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Distúrbios hemodinâmicos (1) Distúrbios que acometem a irrigação sanguínea e o equilíbrio hídrico ❖ Alterações hídricas intersticiais: - Edema ❖ Alterações no volume sanguíneo: - Hiperemia, hemorragia e choque ❖ Alterações por obstrução intravascular: - Embolia, trombose, isquemia e infarto DISTÚRBIOS HEMODINÂMICOS EDEMA EDEMA É o acúmulo de líquido no espaço intersticial, podendo ser localizado ou sistêmico (generalizado). No primeiro caso limita-se a determinado órgão ou região, como no cérebro, membros inferiores, mão, etc. No segundo tem caráter geral, como nos processos renais e cardíacos que ocasionam retenção hídrica no organismo, atingindo todo o corpo, chamado anasarca. EDEMA Os edemas localizados quando se caracterizam por coleções líquidas intracavitárias têm nome específico; assim, se acontecem no peritônio tem-se a ascite ou hidroperitônio, se na cavidade pleural e pericárdica recebem os nomes de hidrotórax e hidropericárdio. ✔O exemplo clássico de edema localizado é o edema inflamatório, cuja constituição é rica em proteínas. Daí o líquido desse tipo de edema ser denominado de "exsudato". ✔O edema sistêmico é formado por líquido com constituição pobre em proteínas. Esse líquido é denominado de "transudato", estando presente, por exemplo, no edema pulmonar. O significado clínico dos edemas sistêmicos reside no fato de que a presença desses líquidos pode originar infecções, trazendo complicações maiores para o local afetado. Assim, os edemas pulmonares podem originar pneumonias e insuficiência respiratória; o edema cerebral, por sua vez, pode ser mortal. EDEM A Transudato: edema com pouca proteína (abaixo de 3 g/ml) e densidade menor que 1020. Exsudato: apresenta alta concentração protéica (acima de 3 g/ml) e densidade maior que 1020, sendo característico das reações inflamatórias: é o edema inflamatório. Os edemas são constituídos por água, eletrólitos, proteínas, podendo conter ou não hemácias e, conforme seu teor protéico, são divididos em: É o aumento da quantidade de líquido no meio extracelular, sendo externo ao meio intravascular. ❖ O desequilíbrio entre os fatores hidrodinâmicos entre interstício e o meio intravascular é que origina o edema. ✔ Esses fatores compreendem a pressão hidrostática sanguínea e intersticial, a pressão oncótica vascular e intersticial e os vasos linfáticos EDEMA/CONCEITO Pressão hidrostática sanguínea: quando essa pressão aumenta, ocorre saída excessiva de líquido do vaso, situação comum em estados de hipertensão e drenagem venosa defeituosa (por exemplo, em casos de varizes, insuficiência cardíaca etc). EDEMA/FATORES Pressão hidrostática intersticial: se diminuída essa força, o líquido não retorna para o meio intravascular, acumulando-se intersticialmente. Pressão oncótica sanguínea: a redução da pressão oncótica provoca o não deslocamento do líquido do meio intersticial para o interior do vaso. Essa variação da pressão oncótica é determinada pela diminuição da quantidade de proteínas plasmáticas presentes no sangue. EDEMA/FATORES OBS.:Pressão oncótica ou pressão osmótica coloidal, em áreas da saúde, é a pressão osmótica gerada pelas proteínas no plasma sanguíneo, especialmente pela albumina e pelas globulinas. o Pressão oncótica intersticial: um aumento da quantidade de proteínas no interstício provoca o aumento de sua