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Logística integrada e gestão da cadeia de suprimentos

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/
DEFINIÇÃO
Histórico da logística. Evolução da logística. Conceitos gerais de Marketing. Supply Chain
Management. Estratégia logística de uma empresa.
PROPÓSITO
Compreender a relação entre a logística e o marketing, tal como a visão colaborativa que as
empresas devem adotar para atender o consumidor da forma como ele deseja.
OBJETIVOS
MÓDULO 1
/
Descrever a história, a evolução do conceito de Logística Integrada, e a sua relação com o
Marketing
MÓDULO 2
Descrever o conceito de Supply Chain Management, seu histórico e suas diversas
terminologias
MÓDULO 3
Identificar a importância que a logística integrada e o Supply Chain Management apresentam
para a estratégia de uma empresa
INTRODUÇÃO
O foco deste tema é o conceito de logística. As empresas devem combinar logística e
marketing para atender ao consumidor da melhor maneira possível. Serão abordados: a
evolução da logística, o gerenciamento de uma cadeia de suprimentos (Supply Chain
Management) e as estratégias de logística das empresas.
MÓDULO 1
 Descrever a história e a evolução do conceito de Logística Integrada e seus principais
conceitos
Neste tópico, será introduzida a história da logística, sua evolução e os principais elementos
que compõem o conceito de Logística Integrada.
/
HISTÓRIA DA LOGÍSTICA
VOCÊ SABE QUANDO SURGIU O CONCEITO DE
LOGÍSTICA?
Já imaginou que a logística, nas épocas mais antigas da humanidade, era documentada e
registrava transferências de materiais entre povos e sociedades?
Alimentos e outras commodities eram transportados por várias regiões distantes do mundo. A
população costumava armazenar produtos para consumo em períodos de escassez. Aqui já
estão evidenciados alguns elementos que hoje compõem o conceito de logística integrada, a
saber: transportes, estoques e armazenagem.
COMMODITIES
Palavra em inglês que significa “mercadoria”, geralmente associada a produtos de baixo
valor agregado. Também costumam ser mercadorias sem grandes modificações por
processos fabris, tal como valores de compra e venda associados à Bolsa de Valores.
Apesar de haver registros anteriores, o conceito de logística formou-se no período de guerras,
conforme documentado por Jules Dupuit, engenheiro militar francês, em 1844. Neste ano,
Jules escreve uma carta endereçada aos seus superiores, analisando os dilemas presentes
nos custos de transportes e de estoques de materiais bélicos. Desde então, o conceito da
Logística foi adentrando o cotidiano das empresas, se tornando uma atividade essencial.
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/
DEFINIÇÃO DE LOGÍSTICA
As primeiras definições de logística datam das épocas militares, conforme destacado por
Dupuit, mas o conceito foi formalmente registrado por Ballou (2006), que definiu a logística
como:
O RAMO DA CIÊNCIA MILITAR QUE LIDA COM A
OBTENÇÃO, MANUTENÇÃO E TRANSPORTE DE
MATERIAL, PESSOAL E INSTALAÇÕES”.
Do ponto de vista empresarial, as primeiras atribuições da logística se limitavam à análise das
questões de administração de materiais e distribuição de mercadorias entre diferentes
destinos, como especificado na definição da CLM (Council of Logistic Management),
associação americana dos profissionais de logística, criada no ano de 1962: a logística é o
/
processo de “planejamento, implantação e controle do fluxo eficiente e eficaz de mercadorias,
serviços e das informações relativas, desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o
propósito de atender às exigências dos clientes”.
Analisando a definição do CLM, pode-se verificar uma visão mais abrangente do conceito de
logística até então apresentado, com destaque para o fluxo de mercadorias e de informações,
desde o início do processo, na etapa de transformação da matéria-prima, até o uso final, no
ponto de consumo.
O CENÁRIO ATUAL DA LOGÍSITICA
LOGÍSTICA INTEGRADA
As mudanças econômicas que afetaram a logística, destacadas anteriormente, nos fazem
refletir sobre qual mercado consumidor as empresas desejam atuar. Se você já estudou
marketing, sabe que o seu conceito e o da atividade mercadológica são muito mais complexos
que a definição da atuação em um local físico. Mas aqui vamos destacar a principal ligação
entre o marketing e a logística, representada, nesse momento, pelo local de atuação de uma
determinada empresa (praça).
Neste sentido, Fleury (2007) defende que o entendimento de “logística integrada deve ser visto
como um instrumento de marketing, capaz de agregar valor por meio dos serviços prestados”.
O autor apresenta uma representação gráfica do modelo conceitual de Logística Integrada,
conforme a figura 1.
/
Essa representação descreve um modelo conceitual da ligação entre marketing e logística
integrada, pois, na prática, cada empresa pode apresentar a sua própria configuração.
