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trabalho geologia placas tec

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UNIGUAÇU – UNIÃO DE ENSINO SUPERIOR DO IGUAÇU LTDA 
FAESI – FACULDADE DE ENSINO SUPERIOR DE SÃO MIGUEL DO IGUAÇU
	
Engenharia Civil
	
	
	Período
	Disciplina/UC
	Semestre
	Bimestre
	Unidades
	
	2º
	Materiais de Construção II
	2º
	2º
	2
	
	Professora
	Data
	Vistos
	Paula G. Gasparin
	27/08/2020
	Direção Pedagógica
	Coordenação
	Acadêmico (a): 
	Nota
	
	
	Atividade Avaliativa
Conteúdo: Tectônica de Plcas
Romário Padilha
	1,5
1. Comente sobre as 15 principais placas tectônicas do globo terrestre, como são formadas, quais seus limites (convergente, divergente ou transformante). Cite exemplos reais de abalos sísmicos, terremotos e vulcões.
2. Explique com suas palavras como são as estruturas de construção voltadas para abalos sísmicos e dê exemplo.
Questão 01-
Placas tectônicas ou placas litosféricas são gigantescos blocos que compõem a camada sólida externa da Terra. Esses “blocos” estão em constante movimento, podendo formar zonas de convergência de placas (colisão de diferentes placas) ou zonas de divergência de placas (as placas se afastam umas das outras). Esses processos são responsáveis por fenômenos como, por exemplo, os terremotos e a expansão de oceanos.
As principais placas tectônicas são:
→ Placa do Pacífico
Com aproximadamente 70 milhões de quilômetros quadrados, essa é a maior placa oceânica, abrange a maior parte do oceano Pacífico. Ela é renovada em suas bordas, onde há separação das placas vizinhas e a expansão do assoalho marítimo.
→ Placa de Nazca
Possui extensão de 10 milhões de quilômetros quadrados, e está localizada no Leste do oceânico Pacífico, que fica 10 centímetros menor a cada ano, por chocar-se com a placa Sul-Americana. O choque entre essas duas placas originou a Cordilheira dos Andes.
→ Placa Sul-Americana
É uma placa continental que possui 32 milhões de quilômetros quadrados. O território brasileiro está localizado no centro dela, onde a espessura é de 200 quilômetros, por esse motivo o país é pouco afetado por terremotos e vulcões.
→ Placa Norte-Americana
Possui 70 milhões de quilômetros quadrados, e abrange a América do Norte, a América Central e a Groelândia, além de uma parte do oceano Atlântico. O deslocamento horizontal em relação à placa do Pacífico desencadeia vários terremotos, principalmente na Califórnia.
→ Placa Africana
Com 65 milhões de quilômetros quadrados, essa Placa engloba todo o continente africano. A sua colisão com a Placa Euroasiática originou o mar Mediterrâneo e o Vale Rift. A Placa Sul-Americana e a Placa Africana formam uma zona de divergência, ou seja, elas estão se afastando uma da outra, conforme monitoramentos realizados por satélites, elas se afastam cerca de 3 cm por ano.
→ Placa Antártica
Consiste numa placa continental com 25 milhões de quilômetros quadrados. A parte leste da placa, que há 200 milhões de anos estava junto do que hoje é a Austrália, a África e a Índia, chocou-se com pelo menos cinco placas menores que formavam o lado oeste.
→ Placa Indo-Australiana
É formada pela Placa Australiana e a Indiana, seus 45 milhões de quilômetros quadrados englobam a Índia, a Austrália, a Nova Zelândia e parte do oceano Índico. Forma uma zona de convergência com a Placa das Filipinas, fato que promove o surgimento de ilhas.
→ Placa Euroasiática Ocidental
É um “bloco” que possui 60 milhões de quilômetros quadrados, nele estão o continente europeu e o extremo oeste da Ásia.
→ Placa Euroásiatica Oriental
Abriga o continente asiático. Sua extensão é de 40 milhões de quilômetros quadrados. Essa placa forma uma zona de convergência com as placas das Filipinas e do Pacífico, sendo uma das regiões com maior ocorrência de vulcões e terremotos do planeta.
→ Placa das Filipinas
É uma placa oceânica, localizada no oceano Pacífico. Sua área é de 7 milhões de quilômetros quadrados, nela estão presentes quase a metade dos vulcões ativos da Terra. Forma uma área de convergência com a Placa Euroásiatica Oriental.
ABALOS SISMICOS (TERREMOTOS) NO BRASIL
Os tremores acontecem porque o Recôncavo Baiano está em cima de uma região sísmica. "Amargosa fica em cima de algumas placas [tectônicas] e essas placas de vez em quando se acomodam. Quando elas se acomodam, elas causam esse tremor.
Um novo terremoto, com magnitude de 3,5 na escala, foi registrado em algumas cidades do Recôncavo Baiano na madrugada desta segunda-feira (31). Os tremores foram sentidos principalmente em Amargosa, Brejões e Elísio Medrado.
Amargosa fica em cima de algumas placas [tectônicas] e essas placas de vez em quando se acomodam. Quando elas se acomodam, elas causam esse tremor. A gente já teve esse relato algumas outras vezes, mas nenhuma tão impactante quanto a do domingo, às 7h45. Mas a gente tem relatos de anos anteriores. Segundo o Instituto de Sismologia e os técnicos da Universidade [Federal] do Rio Grande do Norte, pode voltar [a tremer] e pode durar algumas semanas, inclusive, por causa da acomodação da terra.
QUESTÃO 02-
Engenharia Anti-Sísmica (terremoto)
O Japão é um grande exemplo de construções anti-sismicas por ser um lugar onde acontecem grandes terremotos de magnitude alta tendo grande parte de sua engenharia voltada para prevenção de tragédias por esse abalos sísmicos, tendo engeharia preventiva salvando muitas vidas.
Sendo considerado o país melhor preparado para um terremoto, ao longo dos anos o Japão tem investido bilhões de dólares desenvolvendo novas tecnologias que ajudem seus cidadãos e infraestruturas contra abalos e até tsunamis.
São instalados nos prédio grandes amortecedores eletrônicos, que podem ser controlados à distância. Em prédios mais simples são usados amortecedores de molas que funcionam de um jeito parecido à suspensão de veículos. Os engenheiros também colocam um material especial para amortecer as junções entre as colunas, a laje e as estruturas de aço que compõe cada andar. Esse material ajuda a dissipar a energia quando a estrutura se movimenta em direções opostas, assim o prédio não esmaga os andares intermediários. Todos os andares possuem, além de paredes de concreto, uma estrutura de aço interna, que ajuda a suportar o peso do prédio.Esses amortecedores absorvem grande parte do impacto provocado pelos tremores. Assim probabilidade do edifício sofrer rachaduras ou abalos estruturais diminui.

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