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JUSTIÇA ELEITORAL

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JUSTIÇA ELEITORAL 
Prof. Especialista: Matheus Nascimento
Servidor Público Federal e Advogado
Ex-assessor de Procurador da República - MPF/RS
 
Introdução
● A Justiça Eleitoral é um ramo especializado do Poder 
Judiciário. 
● Ela é responsável por organizar todas as etapas do processo 
eleitoral brasileiro, desde o alistamento dos eleitores até a 
diplomação dos candidatos eleitos.
● A Justiça Eleitoral desempenha quatro funções: jurisdicional, 
administrativa, legislativa (normativa) e consultiva.
 
Função jurisdicional 
Em relação à função jurisdicional impera o princípio da demanda, em que o 
Juiz decide dentro dos limites em que a tutela jurisdicional foi postulada. 
Exemplos: decisões que impõem multa pela realização de programa 
eleitoral ilícita, que decretem inelegibilidade na ação de investigação 
judicial eleitoral (AIJE), que cassem o registro ou diploma das ações 
fundadas nos art.30-A, 41-A e 73 da Lei n.º 9504/97. 
No que se refere às matérias interna corporis dos partidos políticos, a 
jurisprudência pacífica dos Tribunais Superiores é no sentido de que carece 
competência à Justiça Eleitoral para apreciá-las, sendo competente a Justiça 
Comum. Dessa forma, conforme já se decidiu o STJ, as causas envolvendo 
a validade de uma convenção partidária não são de competência da Justiça 
Eleitoral, quando não tiver se iniciado o processo eleitoral.
 
Função administrativa 
● No âmbito administrativo, a Justiça Eleitoral cumpre função fundamental, uma vez 
que prepara, organiza e administra todo o processo eleitoral. 
● É, ainda, atribuição da Justiça Eleitoral o alistamento do eleitor, a nomeação de 
mesários, a revisão de eleitorado, a designação dos locais de votação, a criação e 
extinção de seções e zonas eleitorais, dentre outras atividades de cunho 
administrativo. Dentre as atividades administrativas da Justiça Eleitoral, destaca-se o 
poder de polícia. De acordo com o art. 41, § 1º, da Lei n.º 9.504/97, aos juízes 
eleitorais cabe o combate à propaganda irregular. 
● O poder de polícia sobre a propaganda eleitoral será exercido pelos juízes eleitorais e 
pelos juízes designados pelos Tribunais Regionais Eleitorais. O poder de polícia se 
restringe às providências necessárias para inibir práticas ilegais, vedada a 
censura prévia sobre o teor dos programas a serem exibidos na televisão, no 
rádio ou na internet. Trata-se de função administrativa da Justiça Eleitoral. Tanto é 
que o juiz não pode aplicar imediatamente multa ao infrator, somente podendo ser 
aplicada tal sanção após o devido processo legal, cujo legitimado para a demanda é o 
Ministério Público, partido político, coligação e candidato.
 
Função legislativa (normativa) 
A função normativa ou legislativa está prevista em duas normas do 
Código Eleitoral: art. 1°, parágrafo único, e art. 23, inciso IX, ambos 
da Lei n.º 9.504/97. 
As instruções e demais deliberações de caráter normativo do TSE 
são veiculadas em resoluções, que podem ter caráter temporário ou 
não. As resoluções expedidas pelo TSE ostentam força de lei, pois 
detém a mesma eficácia geral e abstrata atribuída às leis.
O Tribunal Superior Eleitoral editou a Resolução-TSE nº 22.610, de 
25.10.2007, alterada pela Resolução-TSE nº 22.733, de 11.3.2008, 
que disciplina o processo de perda de cargo eletivo e de justificação 
de desfiliação partidária.
 
