referência a “negócio” nesta Norma pretende que seja interpretada de forma ampla, significando
aquelas atividades que são essenciais para a existência da organização.
A Alta Direção deve prover evidências de seu comprometimento para o estabelecimento,
implementação, operação, monitoramento, análise crítica, manutenção e melhoria do SGCN da
organização, por meio da
 ⎯  definição de uma política de continuidade de negócios,
 ⎯  garantia que os objetivos e planos do SGCN estejam estabelecidos,
 ⎯  implantação de papéis, responsabilidades e competências para o gerenciamento da continuidade
de negócios, e
 ⎯  nomeação de um ou mais colaboradores aptos a serem responsáveis pelo SGCN, com autoridades
e competências apropriadas para a implantação e manutenção do ciclo.
NOTA 2 Estas pessoas podem realizar outras atividades dentro da organização.
A Alta Direção deve assegurar que as responsabilidades e papéis relevantes sejam atribuídos e
comunicados dentro da organização por
 ⎯  definição de critérios e níveis de aceitação de riscos,
 ⎯  envolvimento ativo em exercícios e testes,
 ⎯  garantia que auditorias internas para o SGCN sejam realizadas,
 ⎯  realização de análises críticas da gestão do SGCN, e
 ⎯  demonstraçãodo comprometimento com a melhoria contínua.
5.3 Política
A Alta Direção deve definir uma política de continuidade de negócios que
a) esteja alinhada com o proposito da organização,
b) fornece uma estrutura para estabelecer os objetivos de continuidade de negócios,
 ABNT/CEE-68
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c) inclua o compromisso de atender aos requisitos aplicáveis,
d) inclua o compromisso da melhoria contínua do SGCN.
A política do SGCN deve
 ⎯  estar disponível como informação documentada,
 ⎯  ser comunicada a toda organização,
 ⎯  estar disponível para as partes interessadas, se apropriado,
 ⎯   ser analisada criticamente em períodos definidos ou sempre que mudanças significativas
ocorrerem, para garantir sua adequação à organização
A organização deve manter informações documentadas sobre a política de continuidade de negócios.
5.4 Papéis, responsabilidades e autoridades organizacionais
A Alta Direção deve garantir que papéis, responsabilidades e autoridades relevantes sejam atribuídos e
comunicados dentro da organização.
Os gestores devem assegurar a responsabilidade e autoridade através da
a) garantia que o sistema de gestão está em conformidade com os requisitos desta Norma, e
b) garantia de relatórios de desempenho do SGCN à Alta Direção.
6 Planejamento
6.1 Ações para direcionar riscos e opor tunidades
Ao planejar o SGCN, a organização deve considerar as questões citadas em 4.1 e os requisitos
mencionados em 4.2, além de determinar os riscos e oportunidades que devem ser avaliados para:
 ⎯  Garantir que o sistema de gerenciamento consiga atingir os resultados esperados,
 ⎯  prevenir, ou reduzir, consequências indesejadas,
 ⎯  alcançar a melhoria continua,
A organização deve planejar:
a) ações para endereçar riscos e oportunidades,
b) como
1) implantar ações e integrá-las nos processos de SGCN (ver 8.1),
2) avaliar a eficácia destas ações (ver 9.1).
 ABNT/CEE-68
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6.2 Objetivos de cont inuidade de negócios e planos para alcançá-los
A Alta Direção deve assegurar que os objetivos de continuidade de negócios sejam estabelecidos e
comunicados para funções e níveis relevantes dentro da organização.
Os objetivos de continuidade de negócios devem
a) estar alinhados com a política de continuidade de negócios,
b) considerar o nível mínimo de produtos e serviços que é aceitável para a organização alcançar seus
objetivos,
c) ser mensuráveis,
d) considerar requisitos aplicáveis, e
e) ser monitorados e atualizados sempre que necessário.
A organização deve manter documentadas as informações sobre os objetivos de continuidade de
negócios.
Para alcançar seus objetivos de continuidade de negócios, a organização deve determinar
 ⎯  quem serão os responsáveis,
 ⎯  o que deverá ser executado,
 ⎯  quais serão os recursos necessários,
 ⎯  quando a execução será concluída, e
 ⎯  como os resultados serão avaliados.
7 Suporte
7.1 Recursos
A organização deve determinar e prover os recursos necessários para o estabelecimento,
implementação, manutenção e melhoria contínua do SGCN.
