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Direito Eleitoral
Aula 3: Justiça Eleitoral, Ministério Público Eleitoral e papel dos
eleitores, do candidato e dos partidos políticos
Apresentação
Nesta aula, conheceremos as normas instituidoras da Justiça Eleitoral e sua formação, assim como as formas de atuação
e �scalização do Ministério Público Eleitoral. Veremos também o papel dos envolvidos no processo eleitoral: eleitores,
candidatos e partidos políticos.
Inicialmente, destacaremos a criação do Código Eleitoral e sua história ao longo dos anos até passar a ter previsão na
Constituição Federal. A seguir, abordaremos o exercício do Ministério Público Eleitoral no âmbito do Direito Eleitoral, seja
no âmbito da União, seja nos Estados, no Distrito Federal e nos municípios.
Objetivo
Reconhecer a história da Justiça Eleitoral;
Explicar a forma de atuação dos envolvidos no processo eleitoral;
Identi�car a legislação pertinente ao Direito Eleitoral.
Palavras iniciais
Na aula anterior, vimos a importância das fontes e dos princípios relacionados ao Direito Eleitoral sob a ótica da Constituição
Federal, ponto de partida para nosso estudo.
Agora vamos aprofundar o estudo sobre as peculiaridades da Justiça Eleitoral e do Ministério Público Eleitoral, além de
conhecer o papel dos eleitores, candidatos e partidos políticos sob a ótica do Direito Eleitoral.
Você sabe quais as atribuições dos órgãos responsáveis pela criação, pela
organização, pela garantia e pela �scalização do Direito Eleitoral?
/
1932
O primeiro Código Eleitoral data o ano de
1932, sendo criado com a �nalidade de
controlar e organizar eleições, além de
solucionar con�itos relativos ao tema.
Destaca-se a adoção do voto secreto, do voto
feminino e do sistema de representação
proporcional de votação.
1934
Em 1934, a Justiça Eleitoral passou a ser
inserida na Constituição Federal,
especialmente no artigo 63, alínea d, mas foi
extinta na Carta Magna de 1937.
1946
No ano de 1946, houve o retorno de�nitivo da
Justiça Eleitoral na Constituição Federal,
estando prevista na atual Carta Magna
ocorrida no artigo 92, inciso V combinado
com o artigo 118.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
Quanto à composição, podemos dividir a Justiça Eleitoral em:



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Clique nos botões para ver as informações.
O TSE é composto por membros do Supremo Tribunal Federal (STF), do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por advogados
indicados pelo STF e nomeados pelo presidente da República.
TSE 
Já os TREs são compostos por juízes dentre os desembargadores do Tribunal de Justiça (TJ) do respectivo estado e do
Distrito Federal; juízes, dentre juízes de Direito, escolhidos pelo TJ; juiz do TRF e dois juízes nomeados pelo presidente da
República.
TREs 
Os juízes eleitorais, por sua vez, são os juízes de Direito de primeiro grau de jurisdição integrantes da Justiça Estadual e do
Distrito Federal.
Você sabia que os tribunais regionais têm sua sede nas capitais de cada estado e do Distrito Federal? Essa é uma
determinação prevista no Código Eleitoral (Lei nº 4.737/65), no art. 12, II.
Juízes eleitorais 
Por �m, as juntas eleitorais são compostas de um juiz de Direito e dois ou quatro cidadãos de notória idoneidade.
Juntas eleitorais 
Leitura
Para saber mais sobre o assunto, leia este texto sobre a composição, a competência e as funções da Justiça Eleitoral.
É interessante observar que nas composições e nas competências dos órgãos da Justiça Eleitoral admite-se a atuação de
juízes do STF, do STJ, da Justiça Comum Federal, da Estadual e do Distrito Federal.
Leitura
Leia esta matéria que trata de um dos importantes julgamentos do TSE realizado em agosto de 2018.