 Figura 1: Modelo conceitual de Logística Integrada. Adaptado de LAMBERT, D. M.; STOCK,
J., 1998.
A parte superior da Figura 1 representa o conceito de marketing mix, no qual a estratégia de
marketing é definida com base em quatro ênfases: produto, preço, praça e promoção. Esses
são chamados de quatro P´s de marketing.
Focalizando no “P” de praça, as principais decisões das empresas estão relacionadas com a
estratégia do canal de distribuição em que desejam atuar, implicando em diversos tipos de
serviços atrelados a essa escolha.
 COMENTÁRIO
/
Vale lembrar que os consumidores têm desejos distintos e, portanto, padrões de entrega de
produtos, consistência de prazos, flexibilidade de serviços, procedimentos de pós-venda,
prazos de entrega, dentre outros, devem ser avaliados de acordo com o perfil de cada cliente.
Esse conjunto de fatores listados é justamente o pacote de “serviço ao cliente”, elemento que
une o contexto de marketing mix e compõem o sistema logístico.
Cada componente do sistema logístico é resumido a seguir:
SERVIÇOS AO CLIENTE
Avaliação de necessidades e desejos dos clientes; determinação da reação dos clientes a um
serviço específico; estabelecimento de níveis de serviço.
/
TRANSPORTES
Seleção de modal e serviço de transporte; consolidação de fretes; determinação de roteiro de
entrega; programação e seleção de veículos; frete.
ESTOQUES
/
Definição da política de estocagem de matéria-prima e produtos acabados; previsão de vendas
de curto prazo; variedade de produtos a serem estocados; número e tamanho e localização
dos pontos de estocagem; estratégias de just-in-time, estratégia de empurrar ou puxar
estoques (procure sobre estoque puxado e estoque empurrado).
COMPRAS OU VENDAS
Seleção da fonte de suprimento (um ou mais fornecedores); momento de compra; quantidade
de compra; regras sobre pedidos.
/
ARMAZENAGEM
Determinação do espaço; layout do estoque; configuração do armazém; localização do estoque
dentro do armazém.
PROCESSAMENTO DO PEDIDO
Definição de procedimento e interface entre pedidos de compra e estoque; método de
transmissão de informação para cada pedido; regras para priorização de pedidos.
Analisando ainda a figura 1, pode-se verificar que há setas interligando cada um dos
elementos. Esta é a visão de sistema, em que nenhum componente funciona de forma
independente. Adotar uma determinada estratégia isolada, com base em um único elemento,
poderá trazer impactos em outros. Esse é justamente o conceito de trade-off.
Há uma famosa frase no mercado que diz que “o ótimo global não representa o ótimo local”.
Ou seja, deve-se evitar analisar um componente independente dos outros, pois, no final, a
empresa poderá ser prejudicada, ao invés de estar seguindo no melhor caminho.
O principal conceito de trade-off presente na literatura está relacionado com a decisão da área
de compras que, com frequência, apresenta indicadores que representam a compra de
matérias-primas com o menor custo unitário, muitas vezes associado a compras de grandes
quantidades.
/
Essa decisão impacta diretamente a área de gestão de estoques, que acabam ficando
abarrotados de produtos, além de influenciarem a área de armazenagem, quegeralmente
apresentam dificuldades para armazenar tudo que foi comprado.
Outro exemplo clássico é quando o serviço ao cliente se compromete, por meio de uma
campanha de marketing, ao atendimento de um produto a um determinado público sem avaliar
a área de transportes, o que poderá trazer impactos para a imagem da empresa, pois a venda
pode ser feita, mas a entrega talvez não. Nesse caso, o consumidor compra o produto, gera
uma expectativa de recebê-lo e é frustrado pela falta de entrega. O resultado é um prejuízo na
imagem da empresa. Você repensaria uma nova compra nessa empresa, certo?
A logística deve ser tratada de forma integrada, como um sistema, no qual há um conjunto de
componentes interligados, atuando de forma organizada, com foco em um mesmo objetivo.
Não é comum que, nessa visão, uma das áreas se prejudique em detrimento de outra, mas que
no global a empresa siga no melhor caminho possível.
 COMENTÁRIO
Cabe destacar que as avaliações desses trade-offs só são possíveis porque, junto com o
conceito de Logística Integrada, surgiu a revolução tecnológica, que permite, por meio de
bases de dados interligadas, avaliar os cenários e a melhor decisão a ser tomada.
/
LOGÍSTICA GERANDO VALOR PARA
CLIENTE – A GRANDE
RESPONSABILIDADE DO GERENTE DE
LOGÍSTICA
De forma geral, uma empresa objetiva criar valores nos seus produtos e serviços para seus
clientes. Esses valores podem ser resumidos em quatro tipos:
FORMA
É natural pensar que quando um produto ou serviço não atende à necessidade de seus
clientes, este perde o seu valor: esse é o valor forma.
