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1 Resumo de Embriologia – AV1 – Luísa Assis – 4º Farmácia Gametogênese e Fecundação Introdução Embriologia = estudo do desenvolvimento do embrião; Histologia = estudo dos tecidos Fertilização = união de um ovócito (óvulo = ovócito depois de fecundado) e um espermatozoide 23 (ovócito) + 23 (espermatozóide) = 46 cromossomos Cada célula traz a metade (meiose) da informação genética para a união, de modo que a nova célula, (zigoto), recebe a info. genética necessária para gerar o desenvolvimento de um novo ser humano Origem Embrionária Na 6ª semana do desenvolvimento fetal é quando ocorre a diferenciação sexual, ou seja, a divisão do órgão sexual MASC. ou FEM., pois antes disso a origem é do mesmo broto embrionário; hermafrodita = “confusão” na diferenciação Quando há a presença da proteína SRY, que é oriunda do cromossomo Y tem – se a diferenciação do broto embriológico para um testículo. Caso não houver influência dessa proteína, o broto evolui para um ovário Quando há a presença da proteína SRY, o hormônio anti – Mϋllearian será inibido e não há formação do ducto Mϋllearian. O ducto de Wolffian permanece se desenvolvendo e torna - se o canal deferente; Se não há a interferência da SRY, o ducto Mϋllearian estará presente e originará posteriormente o útero e o de Wolffian originará a tuba uterina 2 Revisão de Meiose Divisão celular que envolve duas divisões celulares meióticas As células germinativas diploides (2n) dão origem a gametas haploides (n = espermatozoides e ovócitos) Variabilidade genética Gametogênese Formação/ Origem dos gametas, onde no MASC. denomina – se espermatogênese (nos testículos e forma espermatozoides) e oogênese/ovogênese (no ovário) no FEM. Processo responsável pela produção dos gametas que envolve 2 tipos de divisões celulares: Mitose = aumenta a população de células-mãe Meiose = reduz a qntd. de material genético de 2n para n e proporciona variabilidade genética Sistema Reprodutor Masculino Composto por: 2 testículos, epidídimo, canais deferentes, vesícula seminal, próstata e pênis 3 Espermatogênese Dentro dos testículos → Túbulos seminíferos (fazem diferenciação de espermatogônia, espermatócito p/ a formação do espermatozoide) → espermatozoide imaturo (não se movimenta a ponto de fecunda um oócito) → epidídimo (durante o percurso ele sofre maturação e fica armazenado na cauda do epidídimo) → durante uma ejaculação esses espermatozoides serão recrutados e passarão pelo canal deferente (vasectomia) e se juntarão aos L seminais, prostático (energia) e das glândulas bulbouretrais → sêmen O líquido seminal possui proteínas com ação coagulantes (rede proteção do espermatozoide) e de liquefação Células – mães (46 cromo.) = espermatogônia (sofrem mitose e se diferenciam em espermatócito) → espermatócito I (2n) que sofre a 1ª mitose e se torna espermatócito II (n), que posteriormente também sofre uma mitose e se torna uma espermátide (n; células mais maduras que darão origem aos espermatozoides) → espermatozoide; Célula de Sertoli = nutri e sustentar as diferenciações Uma das coisas que permite que o espermatozoide formado não esteja maduro é a ponte/ gota citoplasmática; O resquício de citoplasma dificulta a movimentação e durante o trânsito epididimário ele a perde O núcleo da espermátide é a cabeça do espermatozoide e o citoplasma é a diferenciação do corpo e cauda do espermatozoide 4 Em suma a espermatogênese consiste em: Multiplicação = as espermatogônias, que se localizam na periferia dos túbulos seminíferos, dividem-se por mitose Crescimento = sofrem mitose e origina o espermatócito I Maturação = o espermatócito I sofrerá a 1ª divisão meiótica, originando o espermatócito II. Os espermatócitos secundários sofrem a 2ª divisão meiótica formando as espermátides Diferenciação: ocorre espermiogênese, onde cada espermátide