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PROJETO CONTAÇÃO DE HISTÓRIA VIRTUAL

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1 
 
 
 
 
 Centro Universitário Leonardo Da Vinci 
 
 
 
CIRLEI VERANA BIRNFELD 
 
LETRAS LIBRAS (2020 / 1) 
 
 
 
 
 
 
 
PRÁTICA DE CONTAÇÃO DE HISTÓRIA VIRTUAL, AUXILIANDO A 
PRODUÇÃO DE LEITURA NA ALFABETIZAÇAO, TENDO COMO FOCO O 
FOLCLORE BRASILEIRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VIDEIRA 
2020 
 
 
 
 
2 
 
SUMÁRIO 
 
1 PARTE I: PESQUISA ..................................................................................... 3 
1.1 INTRODUÇÃO ................................................................................... 3 
1.2 OBJETIVOS ....................................................................................... 4 
1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA PESQUISA ................................ 4 
 1.3.1 LER É ANTES DE TUDO COMPREENDER ...................................8 
 1.3.2 ATO DE LER....................................................................................8 
1.3.3 PRÁTICA DE CONTAÇÃO DE HISTÓRIA VIRTUAL......................9 
1.3.4 LENDAS FOLCLÓRICAS...............................................................10 
 
2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO ...............................................11 
2.1 METODOLOGIA .............................................................................. 11 
 2.2 CONCLUSÃO ..................................................................................12 
2.3 CRONOGRAMA................................................................................13 
REFERÊNCIAS ................................................................................................ 14 
ANEXOS .......................................................................................................... 15 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
1 PARTE I: PESQUISA 
 
1.1 INTRODUÇÃO 
 
 
 No presente trabalho foi analisado literaturas folclóricas para uma 
contação de história virtual, favorecendo o aluno ouvinte como também o aluno 
surdo, mostrar aos leitores que as histórias em livros no concreto ou no virtual 
influenciam e muito no seu processo ensino aprendizagem, incentivando o 
gosto dos leitores independente a faixa etária e assim a leitura vem como 
auxílio na escrita e na ampliação de seus vocabulários. 
Muitos autores relatam que a leitura é um fator muito importante na 
vida do ser humano, pois é um acesso que hoje todos possuem, tanto impresso 
quanto tecnológico, na internet, pode-se se buscar várias referências literárias, 
para quem aprecia uma boa literatura, ou quem gosta de ouvir visualizar uma 
boa contação de história desde que bem interpretadas, tudo contribui e muito 
na leitura de cada ser. 
Foi buscado o tema folclórico para através das histórias contadas 
trabalhar as curiosidades das lendas das culturas e diversidades da mesma, 
com o objetivo de despertar a imaginação e assim auxiliando na criação de 
produção de textos. A imaginação nasce do interesse, do entusiasmo, da 
nossa capacidade de relacionar-se com os outros. 
Sabe-se que é preciso superar algumas concepções sobre o 
aprendizado inicial da leitura e da escrita. A principal delas é a de que ler é 
simplesmente decodificar signos, converter letras em sons, palavras com 
sinalização, para que o aluno surdo também possa ter um bom entendimento, 
imaginação, sendo a compreensão consequência natural dessa ação. Por 
conta dessa concepção equivocada, a escola vem produzindo grande 
quantidade de “leitores” capazes de decodificar qualquer texto, porém com 
dificuldades significativas de compreender o que leram. 
Para desenvolver leitores com compreensão é preciso utilizar textos 
de várias fontes e tipologias, sempre com significado do que está sendo lido e 
produzindo textos. Para que a compreensão se dê, é preciso que o aluno se 
defronte com escritas que utilizaria se soubesse ler com textos de verdade. 
Uma das preocupações marcantes das metodologias tradicionais é evitar que a 
criança adivinhe o texto que está lendo, por isso estas metodologias dirigem 
toda a atenção da criança para a análise detalhada de cada palavra que 
aparece no texto. 
A leitura é a chave pedagógica, didática e metodológica mais 
adequada para que os educandos sejam alfabetizados com letramento, o 
crescimento cultural e nenhum equipamento conseguiram substituí-la. A 
sociedade atual possui grande acesso a materiais literários variados, como 
livros, diversas histórias buscadas pela internet, revistas, jornais, gibis... mas, 
mesmo assim, ainda persiste nos alunos a desmotivação e o desinteresse pela 
prática da leitura. 
 
PALAVRAS – CHAVE: Contação de história Virtual, Literatura, Libras e 
Interpretação. 
4 
 
1.2 OBJETIVOS 
 Orientar o aluno a valorização e o gosto pela leitura; 
 Inovar as contações de histórias; 
 Resgatar as lendas folclóricas; 
 Compartilhar com professores a prática de contação de histórias; 
 Desafiar as mudanças de contação de histórias com o uso dos recursos 
tecnológicos; 
 Orientar o aluno ouvinte e o aluno surdo para valorizar a produção de 
leitura prazerosa; 
 Desenvolver a leitura mediante metodologias diferenciadas de livros 
literários como também de histórias virtuais; 
 Motivar os alunos e principalmente os professores a inovar suas aulas. 
 
