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RESUMO IRRIGAÇÃO

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RESUMO IRRIGAÇÃO
IRRIGAÇÃO LOCALIZADA: sistemas de irrigação nos quais a água é aplicada no solo, diretamente sobre a região radicular, em pequenas intensidades. Porem com alta frequência, e de modo que mantenha a umidade do solo próxima a capacidade de campo.
A irrigação é feita através de tubos com orifícios de diâmetros reduzidos, ou por meio de gotejadores e microaspersosres, denominados de EMISSORES.
O sistema de irrigação por gotejamento foi desenvolvido devido a preocupação em relação à água, pois este sistema disponibiliza água em parte reduzida do solo diminuindo a evaporação. Esta aplicação se torna mais eficiente diminuindo o consumo de água.
PRINCIPAIS SISTEMAS DE IRRIGAÇÃO LOCALIZADA: gotejamento e microaspersão
GOTEJAMENTO: composto por emissores denominados gotejadores através dos quais a água escoa após ocorrer uma dissipação de pressão ao longo da rede de condutos.
MICROASPERSÃO: é o sistema mais recente no Brasil, composto por emissores denominados microaspersores através dos quais a água é aspergida.
IRRIGAÇÃO LOCALIZADA: normalmente as tubulações são de PVC e flexíveis de polietileno, nas quais são inseridos emissores.
APLICAÇÃO DE ÁGUA: somente uma porção da superfície do solo será molhada, diminuindo a evaporação direta da água do solo para atmosfera, quando comparada com aspersão. 
O método é usado na forma de sistema fixo, o sistema é constituído de tantas linhas laterais quantas forem necessárias para suprir toda área, não havendo movimentação de linhas laterais; pode ser determinado o número de linhas laterais que funcionam simultaneamente, dependendo do tamanho do sistema .
O custo mais elevado quando comparado ao demais sistemas, o que limita o uso somente para culturas nobres com alta capacidade de retorno.
VANTAGEM: maior eficiência de uso da água. Permite um melhor controle da lâmina aplicada, pois irriga apenas a área ao redor da planta, diminuindo assim, a evaporação direta da água do solo para a atmosfera. Reduz também perdas por percolação profunda, escoamento superficial e por ventos. Não interfere na execução dos tratos culturais, pois permite até mesmo o movimento de máquinas e implementos. Aumento na produtividade, maior eficiência na adubação, quimigação (possibilita a prática de quimigação aplicação de produtos químicos, via água de irrigação. Reduz o requerimento de energia, economia de mão-de-obra, adapta-se a diferente tipos de solos e topografia.
LIMITAÇÕES: elevado custo inicial quando comparado com outros sistemas. Pequeno diâmetro dos emissores: pode apresentar problemas de entupimento. Pode correr acumulo de sais na superfície do solo e no perímetro do bulbo molhados. Alguns solos podem não ter capacidade de infiltração suficiente para absorver a água aplicada pelos emissores, sendo então necessário um manejo rigoroso.
COMPONENTES DA IRRIGAÇÃO LOCALIZADA: motobomba; cabeçal de controle; linha principal; válvulas; linhas de derivação; linha lateral; emissores (gotejadores e microaspersores).
MOTOBOMBA: as bombas normalmente utilizadas são do tipo centrifugas e de eixo horizontal, e os motores são elétricos ou a diesel.
CABEÇAL DE CONTROLE: ele fica situado após a motobomba, no inicio da linha de recalque, seu posicionamento deve possibilitar menor custo pela otimização da quantidade de tubulação a ser adquirida e facilitar a distribuição e o controle do sistema no campo. É constituído pelas seguintes partes: medidores de vazão, filtros, injetor de fertilizante, registros, manômetros, sistema de controle e automação.
MEDIDORES DE VAZÃO: permite um maior controle do volume de água aplicado e também facilita a automatização do sistema, porem eleva o seu custo.
FILTROS: normalmente no inicio do cabeçal de controle usa-se um filtro de areia e após a injeção de fertilizante um filtro de tela.
INJETORES DE FERTILIZANTES: uma das maneiras mais eficientes e econômicas de aplicar fertilizantes as plantas. Aplicando-se fertilizantes em menor quantidade por vez e com maior frequência é possível manter um nível de uniformidade do solo. Aumentando a eficiência e produtividade.
LINHA PRINCIPAL: conduz a água da motobomba até as linhas de derivação. Pode ser instalada na superfície do solo ou ser enterrada. 
LINHA DE DERIVAÇÃO: conduz água da principal as laterais.
LINHA LATERAL: são as linhas nas quais são instalados os gotejadores ou microaspersores. 
GOTEJADORES: as peças conectadas as linha laterais, capazes de dissipar a pressão disponível na linha lateral e aplicar vazões pequenas e constantes. Eles são as peças principais do sistema de irrigação por gotejamento. 
