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Embriologia

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1 
 
BIOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO HUMANO 
O desenvolvimento de um ser humano a partir da fecundação de um oócito até o parto é 
dividido em dois períodos principais: Embrionário e fetal. 
Primeira fase de desenvolvimento: 
Embrião (fecundação até o final da oitava semana ) 
Período fetal: Feto ( da nona semana até a 38) 
Avanços mais visíveis ocorrem no período embrionário, durante a terceira à oitava semanas. 
No período fetal ocorre: Diferenciação e crescimento de tecidos e órgãos, e a taxa de 
crescimento corporal aumenta. 
Períodos mais críticos de desenvolvimento ocorre durante o primeiro trimestre (13 semanas) - 
desenvolvimento embrionário e o fetal inicial estão ocorrendo. 
O desenvolvimento humano tem inicio na fecundação, quando um espermatozoide se une ao 
oócito, formando o zigoto. 
Na espécie humana não utilizamos o termo célula-ovo, o termo mais correto é zigoto. 
A partir do zigoto é possível perceber uma evolução gestacional. 
GAMETOGÊNESE 
 
Formação dos gametas → células especializadas (especializadas na reprodução) 
No homem – espermatogênese: 
Divisão celular (mitose / meiose) 
Diferenciação celular (espermiogênese) 
Na mulher – oogênese (ovogênese): 
Divisão celular (mitose / meiose) 
Crescimento celular (CRESCIMENTO DO OÓCITO) 
Obs. Importância da meiose 
a) Manutenção na quantidade de material genético na espécie 
Quando temos a meiose 2, os cromossomos estão separados em cromátides únicas e carregam 
informações dos cromossomos quando eram cromátides duplicadas. 
b) Permite o arranjo do material genético nos genitores 
c) Recombinação do material genético (“crossing over”) 
Gametogênese não é espermiogênese, pois a espermiogênese é a parte final da 
espermatogênese que é um processo de diferenciação celular. 
Durante a gametogênese o numero de cromossomo é reduzido pela metade e a forma das 
células é alterada. 
Antes da replicação do DNA na fase S: cromossomos são cromátide única 
Após a replicação eles tornam-se cromossomos de cromátides duplas. 
Permite o arranjo do material genético, tendo como exemplo, uma família com vários irmãos, 
filhos dos mesmos pais. Os filhos apresentam características diferentes e algumas 
semelhantes. Eles apresentam essas diferenças porque na gametogênese dos pais houve um 
rearranjo do material genético, e junto desse rearranjo, há uma recombinação desse material 
celular. 
2 
 
A divisão celular não é somente para reduzir no número de cromossomos/material genético, 
mas também para manter a diferença que existe entre os indivíduos da mesma espécie. 
O testículo e o ovário se originam da mesma estrutura embrionária. 
Quando o indivíduo está nas fases iniciais de desenvolvimento, existe uma estrutura chamada 
de gônada indiferenciada. 
Testículo e ovário é o mesmo que gônadas, que são os órgãos genitais. 
Diferenciação das gônadas 
No homem 
Presença do cromossomo Y 
Presença gene Sry (Sex related Y)- Comanda o aparecimento do TDF 
Gene responsável pela transcrição de uma proteína que foi batizada de TDF, é o TDF que 
condiciona a diferenciação das gônadas para testículo. 
Síntese do TDF (Fator determinante de testículo) 
É o TDF que vai comandar o aparecimento da testosterona. 
Na mulher: 
Ausência do cromossomo Y 
Ausência do gene Sry (Sex related Y) 
Ausência de TDF (Fator determinante de testículo) 
Gônada indiferenciada na mulher, passa a ser ovário 
Por isso que quando olhamos indivíduos que tem alterações gênicas com relação a 
diferenciação sexual, eles apresentam gônadas ambíguas. 
 
Para ter gametogênese no homem: preciso de duas divisões celulares mitose e meiose e uma 
diferenciação. 
Na mulher: duas divisões celulares mitose e meiose e um crescimento. 
Essas alterações vão ocorrer nas gônadas, sendo que no início é uma coisa só, de acordo com 
a condição cromossômica, ou vai ser testículo ou será ovário. 
 
Testículo 
Produz um hormônio chamado 
testosterona. 
I) Atividade endócrina: Hormônio 
testosterona 
II) Produção de células – espermatozoides 
No homem, de uma célula, espermatócito 
primário, vão formar dois secundários e 
os dois secundários vão formar 4 
espermátides. Então a produção de 
espermatozoides é maior do que a 
produção de oócitos. 
Ovário 
Produz estrógeno e progesterona 
I) Atividade endócrina: Hormônio estrógeno e progesterona 
II) Produção de células – oócitos. 
3 
 
Folículo é uma estrutura do ovário que tem o óvulo lá dentro. 
Existe uma célula que é o oocito primário, esse oócito passa para oócito secundário e esse 
passa para maduro. Então, na mulher, de uma célula ocorre a formação de corpúsculos polares 
que vão ser degenerados. 
Quando a mulher nasce, ela tem todos os oócitos já prontos. Todos os oócitos primários na 
fase de prófase 1, ficando parado até então. Essa mulher quando entra na puberdade, na vida 
reprodutiva, um folículo vai liberando um oócito de cada vez. Se ocorrer fecundação, 
completa-se a meiose, se não ocorrer, será degenerado. 
 
GAMETOGÊNESE 
 
 
 
GAMETOGÊNESE MASCULINA 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sequência de eventos pelos quais espermatogônias (células germinativas primordiais) são 
transformadas em espermatozoides maduros. Sendo que esse processo começa na puberdade. 
No homem é diferente da mulher, pois quando ele nasce, o testículo dele não está pronto. Ele 
4 
 
tem uma célula chamada de espermatogônia, essa célula fica adormecida até a puberdade, e a 
partir da puberdade vai ocorrendo uma série de modificações. 
A cada 64 dias, aproximadamente, a espermatogônia se transforma em espermatozoide, então 
essa produção é constante. 
Células germinativas primordiais: Se encontram na parede do saco vitelínico. 
Essas células irão migrar para a gônada indiferenciada. Então o embrião poderá ser masculino 
ou feminino, sendo que se tiver o cromossomo Y, será masculino. 
Quando essa célula migra, ela entra para dentro de estruturas gonadais que vão se diferenciar 
em testículos e formar os túbulos seminíferos. Esse embrião vai se diferenciar em masculino. 
Essas células que migraram vão ficar em fase estacionaria até o garoto entrar na puberdade, 
então essas células germinativas primordiais darão origem as espermatogônias, que começam 
a se dividir por mitose formando espermatogônias A e B. 
Uma das espermatogônias fica na forma de espermatogônia e a outra dará origem ao 
espermatócito primário 
Espermatócito primário: São as maiores células germinativas no túbulo seminíferos dos 
testículos. 
 