1.3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA DA PESQUISA 
O trabalho de pesquisa tem como tema “PRÁTICA DE CONTAÇÃO 
DE HISTÓRIA VIRTUAL AUXILIANDO A PRODUÇÃO DE LEITURA NA 
ALFABETIZAÇAÕ TENDO COMO FOCO FOLCLORE BRASILEIRO” que 
busca analisar como as histórias virtuais podem ajudar a desenvolver o hábito 
prazeroso de ler nos alunos, pois o objetivo deste trabalho é orientar o 
educando para valorizar a produção de leitura prazerosa e a curiosidades das 
lendas folclóricas, buscando desenvolver a criticidade e a criatividade. 
Aproximar a linguagem virtual da literária, oportunizar ao educando situações 
pedagógicas agradáveis que possibilitem o desenvolvimento da leitura crítica e 
criativa, transformar o ato de ler numa experiência intelectual e condutora de 
conhecimentos significativos através da audição das histórias virtuais 
folclóricas, despertar o interesse dos alunos ouvintes e surdos para a 
importância da produção de leitura. 
As metodologias utilizadas através de apresentações e disposições 
gerais sobre o desenvolvimento da pesquisa de histórias virtuais, observação, 
análise e definição do tema, detecção do problema a ser investigado, busca de 
fundamentação teórica para auxiliar a solução do problema, pesquisa 
bibliográfica. 
Abramovich (1997, p. 16) destaca o quão importante é para a “[...] 
formação de qualquer criança ouvir muitas, muitas histórias. Escutá-las é o 
início de aprendizagem para ser um leitor, e ser leitor é ter um caminho 
absolutamente infinito de descoberta e de compreensão do mundo [...]. 
Quantas vezes já aconteceu de verificar-se, de perceber-se, de 
notar-se que a criança desde pequena, faz leituras de imagens de tudo ao seu 
redor, mesmo sem saber ainda decodificar os signos linguísticos, ler 
literalmente os textos. Partindo desta constatação empírica, acredita-se que 
ouvir histórias desde cedo ajuda a criança a ampliar seu vocabulário, que as 
histórias virtuais bem interpretadas estimulam as crianças a ouvirem ajudando 
na criatividade e imaginação. 
5 
 
Este artigo deseja defender a ideia do professor buscar auxílio nas 
histórias virtuais, não ficar preso somente em livrinhos de biblioteca, onde 
muitas vezes cansa o aluno, desmotivando-o a ter o hábito de ler, onde tem 
músicas, imagens bem coloridas, intérprete que seja bem dinâmico em suas 
sinalizações, para que a interpretação da história também favoreça o aluno 
surdo, a contação de história não tem apenas de ser uma contação de história 
e sim tem de ter todo um contexto em que o vídeo ou áudio de contação de 
história seja bem produzido para que as crianças se agradem ao ouvir ou ver a 
história. 
Quando a criança vai para a escola mesmo sem saber escrever, já 
possui muitos conhecimentos sobre linguagem oral e escritaque obtém no seu 
cotidiano. É a partir desses conhecimentos, trabalhados de maneira 
estimulante e prazerosa, que se dará a contribuição das histórias para a 
formação da leitura. 
Uma das formas de torná-la atrativa é utilizar uma história cantada e 
a partir daí podemos orientar e estimular os alunos para a produção da leitura, 
no sentido mais formal da palavra 
 O objeto principal de estudo serão alguns contos folclóricos. Entre 
os materiais selecionados, em destaque estão os contos: “a Iara, O Curupira, 
O Saci Pererê, A Cuca. 
As histórias oportuniza os professores a trabalhar a interpretação 
textual, a percepção textual, a percepção da sonoridade das palavras e a 
cadência do texto, as entonações corretas nas pronúncias das palavras do 
texto, pois a forma como a história é interpretada é uma maneira diferente de 
atrair a atenção do aluno para a escrita, proporcionando um novo saber textual. 
Por isso é urgente que aprimorem a leitura, e para isto precisa transformar as 
salas de aula em ambiente estimulador, palco das mais variadas situações de 
conhecimento, o que permitirá que os alunos, com acesso livre a leitura e as 
audição de histórias virtuais, possam manifestar-se favoravelmente por este ou 
aquele livro, histórias virtuais, demonstrando também a compreensão acerca 
dos textos lidos por ação. Sendo assim, organizou-se este trabalho visando 
propor ações associativas, de aproximação entre o livro escrito e a história 
virtual que os levem a contribuir significativamente com a atividade de 
produção de leitura das crianças, desenvolvendo o prazer de ouvir histórias, ler 
livros infantis e diferentes tipologias textuais. 
Neste trabalho tem-se o intuito de apontar conceitos sobre a prática de 
contação de histórias virtuais, o ensino e o uso da mesma como um auxílio 
pedagógico no processo de ensino-aprendizagem, tendo como base artigos de 
vários autores. 
Sabe-se que a leitura é um dos principais instrumentos que permite ao 
ser humano situar-se com os outros, de discussão e de crítica para se poder 
chegar à práxis, também possibilita a ampliação do vocabulário aquisição de 
diferentes ponto de vista e alargamento de experiências, parece ser o único 
meio de desenvolver a originalidade e autenticidade dos seres que aprendem. 
Segundo Paulo Freire, 1981 pg. 48 diz que: “A educação das crianças, 
dos jovens e dos adultos tem uma importância muito grande na formação do 
homem novo e da mulher nova”. Já Bettelheim, afirma “que as crianças 
6 
 
