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ARTIGO 1

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¹ Graduando do Curso de Odontologia pelo Centro de Ensino Superior dos Campos Gerais - 
CESCAGE. E-mail: gelysonpontarollo@hotmail.com. 
² Especialista, Mestre e Doutora em Dentistica Restauradora. Professora orientadora do Centro de 
Ensino Superior dos Campos Gerais – CESCAGE. E-mail: fcoppla@hotmail.com. 
 
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS – CESCAGE 
www.cescage.edu.br/publicacoes/journalofhealth 
22ª Edição Volume I / Jul – Dez/ 2019 
 ISSN 2178 – 3594 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTRATÉGIAS PARA REDUÇÃO DA SENSIBILIDADE DENTAL APÓS 
CLAREAMENTO: REVISÃO DE LITERATURA 
 
 
Gelison Danilo Pontarollo¹ 
Fabiana Madalozzo Coppla² 
 
 
RESUMO: Os tratamentos estéticos vêm crescendo consideravelmente na 
odontologia e nos dias atuais o clareamento dental tem se destacado por tratar-se de 
um procedimento conservador e com resultados satisfatórios. O clareamento dental 
pode ser realizado em consultório com altas concentrações e de forma caseira 
supervisionada pelo cirurgião dentista, utilizando moldeiras individuais e peróxidos de 
baixas concentrações. O clareamento caseiro ou realizado no consultório podem 
trazer efeitos indesejáveis aos pacientes como a sensibilidade dental. Essa revisão 
de literatura foi realizada através de buscas por artigos científicos em bases de dados 
como SCIELO, Google Acadêmico, PUBMED/MEDLINE e LILACS com o objetivo de 
avaliar as estratégias que são utilizadas a fim de minimizar a sensibilidade após o 
clareamento dental. Dentre elas, a redução da frequência e do tempo do uso do gel 
clareador, redução da concentração de peróxido de hidrogênio, utilização de 
medicamentos de uso tópico e sistêmico. Pode-se concluir que de todas as 
alternativas encontradas na literatura, a que trouxe melhores resultados foi a aplicação 
de dessensibilizantes de uso tópico como nitrato de potássio e fluoreto de sódio 
previamente ao clareamento, porém nenhum foi capaz de eliminar completamente 
esse efeito adverso. 
PALAVRAS-CHAVE: CLAREAMENTO DENTAL, SENSIBILIDADE DA DENTINA, 
PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO. 
 
 
STRATEGIES FOR DENTAL SENSITIVITY REDUCTION AFTER GLAZING: 
LITERATURE REVIEW 
 
 
ABSTRACT: Aesthetic treatments have been growing considerably in dentistry and in 
the present day dental bleaching has been outstanding because it is a conservative 
procedure and with satisfactory results. Dental bleaching can be performed in a high 
concentration, home-based office supervised by the dental surgeon, using individual 
trays and low concentration peroxides. Home bleaching or in-office bleaching can bring 
undesirable effects to patients such as tooth sensitivity. This review of the literature 
was carried out through searches of scientific articles in databases such as SCIELO, 
Google Scholar, PUBMED / MEDLINE and LILACS, in order to evaluate the strategies 
that are used to minimize sensitivity after dental bleaching. Among them, the reduction 
of the frequency and time of the use of bleaching gel, reduction of hydrogen peroxide 
concentration, use of topical and
 
 
 
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS – CESCAGE 
www.cescage.edu.br/publicacoes/journalofhealth 
22ª Edição Volume I / Jul – Dez/ 2019 
 ISSN 2178 – 3594 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
systemic drugs. It can be concluded that of all the alternatives found in the literature, 
the one that brought better results was the application of topical desensitizers such 
as potassium nitrate and sodium fluoride prior to bleaching, but none were able to 
completely eliminate this adverse effect. 
 
KEYWORDS: DENTAL CLARIFICATION, DENTINAL SENSITIVITY, HYDROGEN 
PEROXIDE. 
 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
A procura pelos tratamentos 
estéticos vem crescendo 
consideravelmente na Odontologia e 
nos dias atuais o clareamento dental 
vem tendo um amplo destaque por 
tratar-se de um procedimento seguro e 
conservador (COPPLA et al., 2016; 
BONAFÉ et al., 2013). Entretanto, para 
atingir resultados satisfatórios na 
prática clareadora e reduzir o risco de 
efeitos adversos, o cirurgião-dentista 
precisa ter conhecimento sobre os 
produtos e técnicas clareadoras 
utilizadas para esse procedimento 
(BARATIERI et al., 2003; KINA et al., 
2015). 
O clareamento dental pode ser 
realizado através de diferentes 
técnicas: clareamento caseiro 
supervisionado pelo cirurgião-dentista 
(BARBOSA et al., 2015) onde se 
utilizam moldeiras individuais com 
peróxidos de baixa concentração (3% a 
22%) e clareamento em consultório 
onde se utilizam peróxidos em altas 
concentrações, variando de 20% a 38% 
(REZENDE et al., 2013; SIQUEIRA et 
al., 2014; COPPLA et al., 2016). 
Apesar de ser considerado um 
tratamento seguro, pode apresentar 
alguns efeitos indesejáveis como, por 
exemplo, a sensibilidade dental, 
irritação e inflamação gengival, 
inflamação pulpar, toxidade, 
desmineralização, reabsorção cervical, 
alterações do pH dental e aumento das 
rachaduras do esmalte (MANDARINO 
et al., 2003; SOSSAI et al., 2011). No 
entanto a sensibilidade dental é um 
efeito adverso que atinge em média 
96% dos pacientes (COPPLA et al., 
2018) fazendo com que alguns 
pacientes abandonem o tratamento. 
Desde o inicio do clareamento 
dental várias pesquisas tem sido feitas 
com o objetivo de minimizar os efeitos 
adversos do uso das técnicas do 
clareamento dental (HAYWOOD 2005; 
MARSON et al,. 2008; SOSSAI et al 
2011; COPPLA et al., 2018). Dentre 
elas, redução da frequência e do tempo 
do uso do gel clareador (ARAUJO 
JUNIOR, 2002) redução da 
concentração do peróxido de 
hidrogênio (DOMINGUES, 2014) 
utilização de medicamentos de uso 
tópico como Nitrato de Potássio 
(CERQUEIRA et al., 2013; REIS et al., 
2011) e medicamentos de uso 
sistêmico (REZENDE et al., 2016; DE 
PAULA et al., 2013; COPPLA et al., 
2018) porém nenhuma dessas técnicas 
de acordo com a literatura foram capaz 
de eliminar completamente a 
sensibilidade dental. 
Portanto o objetivo dessa 
revisão de literatura foi relatar as 
alternativas utilizadas para a redução 
da sensibilidade após clareamento 
dental. 
 
