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CAMERAS de Segurança - Recomendações

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É de extrema importância ter um sistema de segurança baseado em tecnologia avançada e respaldada por equipamentos modernos e cada vez mais autônomos e inteligentes. Uma solução de vídeo monitoramento proativa trará inúmeros benefícios para a proteção de sua empresa e até mesmo para a eficácia operacional.
Contudo, de nada adianta investir em produtos altamente tecnológicos se na hora de fazer a instalação desses equipamentos não houver uma mínima noção sobre qual é a maneira correta de posicioná-los. 
Faça uma análise de risco
O primeiro passo para definir em quais locais instalar suas câmeras é estudar, previamente, quais são os fatores de riscos aos quais sua empresa está exposta. Esse tipo de análise deve ser feita com base em estudos técnicos e detalhados, que apontarão os pontos críticos dentro da sua empresa.
Além de identificar as áreas de maior vulnerabilidade, a análise de riscos também deve indicar o nível de criticidade de cada ponto que deve ser monitorado e estabelecer as prioridades de segurança. Com isso, é possível montar um plano de ações para contornar esses problemas.
Geralmente, os focos para vigilância são:
entrada, acesso dos fundos, ambientes com objetos de valor e locais com grande fluxo de pessoas. Porém, cada um desses pontos são variáveis e mudam de acordo com cada organização. Enquanto determinada empresa pode ter mais vulnerabilidade no perímetro externo e necessitar de um maior número de câmeras nos muros, outra pode ter mais riscos em seus corredores internos e entradas das salas, por exemplo, exigindo mais câmeras nos arredores de portas e janelas internas.
Por isso, é importante entender que não existem regras fixas sobre os locais exatos a serem monitorados e quais destes precisam de atenção especial. Cada caso deve ser analisado especificamente, levando em conta características como o tipo de planta, ramo de atuação, insumos manipulados, quantidade de funcionários, etc.
Após realizar sua análise de risco e definir quais áreas da sua planta terão cobertura dos equipamentos de segurança, o segundo passo é aprender a melhor maneira de implantá-los para garantir máxima eficiência e cobertura. Os pontos a seguir são bastante importantes e é essencial tê-los em mente na hora realizar as instalações. Entenda cada um eles.
Posições Estratégicas para as Câmeras de Segurança
Para aproveitar melhor os equipamentos do sistema de monitoramento e contribuir com a preservação dos materiais, é necessário ter alguns conhecimentos voltados para lugares estratégicos, que oferecem uma visualização adequada. 
Locais
A instalação de câmeras de segurança é para inibir e prevenir furtos, roubos e proteger o patrimônio e os funcionários, por isso o ideal é colocá-las nos locais de passagem. Como a entrada, corredores, entrada de salas e refeitórios.
Altura Adequada
O primeiro fator que interfere diretamente na qualidade das filmagens e até na preservação dos equipamentos é altura em que as câmeras serão posicionadas. Por exemplo, se o posicionamento for muito baixo e em uma área externa, você irá expor seu equipamento ao vandalismo e outros tipos de danificações. Por sua vez, câmeras colocadas em uma altura muito elevada irão exigir uma resolução superior e iluminação reforçada.
É claro que a melhor altura vai depender da finalidade de vigilância, do tipo de equipamento e do tamanho da área a ser monitora. Mas, de uma maneira geral, podemos dizer que o recomendado é que as câmeras fiquem a pouco mais de 3 metros de altura do chão, para que não possam ser alcançadas facilmente e não limitem demais o seu campo de visão.
Posicionar câmeras em áreas externas
Antes de falarmos especificamente do posicionamento, é preciso dizer que ao fazer a instalação de câmeras em áreas externas, você deve assegurar que os equipamentos utilizados sejam específicos para essa finalidade, já que deverão resistir a adversidades como chuva, calor forte e outros. Uma opção é optar por caixas protetoras à prova d’água e de temperatura, que são ideais para essas circunstâncias. Também é possível proteger seu material embaixo de toldos e telhas já existentes.
Agora, voltando à questão da instalação desses equipamentos, o recomendável é posicioná-los na direção contrária à luz do Sol, uma vez que os raios podem superaquecer o sensor das câmeras. Caso seja necessário, é possível, no máximo, posicionar o produto de forma que a energia solar atinja sua lateral ou em um ângulo indireto.