aprendem sobre problemas interiores dos seres humanos e sobre suas 
soluções, contribuindo assim para sua educação moral”. 
 Segundo Abramovich (1997), o significado de escutar histórias é amplo, 
é a possibilidade de descobrir o mundo imenso dos conflitos, das dificuldades, 
dos impasses, das soluções, que todos atravessamos, é viver profundamente 
isso tudo que as narrativas provocam e suscitam em quem as ouve ou as lê. 
As lendas folclóricas vêm de encontro, mostrando a importância de 
protegermos e cuidarmos da nossa flora e fauna. Essas histórias são 
passadas de geração a geração. 
Entende-se que se o homem e a mulher não se atualizarem, poderão 
não serem reconhecidos na sociedade e podem acabar prejudicando seus 
filhos não os oportunizando a uma educação adequada. É bom lembrar que se 
abrir espaço e tempo para a leitura, com certeza estará abrindo caminhos a 
novos conhecimentos propostos, é muito interessante que os pais conquistem 
seus filhos motivando-os a lerem através de livros impressos como também 
ouvir ou ver histórias virtuais, com isso percebe-se que o aluno ouvinte amplia 
o seu vocabulário e o aluno surdo amplia seus conhecimentos em diversas 
sinalizações, fazendo com que esse aluno seja fluente em libras o que com 
certeza ajudará no seu desenvolvimento em sala de aula, isso pode incentivar 
para leitura de outras tipologias textuais. 
Vive-se em um mundo de leitores, estando sempre lendo algo, seja um 
jornal, revistas, mensagem de celular, as crianças também, seja através do 
desenho do livro, agora seria o momento de inovar buscando na internet, 
histórias virtuais do livro que o aluno gosta, exemplo se ele gosta da lenda do 
Saci Pererê, buscar a história virtual sobre o mesmo, porque o próprio aluno vai 
demonstrar interesse em saber se a história falada é a mesma do livro que ele 
gosta e assim por adiante. 
A contação de histórias é um instrumento muito importante no estímulo à 
criatividade, pois a mesma desenvolve a Linguagem, amplia vocabulários enfim 
é um passaporte para estimular a criatividade e a criticidade e principalmente 
deixar a imaginação florir. As histórias têm um papel muito importante que é o 
de transmitir conhecimento, edificar, educar e preparar o ser para a vida social. 
O que se percebe, é que tudo na vida é uma leitura, se analisar, estão 
rodeados por um universo leitor onde: se lê ao pensar, ao olhar, quando 
caminha, quando houve, todo assunto em diálogo é relacionado através de 
perguntas e respostas, ressalta-se que a leitura significa tanta coisa, que é bom 
pensar, que as nossas crianças irão ter acesso a esse conhecimento sobre a 
leitura de uma forma divertida e agradável. 
Segundo Ezequiel 1948, (p.32) diz que: 
Ao trabalhar, como membro que é uma equipe de uma escola, o 
professor está interessado em que seus alunos adquiram 
experiências. Estas experiências podem ser adquiridas através de um 
livro-texto, com textos elaborados mimeografados, através de 
discussão em grupos, de pesquisas bibliográficas de campo. 
7 
 
Nesta citação, o material escrito é colocado como uma condição 
necessária para uma experiência possível em sala de aula. Entende-se por 
experiência o conhecimento adquirido pelo indivíduo nas suas relações com o 
mundo, através de suas percepções e vivências específicas, verifica-se que a 
leitura é um material necessário para a compreensão do material escrito, 
podendo ser vista também como fonte de conhecimentos. 
É importante lembrar, que todo professor, ao adotar livro ou mesmo por 
produzir ou selecionar seus textos, transforma-se necessariamente, num 
corresponsável pelo ensino e encaminhamento da leitura. Em outras palavras, 
a leitura é uma “exigência” que está presente em todas as disciplinas 
acadêmicas oferecidas pela escola e por esse motivo, os respectivos 
professores são, implícita ou explicitamente, orientadores de leitura. Porém, por 
razões diversas, a responsabilidade pela orientação da leitura e pela formação 
do aluno-leitor é deixada somente aos professores de Comunicação e 
Expressão. Assim, se os alunos não aprendem a ler e se existe uma crise da 
leitura na escola brasileira, a falha ocorrida é de responsabilidade do corpo 
docente como um todo, porém somente os professores de português são 
questionados. 
Ressaltando que muitas crianças, adolescentes e até adultos, não estão 
totalmente preparados para uma leitura com entendimento, com uma boa 
interpretação, porque infelizmente na escola de hoje, os docentes que nela 
atuam, muitas vezes não são preparados para dar uma aula de qualidade com 
objetivos coerentes e motivação necessária para cativar e estimular os 
educandos. 
Hoje muitas crianças sofrem com a falta formação adequada e preparo 
dos professores, pois os mesmos lecionam para cobrir a falta de professores, 
não porque estão preparados para assumir tamanha responsabilidade que é 
ministrar uma aula motivadora, com propriedade dos conhecimentos propostos. 
 No entanto nessa época de pandemia pela qual estamos passando e 
sofrendo longe de nossos alunos, é hora do professor inovar, produzir as suas 
contações de histórias, e conquistar seus alunos, mas não podendo esquecer 
de seus alunos surdos, pois muitas vezes os professores regentes correm do 
aluno surdo por não saber se comunicar com o mesmo, então é hora do 
professor ir em busca e enfrentar seus desafios, quebrar o gelo de sua timidez, 
e transformar as leituras feitas pelos livrinhos em sala por histórias virtuais, 
nesse artigofoi focado nas lendas folclóricas, porque são histórias lembradas 
apenas no dia do folclore, e como se tem conteúdo a serem vencidos, nem 
todos se consegue trabalhar, então é um resgate folclórico contada de forma 
diferente, onde tenta-se agradar o aluno ouvinte como também o aluno surdo. 
 