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/
Outra peculiaridade relaciona-se ao prazo do mandato dos juízes lotados dos tribunais eleitorais: dois anos no mínimo, não
podendo ultrapassar dois biênios consecutivos. Entende-se que a previsão constitucional tem a �nalidade de evitar disputas de
interesses no curso do processo eleitoral, já que não haverá participação dos juízes alocados em mais de uma eleição.
Já sobre as atribuições da Justiça Eleitoral, ocorrem na apuração e na diplomação, podendo ser divididas em quatro funções:
1 Função administrativa
2 Função jurisdicional
3 Função normativa
4 Função consultiva
Vejamos, com mais detalhes, cada uma dessas funções:
 As quatro funções da Justiça Eleitoral
 Clique no botão acima.
/
As quatro funções da Justiça Eleitoral
Função administrativa
Pode-se dizer que a Justiça Eleitoral tem dupla função administrativa, além de atuar na organização e na
administração do processo eleitoral. São de responsabilidade da Justiça Eleitoral, por exemplo, o cadastro de eleitores,
a designação dos locais de votação, a criação de seções eleitorais e zonas eleitorais, a convocação de mesários e a
�scalização de propaganda eleitoral irregular, além da administração de sua própria estrutura e dos interesses internos
de seus órgãos.
Vale frisar que a Justiça Eleitoral tem poder de polícia no período eleitoral, em razão da defesa da ordem e do interesse
público, sendo essa uma característica diferenciada do Poder Judiciário. Veja os artigos 139 a 141 e artigo 249, todos
do Código Eleitoral de 1965.
OBS: A de�nição de poder de polícia está prevista no art. 78 do Código Tributário Nacional (CTN):
"Considera-se poder de polícia atividade da administração pública que, limitando ou disciplinando direito,
interesse ou liberdade, regula a prática de ato ou abstenção de fato, em razão de interesse público
concernente à segurança, à higiene, à ordem, aos costumes, à disciplina da produção e do mercado, ao
exercício de atividades econômicas dependentes de concessão ou autorização do Poder Público, à
tranquilidade pública ou ao respeito à propriedade e aos direitos individuais ou coletivos."" (CÓDIGO
TRIBUTÁRIO NACIONAL, 2019)
Função jurisdicional
Sabe-se que jurisdição é a função do Estado em buscar resolução pací�ca de con�ito, o que, no âmbito do Direito
Eleitoral, caracteriza-se pela resolução de con�itos oriundos do processo eleitoral, como, por exemplo, nas hipóteses
de abuso de poder pelos candidatos, propaganda eleitoral irregular, ação de impugnação de registro de candidatura,
dentre outros casos.
Função normativa
A função normativa da Justiça Eleitoral advém de autorização constitucional, como mostra o art. 22, I da CF/88: “Artigo
22. Compete privativamente à União legislar sobre: I - direito civil, comercial, penal, processual, eleitoral, agrário,
marítimo, aeronáutico, espacial e do trabalho”. (BRASIL, 1988)
A Constituição Federal também atribui força de lei às resoluções da Justiça Eleitoral.
Artigo 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:
I - emendas à Constituição;
II - leis complementares;
III - leis ordinárias;
IV - leis delegadas;
V - medidas provisórias;
VI - decretos legislativos;
VII - resoluções.
Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre elaboração, redação, alteração e consolidação das leis.
(BRASIL, 1988, grifos meus)
Complementando a autorização constitucional, o art. 23, IX do Código Eleitoral/65, concede ao TSE a autorização para
expedir resoluções para instruir ordenamento eleitoral.
/
A título de curiosidade, repare que essas resoluções eleitorais só podem ser expedidas até o dia 5 de março do ano da
eleição, como mostra o art. 105 da Lei nº 9.504/97.
A Justiça Eleitoral atua, inclusive, na criação de disciplina interna de serviços e servidores pertinentes ao Direito
Eleitoral.
Função consultiva
Característica peculiar da Justiça Eleitoral, possui a �nalidade de esclarecer dúvidas e questionamentos da matéria
eleitoral, evitando litígios que podem prejudicar o processamento do pleito, desde a fase preparatória até a diplomação.