7.2 Competência
A organização deve
a) determinar as competências necessárias das pessoas trabalhando sob seu controle que afete seu
desempenho;
b) garantir que essas pessoas sejam competentes com relação a educação apropriada, treinamento e
experiência;
c) quando necessário, agir para adquirir a competência necessária, e avaliar a eficácia das ações; e
 ABNT/CEE-68
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d) reter informações documentadas de forma apropriada como evidência da competência.
NOTA Ações aplicáveis podem incluir, por exemplo: a provisão do treinamento, mentores, ou a mudança dos
atuais empregados; ou a contratação de pessoal competente
7.3 Conscientização
Pessoas que realizam trabalho sob o controle da organização devem estar conscientizadas
a) da política de continuidade de negócios;
b) da sua contribuição para a eficácia do SGCN, incluindo os benefícios do melhor desempenho da
gestão de continuidade de negócios;
c) das implicações da não conformidade com os requisitos do SGCN; e
d) do seu próprio papel durante incidentes que causem interrupção.
7.4 Comunicação
A organização deve determinar as necessidades de comunicações internas e externas relevantes para
o SGCN inclusive
a) o que será comunicado;
b) quando comunicar;
c) para quem comunicar;
A organização deve estabelecer, implementar, e manter procedimento(s) para
 ⎯  comunicação interna entre os grupos interessados e empregados da organização;
 ⎯  comunicação externa com clientes, entidades parceiras, comunidade local, e outros grupos
interessados, inclusive a mídia;
 ⎯  recebimento, documentação, e resposta à comunicação dos grupos interessados;
 ⎯  adaptação e integração um sistema de assessoria à ameaças nacionais ou regionais, ou
equivalente, no planejamento ou operação, se apropriado;
 ⎯  garantia de disponibilidade dos meios de comunicação durante o incidente gerador de interrupção;
 ⎯  facilitação da estrutura de comunicação com as autoridades apropriadas para garantir
interoperabilidade de múltiplas organizações e pessoal, quando apropriado; e
 ⎯  operação e teste das capacidades de comunicação destinados a serem utilizados durante a
interrupção dos meios normais de comunicação.
NOTA Outros requisitos para comunicação em resposta a um incidente estão especificados em 8.4.3.
 ABNT/CEE-68
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7.5 Informação documentada
7.5.1 Geral
O SGCN da organização deve incluir
 ⎯  informações documentadas requirida por esta norma; e
 ⎯  informações documentadas determinadas pela organização que sejam necessárias para a eficácia
do SGCN
NOTA A extensão de informações documentadas para um SGCN pode ser diferente de uma
organização para outra devido:
 ⎯  ao tamanho da organização e seus tipos de atividade, processos, produtos e serviços;
 ⎯  a complexidade dos processos e suas interações; e
 ⎯  a competência de pessoal.
7.5.2 Criando e atualizando
Quando criar ou atualizar informações documentadas, a organização deve garantir apropriados(as)
a) identificação e descrição (por exemplo: um título, data, autor e número de referência);
b) formato (por exemplo: linguagem, versão de software, gráficos) e mídia (por exemplo: papel,
eletrônico), e análise crítica e aprovação para adequação.
7.5.3 Controle de informações documentadas
Informações documentadas requeridas pelo SGCN e por esta norma devem ser controlados para
garantir
a) que esteja disponível e utilizável, quando e onde for necessário;
b) que esteja protegido adequadamente (por exemplo: de perda de confidencialidade, uso impróprio,
ou perda de integridade).
Para fazer o controle de informações documentadas, a organização deve endereçar as seguintes
atividades, onde aplicável
 ⎯  distribuição, acesso, recuperação e uso;
 ⎯  armazenamento e preservação, incluindo preservação de legibilidade;
 ⎯  controle de mudanças (ex: controle de versão);
 ⎯  retenção e disposição;
 ⎯  recuperação e uso;
 ABNT/CEE-68
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 ⎯  preservação de legibilidade (por exemplo: escrita legível);
 ⎯  prevenção de uso não intencional de informações obsoletas.
Informações de origem externa documentadas determinadas necessárias pela organização para o
planejamento e operação do SGCN devem ser identificadas, se apropriado, e controladas.
Quando estabelecendo controle de informações documentadas, a organização deve garantir que haja
proteção adequada para informações documentadas (por exemplo: proteção contra comprometimento,
modificação não autorizada ou deleção).
