Buscar

AULA 6 Distúrbios Hemodinâmicos (1) ppt

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 81 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 81 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 81 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Distúrbios 
hemodinâmicos (1)
Distúrbios que acometem a irrigação sanguínea e o 
equilíbrio hídrico
❖ Alterações hídricas intersticiais: 
 - Edema
❖ Alterações no volume sanguíneo: 
 - Hiperemia, hemorragia e choque
❖ Alterações por obstrução intravascular:
 - Embolia, trombose, isquemia e infarto 
DISTÚRBIOS 
HEMODINÂMICOS
 
 EDEMA
EDEMA
É o acúmulo de líquido no espaço intersticial, 
podendo ser localizado ou sistêmico 
(generalizado).
No primeiro caso limita-se a determinado órgão ou 
região, como no cérebro, membros inferiores, mão, 
etc.
No segundo tem caráter geral, como nos processos 
renais e cardíacos que ocasionam retenção hídrica 
no organismo, atingindo todo o corpo, chamado
anasarca. 
EDEMA
Os edemas localizados quando se caracterizam 
por coleções líquidas intracavitárias têm nome 
específico; assim, se acontecem no peritônio 
tem-se a ascite ou hidroperitônio, se na cavidade 
pleural e pericárdica recebem os nomes de 
hidrotórax e hidropericárdio.
✔O exemplo clássico de edema localizado é o 
edema inflamatório, cuja constituição é rica em 
proteínas. Daí o líquido desse tipo de edema ser 
denominado de "exsudato". 
✔O edema sistêmico é formado por líquido com 
constituição pobre em proteínas. Esse líquido é 
denominado de "transudato", estando presente, por 
exemplo, no edema pulmonar. O significado clínico dos 
edemas sistêmicos reside no fato de que a presença desses 
líquidos pode originar infecções, trazendo complicações 
maiores para o local afetado. Assim, os edemas 
pulmonares podem originar pneumonias e insuficiência 
respiratória; o edema cerebral, por sua vez, pode ser 
mortal. 
EDEM
A
Transudato: edema com pouca proteína (abaixo 
de 3 g/ml) e densidade menor que 1020.
Exsudato: apresenta alta concentração protéica 
(acima de 3 g/ml) e densidade maior que 1020, 
sendo característico das reações inflamatórias: é o 
edema inflamatório.
Os edemas são constituídos por água, eletrólitos, 
proteínas, podendo conter ou não hemácias e, 
conforme seu teor protéico, são divididos em:
É o aumento da quantidade de líquido no meio 
extracelular, sendo externo ao meio 
intravascular.
❖ O desequilíbrio entre os fatores hidrodinâmicos 
entre interstício e o meio intravascular é que 
origina o edema.
✔ Esses fatores compreendem a pressão 
hidrostática sanguínea e intersticial, a pressão 
oncótica vascular e intersticial e os vasos 
linfáticos
EDEMA/CONCEITO
 Pressão hidrostática sanguínea: quando essa pressão 
aumenta, ocorre saída excessiva de líquido do vaso, 
situação comum em estados de hipertensão e drenagem 
venosa defeituosa (por exemplo, em casos de varizes, 
insuficiência cardíaca etc).
EDEMA/FATORES 
Pressão hidrostática intersticial: se diminuída essa 
força, o líquido não retorna para o meio intravascular, 
acumulando-se intersticialmente.
 Pressão oncótica sanguínea: a redução da pressão 
oncótica provoca o não deslocamento do líquido do meio 
intersticial para o interior do vaso. Essa variação da 
pressão oncótica é determinada pela diminuição da 
quantidade de proteínas plasmáticas presentes no sangue.
EDEMA/FATORES
OBS.:Pressão oncótica ou pressão osmótica 
coloidal, em áreas da saúde, é a pressão 
osmótica gerada pelas proteínas no plasma 
sanguíneo, especialmente pela albumina e pelas 
globulinas.
o Pressão oncótica intersticial: um aumento da 
quantidade de proteínas no interstício provoca o 
aumento de sua pressão oncótica, o que favorece a 
retenção de líquido nesse local. Além disso, o aumento 
dessa força contribui para a dificuldade de drenagem 
linfática na região.
EDEMA/FATORES
o Vasos linfáticos: se a função destes de drenagem dos 
líquidos estiver comprometida, pode surgir o edema. 