Quanto ao Ministério Público Eleitoral, com previsão constitucional, possui a �nalidade de defesa da ordem jurídica,
do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis. (GOMES, 2019)
O Ministério Público exerce relevante atuação eleitoral, seja na condição de �scalda lei ou de parte autônoma, atuando
nas diversas fases do processo eleitoral, tanto na esfera cível e administrativa como na criminal, e em todas as
instâncias da Justiça Eleitoral.
Deve o Ministério Público Eleitoral assegurar a lisura e a legitimidade do processo eleitoral, garantindo a igualdade de
oportunidades entre os envolvidos e coibindo todo e qualquer desvio ou abuso de poder, tais como: crimes eleitorais,
propaganda eleitoral irregular, abuso de poder político e econômico, compra e venda de votos, utilização da máquina
administrativa com a �nalidade assistencialista eleitoral, além de outras intervenções (no alistamento eleitoral, no
registro dos candidatos, na �scalização dos partidos políticos, nas eleições, na diplomação, na prestação de contas
dos candidatos e dos partidos políticos e nas doações irregulares de campanha).
Para saber mais sobre o assunto, conheça o Centro de Apoio Operacional das Promotorias Eleitorais.
Atuação dos partidos políticos
Na sequência aos nossos estudos, abordaremos a atuação dos partidos políticos, assim como os direitos e deveres dos
candidatos.
Vejamos alguns pontos sobre a atuação dos partidos políticos:
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
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Clique nos botões para ver as informações.
Os partidos políticos possuem a natureza jurídica de direito privado, estando destinados a assegurar, no interesse do
regime democrático, a autenticidade do sistema representativo e a defender os direitos fundamentais de�nidos na
Constituição Federal, conforme classi�cação prevista no artigo 1° da Lei dos Partidos Políticos (Lei nº 9096/1995 e
Resolução TSE nº 23.571, de 29 de maio de 2018).
Natureza jurídica de direito privado 
Leitura
Saiba mais sobre Lei nº 9.096.
Dentre as inúmeras interpretações sobre as funções do partido político, podemos citar três categorias de funções por ele
desempenhadas.
Diferentes perspectivas funcionais 
Sob a ótica do governo, como organização e eleitorado. Pela
primeira, os partidos organizam a ação governamental,
especialmente no Poder Legislativo, in�uenciam a atuação
dos agentes públicos no sentido de se alcançar os objetivos
pretendidos. Pela segunda (como organização), os partidos
organizam os esforços dos cidadãos, candidatos e políticos,
com vistas a lograrem êxito nas eleições; nesse sentido,
selecionam e indicam candidatos, os promovem e auxiliam a
levantar dinheiro para �nanciar suas campanhas. Pela
terceira (no eleitorado), os partidos orientam e auxiliam os
eleitores a de�nirem o voto, já que esses podem ligar suas
crenças e seus interesses aos valores, ideias e objetivos
abraçados pela agremiação.
- GOMES, 2018
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As coligações partidárias são de�nidas como associações de partidos políticos com a �nalidade de disputa das eleições,
sendo que a Constituição Federal, no artigo 17, enumera suas regras. Essas associações são muito utilizadas em nosso
ordenamento jurídico e, em razão das disputas eleitorais, são muitos os casos de criação e também de dissolução das
coligações.
Coligações partidárias 
Embora nossa Constituição preveja a liberdade na organização do partido político, são previstas também regras para
criação, transformação, funcionamento e �nanciamento, visando a estabelecer formas de controle às fraudes e aos
desvios de benefícios de campanha.
Liberdade de organização 
Somente o registro do estatuto do partido no TSE assegura a exclusividade de sua denominação, incluindo sigla e
símbolos, sendo vedada a utilização, por outros partidos, de variações que venham a induzir a erro ou confusão.
Exclusividade de denominação 
Dentre os requisitos para registro do partido, está seu caráter nacional, comprovado por meio do cadastro de eleitores não
�liados no partido, visando a afastar os núcleos mandamentais conhecidos em nossa história política.
Cabe observar que o impedimento de �liação de eleitores em mais de um partido somente passou a vigorar no ano de
2015 com a Lei 13.107.