TEMPO
Ocorre quando o produto não está no local adequado para seu consumo no momento
adequado, o que acaba por representar o valor de tempo. Em contrapartida, quando uma
empresa entrega para um cliente um produto, que antes não estava disponível, isso cria um
valor para o cliente, que antes não existia.
LUGAR
O valor de lugar é representado pela disponibilização do produto no local desejado pelo
cliente. Não parece fazer muito sentido vender chinelo “Havaiano” em uma estação de esqui,
por exemplo.
POSSE
A área de produção transforma insumos ou matérias-primas em produtos acabados. A logística
controla os valores de tempo e lugar desses produtos, por meio de transportes, fluxos de
informação e estoques. O valor de posse, geralmente associado ao marketing, é induzir os
clientes a adquirirem determinado produto.
Por meio do gerenciamento da logística e da sua cadeia de suprimentos, três desses quatro
valores acabam sendo atribuídos a um profissional que atue na área de logística,
demonstrando a importância desse gestor no contexto de uma empresa.
/
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. 1. EM 1913, HENRY FORD IMPLEMENTOU A PRIMEIRA LINHA DE
PRODUÇÃO AUTOMOBILÍSTICA COM SEU FAMOSO FORD MODELO T
COR PRETO. JÁ EM 1918 O MODELO T JÁ REPRESENTAVA MAIS DA
METADE DO MERCADO AMERICANO DE AUTOMÓVEIS.
HOJE, ACESSANDO O WEBSITE DA FORD, UM CONSUMIDOR MAIS
EXIGENTE, COM NECESSIDADE DE PRODUTOS MAIS
PERSONALIZADOS, TEM A POSSIBILIDADE DE ESCOLHER DIVERSOS
MODELOS DE AUTOMÓVEIS, COR DE BANCO, TIPO DE DIREÇÃO,
VIDROS E ATÉ KIT MULTIMÍDIA.
O CONCEITO ABORDADO PELA PASSAGEM ACIMA FOI ESTIMULADO,
PRIORITARIAMENTE, POR QUAL MUDANÇA ECONÔMICA QUE
INFLUENCIOU A LOGÍSTICA?
A) Aumento das incertezas econômicas.
B) Proliferação de produtos.
C) Menos ciclos de vida de produtos.
D) Mais exigências de serviços/produtos.
2. 2. CARACTERÍSTICAS DE SELEÇÃO DE MODAL E SERVIÇO DE
TRANSPORTE, CONSOLIDAÇÃO DE FRETES, DETERMINAÇÃO DE
ROTEIRO DE ENTREGA, PROGRAMAÇÃO E SELEÇÃO DE VEÍCULOS E
FRETE SÃO TÍPICOS DE QUAL ELEMENTO DA LOGÍSTICA INTEGRADA?
A) Estoques.
B) Transportes.
C) Armazenagem.
D) Compras ou vendas.
/
GABARITO
1. 1. Em 1913, Henry Ford implementou a primeira linha de produção automobilística
com seu famoso Ford Modelo T cor preto. Já em 1918 o modelo T já representava mais
da metade do mercado americano de automóveis.
Hoje, acessando o website da Ford, um consumidor mais exigente, com necessidade de
produtos mais personalizados, tem a possibilidade de escolher diversos modelos de
automóveis, cor de banco, tipo de direção, vidros e até kit multimídia.
O conceito abordado pela passagem acima foi estimulado, prioritariamente, por qual
mudança econômica que influenciou a logística?
A alternativa "D " está correta.
“Mais exigências de serviços/produtos” foi exatamente o que foi pontuado no enunciado: os
consumidores começaram a exigir produtos diferenciados e o website permite um alto grau de
customização dos carros da Ford.
2. 2. Características de seleção de modal e serviço de transporte, consolidação de fretes,
determinação de roteiro de entrega, programação e seleção de veículos e frete são
típicos de qual elemento da Logística Integrada?
A alternativa "B " está correta.
A resposta correta está relacionada a transportes, como podemos relembrar nos conceitos
abordados no tema de “Logística Integrada”. São assuntos relativos à logística de transportes:
seleção de modal e serviço de transporte; consolidação de fretes; determinação de roteiro de
entrega; programação e seleção de veículos; e frete.
MÓDULO 2
 Descrever conceitos de Supply Chain Management, seu histórico e suas diversas
terminologias
/
Este módulo aborda o conceito de Supply Chain Management, iniciando pelo seu histórico e
tratando, ao final, sobre as diversas terminologias abordadas por essa disciplina.
HISTÓRICO DO SCM
CONCEITO DE SCM
Para compreender o conceito de SCM é preciso entender a concepção de canal de
distribuição, amplamente consolidado nos livros de marketing. Ele é definido como os meios
pelos quais os produtos de uma empresa são direcionados até seu consumidor final.