Esse quadro é observado, por exemplo, em casos de 
obstrução das vias linfáticas (ex.elefantíase).
o Acúmulo de sódio no interstício: ocorre quando há 
ingestão de sódio maior do que sua excreção pelo rim; 
o sódio em altas concentrações aumenta a pressão 
osmótica do interstício, provocando maior saída de 
água do vaso.
EDEMA/FATORES
❖ Edema inflamatório
✔ Inicialmente ocorrem eventos a nível vascular, com dilatação, 
aumento de permeabilidade vascular (histamina, serotonina e 
bradicinina), reforçado pela liberação de substâncias geradas 
pela ativação da resposta inflamatória celular, como produtos do 
metabolismo do ácido aracdônico – prostaglandinas
✔ O aumento da permeabilidade vascular e a vasodilatação geram 
um influxo de volume para o espaço intersticial gerando o 
edema.
PRINCIPAIS CAUSAS DE 
EDEMA
EDEMA
EDEMA
ASCITE
EDEMA
EDEMA/ELEFANTÍASE
Elefantíase, “conhecida também como filariose, é causada 
pelo verme (nematelminto) Wunchereria bancrofti. 
O agente transmissor (vetor) dessa doença é o 
mosquito Culex. 
A picada do mosquito contamina o sangue do hospedeiro 
com as larvas. 
As larvas migram para o sistema linfático, onde tornam-se 
adultos, e reproduzem-se”. 
Quando o nematódeo obstrui o vaso linfático, o edema é 
irreversível, daí a importância da prevenção com 
mosquiteiros e repelentes, além de evitar o acúmulo de 
águas paradas em pneus velhos, latas, potes e outros.
 HIPEREMIA
❖ Aumento do volume sanguíneo localizado em um 
órgão ou parte dele por intensificação do aporte 
sanguíneo ou diminuição do escoamento venoso, com 
consequente dilatação vascular.
✔ Ocorre por alteração no sistema:
Pressão arterial X Resistência Pré e Pós capilar
HIPEREMIA/CONCEITO
❖ Hiperemia Ativa ou Arterial
✔ Aumento do afluxo sanguíneo arterial por aumento da 
Pressão Arterial e/ou diminuição da Resistência Pré 
capilar
Hiperemia Ativa Fisiológica
Hiperemia Ativa Patológica
CLASSIFICAÇÃO DA 
HIPEREMIA
Aumento do suprimento de O2 e nutrientes, 
paralelamente há demanda de maior trabalho. Ocorre 
expansão do leito vascular, com os vasos de reserva se 
tornando funcionais.
Exemplos:
✔ Tubo gastrointestinal durante a digestão
✔ Musculatura esquelética durante exercícios físicos
✔ Cérebro durante estudo
✔ Glândula mamária durante lactação
✔ Rubor facial após hiperestimulação psíquica
HIPEREMIA ATIVA 
FISIOLÓGICA
Aumento do fluxo sanguíneo devido à liberação local de 
mediadores inflamatórios (devido a agressão ao tecido), com 
relaxamento de esfíncteres pré-capilares e diminuição da 
Resistência pré-capilar.
 Do mesmo modo que na hiperemia fisiológica, ocorre expansão do 
leito vascular, com os vasos de reserva se tornando funcionais.
Exemplos:
✔ Injúria térmica (queimaduras ou congelamento)
✔ Irradiações intensa
✔ Traumatismos
✔ Infecções/Inflamação aguda
HIPEREMIA ATIVA 
PATOLÓGICA
❖ Hiperemia Passiva (ou venosa: ou estase ou ainda 
congestão)
✔ Diminuição da drenagem venosa por aumento da 
Resistência Pós Capilar.
o Hiperemia Passiva local
• Obstrução ou compressão vascular
• Torção de vísceras (Hiperemia Passiva aguda)
• Trombos venosos
• Compressão vascular por neoplasias, abscessos
CLASSIFICAÇÃO DA 
HIPEREMIA
o Hiperemia Passiva 
Sistêmica
• Insuficiência Cardíaca 
Congestiva
• Trombose e embolia 
pulmonar
• Lesões pulmonares 
extensas
CLASSIFICAÇÃO DA 
HIPEREMIA
Hiperemia x Congestão
✔ Edema - O aumento da Pressão Hidrostática eleva a 
filtração e reduz a reabsorção capilar.