Caráter nacional 
Sobre a �delidade partidária, que possui previsão constitucional, a lei prevê que poderá o partido estabelecer as normas e
medidas que deverão adotar seus �liados, sob pena de responder pelas infrações cometidas.
Após inúmeras discussões acerca da possibilidade de perda do mandato do �liado que cometesse a chamada
in�delidade partidária, o STF entendeu que o candidato que se des�liar do partido que o elegeu, sem justa causa, perderá
o direito ao mandato. Porém, a corte superior do TSE decidiu que a perda do mandato nas hipóteses de in�delidade
partidária não se aplica aos candidatos eleitos pelo sistema majoritário.
Aos eleitores, cabe acompanhar a trajetória de seus candidatos e partidos antes, durante e após as eleições.
Fidelidade partidária 
Leitura
Para saber mais sobre o assunto, leia o Mandado de Segurança MS 3699 PA.
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 (Fonte: Shutterstock)
Atribuições dos candidatos
Os candidatos, os interessados em obter dos eleitores o tão almejado voto, possuem a faculdade de:
Distribuir folhetos, adesivos e impressos, independentemente de autorização, sempre sob responsabilidade do partido, da
coligação ou do candidato (o material grá�co deve conter CNPJ ou CPF do responsável pela confecção, quem a contratou e
a tiragem);
Usar bandeiras portáteis em vias públicas, desde que não atrapalhem o trânsito de pessoas e veículos;
Colar propaganda eleitoral no para-brisa traseiro do carro em adesivo microperfurado; em outras posições do veículo
também é permitido usar adesivos, desde que não ultrapassem a dimensão de 50 cm x 40 cm.
Usar alto-falantes, ampli�cadores, carros de som e minitrios entre 8h e 22h, desde que estejam a, no mínimo, 200 metros de
distância de repartições públicas, hospitais, escolas, bibliotecas, igrejas e teatros;
Realizar comícios entre 8h e 24h, inclusive com uso de trios elétricos em local �xo, que poderão tocar somente jingle de
campanha e discursos políticos;
Fixar propaganda em papel ou adesivo com tamanho de até meio metro quadrado em bens particulares, desde que com
autorização espontânea e gratuita do proprietário;
Pagar por até 10 anúncios em jornal ou revista, em tamanho limitado e em datas diversas, desde que informe, na própria
publicidade, o valor pago pela inserção;
Fazer propaganda na internet, desde que gratuita e publicada em site o�cial do candidato, do partido ou da coligação
hospedados no Brasil ou em blogs e redes sociais”.
Fonte: (RAMALHO, 2016)
/
 (Fonte: Shutterstock)
Entretanto, os candidatos não podem:
Fixar propaganda em bens públicos, postes, placas de trânsito, outdoors, viadutos, passarelas, pontes, paradas de ônibus,
árvores, inclusive com pichação, tinta, placas, faixas, cavaletes e bonecos;
Jogar ou autorizar o derrame de propaganda no local de votação ou nas vias próximas, mesmo na véspera da eleição;
Fazer showmício com apresentação de artistas, mesmo sem remuneração; cantores, atores ou apresentadores que forem
candidatos não poderão fazer campanha em suas atrações;
Fazer propaganda ou pedir votos por meio de telemarketing;
Confeccionar, utilizar e distribuir camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas, bens ou materiais que
proporcionem vantagem ao eleitor;
Pagar por propaganda na internet, inclusive com impulsionamento de publicações em redes sociais ou com anúncios
patrocinados nos buscadores;
Publicar propaganda na internet, em sites de empresas ou outras pessoas jurídicas, bem como de órgãos públicos, que não
estão proibidos de repassar cadastros eletrônicos a candidatos;
Fazer propaganda na internet, atribuindo indevidamente sua autoria a outra pessoa, candidato, partido ou coligação;
Agredir e atacar a honra de candidatos na internet e nas redes sociais, bem como divulgar fatos sabidamente inverídicos
sobre adversários;
Veicular propaganda no rádio ou na TV paga e fora do horário gratuito (que ocorre entre 26 de agosto a 29 de setembro),
bem como usar a propaganda para promover marca ou produto;
Usarsímbolos, frases ou imagens associadas ou semelhantes às empregadas por órgão de governo, empresa pública ou
estatal”.