pressão oncótica, o que favorece a retenção de líquido nesse local. Além disso, o aumento dessa força contribui para a dificuldade de drenagem linfática na região. EDEMA/FATORES o Vasos linfáticos: se a função destes de drenagem dos líquidos estiver comprometida, pode surgir o edema. Esse quadro é observado, por exemplo, em casos de obstrução das vias linfáticas (ex.elefantíase). o Acúmulo de sódio no interstício: ocorre quando há ingestão de sódio maior do que sua excreção pelo rim; o sódio em altas concentrações aumenta a pressão osmótica do interstício, provocando maior saída de água do vaso. EDEMA/FATORES ❖ Edema inflamatório ✔ Inicialmente ocorrem eventos a nível vascular, com dilatação, aumento de permeabilidade vascular (histamina, serotonina e bradicinina), reforçado pela liberação de substâncias geradas pela ativação da resposta inflamatória celular, como produtos do metabolismo do ácido aracdônico – prostaglandinas ✔ O aumento da permeabilidade vascular e a vasodilatação geram um influxo de volume para o espaço intersticial gerando o edema. PRINCIPAIS CAUSAS DE EDEMA EDEMA EDEMA ASCITE EDEMA EDEMA/ELEFANTÍASE Elefantíase, “conhecida também como filariose, é causada pelo verme (nematelminto) Wunchereria bancrofti. O agente transmissor (vetor) dessa doença é o mosquito Culex. A picada do mosquito contamina o sangue do hospedeiro com as larvas. As larvas migram para o sistema linfático, onde tornam-se adultos, e reproduzem-se”. Quando o nematódeo obstrui o vaso linfático, o edema é irreversível, daí a importância da prevenção com mosquiteiros e repelentes, além de evitar o acúmulo de águas paradas em pneus velhos, latas, potes e outros. HIPEREMIA ❖ Aumento do volume sanguíneo localizado em um órgão ou parte dele por intensificação do aporte sanguíneo ou diminuição do escoamento venoso, com consequente dilatação vascular. ✔ Ocorre por alteração no sistema: Pressão arterial X Resistência Pré e Pós capilar HIPEREMIA/CONCEITO ❖ Hiperemia Ativa ou Arterial ✔ Aumento do afluxo sanguíneo arterial por aumento da Pressão Arterial e/ou diminuição da Resistência Pré capilar Hiperemia Ativa Fisiológica Hiperemia Ativa Patológica CLASSIFICAÇÃO DA HIPEREMIA Aumento do suprimento de O2 e nutrientes, paralelamente há demanda de maior trabalho. Ocorre expansão do leito vascular, com os vasos de reserva se tornando funcionais. Exemplos: ✔ Tubo gastrointestinal durante a digestão ✔ Musculatura esquelética durante exercícios físicos ✔ Cérebro durante estudo ✔ Glândula mamária durante lactação ✔ Rubor facial após hiperestimulação psíquica HIPEREMIA ATIVA FISIOLÓGICA Aumento do fluxo sanguíneo devido à liberação local de mediadores inflamatórios (devido a agressão ao tecido), com relaxamento de esfíncteres pré-capilares e diminuição da Resistência pré-capilar. Do mesmo modo que na hiperemia fisiológica, ocorre expansão do leito vascular, com os vasos de reserva se tornando funcionais. Exemplos: ✔ Injúria térmica (queimaduras ou congelamento) ✔ Irradiações intensa ✔ Traumatismos ✔ Infecções/Inflamação aguda HIPEREMIA ATIVA PATOLÓGICA ❖ Hiperemia Passiva (ou venosa: ou estase ou ainda congestão) ✔ Diminuição da drenagem venosa por aumento da Resistência Pós Capilar. o Hiperemia Passiva local • Obstrução ou compressão vascular • Torção de vísceras (Hiperemia Passiva aguda) • Trombos venosos • Compressão vascular por neoplasias, abscessos