Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Classificação dos solos Prof.: Raul Lobato UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA INSTITUTO DE CIENCIAS EXATAS E DA TERRA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: MECÂNICA DOS SOLOS Aula 6 • A importância da classificação dos solos; • Classificação textural; • Sistemas de classificação: • Sistema de Classificação da AASHTO; • Sistema Unificado de Classificação dos Solos; • Classificação para solos Tropicais; • Sistema Brasileiro de Classificação de Solos; • Solos residuais. A importância da classificação dos solos DIFERENÇA DE COMPORTAMENTO PERANTE AS SOLICITAÇÕES DE INTERESSE DA ENGENHARIA ESTIMATIVA DO PROVÁVEL COMPORTAMENTO DO SOLO OU, PELO MENOS, ORIENTAÇÃO NO PROGRAMA DE INVESTIGAÇÃO NECESSÁRIO PARA PERMITIR A ADEQUADA ANÁLISE DE UM PROBLEMA. GRANULOMETRIA PLASTICIDADE Classificação textural TEXTURA DO SOLO TAMANHO DAS PARTÍCULAS ARGILA SILTOSA ARGILA ARENOSA SILTE ARENOSO AREIA SILTOSA COMPONENTES PRINCIPAIS Classificação textural USDA AREIA: 2,0 A 0,05 mm SILTE: 0,05 A 0,002 mm ARGILA: < 0,002 mm PASS: #10 Classificação textural EXEMPLO 1: Se a distribuição granulométrica de um solo apresenta 30% de partículas com o tamanho de areia, 40% de silte e 30% de argila, sua classificação textural no sistema de classificação textural desenvolvido pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos é: Classificação textural EXEMPLO 2: Se a distribuição granulométrica de um solo apresenta 20% de pedregulho, 10% de partículas com o tamanho de areia, 30% de silte e 40% de argila, sua classificação no sistema de classificação textural desenvolvido pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos é: Sistema de classificação da AASHTO GRANULOMETRIA LIMITES DE ATTERBERG % PASSANTE NA # 200 MATERIAIS GRANULARES MATERIAIS ARGILO-SILTOSOS % PASSANTE ≤ 35% % PASSANTE > 35% A-1 A-2 A-3 A-4 A-5 A-6 A-7 Sistema de classificação da AASHTO • TAMANHO DOS GRÃOS: PEDREGULHO: FRAÇÃO QUE PASSA NA # 75 mm E FICA RETIDA NA # 2 mm AREIA: FRAÇÃO QUE PASSA NA # 2 mm E FICA RETIDA NA # 0,075 mm SILTE E ARGILA: FRAÇÃO QUE PASSA NA # 0,075 mm Sistema de classificação da AASHTO • PLASTICIDADE: • CASO SEJAM ENCONTRADAS PEDRAS DE MÃO E MATACÕES (MAIORES QUE 75 mm), ELAS SERÃO REMOVIDAS DA PORÇÃO DA AMOSTRA DE SOLO QUE SERÁ USADA PARA DETERMINAR A CLASSIFICAÇÃO. NO ENTANTO A PORCENTAGEM DESSE MATERIAL É REGISTRADA. SILTOSO: IP ≤ 10 ARGILOSO: IP > 10 Fonte: Das (2011) Fonte: Das (2011) Fonte: Das (2011) Sistema de classificação da AASHTO PARA AVALIAR A QUALIDADE DE UM SOLO COMO MATERIAL DE SUBLEITO DE RODOVIAS, É NECESSÁRIO TAMBÉM INCORPORAR UM NÚMERO CHAMADO ÍNDICE DE GRUPO (IG) COM OS GRUPOS E SUBGRUPOS DO SOLO. ESSE ÍNDICE É ESCRITO ENTRE PARÊNTESES DEPOIS DA DEFINIÇÃO DO GRUPO OU SUBGRUPO. O ÍNDICE DE GRUPO É DETERMINADO PELA EQUAÇÃO: 𝐼𝐺 = 𝐹200 − 35 × 0,2 + 0,005 × 𝐿𝐿 − 40 + 0,01 × 𝐹200 − 15 × 𝐼𝑃 − 10 𝐹200: porcentagem que passa na peneira 200; 𝐿𝐿: limite de liquidez; 𝐼𝑃: índice de plasticidade Sistema de classificação da AASHTO • LIMITE INFERIOR: 0 (ZERO); • O índice de grupo calculado é arredondado para o valor inteiro mais próximo (por exemplo, IG = 3,4 é arredondado para 3; IG = 3,5 