Vejamos agora as responsabilidades e os direitos dos eleitores:
 Responsabilidades e direitos dos eleitores
 Clique no botão acima.
/
Responsabilidades e direitos dos eleitores
Responsabilidades dos eleitores
Por sua vez, os eleitores também possuem responsabilidade perante o pleito, com deveres a cumprir:
1. Na impossibilidade de comparecer à votação, o eleitor deve justi�car a sua ausência. A justi�cativa pela ausência
pode ser realizada no dia da eleição ou até 30 após a data da votação. Na hipótese de o eleitor não votar e não
justi�car por três eleições seguidas, perderá o registro eleitoral.
2. O eleitor não pode fazer campanha no dia da eleição, mas pode portar-se em demonstração silenciosa de sua
preferência eleitoral, sem manifestações ou solicitação de votos para seus candidatos.
3. No dia da eleição, o eleitor é obrigado a apresentar documento o�cial com foto, sob pena de ser impedido de votar.
4. O eleitor deve conhecer seus candidatos e suas respectivas propostas, votando de forma consciente. A escolha
impensada ou realizada mediante troca de favores traz grande possibilidade de que aquele candidato não
responda aos anseios do eleitor.
5. Na hipótese de ser convocado para trabalhar como mesário, e diante da eventual impossibilidade de exercer essa
função, o eleitor deve justi�car o não comparecimento. A cada dia trabalhado, o eleitor tem direito a dois dias de
folga no seu trabalho regular.
Direitos dos Eleitores
1. Direito ao voto. Reconhecido como a expressão máxima da cidadania, o voto deve ser facilitado pelo poder público.
Ninguém pode ser impedido de votar e expressar sua soberania, salvo situações excepcionais, como no caso de
prisão em �agrante.
2. Acesso à prestação de contas durante a campanha, sejam os recursos arrecadados, sejam os gastos durante a
campanha.
3. Direito a doar para as campanhas, como pessoa física, se entender que seu candidato merece sua con�ança.
4. O eleitor poderá receber propaganda por e-mails ou mensagens eletrônicas somente se houver autorizado.
Leitura: Conheça os códigos eleitorais de 1932 e 1965, além dos atributos do Ministério Público da União.
Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online
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MPE dos entes Federativos
Cada ente federativo possui o órgão do Ministério Público Estadual. Observe a lista:
Acre https://www.mpac.mp.br/
Alagoas https://www.mpal.mp.br/
Amapá https://www.mpap.mp.br/
Amazonas https://www.mpam.mp.br/
Bahia https://www.mpba.mp.br/
Ceará //www.mpce.mp.br/
Distrito Federal e territórios //www.mpdft.mp.br/portal/
Espírito Santo https://www.mpes.mp.br/
Goiás //www.mpgo.mp.br/portal/principal
Maranhão https://mpma.mp.br/
Mato Grosso https://www.mpmt.mp.br/
Mato Grosso do Sul https://www.mpms.mp.br/
Minas Gerais https://www.mpmg.mp.br/
Pará //www.mppa.mp.br/
Paraíba //www.mppb.mp.br/
Paraná //www.mppr.mp.br/
Pernambuco //mppe.mp.br/mppe/
Piauí https://www.mppi.mp.br/internet/
Rio de Janeiro //www.mprj.mp.br/
Rio Grande do Norte //www.mprn.mp.br/portal/
Rio Grande do Sul https://www.mprs.mp.br/
Rondônia https://www.mpro.mp.br/
Roraima //www.mpf.mp.br/rr
Santa Catarina https://www.mpsc.mp.br/
São Paulo //www.mpsp.mp.br/
Sergipe //www.mpse.mp.br/
Tocantins https://mpto.mp.br/portal/
Leitura
Leia esta resolução do TSE sobre os partidos políticos.