As principais características desejáveis nos gotejadores são: fornece vazão relativamente baixa, constante e uniforme, ter uma seção transversal de fluxo relativamente grande, para evitar problemas com entupimento. Ser barato, resistente e compacto. 
MANEJO RACINAL DE IRRIGAÇÃO: o manejo do sistema é uma parcela que contribui significativamente para o sucesso do empreendimento. 
OBJETIVOS DO PLANEJAMENTO DA IRRIGAÇÃO: maximização da produtividade da cultura, maximização do beneficio líquidos do produtor, minimização dos custos de irrigação, otimização da distribuição e aplicação de um suprimento limitado de água, minimização da poluição das fontes subterrâneas. 
UM BOM PROGRAMA DE IRRIGAÇÃO PODE BENEFICIAR UMA CULTURA DE MUITOS MODOS: aumento da produtividade, permitindo maior eficiencia no uso de fertilizantes, permitindo uma programação de cultivos, uso intensivo do solo.
AO SE INICIAR UM PROJETO DE IRRIGAÇÃO TEM QUE SE TER EM MENTE: aumentar e garantir a produção, economizar trabalho e água, minimizar deterioração do solo. Trabalhar com todos os fatores de produção.
Ao recomendarmos um sistema de irrigação é necessário: análise dos fatores solo, clima, planta e suprimento hídrico, considerar os fatores de engenharia deste sistema, visar sempre a melhor função econômica, consideras os fatores operacionais da propriedade. 
DRENAGEM DE TERRAS AGRÍCOLAS: consiste na remoção do excesso de água e sais do solo, com a finalidade de criar condições de boa aeração e de controle de salinidade que favoreçam o crescimento e o desenvolvimento das culturas.
VANTAGENS DA DRENAGEM: incorporação de novas áreas a produção agrícola, aumento da produtividade agrícola, controle da salinidade, recuperação de solos salinos e alcalinos, melhoria da saúde publica e animal. 
EFEITOS NEGATIVOS: drenagem excessiva afeta a vazão das nascentes e causa déficit hídrico para as culturas. Remoção de nutrientes em excesso, carreamento de produtos tóxicos, alteração da flora e fauna da área drenada. 
PROBLEMAS QUE LIMITAM O USO AGRICOLA DAS VÁRZEAS: declividade baixa, fazendo com que a drenagem superficial seja lenta. Diques podem impedir a água que chega à várzea de escoar para o dreno natural da bacia, isso pode fazer com que a agua fique acumulada por períodos longos.
EFEITOS DA FALTA DE DRENAGEM: baixa aeração do solo, compactação do solo, diminuição da condutividade hidráulica do solo, diminuição da temperatura do solo.
CARACTERISTICAS DE UMA ÁREA COM FALTA DE DRENAGEM: lençol freático alto, água na superfície, água com elevada concentração de sais, queda de flores, queda de produtividade.
DRENAGEM SUPERFICIAL OU SUBTERRANEA: OBJETIVO: controlar o nível freático de modo a manter a zona do solo ocupada pelas raízes com boa aeração. MODO: implantação de uma rede de drenagem dimensionada para rebaixar o nível freático em um tempo pre estabelecido.
DRENAGEM SUPERFICIAL: pode ser feita por meio de sistemas dos tipos natural, em camalhão, interceptor, drenos rasos e por sistematização do terreno.
DRENAGEM SUBTERRÂNEA: pode ser feita por meio de sistemas dos tipos natural, interceptor, grade e espinha de peixe. 
COMPONENTES DE UMA REDE DE DRENAGEM SUBTERRÂNEA: drenos primários, drenos coletores e dreno principal
DRENOS PRIMARIOS: paralelos entre si, controlam a profundidade do nível freático.
DRENOS COLETORES: recebem a água dos drenos primários e a conduzem até o dreno principal.
DRENO PRINCIPAL: transporta a água coletada para forada área de drenagem em direção a um dreno natural.
CANAIS ABERTOS: devem ser de forma trapezoidal, sem revestimento para permitir a entrada da água pelas paredes e fundo. Atuam juntamente na drenagem superficial. Tem menos custo de implantação que drenos enterrados, sua manutenção é trabalhosa, ocasiona perda de área cultivável. 
DRENOS TUBULARES PLÁSTICOS: custo de aquisição elevados, vida útil longa, instalação rápida, flexíveis e com corruação, perfurações pequenas e em grande numero.
DIMENSIONAMENTO DE UM SISTEMA DE DRENAGEM: o espaçamento e a profundidade dos drenos são os dos principais parâmetros considerados no dimensionamento de um sistema de drenagem, sendo a relação entre eles dependente de características do solo, da planta, do regime de escoamento e de critérios de drenagem a ser estabelecidos pelo projetista.

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