MECANISMO ENDÓCRINO: 
É com a influência dos hormônios hipofisários, 
FSH, LH ou ICSH, que ocorre o aparecimento 
de testosterona, tendo como resultado, a célula 
germinativa primordial. Essa célula dará origem 
a espermatogônia que por mitose dará origem a 
espermatócito primário, espermatócito primário 
por meiose 1 dará origem ao secundário, o 
secundário por meiose 2 dará origem as 
espermátides e essas por diferenciação 
formarão os espermatozoides. 
Esse processo, está todo na dependência da 
célula intersticial que comanda o aparecimento 
da testosterona. 
Os espermatozoides são transportados 
passivamente dos túbulos seminíferos para o 
epidídimo, onde são armazenados e tornam-se 
funcionalmente maduros durante a puberdade. 
 
Hipófise libera o hormônio FSH e LH, os dois 
em conjunto atuam no testículo, promovendo a 
espermatogênese. 
 
Estrógenos e andrógenos anabolizantes sintéticos, comprometem o funcionamento das células 
intersticiais que por sua vez, deixam de produzir testosterona, tendo como resultado a 
interferência na espermatogênese, por isso que ocorre a esterilidade. 
5 
 
 
 
Resumindo: Ocorre: mitose, meiose 1 e meiose 2, nessa ordem. 
Sairá de uma célula esférica, perdendo parte do citoplasma e ganhando flagelo, adquirindo 
assim, mobilidade. 
 
Células de sertoli: 
De sustentação. 
Revestem os túbulos seminíferos, sustentando e participando da nutrição das célulasgerminativas (espermatozóides/ oócitos) e estão envolvidas na regulação da espermatogênese. 
 
 
GAMETOGÊNESE FEMININA 
 
Oogênese: 
É a sequência de eventos pelos quais as oogonias (células germinativas primordiais) são 
transformadas em oócitos maduros. 
Nenhuma oogonia se desenvolve após o nascimento, pois todas se desenvolvem em oócitos 
primários antes do nascimento 
Mulher nasce com ovário pronto. 
Quando ela nasce, o ovário dela está cheio de folículos primordiais, que dentro deles 
apresentam uma célula denominada oócito primário (fase: prófase 1). Esse oócito veio da vida 
uterina da oogonia. 
Oogonia vem da célula germinativa primordial. 
Epitélio ovariano: Desse epitélio se desprendem células pavimentosas que vão formar o 
folículo primordial. 
Oócito fica adormecido até que ocorra a liberação de cada ciclo ovariano. Isso começa a 
acontecer a partir da primeira menstruação que corresponde a puberdade. Esse período 
termina quando o ovário para de funcionar, correspondendo a menopausa. 
A mulher tem o folículo primordial, que por influência do FSH passa para folículo primário 
→ folículo em crescimento → folículo maduro. 
Ciclo ovariano coincide com o menstrual. 
 
Mulheres com idade avançada tem um risco maior de apresentar filhos com alterações 
cromossômicas numéricas porque durante esse envelhecimento, uma célula que foi produzida 
quando essa mulher tinha 7 meses de vida intrauterina, ficando dentro do ovário, e aos 13 
anos de idade aproximadamente, na primeira menstruação, a cada ciclo ovariano ela vai 
liberando uma célula. Essa mulher quando demora a ter outra gestação, como exemplo 25 
anos, ela ficou com aquele ovócito em prófase parado, e quando ele completar, a chance de 
não ter a separação dos cromossomos homólogos (disjunção) é muito grande. 
6 
 
 
 
 
Desenvolvimento folicular: 
Diversos fatores são necessários para o crescimento do oócitos e dos folículos. 
 
 
Hormônio folículo estimulante (FSH) 
Fatores de crescimento (p. ex., fator de crescimento epidérmico [EGF], fator de crescimento 
semelhante à insulina I [IGF–I]) 
Íons de cálcio (Ca2+) 
Existe uma reprodução folicular e lá dentro há uma célula reprodutora: oócito primário. 
Envolta do oócito primário: folículo primordial. 
Vitelo faz a nutrição nos primeiros estágios de desenvolvimento (ligado ao aumento de 
tamanho) 
No folículo maduro: quando a mulher tem a oocitação(ovulação) ela está librando o oócito 
revestido pela zona pelúcida e pela coroa radiada. 
 
7 
 
Então na gametogênese feminina: uma célula chamada de célula germinativa primordial 
formará outra célula, a oogonia, que sofrerá mitose formando o oócito primário, esse entrará 
em meiose e vai parar na prófase 1. 
A longa duração da primeira divisão meiótica (até 45 anos) pode ser responsável, em parte, 
pela alta frequência de erros meióticos, tais como a não disjunção, que ocorre com o aumento 
da idade materna. 
Quando um folículo matura, o oócito primário aumenta de tamanho e imediatamente antes da 
ovulação, completa a primeira divisão meiótica para dar origem ao oócito secundário e ao 
primeiro corpo polar. 
Nuligesta: nunca engravidou 
Primigesta: primeira gravidez 
 
 
 
 
 
 
8 
 
 
 
Fecundação, segmentação, implantação 
 
 
* A data do nascimento é calculada como sendo 266 dias após a data estimada fertilização, ou 
280 dias após o último período menstrual. 
Desde a fertilização até o final do período embrionário (8 semanas de gestação), a idade é 
expressa em dias. 
Desde do início do período fetal (9 semanas de gestação) até o nascimento, a idade é expressa 
em semanas. 
Pode-se também utilizar a idade gestacional em trimestre. 
Condicionamento ou capacitação do espermatozoide: 
Aproximadamente 7 horas – vias genitais femininas 
Remoção da cobertura glicoproteica e de proteínas seminais da região acrossômica do 
espermatozoide. 
 