2 MATERIAIS E MÉTODOS 
 
 
 
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS – CESCAGE 
www.cescage.edu.br/publicacoes/journalofhealth 
22ª Edição Volume I / Jul – Dez/ 2019 
 ISSN 2178 – 3594 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esta revisão de literatura foi 
realizada através de buscas por artigos 
científicos, monografias e clássicos da 
literatura em bases de dados como 
SCIELO, Google Acadêmico, 
PUBMED/MEDLINE, LILACS, com 
artigos em línguas portuguesa e 
inglesa. Também foram utilizadas 
outras fontes, como livros didáticos na 
área de Odontologia, bem como 
trabalhos acadêmicos de pós-
graduação e mestrado. Foram 
abrangidos no estudo, trabalhos que 
envolvessem os temas “sensibilidade 
dental após clareamento”, 
“clareamento dental” e “redução da 
sensibilidade”. Foram encontrados 100 
artigos, onde foram selecionados 43 
artigos que possuíam relevância clínica 
e científica para essa pesquisa e os que 
não se enquadravam no assunto 
principal e respectivos itens avaliados 
foram excluídos da revisão. 
3 REVISÃO DE LITERATURA 
3.1 CLAREAMENTO DENTAL 
Klusmier em 1968 analisou que 
os pacientes em que ele prescrevia um 
antisséptico contendo peróxido de 
carbamida 10% aplicado em portadores 
de aparelhos removíveis a fim de 
melhorar a condição gengival também 
apresentava um efeito clareador. 
Dessa maneira este foi considerado o 
início do clareamento dental com 
moldeiras de uso noturno. Haywood e 
Heymann em 1989 publicaram pela 
primeira vez um estudo clínico onde 
relataram o uso de moldeiras 
termoplásticas individuais para reter o 
gel de peróxido de carbamida 10%, 
sendo que esta técnica passou a ser 
chamada de “night guard vital 
bleaching” ou técnica de clareamento 
caseiro ou doméstico, sendo que o 
própriopaciente aplicava o gel 
clareador em casa durante a noite, por 
aproximadamente 7 horas. Foram 
realizados controles de 2 e 5 semanas 
e apesar de serem observados já nas 
primeiras semanas um efeito clareador, 
o efeito esperado foi atingido após 5 
semanas de tratamento e sem nenhum 
efeito deletério. Essa técnica tornou-se 
uma das mais utilizadas, segura e 
econômica até os dias atuais. 
Heymann et al, (2005) dividiram 
o clareamento em 3 técnicas diferentes: 
clareamento caseiro supervisionado 
pelo dentista, clareamento de 
consultório e clareamento com 
medicamentos de venda livre. 
Descreveram que o clareamento mais 
popular é o clareamento caseiro, em 
que o paciente usa uma moldeira 
individual e agentes clareadores de 
baixa concentração. Já o clareamento 
de consultório em geral envolve a 
utilização de peróxido de hidrogênio 
com concentrações mais elevadas (25 
a 35%) para serem aplicados com a 
proteção dos tecidos moles, por um 
período de tempo menor e o uso 
opcional de fontes de luz. Esta técnica 
é indicada para aqueles pacientes que 
não tem tempo suficiente para realizar 
a técnica em casa, para os que 
apresentam problemas com a utilização 
de moldeiras ou possuem muitas 
lesões cervicais não cariosas, como 
retrações e abfrações, que podem ser 
protegidas com as barreiras gengivais, 
entretanto dificilmente se consegue um 
resultado satisfatório com apenas uma 
aplicação. O autor relatou que os 
medicamentos de venda livre seria uma 
opção mais barata de clareamento, 
mas que podem ser efetiva igualmente 
aos produtos usados com supervisão 
do dentista, se forem utilizados bons 
materiais. Quando administrado 
corretamente, o autor considera o 
clareamento dental um dos 
procedimentos estéticos mais seguros 
 
 
 
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 ISSN 2178 – 3594 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
e conservadores disponíveis 
atualmente. 
Braun et al, (2007) avaliaram 
duas concentrações de peróxido de 
carbamida (PC) e a correlação entre a 
concentração do peróxido utilizado e a 
eficiência do clareamento dental. Em 
seu estudo duplo cego, os indivíduos 
foram organizados em 3 grupos (n=10): 
peróxido de carbamida 10%, peróxido 
de carbamida 17% e grupo controle 
0%. Os voluntários usaram o gel 
clareador durante 2 horas diárias 
durante 1 semana. A cor foi analisada 
através da escala de cor Vitapan 3D 
(Vita Zahnfabrik, Bad Säckingen, 
Alemanha) e espectrofotômetro 
(SpectroShadeTM, MHT, Niederhasli, 
Switzerland) determinando o valor de L, 
C e H. a cor foi avaliada diariamente 
durante o clareamento e após 2 
semanas do término do tratamento. Os 
autores puderam observar que após 1 
aplicação do gel clareador não houve 
diferença entre o grupo controle e 
experimental (PC 10% e PC17%). Os 
grupos divergiram do grupo controle a 
partir do sétimo dia para o PC 10% e do 
terceiro dia para o PC 17%. Não houve 
diferença na efetividade ao término do 
clareamento entre PC 10% (∆L 2,6) e 
PC 17%(∆L 2,8), mas foram 
estatisticamente diferentes do grupo 
controle (∆L 0,1). Os autores 
concluíram que não houve diferença 
entre os métodos de avaliação de cor e 
as duas concentrações do gel clareador 
(PC 10% e PC 17%) proporcionaram 
clareamento semelhante após 1 
semana de tratamento. Com o uso do 
PC 17% foi verificado maiores 
alterações na luminosidade e 
clareamento dental mais rápido. Após o 
tratamento foi observado recidiva da 
cor dos dentes para as duas 
concentrações de PC avaliadas, mas a 
cor permaneceu mais clara quando 
comparada a coloração inicial dos 
dentes. 
Marson et al, (2008) analisaram 
clinicamente o uso de diferentes fontes 
de ativação por luz no resultado de 
tratamentos de clareamento em 
consultório com um peróxido de 
hidrogênio a 35%. Selecionaram 40 
pacientes entre 18 e 28 anos que não 
apresentassem cáries ou restaurações 
nos dentes anteriores, com uma boa 
higiene oral, livres de doença 
periodontal ou irritação gengival, não 
fumantes e sem lesões cervicais ou 
quaisquer sensações dolorosas. Foram 
excluídos do estudo pacientes em 
estado de gravidez ou amamentação, 
com manchas severas (tetraciclina, 
fluorose ou endodontia) ou que já 
tivessem realizado clareamentos 
anteriores ao estudo. A avaliação da 
cor foi registrada antes e depois do 
procedimento clareador, utilizando dois 
métodos: escala de cores e 
espectrofotômetro. Os indivíduos foram 
divididos aleatoriamente em quatro 
grupos com n = 10, onde: G1 = 
clareamento com peróxido de 
hidrogênio 35%; G2 = clareamento com 
peróxido de hidrogênio 35% + ativação 
com luz halógena; G3 = clareamento 
com peróxido de hidrogênio 35% + 
ativação com LED Demetron e G4 = 
clareamento com peróxido de 
hidrogênio 35% + ativação com LED/ 
laser Biolux. Os autores relataram a 
efetividade do clareamento de dentes 
vitais com peróxido de hidrogênio 35%, 
porém concluíram que o uso de 
quaisquer fontes de luz testados não 
apresentaram melhora. 
Santos et al, (2010) realizaram 
um estudo in vivo com a finalidade de 
comparar os resultados entre as 
técnicas de clareamento caseiro 
supervisionado e em consultório. 
Foram selecionados 56 pacientes que 
 