✔ Hemorragias -Por diapedese ou por ruptura de 
capilares e pequenas vênulas.
✔ Degenerações, Necrose e Fibrose ("Induração de 
estase") -Por redução do fluxo de O2 e nutrientes.
✔ Trombose -Por diminuição da velocidade do fluxo.
CONSEQUÊNCIAS DA HIPEREMIA
HIPEREMIA
Rubor é um conceito que provém da língua latina e que se 
refere a um tom colorido ou vermelho. O termo é 
geralmente ser usado para fazer referência à cor que 
ganha o rosto quando nos sentimos envergonhados ou 
nervosos.
HIPEREMIA
HIPEREMIA ATIVA 
FISIOLÓGICA
HIPEREMIA
Hiperemia Ativa Patológica
HIPEREMIA
HEMORRAGIA
❖ A hemorragia é definida como uma perda aguda de 
sangue circulante. 
✔ Perda de sangue por rompimento de um vaso 
sanguíneo, alterandoo fluxo normal da circulação. 
Se não controlada pode ocasionar estado de 
choque ou levar a morte em poucos minutos. 
✔ Quando ocorre hemorragia, o corpo não só perde 
as células do sangue e os elementos de 
coagulação, como também perde plasma e o 
volume de sangue total.
HEMORRAGIA/CONCEITO
O grande risco de uma hemorragia, é a possibilidade da 
ocorrência de um choque. O risco seguinte, é a 
possibilidade de uma infecção. Portanto, a primeira 
prioridade será a prevenção da ocorrência de um 
choque, e em segundo lugar prevenir e combater uma 
possível infecção. 
HEMORRAGIA
✔Normalmente o volume de sangue corresponde a 
7% do peso corporal no adulto. Por exemplo, um 
homem de 70 Kg tem aproximadamente 5 litros 
de sangue. Na criança o volume é 8 a 9% do 
peso corporal.
A maior parte dos casos de hemorragias, 
resultam de uma combinação de estragos 
arteriais, venosos e capilares. A quantidade de 
sangue depende da extensão e localização do 
ferimento.
Quanto ao local
. Hemorragia interna
. Hemorragia externa
Quanto ao meio
. Hemorragia arterial
. Hemorragia venosa
HEMORRAGIA/CLASSIFICAÇÃ
O
o Na hemorragia interna o sangue perdido não é visível e 
pode ser devido a lesões traumáticas de vísceras 
internas ou grandes vasos.
✔ São mais difíceis de reconhecer porque o sangue se 
acumula nas cavidades do corpo, tais como: cavidades 
craniana, torácica, abdominal e etc. 
HEMORRAGIA INTERNA
HEMORRAGIA INTERNA
❖ SINTOMAS:
• fraqueza 
• sede
• frio 
• ansiedade ou 
indiferença
❖ SINAIS:
• Alteração do nível de consciência 
ou inconsciência; 
• agressividade ou passividade; 
• tremores e arrepios do corpo; 
• pulso rápido e fraco; 
• respiração rápida e artificial; 
• pele pálida, fria e úmida; 
• sudorese; e 
• pupilas dilatadas
o Além dos sinais e sintomas clínicos, suspeita-se 
que haja hemorragia interna quando houver:
• acidente por desaceleração (acidente 
automobilístico)
• ferimento por projétil de arma de fogo, faca ou 
estilete, principalmente no tórax ou abdome
• acidente em que o corpo suportou grande 
pressão (soterramento, queda). 
HEMORRAGIA 
INTERNA/IDENTIFICAÇÃO
Ferimento 
causado
 por uma pedra
Ferimento 
causado
 por uma 
pedra
• Se houver perda de sangue pela boca, nariz e ouvido, existe 
suspeita de uma hemorragia no cérebro
• Se a vítima apresentar escarros sanguinolentos, provavelmente 
a hemorragia será no pulmão
• Se vomitar sangue será no estômago
• Se evacuar sangue, será nos intestinos 
HEMORRAGIA 
INTERNA/IDENTIFICAÇÃO
São aquelas que ocorrem derramamento de sangue para 
fora do corpo; é o caso dos cortes ou esmagamentos.