CLASSIFICAÇÃO DA HIPEREMIA o Hiperemia Passiva Sistêmica • Insuficiência Cardíaca Congestiva • Trombose e embolia pulmonar • Lesões pulmonares extensas CLASSIFICAÇÃO DA HIPEREMIA Hiperemia x Congestão ✔ Edema - O aumento da Pressão Hidrostática eleva a filtração e reduz a reabsorção capilar. ✔ Hemorragias -Por diapedese ou por ruptura de capilares e pequenas vênulas. ✔ Degenerações, Necrose e Fibrose ("Induração de estase") -Por redução do fluxo de O2 e nutrientes. ✔ Trombose -Por diminuição da velocidade do fluxo. CONSEQUÊNCIAS DA HIPEREMIA HIPEREMIA Rubor é um conceito que provém da língua latina e que se refere a um tom colorido ou vermelho. O termo é geralmente ser usado para fazer referência à cor que ganha o rosto quando nos sentimos envergonhados ou nervosos. HIPEREMIA HIPEREMIA ATIVA FISIOLÓGICA HIPEREMIA Hiperemia Ativa Patológica HIPEREMIA HEMORRAGIA ❖ A hemorragia é definida como uma perda aguda de sangue circulante. ✔ Perda de sangue por rompimento de um vaso sanguíneo, alterandoo fluxo normal da circulação. Se não controlada pode ocasionar estado de choque ou levar a morte em poucos minutos. ✔ Quando ocorre hemorragia, o corpo não só perde as células do sangue e os elementos de coagulação, como também perde plasma e o volume de sangue total. HEMORRAGIA/CONCEITO O grande risco de uma hemorragia, é a possibilidade da ocorrência de um choque. O risco seguinte, é a possibilidade de uma infecção. Portanto, a primeira prioridade será a prevenção da ocorrência de um choque, e em segundo lugar prevenir e combater uma possível infecção. HEMORRAGIA ✔Normalmente o volume de sangue corresponde a 7% do peso corporal no adulto. Por exemplo, um homem de 70 Kg tem aproximadamente 5 litros de sangue. Na criança o volume é 8 a 9% do peso corporal. A maior parte dos casos de hemorragias, resultam de uma combinação de estragos arteriais, venosos e capilares. A quantidade de sangue depende da extensão e localização do ferimento. Quanto ao local . Hemorragia interna . Hemorragia externa Quanto ao meio . Hemorragia arterial . Hemorragia venosa HEMORRAGIA/CLASSIFICAÇÃ O o Na hemorragia interna o sangue perdido não é visível e pode ser devido a lesões traumáticas de vísceras internas ou grandes vasos. ✔ São mais difíceis de reconhecer porque o sangue se acumula nas cavidades do corpo, tais como: cavidades craniana, torácica, abdominal e etc. HEMORRAGIA INTERNA HEMORRAGIA INTERNA ❖ SINTOMAS: • fraqueza • sede • frio • ansiedade ou indiferença ❖ SINAIS: • Alteração do nível de consciência ou inconsciência; • agressividade ou passividade; • tremores e arrepios do corpo; • pulso rápido e fraco; • respiração rápida e artificial; • pele pálida, fria e úmida; • sudorese; e • pupilas dilatadas o Além dos sinais e sintomas clínicos, suspeita-se que haja hemorragia interna quando houver: • acidente por desaceleração (acidente automobilístico) • ferimento por projétil de arma de fogo, faca ou estilete, principalmente no tórax ou abdome • acidente em que o corpo suportou grande pressão (soterramento, queda). HEMORRAGIA INTERNA/IDENTIFICAÇÃO Ferimento causado por uma pedra Ferimento causado por uma pedra • Se houver perda de sangue pela boca, nariz e ouvido, existe suspeita de uma hemorragia no cérebro • Se a vítima apresentar escarros sanguinolentos, provavelmente a hemorragia será no pulmão • Se vomitar sangue será no estômago • Se evacuar