é arredondado para 4); • O índice de grupo de solos pertencentes aos grupos A-1-a, A-1-b, A- 2-4, A-2-5 e A-3 é sempre 0 (zero); • EM GERAL A QUALIDADE DO DESEMPENHO DE UM SOLO COMO UM MATERIAL DE SUBLEITO É INVERSAMENTE PROPORCIONAL AO ÍNDICE DE GRUPO. Sistema de classificação da AASHTO • AO CALCULAR O ÍNDICE DE GRUPO PARA SOLOS QUE PERTENCEM AOS GRUPOS A-2-6 E A-2-7, USE O INDICE DE GRUPO PARCIAL PARA O IP, OU: 𝐼𝐺 = 0,01 × 𝐹200 − 15 × 𝐼𝑃 − 10 Sistema de classificação da AASHTO • Grupo A-1: O material típico deste grupo é constituído de mistura bem graduada de fragmentos de pedra ou pedregulhos, areia, grossa, areia fina e um aglutinante de solo não plástico ou fracamente plástico. No entanto, este grupo inclui também fragmentos de pedra, pedregulho, areia grossa, cinzas vulcânicas, etc., que não contém aglutinantes de solo. • Subgrupo A-1-a: inclui os materiais contendo, principalmente, fragmentos de pedra ou pedregulho, com ou sem material fino bem graduado, funcionando como aglutinante. • Subgrupo A-1-b: inclui os materiais constituídos, principalmente, de areia grossa, com ou sem aglutinante de solo bem graduado. Sistema de classificação da AASHTO • Grupo A-2: Este grupo inclui grande variedade de materiais que se situam entre os grupos A-1 e A-3 e também entre os materiais constituídos de mistura silte-argila dos grupos A-4, A-5, A-6 e A-7. Inclui todos os solos com 35% ou menos passando na peneira 200, mas que não podem ser classificados como A-1 e A-3, devido ao teor de finos que contém, ou a plasticidade, ou ambos excedendo os limites estabelecidos para os citados grupos. • Subgrupos A-2-4 e A-2-5: Incluem solo contendo 35% ou menos, passando na peneira 200, com uma porção menor retida na peneira 40, possuindo as características dos grupos A-4 ou A-5. Estes grupos abrangem os materiais tais como pedregulho e areia grossa, em que o teor de silte e o índice de plasticidade ultrapassam os limites estabelecidos para o grupo A-1, e ainda areia fina com silte não plástico excedendo os limites do grupo A-3. Sistema de classificação da AASHTO • Subgrupos A-2-6 e A-2-7: Incluem solos semelhantes aos descritos nos subgrupos A-2-4 e A-2-5, exceção feita da porção de finos que contem argila plástica com características dos grupos A-6 ou A-7. • Grupo A-3: O material típico deste grupo é areia fina de praia ou de deserto, sem silte ou argila, ou possuindo pequena quantidade de silte não plástico. O grupo inclui também misturas de areia fina mal graduada e quantidades limitadas de areia grossa e pedregulho depositados pelas correntes. Sistema de classificação da AASHTO • Grupo A-4: O solo típico deste grupo é siltoso e não plástico, ou moderadamente plástico, possuindo, geralmente, 5% ou mais passando na peneira 200. Inclui também misturas de solo fino siltoso com até 64% de areia e pedregulho retidos na peneira 200. • Grupo A-5: O solo deste grupo é semelhante ao que foi descrito no A-4, exceto que ele é, geralmente, de caráter diatomáceo ou micáceo, altamente elástico, conforme indica seu elevado limite de liquidez. • Grupo A-6: O solo típico deste grupo é argiloso, plástico, tendo geralmente, 75% ou mais de material passando na peneira 200. O grupo