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Sistemas de Telefonia e PDH Telefonia: Criado em 1876 por Graham Bell e comprado em pares, o usuário deveria ligar um fio entre os dois, gerando um emaranhado de fios que não escalava. O segundo modelo de 1878 também não escalava, pois múltiplas centrais precisavam ser interconectadas e o modelo hierárquico apresentava melhor escalabilidade. ● até a década de 60 a telefonia era totalmente analógica: troncos baseados em FDM ● depois da década de 60, surgiram os troncos digitais, baseados principalmente em TDM ● mesmo digital, o sistema continuou baseado em comutação de circuitos ○ circuito é estabelecida quando a chamada é efetuada ○ todos os dados trafegam de maneira garantida pelo circuito até o fim da chamada ● a outra alternativa seria a comutação de pacotes ○ os dados digitais são agrupados em pacotes que trafegam de maneira independente ○ cada pacote pode seguir rotas alternativas ○ cada vez mais comum com o uso de VoIP e LTE ● vantagens da comutação de circuitos ○ depois que o circuito é estabelecido, tem garantia de disponibilidade de banda entre os terminais ○ os dados são entregues em ordem ○ o atraso de propagação é reduzido ● vantagens da comutação de pacotes ○ mais tolerante a falhas ○ ocupação mais eficiente da banda disponível ○ atraso reduzido para estabelecer a chamada ○ mais apropriada para dados ● Circuito terminal: um par de fios trançados, com R (resistência), L (indutância), G (condutância) e C (capacitância) ● Modem: modulador/demodulador que opera no canal de voz ○ V.32: modulação de 32 pontos (4 bits de dados, 1 de verificação - TCM) —> 2400 bauds, 9600 bps ○ V.32 bis: 6 bits de dados, 1 de verificação, 2400 bauds, 14.4 kbps ○ V.34: 12 bits de dados, 2400 bauds, 28.8 kbps ○ V.34 bis: 14 bits de dados, 2400 bauds, 33.6 kbps ○ Limite de Shannon: aproximadamente 35 kbps (2 linhas analógicas) ○ 1 linha analógica (ISP 1): modem de até 56 kbps ● ADSL: taxa atingível dependente do comprimento e qualidade do circuito terminal ○ DSLAM: DSL Access Multiplier ● CATV: Community Antenna Television ● originalmente uma forma de dividir o uso de antenas de televisão ● com cabos coaxiais de largura de banda aproximada de 1 GHz ● Em 1972 surge o Home Box Office (HBO), primeiro canal exclusivamente distribuído por cabo e outros aderiram e foram interligados via cabos para facilitar a distribuição de conteúdo ● essa infraestrutura foi utilizada para transmissão de voz e dados ○ dados e voz de diversos clientes convivem com canais de TV em frequências diferentes ○ acesso ao meio upstream pode ser por TDMA e/ou CDMA ○ downstream mais fácil, pois tem apenas uma única origem (headend): FDM + STDM ○ canal downstream típico é de 6 ou 8 MHz (europeu) ○ canal upstream típico é variável entre 0.2 e 3.2 MHz ● PDH: Plesiochronous Digital Hierarchy ● plesio === quase, ou seja, quase síncrono ● não é totalmente síncrono pois tem limitação tecnológica da época (1960) —> os cristais piezelétricos de precisão limitada ● largamente utilizado no entroncamento de centrais na zona urbana e oferecido pelas concessionárias para comunicações de dados ponto-a-ponto em zona urbana ○ suporte de telecom de longa distância mais antigos ○ larga disseminação em todos países ○ forma um suporte de rede inteligente ○ alta disponibilidade e confiabilidade ○ reconfiguração dinâmica dos canais ● diferentes hierarquias em diferentes países ● leitura mais rápida que recepção, pois os bits de stuffing são introduzidos se o buffer está vazio ● RESUMO ● a telefonia expandiu rapidamente no final do século 19 e era apenas analógica até a década de 60, com troncos com FDM limitados ● a partir de 60 começou a digitalização e multiplicação