Função consultiva 
● A Justiça Eleitoral também possui a função consultiva, que tem a finalidade de esclarecer 
dúvidas e prevenir litígios. Esta é uma peculiaridade que decorre do art. 23, XII, e do art. 
30, VIII, do Código Eleitoral (Lei n.º 4.737/65). 
● De acordo com o art. 23, XII, compete privativamente ao TSE responder, sobre matéria 
eleitoral, às consultas que lhe forem feitas em tese por autoridade com jurisdição 
federal ou órgão nacional de partido político. As consultas dirigidas ao TSE devem ser 
formuladas por autoridades públicas federais ou órgão nacional do partido político. 
● Determina o art. 30, VIII, do Código que compete aos Tribunais Regionais responder, 
sobre matéria eleitoral, às consultas que lhe forem feitas, em tese, por autoridade 
pública ou partido político. 
● Juiz Eleitoral, portanto, não tem competência para responder consultas. 
● A consulta deverá ser sempre formulada em tese, sobre um tema eleitoral, não sendo 
admitida consulta sobre caso concreto. A resposta à consulta deve ser fundamentada. Em 
decisão proferida em 07.12.2020, no Agravo Regimental em Recurso Especial Eleitoral n.º 
060029218, o TSE decidiu: “as Consultas respondidas por esta Corte possuem caráter 
vinculante, nos termos do art. 30 da LINDB.”
 
ORGANIZAÇÃO E COMPETÊNCIA DA JUSTIÇA ELEITORAL 
São órgãos da Justiça Eleitoral: 
1)o Tribunal Superior Eleitoral, 
2)os Tribunais Regionais Eleitorais, 
3)os Juízes Eleitorais e as 
4)Juntas Eleitorais (art. 118 da CF). 
A Justiça Eleitoral não tem uma composição própria, pois seus membros não 
integram carreira própria. Por esse motivo, não detêm vitaliciedade, apesar de 
terem irredutibilidade de subsídios e inamovibilidade. 
Nos termos do art. 121, § 2º, da CF, os juízes dos tribunais eleitorais, salvo 
motivo justificado, servirão por 2 anos, no mínimo, e nunca por mais de 2 
biênios consecutivos, sendo os substitutos escolhidos na mesma ocasião e pelo 
mesmo processo, em número igual para cada categoria.
 
Tribunal Superior Eleitoral 
● O Tribunal Superior Eleitoral é o órgão de cúpula da Justiça Eleitoral. 
● De acordo com o art. 119 da CF, será composto, no mínimo, de sete 
membros. 
● Serão escolhidos, mediante eleição e pelo voto secreto, três juízes dentre os 
Ministros do Supremo Tribunal Federal e dois juízes dentre os Ministros 
do Superior Tribunal de Justiça. 
● Por nomeação do Presidente da República, serão escolhidos dois juízes 
dentre seis advogados de notável saber jurídico e idoneidade moral, 
indicados pelo Supremo Tribunal Federal. 
● Não há previsão de indicação de membro do Ministério Público para compor o 
TSE. 
● Os integrantes do TSE continuam a exercer suas atividades no STF, no STJ e 
na advocacia. É vedado ao advogado exercer advocacia na Justiça Eleitoral 
durante o período que ocupar o cargo no TSE. 
 
● O TSE elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os Ministros do STF, 
e o 
● Corregedor Eleitoral dentre os Ministros do STJ (art. 119, parágrafo único, da 
CF). 
● O advogado, para ser Ministro do TSE, deverá ter, no mínimo, 10 anos de 
atividade profissional. 
1) Não poderão ser nomeados Ministros do TSE as pessoas que ocupem cargos 
públicos dos quais possam ser demissíveis ad nutum, ou seja, sem qualquer 
estabilidade; 
2) os advogados que sejam proprietários ou sócios de empresas beneficiadas com 
subvenções, incentivos ou favores em virtude de contrato com a Administração 
Pública; e os 
3) advogados que exerçam mandato político federal, estadual, distrital ou 
municipal.
 
Os arts. 22 e 23 do Código Eleitoral preveem a competência do TSE. Compete 
ao TSE processar e julgar originariamente: 
• o registro e a cassação de registro de partidos políticos, dos seus diretórios 
nacionais e de candidatos à Presidência e vice-presidência da República; 
• os conflitos de jurisdição entre Tribunais Regionais e juízes eleitorais de 
Estados diferentes; 
• a suspeição ou impedimento aos seus membros, ao Procurador Geral e aos 
funcionários da sua Secretaria; 
• os crimes eleitorais e os comuns que lhes forem conexos cometidos pelos seus 
próprios juízes e pelos juízes dos Tribunais Regionais; 
• o habeas corpus, em matéria eleitoral, relativo a atos do Presidente da 
República, dos Ministros de Estado e dos Tribunais Regionais; ou, ainda, o 
habeas corpus, quando houver perigo de se consumar a violência antes que o juiz 
competente possa prover sobre a impetração.
 
