Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA 01 DATA: 04/ 05 / 2019 RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS: HISTOLOGIA – AULA 01 NOME: Kácia Acinara M. M. da Cruz MATRÍCULA: 01272265 CURSO: Enfermagem POLO: Quintino PROFESSOR (A) ORIENTADOR (A): Jéssica Gondim dos Santos TEMA DE AULA: TECIDO EPITELIAL DE REVESTIMENTO RELATÓRIO: 1. Identificar e caracterizar epitélios simples e estratificados, pavimentosos, cúbicos e cilíndricos, pseudoestratificado e de transição. - Tecido Epitelial Simples - Tem apenas uma camada formada por glicoproteínas sintetizadas e fibras e atua na comunicação entre os dois tecidos envolvidos, possibilitando a troca de substâncias entre eles. -Tecido Epitelial Estratificado - No tecido epitelial estratificado é possível encontrar duas ou mais camadas de células que ficam sobre a base, sendo que somente a primeira camada faz contato com a base (lâmina basal). O tecido epitelial estratificado tem a função primordial de proteger os órgãos. - Tecido Epitelial Pseudoestratificado - Recebe esse nome porque as suas células possuem alturas diferentes, no entanto, nenhuma delas perde o contato com a base, isto é, a lâmina basal. Um exemplo de tecido epitelial pseudoestratificado é a traqueia. - Pavimentoso: Células com formato achatado que muitas vezes lembram azulejos. Os epitélios pavimentosos, que podem ser simples ou estratificados, podem ser encontrados revestindo vasos sanguíneos e formando a epiderme, por exemplo: a pele. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA 01 DATA: 04/ 05 / 2019 - Cúbico: Células de formato cúbico. Os epitélios cúbicos podem ser simples ou estratificados e podem ser observados no ovário e folículos ovarianos, por exemplo. - Prismático colunar ou cilíndrico: Células alongadas e retangulares. Os epitélios prismáticos podem ser simples ou estratificados e podem ser encontrados revestindo a traqueia e a cavidade nasal, por exemplo. -Tecido Epitelial de Transição - A principal característica desse tecido é que não tem um formato específico, ou seja, as suas células variam de forma, podendo ser achatadas ou arredondadas. O seu formato depende exclusivamente do estado físico do órgão que é revestido por ele. Um exemplo de órgão que tem esse revestimento e a bexiga. REFERÊNCIAS: MARTINS, Maria Luísa. Manual de Histologia. 45 ed. Porto Alegre: ArtMed, 2018. TEMA DE AULA: TECIDO EPITELIAL GLANDULAR RELATÓRIO: 1. Identificar e diferenciar os tipos de epitélios glandulares (endócrino e exócrino) e suas demais classificações. - Glândulas exócrinas: apresentam a porção secretora associada a dutos que lançam suas secreções para fora do corpo (como as glândulas sudoríparas, lacrimais, mamárias e sebáceas) ou para o interior de cavidades do corpo (como as glândulas salivares); - Glândulas endócrinas: não apresentam dutos associados à porção secretora. As secreções são denominadas hormônios e lançadas diretamente nos vasos sanguíneos e linfáticos. Exemplos, hipófise, glândulas da tireoide, glândulas paratireoides e glândulas adrenais; RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA 01 DATA: 04/ 05 / 2019 - Glândulas mistas: apresentam regiões endócrinas e exócrinas ao mesmo tempo. É o caso do pâncreas, cuja porção exócrina secreta enzimas digestivas que são lançadas no duodeno, enquanto a porção endócrina é responsável pela secreção dos hormônios insulina e glucagon. Esses hormônios atuam, respectivamente, na redução e no aumento dos níveis de glicose no sangue. REFERÊNCIAS: MARTINS, Maria Luísa. Manual de Histologia. 