 
 
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 ISSN 2178 – 3594 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
apresentaram dentes com vitalidade e 
dividiram esses aleatoriamente em 4 
grupos de 14 indivíduos cada, de 
acordo com o material e procedimento 
clareador utilizado: G1: peróxido de 
carbamida 35%; G2: peróxido de 
hidrogênio 35%; G3: peróxido de 
carbamida 16% e G4: peróxido de 
hidrogênio 5,5%, todos os clareadores 
foram utilizados segundo as 
orientações dos fabricantes. 
Verificaram que ambas as técnicas e 
substâncias são eficazes, todavia os 
clareadores com maior concentração 
de peróxido de hidrogênio 
apresentaram uma maior alteração de 
cor, bem como a longevidade desta 
alteração. 
Jiang et al, (2008) realizaram um 
estudo a fim de investigar os efeitos de 
30% de Peróxido de hidrogênio no 
esmalte dentário humano. Os 
espécimes foram divididos 
aleatoriamente em três grupos e 
tratados com água destilada, HCl e HP, 
respectivamente. Espalhamento 
Raman e fluorescência de esmalte 
induzida por laser foram determinados 
antes e depois tratamento. Também 
foram utilizados teste de microdureza e 
microscopia eletrônica de varredura. 
Os resultados do espalhamento Raman 
mostraram que a intensidade relativa 
de Raman do esmalte mudou 
significativamente após HP e 
tratamento com HCl. Esses achados 
foram consistentes com os resultados 
do teste de microdureza e observações 
morfológicas. A fluorescência induzida 
por laser revelou que o HP causou a 
maior redução de fluorescência. Isso 
sugeriu que a matéria orgânica no 
esmalte pode ser muito afetado pela 
PH, que também foi apoiada pelo 
resultado de microdureza. Assim, 
concluiram que os 30% PH pode ter 
efeitos adversos sobre o mineral e a 
matéria orgânica do esmalte dentário 
humano. 
3.2 SENSIBILIDADE APÓS 
CLAREAMENTO 
Desde o início do clareamento 
dental, diversos trabalhos in vitro e in 
situ têm sido realizados com o objetivo 
de avaliar os efeitos adversos do uso 
das técnicas de clareamento dental 
(SOSSAI et al 2011). Segundo Baratieri 
et al (2003) a sensibilidade dental que 
ocorre no clareamento normalmente 
não é severa e quando presente, ocorre 
apenas quando os dentes são expostos 
as trocas térmicas, nos primeiros dias 
de tratamento e nas primeiras horas 
após a remoção da placa. 
Para Marson e colaboradores 
(2008) em relação à sensibilidade 
dental e irritação gengival, relatam que 
é um efeito adverso muito comum em 
pacientes que optam por realizar a 
técnica caseira, embora também 
aconteça naquelespacientes que 
realizam o tratamento clareador 
optando pela técnica de consultório, 
porém com menor frequência. A 
principal explicação para apresentar 
sensibilidade na técnica caseira esta no 
fato de haver um tempo maior de 
contato entre o gel clareador e a 
estrutura dental, quando comparado à 
técnica de consultório. 
Em pesquisa realizada por 
Paraiso et al, (2008) quanto a irritação 
gengival na utilização do peróxido de 
carbamida a 16% somente 2 pacientes, 
em um total de 13, desenvolveram 
gengivite leve. Sendo que o restante 
não apresentou alteração gengival 
durante o tratamento. Desse modo é 
possível indicar que o aumento da 
concentração e do tempo de exposição 
do peróxido podem causar alterações 
inflamatórias gengivais de grau leve. 
Segundo Jorgensen et al (2002) o 
 
 
 
CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DOS CAMPOS GERAIS – CESCAGE 
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22ª Edição Volume I / Jul – Dez/ 2019 
 ISSN 2178 – 3594 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
peróxido de hidrogênio quando em 
concentrações de 30 a 38% é 
extremamente caustico, sendo capaz 
de gerar irritação e queimaduras 
quando em contato com tecidos moles. 
Um dos efeitos adversos mais 
encontrados no clareamento de dentes 
vitais é a sensibilidade dentária. Sabe-
se que este tratamento só é possível 
devido algumas características dos 
agentes clareadores, como o baixo 
peso molecular de alguns componentes 
químicos ativos, dentre eles o peróxido 
de hidrogênio e a sua capacidade de 
difusão pelo esmalte e dentina, 
podendo atingir a polpa. Esta difusão 
pelos tecidos dentais ainda pode ser 
aumentada na presença de dentina 
exposta em áreas de recessões 
gengivais, defeitos na junção cemento-
esmalte, defeitos no esmalte, ou em 
áreas marginais entre o dente e a 
restauração. (DAHL et al, 2003; 
ARAGÃO, 2011; VIEIRA et al, 2015). 
3.3 MÉTODOS UTILIZADOS PARA 
MINIMIZAR A SENSIBILIDADE 
3.3.1 Redução do Tempo do Gel 
Clareador 
Cardoso (2006) realizou um 
estudo clínico onde avaliou o resultado 
da cor e a influência do tempo de 
aplicação do agente clareador peróxido 
de carbamida 10% utilizado no 
clareamento caseiro supervisionado 
pelo cirurgião dentista. Para esse 
estudo, selecionou 60 pacientes onde 
foram divididos em 4 grupos de acordo 
com o tempo de aplicação diário do gel 
clareador: Grupo I (n=15): 15 minutos; 
Grupo II (n=15): 30 minutos; Grupo III 
(n=15): 1 hora; Grupo IV (n=15): 8 
horas, ambos os grupos utilizando por 
um período de 16 dias de aplicação do 
gel. A cor foi determinada utilizando 
espectrofotômetro e escala de cor 
visual e concluiu que o tempo de 
aplicação de 1 hora pode alcançar a 
mesma mudança de cor que o de 8 
horas durante 16dias; o tempo de 
aplicação de 15 minutos quando 
prolongado por 28 dias apresentou 
resultados satisfatórios na análise 
qualitativa; a sensibilidade dental foi 
maior no tempo de aplicação de 8 horas 
e não houve diferença estatística entre 
os métodos de mensuração de cor. 
Kose et al (2016) realizaram um 
estudo com o objetivo de comparar a 
eficácia clareadora e a sensibilidade 
dentinária do clareamento em 
consultório, aplicado sob diversos 
protocolos de tempo. Foram 
submetidos a esse estudo 53 pacientes 
distribuídos aleatoriamente em três 
grupos: (1 × 15), dois (2 × 15), ou três 
(3 × 15) aplicações de 15 minutos. As 
superfícies labiais dos dentes 
anteriores foram clareadas usando um 
gel de peróxido de hidrogênio a 35%, 
onde foi realizada duas sessões de 
clareamento com intervalo de uma 
semana entre elas. A avaliação da cor 
foi realizada com um guia visual de 
cores e espectrofotômetro antes e 30 
dias após o clareamento. Em relação a 
sensibilidade dentária, os participantes 
gravaram com uma escala verbal de 
cinco pontos. O clareamento 
significativo foi observado em todos os 
grupos, com eficácia clareadora 
estatisticamente menor para o grupo 1 
× 15 (p <0,05). O risco absoluto de 
sensibilidade dentária (intervalo de 
confiança de 95%) foi menor para o 
grupo 1 × 15 do que para os outros 
grupos (p <0,05). A intensidade da 
sensibilidade do grupo 3 × 15 foi 
estatisticamente superior à associada 
aos demais protocolos (p <0,05). Sendo 
assim, concluiram que uma única 
aplicação de 15 minutos produziu 
menos sensibilidade, mas reduziu a 
eficácia clareadora. O protocolo com 2 
× 15 produziu um grau de eficácia 
 
 
 
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22ª Edição Volume I / Jul – Dez/ 2019 
 ISSN 2178 – 3594 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
clareadora similar ao do grupo 3 × 15, 
mas com intensidade total reduzida de 
sensibilidade dental. 
 
3.3.2 Redução da Concentração do Gel 
Clareador 
 
Quando os agentes clareadores 
são usados em altas concentrações, as 
probabilidades de ocorrerem maiores 
níveis de sensibilidade pulpar e 
periodontal aumentam devido o alto 
grau de atuação dos peróxidos. Em 
decorrência das maiores proporções 
dos clareadores a superfície do esmalte 
clareado passa por um processo maior 
de desmineralização, necessitando de 
aplicações de flúor antes e depois da 
sessão de clareamento. Portanto, 
quanto maior a concentração, mais 
rápido e mais efetivo o clareamento 
dental, buscando de forma mais 
acelerada o nível de cor desejada 
(PASQUALI et al, 2014). 
Basting et al, (2012) realizaram 
um estudo clínico a fim de comparar a 
eficácia e a sensibilidade dentária, 
utilizando peróxido de carbamida 10% 
e 20% para uso doméstico usados 2 
horas por noite, durante 3 semanas, e 
peróxido de hidrogênio a 35% e 38% 
usados no consultório, onde foram 
realizadas 3 aplicações em 3 sessões 
com intervalo de 7 dias, todos contendo 
agentes dessensibilizantes. Quatro 
agentes foram avaliados: peróxido de 
carbamida 10%, peróxido de carbamida 
20%, (ambos com 0,5% de nitrato de 
potássio e 0,11% de íons de flúor) 
peróxido de hidrogênio a 38% 
(contendo 3% de nitrato de potássio e 
1,1% de íons de flúor) e peróxido de 
hidrogênio a 35% (contendo nitrato de 
potássio). O estudo teve 100 
voluntários que foram atribuídos entre 
as técnicas de clareamento onde foram 
avaliados uma semana antes, duas 
semanas e três semanas após o inicio 
do tratamento, pedindo aos 
participantes que classificassem a 
sensibilidade durante o tratamento 
como ausente, leve, moderada ou 
grave. Segundo os autores, 13,8% dos 
participantes se retiraram do estudo 
devido a sensibilidade dentinária e 
43,2% apresentaram algum tipo de 
densibilidade durante o clareamento. 
Houve uma prevalência significativa de 
sensibilidade durante o clareamento 
com uso de Peróxido de carbamida 
20% com 71,4% dos voluntários 
comparado aos que usaram peróxido 
de hidrogênio a 38% no consultório. 
Rezende et al, (2014) realizaram 
um estudo com 30 pacientes com o 
objetivo de avaliar a sensibilidade 
dental no clareamento de dentes vitais, 
onde foram divididos em dois grupos 
(n=15) um para clareamento caseiro 
utilizando Peróxido de Hidrogênio 6% 
(Mix Day, Villevie) durante 4 semanas e 
outro para clareamento em consultório 
utilizando Peróxido de Hidrogênio 35% 
(Mix One Supreme, Villevie) em 2 
sessões. Observou que 73% dos 
pacientes apresentaram sensibilidade 
dental no grupo de clareamento caseiro 
e 80% no clareamento de consultório, 
sendo a maioria de intensidade leve. 
De acordo com Rezende e 
colaboradores (2014) a sensibilidade 
dental é um dos efeitos adversos 
frequentemente identificados durante o 
tratamento clareador, especialmente 
quando se utiliza peróxidos mais 
concentrados, sendo capaz de variar 
de sensibilidade leve a sensibilidade 
severa, sendo que sua intensidade 
diminui com o passar do tempo, não 
ultrapassando de 48 horas. 
Chemin et al (2018) avaliaram 
em seu estudo o risco e a intensidade 
da sensibilidade dentária e da mudança 
 