se desenvolve transformando-se em espermatozoide que dirigem - se para o epidídimo onde amadurecem Ação Hormonal 5 Entre cada túbulo seminífero temos células intersticiais, ou seja, localizam – se entre os túbulos e estas são as células de Leyding (produzem testosterona) Os hormônios do eixo – hipotálamo hipófise gonadal são os que controlam a espermatogênese. No hipotálamo tem – se o hormônio GnRH (hormônio liberador de gonadotrofina) Células gonadais = gônadas = órgãos reprodutores (ovário e testículo); liberador de gonadotrofinas → LH e FSH, onde o LH atua nas células de Leyding e o FSH nas Células de Sertoli Sistema Reprodutor Feminino Ovário, tubas uterinas (infundíbulo (fímbrias = capturam o oócito liberado pelo ovário) e ampola), útero (endométrio (onde o embrião é implantado), perimétrio (região mais externa) e miométrio (camada muscular)) e canal vaginal Ovogênese Início na vida embrionária = Gonócitos Gonócitos migram para o córtex ovariano → ovogônias (6ª semana) Ovogônias multiplicam - se por mitose Na mulher as ovogônias se multiplicam por mitose durante essa fase embrionária e a qntd. de ovogônia que foi formada durante esse processo de diferenciação é a qntd. de ovócito que a mulher tem na vida inteira. A produção das ovogônias ocorre toda durante esse processo embrionário Ao nascimento: 2 milhões de folículos Puberdade: 300 mil folículos Libera: 450 - 500 ovócitos em média A ovogênese ocorre no ovário, cujo é divido em córtex e medula (vasos sanguíneos e corpo lúteo) No córtex tem – se as ovogônias já delimitadas; elas sofrem a 1ª diferenciação meiótica na puberdade e passam a se chamar de folículo primário, ou seja, depois da puberdade a mulher tem uma série de folículos primários e a cada ciclo menstrual um amadurece e libera o oócito Depois que o oócito é liberado todas as células foliculares continuam no ovário e elas também função de produção hormonal; forma o corpo lúteo Se tiver gestação (oócito fecundado) o corpo lúteo se mantém ativo, pois passa a produzir progesterona e se não tem ele regride, a conc. de progesterona diminui e toda a preparação o do útero para receber o oócito fecundado é liberado (menstruação) Ovogônia 6 Multiplicação = Inicia-se com a ovogônia sofrendo mitose e originando o ovócito I Crescimento = durante o desenvolvimento embrionário, algumas ovogônias aumentam de tamanho Maturação: Inicia-se a 1ª meiose até a prófase I da meiose I, formando o ovócito I, isto ocorre ainda na fase fetal Fica neste estágio até a puberdade e só completa o meiose I no início da puberdade devido a ação dos hormônios O ovócito secundário é gerado e com ele o primeiro corpúsculo polar que segue até a metáfase II da meiose II, se ocorrer fecundação, a segunda divisão meiótica se completa No final da 2ª divisão meiótica, há a produção do 2 corpúsculo polar Fecundado, o ovócito secundário chega ao estágio de ovo ou zigoto Ação Hormonal Os hormônios gonadais FEM. são os mesmos do MASC. = FSH e LH GnRH estimula a produção de dos hormônios hipofisários (FSH e LH) → estrogênio e progesterona FSH = estimula o crescimento do folículo juntamente com o estrogênio LH = estimula a liberação do oócito e quando está no pico favorece a formação da progesterona (estimula o crescimento do útero) Se não ocorre a fecundação cai a conc. de progesterona = sem corpo lúteo ativo Ovário Microscopia → Região cortical: folículos e Região medular: matriz (tecido de sustentação), vasos e nervos Folículos primordiais Folículos primários Folículos secundários Folículos maduros/ Graaf Estruturas Foliculares Ovócito = material genético que irá amadurecer 7 Zona pelúcida = camadaacelular; protege o oócito Células foliculares = células externas ao folículo Células da Granulosa (Aromatase) = células mais internas do folículo; a medida que vão se diferenciando elas rodeiam a zona pelúcida e o oócito, criando uma “coroa” (Corona radiata) e elas dão uma espaço denominado de antro folicular Teca interna e Teca externa Cumulus oophorus = acúmulo de células da granulosa que “seguram” o oócito Tuba Uterina 2:2:03 Útero Endométrio TERMINAR!!! ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- Eixo Hipotálamo – Hipofisário – Gonadal Hipotálamo integrante do cérebro e está ligado à hipófise por uma haste o talo hipofisário; Hipófise está apoiada na sela túrcica, uma depressão do esfenóide 8 Hipófise (se comunica com as neurosecreções do hipotálamo) → anterior (adenohipófise) = onde existem células secretoras (lactotropo e gonadotropo) e posterior (neurohipófise) = onde existem terminações nervosas que armazenam e liberam secreções para os capilares sanguíneos; Na neurohipófise temos a produção de ocitocina, antidiurético, etc. e na adenohipófise temos a produção de prolactina (por isso tem – se nela as células secretoras denominadas lactotropos) e de hormônios gonadais (células gonadotropos) Hipotálamo Área do cérebro onde são produzidas diversas substâncias (neurosecreções) que controlam o funcionamento do organismo; Entre as substâncias que são produzidas e que são de interesse para a reprodução temos: ocitocina, dopamina, hormônio liberador de gonadotrofinas Ocitocina Produzida no hipotálamo e transportada para a hipófise, onde fica armazenada na região posterior; liberada para a corrente sanguínea, em ocasiões especiais: 9 MENSTRUAÇÃO E PARTO → CONTRAÇÃO DO ÚTERO = possui afinidade pelo músculo do útero: durante o período menstrual a ocitocina aumenta um pouco na circulação sanguínea, contraindo a parede muscular do útero e no parto a circulação de ocitocina aumenta muito e ajuda as contrações do útero para que o parto ocorra naturalmente LACTAÇÃO = afinidade por células especiais das glândulas mamárias, as células mioepiteliais: estas células circundam alvéolos, onde o leite é produzido; para a ejeção do leite, é necessário contração dos alvéolos; a contração é feita pelas células mióides da parede dos alvéolos; a ocitocina prende-se às células mioepiteliais e faz com que elas se contraiam e expulsem o leite Dopamina Produzida em diversos locais do hipotálamo e também de outras células neurais; tem uma função importante com relação à produção do leite: inibir a prolactina e dentre outras funções: controle do movimento, memória, sensação de prazer, dentre outras... Hormônio Liberador de Gonadotrofinas – GnRH (Gonadotrophin releasing hormon) Substância essencial para a reprodução Hormônio que faz a liberação de gonadotrofinas, que são produzidas em células especiais, os gonadotropos, localizados na hipófise anterior Principais fatores que controlam a produção do GnRH: Adrenalina = estimula a produção de GnRH Endorfina = semelhante à morfina (produzida pelo organismo); inibe a produção de GnRH; aumenta consideravelmente em pessoas que fazem muito exercício físico Melatonina = produzida pela glândula pineal quando estimulada pelo escuro; inibe a produção de GnRH; quando há luz a produção de melatonina é inibida e a produção de GnRH fica liberada Ex.: relação entre luz/escuridão é um fator importante na reprodução do homem e de muitos outros animais; se você deixar um alojamento de ratos sem luz permanente por uma semana, os animais vão sofrer alterações profundas na reprodução Hipófise Na região posterior da hipófise, fica armazenada a ocitocina e na região anterior da hipófise estão os lactotropos e os gonadotropos, duas células intimamente relacionadas com a reprodução Prolactina Induz a produção de leite por células ≠ das mioepiteliais e que também fazem parte dos alvéolos da glândula mamária Produzida no lactotropo (na hipófise), mas existe uma curiosidade com relação à produção desse hormônio; habitualmente os lactotropos não podem produzir prolactina por que estão inibidos pela dopamina (produzida no hipotálamo) Durante a lactação, por diversos mecanismos, a dopamina deixa de atuar sobre o lactotropo e a célula fica livre para produzir prolactina e, assim, a mama produz o leite É importante que a criança mame para que a prolactina continue sendo produzida; se os alvéolos ficarem muito cheios e distendidos, um reflexo neural faz com que a prolactina pare de ser produzida As mamas desenvolvem sist. de ductos e a progesterona atua sinergicamente com o estrogênio no estímulo do crescimento dos alvéolos e no desenvolvimento das características secretoras Apesar de o estrogênio e a progesterona promoverem o desenvolvimento físico das mamas durante a gestação, inibem a secreção de leite; já a prolactina estimula a secreção das proteínas do leite, a caseína e a lactalbumina 10 Gonadotrofinas Hormônios que têm tropismo (afinidade) por células gonadais; existem duas: Hormônio Luteinizante – LH e o Hormônio Folículo Estimulante – FSH FSH Estimula o crescimento dos folículos ovarianos e também contribuem para a produção do hormônio estrogênio (♀) Atua sobre a célula de Sertoli localizada no testículo estimulando a produção de hormônios e proteínas (♂) LH Indispensável para que o folículo se rompa e liberte o ovócito; transforma o folículo que se rompeu e em corpo lúteo. As células do corpo lúteo produzem a progesterona (♀) Estimula a célula de Leydig a produzir testosterona (♂) Principais funções no S. Reprodutor Masculino O LH tem receptores na célula de Leydig (ficam entre os túbulos seminíferos), que responde ao seu estímulo produzindo testosterona A conc. sanguínea de testosterona exerce controle sobre a produção de LH (se elevada inibe a secreção, se baixa estimula) O FSH tem receptores nas células de Sertoli (ficam dentro dos túbulos seminíferos; nutrição e sustentação da espermatogênese) e atua sobre elas induzindo a secreção de: Hormônios = controlam a produção de FSH pela hipófise: Estrogênio: estimula produção de FSH e Inibina: inibe a produção de FSH O hipotálamo produz o GnRH → GnRH atua sobre a hipófise estimulando a liberação das gonadotrofinas → LH e FSH atuam nas gônadas favorecendo a gametogênese (espermatozoide e oócito), desenvolvimento Gonadal e produção dos hormônios sexuais (progesterona, testosterona e estrogênio) 11 Principais funções no S. Reprodutor Feminino No folículo o FSH atua ligando-se a seus receptores nas membranas das células da granulosa; tais receptores não estão presentes em todos os folículos, somente naqueles que foram selecionados para prosseguir no seu desenvolvimento até a liberação do ovócito; já o LH tem receptores nas células da teca interna e tais receptores existem desde a formação da teca interna (em suma o FSH atua nas células da granulosa p/ estimular o crescimento do folículo) O LH prende-se a seus receptores na teca interna e induzem a célula a secretar testosterona; a testosterona difunde-se para as células da granulosa e lá é processado para transformar-se em estrogênio; tal transformação exige a presença de aromatase que transforma a testosterona em estradiol (em suma o LH atua na teca interna e estimula a produção de testosterona que quando passam pelas células da granulosa são convertidas em estrogênio pela aromatase) Estradiol/Estrogênio em conc. elevadas na corrente circulatória inibe a produção de FSH e estimula a liberação de LH; nessa ocasião as células da granulosa que anteriormente só dispunham de receptores para o FSH passam a expressar, também, receptorespara LH; a reunião dos dois fatos – o aumento do estradiol e a pequena produção de progesterona pelas células foliculares – produz um forte estímulo que faz com que haja uma secreção abrupta e intensa de LH, o chamado pico ovulatório de LH O primeiro período é de secreção de estrogênio; essa fase termina quando ocorre a liberação do ovócito; após a liberação, com a