NOTA Acesso implica uma decisão sobre a permissão para visualizar informações documentadas, ou permissão
e autoridade para visualizar informações documentadas, etc.
8 Operação
8.1Planejamento e cont role operacional
A organização deve planejar, implementar e controlar os processos necessários para atender requisitos
e para implementar as ações determinadas em 6.1, por
a) estabelecer critérios para os processos,
b) implementar um controle para os processos em acordo com os critérios definidos, e
c) manter a documentação de informações na extensão necessária para ter a confiança de que os
processos tem sido conduzidos de acordo com o planejado.
A organização deve monitorar mudanças planejadas e avaliar as consequências de mudanças
inesperadas, tomando medidas para mitigar os efeitos adversos, quando necessário.
A organização deve garantir que processos terceirizados são controlados.
8.2 Análise de impacto nos negócios e processo de avaliação de riscos
8.2.1 Geral
A organização deve definir, implementar e manter um processo formal e documentado para a análise de
impacto nos negócios e no processo de avaliação de riscos que
a) estabeleça o contexto da avaliação, definindo critérios e avaliando o impacto potencial de uma
interrupção;
b) considere requisitos legais dentre outros nos quais a organização deva atender;
c) determine uma análise sistemática, com priorização de tratamento dos riscos e seus respectivos
custos;
d) defina a estratégia necessária a partir da análise de impacto nos negócios e no processo de
avaliação de riscos, e
 ABNT/CEE-68
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e) especifique os critérios para que estas informações sejam confidenciais e mantenham-se
atualizadas.
NOTA Existem diversas metodologias para análise de impacto nos negócios e para o processo de avaliação
de riscos, que determinarão a ordem em que estes serão realizados.
8.2.2 Análise de impacto nos negócios
A organização deve estabelecer, implementar e manter um processo de avaliação formal e
documentado para determinar prioridades de continuidade e recuperação, com objetivos e metas. Este
processo deve incluir a avalição dos impactos de interrupção que suportam os produtos e serviços da
organização.
A análise de impacto nos negócios deve incluir:
a) identificar as atividades que suportam o fornecimento de produtos e serviços;
b) avaliar os impactos ao longo do tempo de não realizar estas atividades;
c) fixar prazos de forma priorizada para a retomada destas atividades, em um nível mínimo de
execução tolerável, levando em consideração o tempo em que os impactos desta interrupção torne-
se inaceitável; e
d) identificar dependências e recursos que suportam estas atividades, incluindo fornecedores, terceiros
e demais partes interessadas relevantes.
8.2.3 Processo de avaliação de riscos
A organização deve estabelecer, implementar e manter um processo documentado para avaliação de
riscos que sistematicamente identifique, analise, avalie os riscos de uma interrupção à organização.
NOTA Este processo pode ser realizado em conformidade com a norma ABNT NBR ISO 31000.
A organização deve
a) identificar riscos de interrupção das atividades prioritárias da organização, bem como os processos,
sistemas, informações, pessoas, bens, parceiros terceiros, e outros recursos que os suportam,
b) analisar sistematicamente o risco,
c) avaliar quais riscos de interrupção podem ser tratados, e
d) identificar os tratamentos alinhados com os objetivos de continuidade de negócios, e de acordo com
o apetite de risco da organização.
NOTA A organização deve estar ciente de que certas determinações governamentais ou financeiras exigem a
comunicação dos riscos em diferentes níveis de detalhe. Além disso, certas necessidades sociais podem também
requerer estas informações em um nível específico de detalhes.
 ABNT/CEE-68
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8.3 Estratégia de cont inuidade de negócios
8.3.1 Definindo e selecionando
A definição e seleção da estratégia deve ser baseada nos resultados da análise de impacto nos
negócios e no processo de avaliação de riscos.
A organização deve determinar uma estratégia de continuidade adequada para
a) proteger atividades prioritárias,
b) estabilizar, continuar, retomar e recuperar atividades priorizadas, bem como suas dependências e
recursos de apoio, e
c) mitigar, responder e gerenciar impactos.
A definição da estratégia deve incluir a aprovação da priorização dos tempos para a retomada das
atividades.
A organização deve realizar avaliações da capacidade de continuidade de negócios dos fornecedores.