 
1.3.1 LER É ANTES DE TUDO COMPREENDER 
Leitura não significa apenas fazer junção das letras, montar sílabas e até 
palavras, ou copiar um texto e decorando-o, ler é algo bem maior, significa ir 
8 
 
além das palavras, compreender o que se está escrevendo, lendo ou copiando 
e o enredo disto, é necessário interpretar o que lemos, desta forma é que 
acontece o encantamento pelo mundo da leitura e escrita. A motivação só 
alcançará os objetivos propostos quando houver compreensão. 
A interpretação de um texto lido ou copiado é a chave para o 
entendimento de um indivíduo que se realiza ao perceber que está alfabetizado 
e o mais importante letrado, compreendendo a leitura que a mesma prática, 
tendo a oportunidade de conhecer, perceber a maravilha do universo da leitura. 
Pois a mesma é ligada a forma em que o ser humano vê o mundo, é um 
método que o ser usa como meio de conhecer e interpretar o que está a sua 
volta. 
 Segundo Ezequiel 1948, (p.45) diz que: 
Compreender a mensagem compreender – se pela mensagem eis aí 
três propósitos fundamentais da leitura, que em muito ultrapassam 
quaisquer aspectos utilitaristas, ou meramente “livrescos”, da 
comunicação leitor-texto. Ler é, em última instância, não só uma 
ponte de existir no qual o indivíduo compreende e interpreta a 
expressão registrada pela escrita e passa a compreender-se no 
mundo. 
Perceber-se que as afirmações propostas sobre os propósitos gerais e 
específicos da leitura, somadas às questões problematizadoras inseridas 
anteriormente, parecem corroborar ainda mais o fato de a leitura ligar-se muito 
intimamente ao projeto educacional e à própria existência do indivíduo. Nesse 
momento ressalta que se o indivíduo souber ler, automaticamente vai se sentir 
feliz ao conseguir interpretar tudo o que acontece em sua volta, podendo 
assim, se defender no meio social, e ter o respeito merecido. 
O cidadão não consegue realizar seus objetivos se não souber ler e 
entender interpretando os acontecimentos do meio em que vive, ao menos 
escrever seu nome, saber o que, por exemplo, está assinando, enfim a leitura 
com certeza é a mediadora do ser cidadão. 
 
1.3.2 ATO DE LER 
No Brasil e no mundo, a cada dia se dá menos importância ao ato de ler, 
apesar do incentivo das escolas ainda se lê pouco e cada vez se pergunta mais 
sobre qual o papel da família e também do mestre no cultivo do ato da leitura 
nas crianças e jovens do mundo. Para que se tornem adultos leitores, devemos 
incentivar desde de crianças a criarem o hábito da leitura. Ser um bom 
contador de histórias é uma dessas formas, embora seja em vídeo as crianças 
só vão prender o foco se o contador estiver uma boa entonação de voz, os 
gestos, expressão facial com emoção e boa execução dos sinais de LIBRAS 
para prender o aluno surdo. 
FREIRE diz que “A leitura do mundo precede de leitura da palavra, daí 
que a posterior leitura desta não possa prescindir da continuidade da leitura”. 
(1992, p.11). 
9 
 
A produção, a formação de bons e fiéis leitores é o grande desafio para 
as escolas do mundo todo. Do destino fundamental à universidade, a queixa 
dos professores é uma só: a maior parte dos alunos lê mal e não sabe usar o 
livro para estudar. Muitas pessoas culpam a televisão e a internet, pela falta do 
hábito de ler. Isso porque a maioria das crianças prefere ficar horas em frente à 
televisão ou computador ao invés de abrir um livro. 
FREIRE diz. “É importante dizer que a ‘leitura’, não fez dele um menino 
antecipado em homem, mas em um racionalista de calças curtas”. (1981, p.15). 
O que se pode perceber é que o autor ressalta que a leitura é um meio 
onde o ser humano pode se defender ter o seu direito de pensar diferente de 
opinar, e não apenas concordar, só para dar a entender a sociedade que está 
entendendo tudo o que está acontecendo a sua volta, por vergonha de mostrar 
a mesma que o mesmo é analfabeto. 
Infelizmente no nosso Brasil, ainda se encontra muitas pessoas que tem 
vergonha de dizer que o mesmo é analfabeto, e por tanto lhe é tirado o direito 
de ter opinião própria, e de fazer a diferença na sociedade. 
 