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Atividade
1 - Assinale a alternativa correta:
São condições de elegibilidade, dentre outras:
a) Nacionalidade brasileira nata e alistamento eleitoral.
b) Pleno exercício dos direitos sociais e alistamento eleitoral.
c) Filiação partidária e nacionalidade brasileira.
d) Filiação sindical e alistamento militar.
e) Renda per capita superior à média nacional.
2 - (2015 – TJAA – TRE/Sergipe) A respeito das juntas eleitorais, é correto a�rmar que:
a) Quem preside a junta eleitoral é o membro mais idoso.
b) Os funcionários públicos federais não podem ser nomeados membros das juntas eleitorais.
c) Os membros das juntas eleitorais serão nomeados 60 dias antes da eleição, depois de aprovação do Tribunal Regional Eleitoral.
d) Compete às juntas eleitorais processar os pedidos de registro de candidaturas.
e) Os partidos não podem impugnar os nomes das pessoas indicadas para compor as juntas eleitorais.
3 - (CESPE - Técnico Judiciário (TRE TO)/Administrativa/2017) A principal função da Justiça Eleitoral é garantir:
a) O respeito à soberania popular e à cidadania.
b) A classificação das informações de ordem estatal.
c) A auditoria das contas públicas.
d) O cumprimento dos princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade e da eficiência.
e) A guarda da Constituição Federal.
(2015 – TJAA – TRE/Amapá)
Pedro, candidato a Prefeito Municipal, sabendo que Paulo era simpatizante de seu adversário no pleito eleitoral, ofereceu-lhe
dinheiro para conseguir a sua abstenção, mas a oferta não foi aceita por Paulo. A conduta de Pedro é:
a) Simples irregularidade na campanha eleitoral, passível de multa.
b) Penalmente irrelevante, pois não visava obter o voto do eleitor para si.
c) Crime eleitoral, punido com reclusão e multa.
d) Crime eleitoral, punido com detenção.
e) Penalmente irrelevante, porque a oferta não foi aceita.
/
5 - (Técnico Judiciário/TRE-PR/2012 - FCC)
Para a criação de partidos políticos, não se inclui, dentre as exigências legais, que seus programas respeitem:
a) O pluripartidarismo.
b) A soberania nacional.
c) O regime democrático.
d) A forma presidencialista de governo.
e) Os direitos fundamentais da pessoa humana.
6 - (FCC - Analista Judiciário (TRE SP) /Apoio Especializado/Análise de Sistemas/2017) Considere a seguinte situação
hipotética: nas últimas eleições, Valentina, domiciliada em Recife, não votou uma vez que estava viajando a trabalho na cidade
de São Paulo, capital. Já se passaram mais de 60 dias e ela não justi�cou, perante o juiz eleitoral, o motivo de não ter votado.
Nesse caso, de acordo com o Código Eleitoral, Valentina:
a) Não sofrerá qualquer penalidade, uma vez que estava viajando a trabalho, devendo se justificar até o último dia que antecederá as
próximas eleições.
b) Incorrerá na multa de um salário-mínimo da região.
c) Incorrerá na multa de 3% a 10% sobre o salário-mínimo da região.
d) Terá até 90 dias após a realização da eleição para se justificar, sob pena de incorrer na penalidade de multa.
e) Terá até 120 dias após a realização da eleição para se justificar, sob pena de incorrer na penalidade de multa.
Referências
BARROSO, L. R. Curso de Direito Constitucional Contemporâneo: conceitos fundamentais e a construção do novo modelo. Rio
de Janeiro: Saraiva, 2015.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Disponível em:
//www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm. Acesso em: 29 jul. 2019.
BRASIL. Decreto nº 21.076, de 24 de fevereiro de 1932. Decreta o Código Eleitoral. Disponível em:
https://www2.camara.leg.br/legin/fed/decret/1930-1939/decreto-21076-24-fevereiro-1932-507583-publicacaooriginal-1-
pe.html. Acesso em: 29 jul. 2019.