/
A escolha do canal de distribuição é fundamental para a eficiência do processo de
comercialização e distribuição de bens e serviços, pois é através dele que os consumidores
terão acesso aos produtos e serviços de uma determinada empresa.
É no canal de distribuição que, muitas vezes, as informações de mercado, os desejos dos
clientes e suas necessidades são registrados. Com o avanço das redes de telecomunicação,
as informações adquiridas pelos canais de distribuição chegam aos demais elos da cadeia
logística, fazendo com que todos trabalhem de forma sincronizada.
Foi por meio dessa integração entre os diversos elos da cadeia de suprimentos que se
solidificou o conceito de Supply Chain Management (SCM).
A associação denominada Council of Supply Chain Management Professional - CSCMP (1995)
define o SCM como:
CITAÇÃO
“O PLANEJAMENTO E A GESTÃO DE TODAS AS
ATIVIDADES ASSOCIADAS À LOGÍSTICA INTERNA,
BEM COMO A COORDENAÇÃO E COLABORAÇÃO
ENTRE TODOS OS PARCEIROS DA CADEIA, SEJAM
ELES FORNECEDORES, PRESTADORES DE SERVIÇO
OU CONSUMIDORES”.
A figura 3, a seguir, apresenta um esquema do conceito de SCM apresentado pelo Slack
(2008).
/
 Fonte: Adaptado de CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R.; SLACK, N., 2008.
A figura 3 representa uma empresa hipotética, composta pelas áreas de compras, produção e
vendas, e distribuição. Extrapolando para fora da fronteira da empresa, à esquerda da figura,
há duas camadas de fornecedores, que se relacionam com esta empresa e entre si. Essa
parcela do SCM, englobando fornecedores e área de compras, é conhecida como logística de
aquisição.
Já no lado direito da figura 3, estão os clientes da empresa, em várias camadas, representando
o atacadista, varejista e consumidor final. Essa parcela, em conjunto com as áreas de venda e
distribuição da empresa, é denominada como logística de distribuição.
O conceito mais preciso do Supply Chain Management é quando ultrapassamos a fronteira da
empresa envolvendo todas as camadas de fornecedores e de clientes, todos agindo de forma
sincronizada, colaborativa e em uma só direção. Vale ressaltar o fluxo de informação.
Foi possível perceber que ele segue o fluxo inverso do fluxo do produto?
Isso revela que todas as informações são repassadas para os elos anteriores de maneira quetodos trabalhem em prol de um único objetivo e uma única informação. Na essência, não há
espaço para manobras ou artifícios que gerem perturbações nesse fluxo. Isso evita um efeito
clássico da logística que será visto no próximo módulo, o efeito chicote.
CONCEITOS RELEVANTES AGREGADOS
AO SCM
/
Durante a evolução do conceito de SCM, diversas considerações e práticas de mercado
surgiram e serviram de base para a implantação e amadurecimento da cadeia de suprimentos:
ECR
Efficient Consumer Response ‒ Resposta Eficiente ao Consumidor
O ECR é uma estratégia que estimula os participantes da cadeia de suprimentos a estudarem
e a implementarem métodos que possibilitem o trabalho conjunto entre os participantes, para
que consigam atingir a missão da cadeia como um todo.
VMI
Vendor Managed Inventory ‒ Estoque Gerido pelo Fornecedor
É um sistema em que o fornecedor se responsabiliza pela gestão dos níveis de estoque nos
clientes. O fornecedor tem acesso aos dados relativos ao estoque (vendas) do cliente e
assume as decisões sobre os reabastecimentos com base em uma política de estoque pré-
estabelecida com seu cliente. O VMI integra-se na cadeia de abastecimento como forma de
estabelecer uma real colaboração e partilha de informação entre o fornecedor e o cliente e com
isso, não só permite reduzir o nível de estoque ao longo da cadeia, bem como proporciona uma
redução de custos.
CR
Continuous Replenishment ‒ Reposição contínua
Uma das práticas que têm complementado ou mesmo substituído o VMI em algumas situações
é a Reposição Contínua, que busca principalmente o atendimento dos quatros processos:
promoções, reposições de estoques, sortimento (mix) dos estoques e introdução de novos
produtos.
CPFR
Collaborative Planning, Forecasting and Replenishment – Planejamento, Previsão e
Reposição Colaborativos
Baseia-se em um programa colaborativo entre os diferentes intervenientes da cadeia de
abastecimento, que estabelece uma coordenação entre a produção, planejamento, previsão de
vendas e reposição.
JUST-IN-TIME
Vendor Managed Inventory ‒ Estoque Gerido pelo Fornecedor
/
Significa “momento certo”. É um sistema que objetiva produzir a quantidade exata (não prevê
estoques), de acordo com a demanda, de forma rápida, fazendo com que o produto seja
acabado mais próximo da necessidade temporal do cliente.