por TDM, inicialmente por PDH ● o circuito terminal se mantinha essencialmente o mesmo (analógico) ● o circuito terminal era o grande desafio, inicialmente o canal de voz e depois o xDSL. A alternativa foram as redes oriundas de sistemas CATV ● o PDH era quase síncrono, pois a limitação tecnológica da época impediram um sincronismo total. Ainda assim, um grande avanço em relação aos sistemas analógicos anteriores ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ COMUNICAÇÃO ÓPTICA Revisão ● Sistemas de telefonia: circuito terminal é o último remanescente do sistema analógico original ● Estações intermediárias se comunicam por canais multiplexados ○ Maior capacidade = menor custo ● Modems de para o circuito terminal: limitados pela banda do par trançado telefônico ● Sistemas CATV: baseados em cabos coaxiais originários de sistemas de distribuição de TV ● PDH: hierarquia plesiócrona digital ○ Relógios dos tributários com tolerância em relação ao relógio do agregado ○ Limitação tecnológica da época (1960s) ○ Agregado deve ter capacidade para “pior caso”: todos os tributários estão no limite superior da margem ○ Ou seja, na média há desperdício de capacidade do agregado Luz ● A luz ocupa parte do espectro eletromagnético ● Duas interpretações sobre sua natureza: ○ Ondas eletromagnéticas, seguindo as equações de Maxwell ○ Útil para explicar fenômenos como reflexão, refração e difração ○ Partículas elementares como os fótons ○ Útil para explicar fenômenos como espalhamento e dispersão ● Interferência: duas ondas somadas podem se amplificar ou se atenuar ○ Os dois extremos na interferência entre raios luminosos: ○ a) Interferência construtiva máxima, ondas de mesma fase e amplitude ○ b) interferência destrutiva máxima, ondas de mesma amplitude e defasadas em 180 ● Difração: efeito sofrido pela luz ao incidir em um obstáculo ou fenda com tamanho comparável ao seu comprimento de onda ○ Pode ser observada em um CD ○ Afeta de forma diferente os diferentes comprimentos de onda, separando os mesmos ● Absorção e espalhamento ○ Fônon: “partícula” associada à vibração térmica da estrutura cristalina do material (vidro) ○ Absorção: fóton colide com fônon e é absorvido ○ Espalhamento (scattering): fóton colide com fônon e tem sua energia alterada (para mais ou menos) ■ Pode aumentar ou reduzir a energia do fóton ● Refração e reflexão ○ Reflexão: ângulo de incidência = ângulo de reflexão ○ θ1 = θ1 ○ Refração: n1·sen(θ1) = n2·sen(θ2) ○ n: índice de refração do meio (n = c/v) ○ O ângulo mais aberto no meio menos denso ● Reflexão interna total ○ Ocorre com luz indo do meio mais denso para menos denso ○ Ângulo de incidência deve ser grande o bastante ○ Maior que o ângulo crítico θc ○ Para θ2 = θc, temos θ1 = 90° (refração paralela à fronteira dos meios) Fibra óptica ● Conduz a luz em seu núcleo por meio reflexão interna total ● Núcleo mais denso envolto por capa menos densa (cladding) ● Ângulo de incidência deve ser maior que ângulo crítico para evitar perdas ● Tipos de fibras: Fibra Multimodo (MMF), Fibra Monomodo (SMF), Índice Gradual ● Banda passante da fibra óptica: de 166 THz até 428 THz ○ ~262 THz de banda ○ ~262 mil cabos coaxiais! ○ Ou ~262 milhões de pares trançados telefônicos ● Essa banda passante não é totalmente homogênea, dividida em janelas ● Fibras multimodo: múltiplos caminhos (modos) de propagação ○ Cada caminho tem duração ligeiramente diferente, espalhando a energia do pulso no tempo ● Fibras monomodo: um caminho (modo) de propagação ○ Menor dispersão temporal do pulso ● Os diferentes fenômenos físicos têm diferentes relevâncias para cada comprimento de onda ● Figuras de mérito para fibras ópticas ○ Valores fornecidos pelos fabricantes para