 
 
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de cor do clareamento dental caseiro 
utilizando peróxido de hidrogênio a 4% 
e 10%. Selecionaram 78 pacientes de 
acordo com os criterios de inclusão e 
exclusão em dois grupos: peróxido de 
hidrogênio 4% e peróxido de hidrogênio 
10% (White Class, FGM). Ambos os 
grupos realizaram o clareamento 
caseiro por um periodo de 30 minutos, 
duas vezes ao dia, durante duas 
semanas. A cor foi avaliada no Vita 
Classical, no Vita Bleachedguide 3D-
MASTER e no espectrofotômetro Vita 
Easyshade (Vita Zahnfabrik) no início, 
durante o clareamento (primeira e 
segunda semanas) e após o 
clareamento (um mês). Apos analise 
dos resultados, observaram que o risco 
e a intensidade de sensibilidade 
dentária firam maiores no grupo que 
utilizou peróxido de hidrogênio 10% do 
que aqueles que utilizaram peróxido de 
hidrogênio a 4%. Os dados de 
mudança no número de unidades guia 
de cores e variação de cor após um 
mês de clareamento para ambos os 
grupos mostraram clareamento 
significativo, sem diferença entre os 
grupos e concluiram que o clareamento 
caseiro em concentrações de 4% e 
10% de peróxido de hidrogênio é 
eficaz, mas na concentração de 10% 
aumentou o risco absoluto e a 
intensidade da sensibilidade dentária 
durante o clareamento caseiro. 
 
 
3.3.3 Medicamentos de Uso Tópico 
 
Marson et al,(2005) avaliaram 
clinicamente a sensibilidade dental em 
pacientes submetidos ao clareamento 
através da técnica caseira. Neste 
estudo os pacientes que apresentaram 
sensibilidade dental média e severa 
foram instruídos a aplicar diariamente 
por 5 minutos após o tratamento 
clareador, fluoreto de sódio neutro em 
gel a 1,1% nas moldeiras. Constatou-se 
que todos pacientes que fizeram uso do 
flúor relataram diminuição da 
sensibilidade dental. Para Vieira et al, 
(2015) quando o flúor entra em contato 
com a estrutura dental, formam-se 
cristais de fluoreto de cálcio, quando 
reagem quimicamente com íons cálcio 
e fosfato, diminuindo o diâmetro dos 
túbulos dentinários e dificultando a 
penetração dos géis, podendo atuar 
como um reservatório de flúor. 
Reis et al, (2011) com o intuito de 
avaliar a intensidade da sensibilidade 
dental após clareamento, realizaram 
um estudo clinico duplo cego com 30 
pacientes, onde foram divididos 
aleatoriamente em grupo experimental 
e grupo placebo. Assim, foi aplicado 
nitrato de potássio a 5% e gel 
dessensibilizante a 2 % de fluoreto de 
sódio na superfície vestibular dos 
dentes durante 10 minutos dos 
participantes do grupo experimental, e 
gel placebo nos participantes do grupo 
controle, sendo que o gel placebo 
continha a mesma composição de 
dessensibilizante utilizada no grupo 
experimental, com a única diferença 
que não continha os princípios ativos 
de nitrato de potássio e fluoreto de 
sódio. Utilizou peroxido de hidrogênio a 
35% como gel clareador para os dois 
grupos. Dentro das limitações dessa 
investigação os autores concluem que 
o uso de um gel dessensibilizante com 
base em nitrato de potássio a 5% e 
fluoreto de sódio a 2% antes do 
clareamento dental no consultório 
reduz a prevalência e a intensidade da 
sensibilidade dentária induzida pelo 
clareamento. 
Cerqueira et al, (2013) 
realizaram um estudo com o objetivo de 
avaliar clinicamente o efeito de um 
agente dessensibilizante utilizado 
previamente a aplicação de um gel de 
 
 
 
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peróxido de hidrogênio 20% contendo 
cálcio (PH20) na efetividade do 
clareamento e sensibilidade dental. 
Foram selecionados 30 pacientes 
divididos em grupo placebo e grupo 
experimental. Um gel placebo ou 
dessensibilizante foi aplicado durante 
10 minutos antes do clareamento de 
consultório realizado com peroxido de 
hidrogênio 20%, em duas sessões com 
aplicação única de 50 minutos. Esse 
protocolo foi repetido na primeira e 
segunda sessão com intervalo de 7 
dias, sendo que os pacientes utilizaram 
uma escala de 0 a 4 para anotar a 
sensibilidade dental. Ao final do 
tratamento houve relato de 
sensibilidade dental de 33% no grupo 
placebo e 20% no grupo experimental, 
sendo que a intensidade da 
sensibilidade dental foi similar aos dois 
grupos. Assim concluiu que o uso de 
um agente dessensibilizante não 
reduziu a prevalência e intensidade da 
sensibilidade. 
Rezende et al, (2013) realizaram 
um estudo a fim de comparar a 
sensibilidade dentária após o 
clareamento em consultório após o uso 
de dipirona tópica ou gel placebo. O 
estudo clínico de boca dividida, triplo 
cego, foi composto por 120 indivíduos. 
As superfícies do dente dos lados 
direito e esquerdo do arco maxilar 
foram designadas para receber 
dipirona tópica ou gel placebo antes da 
2 sessão de clareamento em 
consultório realizado com peróxido de 
hidrogênio a 35% separadas por 2 
semanas. Foram utilizadas escalas 
visuais e analógicas numéricas para 
registrar a sensibilidade dentária 
durante e até 48 horas após o 
clareamento. A mudança de cor 
dentária desde o início até 1 mês após 
o clareamento foi medida com guia de 
cores e medidas espectrofotométricas. 
Nenhuma diferença estatisticamente 
significativa foi encontrada no risco 
absoluto de sensibilidade dentária entre 
os géis de dipirona e placebo (83% e 
90%) respectivamente. Concluiram que 
o uso tópico de dipirona antes do 
clareamento dental, nos níveis 
utilizados neste estudo, não reduziu o 
risco ou a intensidade da sensibilidade 
dentária induzida pelo clareamento. 
Wang et al. (2015) realizaram 
uma revisão sistemática para avaliar a 
eficácia do nitrato de potássio e sódio 
fluoreto como agentes 
dessensibilizantes durante o 
tratamento de clareamento dental. Uma 
pesquisa eletrônica sistemática da 
literatura foi realizada na Cochrane 
Centro de Registro de Ensaios 
Controlados, MEDLINE (PubMed) e 
Embase em abril de 2014 em inglês e 
sem tempo restrições. Dados 
dicotômicos foram resumidos por odds 
ratio (OR) com 95% de intervalo de 
confiança (IC) e dados contínuos foram 
resumidos por diferença média (MD) ou 
média padronizada diferença (SMD) 
com intervalo de confiança de 95% (IC). 
As análises estatísticas foram 
realizadas por meio de Revisão 
Gerente 5.2. Para avaliação de 
porcentagem dos pacientes com 
sensibilidade dental (POTS), o pool de 
OR dos sensibilizadores. O placebo foi 
de 0,45 (IC 95%: 0,28-0,73, P = 0,29). 
O pool de SMD de sensibilizadores 
versus placebo foi de 0,47 (IC 95%: 
0,77 a 0,18, P = 0,13) na avaliação do 
nível de sensibilidade dentária (LOTS). 
O resultado da avaliação de 
clareamento permaneceu inconsistente 
ao avaliar a diferença da unidade de 
guia de cores (DSGU ou SGU) e 
diferença de cor (DE). Concluíram que 
nitrato de potássio e fluoreto de sódio 
reduz a sensibilidade dental, embora 
não tenha sido encontrada uma 
conclusão consistente da alteração da 
cor do dente. 
 