 
 
Local normal da fecundação: Ampola da tuba uterina. 
Caso o oócito não seja fecundado na ampola, ele passará pela tuba uterina e chegará ao corpo 
9 
 
do útero, onde será degenerado e reabsorvido. 
Fecundação não ocorre no corpo do útero. 
Sinais químicos, que são atrativos, secretados pelos oócitos e pelas células foliculares 
circundantes guiam os espermatozoides capacitados para o oócito. 
A fecundação se inicia com o contato do espermatozoide com o oócito. 
Termina com a mistura dos cromossomos paternos e maternos na metáfase da primeira 
divisão mitótica do zigoto. 
Alterações na sequência dos eventos, pode causar a morte do zigoto. (em qualquer estágio). 
Fases da fecundação: 
Fecundação é uma sequência de eventos coordenados. 
 
 
Passagem de um espermatozoide através da corona radiata. 
Dispersão das células foliculares da corona radiata que circunda o oócito e a zona pelúcida, 
pode resultar da ação da enzima hialuronidase. 
Enzima hialuronidase é liberada da vesícula acrossômica do espermatozoide. 
Movimentos da cauda do espermatozoide são importantes na penetração da zona radiata. 
Penetração da zona pelúcida 
Fase importante. → Passagem dos espermatozoides pela zona pelúcida. 
Formação de uma passagem é resultado de enzimas acrossômicas. 
Enzimas esterase, acrosina e neuramidase provavelmente causam a lise/dissolução da zona 
pelúcida. Formam passagem para o espermatozoide penetrar no oócito. 
Após a entrada na zona pelúcida, haverá a reação zonal que altera propriedades nessa zona, 
deixando-a impermeável aos outros espermatozoides. 
Reação zonal pode ser resultado da ação de enzimas lisossomais liberadas por grânulos 
corticais próximos a membrana plasmática do oócito. 
Fusão das membranas plasmáticas do oócito e do espermatozoide 
As duas membranas se fundem e se rompem na região da fusão. 
Somente a cabeça e a cauda do espermatozoide irão entrar no citoplasma do oócito, ou seja, a 
membrana plasmática e a mitocôndria não vão entrar. 
Término da segunda divisão meiótica do oócito e formação do pronúcleo feminino. 
Após a penetração do espermatozoide no oócito, este será ativado e terminará a segunda 
10 
 
divisão meiótica formando um oócito maduro e um segundo corpo polar. 
Cromossomos maternos se descondensam e o núcleo do oócito maduro se torna o pronúcleo 
feminino. 
Formação do pronúcleo masculino. 
Dentro do citoplasma do oócito, o núcleo do espermatozoide aumenta para formar o 
pronúcleo masculino. 
Cauda do espermatozoide degenera. 
Oótide: oócito contendo os dois pronúcleos haploides. 
Oótide se torna um zigoto após a fusão dos dois pronúcleos em um único agregado 
diploide de cromossomos. 
Organização dos cromossomos em um fuso de clivagem, em preparação para sucessivas 
divisões do zigoto. 
Zigoto é geneticamente único, porque metade dos cromossomos é materna e a outra metade 
paterna. 
Mecanismo de nova combinação de cromossomos diferente da combinação das células 
paternas é a base da herança biparental e da variação da espécie humana. 
Sexo cromossômico do embrião é determinado na fecundação dependendo do tipo de 
espermatozoide (x ou y) que fecunde o oócito. É o espermatozoide que determina o sexo. → 
pode gerar 46, XX ou 46, XY. 
 
FECUNDAÇÃO: estimula o oócito a completar a divisão meiótica. 
Restaura o número de diploide normal dos cromossomos (46) no zigoto. 
Variação da espécie humana por meio da mistura dos cromossomos paternos com maternos. 
Determina sexo cromossômico do embrião. 
Causa a ativação metabólica da oótide e inicia a clivagem do zigoto. 
 
Reação acrossômica: 
Interação do 
espermatozoide com a 
coroa radiata e a zona 
pelúcida 
 
 
 
 
 
Quando ocorre a fecundação 
Formação do zigoto 
Formação do blastocisto 
Implantação no endométrio (fase progestacional) 
Presença do hCG* (secretado pela placenta) mantendo as atividades do corpo lúteo 
11 
 
Fase progestacional contínua 
Hcg: Utilizado para fazer o teste de gravidez (urina ousangue) 
Quando não ocorre a fecundação 
Degeneração do corpo lúteo 
Queda nos níveis de progestágenio e estrógeno 
Fase isquêmica endometrial 
Fase menstrual 
CLIVAGEM DO ZIGOTO 
Consiste em divisões mitóticas repetidas do zigoto. 
Essas clivagens resultam nos blastômeros. 
Blastômeros: Aumento rápido do número de células. 
Células embrionárias tornam-se menores a cada divisão. 
A clivagem ocorre conforme o zigoto passa pela tuba uterina em direção ao útero. 
Zigoto continua dentro da zona pelúcida durante a clivagem. 
Divisões subsequentes uma após a outra, formando progressivamente blastômeros menores. 
Após o estágio de nove células, os blastômeros formam uma bola compacta de células. 
Compactação é provavelmente mediada por glicoproteínas de adesão de superfície celular. 
Compactação possibilita maior interação célula-célula e é um pré-requisito para a separação 
das células internas que formam o embrioblasto do blastocisto. 
Embrioblasto: massa célular interna. 
A via de sinalização hippo desempenha um papel essencial na separação do embrioblasto do 
trofoblasto. 
Mórula: Ser humano em desenvolvimento com 12 a 32 blastômeros 
Mórula provavelmente se forma após 3 dias após a fecundação e chega ao útero. 
Período de mórula termina quando ocorre a formação do blastocisto. 
Formação do blastocisto ocorre no útero. 
Mesmo com a clivagem aumentando o número de blastômeros, cada célula-filha é menor do 
que a célula mãe. 
Não ocorre aumento do embrião em desenvolvimento até a degeneração da zona pelúcida. 
 