diferentes “qualidades” de fibras ○ Para MMF: BWP (Band Width Product) ○ BWP = B·L ○ B: largura de banda (Hz) ○ L: comprimento da fibra (km) ● Figuras de mérito para fibras ópticas ◦ ○ Valores fornecidos pelos fabricantes para diferentes “qualidades” de fibras ○ Para SMF: disp (coeficientede dispersão temporal) ○ disp = k B· SWλ·L ○ B: largura de banda (Hz) ○ L: comprimento da fibra (km) ○ k: constante de ajuste (~0,187) ○ SWλ: Spectral Width, largura de banda da fonte luminosa (em nm) Transmissão óptica ● Equipamentos normalmente tem uma entrada para um SFP (Small Form-factor Pluggable) ◦ ○ Permitem adaptar o equipamento para diferentes comprimentos de onda, conectores, potência e taxa de transmissão ○ Interface elétrica com o equipamento ○ SFP: abaixo de 10 Gbps ○ SFP+: 10 Gbps ○ XFP: 10 Gbps ○ CFP: 100 Gbps ● A fonte de luz pode ser de dois tipos principais: LEDs ou lasers semicondutores ● ● Múltiplos comprimentos de onda podem ser utilizados como canais independentes ○ WDM (Wavelength Division Multiplexing) ○ λ e f são grandezas amarradas (λ = c/f), logo WDM é uma forma de FDM ● DWDM (Dense WDM): múltiplos λ’s formando vários canais ○ Melhor ocupação do espectro (assim como OFDM) ○ Avanços em fotônica permitem comutação de λ’s com baixa latência ■ Comutação óptica, sem conversão para sinais elétricos ● Fibras (em comparação a fios de cobre): ○ Maior banda passante ■ Faixa de THz, atingem taxas de até 100 Gbps para longas distâncias ○ Mais leves e mais finas ■ Mil pares trançados: 8 toneladas/km ■ Duas fibras: 100 kg/km (mesma capacidade) ○ Mais baratas ■ 8 toneladas de cobre ≅ USD 56.000,00 ○ Maior alcance ■ Repetidores a cada ~50 Km (cobre a cada ~5 Km) ○ Maior imunidade a ruídos eletromagnéticos e corrosão ○ × Danificadas mais facilmente (se dobradas) ○ × Maior custo nas pontas (equipamentos) Resumo ● Fibras ópticas transmitem pulsos de luz por longas distâncias com baixas perdas ○ Utilizando a propriedade da reflexão total interna ● São um meio superior ao cobre em diversos requisitos: ○ Menos ruído e atenuação, maior banda ● Porém: maior custo nos equipamentos ● Duas formas principais: multimodo (mais baratas) e monomodo (maiores taxas) ● Múltiplos lambdas Múltiplos lambdas provêem altas taxas de transmissão em sistemas modernos SDH/SONET ● através do mecanismo de reflexão interna, fibras óticas conseguem transmitir impulsos óticos por longas distâncias com poucas perdas ● as vantagens são uma enorme banda passante, um baixo custo, um longo alcance, ser imune a ruído eletromagnético, etc. ● Redes de transporte de dados: evolução tecnológica ● os protocolos da camada física do modelo OSI como codificação de canal, linha, modulação, pinagens, níveis de tensão. Os sistemas inteligentes são inseridos no nível físico, fazendo muito mais que isso ● dá suporte ao tráfego IP, de voz, redes corporativas, etc ● SDH: padrão ITU baseado no padrão SONET ● totalmente síncrono, com relógio atômico centralizado e de alta precisão ● baseado em TDM ● STE: terminação de seção ○ qualquer equipamento onde terminar uma fibra ○ serve para reamplificação, reformatarão, ressincronização ○ também chamada de Regenerator Section ● LTE + STE: terminação de linha ○ equipamento que pode fazer mux/demux e comutação de canais óticos ○ adiciona ou remove contêiners de dados ○ também chamada de Multiplex Section ● PTE + STE + LTE: terminação de rota ○ rota fim-a-fim dos dados carregados pelo sistema ● interação entre as camadas ● na hierarquia, quadros de tamanho variável e duração constante de 125us ● exemplo de arquitetura completa de sistema ● TOH: Transport Overhead —> TOH = SOH + LOH ● SOH: Section Overhead ● LOH: Line Overhead ● payload pode se adiantar/atrasar em relação