TQM
Total Quality Management – Gestão da Qualidade Total
Representa a consciência de que todos têm a autonomia para gerar e agregar qualidade aos
processos organizacionais.
LM
Lean Manufacturing – Manufatura Enxuta
Também chamada de sistema Toyota de produção, ou manufatura enxuta, é a filosofia focada
na redução de sete tipos de desperdícios (superprodução, tempo de espera, transporte,
excesso de processamento, inventário, movimento e defeitos). Nesse sentido, reduzindo esses
desperdícios, a qualidade melhora e o tempo e custo de produção diminuem. Uma das
ferramentas que auxiliam a realizar a manufatura enxuta é o kanban.
Representa o conceito de que as tarefas não precisam ser executadas sequencialmente, mas
sim de forma simultânea. Esse paralelismo faz com que os objetivos finais sejam alcançados
muito mais rapidamente.
EFEITO CHICOTE
O efeito chicote, em inglês Bullwhip Effect, descreve um fenômeno observado em cadeias de
distribuição de vários níveis, com padrões de demanda incertos, em que as informações são
repassadas aos demais elos de forma limitada, trazendo perturbações aos diferentes elos da
cadeia de suprimentos. Ele descreve um efeito clássico: aumento do inventário de estoques
conforme se transita para os elos mais distantes do varejista, dentro de uma cadeia de
suprimentos.
/
 VOCÊ SABIA
O efeito chicote, às vezes, também é chamado de efeito Forrester, porque foi descrito pela
primeira vez por Jay Wright Forrester, professor da MIT Sloan School of Management, em seu
livro Industrial Dynamics, em 1961. Esses estudos inovadores foram fundamentais para o
gerenciamento moderno da cadeia de suprimentos.
O exemplo mais clássico desse efeito foi evidenciado em estudos realizados com uma cadeia
de suprimentos simples, de apenas quatro elos, na qual pequenas variações na demanda
inicial levaram a amplitudes de pedidos de ressuprimento em até 900%. Essa situação
considerando apenas quatro níveis de suprimento. Já imaginou o que ocorre nas cadeias de
suprimento mais complexas e com mais entes envolvidos?
Esses estudos demonstraram que a principal causa para flutuações erráticas de tamanhos de
pedidos e níveis de estoque nas cadeias de suprimentos não era realmente motivada pela
incerteza em dada função de demanda, mas sim pela característica da cadeia de suprimentos
e o comportamento dos gerentes da cadeia de suprimentos, que sempre indicavam estoque a
mais por dúvidas inerentes ao fornecimento de produtos.
/
Fonte:Shutterstock
Os principais fatores que influenciam as amplitudes na cadeia de suprimentos são:
Tamanho ou número de elos na cadeia de suprimentos;
Velocidade ou tempo de reposição, que é o tempo entre o pedido e o atendimento do
pedido;
Reações exageradas, com pedidos “de pânico” à medida que os níveis de estoque vão
chegando aos níveis mínimos;
Baixa informação sobre os demais elos da cadeia de suprimentos.
/
 Figura 4: Efeito chicote
Analisando a figura, podemos perceber que a demanda se mantém praticamente estável ao
longo dos seis períodos, mas, conforme a demanda se distanciava do varejista, a percepção da
volatilidade da demanda se acentuava.
Vamos analisar o fornecedor no período 3, que produziu cerca de 180 unidades, mas que, na
realidade, o consumo foi de pouco mais de 100 unidades. Aumento de 80% de demanda que,
na prática, virou estoque. Ou seja, dinheiro empatado em estoques, sem, de fato, gerar receita
para a empresa.
Nesse sentido, compreende-se a real importância de sempre demonstrar claridade ao seu
fornecedor, para que ele se dimensione da forma como a demanda final se comporta. Essa
realidade se mostra muito evidente com a Indústria 4.0.
LOGÍSTICA REVERSA
Conforme ilustrado nos tópicos acima, geralmente associamos a logística ao gerenciamento do
fluxo de produtos no sentido dos fornecedores até o consumidor final. No entanto, com
aumento do valor dado à responsabilidade socioambiental pelos consumidores e pelas
empresas, o conceito de logística reversa se apresentou como emergente e de considerável
importância no mundo contemporâneo.
Segundo a CLM (2007):
/
A LOGÍSTICA REVERSA É O PROCESSO DE
PLANEJAMENTO, IMPLEMENTAÇÃO E CONTROLE
EFICIENTE E EFICAZ DO FLUXO DE MATÉRIAS-
PRIMAS, PRODUTOS EM PROCESSAMENTO,
PRODUTOS ACABADOS E INFORMAÇÕES
RELACIONADAS DESDE O PONTO DE CONSUMO AO
PONTO DE ORIGEM, COM O PROPÓSITO DE
RECAPTURAR O FLUXO, CRIAR VALOR OU
DESCARTA-LO ADEQUADAMENTE”.