FORMAÇÃO DO BLASTOCISTO. 
Cavidade blastocística é um espaço no interior da mórula preenchido por líquido. Essa 
cavidade irá surgir após a mórula alcançar o útero. 
Conforme o líquido aumenta na cavidade blastocística, ele irá separar os blastômeros em 
duas partes: 
Trofoblasto: Camada celular externa. Forma a parte embrionária da placenta. 
Embrioblasto: um grupo de blastômeros localizados centralmente. 
Formará o embrião 
Proteína imunossupressora: fator de gestação inicial → É secretada pelas células 
trofoblásticas e aparece no soro materno cerca de 24 a 48 horas após a fecundação. 
12 
 
É o fator de gestação inicial que é a base dos testes de gravidez nos primeiros 10 dias de 
desenvolvimento. 
Estágio de desenvolvimento: Blastogênese. 
Durante a blastogênese, o embrião e suas membranas é chamado de blastocisto. 
Zona pelúcida irá se degenerar e desaparecer após o blastocisto flutuar sobre as secreções 
uterinas, enquanto isso, o blastocisto obtém nutrição das glândulas uterinas. 
Degeneração da zona pelúcida permite o rápido crescimento do blastocisto. 
Aproximadamente 6 dias após a fecundação, o blastocisto adere ao epitélio endometrial. Logo 
após isso, o trofoblasto se prolifera rapidamente e se diferencia em duas camadas. 
Camadas: 
Camada interna: citotrofoblasto. 
Camada externa: sinciciotrofoblasto. 
Diferenciação e proliferação do trofoblasto será regulado pelo fato de crescimento 
transformador beta (TGF-BETA) 
O sinciciotrofoblasto invade o epitélio endometrial e o tecido conjuntivo adjacente. Forma-se 
uma camada cuboidal de hipoblasto na superfície inferior do embrioblasto. Ao final da 
primeira semana, o blastocisto está superficialmente implantado no endométrio. 
 
Segmentação e implantação: 
Clivagens → Tuba uterina 
Zigoto → Blastômeros → Mórula → Blastocisto 
A implantação do blastocisto termina durante a segunda semana. 
 
Implantação 
Início: 
Trofoblasto → sinciciotrofoblasto / citotrofoblasto 
Ação invasiva / ação enzimática / enzimas proteolíticas 
Sinciciotrofoblasto → endométrio 
Final: 
Sinciciotrofoblasto - Síntese de hCG 
hCG - manutenção das atividades do corpo lúteo 
Obs. Teste para gestação 
Anticorpos ligados ao hormônio (subunidade beta) 
Conforme o blastocisto se implanta, mais o trofoblasto entra em contato com o endométrio e 
se diferencia em duas camadas: Uma interna e outra externa. 
Camada interna: citotrofoblasto (é mitoticamente ativa) 
Camada externa: sinciciotrofoblasto – é erosivo, e invade o tecido conjuntivo 
endometrial enquanto o blastocisto vagarosamente vai se incorporando ao endométrio. 
Células sinciciotrofoblasto deslocam as células endometriais no local de implantação. Células 
endometriais sofrem apoptose, facilitando a invasão. 
Mecanismos moleculares de implantação envolvem a sincronização entre o blastocisto 
invasor e um endométrio receptivo. 
Células endometriais ajudam a controlar a profundidade de penetração do blastocisto. 
Microvilosidades das células endometriais, as glandinas, hormônios, fatores de crescimento e 
13 
 
enzimas, possuem o dever de tornar o endométrio mais receptivo. 
Sinciciotrofoblasto produz o hormônio glicoproteico hCG que entra na circulação 
sanguínea materna através de cavidades isoladas (lacunas). 
O hCG mantém a atividade hormonal do corpo lúteo no ovário, durante a gestação. 
Corpo lúteo é uma estrutura glandular endócrina que secreta estrogênio e progesterona para 
manter a gestação. 
Uma quantidade suficiente de hCG é produzida pelo sinciciotrofoblasto no final da segunda 
semana para resultar em um teste de gravidez positivo. 
 
Implantação ectópica: 
Implantação fora do local correto 
Vários fatores: 
Erros no transporte do zigoto 
Expulsão do blastocisto da tuba uterina 
Produção de baixa % hCG 
Aborto 
Locais mais frequentes 
Tuba uterina 
Abdome 
Colo do útero 
Ovário 
Cerca de 95% a 98% das implantações ectópicas acontecem nas tubas uterinas, mais 
frequentemente na ampola e no istmo. 
Uma mulher com gestação tubária apresenta os sintomas e sinais de gravidez. Pode também 
apresentar dor, sensibilidade abdominal devido a distensão da tuba uterina, ao sangramento 
anormal e à irritação do peritônio pélvico (peritonite). 
Dor pode ser confundida com apendicite, caso a gestação seja na tuba uterina direita. 
Geralmente, a gravidez ectópica tubária leva à ruptura da tuba uterina e à hemorragia na 
cavidade abdominal durante as primeiras 8 semanas, seguida de morte do embrião. 
A gestação ectópica produz beta-hCG mais lentamente do que as gestações normais, 
consequentemente as dosagens de beta-hCG podem dar um resultado falso-negativo quando 
realizadas muito cedo. 
Na parte onde o embrião se implantou é onde ele formará a placenta. 
Caso a placenta se implante sobre o óstio do colo o problema será que quando começar a 
dilatar, pode romper bolsa: é chamada de placenta prévia. 
Placenta prévia total é indicação 100% de cesariana. 
IMPLANTAÇÃO: 
Na fase folicular se tem o FSH- hormônio folículo estimulante 
Estimulam os folículos 
Para ter a ovulação(oocitação) precisa também de LH 
Estrogênio é importante para preparar o endométrio 
Hormônio luteinizante porque forma o corpo lúteo. 
Início do desenvolvimento embrionário → difusão simples 
Reação zonal ou cortical é quando o espermatozoide entra e a zona pelúcida é fechada, 
impedindo a entrada de outro espermatozoide. 
14 
 
Local de implantação é no fundo ou no corpo. 
O trofoblasto para conseguir se implantar no endométrio ele precisará de dividir em 
duas partes: citotrofoblasto e sinciciotrofoblasto 
Sinciciotrofoblasto é desenvolvido em todo contorno do blastocisto. Ele começara a invadir, 
erodir, até mesmo as glândulas. Conforme esse sinciciotrofoblasto vai erodindo, ele vai 
pegando as coisas para ele 
Formação do tampão: quando o blastocisto termina sua implantação é formado um tampão 
Nome do processo que é feita a passagem de nutrientes do embrião: difusão 
 