inclui também misturas de solos finos argilosos, podendo contem até 64% de areia e pedregulho retidos na peneira n° 200. Os solos deste grupo comumente sofrem elevada mudança de volume entre os estados seco e úmido. Sistema de classificação da AASHTO • Grupo A-7: O solo típico deste grupo é semelhante ao descrito no grupo A-6, com a diferença que possui as características de alto limite de liquidez do grupo A-5, podendo ainda ser elástico e estar sujeito a elevada mudança de volume. • Subgrupo A-7-5: Encerra materiais com índice de plasticidade moderado em relação ao limite de liquidez, podendo ser altamente elástico e sujeito a elevadas mudanças de volume. • Subgrupo A-7-6: Inclui materiais com elevados índices de plasticidade em relação aos limites de liquidez, estando sujeitos a elevadas mudanças de volume. Sistema de classificação da AASHTO EXEMPLO 3: Os resultados da análise granulométrica de um solo são: • Porcentagem que passa pela peneira n°10 = 100 • Porcentagem que passa pela peneira n° 40 = 80 • Porcentagem que passa pela peneira n° 200 = 58 O limite de liquidez e o índice de plasticidade é 30 e 10, respectivamente. Classifique o solo de acordo com o sistema da AASHTO. Sistema de classificação da AASHTO EXEMPLO 4: Noventa e cinco por cento de um solo passa pela peneira n° 200 e apresenta um limite de liquidez de 60 e um índice de plasticidade de 40. Classifique o solo de acordo com o sistema da AASHTO. Sistema de classificação da AASHTO EXEMPLO 5: Classifique o seguinte solo de acordo como sistema de classificação da AASHTO: • Porcentagem que passa pela peneira n°10 = 90 • Porcentagem que passa pela peneira n° 40 = 76 • Porcentagem que passa pela peneira n° 200 = 34 O limite de liquidez e o índice de plasticidade é 37 e 12, respectivamente. Classifique o solo de acordo com o sistema da AASHTO. Sistema unificado de classificação de solos GRANULAÇÃO GROSSA GRANULAÇÃO FINA % PASSANTE ≤ 50% % PASSANTE > 50% % PASSANTE NA # 200 G (gravel): PEDREGULHO S (sand): AREIA M (mjäla): SILTE INORGÂNICO C (clay): ARGILA INORGÂNICA O (organic): SILTES E ARGILAS ORGÂNICOS Pt (peat): TURFA, HÚMUS Sistema unificado de classificação de solos OUTROS SÍMBOLOS W (well graded): BEM GRADUADO P (poorly graded): MAL GRADUADO L (low plasticity): BAIXA PLASTICIDADE (LL<50%) H (high plasticity): ALTA PLASTICIDADE (LL>50%) Fonte: Adaptado de ASTM (2008) Sistema unificado de classificação de solos • Grupos GW e SW: Esses grupos compreendem solos bem graduados, com cascalho, arenosos e sem muitos finos (menos de 5% passando na peneira 200). A presença de material fino não alterna sensivelmente as características da fração grossa, e não interfere também nas características de drenagem. Se o solo contiver menos de 5% de finos com plasticidade, ele deverá ser submetido à identificação de laboratório. Nas regiões sujeitas a congelamento, o material não deve conter mais de 3% de solo com diâmetro menor que 0,02 mm. Sistema unificado de classificação de solos • Grupos GP e SP: Solos mal graduados contendo cascalho e areia, sem muitos finos (menos de 5% passando na peneira 200). Esses materiais podem ser classificados como cascalhos uniformes (também chamados de macadames), areias