A preocupação com o fluxo reverso de produtos fortalece a imagem das empresas e gera
concorrência por diferenciação de serviços e redução de custos. O primeiro causado por
alguns varejos, por acreditarem que determinados consumidores valorizam produtos ao
saberem que são frutos de reutilização. Já o segundo, através, por exemplo, de embalagens
retornáveis, que poupam custos das empresas ao arcarem com novos recipientes.
De acordo com Fleury (2003), as atividades típicas de logística reversa são apresentadas na
figura a seguir:
Fonte:Shutterstock
 Figura 5: Atividades de logística reversa
Analisando a figura 5, após a coleta dos materiais aptos para iniciar o processo de logística
reversa, eles são embalados e expedidos. Nessa representação, os materiais podem retornar
para o fornecedor, serem revendidos, recondicionados, reciclados ou até mesmo totalmente
descartados em local e procedimentos conforme a legislação. Nesse momento, cria-se o
/
sentimento de não poluir o meio ambiente, situação que, infelizmente, é comum nos dias
atuais.
 EXEMPLO
Como aponta Ballou (2006), “na Alemanha, o governo obriga os varejistas a recolherem as
caixas de cereais nos pontos de venda. Normalmente, osconsumidores pagam pelo produto,
abrem a caixa e despejam o conteúdo em sacolas que trazem para casa, devolvendo as
embalagens em compartimentos de coleta. O vendedor fica responsável pela recuperação dos
materiais utilizados, sua reembalagem e reutilização, ou pelo descarte dentro das normas
estabelecidas”.
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. ATUALMENTE, QUANDO UM CLIENTE ACESSA UMA LOJA DE TINTAS,
HÁ UM PROSPECTO COM VARIEDADES DE CORES E TONALIDADES DE
TINTAS. APÓS O CLIENTE ESCOLHER A COR, O TOM E, INCLUSIVE A
QUANTIA, O VENDEDOR PRONTAMENTE REALIZA UM MIX DE CORES
EM UMA MÁQUINA PRÓPRIA E FORNECE A TINTA DE ACORDO COM A
NECESSIDADE DO CLIENTE.
A SITUAÇÃO DESTACADA ACIMA É UM EXEMPLO DE:
A) VMI.
B) CPRF.
C) TQM.
D) Just-in-time.
2. A CADEIA DE SUPRIMENTOS DE UMA EMPRESA É CONSTITUÍDA DE:
/
A) Fornecedores da matéria-prima básica, atacadistas, distribuidores e varejistas.
B) Todos os fornecedores e clientes, excluindo-se o cliente final.
C) Todos os fornecedores da empresa, os fornecedores de seus fornecedores, e assim por
diante, até o fornecedor da matéria-prima básica.
D) Fornecedores primários, secundários e seus subfornecedores, incluindo o fornecedor da
matéria-prima básica, além de atacadistas, distribuidores, varejistas e clientes finais.
GABARITO
1. Atualmente, quando um cliente acessa uma loja de tintas, há um prospecto com
variedades de cores e tonalidades de tintas. Após o cliente escolher a cor, o tom e,
inclusive a quantia, o vendedor prontamente realiza um mix de cores em uma máquina
própria e fornece a tinta de acordo com a necessidade do cliente.
A situação destacada acima é um exemplo de:
A alternativa "D " está correta.
O conceito just-in-time preconiza evitar estoques e entregar o que o consumidor necessita mais
próximo ao momento certo da demanda.
2. A Cadeia de Suprimentos de uma empresa é constituída de:
A alternativa "D " está correta.
Fornecedores primários, secundários e seus subfornecedores, incluindo o fornecedor da
matéria-prima básica, além de atacadistas, distribuidores, varejistas e clientes finais fazem
parte da cadeia de suprimentos.
MÓDULO 3
/
 Identificar a importância que a Logística Integrada e o Supply Chain Management
apresentam para a estratégia de uma empresa
Neste módulo, será analisada a importância que a Logística Integrada e o Supply Chain
Management apresentam para a estratégia de uma empresa.
EXPECTATIVAS DE SERVIÇOS PARA
CLIENTES
Conforme destacado no tópico de Supply Chain Management, os consumidores, cada vez
mais, exigem produtos customizados de acordo com seus desejos e necessidades. Há muitos
anos, as empresas passaram a entender esse comportamento como uma grande oportunidade
de mercado, pois nem sempre os melhores produtos, com mais qualidade e maior valor
agregado, atenderiam a determinada fatia do mercado. Quem nunca reparou que um
determinado produto, mesmo de qualidade inferior, satisfez plenamente suas próprias
necessidades, não é?
Por entender que os consumidores exigem produtos e serviços distintos, as empresas
perceberam a necessidade de segmentar o mercado, de forma a atacar o mercado consumidor
de maneira diferenciada. Nesse caso, buscando atender às necessidades dos diversos grupos
de clientes com padrões customizados aos seus desejos.