1.3.3 PRÁTICA DE CONTAÇÃO DE HISTÓRIA VIRTUAL 
A literatura pode ser uma boa aliada para atravessar tempos difíceis. De 
repente, as crianças não podem mais brincar na rua e nem ter contato com os 
colegas, as aulas foram suspensas e é preciso se resguardar em casa por 
conta da pandemia do novo corona vírus. Com todo esse acontecimento as 
crianças ganharam mais tempo livre, diferença, dentro de casa. 
Ficar fechado dentro de casa não é fácil, ainda mais para as crianças 
que todo dia tinha a sua rotina, estudavam, brincavam com os colegas, faziam 
grupos de estudos, e quando tudo isso para, precisa-se achar ocupação que 
favoreça no seu desenvolvimento. Aí surge a possibilidade de entretenimento 
entre quatro paredes, a leitura, mas não somente de livros e sim também de 
histórias narradas. Além da leitura no livro ou na internet ser uma boa 
companhia, as palavras lidas, ouvidas ou sinalizadas, têm esse poder secreto 
de nos conectar e oferecer algum conforto. Inclusive são capazes, de ajudar as 
crianças a organizar suas ideias e sentimentos que essa situação assustadora 
de isolamento social pode ter despertado nelas. 
Quando a gente lê um livro, normalmente a gente vai imaginando a 
história, os personagens se tornam reais dentro das nossas mentes, tanto é 
que muitas vezes quando um livro virar filme, as vezes não é o que esperamos 
e acabamos que se decepcionando com o personagem, afinal dentro da nossa 
cabeça ele era diferente, o fato é que se nós adultos nos divertimos com essa 
magia, imagina as crianças. 
Ouvir historinhas é a atividade preferida das crianças, elas se envolvem 
com o seu encantamento e os adjetivos empregados que todo o reconto é bem 
aceito por eles, nesse ponto volta-se a ressaltar a importância que a história 
tem no desenvolvimento da criança em suas habilidades cognitivas e motoras, 
no entanto a mesma instiga a criatividade da criança, estimula a criança a 
pensar, trabalha a memorização, a atenção e o seu desenvolvimento motor, 
https://lunetas.com.br/coronavirus/
10 
 
pois no momento onde a criança se senta para ouvir uma história, ela também 
está trabalhando o seu lado motor, enfim a história tem muitos aspectos que 
contribui no desenvolvimento pleno da criança. 
Nesse projeto vem a ideia do professor se desafiar nessa época de 
pandemia, se reinventando, tentar se aproximar do aluno de uma maneira 
diferente e divertida, nessa nova plataforma onde foram escolhidas 4 
historinhas folclóricas, sendo elas: História a Iara, O Curupira, O Saci Pererê, 
A Cuca, para serem gravadas em PODCAST, ressaltando que na socialização 
duas histórias serão sinalizadas em LIBRAS, é um começo de um desafio para 
os professores, pois o mesmo combina aprendizagem e recursos digitais que 
podem ser explorados durante a leitura das histórias, além de um material de 
apoio para o adulto ampliar os contextos de interação com a criança. É 
possível ler sozinho ou acompanhado; ler e ouvir uma história contada por 
alguém querido da família ou escutando a própria voz; ou ainda assistir à 
leitura em vídeo narrada pela professora de uma forma legal e divertida, como 
também ver a história proposta sinalizada em LIBRAS, é uma forma de estar 
perto das crianças e distraí-las um pouquinho usando a criatividade. 
 
1.3.4 LENDAS FOLCLÓRICAS 
 
No dia 22 de agosto o Brasil comemora o dia do folclore, a data foi 
criada em 1965 através do decreto Federal. O Estado de São Paulo o decreto 
estadual instituiu agosto como o mês do folclore. 
Folclore é o conjunto de todas as tradições, lendas e crenças de um País. O 
folclorepode ser percebido na alimentação, linguagem, artesanato, 
religiosidade e vestimenta de uma nação. O folclore é o modo que o povo tem 
para compreender o mundo em que vive, conhecendo o folclore de um país, 
podemos conhecer o seu povo e assim conhecemos ao mesmo tempo parte de 
suas histórias. 
Podemos definir o folclore como conjunto de mitos e lendas que as 
pessoas passam de geração para geração, muitos nascem da pura imaginação 
das pessoas, principalmente dos moradores das regiões do interior do Brasil. 
Muitas dessas histórias foram criadas para passar mensagens 
importantes ou apenas para assustar as pessoas, o folclore pode ser dividido 
em lendas e mitos, muitos deles deram origem às festas populares que 
ocorrem pelos quatros cantos do país. 
As lendas são histórias contadas por pessoas e transmitidas oralmente 
através dos tempos, misturando fatos reais e históricos com acontecimentos 
que são frutos das fantasias. As lendas trazem explicações sobre 
acontecimentos misteriosos ou sobrenaturais. 
Os mitos são narrativos que possuem forte componente simbólico, como 
os povos da antiguidade não conseguiam explicar os fenômenos da natureza, 
através de explicações científicas, criaram os mitos com esse objetivo de dar 
sentido às coisas do mundo. 
Os mitos também serviam como uma forma de passar conhecimentos e 
alertar as pessoas sobre perigos ou defeitos e qualidades do ser humano, 
deuses e heróis, personagens sobrenaturais se misturam com os fatos da 
realidade para dar sentido à vida e ao mundo. 
11 
 