 
 
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Maran et al (2018), realizaram 
um estudo clínico randomizado para 
avaliar o risco e a intensidade da 
sensibilidade e a alteração de cor após 
o clareamento caseiro com um agente 
dessensibilizante (nitrato de potássio a 
3% e 0,2% de fluoreto de sódio) e gel 
de peróxido de carbamida (CP) a 10% 
sem dessensibilizante (Whiteness 
Perfect, FGM). Esse estudo triplo-cego 
foi realizado em 60 pacientes adultos 
livres de doença. Cada participante 
utilizou o gel em uma bandeja declareamento por 3 horas diariamente 
durante 21 dias em ambas as arcadas 
dentárias superiores e inferiores. O 
risco e a intensidade do TS foram 
avaliados diariamente através da 
escala de 0-10 VAS e NRS durante 21 
dias. Quanto a mudança de cor, foi 
gravado usando guias de sombra (Vita 
Classical e Vita Bleachedguide) e o 
espectrofotômetro Easyshade em linha 
de base, semanalmente e 30 dias após 
o final do clareamento. O risco e a 
intensidade da ST foram avaliados pelo 
McNemar e Wilcoxon Signed Rank, 
respectivamente. A mudança de cor 
(ΔSGU e ΔE) foi avaliada pelo Teste de 
Mann-Whitney e um teste t pareado, 
respectivamente (α = 0,05). Sendo 
assim, concluiram que não houve 
diferença na ST e mudança de cor (p> 
0,05). A incorporação de nitrato de 
potássio e fluoreto de sódio em 10% de 
peróxido de carbamida testado neste 
estudo não reduziu a sensibilidade e 
não afetou a mudança de cor. 
Parreiras et al, (2018), 
realizaram um estudo clínico triplo cego 
com 42 pacientes para verificar a 
eficácia de um gel dessensibilizante 
que continha 5 % de nitrato de potássio 
e 5 % de glutaraldeído aplicado antes 
do clareamento em consultório com 
35% de peróxido de hidrogênio. O 
tratamento com os géis de 
dessensibilização ou controle placebo 
foi atribuído à metade dos dentes 
superiores em um desenho de boca 
dividida, aplicados por 10 minutos no 
esmalte dentário. A diferença no risco 
de desenvolver a sensibilidade dentária 
entre o grupo de gel dessensibilizante e 
grupo controle foi estatisticamente 
significante, bem como a diferença na 
intensidade da dor nas primeiras 24 
horas. Os autores concluíram que a 
aplicação de gel dessensibilizante 
contendo 5% de nitrato de potássio e 
5% de glutaraldeído antes do 
clareamento com PH 35% reduziu o 
risco e a intensidade da sensibilidade 
dentária, sem alterar a eficácia do 
clareamento. 
3.3.4 Medicamentos de Uso Sistêmico 
Charakorn et al (2009) 
realizaram um estudo clínico duplo 
cego para determinar o efeito do 
Ibuprofeno 600 mg na sensibilidade do 
clareamento realizado em consultório 
utilizando peróxido de hidrogênio a 
38%. Foram selecionados 31 pacientes 
os quais foram divididos em dois 
grupos. Grupo 1 (n=16) que recebeu 
um placebo (óleo colorido em cápsula 
transparente) e grupo 2 (n=15) que 
recebeu ibuprofeno 600 mg, orientados 
a administrar as cápsulas 30 minutos 
antes do tratamento. Foi aplicado PH 
38%, duas vezes durante 20 minutos 
cada aplicação. Foi utilizado uma 
escala visual analógica (VAS) para 
avaliar o nível de sensibilidade 30 
minutos antes do tratamento, 
imediatamente após o tratamento, 
depois 1 hora e 24 horas após o 
clareamento. Os pacientes 
classificaram seus níveis máximos de 
sensibilidade durante cada período em 
uma escala de 0 a 100 (0 = sem 
sensibilidade, 100 = sensibilidade 
insuportável). Apos analise dos 
resultados observaram que ao 
comparar os dois grupos em diferentes 
 
 
 