ao relógio referência ● mecanismo de ponteiros permite contornar essa situação ○ H1 e H2 indicam início do SPE ○ Byte H3 pode ser ocupado pelo SPE ou o byte ao lado do H3 pode não ser ocupado ● convergência de PDH para SDH: encadeamento de ponteiros ○ ponteiro da AU aponta para VC-4 que pode ter ponteiros em posições fixas apontando para 3 VC-3 ● concatenação contígua: o problema são as portas de entrada dimensionadas para transporte de PDH ○ ordem baixa: poucas e parecidas ○ ordem alta: taxas baixas para transporte de tecnologias mais novas (ordem de Gbps) ● a solução é, portanto, CCAT (concatenação contígua) ○ concatenação de múltiplos VCs (contêineres virtuais) ○ cada VC tem payload + POH ○ granulosidade mais fina para dados de entrada ● LO-CCAT ○ duração de quadro: 500us ○ taxa associada a 1 byte: 16 kbit/s ● HO-CCAT ○ duração de quadro: 125us ○ taxa associada a 1 byte: 64 kbit/s ● RESUMO ● SDH é uma plataforma síncrona, baseada em TDM para redes de transporte de dados ● forma uma plataforma inteligente de nível 1 ● projetada primariamente para tráfego de voz, com fluxo constante de dados e quadros de tamanho variável mas duração fixa ● pode encapsular diferentes protocolos como PDH, Ethernet e ATM ● SDH/SONET tem diferentes formas de transportar dados ○ contêineres definidos são apropriados para as taxas do PDH ○ concatenação contígua oferece solução para outras taxas (solução pode estar longe da ideal) Técnicas de proteção ● Automatic Protection Switching (APS) ○ Chaveamento automático em caso de falha grave ○ Rompimento de fibra, por exemplo ○ Interrupção curta no fluxo de dados (<50 ms) ○ Bits K do Line Overhead (LOH) controlam chaveamento ● Duas variações principais: ○ Proteção linear: Para conexões ponto-a-ponto ○ Proteção em anel Muitas variações ● Proteção linear 1 + 1 ○ Transmissor envia por duas fibras ◦ ○ Receptor utiliza uma delas prioritariamente, chaveia em caso de falha ◦ ○ Alto custo (100%) ● Alternativas mais econômicas: ○ 1:1 APS: tráfego de prioridade menor pode utilizar fibra de proteção ○ 1:N: Custo de 1/N ● Topologias em anel: muito utilizadas na prática ◦ ○ A topologia em anel é naturalmente redundante ◦ ○ MS-SPRing: Multiplexer Section – Shared Protection Ring ◦ ○ Chaveamento automático para rotas alternativas em caso de falha ● Two-fiber MS-SPRing NG-SDH ● A partir do final da década de 1990 e início dos anos 2000: ◦ ○ Aumento do tráfego de dados em comparação com voz ◦ ○ Penetração de tecnologias Ethernet em ambiente de redes telecomunicação (Metroethernet) ● Consequência: inadequação da plataforma SDH/SONET tradicional para essa nova realidade: ◦ ○ Tráfego assíncrono e em rajada de dados ● Sobrevida para a rede SDH/SONET: Next Generation SDH (NG-SDH) ◦ ○ Equipamentos nas pontas adaptam o fluxo, núcleo legado pode permanecer inalterado ● Generic Frame Procedure ○ Encapsulamento otimizado para quadros Ethernet ○ GFP-F (Framed) aguarda a chegada de um quadro inteiro para transmitir ◦ ■ Introduz latência na entrada na rede SDH ○ GFP-T (Transparent) ◦ ■ Aplicações de baixa latência ■ Fibre Channel, utilizado para conexão com armazenamento, por exemplo ◦ ■ Dados são transmitidos assim que recebidos, sem aguardar um quadro completo ■ Geralmente aplicações que utilizam códigos de linha em bloco ● Virtual Concatenation (VCAT) ○ Alternativa mais refinada ao CCAT ◦ ■ Cada VC mantém sua individualidade, sem a formação de um quadro único (contíguo) ● ● Link Capacity Adjustment Scheme (LCAS) ○ Ajuste dinâmico da capacidade de um canal ■ Baseado nas necessidades da aplicação ■ Melhor uso da banda global disponível, explorando a característica de rajada dos fluxos de dados ○ Construído utilizando o mecanismo de VCAT ■ Adição/remoção