uniformes, ou misturas não uniformes de material muito grosso, e areia muito fina, faltando partículas com tamanho intermediário. O último subgrupo se obtém com frequência em cavas de empréstimos onde se misturam cascalho e areia proveniente de camadas diferentes. Se a fração fina for plástica, sua plasticidade deverá ser medida, e o solo será classificado de acordo com a identificação de laboratório. Sistema unificado de classificação de solos • Grupos GM e SM: Compreendem cascalhos ou areias com maior quantidade de finos (mais de 12% passando na peneira 200). O IP e o LL da fração desses solos que passa na peneira 40 devem identificar, no gráfico de plasticidade, um ponto abaixo da linha A. Alguns cascalhos e areias desses grupos podem contem um cimento natural de boa liga, sendo insignificantes as propriedades de expansão e de contração do material. A resistência desses materiais secos decorre de pequena quantidade de solo aglutinante, de cimentação de material calcário ou de óxido de ferro. Em outros materiais desses grupos GM e SM, fração pode ser silte ou pó-de- pedra quase sem plasticidade, e a mistura seca não tem resistência. Sistema unificado de classificação de solos • Grupos GC e SC: Solos com cascalho, ou arenosos, com finos (mais de 12% passando na peneira 200) cuja plasticidade pode ser baixa ou alta. O IP e o LL devem identificar pontos acima da linha “A” no gráfico de plasticidade. Não importa se o material é bem ou mal graduado. A plasticidade da fração aglomerante influi mais no comportamento de solo do que sua composição granulométrica. Os finos são argilosos. Sistema unificado de classificação de solos • Grupos ML e MH: O símbolo M serve para indicar solos com predominância de silte, solos micáceos e solos diatomáceos. Os símbolos L e H representam LL baixo ou alto, sendo esses dois grupos separados por uma linha divisória arbitrária no LL = 50. Esses solos são siltes arenosos ou argilosos, sem matéria orgânica, com plasticidade relativamente baixa. Incluem solos do tipo loess e o pó- de-pedra. Os solos micáceos e diatomáceos, em geral no grupo MH, podem estender-se até o ML. O mesmo acontece com certas argilas caoliníticas ou ilíticas de plasticidade relativamente baixa. Sistema unificado de classificação de solos • Grupos CL e CH: O símbolo C significa argila. Os símbolos L e H representam LL baixo ou alto, sendo esses dois grupos separados por uma linha divisória arbitrária no LL = 50. São essencialmente argilas sem matéria orgânica. As de baixa plasticidade (CL) são em geral arenosas ou siltosas. As com plasticidade média ou alta (CH) incluem massapê, bentonita e algumas argilas vulcânicas. • Grupos OL e OH: São caracterizados pela presença de matéria orgânica indicada pelo símbolo O. Os siltes e as argilas orgânicas fazem parte desses dois grupos. A faixa de plasticidade desses grupos corresponde à dos grupos ML e MH. Sistema unificado de classificação de solos • Grupo Pt: São em geral muito compressíveis e têm características inadequadas para construção. Estão todos classificados no grupo Pt sem subdivisões, turfa, húmus; solos pantanosos, com textura altamente orgânica, são típicos desse grupo. São componentes comuns