 
Blastocisto se alimenta por difusão simples. 
A implantação do blastocisto é concluída durante a segunda semana do desenvolvimento 
humano. 
Enquanto o processo de implantação ocorre, há mudanças produzindo um disco embrionário 
bilaminar. 
Disco embrionário bilaminar é composto por duas camadas: Epiblasto e hipoblasto. 
O disco embrionário dá origem às camadas germinativasque formam todos os tecidos e 
órgãos do embrião. 
Estruturas extraembrionárias que se formam durante a segunda semana: Cavidade 
amniótica, âmnio, saco vitelínico (vesícula umbilical), pedúnculo e saco coriônico. 
Implantação do blastocisto normalmente ocorre no endométrio. 
Células deciduais degeneradas adjacentes ao sinciciotrofoblasto serão fagocitadas pelo 
mesmo. 
Células degeneradas fagocitadas pelo sinciciotrofoblasto, e isso fornecerá uma fonte rica de 
nutrição para o embrião. 
A medida que o blastocisto se implanta, mais o trofoblasto entra em contato com o 
endométrio e continua a diferenciar-se em duas camadas: O citrotofoblasto e o 
sinciciotrofoblasto. 
Citotrofoblasto forma novas células trofoblásticas que migram para a massa crescente de 
sinciciotrofoblasto, onde se fusionam e perdem suas membranas celulares. 
Sinciciotrofoblasto produz o hormônio gonadotrofina coriônica humana (HCG), que entra no 
sangue materno presente nas lacunas do sinciciotrofoblasto. 
O hCG mantém o desenvolvimento das artérias espiraladas no miométrio e a formação do 
sinciciotrofoblasto. E é a base para os testes de gravidez. 
Sinciciotrofoblasto: FUSÃO de células, perda da membrana plasmática. Massa celular 
polinucleada 
15 
 
A estrutura que é implantada no endométrio uterino é o blastocisto. 
 
REAÇÃO DECIDUAL: formação do tampão ao término da implantação deflagra a reação 
decidual, e as células do tecido conjuntivo do endométrio começam a armazenar glicogênio e 
lipídios para nutrir o embrião nas próximas semanas 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
16 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FORMAÇÃO DA CAVIDADE AMNIÓTICA, DISCO EMBRIONÁRIO E SACO 
VITELÍNICO. 
O disco embrionário é uma placa achatada e quase circular de células. Será resultado da 
progressão de implantação do blastocisto, as quais resultam em mudanças que ocorrem no 
embrioblasto, formando o disco. 
O disco embrionário consiste em duas camadas: epiblasto e hipoblasto. 
Epiblasto: Camada mais espessa. Células colunares altas. Mantém relação com a cavidade 
amniótica. 
Forma o assoalho da cavidade amniótica. 
Hipoblasto: Camada mais fina. Células cuboides adjacentes a cavidade exocelômica 
O hipoblasto forma o teto da cavidade exocelômica. 
Membrana exocelômica circunda a cavidade blastocística e reveste a superfície interna do 
citotrofoblasto. 
Pequena cavidade que aparece no embrioblasto é o primórdio da cavidade amniótica. 
Células formadoras do âmnio: Células amniogênicas → amnioblastos. 
Âmnio reveste a cavidade amniótica. 
Células amniogênicas vão se separar do epiblasto e se organizam para formar o âmnio. 
Saco vitelínico primário será formado pela modificação da membrana exocelômica e do saco 
vitelínico primário. Em seguida, o disco embrionário repousa entre a cavidade amniótica e o 
saco vitelínico primário. 
Mesoderma extraembrionário: é uma camada de tecido conjuntivo frouxo formado pela 
camada de células mais externa do saco vitelínico. 
Quando o âmnio, o disco embrionário e o saco vitelínico se formam, aparecem lacunas no 
sinciciotrofoblasto. 
Lacunas são preenchidas por embriótrofo. 
Embriótrofo: Mistura de sangue materno derivado dos capilares endometriais rompidos e 
restos celulares das glândulas erodidas. 
Embriótrofo passará por difusão para o disco embrionário. 
17 
 
Início da circulação uteroplacentária: Comunicação dos vasos uterinos erodidos com as 
lacunas. 
Quando o sangue materno flui para o interior das lacunas, o oxigênio e as substâncias 
nutritivas tornam-se disponíveis para os tecidos extraembrionários ao longo da grande 
superfície do sinciciotrofoblasto. 
Sangue oxigenado das artérias espiraladas no endométrio vai passar para as lacunas. 
Sangue pobremente oxigenado é removido das lacunas através das veias endometriais. 
No embrião de 10° dia: Concepto está completamente implantado no endométrio. 
Pequena área de descontinuidade no epitélio endometrial é preenchida por um tampão, um 
coágulo sanguíneo fibroso. 
Com a implantação do concepto ocorre a reação decidual, que é resultante da sinalização de 
Adenosina monofosfato e progesterona. 
Células deciduais secretoras possuem seu citoplasma intumescido e ocorre por causa do 
acumulo de glicogênio e lipídeos. 
Função primária da reação decidual é fornecer um local imunologicamente privilegiado 
para o concepto. 
No embrião de 12 dias: Anastomose das lacunas sinciciotrofoblasto adjacentes, formando 
redes lacunares. 
Rede lacunares: Início do espaço interviloso da placenta. 
Capilares endometriais ao redor do embrião vão formar sinusoides. 
Sinusoides serão erodidos pelo sinciciotrofoblastos, fazendo com que o sangue materno flua 
para as redes lacunares. 
Nutrição embrionária: Células do estroma endometrial e as glândulas degeneradas, junto 
com o sangue materno é uma rica fonte de material. 
Disco embrionário bilaminar é lento se comparado com o trofoblasto. 
O aumento do mesoderma extraembrionário vai fazer com que apareçam espaços celômicos 
extraembrionários. Esses espaços vão se fusionar e formar a cavidade chamada de celoma 
extraembrionário. 
Celoma extraembrionário é cheia de líquido e circunda o âmnio e o saco vitelínico, exceto 
onde estão ligados ao cório pelo pedúnculo. 
Saco vitelínico secundário é formado. Durante sua formação uma grande quantidade de saco 
vitelínico primário é removida. 
Saco vitelínico não tem vitelo, mas pode ter um papel fundamental na transferência seletiva 
de materiais nutritivos para o disco embrionário. 
FORMAÇÃO DA PLACENTA 
Ênfase nos dois tipos celulares do blastocisto: trofoblasto e embrioblasto. 
Embrioblasto → epiblasto e hipoblasto 
Trofoblasto → citotrofoblasto e sinciciotrofoblasto 
Conforme o sinciciotrofoblasto invade o endométrio, espaços chamados LACUNAS 
O desenvolvimento precoce da placenta é caracterizado pela rápida proliferação do trofoblasto 
e o desenvolvimento do saco coriônico e das vilosidades coriônicas. 
Desenvolvimento do âmnio e cório 
Líquido amniótico: inicialmente líquido provindo do sangue materno, após o 
desenvolvimento do sistema urinário a urina do feto tem maior participação 
Funções do líquido: amortecimento, controle térmico e evitar aderências 
18 
 