dinâmica de componentes a um VCG ◦ ○ Permite ajuste automático do VCG em caso de falhas Resumo ● Técnicas de proteção são importantes para manter alta disponibilidade ◦ ○ Técnicas de proteção linear ou em anel ● NG-SDH concebido para otimizar o transporte de dados em plataformas SONET/SDH ◦ ○ Estendendo a vida útil dos sistemas legados ◦ ○ Equipamentos nas pontas provendo as funcionalidades necessárias ● Baseado em três protocolos fim-a-fim: ◦ ○ GFP: Encapsulamento e enfileiramento ◦ ○ VCAT: Concatenação virtual, rotas paralelas ◦ ○ LCAS: Ajuste da capacidade,atendimento otimizado a demanda variável OTN e FTTx Revisão ● Plataformas SONET/SDH projetadas primariamente para tráfego de voz ◦ ○ Síncrono, constante ● NG-SDH propõe mecanismos para adaptar essas plataformas para o fluxo de dados ○ Assíncrono, em rajadas ◦ ○ Equipamentos nas extremidades da rede para reduzir custos de implantação Optical Transport Network (OTN) ● Tráfego de dados é dominante desde o final da década de 1990 ◦ ○ Necessidade de um sistema projetado desde o princípio para esse propósito ● Ainda: capacidade de fibras ópticas cresceu significativamente ◦ ○ DWDM (Dense Wavelength Division Multiplexing) é tecnologia chave ● Rede OTN (Optical Transport Network) = O “backbone dos backbones ● DWDM ◦ ○ Múltiplos lambdas ◦ ○ ≡ múltiplas frequências ○ Comutação óptica ● Níveis da hierarquia OTN ◦ ○ Diferença fundamental em relação a SONET/SDH: quadro de tamanho constante e duração variável ◦ ○ ODU = 15296 bytes ● Subnível de TC = Desempenho do FEC → Maior alcance para mesma potência! ...ou menor potência para mesmo alcance ● Subnivel de OT = OTN pode utilizar λs (OChs) como unidade de comutação ○ Fotônica apresenta grandes avanços que permitem essa operação de forma óptica ◦ ■ OOO: Optical, optical, optical ◦ ■ Entretanto, não existe memória em fotônica ◦ ■ Como controlar as operações nesses equipamentos? ◦ ■ Alternativa é o uso de equipamentos OEO ● Optical, electrical, optical Fiber to the x ● Fibra avança do núcleo para as bordas ◦ ○ Do transporte para o acesso ● Redução da distância sobre cabos metálicos ◦ ○ Maior banda na capilarização do acesso ● Triple play: oferecer simultaneamente serviços de ◦ ○ Dados ◦ ○ TV ◦ ○ Voz ● FTTN - FTTC ○ Fiber to the Node (FTTN) ◦ ■ Fibra até último nodo da rede, ainda na rua, potencialmente a uma grande distância do usuário final (> 300m) ○ Fiber to the Curb/Cabinet (FTTC) ◦ ■ Similar a FTTN, porém a distância até o usuário é menor (< 300m) ■ Permite maior banda sobre o cabo metálico ○ Fiber to the Premises (FTTP)◦ ■ Fibra avança até instalações finais do usuário (subscriber) ■ Building/Business: distribuição interna com cabos ou wireless ■ Home: até a residência do usuário final ■ Pode ser: P2P → tipicamente com tecnologia baseada em Ethernet ■ P2MP (Ponto a multiponto) → tipicamente com tecnologia baseada em PON (Passive Optical Network) ● PON ● Passive = equipamentos não elétricos, puramente ópticos ◦ ● Conjunto de padrões ITU-T ○ BPON, GPON, XG-PON, NG-PON2 ○ EPON (Ethernet PON): padrão IEEE ◦ ● Full Service Access Network (FSAN) ○ Consórcio de empresas (fabricantes, operadoras) ○ Interage com ITU para direcionar padrões ● Divisão passiva do sinal = divisão da potência Tipicamente: até ~32/64 usuários, até ~10/20Km ● BPON (Broadband PON) ◦ ○ 622 Mbps downstream (depois 1.2 Gbps) ◦ ○ 155 Mbps upstream ● GPON (Gigabit PON) ◦ ○ 2.5 Gbps downstream ◦ ○ 1.2 Gbps upstream (também 2.5 Gbps) ● XG-PON (10 Gigabit PON) ◦ ○ 10 Gbps downstream ◦ ○ 2.5 Gbps upstream ● Taxas compartilhadas! ● Duplexação: “WDD” ou duas fibras ◦ ○ Wavelength Division Duplexing (termo não muito comum, frequentemente chamado WDM) ● Mutliplexação downstream: TDM ● Acesso múltiplo