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O brincar com forma de aprender

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EDUCAÇÃO INFANTIL: O brincar como forma de aprender.
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI
Pedagogia (PED) – Prática de Ensino em Educação 
dd/mm/aa
RESUMO
O resumo só pode ser elaborado depois de concluído o trabalho e constitui-se de uma breve explanação de todo o trabalho. Normalmente, o resumo não excede 900 caracteres (15 linhas ou 150 palavras). O resumo deve ser uma apresentação concisa dos pontos relevantes do texto.
Palavras-chave: ......................; .........................; ..............................
1 INTRODUÇÃO
A presente pesquisa trata sobre a Educação Infantil e o Brincar como forma de aprender, esse tema é bastante relevante, por se tratar da etapa do desenvolvimento que é necessário que a criança realmente aprenda o que é viver, vivenciando as experiências através do brincar. O desafio do trabalhar com turmas de dessa faixa etária é muito grande. Para motivar a aprendizagem pensa-se então no brincar como forma de aprender, proporcionando um aprendizado de maneira que a criança tenha o contato com o concreto.
Um tema bastante discutido nos dias atuais, porém pouco praticado por professores em sala de aula, esse momento em que se constitui a construção social e cognitiva da criança e o brincar como forma de aprendizagem leva a criança a vivenciar a realidade através das brincadeiras essa prática precisa ser mais explorada dentro das escolas, principalmente de Educação Infantil, muitas vezes a professora tem até as boas ideias e vontade de realizar um trabalho lúdico para seus alunos, porém alguns obstáculos são encontrados diariamente que os impede de realizá-los.
A pequisa tem como objetivos conhecer a história da Educação Infantil, compreender a criança e o brincar como forma de aprender, conceituar brincar, brinquedos e brincadeiras, conhecendo as ações educativas com esses recursos usados para uma boa aprendizagem.
Leituras foram realizadas para fundamentar a pesquisa por se tratar de uma pesquisa bibliográfica autores de grande importância contribuíram para o enriquecimento desse material como: Santa Mary P. dos Santos falando sobre vários contextos do lúdico, Zilma de Moraes Neves de Oliveira fundamentando a história, Sandra Lima de V. Ramos sobre os aspectos sociais e o desenvolvimento, as leis que regem o país constitucionalmente, artigos e arquivos digitais e, vários outros autores que também contribuirão para o enriquecimento da pesquisa.
2 FUNDAMENTAÇÃO TEORICA
“A teoria sem a prática vira “verbalismo”, assim como a prática sem teora vira ativismo. No entanto, quando se une prática e teoria tem-se a praxis, a ação criadora e modificadora da realidade”
Paulo Freire
A pesquisa realizada tem como referencial, teóricos que tratam do assunto abordado. A educação infantil é preocupação desde os séculos XV e XVI com pioneiros que criaram modelos educacionais, Oliveira (2011, p.59), cita alguns deles como Erasmo (1465-1530) e Montaigne (1483-1553) sustentavam que a educação deveria respeitar a natureza infantil, estimular a atividade da criança e associar o jogo à aprendizagem.
Nos tempos antigos já se defendia uma escola que planejasse o trabalho com essas crianças, já se pensava em formá-los à cidadania, as famílias também tinham as suas obrigações. Segundo Oliveira (2011, p.60), esses pioneiros eles defendiam um rigoroso planejamento do tempo nas escolas, mesmo nas que atendiam crianças pequenas, gerando uma rotina de atividades a ser observada diariamente […].
Novos teóricos, novas leis foram aparecendo para prevalecer os direitos dessa criança da “pré-escola”, Oliveira (2011, p.107), cita “O Plano de Assistência ao Pré-Escolar, proposta em 1967 pelo departamento nacional da criança sob a influência do Fundo das Nações Unidas para a Infância e Adolescência [...]”, leis legislativas foram criadas no decorrer dos anos.