O posicionamento precisa ser em pontos específicos, que precisam de maior monitoramento.
É importante ter atenção às regras de privacidade referentes aos funcionários. Em locais como vestiários, áreas de convivência e banheiros, é proibida a presença de câmeras. A privacidade desses ambientes deve ser preservada!
A instalação de câmeras de vigilância precisa ser informada aos funcionários. Em alguns casos, é recomendada a elaboração de um termo para que os funcionários assinem, reconhecendo estar em um ambiente que está sendo filmado e monitorado.
Posicionar câmeras em ambientes internos
Podemos dizer que o posicionamento de câmeras de vigilância em ambientes internos é menos complexo do que em áreas externas, já que elas ficam menos suscetíveis a variações climáticas e danos propositais. Ainda assim, é preciso estar atento para as variáveis quanto aos diferentes locais internos e o propósito de monitoramento.
Mais uma vez, cuidado com a altura das câmeras internas. Apesar de internamente o risco de vandalismo ser menor, alguém mal intencionado pode colocar algum objeto na câmera que impeça a captura de imagens, ou simplesmente apontá-la para outro local.
É comum lembrarmos de posicionar câmeras próximo às portas. Porém, não se esqueça das janelas com visão para a rua. Câmeras internas monitorando janelas podem capturar imagens de uma invasão caso haja a câmera externa sofra algum tipo de vandalismo. Outra dica interessante é para filmagem de corredores. Para esses espaços, utilize câmeras com filmagem vertical.
Cuidados com a iluminação
Por fim, um dos grandes cuidados que se deve tomar ao instalar as câmeras de monitoramento é com a iluminação do local onde serão posicionadas. Além do superaquecimento do equipamento que já explicamos acima, a luz solar externa também pode interferir na visibilidade de algum ponto a ser monitorado, que ficará prejudicado por horas até que o Sol mude de posição. Ou seja, a recomendação de posicionar a câmera contra a luz natural ou, pelo menos, apontá-las em um ângulo indireto continua valendo para trazer nitidez às imagens captadas.
Mantenha fontes a uma distância segura
Lâmpadas e holofotes são bastante empregados de forma conjunta aos sistemas de vigilância, buscando auxiliar na visibilidade. Porém, existe o risco de usar fontes de luz muito próximas aos equipamentos e acabar gerando “clarões” nas imagens capturadas. Outro risco são fontes de luz originadas ocasionalmente de elementos externos ao ambiente que você está monitoramento e que podem gerar áreas de sombra momentâneas.
Apontar sua câmera para portas, por exemplo, requer atenção. Quando a porta se abre, ocorre uma mudança repentina pela entrada de iluminação, o que pode fazer o seu alvo escurecer e ser difícil de identificar por se encontrar numa área sombreada. A recomendação, portanto, é que a câmera não esteja encarando entradas externas de luz (isso vale também para janelas e vidraças que podem refletir a luz).
Esteja preparado para a noite
Caso sua câmera não tenha visão noturna (como infravermelho), você precisa ter cuidados adicionais no posicionamento do equipamento. Para conseguir gravar no escuro, é preciso planejar ações de iluminação para esse horário, a exemplo de lâmpadas com acendimento automático, e garantir que cubra toda a área desejada. Faça um teste durante esse horário e observe se as fontes de luz instaladas são suficientes para aquele ambiente e, se preciso, faça mudanças.
É recomendado que a câmera tenha sensor infravermelho para filmar no escuro ou que sejam instalados sensores de movimento tanto em áreas externasquanto internas, que acendam luzes quando detectarem movimento a fim de fornecer uma imagem de melhor qualidade e também com a iluminação afastar possíveis criminosos ao se aproximarem da entrada na área externa.
Para obter imagens para reconhecimento facial é ideal que as câmeras possuam no mínimo resolução 720p (caso estejam próximas das pessoas em questão), sendo ideal HD 1080p ou superior (5 MP). 
Para capturar imagens boas da face é recomendado que tenha instaladas câmeras na altura mais baixa que as de vigilância, sendo 1,70 a 2,00m o ideal (nível da altura das pessoas), com o propósito de capturar a face de frente. Podem ser instaladas nas entradas e saídas, pontos de acesso, portarias e nos caixas de lojas por exemplo.