Rede lacunar- vai encher de sangue quando entrar em contato com os vasos 
Citotrofoblasto começa a se diferenciar, a fazer projeções 
Vilosidades coriônicas são as projeções 
Os capilares endometriais em torno do embrião em desenvolvimento tornam-se dilatados e 
são chamados de sinusoides maternos, que extravasam sangue materno para as lacunas 
O citotrofoblasto inicia a formação de vilosidades, aumentando a área de contato com as 
lacunas -> Vilosidades coriônicas 
 
 
Onde tem citotrofoblasto vão ser formados as vilosidades 
Espaço interviloso (entre as vilosidades) está cheio de sangue materno 
Não existe contato direto do sangue materno com o fetal 
 
As vilosidades coriônicas se projetam para as lacunas, que formam o espaço interviloso, que 
banham as vilosidades de sangue materno. 
O cório separa os capilares fetais do espaço interviloso, de forma que não há contato entre 
sangue materno e sangue fetal. 
Os vasos sanguíneos das vilosidades coriônicas se conectam ao coração embrionário por meio 
das artérias umbilicais e veia umbilical ao longo do pedículo de conexão, que por fim acabará 
se tornando o cordão umbilical. 
A placenta possui uma face fetal, revestida de âmnio, e uma face materna 
Cerca de 2 cm de largura 
50 a 60 cm de comprimento 
Duas artérias umbilicais: sangue fetal desoxigenado para a placenta 
Uma veia umbilical: oxigênio e nutrientes para o feto 
Geleia de Wharton, tecido conjuntivo mucoso, de origem no mesoderma extraembrionário 
Uma camada de âmnio circunda todo o cordão umbilical e lhe confere uma aparência 
brilhante 
Mito do cordão umbilical assassino → circulares de cordão são frequentes. 
Cordão umbilical: Se desenvolvea partir do pedículo de conexão 
FUNÇÕES DA PLACENTA: 
Difusão de oxigênio e nutrientes do sangue materno para o sangue fetal 
Difusão de dióxido de carbono e resíduos do sangue fetal para o sangue materno 
Barreira placentária: evita passagem da maior parte dos microrganismos (alguns vírus, 
medicamentos/drogas, álcool etílico e algumas substâncias podem passar) 
Armazena nutrientes, como carboidratos, proteínas, cálcio e ferro, que são liberados na 
circulação fetal conforme necessário. 
Produção de hormônios para sustentação da gestação. 
Caso ocorra a fertilização e o blastocisto se implantar no endométrio, o sinciciotrofoblasto 
passa a produzir Gonadotropina coriônica humana (hCG) 
 
 
Gonadotrofina coriônica humana (hCG) 
Mesma estrutura e função molecular que o LH 
Estimula maior produção de estrogênio e progesterona pelo corpo lúteo até por vota de 3-4 
meses de gestação, quando essa função é plenamente assumida pela placenta 
Estimula a produção de testosterona pelos testículos em embriões do sexo masculino 
Tem seu pico com 12 semanas de gestação, quando começa a diminuir, uma vez que 
19 
 
estrogênio e progesterona passam a ser secretados pela placenta 
O corpo lúteo finalmente passa a involuir na 13ª semana até a 17ª 
Gravidez molar: 
Também conhecida como mola hidatiforme 
Doença ou tumor trofoblástico gestacional 
Completa e incompleta 
Gestações cromossomicamente anormais, principalmente aploidia ou triploidia 
Secreção de grandes quantidades de hCG 
Pode se tornar um coriocarcionoma (tumor maligno) 
Vilosidades em degeneração podem formar inchaços císticos: mola hidatiforme 
Quando acontece de o embrião morrer, as vilosidades coriônicas não completam o seu 
desenvolvimento, ou seja, não se tornam vascularizadas o suficiente a ponto de formar 
vilosidades terciárias. São as vilosidades em degeneração. 
As molas apresentam grau variado de proliferação trofoblástica e produzem quantidades 
excessivas de gonadotrofina coriônica. 
Essas molas podem evoluir para coriocarcinomas. 
 
 
3° SEMANA DO DESENVOLVIMENTO 
 
Linha primitiva demarca a formação dos 3 folhetos embrionários. 
Gastrulação corresponde a formação dos 3 folhetos germinativos: Ectoderma, mesoderma e 
endoderma. 
Dorsal ectoderma, ventral endoderma e no meio mesoderma 
É quando ocorre a formação da linha primitiva é que se pode dizer que está existindo o 
desenvolvimento dos 3 folhetos embrionários. 
No embrião, disco embrionário terá 2 extremidades diferentes: membrana bucofaríngea 
(extremidade cefálica) e membrana cloacal (extremidade caudal). 
Mudança no desenvolvimento: gastrulação. → embrião tridérmico. 
Mesoderma formado será distribuído ao longo de todo embrião. 
Mesoderma vai dar origem a notocorda. 
Notocorda é um bastão que vai segurar essa estrutura embrionária. 
Notocorda estimula o ectoderma e ele vai dar origem ao neuroectoderma. 
Neuroectoderma tem uma invaginação chamada de tubo neural. 
Importância da notocorda para o tubo neural: estímulo neural 
20 
 
Tubo neural se fecha do centro para a extremidade. 
Como fechamento do tubo neural, aparecem as cristas neurais. 
Ao lado do tubo neural o mesoderma se organiza em: paraxial (somito), intermediário e 
lateral. 
Mesoderma lateral vai se abrir formando a esplancnopleura (ficou em contato com o 
endoderma) e a somatopleura (que ficou em contato do o ectoderma) 
Epitélio vem do endoderma. 
Pleura visceral = esplancnopleura 
Pleura parietal = somatopleura. 
Celoma vai formar cavidade torácica e abdominal. 
Pedículo de ligação é o futuro cordão umbilical. 
Massa celular interna → epiblasto → disco embrionário trilaminar. 
Endoderma dará origem ao revestimento epitelial. 
 