A criança com seu direito que inclui a escola eu direito de brincar, é necessário fazer esse elo entre a escola e o brincar, brincando a criança aprende, acriança tem o direito de frequentar a escola de educação infantil, as creches. Desde que o modelo de família tomou outros formatos, como a mãe trabalhando fora, nessa questão as instituições tornaram-se representações sociais que perante a lei, Oliveira (2011, p.181) fala sobre a integração das creches e pré-escolas nos sistemas de ensino, exigido pela Lei 9.396/96, ampliou o debate que seria uma proposta pedagógica para essas instituições.
A formação das crianças exigem muitos fatores nas Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil como: Primeira etapa da educação básica, oferecendo em creches e pré-escolas, as quais se caracterizam como espaços institucionais não domésticos, que constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados […].
Como também nas Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil define criança como: Sujeito histórico e de direitos que nas interações, relações e práticas cotidianas que vivenciam, constroem sus identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura.
Podendo-se perceber que constitucionalmente é direito da criança brincar, imaginar etc., esse direito se alia a aprendizagem, portanto as Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação Infantil, ainda sobre Educação Infantil define o currículo que é: Conjunto de práticas e que buscam articular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do Patrimônio Cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico, de modo a promover o desenvolvimento integral da criança de 0 (zero) a 5 (cinco) anos de idade.
Professores têm que conscientizar-se que a primeira infância não é o período para escolarizar, e sim desenvolver competências e habilidades respeitando a faixa etária e os princípios da educação Infantil.
Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil. As propostas pedagógicas de educação infantil devem respeitar os seguintes princípios.
· Éticos: da autonomia, da responsabilidade, da solidariedade e dá respeito ao bem comum, ao meio ambiente e as diferentes culturas, identidades e singularidades.
· Políticos: dos direitos de cidadania, do exercício da criticidade e do respeito a ordem 
democrática.
· Estéticos: da sensibilidade da criatividade, da ludicidade e da liberdade de expressão nas diferentes manifestações artísticas e culturais.
As Diretrizes garantem esses direitos a criança e o professor tem que garantir que se cumpram em sua função pedagógica.
3 UM BREVE HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO INFANTIL
A educação Infantil se faz necessária do desenvolvimento da criança desde os primeiros meses até a faixa etária que inicia-se a escolarização.
A partir da Lei 9394/96 que estabelece novas diretrizes e bases para a educação nacional o atendimento em creche (até os 03 anos de idade) e pré-escolas (de 04 a 05 anos), integram a educação básica constituindo a educação infantil que evoluiu do que se entendia como assistencialista se universaliza, tornando-se obrigatória na legislação.
Para aprofunda-se na ideia como se tratava as crianças pequenas, pode se observar escritos ao longo de muitos séculos da história, onde pesquisadores de muitos países formam uma concepção de que a infância é uma constituição histórica e social.
A consolidação desse direito da criança a educação infantil foi traçada dentro de lutas para o compreender as contradições, as raízes históricas nas concepções defendidas refletem ainda nas práticas de hoje.
Ao longo da história, o cuidado as crianças pequenas eram tarefas de responsabilidade dentro da família a principal responsável era a mãe. As crianças eram vistas como mini adulto e já eram integrados ao meio social. As crianças de classe sociais privilegiadas, a transformação em adulto era no ambiente doméstico.
Até chegar a Educação Infantil se percorreu muitos caminhos e tiveram vários defensores que foram pioneiros da educação infantil. Existiam instituições denominadas de guardae educação da primeira infância. De acordo a Oliveira (2011) “O termo francês creche equivale a manjedoura, presépio” dentre outros vários nomes a esse atendimento fora da família.
Os novos modelos de educação foram surgindo nos séculos XV e XVI com o desenvolvimento da sociedade europeia, Oliveira (2011, p.59) cita “Autores como Erasmo (1463-1530) e Montaigne (1483-1553), sustentavam que a educação devia respeitar a natureza infantil, estimular atividade da criança e associar o jogo à aprendizagem.”.