8.3.2 Determinação dos recursos necessários
A organização deve determinar os recursos necessários para implementar as estratégias definidas. Os
tipos de recursos considerados podem, porém não precisam estar limitados a
a) pessoas,
b) informações e dados,
c) prédios, ambiente de trabalho e instalações associadas,
d) instalações, equipamentos e recursos consumíveis,
e) sistemas de informação e telecomunicações (ICT);
f) transporte,
g) finanças, e
h) fornecedores e parceiros.
8.3.3 Proteção e mit igação
Para riscos identificados que necessitam de tratamento, a organização deve considerar medidas
pró-ativas que
a) reduzam a probabilidade de interrupção,
b) diminuam o período de interrupção, e
c) limitem o impacto da interrupção sobre os principais produtos e serviços da organização.
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A organização deve escolher e implementar tratamentos adequados aos riscos, alinhados ao seu
apetite de riscos.
8.4 Estabelecendo e implementando procedimentos de cont inuidade de negócios
8.4.1 Geral
A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimentos de continuidade de negócios
para gerenciar interrupções e continuar suas atividades, com base em objetivos de recuperação
identificados na analise de impacto dos negócios
A organização deve documentar procedimentos (incluindo acordos necessários) para assegurar a
continuidade das atividades e gerenciamento do incidente.
Os procedimentos devem
a) estabelecer protocolos apropriados de comunicação interna e externa,
b) ser específicos sobre as medidas imediatas que devem ser tomadas durante uma interrupção,
c) ser flexíveis para responder à ameaças imprevistas e às mudanças de condições internas e
externas,
d) focar no impacto de eventos que podem interromper as operações,
e) ser desenvolvidos com base em premissas declaradas e interdependências analisadas, e
f) ser eficazes para minimizar as consequências, através da implementação de estratégias de
mitigação apropriadas.
8.4.2 Estrutura de resposta a inc identes
A organização deve estabelecer, documentar e implementar procedimentos, bem como possuir uma
estrutura de gestão para responder à uma interrupção, utilizando pessoal com a autoridade,
responsabilidade e competência necessária para gerenciar um incidente.
a) identificar ponto inicial de impacto que justifique o início da resposta formal,
b) avaliar a natureza, a extensão e o impacto potencial de um incidente,
c) acionar a resposta de continuidade de negócios adequada,
d) ter processos e procedimentos para a ativação, operação, coordenação e comunicação da
resposta,
e) ter recursos disponíveis para apoiar os processos e procedimentos para a gestão de um incidente, a
fim de minimizar o impacto, e
f) comunicar com as partes interessadas e as autoridades, bem como os meios de comunicação.
A organização deve decidir, considerando a segurança de vida como a primeira prioridade e em
consulta com as partes interessadas relevantes, em comunicar externamente de acordo com seus
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riscos e impactos, e documentar a sua decisão. Se a decisão é a de comunicar, em seguida, a
organização deve estabelecer e implementar procedimentos para comunicação externa, alertas e
avisos, incluindo os meios de comunicação apropriados.
8.4.3 Aviso e comunicação
A organização deve estabelecer, implementar e manter procedimentos paraa) detectar um incidente,
b) monitorar regularmente a possibilidade de um incidente,
c) fazer a comunicação interna dentro da organização, bem como receber, documentar e responder a
comunicações das partes interessadas,
d) receber, documentar e responder a qualquer sistema de aviso de riscos regional, nacional ou
equivalente,
e) garantir a disponibilidade dos meios de comunicação durante um incidente,
f) facilitar a comunicação estruturada com equipes de emergência,
g) armazenar informações vitais sobre o incidente, ações e decisões tomadas, assim como os itens a
seguir devem ser considerados e implementados quando aplicável:
 ⎯  alertar as partes interessadas potencialmente impactadas por um incidente de interrupção real ou
iminente,
 ⎯  assegurar a interoperabilidade de múltiplas organizações e pessoal;
 ⎯  operar uma instalação de comunicações.
Os procedimentos de comunicação e alerta deve ser regularmente exercitados.
8.4.4 Planos de continuidade de negócios
A organização deve estabelecer procedimentos documentados para responder à incidentes de
interrupção, e como irá continuar ou recuperar suas atividades dentro de um prazo pré definido. Tais
procedimentos devem atender aos requisitos de quem irá usá-lo.