formação do corpo amarelo (corpo lúteo), começa a segunda fase, a de produção de progesterona Hormônios ovarianos são capazes de controlar as gonadotrofinas: Estrogênio aumenta na circulação ele “freia” a produção de FSH e estimula a produção de LH Aumenta a progesterona, interrompe a secreção do LH Resumo do que foi citado acima: 12 Produção de GnRH em mulheres Funcionamento do anticoncepcional 1 - aumento do FSH no ovário 2 – o amadurecimento do folículo estimula a produção do estrogênio, diminuição de FSH e aumenta a produção de LH 3 – proliferação do endométrio devido a ação do estrogênio 4 – quando aumenta o pico de LH, o ovócito e consequentemente há formação de corpo lúteo pelas células foliculares que passam a produzir progesterona 5 – a progesterona em altas conc. diminui o LH e favorece o espaçamento do endométrio (p/ receber o embrião) 6 – se não houver fecundação, o corpo lúteo passa a produzir menos progesterona, ocorre a menstruação e ocasionará o aumento de FSH (1) Fluxo rápido = LH e Fluxo lento = FSH 47:17 – 49:12 13 A linha pontilhada representa um anticoncepcional oral (ACO) que possui progesterona e estrogênio sintético, mantendo em níveis altos e com isso não há amadurecimento e liberação do ovócito Nos medicamentos que possuem mais estrogênio do que progesterona tem – se uma ação secundária de não ter o espessamento do endométrio Fases da fertilização Passagem do espermatozoide através da corona radiata (células da granulosa que rodeiam o oócito junto da zona pelúcida (camada de glicoproteínas acelular)) Dispersão das células foliculares, que resulta ação da enzima hialuronidase (consegue romper a barreira da corona radiata e chegar na zona pelúcida) liberada do acrossoama (região da capa da cabeça) do espermatozoide Quando o espermatozoide consegue penetrar na zona pelúcida ele libera as enzimas acrosina e neuronaminidase = Reação de Zona • Reação de Zona (enzimas lisossomais da membrana do ovócito II) mudança das propriedades que a torna impermeável favorecendo a penetração de 1 só espermatozoide, pois depois que ele consegue penetrar a zona pelúcida todas as estruturas químicas da corona radiata são alteras e não deixam que outro espermatozoide entre. Na mesma forma que a zona pelúcida fica mais enrijecida depois que o primeiro espermatozoide passa, também não deixando nenhum espermatozoide penetrar caso ele consiga romper Bloqueio da membrana do ovócito = Rápido: enrijecimento da zona pelúcida (zp) ou Lento: desligamento dos receptores ZP3 O espermatozoide é dividido em: A fertilização culmina com o término da 2ª divisão meiótica do ovócito 2º - formação do pró-núcleo feminino e Formação do pró-núcleo masculino → Fusão dos pró-núcleos masculino e feminino (Kariogamia) → Duplicação de DNA → Mitoses (clivagens = diferenciações) Na peça intermediária é onde tem as células mitocondriais, que dão energia para que ele consiga penetrar o oócito, porém no rompimento da zp e da entrada e entrada do espermatozoide geralmente somente a cabeça (DNA) que entra, por isso o DNA mitocondrial só vem da mãe 14 Resultados da fertilização Estimula o ovócito secundário a completar a segunda divisão meiótica Restaura o nº 2n (46) normal de cromossomos, porque o ovócito e o espermatozoide são n (23) Promove a variação genética Determina o sexo cromossômico do embrião = espermatozóide portador de X produz embrião feminino e um portador de Y produz embrião masculino Períodos do desenvolvimento Período pré-embrionário (Embriogênese) = fertilização até final da 2ª semana Período embrionário (Organogênese) = 3ª semana até final da 8ª semana Período fetal (Fetogênese) = 9ª semana até o nascimento Clivagem Os blastômeros (células-tronco) vão se dividindo por rápidas e sucessivas mitoses A zona pelúcida mantém o volume total igual ao do zigoto Clivagem do zigoto Repetidas divisões mitóticas do