Com as transformações ocorridas nessa época, eram gerados conflitos como consequência as condições sociais, adversas, as crianças eram vítimas do sistema. Movimentos foram criados por mulheres que se organizaram para dar atendimento a essas crianças. Segundo Oliveira (2011, p.60):
Gradativamente surgiam arranjos mais formais para atendimento de crianças fora da família em instituições de caráter filantrópico especialmente delineado para esse objetivo e que organizavam as condições para o desenvolvimento infantil segundo a forma como o destino social da criança atendido era pensado.
As discussões sobre a obrigatoriedade a educação se intensificam na Europa nos séculos XVII e XIX percebeu-se como era importante a educação para o desenvolvimento social. De acordo com Oliveira (2011, p.62):
Nesse momento a criança passa a ser o centro do interesse educativo dos adultos: começou a ser visto como sujeito de necessidade e objeto de expectativas e cuidados, situado em um período de preparação para o ingresso no mundo dos adultos […]. 
Em relação a criança as discussões eram muitas, por se pensar na formação social se defendia a educação como direito universal.
Os pioneiros em pré-escola já pensavam numa forma de disciplinar as crianças sem que as castigassem fisicamente. As ideias deles caminhavam para uma mudança na educação dessas crianças.
Oliveira (2011, p.63) relata o pensamento de autores como Comênio, Rousseau, Pestalozzi, Decroly, Froebel e Montessori, entre outros estabeleceram as bases para um sistema de ensino mais centrado na criança. Oliveira também comenta que: “muitos deles achavam-se compromissados com questões sociais relativas a crianças que 
vivenciavam situações sociais criticas […] e cuidaram de elaborar 
propostas de atividades […] que compensassem eventuais problemas 
de desenvolvimento.”.
E foram aparecendo novas propostas educacionais com olhar diferenciado onde se defendiam atividades para o crescimento intelectual da criança. Eram defendidos a educação para crianças de todas as condições sociais, quanto a isso COMÊNIO (1592-1670) também citado por Oliveira (2011, p.64) afirmava que o nível inicial de ensino era o “colo da mãe” e devia ocorrer dentro dos lares.
Percebendo que essa preocupação e educar na pré-escola foi sendo moldado desde os séculos passados em outros países da Europa, passa-se a conhecer um pouco da história dos primeiros passos da Educação Infantil no Brasil. 
A história da educação infantil em nosso país tem de certa forma, acompanhado a história dessa área no mundo, havendo, é claro, características que lhes são próprias. Até meados do século XIX, o atendimento de crianças pequenas longe da mãe em instituições como creches ou parques infantis praticamente não existia no Brasil.
No meio rural, onde residia a maior parte da população do país na época, família de fazendeiros assumiam o cuidado das inúmeras crianças órfãs ou abandonadas, geralmente frutos da exploração sexual da mulher negra e índia pelo senhor branco. Já na zona urbana, bebes abandonados pelas mães, por vezes filhos ilegítimos de moça pertencentes a famílias com prestigio social, eram recolhidos nas “rodas de expostos” existentes em algumas cidades desde o início do século XVII. (OLIVEIRA, 2011, P.91)
Com a abolição dos escravos o cenário da população brasileira começaram as mudanças onde as pessoas migram da zona rural para a zona urbana nas grandes cidades, para combater as altas taxas da mortalidade infantil foram criadas casas de amparo de proteção a infância.
No final do século XIX chegava ao Brasil o Movimento Escolas Novas, pela influência americana e europeia, com a ideia de “jardim de infância” que agradou a uns e desagradou a outros por identificarem as salas como dos asilos franceses, esses locais eram somente deposito de crianças, o objetivo era a caridade de acolher as crianças mais pobres..
Os primeiros jardins de infância privados foram criados nos anos de 1875 a 1877 no Rio de Janeiro e São Paulo, anos depois foram criados os jardins de infancia público, que atendiam crianças de partes sociais mais afortunadas De acordo Oliveira (2011, p.93):
Em 1862 Emília Erichsen criava um primeiro jardim de infância em Castro, Paraná. Em 1896, é criado o jardim de infância da Escola Normal Caetano de Campos em São Paulo: em 1909 o jardim ce infância Campos Sales em 1910 o jardim de infância Marechal Hermes e, em 1922, o jardim de infância Bárbara Otoni, os três últimos no Rio de Janeiro.