Esse processo é feito, basicamente, dividindo os diversos consumidores em grupos, de forma
que os clientes agregados ao mesmo grupo apresentem características e comportamentos
similares. A empresa, nesse caso, buscará desenvolver campanhas para sensibilização desses
grupos de clientes, de maneira customizada.
/
Fonte:Shutterstock
Existem várias formas de segmentar os clientes, mas não é o foco desse módulo. A intenção
aqui é que você perceba que a segmentação proporciona atuações distintas de marketing e,
como foi visto no tópico de Logística Integrada, o marketing está intimamente correlacionado
ao conceito de Logística Integrada e de Supply Chain Management.
ESTRATÉGIA DE LOGÍSTICA
Antes de comentar sobre a estratégia da logística, deve-se ter em mente que a empresa
precisa definir sua estratégia corporativa. Esta, em geral, é uma visão mais macro das
intenções da corporação e é traduzida em objetivos muito claros para as diversas áreas que
compõem a empresa.
Esses objetivos podem ter vários vieses: podem ser a realização de lucros, o retorno de
investimentos, a participação no mercado ou até o crescimento em algum ramo específico.
Nessa linha, os objetivos, seja qual forem, se desdobram para as áreas funcionais, que
enxergam a sua contribuição nos objetivos maiores da corporação. É como se todos
estivessem amarrados de alguma forma, como uma árvore.
Assim, é natural observar que a área de logística não é uma exceção e irá compor a estratégia
da empresa por meio das suas próprias estratégias e objetivos.
/
Basicamente, a estratégia logística é decidida por meio de três pilares, a saber:
REDUÇÃO DE CUSTOS
REDUÇÃO DE CAPITAL
MELHORIA DE SERVIÇOS
REDUÇÃO DE CUSTOS
Estratégia voltada para corte de custos variáveis, principalmente focado em transporte e
armazenagem. Em geral, está relacionado às decisões de ter apenas um ou vários armazéns,
utilizar um modal de transporte ou outro, definir lote de compra, utilizar transportes mais
consolidados ou fracionados, dentre outros;
REDUÇÃO DE CAPITAL
Representando a estratégia de enxugamento dos investimentos nos sistemas logísticos como:
decisões da empresa em armazenar produtos ou embarcar direto para os clientes, contratar
armazém público ou investir em armazéns privados, abordar o fornecimento de produtos aos
consumidores just-in-time ou manter estoques de produtos acabado e, por fim, procurar por
serviços terceirizados ou prover com recursos próprios.
MELHORIA DE SERVIÇOS
Neste caso, os lucros são fortemente influenciados pelos níveis de serviços logísticos
adotados.
Naturalmente, avalia-se que os custos aumentam conforme há incrementos em melhorias de
níveis de serviços fornecidos aos clientes, mas, em contrapartida, os lucros também. Mas
nesse caso, se o aumento de lucro for superior ao aumento de custos, essa estratégia tende a
ser adotada.
/
É essencial avaliar a estratégia dos concorrentes para definir a da sua empresa, pois, no
mercado, basta sua empresa fazer melhor que o concorrente para se destacar.
PLANEJAMENTO DE LOGÍSTICA
A etapa de planejamento ocorre, de forma geral, em três grandes grupos:
PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO (PE)
Representa horizonte de longo prazo, com demandas mais agregadas.
/
PLANEJAMENTO TÁTICO (PT)
Representa horizonte de médio prazo, com demandas mais segregadas.
PLANEJAMENTO OPERACIONAL (PO)
Representa horizonte de curto prazo, com tomadas de decisões hora a hora ou dia a dia, em
demandas totalmente segregadas.
/
O planejamento de logística segue esse mesmo rito e, em geral, é calcado em quatro grandes
grupos de áreas de análise:
NÍVEL DE SERVIÇO
O esforço que é necessário para atender as expectativas de um determinado consumidor.
Pode-se pensar que quanto maior esse nível, maiores os custos envolvidos, visto que
aumentam as campanhas de marketing, por exemplo. Por isso, antes de definir qualquer
estratégia logística, é importante definir o nível de serviço apropriado a cada cliente e se a
empresa está disposta a arcar com esse valor, apostando numa receita futura.
LOCALIZAÇÃO DAS INSTALAÇÕES
Esse grupo representa o número de instalações logísticas e seu tamanho, e a determinação de
qual segmento do mercado privilegiar por conta da proximidade com centro consumidor. A
essência dessa estratégia é encontrar a localização que trará menor custo, ou alternativa de
maior lucratividade. Decisões sobre a localização perpassam por simplificar a comunicação
com os demais elos da cadeia, reduzir rotas, possibilitar fracionamento de cargas conforme
rota de entrega e servir de pulmão para balanceamento entre a oferta e demanda de produtos.