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momentos, o grupo ibuprofeno 
apresentou escores de sensibilidade 
estatisticamente significativamente 
menores imediatamente após o 
clareamento do que o grupo placebo, 
mas não em 1 hora ou 24 horas pós-
clareamento. Para o grupo placebo, o 
efeito não foi significativo. Dentro das 
limitações do presente estudo, os 
autores concluíram que o uso de um 
analgésico pode ajudar a reduz a 
sensibilidade dentária durante o 
clareamento no consultório, mas não 
após o tratamento. 
De Paula et al, (2013) 
realizaram um estudo clínico 
randomizado triplo cego com 30 
pacientes utilizando Ibuprofeno 400mg 
para o primeiro grupo e placebo para o 
segundo, para avaliar os efeitos da 
sensibilidade dental causada pelo 
clareamento dental. A primeira dose do 
medicamento foi administrada 1 hora 
antes da primeira sessão de 
clareamento utilizando peróxido de 
hidrogênio a 35% e a cada 8 horas 
durante dois dias após a primeira 
sessão. Em relação ao risco absoluto 
de sensibilidade dentária, não foi 
observada diferença significativa entre 
os grupos, sendo assim, o uso de 
ibuprofeno 400mg não reduz o risco de 
sensibilidade dentária. 
De Paula et al, (2013) 
realizaram um estudo com o objetivo de 
determinar o efeito do etoricoxibe 60 
mg na sensibilidade dentária causada 
pelo clareamento em consultório. O 
estudo triplo cego com 30 indivíduos, 
que receberam placebo ou etoricoxib, 
os quais foram administrados 1 hora 
antes do procedimento clareador 
realizado com peróxido de hidrogênio a 
35%, e após 24 horas. A avaliação da 
tonalidade da cor foi realizada antes e 
30 dias após o clareamento com guia 
visual de cores e um 
espectrofotômetro. Concluiram que nao 
houve diferenças significativas na 
porcentagem de pacientes com 
sensibilidade dental e cor entre os 
grupos, e que o medicamento anti-
inflamatório etoricoxib 60mg nao foi 
capaz de reduzir a presença e a 
intensidade da sensibilidade. 
De Paula et al (2014) 
avaliaram o efeito do ácido ascórbico 
500mg administrado a cada 8 horas 
após o clareamento dental. Em um 
estudo clínico triplo cego, foram 
selecionados 39 pacientes que 
receberam placebo ou ácido ascórbico 
administrados 3 vezes ao dia durante 
48 horas, sendo a primeira dose 
administrada 1 hora antes do 
procedimento clareador. Para o 
clareamento dental foi utilizado 
peróxido de hidrogênio a 35% em 2 
sessões, com intervalo de uma 
semana. A sensibilidade dentária foi 
registrada até 48 após o clareamento e 
a cor foi realizada antes e 30 dias após 
o clareamento. Os autores concluíram 
que ambos os grupos mostraram um 
risco semelhante de sensibilidade 
dentária. O uso do ácido ascórbico 500 
mg, três vezes ao dia, por via oral, não 
foi capaz de prevenir a sensibilidade 
dentária induzida pelo clareamento ou 
reduzir sua intensidade. 
Rezende et al, (2016) 
realizaram um estudo clínico com 63 
pacientes divididos em dois grupos, 
afim de avaliar a diminuição da 
intensidade da sensibilidade dental. O 
primeiro grupo recebeu placebo e o 
segundo foi administrado 
dexametasona 8mg, 1 hora antes do 
clareamento dental em consultório, 
utilizando peróxido de hidrogênio a 
35% e doses extras de 4mg 
administradas a cada 6 horas durante 
48 horas. Em ambos os grupos os 
autores detectaram alto risco de 
sensibilidade dental que foi de 
aproximadamente 90%, sendo assim 
concluiram que o uso de dexametasona 
antes e depois do clareamento dental 
 
 
 
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nao foi capaz de prevenir e reduzir o 
risco e a intensidade de sensibilidade 
dental. 
Vaez SC, et al (2016) 
realizaram um estudo para determinar 
a eficácia da administração preventiva 
de etolodaco 400mg no risco e 
intensidade de sensibilidade dentária e 
o efeito do clareamento utilizando 
peróxido de hidrogênio 35%. Foram 
selecionados 50 pacientes para este 
estudo clínico, onde foi administrado 
placebo ou etodolaco 400mg, 1 hora 
antes do procedimento clareador. O 
tratamento clareador foi realizado em 
duas sessões com intervalo de 7 dias. 
A sensibilidade foi avaliada antes, 
durante e 24 após o procedimento, 
utilizando escala visual ou analógica e 
escala de classificação verbal e a 
avaliação da cor foi realizada 7 dias 
após cada sessão. Os autores 
concluiram que a administração 
preventiva de dose única de 400mg de 
etodolaco não afetou o risco de 
sensibilidade dentária nem o nível de 
sensibilidade relatado pelos pacientes, 
durante ou após o procedimento de 
clareamento dental durante o 
consultório. 
Coppla et al, (2018) realizaram 
um estudo clinico triplo-cego com 105 
pacientes,com o objetivo de determinar 
se a combinação de um analgésico 
opióide com não opióide (Tylex) podem 
minimizar a sensibilidade dental pós 
clareamento dental de consultório. Os 
pacientes foram divididos em dois 
grupos onde um recebeu placebo e 
outro uma combinação de paracetamol 
500mg / codeína 30mg, 1 hora antes do 
clareamento dental e mantiveram de 
6/6horas durante 48h. Os dois grupos 
tiveram seus dentes clareados com 
peróxido de hidrogênio a 35%. O risco 
absoluto de sensibilidade dental foi de 
aproximadamente 96% nos dois 
grupos. Portanto, o uso da combinação 
paracetamol/codeína antes e após o 
clareamento em consultório não 
reduziu o risco e a intensidade de 
sensibilidade. 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
Essa revisão de literatura foi 
realizada com o intuito de analisar as 
alternativas que podemos utilizar para 
um paciente que apresenta 
sensibilidade dental após realizar 
clareamento, seja ele caseiro ou em 
consultório. Até o momento existem 
algumas pesquisas relacionadas com o 
tratamento das reações adversas que o 
clareamento pode vir a causar no 
paciente (SOSSAI et al 2011; MARSON 
et al 2005; BARATIERI et al 2003). A 
sensibilidade dental e irritação 
gengival, principais efeitos indesejáveis 
relatados pelos pacientes pode ser 
ocasionada devido o contato 
prolongado do gel com a estrutura 
dental, podendo causar de uma leve 
inflamação gengival a queimaduras nos 
tecidos moles da boca (MARSON et al 
2008, PARAISO et al, 2008; 
JORGENSEN et al 2002; REZENDE et 
al 2014). Devido a esses problemas, 
muitos pacientes optam por interromper 
o tratamento, quando os cirurgiões 
dentistas não seguem os protocolos 
clínicos corretos (VIEIRA et al 2015). 
A sensibilidade dental é uma 
resposta intensa da polpa, quando 
recebe a ação de um estímulo 
agressivo pela exposição dos túbulos 
dentinários e aumento de 
permeabilidade (BRAMANTE et al 
1996). Segundo a Teoria hidrodinâmica 
dos fluidos dentinários proposta por 
Brannstrom (1992) a sensibilidade é 
devida ao deslocamento do fluído 
tubular. Embora a metade do túbulo 
fosse destituída de nervos ou 
processos odontoblásticos o 
movimento do fluído dentro da dentina 
 