upstream: TDMA ◦ ○ Com compensação das diferentes distâncias ● Next-Generation PON 2 (NG-PON2) ◦ ○ Suporte a WDM ◦ Coexistência com soluções legadas (em λs diferentes) ◦ ○ Capacidades de 40 Gbps downstream, 10 Gbps upstream ◦ ○ 4 canais (pares de λs) de 10 Gbps/2.5 Gbps ● PtP WDM (Point-to-point WDM) ◦ ○ Dois λs (up e down) exclusivos para um usuário ● TWDM WDM (Time and Wavelength Division Multiplexing) ◦ ○ Dois λs (up e down) compartilhados com TDM e TDMA por um conjunto de usuários Resumo ● OTN: rede óptica centrada em dados ◦ ○ Quadros de tamanho fixo e duração variável ◦ ○ Cabeçalhos simplificados para menor custo ◦ ○ FEC previsto para maior confiabilidade na transmissão ● Baseada em DWDM ◦ ○ Comutação de lambdas ◦ ○ Altas taxas de transmissão em cada fibra ◦ ○ Equipamentos OOO comutam lambdas sem conversão para sinal elétrico ● FTTx ◦ ○ Tecnologias de acesso baseadas em fibras ● Passive Optical Network ◦ ○ Solução baseada em equipamentos passivos ◦ ○ Divisão óptica do sinal para múltiplos usuários Blockchain pode ser dividida em 3 tipos principais: pública, privada e de consórcio. Essas variações envolvem Pública vs Privada Vantagens pública: sustentável, flexível, economicamente descentralizada | desenvolvedores talentosos do mundo estão trabalhando nesse sistema | validação é incentivada para os mineradores através de tokens, tornando mais segura e menos possível de ser invadida Vantagens privada: mais rápida e eficiente do que a pública | controle interno completo tornando os mecanismos de validação mais seguros e confiáveis Desvantagens pública: muitas transações, mais lenta e potencialmente mais fácil de descobrir as chaves privadas (pseudoanônima) | custo alto por transação Desvantagens privada: menos desenvolvedores envolvidos, melhoras são mais devagares, sistema é menos resiliente | menos maneiras de validar, não é sustentável, não está disponível 24/7 e não é flexível | não é solução a longo prazo, mas ainda melhor do que bancos de dados tradicionais Com permissão vs Pública Com permissão ● Algoritmos de consenso: Proof of Stake, PBFT ● Presença de moedas: Opcional ● Acesso: Por convite ● Imutabilidade dos dados: Média ● Infraestrutura: Descentralizada ● Vazão: Alta ● Privacidade: Privada para não participantes Pública ● Algoritmos de consenso: Proof of Work ● Presença de moedas: Necessária (incentivos) ● Acesso: Qualquer pessoa ● Imutabilidade dos dados: Alta ● Infraestrutura: Distribuída ● Vazão: Baixa ● Privacidade: Pseudoanônima Gráfico das diferenças Com permissão: as pessoas que fazem as transações são conhecidas Sem permissão: permite que as pessoas ajam anonimamente (pseudo) Pública: qualquer pessoa pode enviar uma transação Privada: apenas pessoas aprovadas podem participar Classificação de Frameworks Grupo I = Sem permissão, apenas transações = Bitcoin Grupo II = Sem permissão, com contratos inteligentes = Ethereum Grupo III = Com permissão, apenas transações = Chain Core Grupo IV = Com permissão, com contratos inteligentes = Hyperledger Comparação de plataformas de Blockchain Características em comum ● Criptografia de dados e hashing → confidencialidade de dados e integridade ● Assinaturas digitais → autenticidade de dados e não repúdio ● Auditabilidade, imutabilidade, códigos open source Da esquerda para direita é Bitcoin, Ethereum e Hyperledger Características em geral Identidade e membros: Não, Não, Sim Maior uso: Sistemas de pagamento público, Plataformas de Blockchain Genéricas, Plataformas Modulares de Blockchain Criptomoedas: Bitcoin, Ether ou Tokens através de contratos inteligentes, Moedas e tokes através de chaincode Governância: Não, Desenvolvedores de Ethereum, Linux Foundation Características da Arquitetura