 
 
 
Completando: 
3° semana: 
Ocorre durante a primeira semana sem menstruação → Cinco semanas após o primeiro 
dia do período regular da ultima menstruação. 
O rápido desenvolvimento do embrião a partir do disco embrionário na terceira 
semana, tem algumas características/particularidades: 
1-Aparecimento da linha primitiva 
2-Desenvolvimento da notocorda 
3- Quando surge a terceira camada germinativa. 
Na segunda semana o disco embrionário era bilaminar, na terceira semana esse disco passará 
a ser trilaminar (3 camadas germinativas). - Processos da gastrulação. 
A partir da formação dessas 3 camadas é que todos os órgãos e sistemas serão formados, 
evento que acontecerá na quarta semana. 
Gastrulação: disco deixa de ser bilaminar para ser trilaminar. 
3 folhetos/camadas embrionários: ectoderma, mesoderma e endoderma. 
Essa é a característica primordial da terceira semana. 
O que vai iniciar essa modificação é a formação ou surgimento da linha primitiva e é a partir 
21 
 
desse momento que ocorrerá a possibilidade dessa transformação. 
Não havendo a formação da linha primitiva não haverá gastrulação. 
Início da forma/morfogênese do embrião se dá basicamente com o surgimento da linha 
primitiva. 
Cada uma das 3 camadas germinativas dará origem a tecidos e órgãos específicos. 
Os 3 principais eventos vão surgindo ao longo da terceira semana. 
Eventos acontecem simultaneamente. 
 
Linha primitiva: 
Evento que dá o início a gastrulação. 
Vai aparecer no epiblasto- camada superior do disco bilaminar 
Espessamento do epiblasto, deriva dessas células 
Disco bilaminar é constituída de epiblasto e hipoblasto. 
A linha aparece na região dorsal do disco embrionário. 
Ocorre a invaginação das células desse epiblasto, fazendo com que elas migrem para um 
plano mediano, isso tudo acontece através de um grupo de células muito específicas desse 
epiblasto: células HNK1 positivas. 
Existe uma relação muito intensa dessas células com alguns genes reguladores. 
Células que dão origem a linha primitiva: HNK1 
A medida que essa linha vai alongando, a extremidade caudal vai crescendo pela adição de 
células. 
Extremidade craniana se prolifera e forma o nódulo primitivo. 
Na extremidade cefálica (oposta a caudal) formará a estrutura denominada de nódulo 
primitivo. 
Enquanto ocorre o desenvolvimento da linha primitiva haverá uma cavidade/ sulco, surgindo 
no alongamento- sulco primitivo 
Sulco primitivo- Contínuo com uma pequena depressão no nó primitivo. Surgirá uma fosseta 
primitiva 
Quando surge a linha primitiva conseguimos perceber o que é calda e o que é crânio. 
No final da linha primitiva: extremidade caudal 
No começo: extremidade cefálica. 
Também é possível identificar o que é ventral e o que é dorsal. 
O sulco e a fosseta primitiva exultam da invaginação de células epiblásticas. 
Pouco depois do aparecimento da linha primitiva, as células deixam sua superfície profunda e 
formam o mesoblasto. 
Mesoblasto: uma célula jovem que ficará no meio. 
Uma malha frouxa de tecido conjuntivo embrionário que formam os tecidos de sustentação do 
embrião. 
Parte do mesênquima que foi originado da invaginação da linha primitiva, forma o 
mesoderma embrionário. 
Algumas células do epiblasto da linha primitiva, também irão deslocar o hipoblasto, formando 
o endoderma embrionário ou intraembrionário. 
Formará uma camada inferior: Endoderma. 
Células do epiblasto migram através do sulco primitivo, formando endoderma e o mesoderma. 
Células mesenquimais têm poder de proliferar e se diferenciar em diversos tipos celulares, 
como fibroblasto, condroblasto e osteoblasto. 
Através do processo de gastrulação, células do epiblasto darão origem as 3 camadas 
germinativas do embrião. 
A linha primitiva forma ativamente o mesoderma até o começo da quarta semana. 
 
22 
 
Processo Notocordal e Notocorda: 
O processo Notocordal origina a partir de algumas células mesenquimais. 
Essas células migram pela região cranial, do nó e da fosseta primitivos, formando um cordão 
celular na região mediana: O processo Notocordal. 
A placa notocordal é o limite do processo notocordal. 
Esse processo adquire um lúmen, ou seja,vai formar um canal notocordal. 
Esse processo cresce cefalicamente entre o ectoderma e o endoderma até alcançar a placa pré-
cordal. 
Placa pré-cordal é um importante organizador da região cefálica. É uma área pequena e 
circular de células. 
Camadas fusionadas do ectoderma e do endoderma formam a membrana orofaríngea. 
Membrana orofaríngea fica situada na futura região da cavidade oral. 
O alantoide aparece aproximadamente no 16° dia e está envolvido com a formação precoce do 
sangue e também está associado a bexiga urinária. 
Vasos sanguíneos do alantoide se tornam as artérias e veias umbilicais. 
Neurulação: formação da placa neural e das dobras neurais. Fechamento dessas dobram pode 
formar o tubo neural. 
Ectoderma da placa neural dá origem ao SNC, o cérebro e a medula espinhal. 
No final na terceira semana, as dobras neurais começam a se mover em conjunto e a se 
fusionar, convertendo a placa neural em tubo neural: O primórdio das vesículas do cérebro e 
da medula espinal. 
Tubo neural se separa do ectoderma superficial a medida que as dobras neurais se encontram. 
Posteriormente a superfície do ectoderma se diferencia na epiderme da pele. 
Células da crista neural migram, dorsal e lateralmente, em cada lado do tubo neural e formam 
uma massa irregular achatada: crista neural. 
Crista neural: Entre o tubo neural e a superfície sobrejacente do ectoderma. 
Células da crista neural também migram e se espalham no mesênquima, e se diferenciam em 
vários tipos celulares, incluindo gânglios espinais e do sistema nervoso autônomo. 
Mesoderma para-axial se diferencia e começa a se dividir em pares de corpos cuboides, 
os somitos. 
Somitos são usados como um dos muitos critérios para determinar a idade de um embrião, 
pois são muito proeminentes durante a quarta e quinta semana. 
Primeiro par de somitos aparecem no final da terceira semana, perto da extremidade craniana 
da notocorda. 
Somitos dão origem a maior parte do esqueleto axial e da musculatura associada, bem como a 
derme da pele. 
Desenvolvimento do celoma intraembrionário: Esse celoma aparece primeiro como 
espaços celômicos, pequenos e isolados no mesoderma intraembrionário lateral e 
cardiogênico. 
Celoma intraembrionário é um espaço único em formato de ferradura. Formado pelos espaços 
que se coalescem. 
Celoma divide o mesoderma lateral em duas camadas: 
Somatopleura: camada somática ou parietal. Contínua com o mesoderma extraembrionário 
que cobre o âmnio. 
Esplancnopleura: Camada visceral. Contínua com o mesoderma extraembrionário que cobre 
a vesícula umbilical. 
Ao final da segunda semana a nutrição embrionária é obtida do sangue materno por difusão 
através do celoma extraembrionário e da vesícula umbilical. 
No início da terceira semana a formação de vasos sanguíneos, ou vasculogênese, começa no 
mesoderma extraembrionário do saco vitelínico, pedúnculo e cório. 
23 
 