zigoto, o que leva ao rápido aumento do nº de células (não do zigoto) São denominadas blastômeros e se tornam menores a cada divisão da clivagem Primeiro divide-se em 2 blastômeros, em 4 blastômeros, oito blastômeros e assim por diante Durante a clivagem o zigoto ainda está contido dentro da zona pelúcida; a divisão do zigoto em blastômeros começa cerca de 30 horas depois da fertilização Ainda na Trompa Uterina, o ovo é constituído por 8 blastômeros No 1º dia temos a fecundação, a célula sofre divisões ainda no trânsito tubário; 2 células 2º dia = sofre uma clivagem p/ 4 células; 3º dia = sofre uma clivagem p/ 8 células... até formar uma cavidade Estado de Mórula ≈ no 4º dia e depois essas células vão se desenvolver, se diferenciar (origem ao embrião) e nessa diferenciação as células deixam de ser uma massa celular para virarem um blastocisto (1ª fase embrionária) e com isso ela consegue se implantar 15 Blastômeros são ligados por junções de membrana Depois do estágio de oito células, os blastômeros mudam de forma e se ajustam firmemente uns aos outros, este fenômeno é conhecido como compactação Quando há 12 a 16 blastômeros, o ser humano em desenvolvimento é denominado de mórula Estão envolvidas por uma camada de células achatadas, que formam a camada celular externa, ou TROFOBLASTO A mórula forma-se 3 dias após a fertilização Blastocisto tardio = quando a zona pelúcida se rompe (F) e com isso começam as primeiras diferenciações para acontecer a implantação total no útero e posteriores Primeira semana da clivagem (1 – 4 dia) Formação do blastocisto Depois de a mórula entrar no útero (4 dias após a fertilização), fluido da cavidade uterina passa através da zona pelúcida, formando um espaço cheio de fluido - a cavidade blastocística Com o aumento do fluido dentro da cavidade blastocística, os blastômeros se separam em 2 partes (1ª diferenciação): TROFOBLASTO = dá origem à parte embrionária da placenta e MASSA CELULAR INTERNA = dá origem ao embrião, chamado de embrioblasto Após 2 dias a zona pelúcida degenera e desaparece, permite ao blastocisto aumentar rapidamente de tamanho; 6 dias após a fertilização o blastocisto se prende ao epitélio do endométrio Aborto espontâneo 16 Depois de prender-se ao endométrio, o trofoblasto começa a proliferar com rapidez e diferencia-se em duas camadas: CITOTROFOBLASTO = camada interna de células e SINCICIOTROFOBLASTO = camada ext. constituída por uma massa de células; produz enzimas que fazem a erosão dos tecidos maternos possibilitando a penetração do blastocisto no endométrio; no 7º dia, forma-se o hipoblasto ----------------------------------------------------------------------------------------------------------- Embriogênese (1ª – 3ª semana do desenvolvimento) A = finalização da fecundação; oócito ainda é circundado pela corona radiata e pela zona pelúcida; B = espermatozoide consegue penetrar na zona pelúcida; C = encontro dos dois materiais genéticos (fertilização); D, E e F = divisões celulares 17 Clivagem Os blastômeros (células – tronco) vão se dividindo por rápidas e sucessivas mitoses; a zona pelúcida mantém o volume total igual ao do zigoto Ainda na Trompa Uterina, o ovo está constituído por 8 blastômeros, que são ligados por junções de membrana Desenvolvimento Embrionário Proliferaçãocelular = pois uma célula que começa de uma passa p/ dois e assim vai se proliferando Migração celular = a fecundação ocorre na tuba uterina, porém o zigoto vai migrando até chegar no útero Diferenciação celular = as células denominadas de zigoto passam a se chamar de blastocisto, cujo se diferencia em outras camadas celulares Morte celular = algumas células vão morrendo p/ dar origem a outras Formação de Blastocisto Depois de a mórula entrar no útero (4 dias após a fertilização), fluido da cavidade uterina passa através da zona pelúcida, formando um espaço cheio de