45 ed. Porto Alegre: ArtMed, 2018. TEMA DE AULA: TECIDO CONJUNTIVO RELATÓRIO: 1. Identificar e caracterizar os constituintes do tecido conjuntivo (fibras e células). As fibras presentes no tecido conjuntivo frouxo são de três tipos: colágenas, elásticas e reticulares. - Fibras colágenas são constituídas de colágeno, talvez a proteína mais abundante no reino animal. São grossas e resistentes, distendendo-se pouco quando tensionadas. As fibras colágenas presentes na derme conferem resistência a nossa pele, evitando que ela se rasgue, quando esticada. - Fibras elásticas são longos fios de uma proteína chamada elastina. Elas conferem elasticidade ao tecido conjuntivo frouxo, completando a resistência das fibras colágenas. Quando você puxa e solta à pele da parte de cima da mão, são as fibras elásticas que rapidamente devolvem à pele sua forma original. A perda da RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA 01 DATA: 04/ 05 / 2019 elasticidade da pele, que ocorre com o envelhecimento, deve-se ao fato de as fibras colágenas irem, com a idade, se unindo umas às outras, tornando o tecido conjuntivo mais rígido. - Fibras reticulares são ramificadas e formam um trançado firme que liga o tecido conjuntivo aos tecidos vizinhos. O tecido conjuntivo frouxo contém dois principais de células: fibroblastos e macrófagos. - Fibroblastos têm forma estrelada núcleo grandes. São eles que fabricam e secretam as proteínas que constituem as fibras e a substância amorfa. - Macrófagos são grandes e ameboides, deslocando-se continuamente entre as fibras à procura de bactérias e restos de células. Sua função é limpar o tecido, fago citando agentes infecciosos que penetram no corpo e, também, restos de células mortas. Os macrófagos, além disso, identificam substâncias potencialmente perigosas ao organismo, alertando o sistema de defesa do corpo. - Mesenquimatosas são dotadas de alta capacidade de multiplicação e permitem a regeneração do tecido conjuntivo, pois dão origem a qualquer tipo de célula nele presente. - Plasmócitos são células especializadas em produzir os anticorpos que combatem substâncias estranhas que penetram no tecido. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA 01 DATA: 04/ 05 / 2019 REFERÊNCIAS MARTINS, Maria Luísa. Manual de Histologia. 45 ed. Porto Alegre: ArtMed, 2018. TEMA DE AULA: TECIDO ADIPOSO RELATÓRIO: 1. Identificar e caracterizar os tipos de tecido adiposo (unilocular e multilocular). - Tecido adiposo unilocular - tem formato esférico ou poliédrico, apresentando a quase totalidade de seu interior ocupado por uma única gotícula de gordura. O citoplasma e o núcleo deslocados excentricamente, com o citoplasma reduzido a uma fina camada contendo o núcleo achatado. É caracterizado por um rico suprimento sanguíneo, diferencia-se de outros tipos de tecido conjuntivo por apresentar como seu principal componente as células com e por sua escassa quantidade de substância fundamental. Circundando as células há uma densa rede de fibras reticulares. - Tecido adiposo multilocular - as células deste tecido são menores do que as do tecido adiposo branco e tem forma poligonal e sua principal característica é a presença de múltiplas e pequenas gotículas lipídicas individuais, distribuídas por todo o citoplasma. Entre as células há pequena quantidade de substância fundamental amorfa e uma rede de fibras reticulares associadas a uma abundante malha reticular. A elevada concentração de pigmento respiratório citocromo é responsável pela coloração parda deste tipo de tecido. REFERÊNCIAS MARTINS, Maria Luísa. Manual de Histologia. 45 ed. Porto Alegre: ArtMed, 2018. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA 01 DATA: 04/ 05 / 2019 TEMA DE AULA: TECIDO CARTILAGINOSO RELATÓRIO: 1. Diferenciar os tipos de cartilagem e os seus constituintes. - Cartilagem hialina → possui uma concentração moderada de fibras colágenas, sendo a mais comum estrutura cartilaginosa encontrada no corpo. Constitui vários arcabouços do organismo, entre eles: a parede do septo nasal, revestimento da traqueia e regiões articulares dos ossos, facilitando o movimento e absorvendo/dissipando impactos resultantesaos choques mecânicos, bem como nas regiões epifisárias dos ossos longos, permitindo o crescimento longitudinal. - Cartilagem elástica → apresenta considerável teor de fibras elásticas entremeadas às fibras colágenas. Forma o pavilhão externo da orelha, auxilia a estruturação da laringe e, também da constituição da epiglote (válvula que intermedeia a interfase da deglutição e respiração). Cartilagem fibrosa → Possui grande quantidade de fibras colágenas, ocupando quase que a totalidade dos espaços intercelulares, assemelhando-se ao tecido conjuntivo denso. É encontrado principalmente entre as vértebras, formando os discos intervertebrais, contribuindo com a flexibilidade e amortecimento. 