nesses solos: pedaços de folhas, capim, gravetos e outras substâncias vegetais fibrosas. Sistema unificado de classificação de solos % PEDREGULHO PASSANTE NA # 76,2 mm E RETIDA NA # 4,75 mm % AREIA PASSANTE NA # 4,75 mm E RETIDA NA # 0,075 mm % SILTE E ARGILA PASSANTE NA # 0,075 mm COEFICIENTE DE UNIFORMIDADE E COEFICIENTE DE CURVATURA LIMITE DE LIQUIDEZ E ÍNDICE DE PLASTICIDADE Sistema unificado de classificação de solos % PASS # 200 ≤ 50% % PASS ≤ 50% (# 4 – PEDREGULHO) % PASS > 50% (# 4 – AREIA) > 50% (ARGILA, SILTE, SOLOS ORGÂNICOS) LL ≥ 50% LL < 50% LIMITE DE LIQUIDEZ ÍNDICE DE PLASTICIDADE % DE FINOS COEFICIENTE DE UNIFORMIDADE COEFICIENTE DE CURVATURA ÍNDICE DE PLASTICIDADE Fonte: Adaptado de ASTM (2008) Fonte: Adaptado de ASTM (2008) Fonte: Adaptado de ASTM (2008) Fines = ML or MH: PI <4 or plots below “A” line Fines = CL or CH: PI > 7 plots on or above “A” line Fines = CL-ML: 4 ≤ PI ≤ 7 plots on or above “A” line Fonte: Adaptado de ASTM (2008) Fines = ML or MH: PI <4 or plots below “A” line Fines = CL or CH: PI > 7 plots on or above “A” line Fines = CL-ML: 4 ≤ PI ≤ 7 plots on or above “A” line Fonte: Adaptado de ASTM (2008) Sistema unificado de classificação de solos EXEMPLO 6: Determine os símbolos e os nomes de grupo de acordo com o Sistema Unificado de Classificação de Solos. SOLO A SOLO B LIMITE DE LIQUIDEZ (%) 30 26 LIMITE DE PLASTICIDADE (%) 22 20 % PASSANTE # 4 (4,75 mm) 100 100 % PASSANTE # 200 (0,075 mm) 8 61 D10 (mm) 0,085 0,015 D30 (mm) 0,120 0,040 D60 (mm) 0,135 0,070 Sistema unificado de classificação de solos EXEMPLO 7: Para um dado solo, são conhecidas as seguintes informações: • PORCENTAGEM PASSANTE NA PENEIRA N° 4 (4,75 mm): 70; • PORCENTAGEM PASSANTE NA PENEIRA N° 200 (0,075 mm): 30; • LIMITE DE LIQUIDEZ: 33 %; • LIMITE DE PLASTICIDADE: 12%. Determine os símbolos e os nomes de grupo de acordo com o Sistema Unificado de Classificação de Solos. Classificação para solos tropicais AASHTO SUCS NATUREZA DOS FINOS CLIMA APRESENTAM LIMITAÇÕES QUANDO APLICADAS A SOLOS TROPICAIS MINIATURA COMPACTADA TROPICAL - MCT NOGAMI E VILLIBOR SIMULAÇÃO DAS CONDIÇÕES IN SITU Classificação para Solos Tropicais NOMENCLATURA X DIMENSÕES REDUZIDAS MINI-CBR E ASSOCIADOS MINI-MCV E ASSOCIADOS CAPACIDADE DE SUPORTE EXPANSÃO CONTRAÇÃO INFILTRABILIDADE PERMEABILIDADE CLASSIFICAÇÃO Classificação para Solos Tropicais CBR ??? CBR: California bearing ratio ISC: Índice de Suporte Califórnia Fo n te : A d ap ta d o d e M ac h ad o ( 2 0 1 2 ) Classificação para Solos Tropicais CBR ??? CBR: California bearing ratio ISC: Índice de Suporte Califórnia Classificação para Solos Tropicais MINI-CBR E ASSOCIADOS POSSIBILITA O DIMENSIONAMENTO DE PAVIMENTOS E A ESCOLHA DE SOLOS PARA CONSTITUIÇÃO DAS CAMADAS GRANULARES COM OU SEM IMERSÃO E SOBRECARGA 3 NIVEIS DE ENERGIA Fo n te : V ill ib o r et a l. (2 0 0 9 ) Classificação para Solos Tropicais MINI-CBR E ASSOCIADOS COM OU SEM IMERSÃO E SOBRECARGA ESTUDODO COMPORTAMENTO DE SOLOS DO SUBLEITO OU SOLOS PARA EXECUÇÃO DE ATERROS CAPACIDADE DE SUPORTE DE BASES Fo n te : V ill ib o r et a l. (2 0 0 9 ) Classificação para Solos Tropicais MINI-CBR E ASSOCIADOS ENSAIO DE EXPANSÃO ENSAIO DE CONTRAÇÃO Fonte: Adaptado de Villibor