Os planos de continuidade de negócios devem coletivamente conter
a) papéis e responsabilidades definidos para pessoas e equipes com autoridade durante e após um
incidente,
b) um processo para ativar a estrutura de resposta à incidentes,
c) detalhes para gerenciar os impactos imediatos de um incidente de interrupção, dando a devida
atenção a
1) bem-estar dos colaboradores,
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2) alternativas estratégicas, táticas e operacionais para responder à interrupção, e
3) prevenção de novas perdas ou indisponibilidade de atividades prioritárias;
d) detalhes sobre como e em que circunstâncias a organização irá se comunicar com os funcionários
e seus familiares, os principais interessados e contatos de emergência,
e) como a organização vai continuar ou recuperar suas atividades prioritárias dentro de prazos pré
definidos,
f) detalhes de resposta após incidente da organização à mídia, incluindo
1) a estratégia de comunicação,
2) meio de comunicação preferido,
3) diretriz ou modelo para a elaboração de uma declaração para a mídia, e
4) porta voz apropriado;
g) um processo para retorno à normalidade quando o incidente terminar.
Cada plano deve definir
 ⎯  propósito e escopo,
 ⎯   objetivos,
 ⎯  critérios e procedimentos para sua ativação,
 ⎯  procedimentos de implementação,
 ⎯  papéis, responsabilidades e autoridades,
 ⎯  requisitos e procedimentos de comunicação,
 ⎯  interdependências internas, externas e suas interações,
 ⎯  recursos necessários, e
 ⎯  fluxo de informações e processos documentados.
8.4.5 Recuperação
A organização deve possuir procedimentos documentados para restaurar e retornar as atividades de
negócios das medidas temporárias adotadas, e atender aos requisitos de negócios normais após um
incidente.
8.5 Exercitando e testando
A organização deve possuir e testar os procedimentos de continuidade de negócios, para garantir que
estes são compatíveis com os seus objetivos de continuidade.
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A organização deve conduzir exercícios e testes que
a) são consistentes com o escopo e os objetivos do SGCN,
b) são baseados em cenários apropriados, são bem planejados e possuem escopo e objetivos
claramente definidos,
c) avaliar em conjunto ao longo do tempo o conteúdo do acordos de continuidade de negócios,
envolvendo partes interessadas relevantes,
d) minimizar o risco de interrupção das operações,
e) após o exercício, produzir relatórios formalizados que contemplem os resultados, recomendações e
ações para implementar melhorias,
f) são analisados criticamente com o propósito de promover a melhoria contínua, e
g) são conduzidos em intervalos planejados ou quando há mudanças significativas dentro da
organização ou para o ambiente em que opera.
9 Avaliação de desempenho
9.1 Monitoramento, medição, análise e avaliação
9.1.1 Geral
A organização deve determinar
a) o que precisa ser monitorado e medido;
b) os métodos para monitoramento, medição, análise e avaliação, conforme o caso, para assegurar
resultados válidos;
c) quando o monitoramento e a medição devem ser realizados, e
d) quando os resultados do monitoramento e da medição devem ser analisados e avaliados.
A organização deve manter uma documentação apropriada como evidência dos resultados.
A organização deve avaliar o desempenho e a eficácia do SGCN.
Adicionalmente a organização deve
 ⎯  agir quando necessário para endereçar tendências adversas ou resultados antes que uma não
conformidade ocorra, e
 ⎯  manter informações relevantes como evidência dos resultados.
Os procedimentos para monitoração do desempenho devem prever
 ⎯  a configuração de métricas de desempenho apropriadas às necessidades da organização;
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 ⎯  monitoração da medida em que a política de continuidade dos negócios da organização, objetivos e
metas sejam atingidas;
 ⎯  desempenho dos processos, procedimentos e funções que protegem suas atividades priorizadas,
 ⎯  monitoração da conformidade com esta Norma e os objetivos de continuidade dos negócios;
 ⎯  monitoração das evidências históricas de desempenho deficitário no SGCN, e
 ⎯  armazenamento de dados e resultados da monitoração e medição para facilitar ações corretivas
subsequentes.
NOTA desempenho deficitário pode incluir não conformidade, quase acidentes, alarmes falsos, e incidentes de
fato.