fluido – a cavidade blastocística Como aumento do fluido dentro da cavidade blastocística, os blastômeros se separam em 2 partes: TROFOBLASTO – dá origem à parte embrionária da placenta MASSA CELULAR INTERNA – dá origem ao embrião, chamado de embrioblasto Após 2 dias a zona pelúcida degenera e desaparece, permite ao blastocisto aumentar rapidamente de tamanho; 6 dias após a fertilização o blastocisto se prende ao epitélio do endométrio 18 Depois do rompimento da zona pelúcida e o blastocisto consegue prender - se ao endométrio, o trofoblasto começa a proliferar com rapidez e diferencia – se em duas camadas: CITOTROFOBLASTO – Camada interna de células SINCICIOTROFOBLASTO – Camada externa constituída por uma massa de células. Produz enzimas que fazem a erosão dos tecidos maternos possibilitando a penetração do blastocisto no endométrio. No 7º dia, forma – se o hipoblasto; principal função = produzir enzimas proteolíticas e com isso inicia – se a implantação no endométrio Em 6 dias após a fertilização: O blastocisto O sinciciotrofoblasto produz enzimas que vão romper a parede uterina (roxo) e com isso o embrião entrará (seta vermelha) e se implantará por completo dentro da cavidade uterina Sem as diferenciações do trofoblasto, ou seja, não haverá síntese de enzimas proteolíticas e consequentemente não ocorrerá a implantação no endométrio No fim da 1ª Semana, o blastocisto está superficialmente implantado na camada compacta do endométrio 19 Implantação Segunda Semana Formação do Disco Bilaminar Circulação Útero – Placentária (troca do material sanguíneo materno; fornecer nutrientes para o embrião) Formação da cavidade Coriônica com Mesoderma Extraembrionário Um blastocisto humano com 7/8 dias, parcialmente alojado no estroma endometrial O trofoblasto consiste em uma camada interna com células mononucleares, o citotrofoblasto, e uma camada externa sem limites celulares distintos, o sinciciotrofoblasto. O embrioblasto é formado pelas camadas epiblásticas e hipoblásticas. A cavidade amniótica aparece como uma pequena fenda Progesterona em alta = preparar o útero para receber o embrião; dilatação de glândulas (seta) 20 O disco bilaminar O hipoblasto origina células que formam uma cavidade blastocística, esta possui uma fina camada denominada membrana de Hauser EPIBLASTO HIPOBLASTO Nota – se que há lacunas Nota – se que as lacunas já estão mais desenvolvidas Ainda não é possível observar a nutrição entre material embrionário e materno propriamente dito Blastocisto humano com 9 dias; sinciciotrofoblasto mostra numerosas lacunas; células achatadas formam a membrana exocelômica O disco bilaminar consiste em uma camada de células epiblásticas colunares e uma camada de células hipoblásticas cuboides O orifício superficial de acesso do blastocisto ao endométrio é fechado por um coágulo de fibrina, que vai reestruturar a camada do endométrio p/ manter o embrião dentro dele Os vasos sanguíneos começam circundar Algumas mulheres podem não formar o coágulo e por ter uma alta vascularização é por onde pode – se ocorrer sangramentos, que podem gerar uma gravidez de risco/ aborto membrana exocelômica 21 Embrião de 10 dias Circulação útero – placentária As estruturas estão mais diferenciadas Formação do pedículo embrionário = “ponte” que segura o citotrofoblasto ao epiblasto e hipoblasto As lacunas do sinciciotrofoblasto estão maiores O sinciciotrofoblasto faz uma comunicação útero – placentária, onde ocorre a primeira circulação materna com o embrião. Onde tinha – se as lacunas são onde os vasos sanguíneos penetram e realizam essa troca de material A = início da circulação útero – placentária; algumas células glandulares se aproximando do sinciciotrofoblasto, pois inicia a produção do hormônio β - HCG; hipoblasto e epiblasto sofreram uma nova diferenciação; endométrio reestabelecido por completo (sem o coágulo de