Vasculogênese começa no cório. 
No final da terceira semana, a circulação uteroplacentária primordial está desenvolvida. 
A formação inicial do sistema cardiovascular se correlaciona com a necessidade urgente de 
transporte de oxigênio e nutrientes para o embrião da circulação materna por meio do cório. 
Depois de aparecerem no final da segunda semana, as vilosidades coriônicas começam a se 
ramificar. 
Vilosidades coriônicas secundárias (região central de tecido mesenquimal frouxo) cobrem 
toda superfície do saco coriônico. 
Algumas células mesenquimais nas vilosidades logo se diferenciam em capilares e células 
sanguíneas. 
Vilosidades coriônicas terciárias: quando os capilares estão presentes. 
Esses capilares vão se fusionar para formar redes arteriocapilares que se conectam ao coração 
embrionário através dos vasos que se diferenciam no mesênquima do cório e do pedúnculo. 
Ao final da terceira semana, o sangue embrionário começa a fluir lentamente nos capilares das 
vilosidades coriônicas. 
Oxigênio e nutrientes no sangue materno, no espaço interviloso, se difundem através das 
paredes das vilosidades e entram no sangue do embrião. 
 
Distúrbios na neurulação podem resultar em anormalidades graves do cérebro e da medula 
espinal. 
Defeitos do tubo neural estão entre as anomalias congênitas mais comuns. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
24 
 
P2 
 
Formação do Intestino Primitivo 
Origem: 
Endoderma do saco vitelínico 
Aberturas: 
Extremidade cranial = estomodeu 
Extremidade caudal = proctodeu 
 
Intestino Primitivo Anterior 
Esôfago estará localizado posteriormente a faringe 
Vai passar por um processo de alongamento 
Alongamento é relacionado com o aumento da proliferação celular 
Vai acontecer a degeneração de células do interior 
Casos de estenose e de atrésia do tubo: quando as células não se degeneram. 
O epitélio do esôfago é derivado do endoderma 
Região dilatada corresponde ao estomago 
Proliferação celular vai ocorrer de forma diferencial 
Estomago passa por um processo de rotação 
Para que consiga crescer e se acomodar na cavidade abdominal e para que os outros órgãos 
também possam se acomodar. 
 
25 
 
 
Derivados do Intestino Anterior: 
Faringe primitiva e seus derivados 
Vias aéreas superiores e sistema respiratório inferior 
Esôfago e estômago 
Duodeno (porção proximal à abertura do ducto biliar) 
Fígado 
Vesícula biliar 
Pâncreas 
Derivados do Intestino Médio: 
Intestino delgado * 
Ceco 
Apêndice cecal 
Colo ascendente 
Colo transverso (metade a dois terços) 
 
Derivados do Intestino Posterior: 
Terço esquerdo até a metade do colo transverso 
Colo descendente 
Colo sigmóide 
Reto 
Parte superior do canal anal 
Epitélio da bexiga urinária 
Parte da uretra 
 
Esôfago 
Origem: 
Intestino anterior caudal a faringe 
Epitélio / glândulas = endoderma 
Obliteração (7º) – estenose 
M E E = mesênquima (arcos faríngeos) 
M Liso = mesênquima esplâncnico 
Estômago 
Origem 
Intestino anterior porção final – dilatação 
26 
 
Dilatação = primórdio do estômago 
Expansão e aumento dorsal 
Crescimento diferencial = formação das curvaturas* 
 
● 90º sentido horário ao redor do seu próprio eixo - lado esquerdo se volta para ventral e 
direito para dorsal; 
● Parede originalmente dorsal cresce mais rápido que a porção ventral - formação das as 
curvaturas; 
● Giro ântero posterior - porção caudal se move para a direita e para cima; e porção cefálica 
se move para esquerda e para baixo 
 
 
 
 
27 
 
 
Duodeno 
Origem 
Porção caudal do intestino anterior 
Porção cefálica do intestino médio 
Mesênquima esplâncnico 
 
 
Fígado e Vesícula Biliar 
Brotamento divertículo hepático 
Parte cefálica (maior) = fígado 
Parte caudal (menor) = vesícula biliar 
Células endodérmicas -> hepatócitos e epitélio que reveste a porção intrahepática do sistema 
biliar 
Mesênquima -> tecido conjuntivo, hematopoético e as células de Kupffer 
 
5º à 10º semana: 
Fígado preenche grande parte da cavidade abdominal superior; 
Sangue oxigenado flui da veia umbilical para o fígado - desenvolvimento funcional; 
Os lobos direito e esquerdo têm aproximadamente o mesmo tamanho, mas logo o direito se 
torna maior. 
12º Semana- 
Porção caudal do divertículo hepático torna-se a vesícula biliar e o pedúnculo do divertículo 
forma o ducto cístico; 
O pedúnculo do divertículo que liga os ductos hepático e cístico ao duodeno se torna o ducto 
biliar. 
A entrada da bile no duodeno através do ducto biliar após a 13ª semana confere uma cor 
verde-escura ao mecônio (conteúdo intestinal do feto). 
28 
 
 
 
Pâncreas 
Endoderma do Intestino anterior 
Broto dorsal 
Broto ventral 
● Secreção de insulina começa durante o período fetal inicial (10ª semana). 
● Quando há diabetes mellitus materno, as células beta que secretam insulina no pâncreas 
fetal estão cronicamente expostas a altos níveis de glicose. Como resultado, essas células 
sofrem hipertrofia para aumentara taxa de secreção de insulina. 
 
Mesentério 
Camada dupla de tecido conjuntivo (peritônio) liga órgão a parede do corpo, transmite vasos e 
nervos a ele. 
Mesentério ventral - região caudal do intestino anterior (primórdio do estômago e parte 
proximal do duodeno); 
Na região do estômago, ele forma o mesogástrio dorsal ou grande omento; na região do 
duodeno, ele forma o mesoduodeno. 
 
 
 
 
 
 
 
 
29 
 
Coração é o primeiro órgão a se formar por causa do suprimeiro nutricional que é feito por 
difusão 
Nutrição hemotrófica 
 
Mesoderma da origem a geleia cardíaca e a mioblasto cardíaco

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