Nesses período a imprensa se preocupava com os menores mais pobres. Segundo Oliveira (2011, p.93):
[…] rui Barbosa considerava o jardim de infância como a primeira etapa do ensino primário e apresentou em 1882, um projeto de reforma a instituição do país, distinguindo salas de asilos, escolas infantis e jardins de infância.
Com isso fortaleceu o movimento de proteção a infância que tinha a visão preconceituosa quanto aos pobres menos favorecidos.
Após o acontecimento da Exposição Pedagógica em 1885 no Rio de Janeiro onde os jardins de infância foram confundidos com as salas de asilos franceses, avaliaram como escolarização precoce. Desde essa época a educação infantil já passa a ser entendida como assistencialista, uma educação aos desafortunados socialmente. E já tinham como objetivo planejar ambientes favorável a educação.
Em 1967 foi proposto pelo Departamento Nacional da Criança sob a influência do Funda das Nações Unidas para a Infância e Adolescência programa emergencial o Plano de Assistência ao Pré-Escolar.
Com as novas Leis Trabalhistas foram consolidadas leis que obrigavam as empresas que empregavam as mães oferecer berçários e creches, mas com a falta de fiscalizações poucas foram as que respeitaram os direitos adquiridos aos funcionários.
Mesmo com a legislação formulando leis para amparar essas crianças o crescimento do operariado era grande e as zonas urbanas iam se enchendo de trabalhadores que reivindicavam melhores condições, crescia a quantidade de mulheres trabalhando e reduzia os espaços urbanos propícios as crianças brincarem. As crianças das camadas pobres sofriam a privação de ter acesso à cultura, criando conceitos como marginalização cultural influenciando nas decisões politicas sobre educação infantil.
As mulheres da classe média começa a entrar no mercado de trabalho, fazendo crescer o número de creches e pré-escolas particulares, iniciava-se a preocupação com uma educação que desenvolvesse o emocional e o cognitivo da criança, recebia a influência de médicos e psicológos, possibilitando o desenvolvimento do infante desde o nascimento favorecendo a criatividade e sociabilidade. Mas essa harmonia não fazia parte das creches e pré-escolas dos filhos das mês operárias que eram de baixa renda, nessas escolas visavam o preparo precoce para a alfabetização o discurso assistencialista continuava.
No governo militar existiu embates entre programas federais conveniados com entidades privadas que tinha finalidade assistencialista e destacavam o preparo para escolarização obrigatória. As famílias de baixa renda reivindicava atendimento educacional.
Na década de 70 o Ministério da Educação e Cultura criou o Serviço de Educação Pré-Escolar, a Coordenadoria de Ensino Pré-Escolar, já em 1977 o Projeto Casulo que não foi implantado pelo MEC, mas pela Legislação Brasileira de Assistência, orientação era dado a monitores com formação então do 2o grau que trabalhavam atividades educacionais e combatiam a desnutrição. Esse projeto foi organizado em muitos municípios brasileiros esse atendimento erade quatro a oito horas diárias em um número de crianças que era muito grande 300 mil em 1981 e 600 mil em 1983.
Com o final do período militar em 1985, as creches foram incluídas ao Plano Nacional de Desenvolvimento, com isso virou promessas de candidatos a governador e prefeitos que incluiram também no Plano de governo de muitos eleitos. Esse período abriu as discussões de novo sobre o assistencialismo nas creches, onde os educadores lutavam contra a desigualdade retomando as discussões das funções das creches e pré-escolas e a elaboração de programas pedagógicos rompendo com as concepções assistencialistas. Valorizando o desenvolvimento cognitivo das crianças. De acordo a Oliveira (2011, p.115):
Lutas pela democratização das escolas públicas, somadas as pressões de movimentos feministas e de movimentos sociais de lutas por creches, possibilitaram a conquista, na constituição de 1988, do reconhecimento da educação em creches e pré-escolas como um direito da criança e um dever do Estado a ser cumprido nos sistemas de ensino.