9.1.2 Avaliação dos procedimentos de continuidade dos negócios
a) A organização deve conduzir avaliações de seus procedimentos e capacidades de continuidade dos
negócios de forma a assegurar sua contínua aptidão, adequação e eficácia;
b) Essas avaliações devem ser realizadas através de análises críticas periódicas, exercícios, testas,
relatórios pós-incidente e avaliações de desempenho. Mudanças significativas decorrentes devem ser
refletidas no(s) procedimento(s) em tempo hábil;
c) A organização deve avaliar periodicamente a conformidade com requisitos legais e regulatórios, com
as melhores práticas de sua indústria e com seus objetivos e política(s) de continuidade dos negócios; e
d) A organização deve conduzir avaliações em intervalos planejados e quando mudanças significantes
ocorrerem.
Quando um incidente que cause interrupção e resulte na ativação dos seus procedimentos de
continuidade dos negócios ocorre, a organização deve realizar uma análise crítica pós-incidente e
registrar os resultados.
9.2 Audi tor ia interna
A organização deve conduzir auditorias internas em intervalos planejados para prover informações
sobre se o sistema de gestão de continuidade dos negócios
a) está em conformidade
1) com os requisitos próprios da organização para SGCN;
2) com os requisitos desta Norma, e
b) está implementado e mantido eficazmente.
A organização deve
 ⎯  planejar, estabelecer, implementar e manter (um) programa de auditoria, inclusive frequência,
métodos, responsabilidades, requisitos de planejamento e relatórios. O programa de auditoria deve
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levar em consideração a importância dos processos relevantes e os resultados das auditorias
anteriores;
 ⎯  definir o critério de auditoria e o escopo para cada auditoria;
 ⎯  selecionar auditores e conduzir auditorias para assegurar objetividade e imparcialidade do processo
de auditoria;
 ⎯  assegurar que os resultados das auditorias sejam reportados para a gerência relevante, e
 ⎯  manter informações documentadas como evidência da implementação do programa de auditoria e
os resultados das auditorias.
O programa de auditoria, incluindo qualquer cronograma,deve ser baseado nos resultados das
atividades do processo de avaliação de risco da organização, e os no resultado de auditorias anteriores.
Os procedimentos de auditoria devem cobrir o escopo, frequência, metodologias e competências, bem
como as responsabilidades e requisitos para a realização de auditorias e comunicação dos resultados.
A gerência responsável pela área sendo auditada deve garantir que quaisquer correções necessárias e
ações corretivas sejam realizadas sem demora indevida para eliminar as não conformidades detectadas
e suas causas.
As atividades de acompanhamento devem incluir a verificação das ações realizadas e a comunicação
dos resultados da verificação.
9.3 Analise crítica pela Direção
A Alta Direção deve analisar criticamente o SGCN da organização, em intervalos planejados, para
garantir sua contínua aptidão, adequação e eficácia.
A análise crítica da gestão deve levar em consideração
a) o status das ações de análises críticas pelas Direções da gestão anteriores;
b) as mudanças em questões internas e externas que são relevantes para o sistema de gestão de
continuidade dos negócios;
c) informação do desempenho da continuidade dos negócios, inclusive tendências em
1) não conformidades e ações corretivas;
2) resultados da avaliação de monitoração e medição e,
3) resultados de auditoria;
d) oportunidades de melhoria contínua.
As análises críticas pela Direção devem considerar o desempenho da organização, inclusive
 ⎯  ações de acompanhamento de análises críticas pelas Direções anteriores;
 ⎯  a necessidade de mudanças do SGCN, inclusive a política e objetivos;
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 ⎯  oportunidades de melhoria;
 ⎯  resultados das auditorias e análises críticas do SGCN, incluindo aquelas de fornecedores chave e
parceiros, quando apropriado;
 ⎯  técnicas, produtos ou procedimento, que podem ser usados na organização para melhorar o
desempenho e a eficácia do SGCN;
 ⎯  status de ações corretivas;
 ⎯  resultados de exercícios e testes;
 ⎯  riscos ou questões não endereçadas adequadamente em nenhum processo de avaliação de riscos
anterior;
 ⎯  quaisquer mudanças que possam afetar o SGCN, tanto interna quanto externa ao escopo do
SGCN;
 ⎯  adequação da política;
 ⎯  recomendações de melhoria;
 ⎯  lições aprendidas e ações decorrentes de incidentes que cause interrupção, e
 ⎯  boas práticas e orientações emergentes.