et al. (2009) Classificação para Solos Tropicais MINI-CBR E ASSOCIADOS ENSAIO DE INFILTRABILIDADE ENSAIO DE PERMEABILIDADE Fo n te : V ill ib o r et a l. (2 0 0 9 ) Fo n te : V ill ib o r et a l. (2 0 0 9 ) Classificação para Solos Tropicais MINI-MCV (Moisture Condition Value) E ASSOCIADOS MINI-PROCTOR Fo n te : V ill ib o r et a l. (2 0 0 9 ) Classificação para Solos Tropicais MINI-MCV (Moisture Condition Value) E ASSOCIADOS PERDA DE MASSA POR IMERSÃO Fo n te : V ill ib o r et a l. (2 0 0 9 ) Classificação para Solos Tropicais APLICAÇÕES PRÁTICAS DA METODOLOGIA MCT CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS PROPRIEDADES GEOTÉCNICAS CRITÉRIOS DE ESCOLHA E PRIORIZAÇÃO DE SOLOS PARA BASES DOSAGEM DE MISTURAS COM SOLOS LATERÍTICOS DOSAGEM DE IMPRIMADURAS ASFÁLTICAS Classificação para Solos Tropicais CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS COM USO DO MÉTODO MCT MCT ≠ AASHTO, SUCS LATERÍTICO (L) NÃO-LATERÍTICO (N) Classificação para Solos Tropicais Classificação para Solos Tropicais CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS COM USO DO MÉTODO MCT LATERÍTICO (L) LA: areia laterítica quartzosa LA’: solo arenoso laterítico LG’: solo argiloso laterítico Classificação para Solos Tropicais CLASSIFICAÇÃO DOS SOLOS COM USO DO MÉTODO MCT NÃO LATERÍTICO (SAPROLÍTICO) - N NA: areias, siltes e misturas de areias e siltes com predominância de grão de quartzo e/ou mica, não laterítico NA’: misturas de areias quartzosas com finos de comportamento não laterítico (solo arenoso) NG’: solo argiloso não laterítico NS’: solo siltoso não laterítico C’ E’ MINI MCV MINI MCV + PERDA DE MASSA POR IMERSÃO ARGILOSIDADE GENESE 𝐌𝐈𝐍𝐈 −𝐌𝐂𝐕 = 𝟏𝟎 × 𝐥𝐨𝐠(𝐁𝐧) Onde Bn é o número de golpes que resulta da interseção da curva Mini-MCV com a reta de equação an = 2 mm Classificação para Solos Tropicais Classificação para Solos Tropicais COEFICIENTE ANGULAR DA PARTE MAIS INCLINADA DA CURVA MINI-MCV, CORRESPONDENTE À CONDIÇÃO MINI- MCV =10 C’ Fonte: Souza Junior et al. (2019) Classificação para Solos Tropicais COEFICIENTE ANGULAR DA PARTE MAIS INCLINADA DO RAMO SECO DA CURVA DE COMPACTAÇÃO, CORRESPONDENTE A 12 GOLPES d’ Fonte: Venturini (2015) Classificação para Solos Tropicais 𝑒′ = 3 𝑃𝑖 100 + 20 𝑑′ e’ Pi: perda de massa por imersão Fonte: Venturini (2015) Classificação para Solos Tropicais Fo n te : V ill ib o r et a l. (2 0 0 9 ) ENSAIO PARA IDENTIFICAÇÃO EXPEDITA MCT – ENSAIO DAS PASTILHAS Classificação para Solos Tropicais Fonte: Adaptado de Fortes, Merighi e Zuppolini Neto (2002) ENSAIO PARA IDENTIFICAÇÃO EXPEDITA MCT – ENSAIO DAS PASTILHAS Classificação para Solos Tropicais Fonte: Adaptado de Fortes, Merighi e Zuppolini Neto (2002) ENSAIO PARA IDENTIFICAÇÃO EXPEDITA MCT – ENSAIO DAS PASTILHAS Classificação para Solos Tropicais Fo n te : A d ap ta d o d e T o d es ca tt o Ju n io r & C ri sp im ( 2 0 1 5 ) Fonte: Adaptado de Todescatto Junior & Crispim (2015) Fo n te : N o ga m i& V ill ib o r (1 9 9 4 a p u d F o rt es , M er ig h ie Z u p p o lin iN et o , 2 0 0 2 ) MINI-CBR (%) EXPANSÃO CONTRAÇÃO (%) COEFICIENTE DE SORÇÃO (cm/min1/2) COEFICIENTE DE PERMEABILIDADE (cm/s) B (Baixo) < 4 < 0,5 < 10-2 < 10-6 M (Médio) 4 a 12 0,5 a 3 10-2 a 10-1 10-6 a 