BRASIL. Lei Complementar nº 75, de 20 de maio de 1993. Dispõe sobre a organização, as atribuições e o estatuto do
Ministério Público da União. Disponível em: //www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/lcp75.htm. Acesso em: 29 jul. 2019.
BRASIL. Lei nº 4.737, de 15 de julho de 1965. Institui o CódigoEleitoral. Disponível em:
//www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4737.htm. Acesso em: 29 jul. 2019.
BRASIL. Lei nº 9.096, de 19 de setembro de 1995. Dispõe sobre partidos políticos, regulamenta os arts. 17 e 14, § 3º, inciso V,
da Constituição Federal. Disponível em: //www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9096.htm. Acesso em: 29 jul. 2019.
CÓDIGO TRIBUTÁRIO NACIONAL. Art. 78. In: myLex. Disponível em: https://brasil.mylex.net/legislacao/codigo-tributario-
nacional-ctn-art78_96920.html. Acesso em: 29 jul. 2019.
DIAS, R. L. A. de B. Justiça Eleitoral: composição, competências e funções. In: Tribunal Superior Eleitoral. Disponível em:
//www.tse.jus.br/o-tse/escola-judiciaria-eleitoral/publicacoes/revistas-da-eje/artigos/revista-eletronica-eje-n.-1-ano-4/justica-
eleitoral-composicao-competencias-e-funcoes. Acesso em: 29 jul. 2019.
GOMES, J. J. Direito Eleitoral. 15. ed. São Paulo: Atlas, 2019.
LENZA, P. Direito Constitucional esquematizado. 19. ed. rev., atual. e ampl. São Paulo: Saraiva, 2015.
MINISTÉRIO PÚBILCO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. Centro de Apoio Operacional das Promotorias Eleitorais. Disponível
em: //www.mprj.mp.br/conheca-o-mprj/areas-de-atuacao/eleitoral. Acesso em: 29 jul. 2019.
RAMALHO, R.; OLIVEIRA, M. TSE decide por 6 votos a 1 rejeitar a candidatura de Lula a presidente. In: G1. 31 ago. 2018.
Disponível em: https://g1.globo.com/politica/eleicoes/2018/noticia/2018/08/31/maioria-dos-ministros-do-tse-vota-pela-
rejeicao-da-candidatura-de-lula.ghtml. Acesso em: 29 jul. 2019.
SILVA, J. A. da. Curso de Direito Constitucional Positivo. 36. ed. rev. e atual. até a Emenda Constitucional n. 71, de 29. nov.
2012. São Paulo: Malheiros Editores, 2013. p. 180.
TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL Códi El it l L i º 4 767 d 15 d j lh d 1965 I tit i Códi El it l Di í l
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TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL. Código Eleitoral - Lei nº 4.767, de 15 de julho de 1965. Institui o Código Eleitoral. Disponível
em: //www.tse.jus.br/legislacao/codigo-eleitoral/codigo-eleitoral-1/codigo-eleitoral-lei-nb0-4.737-de-15-de-julho-de-1965.
Acesso em: 29 jul. 2019.
TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL. Mandado de Segurança: MS 3699 PA - inteiro teor. Disponível em:
https://tse.jusbrasil.com.br/jurisprudencia/919499/mandado-de-seguranca-ms-3699-pa/inteiro-teor-100594694. Acesso em:
29 jul. 2019.
TRIBUNAL SUPERIOR ELEITORAL. Resolução nº 23.571, de 29 de maio de 2018. Disciplina a criação, organização, fusão,
incorporação e extinção de partidos políticos. Disponível em: //www.tse.jus.br/legislacao-tse/res/2018/RES235712018.html.
Acesso em: 29 jul. 2019.
Próxima aula
Órgãos responsáveis pelo Direito Eleitoral;
Direitos e deveres dos eleitores;
Regras e limites de atuação dos partidos políticos.
Explore mais
Lei das Eleições – Lei nº 9.504, de 30 de setembro de 1997;
Resolução nº 22.610, de 25 de outubro de 2007.
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