As saídas da análise crítica pela Direção devem incluir decisões relacionadas a oportunidades de
melhoria contínua e a possível necessidade de mudanças do SGCN, e incluem os seguintes:
a) variações do escopo do SGCN;
b) melhoria da eficácia do SGCN;
c) atualização do processo de avaliação de riscos, análise de impacto nos negócios, plano de
continuidade dos negócios e processos relacionados;
d) modificação de procedimento e controles para responder eventos externos ou internos que possam
impactar no SGCN, inclusive mudanças em
1) requisitos operacionais e de negócio;
2) requisitos de redução de risco e segurança;
3) condições operacionais e processos;
4) requisitos legais e regulatórios;
5) obrigações contratuais;
6) níveis de risco e/ou critério de aceitação de riscos;
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7) necessidades de recurso;
8) requisitos de orçamento e financiamento; e
e) como a eficácia dos controles é medida.
A organização deve manter informações documentadas como evidência dos resultados das análises
críticas pela Direção.
A organização deve
 ⎯  comunicar os resultados da análise crítica pela Direção para as partes interessadas, e
 ⎯  realizar ações apropriadas para os resultados.
10 Melhoria
10.1 Não conformidade e ações corretivas
Quando ocorrer uma não conformidade, a organização deve
a) identificar a não conformidade,
b) reagir a não conformidade, e, quando aplicável,
1) tomar ações para contenção e correção, e
2) lidar com as consequências.
c) avaliar a necessidade para a eliminação das causas de não conformidades, de modo que não
ocorra em outro lugar, através da
1) análise crítica da não conformidade,
2) determinação das causas da não conformidade, e
3) determinação se existe uma não conformidade similar, ou que potencialmente possa ocorrer,
4) avaliação da necessidade de ações corretivas das não conformidades de modo que elas não
aconteçam novamente ou em outro lugar
5) determinação e implantação de ações corretivas necessárias
6) análise crítica da eficácia de qualquer ação corretiva tomada.
7) mudanças no SGCN, se necessário.
d) implantação de qualquer ação necessária,
e) análise crítica da eficácia de qualquer ação corretiva tomada,
f) mudanças no SGCN, se necessário.
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Ações corretivas devem ser apropriadas aos efeitos das não conformidades encontradas.
A organização deve guardar documentações para evidências da
 ⎯  natureza das não conformidades e qualquer ações decorrentes, e
 ⎯  dos resultados de qualquer ação corretiva.
10.2 Melhoria contínua
A organização deve melhorar continuamente a pertinência, adequação e eficácia do SGCN.
NOTA A organização pode utilizar dos processos do SGCN, tais como liderança, planejamento e avaliação de
desempenho, para alcançar o aprimoramento.
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Bibliografia
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[4] ISO/IEC 20000-1, Tecnologia da informação — Gestão de serviços
Parte 1: Requisitos do sistema de gestão de serviços
[5] ISO 22300, Societal security -- Terminology
[6] ISO/PAS 22399, Societal security - Guideline for incident preparedness and operational continuity
management
[7] ISO/IEC 24762, Tecnologia da informação — Técnicas de segurança — Diretrizes para os serviços
de recuperação após um desastre na tecnologia da informação e comunicação
[8] ABNT NBR ISO/IEC 27001, Tecnologia da informação - Técnicas de segurança - Sistemas de
gestão de segurança da informação – Requisitos
[9] ISO/IEC 27031, Information technology — Security techniques — Guidelines for information and
communication technology readiness for business continuity
[10] ABNT NBR ISO 31000, Gestão de riscos — Princípios e diretrizes
[11] ABNT NBR ISO/IEC 31010, Gestão de riscos — Técnicas para o processo de avaliação de riscos
[12] ABNT ISO Guia 73, Gestão de riscos — Vocabulário
[13] BS 25999-1, Business continuity management — Code of practice, British Standards Institution
(BSI)
[14] BS 25999-2, Business continuity management — Specification, British Standards Institution (BSI)
[15] SI 24001, Security and continuity management systems — Requirements and guidance for use,
Standards Institution of Israel
[16] NFPA 1600, Standard on disaster/emergency management and business continuity programs,
National Fire Protection Association (USA)
[17] Business Continuity Plan Drafting Guideline, Ministry of Economy, Trade and Industry (Japan), 2005
[18] Business Continuity Guideline, Central Disaster Management Council, Cabinet Office, Government
of Japan, 2005

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