fibrina) B = outra diferenciação no hipoblasto, perde o resquício que tinha a membrana de Hauser que passa ser um resquício de saco vitelino primário = sem função; pedículo da origem ao cordão umbilical Junção da membrana extraembrionária + citotrofoblasto + sinciciotrofoblasto Se mantém durante todo desenvolvimento do embrião = vilosidade coriônica, darão origem a placenta 22 Ovo humano de 13 dias Finalizando a 2ª semana do desenvolvimento = o embrioblasto se diferenciou em epiblasto e hipoblasto, formando um disco bilaminar; sinciciotrofoblasto se diferenciou, formando lacunas e permitindo que os vasos sanguíneos conseguissem penetrar e com isso dar nutrição e sustentação para o embrião; formou – se o pedículo, que posteriormente fará a comunicação entre embrião e estruturas embrionárias Blastocisto humano de 13 dias. Existem lacunas trofoblásticasnos nos polos embrionário, e a circulação uteroplacentária já se iniciou. Observe as vilosidades primárias e o celoma extraembrionário, ou cavidade coriónica; a vesícula vitelina secundária está inteiramente revestida por endoderma 3ª semana da gestação Gastrulação: disco embrionário bilaminar transforma-se em trilaminar Cordogênese: formação da notocorda ou corda dorsal Neurulação: formação e desenvolvimento da placa neural Circulação extra e intraembrionária: sangue, coração, vasos e vilosidades O G G G G G G G G Trofoblasto: Circulação Uteroplacentária Hormônio Gonadotrofina Coriônica Córion = Trofoblasto + Mesoderma Extraembr. Mesoderma Extraembrionário: Parietal: Reveste vesícula amniótica, pedículo e celoma extraembr. Visceral: Reveste saco vitelino Embrioblasto sofre uma diferenciação: Placa precordal (Região cefálica) O epiblasto se diferencia para dar origem a um terceiro disco e passa a se chamar de ectoderma, que dará origem ao mesoderma embrionário (3º disco laminar) O hipoblasto passa a se chamar de endoderma que também dará origem a um mesoderma extraembrionário Ectoderma, endoderma e mesoderma darão origem aos tecidos 23 Linha primitiva (no ectoderma): formação do mesoderma (3º disco) Notocorda: sustentação do tubo neural (originará o SNC) e serve como base para o esqueleto axial Eixos corporais (anteroposterior, dorso - ventral e esquerdo - direito) Vilosidades coriônicas secundárias = originárias das diferenciações do córion inicial Formação da mesoderma Migração de células do Epiblasto para o interior do Disco Embrionário O foco agora será a área circulada, para entender – se como da à formação do mesoderma e do SNC Temos aqui o epiblasto que deu origem ao ectoderma (azul) No ectoderma, tem a migração de células do que formam uma linha primitiva o estimula a produzir o mesoderma (força uma invaginação) A fase inicial do mesoderma é o mesoblasto Azul = ectoderma Amarelo = endoderma Entre o endoderma e o ectoderma = mesoderma 24 Cordogênese: o canal notocordal Formaçãode somitos, celoma e tubo neural Linhagens de células e tecidos de mamíferos O mesoderma se diferencia em 3: intermediário, lateral (induzir a lateralidade do embrião) e paraxial (originará a coluna vertebral) A invaginação do ectoderma forma a notocorda a partir do mesoderma A notocorda induz a invaginação do ectoderma a se fechar, formando um tubo neural As pregas neurais presentes na invaginação através da indução da notocorda se juntam Junto com a diferenciação de tubo neural, o m. paraxial se diferencia em somito, que é utilizado para contar a idade embrionária Função da notocorda = estimular a formação do tubo neural A partir do tubo neural ocorre a formação do SNC Embrioblasto 25 Três folhetos embrionários e os seus derivados Tem – se nessa imagem o que cada folheto embrionário originará. Por exemplo, o meso. intermediário dará origem ao sist. urogenital, o meso. lateral e paraxial dão origem aos músculos,
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