Com a promulgação da constituição passou-se a oferecer uma melhor qualidade de educação, melhorou o nível de formação do professor, porém em creches ainda o trabalho pedagógico não era intenso.
Nas décadas de 80 e 90 foram criados pela TV cultura de São Paulo programas educativos tipo Projeto Curumim e Castelo Rá-Tim-Bum, para tentar resolver o alto índice de retenção de crianças na 1a série de escolarização obrigatória e também levar a pré-escola para um maior número de crianças, pelo menos aquelas que tinham acesso à televisão.
Outras vitórias foram alcançadas como o Estatuto da Criança e dos Adolescentes, uma nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), foi garantida uma educação de qualidade as crianças de até 06 (seis) anos em creches e pré-escolas. Essa lei reorganiza a educação brasileira, garante não só os direitos aos discentes, mas inclui benefícios também aos docentes que passa a ter estímulos profissionais para seu crescimento.
Podendo-se observar que com a promulgação da LDB ainda no final do século, percebeu-se a diminuição nas taxas de natalidade, e o ganho dos alunos de 06 (seis) anos inclusos ao Ensino Fundamental. Além de todas as conquistas também foram pensadas novas concepções ao desenvolvimento da cognição e da linguagem com as propostas pedagógicas se pensou Um Referencial Curricular Nacional foi formulado pelo MEC e Diretrizes Curriculares para a Educação Infantil, foram definidos pelo Conselho Nacional de Educação. 
Segundo Oliveira (2011, p. 119):
Tais Diretrizes trataram o cuidar e o educar como aspectos indissociáveis e defenderam uma concepção de crianças como sujeito ativo que interage com o mundo por meio de brincadeira e principalmente como alguém com direito de viver sua infância, […]. As diretrizes ainda apontaram as condições necessárias para a concretização dessas concepções […].
Pesquisas realizadas por órgãos competentes, mostraram que ainda há municipios em que o atendimento em creches são assistencialistas, com qualidade de trabalho preocupante, nessas instituições deve-se retomar a identidade da Educação Infantil com as práticas de Educação Infantil a fim de torná-las eficiente o aprendizado e o desenvolvimento da criança. A educação de qualidade tem que ser oferecida a todas as crianças, respeitando suas diferenças e necessidades.
3.1 BRINCAR COMO FORMA DE APRENDER
Os brinquedos e brincadeiras são muito bem utlizados pelos professores dessa forma está dando a criança a chance de se desenvolver brincando. As brincadeiras ajudam no estímulo a curiosidade, a criança cria autonomia e desenvolve a autoconfiança. O brincar como forma de aprender proporciona a criança desenvolver as habilidades que se referem a etapa de vida com a linguagem oral, raciocínio lógico, a sociabilidade, pois este momento também ela aprende a compartilhar objetos.
O lúdico se apresenta como proposta pedagógica dentro das salas, principalmente da educação infantil, essa proposta de aprendizagem contribui para o desenvolvimento físico e psicológico, proporcionando e motivando o aprendizado também de crianças com TDAH. Os professores buscam encontrar nas brincadeiras maneiras que estimulem o aprendizado de forma que tenha resultados satisfatório para o professor e prazeroso para as crianças.
Brincar é necessidade e um direito de todos. Uma brincadeira planejada e direcionada, contribuindo para o desenvolvimento geral, pois abrangerá da área intelectual a coordenação motora.
Segundo Piaget (apud Estrela, 2017, p.32) “O lúdico atua nas atividades intelectuais da criança, o que se torna indispensável para a prática de um contexto educativo”. A brincadeira voltada para a prática pedagógica tem grande contribuição, porque dessa forma o aprender pode ultrapassar fronteiras, as fantasias e os contos de fadas fazem parte deste mundo lúdico de cada criança que principalmente dentro da escola aprende a lhe dar com seus limites, se socializando, criando independência, desenvolvendo seu modo de se comunicar. Pois é com o lúdico que o professor pode proporcionar a motivação e a diversão. Esses momentos podem representar a liberdade de expressar, a criação e recriação do ser humano.