Para que um certo costume seja realmente considerado folclore, dizem 
cientistas que o mesmo deve ser praticado por uns grandes números de 
pessoas e que também tenha origem anônima. 
No entanto com toda essa pesquisa, vale ressaltar a importância de 
resgatar essa cultura, pois é a nossa cultura, as crianças devem saber suas 
origens, e é a partir dessas lendas, mitos, religião e cultura que o conhecimento 
se passa. 
 
2 PARTE II: PROCEDIMENTOS DE ESTÁGIO 
 
2.1 METODOLOGIA 
No presente trabalho analisa-se literaturas especializadas em educação 
relacionada à importância que a prática de contação de história virtual nessa 
fase pandêmica tem no aprendizado de crianças que estão na educação 
infantil. 
A internet todos tem acesso, então é uma ótima ferramenta, para 
conseguir se aproximar dos alunos de uma forma divertida. Todos ouvem, 
apreciam, compartilham, mas poucos sabem de sua importância e em que ela 
pode contribuir. Com isso o presente trabalho apresenta-se embasado em 
pesquisa bibliográfica, apresentando alguns autores que falam sobre a 
temática escolhida, através da leitura de livros e artigos referentes ao tema, 
sempre buscando argumentos para superar os objetivos propostos da 
importância que a contação ou narração de história virtual tem na produção de 
literatura de livros infantis, com isso, foi constatado que a leitura pode e muito 
ajudar a desenvolver as habilidades da criança. 
O foco de trabalhar algumas lendas folclóricas, é para despertar nos 
professores a importância de se trabalhar e estudar essas culturas no decorrer 
do ensino das crianças, não apenas quando se trabalha o tema folclore, porque 
como foi citado acima, nem todas as lendas são trabalhadas pelo pouco tempo, 
que o professor tem em sala de aula e os conteúdos que ele tem de dar conta, 
então outras ficam esquecidas, e essa é uma forma de estarmos resgatando 
essas lendas de uma forma diferente. 
É por meio desse estudo e análise da importância da contação de 
história, que procurasse demonstrar a importância das mesmas para o 
desenvolvimento da imaginação, da criatividade, da oralidade, enfim das 
diversas expressões que se desenvolvem nesta faixa etária, e que as mesmas 
podem aguçar o interesse da criança pela leitura. 
O trabalho tem como objetivo principal orientar o aluno para valorizar a 
produção de leitura prazerosa através de histórias contadas e narradas, 
buscando desenvolver a sua criticidade e criatividade. 
 
12 
 
2.2 CONCLUSÃO 
Após a elaboração deste trabalho, foi possível concluir que a prática de 
contação de história virtual é um recurso metodológico que além de enriquecer 
e suprir essa fase em que a criança se encontra em isolamento, é um método 
fantástico para as voltas as aulas em sala de aula, porque a mesma facilita o 
entendimento do aluno. 
Não existe uma receita pronta de como incentivar a leitura e produção 
de histórias, mas existe a força de vontade do professor para que o mesmo se 
desafie se oportunizando desses recursos tecnológicos inovando suas aulas e 
conquistando seus alunos, ajudando-os no processo de aprendizagem de cada 
um. A história escrita, narrada ou contada desperta nos educandos a 
criatividade e a sensibilidade para poder imaginar o que a mesma retrata. 
A pesquisa destacou, a contação de história virtual pode ajudar a 
desenvolver o hábito prazeroso de ler nos alunos, tendo como objetivos 
principais, orientar o aluno para valorizar a produção de leitura prazerosa e a 
audição de histórias, buscando desenvolver a sua criticidade e criatividade, 
aproximar a linguagem virtual da literária, oportunizar ao educando situações 
pedagógicas agradáveis que possibilitem o desenvolvimento da leitura crítica e 
criativa, transformar o ato de ler numa experiência intelectual e condutora de 
conhecimentos significativos através da audição das histórias infantis, foi 
alcançada com sucesso, pois o assunto relata que é cientificamente 
comprovado de que a história é um instrumento fantástico no desenvolvimento 
da linguagem da criança. 
No entanto observou-se que as dimensões que compõem o instrumento 
pesquisado, representam com muita aceitação o contexto e o sistema em 
análise. 
Identificou-se que o instrumento desenvolvido se transformou em uma 
ferramenta muito importante na produção de literatura infantis. 
Este trabalho foi de grande valia, pois além de relatar a importância da 
prática de contação de história virtual na produção de leitura, também fez com 
que a as histórias esquecidas fossem levadas a sério nas organizações de 
planejamentos em sala de aula. 
Da análise das dimensões do instrumento, pode-se concluir, que a 
história virtual faz com que o ambiente escolar se torne agradável desde que 
bem exploradas. Pois através da pesquisa relata-se que a história faz parte da 
vida do ser humano desde quando o mesmo está na barriga da mãe, então 
basta saber desenvolver esse gosto pela leitura, para tornar o ser humano, a 
ser um leitor ativo, ajudando-o a desenvolver sua imaginação e sua 
criatividade, fazendo com que seus momentos em sala de aula, sejam mais 
agradáveis. 
As limitações deste trabalho devido o mesmo ser apenas uma pesquisa 
bibliográfica, não foi registrado nem uma prática e nem uma entrevista aplicada 
referente ao tema. 
13 
 