• as reclamações relativas a obrigações impostas por lei aos partidos 
políticos, quanto à sua contabilidade e à apuração da origem dos seus 
recursos; 
• as impugnações à apuração doresultado geral, proclamação dos 
eleitos e expedição de diploma na eleição de Presidente e Vice-
Presidente da República; 
• as reclamações contra os seus próprios juízes que, no prazo de trinta 
dias a contar da conclusão, não houverem julgado os feitos a eles 
distribuídos; 
• a ação rescisória, nos casos de inelegibilidade, desde que intentada 
dentro de cento e vinte dias de decisão irrecorrível, possibilitando-se o 
exercício do mandato eletivo até o seu trânsito em julgado.
 
Tribunais Regionais Eleitorais 
● Nos termos do art. 120 da Constituição Federal, haverá um Tribunal Regional 
Eleitoral na Capital de cada Estado e no Distrito Federal. 
● Cada TRE será composto de, no mínimo, sete membros, podendo a lei 
complementar estabelecer número maior. 
● Serão escolhidos dois juízes dentre os desembargadores do Tribunal de 
Justiça; 
● dois juízes dentre os juízes de direito, escolhidos pelo Tribunal de Justiça, 
mediante eleição, pelo voto secreto; 
● um juiz do Tribunal Regional Federal com sede na Capital do Estado ou no 
Distrito Federal, ou, não havendo, de juiz federal, escolhido, em qualquer caso, 
pelo Tribunal Regional Federal respectivo; e, 
● por nomeação, pelo Presidente da República, dois juízes dentre seis advogados 
de notável saber jurídico e idoneidade moral, indicados pelo Tribunal de 
Justiça. 
 
O Tribunal Regional Eleitoral elegerá seu Presidente e o Vice-Presidente dentre os 
desembargadores.
O Corregedor Regional Eleitoral poderá ser qualquer um dos membros do TRE, cabendo ao 
regimento interno do respectivo tribunal essa atribuição. 
Compete aos Tribunais Regionais processar e julgar, originariamente: o registro e o cancelamento 
do registro dos diretórios estaduais e municipais de partidos políticos, bem como de candidatos 
a Governador e Vice-Governador e, e membro do Congresso Nacional e das Assembleias 
Legislativas; os conflitos de jurisdição entre juízes eleitorais do respectivo Estado; a suspeição ou 
impedimentos aos seus membros ao Procurador Regional, e aos funcionários da sua Secretaria, assim 
como aos juízes e escrivães eleitorais; os crimes eleitorais cometidos pelos juízes eleitorais; o habeas 
corpus ou mandado de segurança, em matéria eleitoral, contra ato de autoridades que respondam 
perante os Tribunais de Justiça por crime de responsabilidade e, em grau de recurso, os denegados ou 
concedidos pelos juízes eleitorais; ou, ainda, o habeas corpus quando houver perigo de se consumar a 
violência antes que o juiz competente possa prover sobre a impetração; as reclamações relativas a 
obrigações impostas por lei aos partidos políticos, quanto a sua contabilidade e à apuração da origem 
dos seus recursos; e os pedidos de desaforamento dos feitos não decididos pelos juízes eleitorais em 
trinta dias da sua conclusão para julgamento, formulados por partido candidato, Ministério Público 
ou parte legitimamente interessada sem prejuízo das sanções decorrentes do excesso de prazo (art. 
29, I, CE) É da competência dos Tribunais Regionais Eleitorais julgar os recursos interpostos dos 
atos e das decisões proferidas pelos juízes e juntas eleitorais, e das decisões dos juízes eleitorais que 
concederem ou denegarem habeas corpus ou mandado de segurança (art. 29, II, CE).
 
Juízes Eleitorais 
Enquanto a Justiça Comum Estadual é dividida em comarca, a Justiça 
Eleitoral é dividida em zonas eleitorais. 
Nem sempre a abrangência das zonas eleitorais coincidirá com o limite do 
município, podendo abranger mais de um município ou apenas parte 
dele. 
A zona eleitoral é o espaço territorial sob jurisdição de um Juiz Eleitoral. 
Em cada zona eleitoral funcionará um Juiz Eleitoral, que é um Juíz de 
Direito estadual que exerce, por delegação, a função eleitoral (art. 32 do 
Código Eleitoral). 
Não poderá servir como Juiz Eleitoral o cônjuge ou parente até segundo 
grau de candidato a cargo eletivo daquela circunscrição. Trata-se de 
impedimento de natureza absoluta, quando houver coincidência de 
circunscrição entre a atividade do magistrado e a candidatura do seu parente. 
 