sangue, será nos intestinos HEMORRAGIA INTERNA/IDENTIFICAÇÃO São aquelas que ocorrem derramamento de sangue para fora do corpo; é o caso dos cortes ou esmagamentos. As hemorragias externas dividem-se em: arterial, venosa e capilar. HEMORRAGIA EXTERNA As hemorragias externas dividem-se em: arterial, venosa e capilar Nas hemorragias arteriais, o sangue é vermelho vivo, rico em oxigênio, e a perda é pulsátil, obedecendo às contrações sistólicas do coração. Esse tipo de hemorragia é particularmente grave pela rapidez com que a perda de sangue se processa. As hemorragias venosas são reconhecidas pelo sangue vermelho escuro, pobre em oxigênio, e a perda é de forma contínua e com pouca pressão. São menos graves que as hemorragias arteriais, porém, a demora no tratamento pode ocasionar sérias complicações. As hemorragias capilares são pequenas perdas de sangue, em vasos de pequeno calibre que recobrem a superfície do corpo. HEMORRAGIA EXTERNA ▪ Elevação da região acidentada: pequenas hemorragias nos membros e outras partes do corpo podem ser diminuídas, ou mesmo estancadas, elevando-se a parte atingida e, consequentemente, dificultando a chegada do fluxo sanguíneo. ▪ Tamponamento: pequenas, médias e grandes hemorragias podem ser detidas pela obstrução do fluxo sanguíneo, com as mãos ou, preferencialmente, com um pano limpo ou gaze esterilizada, fazendo um curativo compressivo. É o melhor método de estancar uma hemorragia. ▪ Compressão arterial: se os métodos anteriores não forem suficientes para estancar a hemorragia, ou se não for possível comprimir diretamente o ferimento, deve-se comprimir as grandes artérias para diminuir o fluxo sanguíneo. MÉTODOS PARA DETENÇÃO DE HEMORRAGIAS Epistaxe: é o sangramento provocado por rompimento de vasos do nariz. Hematêmese: é o extravasamento de sangue proveniente do estômago, utilizando-se o esôfago e em forma de vômitos. Pode vir acompanhado de alimentos e o sangue apresenta cor escura. Hemoptise: é a saída de sangue pelas vias respiratórias, o sangue pode vir em golfadas, apresentando-se em cor vermelho vivo. ALGUNS TIPOS ESPECIAIS DE HEMORRAGIA HEMORRAGIA HEMORRAGIA/INTERNA Fígado com congestão e hemorragia CHOQUE ❖ É um colapso circulatório caracterizado por uma hipotensão significativa ✔ É uma incapacidade generalizada do sistema circulatório de perfundir as células e tecidos com teores adequados de oxigênio e nutrientes CHOQUE/CONCEITO ▪ Falha no mecanismo que bombeia o sangue (coração) ▪ Problemas nos vasos sanguíneos (alteração na resistência da parede vascular) ▪ Baixo nível de fluido no corpo (sangue ou líquidos corporais) CHOQUE/CAUSAS CHOQUE HIPOVOLÊMICO: perda de sangue, plasma ou líquidos extracelulares; CHOQUE CARDIOGÊNICO: insuficiência miocárdica CHOQUE DISTRIBUTIVO: diminuição do tônus vascular dividido em: – CHOQUE NEUROGÊNICO; – CHOQUE ANAFILÁTICO; – CHOQUE SÉPTICO. CHOQUE OBSTRUTIVO: obstrução mecânica do fluxo sanguíneo.Causas: tamponamento cardíaco, embolia pulmonar, pneumotórax. CHOQUE/CLASSIFICAÇÃO Resulta da perda brusca de líquidos do organismo Causas: • perda sanguínea secundária hemorragia • perda de líquidos e eletrólitos CHOQUE HIPOVOLÊMICO QUEDA DA VOLEMIA DISCRETA (< 20%) : • perfusão diminuída de órgãos que toleram bem isquemia (pele, ossos , músculos, tecido adiposo) • sensação de frio • hipotensão postural • taquicardia postural • palidez • sudorese