Observou-se que os resultados obtidos neste trabalho, possibilita uma 
avaliação mais precisa por parte dos gestores, a levar se possível para todas 
as escolas a importância e a diferença de uma história lida com uma história 
narrada, sinalizada ou com uma história contada, e a interpretação de todas as 
formas faz na vida das crianças. Pois que se fala as crianças, vocês querem 
ouvir uma história? o aluno tem de se empolgar, porque ele tem de sentir que a 
história vai ser a história e não uma simples história, porque faz a história 
envolver as crianças é a interpretação, é da interpretação que nós professores 
conseguimos provocar a atenção e a imaginação da criança. 
O trabalho tem como objetivo principal orientar o aluno para valorizar a 
produção de leitura prazerosa através de histórias contadas, narradas e 
sinalizadas, resgatando as lendas esquecidas, buscando desenvolver a sua 
criticidade e criatividade. 
 
2.3 CRONOGRAMA 
 
 
ETAPA 
 
AÇÃO A SER 
REALIZADA 
DATA PARA POSTAGEM (Flex) 
ou ENTREGA (Semipresencial) 
Etapa 1 
Escrita do E- book 
Postar/Entregar o E-book 
Verificar cronograma da disciplina 
de estágio no AVA em Notas e 
Avaliações– Postagem/Entrega da 
Etapa 1. 
Etapa 2 
Gravação das quatro 
histórias em Podcast 
Verificar cronograma da disciplina 
no AVA em Notas e Avaliações – 
Postagem/Entrega da versão 
completa do Podcast 
Etapa 3 
Realização da 
Socialização de Estágio. 
Verificar cronograma da disciplina 
de estágio no AVA em Notas e 
Avaliações – Socialização do E- 
book 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura infantil: gostosuras e bobices. 5. ed. São 
Paulo: Scipione, 1997. 
AZEVEDO, Celicina Borges. Metodologia Científica ao alcance de todos / 
Celicina Borges Azevedo. – 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2009. 
14 
 
BAMBERGER, Richard. Como incentivar o hábito da leitura. 6.ed. São 
Paulo: Ática, 1995. 
 FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler. 27.ed. São Paulo: Cortez, 1981. 
SILVA, Ezequiel Theodoro da, 1948 – O ato de ler: fundamentos psicológicos 
para uma nova pedagogia da leitura / Ezequiel Theodoro da Silva – 7. Ed. – 
São Paulo: Cortez, 1996. 
 GIRARDELLO Gilka. Baús e Chaves da Narração de Histórias.3º ed, 
Florianópolis: Editora Coleção Mil bocas, 2010. 
COELHO, Nelly Novaes. O conto de fadas. São Paulo: Ática, 1987 
BETTELHEIM, Bruno. A psicanálise dos contos de fadas, Rio de Janeiro, 
Paz e Terra,1980 
ABRAMOVICH, Fani. Literatura infantil: gostosuras e bobices. São 
Paulo: Scipione, 1997. 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lendas_do_folclore_brasileiro 06/07, 19:30 hrs 
https://www.google.com/search?q=autor+da+lenda+do+curupira&sxsrf=ALeKk00zIJtxurd2SJq
uLAvF_3rMgsKryA:1594320834974&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwj265r468Dq
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i=P_EeyH-Fsi3tkM 05/07 as 15:30 hrs. 
https://www.google.com/search?q=hist%C3%B3ria+da++iara&tbm=isch&ved=2ahUKEwiZvfrc7
cDqAhUjD9QKHaK6DFsQ2-
cCegQIABAA&oq=hist%C3%B3ria+da++iara&gs_lcp=CgNpbWcQAzICCAAyAggAMgYIABAHEB4y
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09/07 16:00 hrs 
https://armazemdetexto.blogspot.com/2019/03/conto-uma-historia-do-saci-perere-que.html 
09/07 16:00 
 