2. Caracterizar: condrócitos, condroblastos e matriz cartilaginosa. - Condroblastos - produzem as fibras colágenas e a matriz cartilaginosa, com consistência de borracha. Após a formação da cartilagem, a atividade dos condroblastos diminui e eles sofrem uma pequena retração de volume, quando passam a ser chamados de condrócitos. Cada condrócito fica encerrado no interior de uma lacuna ligeiramente maior do que ele, moldada durante a deposição da matriz intercelular. As fibras presentes nesse tecido são as colágenas e as reticulares. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA 01 DATA: 04/ 05 / 2019 REFERÊNCIAS MARTINS, Maria Luísa. Manual de Histologia. 45 ed. Porto Alegre: ArtMed, 2018. TEMA DE AULA: SISTEMA DIGESTÓRIO RELATÓRIO: 1. Identificar e caracterizar os constituintes do sistema digestório: língua, esôfago, duodeno, estômago, pâncreas e fígado. - Língua: A língua é o principal órgão do sentido do gosto e um importante órgão da fala, além de auxiliar na mastigação e deglutição dos alimentos. Localiza-se no soalho da boca, dentro da curva do corpo da mandíbula. A raiz é a parte posterior, por onde se liga ao osso hioide pelos músculos hioglosso e genioglosso e pela membrana glossioidea; à epiglote, por três pregas da mucosa; ao palato mole, pelos arcos palatoglossos, e a faringe, pelos músculos constritores superiores da faringe e pela mucosa. - Esôfago: O esôfago é um tubo fibro-músculo-mucoso que se estende entre a faringe e o estômago. Localiza-se posteriormente à traqueia começando na altura da 7ª vértebra cervical. Perfura o diafragma pela abertura chamada hiato esofágico e termina na parte superior do estômago. Mede cerca de 25 centímetros de comprimento. RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA 01 DATA: 04/ 05 / 2019 - Duodeno: O duodeno forma, junto com o jejuno e o íleo, o intestino delgado. Nos seres humanos, é um tubo oco que se liga ao estômago e o jejuno e onde ocorre a maior parte do processo digestivo. O duodeno faz parte do sistema digestório. É a primeira porção do intestino delgado e também a parte mais curta desse órgão. Seu nome é derivado do latim e se deve ao fato de o órgão ter o comprimento de cerca de doze dedos (25 a 30 cm). Precede o jejuno e o íleo e, junto com eles, forma o intestino delgado, que começa no tubo duodenal. Nos seres humanos, o duodeno é um tubo oco que se liga ao estômago e o jejuno e onde ocorre a maior parte do processo digestivo (cerca de 80% da digestão ocorre no duodeno). Sua parede interna tem aspecto ondulado, com várias pregas, cobertas por vilosidades intestinais que aumentam muito a área de absorção dos nutrientes (é o principal local de absorção do ferro, por exemplo). É dividido em quatro partes: superior; descendente; horizontal (inferior); e ascendente. - Estômago: O estômago está situado no abdome, logo abaixo do diafragma, anteriormente ao pâncreas, superiormente ao duodeno e a esquerda do fígado. É parcialmente coberto pelas costelas. O estômago está localizado no quadrante superior esquerdo do abdome, entre o fígado e o baço. O estômago é o segmento mais dilatado do tubo digestório, em virtude dos alimentos permanecerem nele por algum tempo, necessita ser um reservatório entre o esôfago e o intestino delgado. A forma e posição do estômago são muito variadas de pessoa para pessoa; o diafragma o empurra para baixo, a cada inspiração, e o puxa para cima, a cada expiração e por isso não pode ser descrita como típica. O estômago é divido em 4 áreas (regiões) principais: Cárdia, Fundo, Corpo e Piloro. - Pâncreas: O pâncreas produz através de uma secreção exócrina o suco pancreático que entra no duodeno através dos ductos pancreáticos, uma secreção endócrina produz glucagon e insulina que entram no sangue. O pâncreas produz diariamente 1200 – 1500 ml de suco pancreático. O pâncreas é achatado no sentido anteroposterior, ele apresenta uma face anterior e outra posterior, com uma borda superior e inferior e sua localização é posterior ao estômago. O pâncreas apresenta duas faces, uma a Face