fria CHOQUE HIPOVOLÊMICO/ SINAIS CLÍNICOS QUEDA DA VOLEMIA MODERADA (20-40%) : • Perfusão diminuída de órgãos que toleram mal isquemia (pâncreas, rins, baço) • Sensação de sede • Hipotensão • Taquicardia • Oligúria CHOQUE HIPOVOLÊMICO/ SINAIS CLÍNICOS QUEDA DA VOLEMIA GRAVE (> 40%) : • Perfusão diminuída do coração e cérebro • Agitação , confusão mental • Hipotensão • Taquicardia (> 120 bpm) • Pulso fino e irregular • Parada cardíaca CHOQUE HIPOVOLÊMICO/ SINAIS CLÍNICOS É produzido quando o coração é incapaz de bombear adequadamente o sangue. ETIOLOGIA falência cardíaca compressão cardíaca ✔ Arritmia ✔ Pneumotórax hipertensivo ✔ Insuficiência cardíaca ✔ Ruptura do diafragma ✔ Defeito valvular ou septal ✔ Miocardiopatias , etc CHOQUE CARDIOGÊNICO FISIOPATOLOGIA : • diminuição do retorno venoso • diminuição do enchimento das câmaras cardíacas ❖ SINAIS CLÍNICOS • cardiopatia • hipotensão / vasoconstrição / oligúria • pressão venosa central elevada • distensão das veias do pescoço • sinal de Kussmaul CHOQUE CARDIOGÊNICO OBS.: O sinal de Kussmaul consiste no aumento da turgência jugular, ou das pulsações venosas durante a inspiração. Em situações fisiológicas, sabe-se que a inspiração diminui a pressão intra-torácica e, portanto, aumenta o retorno venoso, de modo que reduz as pulsações ou o grau de turgência jugular. Em situações de limitação do enchimento ventricular, como a pericardite constritiva ou o tamponamento cardíaco, esse volume que chega ao átrio não é passado para o ventrículo e se acumula no átrio direito e consequentemente no sistema jugular, gerando um aumento das pulsações no mesmo. Esse sinal também, pode estar presente no DPOC. ✔ Perda de controle autonômico ▪ Lesão cerebral comprometendo o tronco cerebral ▪ Anestesia geral ou espinhal CHOQUE NEUROGÊNICO/CAUSAS Resulta de uma reação antígeno-anticorpo mediada por IgE na superfíciedos mastócitos e basófilos resultando da liberação de aminas vasoativas ( histamina) É a expressão clínica máxima da anafilaxia, resultante do colapso vascular causado pela ação de mediadores liberados durante a reação anafilática e que pode ocorrer minutos após a exposição a um agente causal. ✔ hipersensibilidade do tipo I CHOQUE ANAFILÁTICO ❖ Efeitos da histamina: • Vasodilatação arterial: diminuição da resistência periférica • Vasodilatação venosa: diminuição do retorno venoso • Aumento da permeabilidade capilar CHOQUE ANAFILÁTICO ✔ Pele: rubor, urticária e angioedema ✔ Sistema digestório: náuseas, vômitos em jato, cólicas abdominais, diarréia, enterorragia ou melena (perda de sangue pelas fezes) ✔ Sistema respiratório: prurido e congestão nasal, espirros, edema de glote, tosse seca, dispnéia, sibilância, hipóxia e insuficiência respiratória ✔ Sistema cardiovascular: taquicardia, hipotensão, choque, arritmia e insuficiência coronariana CHOQUE ANAFILÁTICO/ SINAIS-SINTOMAS Pele É provocado principalmente por bactérias gram-negativas produtoras de endotoxina (lipopolissacarídeos), e menos frequente por bactérias gram-positivas e fungos. ❖ O choque séptico é caracterizado pela Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica CHOQUE SÉPTICO ENDOTOXEMIA SINAIS CLÍNICOS • infecção ativa , febre • taquicardia • PA anormal • taquipnéia • vasodilatação cutânea • veias do pescoço normais CHOQUE SÉPTICO ENDOTOXEMIA Choque séptico
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