Teste
Para garantir que as metas de identificação e reconhecimento sejam atingidas, é essencial testar as câmeras instaladas em condições reais. Use diferentes tipos de iluminação e analise a gravação para ver se conseguiu a qualidade de imagem necessária. Problemas comuns: 
· Posicionamento da câmera ou escolha da lente que acabam por distorcer as características faciais
· Condições de iluminação adversas que criam áreas sombreadas ou efeitos esbranquiçados
· As configurações que causam distorção ou pixelamento da imagem
· Borrões causados por velocidades do obturador lentas ou taxa de quadros baixas
· Ruídos excessivos em situações de baixa iluminação
· Texto sobrepondo uma parte crucial da cena
Qual a vantagem de uma câmera de segurança?
Além de ser um fator de inibição para eventuais tentativas de roubo, assalto ou outros crimes, as câmeras de segurança registram o movimento em torno do imóvel ou dentro dele e permitem que as imagens gravadas sejam analisadas permitindo a identificação de criminosos e soluções de crimes.
Tipos de câmeras de monitoramento
As câmeras de segurança podem vir em diferentes modelos que variam quanto a qualidade da filmagem e do material.
Aqui segue as características de alguns dos modelos disponíveis no mercado brasileiro:
– Câmera infravermelho: possui sensores que captam imagens mesmo quando há pouca luminosidade, sendo capaz de capturar imagens no escuro sem perder detalhes, havendo modelos que inclusive gravam no escuro em até 5MP, ou seja, acima de Full HD.
– Câmera IP: Permite acessar as imagens das câmeras via internet sem a necessidade de outro aparelho pois vem com um servidor interno.
– Câmera Dome: é uma câmera revestida por um tipo de domo, ideal para instalação em ambientes internos.
– Câmera Bullet: um dos modelos mais populares, ela se parece com um spot de iluminação, podendo ser instalada no teto ou nas paredes e podem ser encontradas em diversas variações.
Você também pode escolher modelos com resolução de imagem em 1MP, 2 MP, 5 MP ou 8 MP. Isso dependerá da qualidade das filmagens que se pretende gravar.
Você sabe como funciona o reconhecimento facial?
Vivemos em uma era em que os avanços tecnológicos têm ocorrido mais rápido do que nunca. Com um ritmo constante de atualizações, diversas tecnologias se popularizaram e foram integradas à rotina das pessoas — como a inteligência artificial e os sistemas em nuvem, que têm sido ótimas ferramentas para alcançar o sucesso profissional.
Apesar de serem bastante utilizadas, ainda é comum ter dúvidas sobre conceitos relacionados ao Big Data, às aplicações do machine learning, ou até mesmo como funciona o reconhecimento facial — que é uma das questões que responderemos aqui.
O reconhecimento facial não é mais uma tecnologia vista apenas em filmes de ficção científica. Hoje, dispositivos e sistemas de segurança contam com esse recurso, que promete facilitar rotinas em diversos cenários.
Assim, nas próximas linhas, explicaremos com mais detalhes o que é essa tecnologia, o seu funcionamento e quais são as principais aplicações dela. Quer saber mais sobre tudo isso? Então, venha com a gente e confira o que preparamos para você!
O que é o reconhecimento facial?
De forma sucinta, o reconhecimento facial é uma maneira de identificar rostos humanos em imagens por meio de técnicas digitais. É um recurso baseado em sistemas de Inteligência Artificial — que são responsáveis pelo cruzamento de dados e detecção de padrões para garantir que o rosto detectado é de determinada pessoa.
Apesar da semelhança, é importante ressaltar que essa tecnologia não é equivalente à detecção facial. Enquanto o reconhecimento facial identifica usuários, a detecção apenas identifica rostos em imagens, não importando de quem sejam. Entretanto, ambas as tecnologias contam com a ajuda da Inteligência Artificial nesse processo.
Exemplos de uso da detecção facial podem ser encontrados no Facebook — quando o usuário recebe sugestões para marcar amigos em suas fotos — ou, ainda, ao abrir a câmera frontal de um smartphone. Nos dois casos, é possível notar um quadrado em volta dos rostos, sugerindo locais para marcação ou informando prioridades de foco, por exemplo.