As hemorragias externas dividem-se em: 
arterial, venosa e capilar.
HEMORRAGIA EXTERNA
As hemorragias externas dividem-se em: 
arterial, venosa e capilar
Nas hemorragias arteriais, o sangue é vermelho vivo, rico em 
oxigênio, e a perda é pulsátil, obedecendo às contrações sistólicas 
do coração. Esse tipo de hemorragia é particularmente grave pela 
rapidez com que a perda de sangue se processa.
As hemorragias venosas são reconhecidas pelo sangue vermelho 
escuro, pobre em oxigênio, e a perda é de forma contínua e com 
pouca pressão. São menos graves que as hemorragias arteriais, 
porém, a demora no tratamento pode ocasionar sérias 
complicações.
As hemorragias capilares são pequenas perdas de sangue, em 
vasos de pequeno calibre que recobrem a superfície do corpo. 
 
HEMORRAGIA EXTERNA
▪ Elevação da região acidentada: pequenas hemorragias nos membros e outras 
partes do corpo podem ser diminuídas, ou mesmo estancadas, elevando-se a 
parte atingida e, consequentemente, dificultando a chegada do fluxo 
sanguíneo.
▪ Tamponamento: pequenas, médias e grandes hemorragias podem ser detidas 
pela obstrução do fluxo sanguíneo, com as mãos ou, preferencialmente, com 
um pano limpo ou gaze esterilizada, fazendo um curativo compressivo. É o 
melhor método de estancar uma hemorragia.
▪ Compressão arterial: se os métodos anteriores não forem suficientes para 
estancar a hemorragia, ou se não for possível comprimir diretamente o 
ferimento, deve-se comprimir as grandes artérias para diminuir o fluxo 
sanguíneo. 
MÉTODOS PARA DETENÇÃO DE 
HEMORRAGIAS
Epistaxe: é o sangramento provocado por rompimento de 
vasos do nariz. 
Hematêmese: é o extravasamento de sangue proveniente do 
estômago, utilizando-se o esôfago e em forma de vômitos. 
Pode vir acompanhado de alimentos e o sangue apresenta cor 
escura. 
Hemoptise: é a saída de sangue pelas vias respiratórias, o 
sangue pode vir em golfadas, apresentando-se em cor 
vermelho vivo. 
 
ALGUNS TIPOS ESPECIAIS DE 
HEMORRAGIA
HEMORRAGIA
HEMORRAGIA/INTERNA
Fígado com congestão e hemorragia
CHOQUE
❖ É um colapso circulatório caracterizado por uma 
hipotensão significativa
✔ É uma incapacidade generalizada do sistema 
circulatório de perfundir as células e tecidos com teores 
adequados de oxigênio e nutrientes
CHOQUE/CONCEITO
▪ Falha no mecanismo que bombeia o sangue (coração)
▪ Problemas nos vasos sanguíneos (alteração na 
resistência da parede vascular)
▪ Baixo nível de fluido no corpo (sangue ou líquidos 
corporais)
CHOQUE/CAUSAS
CHOQUE HIPOVOLÊMICO: perda de sangue, plasma ou 
líquidos extracelulares;
 CHOQUE CARDIOGÊNICO: insuficiência miocárdica
 CHOQUE DISTRIBUTIVO: diminuição do tônus vascular 
dividido em:
 – CHOQUE NEUROGÊNICO;
 – CHOQUE ANAFILÁTICO;
 – CHOQUE SÉPTICO.
CHOQUE OBSTRUTIVO: obstrução mecânica do fluxo 
sanguíneo.Causas: tamponamento cardíaco,
 embolia pulmonar, pneumotórax.