Diafragmática (ântero superior) que é convexa e lisa relacionando-se com a cúpula diafragmática e, a face visceral (póstero inferior) que é irregularmente côncava pela presença de impressões viscerais. O comprimento RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA 01 DATA: 04/ 05 / 2019 varia de 12,5 a 15 cm e seu peso na mulher é de 14,95 g e no homem 16,08 g. O pâncreas divide-se em Cabeça (aloja-se na curva do duodeno), Colo, Corpo (dividido em três partes: anterior, posterior e inferior) e Cauda. - Fígado: O fígado é a maior glândula do organismo, e é também a mais volumosa víscera abdominal. Sua localização é na região superior do abdômen, logo abaixo do diafragma, ficando mais a direita, isto é, normalmente 2/3 de seu volume estão à direita da linha mediana e 1/3 à esquerda. Pesa cerca de 1,500 g e responde por aproximadamente 1/40 do peso do corpo adulto. O fígado apresenta duas faces: Diafragmática e Visceral. O fígado é dividido em lobos. A Face Diagramática apresenta um lobo direito e um lobo esquerdo, sendo o direito pelo menos duas vezes maior que o esquerdo. A divisão dos lobos é estabelecida pelo Ligamento Falciforme. Na extremidade desse ligamento encontramos um cordão fibroso resultante da obliteração da veia umbilical, conhecido como Ligamento Redondo do Fígado. REFERÊNCIA NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. 32 ed. Porto Alegre: Artmed, 2017. TEMA DE AULA: SISTEMA URINÁRIO RELATÓRIO: 1. Identificar e caracterizar os constituintes do sistema urinário: rins e bexiga. - Rins: Os rins são dois órgãos com um tamanho aproximado a uma mão fechada em formato de feijão. Em quantidade de 2 (dois), eles estão localizados imediatamente abaixo da caixa torácica, um em cada lado da coluna vertebral. Todos os dias, os dois rins filtram cerca de 120 a 150 litros de sangue para produzir cerca de 1 a 2 litros de urina. Cerca de 70% do peso de um indivíduo adulto são representados por água. Essa enorme quantidade, por outro lado, apresenta grandes oscilações: como a água constitui de 70% a 90% do volume total de alimentos ingeridos pelo homem, nada entra e sai do organismo em volume tão RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS - EAD AULA 01 DATA: 04/ 05 / 2019 elevado quanto à água, exceto o ar. Aparentemente, tal quantidade de água absorvida criaria para os rins a finalidade principal de drená-la continuamente do corpo, como um mero resíduo inócuo. Mas, na verdade, toda essa água que entra é necessária às funções orgânicas. Além da água ingerida com alimentos sólidos e líquidos, o homem precisa completar suas necessidades com a ingestão de água pura, embora o próprio corpo produza água subproduto acidental de atividades bioquímicas. - Bexiga: A bexiga urinária é um órgão muscular elástico capaz de armazenar cerca de 700 ml a 800 ml de urina. A bexiga se localiza na parte inferior do abdômen (sínfise púbica) – nos homens, situa-se logo à frente do reto; nas mulheres, à frente da vagina e abaixo do útero. É um órgão muscular elástico e oco que faz parte do aparelho urinário, responsávelpor produzir, armazenar e eliminar a urina. A urina é produzida nos rins e levada até a bexiga pelos ureteres, espécies de tubos que ligam os rins a esse órgão, onde fica armazenada temporariamente, até ser conduzida para fora pela uretra (ducto ligado à bexiga). A bexiga de um adulto é capaz de armazenar cerca de 700 ml a 800 ml. É dividida em quatro partes: ápice (anterior), corpo, fundo (posterior) e colo. Na saída da bexiga, encontramos o músculo esfíncter interno, que se contrai involuntariamente, e o músculo esfíncter externo, que é voluntário e permite que impeçamos a saída da urina. A contração da musculatura da bexiga é controlada pelo sistema nervoso autônomo parassimpático. O órgão é formado por três camadas de tecidos: a camada mucosa, que recobre seu interior (quando a bexiga está vazia, a mucosa apresenta rugas); a camada muscular, formada por fibras de músculo liso; e a camada adventícia ou serosa, que recobre a parte mais externa do órgão. REFERÊNCIA: NETTER, Frank H. Atlas de Anatomia Humana. 32 ed. Porto Alegre: Artmed, 2017.
Compartilhar