Modelo de dados: UTXO, Baseado em contas, Valor da chave Execução de contratos inteligentes: Nativa, EVM, (Fabric: docker, Sawtooth: nativa) Linguagem de contratos inteligentes: not Turing complete, (Solidity, Serpent, LLL), (Fabric: Go e Javascript, Sawtooth: Java, Go, JavaScript, Rust ou Solidity) Modularidade: Não, Não, Sim (alterar os consensos ou os serviços de membros) Protocolo de consenso: (Mineração, PoW, nível de registro), (PoW, PoS, nível de transação), Vários Modelo de adversário: 50%, 50%, (BFT: 33%, PoET: Hardware confiável) Execução: Sequencial em todos nós, Sequencial em todos nós, Paralelo Arquitetura: Ordena-Executa, Ordena-Executa, Executa-Ordena-Valida Isolamento de nó: Não, Não, Fabric: canais Disseminação: Flooding, Gossip, Gossip Vazão: 7 tps, (15 a 40 tps, privada: milhares de tps), (dezenas de milharesde tps) Latência: 600 sec, 15 sec, Menos de 1 sec Pública vs Privada vs Federada/Consórcio Acesso: Qualquer vs Organização única vs Múltiplas organizações Participantes: Sem permissão e anônima (pseudo) vs Com permissão e identidades conhecidas vs Com permissão e identidades conhecidas Segurança: Mecanismos de consenso, PoW, PoS vs Participantes pré-aprovados, Consensos por votação e de vários envolvidos vs (mesma coisa) Velocidade de transação: Lenta, Mais leve e mais rápida vs (mesma coisa) Pública vs Consórcio vs Privada Determinação de consenso: Todos mineradores vs Conjunto seleto de nós vs Uma organização Permissão de leitura: Pública vs Pode ser pública ou restrita vs Pode ser pública ou restrita Imutabilidade: Quase impossível de adulterar vs Pode ser adulterada vs Pode ser adulterada Eficiência: Baixa vs Alta vs Alta Centralizada: Não vs Parcial vs Sim Processo de Consenso: Sem Permissão vs Com Permissão vs Com Permissão Serviços de Segurança vs Serviços de Mecanismos Autenticação = Criptografia + Assinatura Digital + Criptografia de chave pública Privacidade de Dados = Criptografia + Criptografia de chave pública + Controle de Acesso Integridade de Dados = Código de autenticação de mensagem Confidencialidade de Dados = Criptografia + Criptografia de chave pública Não Repúdio: Assinatura Digital + Criptografia de chave pública Origem dos Dados: Técnicas de Origem Comparações de implementações de Blockchain Bitcoin vs Ethereum vs Hyperledger Contratos inteligentes: Não vs Sim vs Sim Mineração: PoW vs PoW ou PoS vs PBFT Vantagens: Escalável em termos do número de nós e usuários, atualmente mais popular vs Escalável, Para mineração PoS não precisa de alto poder computacional vs Sem mineração e, portanto,mais rápida que as outras Desvantagens: Computacionalmente mais cara, Consome muito tempo vs Requer ações e riquezas para seleção de mineração vs Problema de escalabilidade, não escala acima de 20 nós Comparações de Sistemas Blockchain Pública vs Privada vs Consórcio Descentralização: Descentralizada vs Centralizada vs Parcialmente Descentralizada Imutabilidade: Imutável vs Alterável vs Parcialmente alterável Não repúdio: não negável vs negável vs parcialmente negável Transparência: transparente vs Opaca vs Parcialmente transparente Rastreabilidade: Rastreável vs Rastreável vs Parcialmente rastreável Escalabilidade: Ruim vs Superior vs Boa Flexibilidade: Ruim vs Superior vs Boa Permissão: Sem vs Com vs Com Consenso: PoW, PoS vs Ripple vs PBFT, PoA, PoET Exemplos: Bitcoin, Ethereum vs GemOS, Multichain, Hyperledger, Ethereum Algoritmos de Consensos Típicos PoW vs PoS vs PBFT vs Ripple Gerência de identidade de nós: aberta vs aberta vs com permissão vs aberta Economia de energia: não vs parcial vs sim vs sim Poder tolerado de adversários: < 25% do poder computacional vs < 51% das ações vs < 33,3% de réplicas maliciosas vs < 