CHOQUE/CLASSIFICAÇÃO
Resulta da perda brusca de líquidos do organismo
Causas:
• perda sanguínea secundária hemorragia
• perda de líquidos e eletrólitos
CHOQUE HIPOVOLÊMICO 
QUEDA DA VOLEMIA DISCRETA (< 20%) :
• perfusão diminuída de órgãos que toleram bem isquemia (pele, 
ossos , músculos, tecido adiposo)
• sensação de frio
• hipotensão postural
• taquicardia postural
• palidez
• sudorese fria
CHOQUE HIPOVOLÊMICO/
SINAIS CLÍNICOS
QUEDA DA VOLEMIA MODERADA (20-40%) : 
• Perfusão diminuída de órgãos que toleram mal isquemia 
(pâncreas, rins, baço)
• Sensação de sede
• Hipotensão
• Taquicardia
• Oligúria 
CHOQUE HIPOVOLÊMICO/
SINAIS CLÍNICOS
QUEDA DA VOLEMIA GRAVE (> 40%) : 
• Perfusão diminuída do coração e cérebro
• Agitação , confusão mental
• Hipotensão
• Taquicardia (> 120 bpm) 
• Pulso fino e irregular
• Parada cardíaca
CHOQUE HIPOVOLÊMICO/
SINAIS CLÍNICOS
É produzido quando o coração é incapaz de bombear 
adequadamente o sangue.
ETIOLOGIA
falência cardíaca compressão cardíaca
 
✔ Arritmia 
✔ Pneumotórax hipertensivo
✔ Insuficiência cardíaca 
✔ Ruptura do diafragma
✔ Defeito valvular ou septal
✔ Miocardiopatias , etc
CHOQUE CARDIOGÊNICO
FISIOPATOLOGIA :
• diminuição do retorno venoso
• diminuição do enchimento das câmaras cardíacas
❖ SINAIS CLÍNICOS
• cardiopatia 
• hipotensão / vasoconstrição / oligúria
• pressão venosa central elevada 
• distensão das veias do pescoço
• sinal de Kussmaul 
CHOQUE CARDIOGÊNICO
OBS.: O sinal de Kussmaul consiste no aumento da 
turgência jugular, ou das pulsações venosas durante a 
inspiração. 
Em situações fisiológicas, sabe-se que a inspiração diminui 
a pressão intra-torácica e, portanto, aumenta o retorno 
venoso, de modo que reduz as pulsações ou o grau de 
turgência jugular. 
Em situações de limitação do enchimento ventricular, como 
a pericardite constritiva ou o tamponamento cardíaco, esse 
volume que chega ao átrio não é passado para o ventrículo 
e se acumula no átrio direito e consequentemente no 
sistema jugular, gerando um aumento das pulsações no 
mesmo. 
Esse sinal também, pode estar presente no DPOC. 
✔ Perda de controle autonômico
▪ Lesão cerebral comprometendo o tronco cerebral
▪ Anestesia geral ou espinhal
CHOQUE NEUROGÊNICO/CAUSAS
Resulta de uma reação antígeno-anticorpo mediada por 
IgE na superfíciedos mastócitos e basófilos resultando da 
liberação de aminas vasoativas ( histamina)
É a expressão clínica máxima da anafilaxia, resultante do 
colapso vascular causado pela ação de mediadores 
liberados durante a reação anafilática e que pode ocorrer 
minutos após a exposição a um agente causal.
✔ hipersensibilidade do tipo I
CHOQUE ANAFILÁTICO
❖ Efeitos da histamina:
• Vasodilatação arterial: diminuição da resistência 
periférica
• Vasodilatação venosa: diminuição do retorno venoso
• Aumento da permeabilidade capilar
CHOQUE ANAFILÁTICO
✔ Pele: rubor, urticária e angioedema
✔ Sistema digestório: náuseas, vômitos em jato, cólicas 
abdominais, diarréia, enterorragia ou melena (perda de 
sangue pelas fezes)
✔ Sistema respiratório: prurido e congestão nasal, espirros, 
edema de glote, tosse seca, dispnéia, sibilância, hipóxia e 
insuficiência respiratória
✔ Sistema cardiovascular: taquicardia, hipotensão, choque, 
arritmia e insuficiência coronariana
CHOQUE ANAFILÁTICO/
SINAIS-SINTOMAS
Pele
É provocado principalmente por bactérias 
gram-negativas produtoras de endotoxina 
(lipopolissacarídeos), e menos frequente por bactérias 
gram-positivas e fungos.
❖ O choque séptico é caracterizado pela Síndrome da 
Resposta Inflamatória Sistêmica
CHOQUE SÉPTICO
ENDOTOXEMIA
SINAIS CLÍNICOS
• infecção ativa , febre 
• taquicardia
• PA anormal
• taquipnéia
• vasodilatação cutânea
• veias do pescoço normais
CHOQUE SÉPTICO
ENDOTOXEMIA
Choque séptico

Continue navegando