Na docência o professor busca a todo momento maneiras de chamar atenção na sua aula, com as atividades lúdicas suas possibilidades são reais, essas ações favorece a ele alcançar os seus objetivos.
Observando os benefícios que as brincadeiras oferecem as crianças, pode-se dizer que o lúdico contribui no crescimento físico da criança, o desenvolvimento de habilidades motoras, tudo isso também contribui para desinibição, estimulando altamente o intelecto, socialmente o lúdico pode representar momentos reais onde ele interage com pessoas que compartilham e cedem a vontade dos colegas, desenvolvendo habilidades do eixo que constitui o Referencial Curricular da Educação Infantil, aprendendo a respeitar e ser respeitado. Estrela cita:
A perspectiva de Vygostsky (1884), o brinquedo é um recurso que promove experiências agradáveis a criança desempenhando um papel de grande importância para o seu desenvolvimento psicológico e cognitivo. (ESTRELA, 2017, p.33).
Através das atividades lúdicas as crianças se integram e se entregam de forma espontanea, fazendo com que eles se sintam verdadeiros membros da sala de aula.
As aulas planejadas são fundamentais para um educador, é esse instrumento que o professor concretizará a intencionalidades de sua aula e todas as etapas para uma aula que tenha a devolutiva satisfatória. Os aspectos imprescindíveis do planejamento tem que ser respeitado, para que as intervenções possam ser feitas no sentido necessário para que aconteça os resultados. A postura prática do professor junto ao público infantil envolve a ludicidade com a interdisciplinaridade, principalmente quando o seu trabalho se apoia em projetos, permitindo e incentivando as crianças uma vivência de experimentação, nos vários campos de experiências, facilitando a exploração de recursos, desafiando as descobertas a cada dia, promovendo a aprendizagem na coletividade, nos projetos são enumeras as possibilidades de aprendizado e possibilita também desenvolver diversas habilidades, integrando todos os aspectos dos conteúdos curriculares.
Como o brincar, o brinquedo e as brincadeiras são direitos das crianças e recursos muito utilizados nos conteúdos curriculares pois os mesmos possuem regras e almejam objetivos a serem alcançados, por isso não só desafia, mas estimula buscarem soluções aos desafios propostos..
A ludicidade proporciona ao professor um amplo campo de atividades, cabe a ele saber direcionar as suas aulas que ofereçam aos seus alunos desenvolvimento, na comunicação, na oralidade, no entendimento e aceitação do que a brincadeira e vida pode oferecer.
Almeida afirma que a brincadeira simboliza a relação pensamento-ação da criança e, sendo assim, constitui-se provavelmente na matriz das formas de expressão da linguagem (gestual, falada e escrita) reforçando o pensamento de Almeida (1995) Piaget (apudLA TAILLE, OLIVEIRA, DANTAS, 1992) quando afirma que jogos estão diretamente ligados ao desenvolvimento mental, social, e psicomotor da criança. (RAMOS, 2014, p.18)
Sendo assim a criança exercita, desenvolve sua linguagem e habito sociais por meio das brincadeiras e jogos, embora essas atividades no contexto das aprendizagens escolares, grande parte é motora.
A Educação Infantil após ser inserida na Educação Básica como segmento importante na formação de sujeito, passa-se então a considerar a abordagem curricular para essa etapa da educação, as metodologias se adequam aos objetivos a ser alcançado no momento da criança, pensar o currículo dessa etapa é necessário pensar os aspectos filosófico, metodológico e avaliativo para a Educação Infantil, dando vez e voz a criança para elas protagonizarem o seu processo de formação.
Portanto Oliveira (2012, p.10) afirma: “é oportuno pontuar que a resolução no. 5/2009, estabelece no art. 3o” que:
“O Currículo da Educação Infantil é concebido como um conjunto de práticas que buscam articular as experiências e os saberes das crianças com os conhecimentos que fazem parte do patrimonio cultural, artístico, ambiental, científico e tecnológico de modo a promover o desenvolvimento integral de crianças de 0 a 5 anos de idade”
Logo em seguida no art. 4o estabelece que:
“As propostas pedagógicas da Educação Infantil deverão considerar que a criança, centro do planejamento curricular, é sujeito histórico e de direitos que, nas interações, relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva, brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e constrói sentidos sobre a natureza e a sociabilidade, produzindo cultura.”