20%de nós maliciosos Exemplos: Bitcoin vs Peercoin vs Hyperledger vs Ripple Comparações Plataformas de Blockchain Bitcoin vs Ethereum vs Hyperledger Emissores-Receptores: Usuários/Clientes vs Contas vs Envolvidos nas transações Líderes: Mineradores vs Mineradores vs Serviços da Organização Validadores: Mineradores vs Mineradores vs Pares Validadores da Organização Comparações de Trabalhos Encontrados Métricas usadas ● Gerência de identidade: Sim ou não ● Controle de Acesso: Sim ou não ● Autenticidade de Dados: Sim ou não ● Criptografia de Dados: Sim ou não ● Pesquisa de palavras chave criptografadas: Sim ou não ● Tipo de Blockchain: Pública ou Consórcio ou Híbrida ● Contratos inteligentes: Sim ou não ● Armazenamento dos dados: off chain ou on chain ou cloud ● Interoperabilidade dos dados: Sim ou não Comparação de Técnicas de Mineração PoW vs PoS vs PBFT Recursos necessários: Alto poder computacional, Riquezas ou ações, Nada Aleatoriedade: Sem vs Seleção Aleatória na Blockchain vs Sem Implementações: Bitcoin vs Ethereum vs Hyperledger Recompensa ao minerador: Sim vs Não vs Não Categorias de Blockchain Pública vs Consórcio vs Privada Natureza: Aberta e descentralizada vs Controlada e restrita vs Controlada e restrita Participantes: Anônimos e resilientes vs Identificados e confiáveis vs Identificados e confiáveis Procedimentos de Consenso: PoW, PoS, DPoS vs PBFT vs PBFT, RAFT Permissões de Leitura/Escrita: Sem vs Com vs Com Imutabilidade: Muito difícil de adulterar vs Pode ser adulterada vs Controlada e pode ser adulterada Eficiência: Baixa vs Alta vs Alta Escalabilidade: Alta vs Baixa vs Alta Frequência de aprovação de transações: Longa (10 minutos ou mais) vs Curta vs Curta Consumo de energia: Alto vs Baixo vs Baixo Transparência: Baixa vs Alta vs Alta Observações: Disruptiva em termos de não ter intermediários vs Custo benefício por não ter redundância e maiores taxas de transações vs (mesma coisa) Exemplos: Bitcoin, Ethereum vs Ripple, Hyperledger vs Multichain Determinação de consenso: todos nós participam na pública, apenas seletos na consórcio, na privada é uma autoridade central que decide os delegados que determinam blocos válidos Permissão de leitura: pública permite todos, privada e consórcio tem acesso restrito aos registros (podem decidir o que é informação pública ou não) Imutabilidade: na pública é praticamente impossível pois a rede é descentralizada e distribuída, sendo validada por milhares de nós e precisando de uma maioria de 51% de um número muito grande. Privada e consórcio podem ser adulteradas pelos desejos das autoridades dominantes, seja uma organização ou ou conluio entre as dominantes. Eficiência: qualquer nó pode entrar ou sair, tornando altamente escalável. Mas com a complexidade alta dos processos de mineração e o acesso flexível dos novos nós na rede, resulta em vazão limitada e latência alta. Com menos validadores e com protocolos eletivos de consenso, privada e consórcio tem melhor performance e eficiência de energia Centralizada: a pública é descentralizada, consórcio é parcialmente e privada é com autoridade centralizada Comparação entre algoritmos de consenso PoW vs PoS vs PFBT Gerência de identidade dos nós: aberta vs aberta vs com permissão Consumo de energia: alto vs baixo vs muito baixo Tolerância de adversários: < 25% vs < 51% vs < 33.3% Escalabilidade: Alta vs Alta vs Baixa Performance: < 20 vs < 20 vs < 1000 Fork: 2 nós identificam nonce ao mesmo tempo vs muito difícil vs possível Tempo para confirmar consenso: Alto vs Alto vs Baixo Velocidade de criação de blocos: Devagar vs Rápido vs Rápido Exemplo: Bitcoin, Ethereum vs Peercoin, Nextcoin vs Hyperledger
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