10-3 E (Elevado) 12 a 30 > 3 > 10 -1 > 10 -3 EE (Muito Elevado) > 30 Classificação para Solos Tropicais Fonte: Villibor et al. (2009) COMPORTAMENTO NÃO LATERÍTICO LATERÍTICO GRUPO MCT NA NA’ NS’ NG’ LA LA’ LG’ P R O P R IE D A D ES MINI-CBR Sem imersão M, E E M, E E E E, EE E Perda por imersão B, M B E E B B B Expansão B B E M, E B B B Contração B B, M M M, E B B, M M, E Permeabilidade M, E B B, M B, M B, M B B Sorção E B, M M, E M, E B B B U TI LI ZA Ç Ã O Base de pavimento n 4° n n 2° 1° 3° Reforço de subleito compactado 4° 5° n n 2° 1° 3° Subleito compactado 4° 5° 7° 6° 2° 1° 3° Aterro compactado 4° 5° 6° 7° 2° 1° 3° Proteção à erosão N 3° n n n 2° 1° Revestimento primário 5° 3° n n 4° 1° 2° n:NÃO RECOMENDADO Fo n te : V ill ib o r & V ill ib o r (1 9 9 5 a p u d T o d es ca tt o Ju n io r & C ri sp im , 2 0 1 5 ) Classificação para Solos Tropicais Alguns autores têm optado pela identificação dos solos tropicais por testes químicos ou mineralógicos. Para os solos lateríticos foi bastante utilizada no passado a relação sílica-sesquióxidos. Há ainda testes como: espectroscopia com raio X, capacidade de troca catiônica, microscopia ótica, microscopia eletrônica de varredura, difração de raio X, termo-análises, adsorção do azul de metileno etc. ARGISSOLOS CAMBISSOLOS CHERNOSSOLOS ESPODOSSOLOS GLEISSOLOS LATOSSOLOS LUVISSOLOS NEOSSOLOS NITOSSOLOS ORGANOSSOLOS PLANOSSOLOS VERTISSOLOS Sistema Brasileiro de Classificação de Solos PLINTOSSOLOS Sistema Brasileiro de Classificação de Solos UM SISTEMA DE CLASSIFICAÇÃO SEM ÍNDICES NUMÉRICOS PARA IDENTIFICAR OS GRUPOS É TOTALMENTE INÚTIL (TERZAGHI) Fonte: Adaptado de Santos et al. (2018) Solos Residuais SOLOS LATERÍTICOS SOLOS SAPROLÍTICOS SOLOS EXPANSIVOS SOLOS COLAPSÍVEIS Solos Residuais SOLOS LATERÍTICOS SE DESENVOLVEM EM REGIÕES DE CLIMA ÚMIDO TROPICAL E PERTENCEM AOS HORIZONTES A e B APRESENTAM ISC RELATIVAMENTE ALTO, EXPANSÃO BAIXA, LIMITE DE LIQUIDEZ E ÍNDICE DE PLASTICIDADE ELEVADOS, ALTO MÓDULO DE RESILIÊNCIA, BAIXA PERDA DE RESISTÊNCIA EM CONTATO COM A ÁGUA E POR POSSUÍREM AGLOMERAÇÃO BEM DESENVOLVIDA SÃO RESISTENTES À EROSÃO. Solos Residuais Fonte: Charman (1988 apud BERNUCCI, 1995) Solos Residuais Fonte: Adaptado de Medina & Motta (1989 apud BERNUCCI, 1995) Solos Residuais Solos Residuais SOLOS SAPROLÍTICOS EXIBEM CLARAMENTE OS TRAÇOS ESTRUTURAIS INERENTES QUE PODEM CONDUZIR A FÁCIL IDENTIFICAÇÃO DA ROCHA MATRIZ. SÃO HETEROGÊNEOS E CONSTITUEM-SE DE UMA MINERALOGIA COMPLEXA, CONTENDO MINERAIS EM FASE DE DECOMPOSIÇÃO. SÃO POUCO RESISTENTES À EROSÃO E SUA RESISTÊNCIA MECÂNICA DEPENDE DO GRAU DE INTEMPERISMO SOFRIDO. Solos Residuais SOLOS EXPANSÍVEIS SOFREM EXPANSÕES SIGNIFICATIVAS NA PRESENÇA DA ÁGUA. SÃO COMPOSTOS ESSENCIALMENTE POR MINERAIS ARGILOSOS DO GRUPO DAS MONTMORILONITAS. Solos Residuais SOLOS EXPANSÍVEIS Solos Residuais SOLOS COLAPSÍVEIS SOLOS POROSOS OU COLAPSÍVEIS SÃO SOLOS QUE SOFREM COLAPSO OU RECALQUES ELEVADOS EM DETERMINADAS CONDIÇÕES DE UMIDADE. Solos Residuais SOLOS COLAPSÍVEIS Fonte: Pinto (2006) Solos Residuais SOLOS COLAPSÍVEIS Fonte: Google Earth (2020) Referências • AMERICAN SOCIETY OF TESTING AND MATERIALS. ASTM D-2487-06: Classification of Soils for Engineering Purposes (Unified Soil Classification System). West Conshohocken, 2008. • BARNES, G. Mecânica dos solos: princípios e práticas. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016. • BERNUCCI, L. L. B. Considerações sobre o dimensionamento de pavimentos utilizando solos lateríticos para rodovias de baixo volume de tráfego. 1995. 273 p. Tese (Doutorado em Engenharia de Transportes) – Universidade de São Paulo, São Paulo – SP. • BODÓ, B.; JONES, C. Introdução à mecânica dos solos. 1 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2017. • CAPUTO, H. P. Mecânica dos solos e suas aplicações. 5 ed. Rio de Janeiro: LTC, 1986. • CRAIG. R. F. Mecânica dos solos. 7 ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007. • DAS, B. M. Fundamentos de engenharia geotécnica. 7 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2011. • DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRAESTRUTURA DE TRANSPORTES. Manual de Pavimentação. 3. ed. Rio de Janeiro, 2006, 274p. Referências • FORTES, R. M.; MERIGHI, J. V.; ZUPPOLINI NETO, A. Método das pastilhas para identificação expedita de solos tropicais. 2º CongressoRodoviário Português, Lisboa, Portugal, 18 a 20 de novembro de 2002, LNEC, Volume II, pp. 17-28. • GOOGLE. Software Google Earth. Disponível em <http://earth.google.com> . Acesso em: 19 ago 2020. • MACHADO, W. R. Estudo experimental referente ao tratamento solo-cal com vista à pavimentação em Sinop/MT. 2012. 65p. Monografia (Trabalho de Conclusão de Cruso, Graduação em Engenharia Civil) – Universidade do Estado de Mato Grosso/Campus Universitário de Sinop, Sinop-MT. • PINTO, C. S. Curso básico de mecânica dos solos: com exercícios resolvidos em 16 aulas. 3 ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2006. • SANTOS, H. G. et. al. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos. 5 ed. Brasília, DF: Embrapa, 2018. • SANTOS NETO, P. M. Mecânica dos solos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2018. Referências • SOUZA JÚNIOR, T. F.; JESUS, F. F. S. de; RUVER, C. A.; HEINECK, K. S.; LUZ, C. C. Aplicação do método de classificação M.C.T. ao solo coesivo friccional do município de Passo Fundo – RS. In: Seminário de Engenharia Geotécnica do Rio Grande do Sul, X, 2019, Santa Maria – RS. Anais. Santa Maria: GEORS, 2019. • TODESCATTO JUNIOR, C. Aplicação do Ensaio de Pastilha MCT a solos estabilizados. 2015. 9 p. Artigo (Trabalho de Conclusão de Curso, Graduação em Engenharia Civil) – Universidade do Estado de Mato Grosso/Campus Universitário de Sinop, Sinop-MT. • VENTURINI, J. A. Aplicação da metodologia MCT para classificação de alguns solos e rochas da região de Santa Maria. 2015. 73 p. Monografia (Trabalho de Conclusão de Curso, Graduação em Engenharia Civil) – Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria-RS. • VILLIBOR, D.F.; NOGAMI J.S.; BELIGNI M.; CINCERRE J.R.; NETO ZUPPOLINI, A. Pavimentos de baixo custo para vias urbanas. São Paulo: Arte e Ciência, 2009, 196p. E-mail: raul.lobatto@hotmail.com Classificação dos solos UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO ARAGUAIA INSTITUTO DE CIENCIAS EXATAS E DA TERRA CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DISCIPLINA: MECÂNICA DOS SOLOS
Compartilhar