Compete aos Juízes Eleitorais (art. 35 do CE): 
• cumprir e fazer cumprir as decisões e determinações do Tribunal Superior 
e do Regional; 
• processar e julgar os crimes eleitorais e os comuns que lhe forem conexos, 
ressalvada a competência originária do Tribunal Superior e dos Tribunais 
Regionais; 
• decidir habeas corpus e mandado de segurança, em matéria eleitoral, desde que 
essa competência não esteja atribuída privativamente a instância superior; 
• fazer as diligências que julgar necessárias a ordem e presteza do serviço 
eleitoral; 
• tomar conhecimento das reclamações que lhe forem feitas verbalmente ou por 
escrito, reduzindo-as a termo e determinando as providências que cada caso 
exigir;
 
● indicar, para aprovação do Tribunal Regional, a serventia de justiça que deve ter o anexo da escrivania 
eleitoral; 
● dirigir os processos eleitorais e determinar a inscrição e a exclusão de eleitores; • expedir títulos 
eleitorais e conceder transferência de eleitor;
● dividir a zona em seções eleitorais; 
● mandar organizar, em ordem alfabética, relação dos eleitores de cada seção, para remessa a mesa 
receptora, juntamente com a pasta das folhas individuais de votação; 
● ordenar o registro e cassação do registro dos candidatos aos cargos eletivos municiais e comunicá-los ao 
Tribunal Regional; • designar, até 60 (sessenta) dias antes das eleições, os locais das seções; 
● nomear, 60 (sessenta) dias antes da eleição, em audiência pública anunciada com pelo menos 5 (cinco) 
dias de antecedência, os membros das mesas receptoras; 
● instruir os membros das mesas receptoras sobre as suas funções; 
● providenciar para a solução das ocorrências que se verificarem nas mesas receptoras; 
● tomar todas as providências ao seu alcance para evitar os atos viciosos das eleições; 
● fornecer aos que não votaram por motivo justificado e aos não alistados, ou dispensados do alistamento, 
um certificado que os isente das sanções legais; 
● comunicar, até às 12 horas do dia seguinte a realização da eleição, ao Tribunal Regional e aos delegados 
de partidos credenciados, o número de eleitores que votarem em cada uma das seções da zona sob sua 
jurisdição, bem como o total de votantes da zona.
 
Juntas Eleitorais 
● O art. 36 do Código Eleitoral estabelece a composição das Juntas Eleitorais, 
que serão presididas por um magistrado, o Juiz eleitoral, e compostas de 
dois ou quatro cidadãos de notória idoneidade, nomeados pelo Presidente 
do TRE. 
● Juntas eleitorais tem caráter provisório, já que são constituídas apenas 
para as eleições, e são extintas após o término dos trabalhos de apuração 
de votos, exceto nas eleições municipais, em que permanece até a 
diplomação dos eleitos. 
● Os membros das Juntas Eleitorais em exercício gozam da garantia da 
inamovibilidade e das demais prerrogativas comuns dos magistrados, não 
tendo vitaliciedade. 
● Até 10 dias antes da nomeação os nomes das pessoas indicadas para compor as 
juntas serão publicados no órgão oficial do Estado, podendo qualquer partido, 
no prazo de 3 dias impugnar as indicações, em petição fundamentada.
 
É de competência da Junta Eleitoral apurar, no prazo de 10 dias, as 
eleições realizadas nas zonas eleitorais sob a sua jurisdição; resolver as 
impugnações e demais incidentes verificados durante os trabalhos da 
contagem e da apuração; expedir os boletins de apuração dos votos e o 
diploma aos eleitos para cargos municipais (art. 40, CE) Como é possível 
que um município tenha mais de uma Junta Eleitoral, a competência para 
expedição dos diplomas de prefeito, vice-prefeito, vereadores e 
respectivos suplentes será da Junta Eleitoral presidida pelo Juiz de Direito 
mais antigo, devendo as demais enviar os documentos da eleição.
 
Vídeos 
● https://www.youtube.com/watch?v=qU84RsuXhYs
● https://www.youtube.com/watch?v=jqHH0qMc2dk
● https://www.youtube.com/watch?v=ZcqgaEjJ7Aw
https://www.youtube.com/watch?v=qU84RsuXhYshttps://www.youtube.com/watch?v=jqHH0qMc2dk
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