DECISÕES SOBRE ESTOQUE
Refere-se à maneira com que os estoques são gerenciados.Empurrar ou puxar os estoques
de/para os centros de estocagem e a regra de reposição de estoques são estratégias que
permeiam a decisão desse planejamento. Essa decisão influencia sensivelmente a de
localização das instalações, pois uma acaba impactando a outra.
ESTRATÉGIA DE TRANSPORTES
Decisões de transportes envolvem seleção de modais, volume de embarque de mercadorias,
rotas de entrega e programação de recursos.
/
VERIFICANDO O APRENDIZADO
1. SOBRE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO, É CORRETO AFIRMAR:
A) É projetado para o curto prazo.
B) É definido no nível operacional, para cada tarefa ou atividade.
C) É definido no nível intermediário, em cada departamento da empresa.
D) Envolve a empresa como um todo, abrangendo todos os recursos e as áreas de atividade.
2. O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA LOGÍSTICA É CALCADO EM
QUAL(IS) PILAR(ES)?
A) Nível de serviço e decisões de estoque apenas.
B) Localização das instalações e estratégia de transportes apenas.
C) Decisões sobre estoques e nível de serviço apenas.
D) Nível de serviço, localização das instalações, decisões sobre estoques e estratégia de
transportes.
GABARITO
1. Sobre planejamento estratégico, é correto afirmar:
A alternativa "D " está correta.
O planejamento estratégico é o planejamento de longo prazo, e deve envolver toda a empresa,
abrangendo tudo que se relaciona à organização
2. O planejamento estratégico da Logística é calcado em qual(is) pilar(es)?
A alternativa "D " está correta.
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No tópico planejamento de logística foi a presentado que o planejamento estratégico avalia
questões de Nível de serviço, localização das instalações, decisões sobre estoques e
estratégia de transportes e por isso a alternativa D está correta. A alternativa A está
incompleta, faltando estratégia de transportes e localização das instalações. A mesma situação
ocorre com a alternativa B, que também está incompleta, faltando nível de serviço e decisões
de estoques. Assim como na alternativa C, em que falta a localização das instalações e a
estratégia de transportes.
CONCLUSÃO
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Neste tema, descrevemos a evolução histórica da Logística Integrada e seus principais
conceitos. Abordamos os conceitos de Supply Chain Management, ressaltando a sua
relevância no mundo empresarial, e listamos os conceitos e definições da estratégia logística
das empresas.
Além disso, foram abordados conceitos acerca do efeito chicote, tão presentes nas
organizações atuais, justamente pela falta de confiança nas informações de toda a cadeia de
suprimentos.
Também foi visto o conceito da logística reversa, ramo da logística que tem ganhado atenção
nas empresas pela redução de custos e também pela melhoria da imagem corporativa.
Por fim, foi avaliada a estratégia logística vinculada aos diversos tipos de planejamento que
uma organização apresenta.
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REFERÊNCIAS
BALLOU, R. H. Business logistics management: planning, organizing, and controlling the
supply chain. Nova Jersey: Prentice Hall, 2006.
CHAMBERS, S.; JOHNSTON, R.; SLACK, N. Administração da produção. 2. ed. São Paulo:
Atlas, 2008.
CLM – Council of Logistic Management. World class logistics: the challenge of managing
continuous change. The Global Logistics Research Team of Michigan State University (Org).
Michigan (EUA), 1995.
CLM – Council of Logistic Management. World class logistics: the challenge of managing
continuous change. The Global Logistics Research Team of Michigan State University (Org.).
Michigan (EUA), 2007.
FIGUEIREDO, K. F.; FLEURY, P. F.; WANKE, P. Logística e gerenciamento da cadeia de
suprimentos: Planejamento do fluxo de produtos e dos recursos. Coleção Coppead de
Administração Rio de Janeiro: Atlas, 2003.
FIGUEIREDO, K. F.; FLEURY, P. F.; WANKE, P. Logística empresarial: a perspectiva
brasileira. Coleção Coppead de Administração Rio de Janeiro: Atlas, 2007.
FUNDAÇÃO CESGRANRIO. Concursos (2015-2012).
LAMBERT, D. M.; STOCK, J. R.; ELLRAM, L. M. Fundamentals of logistics management.
Boston: Irwin; McGraw-Hill, 1998.
MARTINS, P. G.; LAUGENI, F. P. Administração da produção. 2. ed. São Paulo: Saraiva,
2015.
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EXPLORE+
Para se aprofundar mais nos assuntos referentes à Logística Integrada e Gestão da Cadeia de
Suprimentos, recomendamos o excelente livro de Ronald Ballou, que está nas referências
bibliográficas.
CONTEUDISTA
Marcelo da Silveira Villela
 CURRÍCULO LATTES
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