 
https://pt.wikipedia.org/wiki/Lendas_do_folclore_brasileiro
https://www.google.com/search?q=autor+da+lenda+do+curupira&sxsrf=ALeKk00zIJtxurd2SJquLAvF_3rMgsKryA:1594320834974&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwj265r468DqAhUPIrkGHUwtA_MQ_AUoA3oECAwQBQ&biw=1366&bih=657#imgrc=RiZtuDfFx_zapM&imgdii=P_EeyH-Fsi3tkM
https://www.google.com/search?q=autor+da+lenda+do+curupira&sxsrf=ALeKk00zIJtxurd2SJquLAvF_3rMgsKryA:1594320834974&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwj265r468DqAhUPIrkGHUwtA_MQ_AUoA3oECAwQBQ&biw=1366&bih=657#imgrc=RiZtuDfFx_zapM&imgdii=P_EeyH-Fsi3tkM
https://www.google.com/search?q=autor+da+lenda+do+curupira&sxsrf=ALeKk00zIJtxurd2SJquLAvF_3rMgsKryA:1594320834974&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=2ahUKEwj265r468DqAhUPIrkGHUwtA_MQ_AUoA3oECAwQBQ&biw=1366&bih=657#imgrc=RiZtuDfFx_zapM&imgdii=P_EeyH-Fsi3tkM
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https://armazemdetexto.blogspot.com/2019/03/conto-uma-historia-do-saci-perere-que.html
15 
 
ANEXOS 
 
 
Conto: Uma história do saci-pererê que ninguém te contou 
 
 
 Todo o pessoal da floresta tem bronca do saci que vive aprontando com os 
outros, como a gente sabe. É levado mesmo. 
 Um dia deu um nó no rabo da onça. Outro dia passou batom vermelho na bocona 
do jacaré. E pra tirar foi um sufoco danado! só dava aquela bocarra vermelha, com 
tanto dente branco dentro. 
 Na mesma semana, o danado do saci passou cola num galho de árvore e uma 
coruja ficou lá grudada! 
 Parece que ele já acordava com uma ideia de aprontar na cabeça. 
 Mas, um belo dia, chegou a hora do troco. O saci-pererê recebeu uma carta. 
 Era um convite para ser entrevistado no programa do Jô Soares, em São Paulo. 
 Ele ficou todo orgulhoso, claro! 
 Seria o representante do folclore brasileiro, falando para o país inteiro, via 
satélite. 
 Então, ele pensou em colocar uma roupa bem bonita e também um sapato chique 
de verniz preto. Até comprou um gorro vermelho novo. 
 No grande dia, ele se vestiu, passou perfume… mas aí chegou a hora de colocar 
sapato! não tinha jeito. 
 Todo mundo coloca o sapato ficando em pé na outra perna. 
 Mas o saci só tem uma perna, ora! 
 Daí, pediu ajuda para a onça. Ela, é claro, deu a maior gargalhada! 
 – Agora você vai ver que onça é pior que amigo da onça, seu bobão! – disse a 
pintada. 
 Então o saci foi pedir uma mãozinha para o jacaré. 
 – Quiá, quiá, quiá! – riu o bicho com seu bocão cheio de dentes. 
 – Se depender de mim, você vai descalço mesmo! 
 E o saci tentou de novo: 
 – Ô dona coruja, me ajuda a calçar este sapato, vai! É só unzinho. 
 A coruja pensou e respondeu que só ia ajudar se o saci prometesse não aprontar 
mais com ninguém. Ele já estava ficando atrasado pra sair. Desse jeito ia atrasar mais 
ainda o programa que já é atrasado sempre! 
 – Olha aqui, dona coruja, eu vou dizer uma coisa pra senhora. Se eu ficar 
bonzinho e comportado, ninguém vai me reconhecer. A senhora vai acabar com o 
folclore, sabia? 
 E era verdade. 
 Saci-pererê é saci-pererê! 
 Então a coruja,muito sábia, ajudou e, de sapato e cheiroso, o saci se mandou. 
 Mas a verdade é que com a coruja, ele nunca mais aprontou! 
 
 Heine, Evelyn. Uma história do saci-pererê que ninguém contou em 
www.divertudo.com.br/historias.html. 
Acesso em 30 de nov. 2005 
https://4.bp.blogspot.com/-Y8opj0Bc-Bo/XIWnSkRL1oI/AAAAAAAAJl0/TSdCqA3DjOIssCkttYoj_7ofVkMUCMjIACLcBGAs/s1600/SACI.jpeg
http://www.divertudo.com.br/historias.html
16 
 
 
 
 
 
 
17 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 CUCA 
 
Cuca é uma personagem do folclore brasileiro. 
Trata-se de uma bruxa velha com aparência assustadora que possui cabeça 
de jacaré e unhas imensas. 
Dona de uma voz assustadora, a Cuca rapta as crianças desobedientes. Diz a 
lenda, que a Cuca rouba as crianças que desobedecem a seus pais. A Cuca 
dorme uma noite a cada 7 anos, e quando fica brava dá um berro que dá para 
ouvir à 10 léguas de distância. 
 Pelo fato da Cuca praticamente não dormir, alguns adultos tentam amedrontar 
as crianças que resistem dormir, dizendo que se elas não dormirem, a Cuca irá 
pegá-las. 
Então cuidado com a cuca, que a cuca te pega 
Te pega daqui. Te pega de lá.

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