 
 
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traduz o estímulo superficial pela 
deformação dos mecano-receptores 
pulpares, causando dor. Da mesma 
maneira tenta-se aplicar isso no 
processo de clareamento, quando da 
passagem das moléculas e radicais 
ativos dos agentes clareadores pelos 
túbulos dentinários. (RHEINHEIMER, 
2008). 
A exposição dental esta 
diretamente ligada com a concentração 
e com o tempo em que o gel clareador 
fica em contato com a estrutura dental. 
Segundo KOSE et al (2016) realizaram 
um estudo durante a aplicação de 
peróxido de hidrogênio a 35% em 
consultório, para comparar a eficácia 
do clareamento e a sensibilidade em 
diferentes protocolos de tempo, onde 
puderam constatar que quando um 
dente é exposto por um menor período 
de tempo, tem-se um menor grau de 
sensibilidade relatada pelos pacientes. 
Estudo esse que também pode ser 
esclarecido por PASQUALI et al (2014) 
que relatam o alto grau de atuação dos 
peróxidos em altas concentrações na 
estrutura dental, podendo ser mais 
rápido o processo clareador, porem 
gerando maior desconforto ao paciente. 
Segundo MARAN et al (2018) 
quanto maior a concentração do 
peróxido, maior o estresse oxidativo 
gerado no tecido pulpar, que por sua 
vez pode ser o fator responsável pela 
sensibilidade dental. Esse estresse 
oxidativo gera um processo inflamatório 
que libera mediadores, como trifosfato 
de adenosina e prostaglandinas, que 
excitam a nociceptores e 
desencadeaiam a sensibilidade, 
induzidas pelo clareamento. Alguns 
estudos tem mostrado que o uso de 
dessensibilizantes aplicados 
previamente ao clareamento pode 
minimizar a intensidade da 
sensibilidade dental quando adicionado 
nitrato de potássio a 5 % e fluoreto de 
sódio a 2% em sua composição (REIS 
et al 2011). Esses íons de potássio 
reduzem a ativação do nervo sensitivo 
impedindo a despolarização da fibra 
nervosa e dos blocos de flúor, e os 
túbulos dentinários que podem estar 
expostos reduzem seu fluxo de fluido 
(REIS et al 2011;). Em estudo realizado 
por CERQUEIRA et al (2013) quando 
comparou a aplicação de peróxido de 
hidrogênio a 20% contendo cálcio e um 
gel placebo, em duas aplicações com 
intervalo de 7 dias, concluiu que ao final 
do seu estudo que a intensidade de 
sensibilidade foi similar aos dois 
grupos. 
Para Wang et al (2015) diversas 
publicações expressaram 
preocupações com a mudança na 
saúde bucal e com a estrutura dental 
após o clareamento. Dificuldade na 
higiene dental, sensação desagradável 
na boca, irritação gengival, 
sensibilidade dentária, integridade 
estrutural no tecido duro dentário e 
restauração são riscos comuns 
relatados com o clareamento dental. A 
sensibilidade dental e irritação gengival 
são os efeitos colaterais típicos 
relatados pelos pacientes durante o 
clareamento dental. Dentre as opções 
de tratamento, como a diminuição da 
concentração de produtos de peróxido 
e administração de analgésico ou a 
aplicação tópica de um agente 
dessensibilizante, os autores relatam 
que o uso tópico parece ser uma opção 
eficaz para reduzir a sensibilidade 
dentária. Nitrato de potássio e fluoreto 
de sódio como dessensibilizantes são 
amplamente utilizado para tratar a 
sensibilidade dentária. 
Outra opção que tem sido 
utilizada é a incorporação de agentes 
dessensibilizantes ao gel clareador, 
sendo assim, realizaram um estudo 
com peroxido de carbamida e peroxido 
 
 
 
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de hidrogênio em diferentes 
concentrações, contendo 
dessensibilizantes em suas 
composições, como nitrato de potássio 
e fluoreto de sódio, observaram uma 
diminuição na sensibilidade dental 
relatada pelos pacientes (CHEMIN et al 
2018). Alguns autores acreditam que a 
incorporação desses 
dessensibilizantes como nitrato de 
potássio, diminui a capacidade de 
despolarização das fibras nervosas na 
polpa, enquanto o fluoreto de sódio 
bloqueia os túbulos dentinários, 
diminuindo o fluxo de fluidos na câmara 
pulpar, controlando a dor (BASTING et 
al 2012). 
O uso de medicamentos por via 
sistêmica foi amplamente testado, 
abordando diferentes formas de 
atuação de acordo com os fármacos 
testados como antiinflamatórios, 
analgésicos, gilicocorticoides e 
opióides (CHARAKORN et al, 2009; DE 
PAULA et al, 2013; DE PAULA et al 
2014; REZENDE et al 2016; VAEZ et al, 
2016; COPPLA et al, 2018). No entanto 
os pesquisadores relataram que até o 
momento nenhum estudo científico foi 
capaz de comprovar a eficácia desses 
medicamentos testados nas doses em 
que foram administrados para diminuir 
ou aliviar a intensidade da sensibilidade 
provocada pelo clareamento dental. 
5 CONCLUSÃO 
O tempo de exposição do gel na 
estrutura dental está diretamente ligado 
ao grau de sensibilidade. 
O uso tópico de 
dessensibilizantes como nitrato de 
potássio e fluoreto de sódio são 
capazes de minimizar a sensibilidade 
dental após clareamento. 
Nenhum estudo foi capaz de 
comprovar a eficiência de 
medicamentos por via sistêmica para 
controle da sensibilidade ocasionada 
pelo clareamento. 
 
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