Enquanto isso, o reconhecimento facial faz a tarefa da detecção e vai além: é capaz de identificar pontos no rosto que permitam ao sistema fazer distinção entre um usuário e outro.
Essa tecnologia existe há alguns anos, mas somente agora começou a ganhar espaço e ser implementada em bancos e outros serviços que demandem reforço na segurança ou, simplesmente, busquem facilitar o acesso do usuário.
Como esse sistema funciona?
Para que um sistema de reconhecimento facial consiga identificar o rosto de um usuário, diversas técnicas são aplicadas em um curto espaço de tempo. Apesar de poderem contar com diversos passos específicos — a depender da finalidade do software —, os sistemas de Inteligência Artificial seguem uma ordem parecida.
Identificação e processamento do rosto
Tudo começa com a detecção do rosto do usuário. Nas imagens recebidas, o sistema verifica se há um ou mais rostos e onde eles estão.
Após isso, vem a fase de pré-processamento. Ao detectar o rosto do usuário, é preciso converter os dados em um formato monolítico normalizado, isto é, padronizar aspectos como a resolução, os níveis de brilho, zoom e orientação das imagens.
Tudo isso é a ponte para o processo de extração dos recursos. Nessa etapa, o software extrai as informações de que precisa, identificando os bits de dados relevantes e ignorando o que não for necessário — o ruído, por exemplo. Essa fase também é conhecida como codificação.
Reconhecimento facial
Depois de identificar o rosto e codificá-lo, a Inteligência Artificial inicia o processo de correspondência dos dados, que são exclusivos para cada usuário. A técnica que norteia essa etapa é conhecida como classificação de objetos e, aqui, é comum encontrar referências ao uso de tecnologias como o Machine Learning.
Vale ressaltar, é claro, que essa é uma versão bastante simplificada de como um sistema de reconhecimento facial trabalha. Cada uma das etapas mencionadas — tanto no processamento quanto na identificação — contam com passos adicionais, normalmente, para tornar a verificação mais precisa e, consequentemente, mais segura.
Além disso, durante todas essas etapas, existem problemas a serem considerados, que nem sempre são fáceis. Esse é o caso de questões como a baixa iluminação do ambiente, o uso de óculos, barba e acessórios que cubram parcialmente o rosto, a resolução da imagem ou, até mesmo, a idade do usuário.
Aspectos como esses são responsáveis por moldar o processo de reconhecimento, tornando necessária a adição de funções específicas para superar esses desafios.
Quais as principais aplicações do reconhecimento facial?
Soluções de reconhecimento facial podem ser utilizadas para diversos fins. A seguir, mencionamos os principais deles.
Aumentar a segurança
O reconhecimento facial é um sistema que pode ser utilizado para melhorar a segurança de ambientes onde somente pessoas autorizadas podem ter acesso. Esse é um dos tipos mais comuns de aplicação da tecnologia e facilita a rotina em grandes centros comerciais, indústrias e condomínios.
Facilitar acessos
O acesso a dispositivos é um dos exemplos mais popularesdo uso de reconhecimento facial. Em vez de digitar uma senha, o usuário pode simplesmente olhar para o smartphone, que fará o reconhecimento quase instantaneamente.
Hoje, essa tecnologia pode ser encontrada em smartphones como o iPhone X e o Galaxy S10. Vale lembrar, é claro, que antes, é preciso configurar o aparelho para reconhecer o rosto do usuário.
Impedir acidentes
Uma utilidade do reconhecimento facial, que talvez fuja do que muitos estão habituados, é na prevenção de acidentes em rodovias. De acordo com uma pesquisa conduzida pela Academia Brasileira de Neurologia, a Associação Brasileira de Medicina de Tráfego e o Conselho Regional de Medicina, mais de 20% dos motoristas entrevistados costumam dirigir com sono. Destes, 40% relataram já terem causado acidentes por conta disso.
Por meio da tecnologia de reconhecimento facial, essa taxa poderia ser reduzida, já que é possível detectar expressões faciais que indiquem cansaço ou sono para evitar que o motorista durma ao volante. A técnica funciona por meio do monitoramento de movimentos da cabeça e dos olhos e é capaz de alertar o condutor, antes que ele adormeça.

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