Sabendo disso a etapa da Educação Infantil se esclarece que não é uma fase preparatória para o Ensino Fundamental, mas sim para desenvolver competências e habilidades necessárias a serem exploradas em cada momento de sua existência e vivência no seu âmbito escolar.
As fases das crianças nas creches e pré-escolas é possível e necessário que se trabalhe experiências com a criança em prol da autonomia e socialização dela com o outro. Segundo as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Infantil (2010, p.25)
[…] As práticas pedagógicas que compõem a Proposta Curricular da Educação Infantil devem ter como eixos norteadores as interações e a brincadeiras e garantir experiências que:
· Promovam o conhecimento de si e do outro por meio da ampliação de experiências sensoriais, expressivas, corporais que possibilitem movimentação ampla, expressão de individualidade e respeito pelos ritmos e desejos da criança;
· Favoreçam a imensidão das crianças nas diferentes linguagens e o progressivo domínio por elas de vários gêneros e formas de expressão: gestual, verbal, plástica, dramática e musical;
· Possibilitem as crianças experiências de narrativas, de apreciação e interação com a linguagem oral e escrita, e convívio com diferentes suportes e gêneros textuais orais e escritos;
· Recriem, em contextos significativos para as crianças, relações quantitativas, medidas, formas e orientações espaços temporais;
· […];
· Promovam o relacionamento e a interação das crianças com diversificadas manifestações de música, artes plásticas e gráficas, cinema, dança, teatro, poesia e literatura;
· […]
· Possibilitem a utilização de gravadores, projetores, computadores, máquinas fotográficas, e outros recursos tecnológicos e midiáticos.
As páticas pedagógicas durante o período da criança de 0 a 05 anos pode-se perceber que tem que ser o máximo de preocupação, para não haver escolarização, desenvolvendo a criança com recursos disponíveis respeitando as Diretrizes e, utilizando não só o que sugere as diretrizes, mas toda a forma lúdica pela qual o professor pode apresentar o conhecimento.
4 MATERIAL E MÉTODOS
A metodologia usada neste trabalho, será uma pesquisa bibliográfica, de leituras de artigos, leis nacionais e livros de autores que falam sobre o tema abordado como: Zilma Oliveira, Cinara Baumgartner, Patricia Offial, Santa Marli dos Santos, Marlene Santos, Sandra Lima Ramos, Mariana Lange, livros de conteúdos significativos, coletas que fundamentarão os estudos. Segundo afirma Cervo (2007, p.61): 
A pesquisa bibliográfica é o meio de formação por excelência e constitui procedimento para os estudos monográficos, pelos quais se buscam o domínio do estado da arte sobre determinado tema […]. Os alunos de todos os níveis acadêmicos devem portanto, ser iniciado nos métodos técnicos da pesquisa bibliográfica. (CERVO 2007, p.61)
Esses conhecimentos e contribuições culturais científicas têm grande relevância para enriquecimento do conteúdo trabalhado.
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
O trabalho que envolve a Educação Infantil com o brincar como forma de aprender, objetivando conhecer a história da educação Infantil, compreensão dessa forma de aprendizagem, conceituando essas formas de aprender no brincar, no brinquedo e nas brincadeiras e, conhecendo essas ações educativas como forma de aprender.
A importância desse trabalho que envolve a compreensão do professor em desenvolver na criança as habilidades e conhecimentos facilitando a aprendizagem, relacionando essa concepção de educação respeitando a natureza infantil, associando o brincar, o brinquedo e as brincadeiras a aprendizagem.
O resultado dessa pesquisa terá como contribuição, chamar a atenção para que o caminho a ser trilhado numa boa educação de resultados positivos deve respeitar cada etapa de vida da criança, que o lúdico sempre fará parte do aprendizado do ser humano, como pôde se observar nas falas dos teoricos ao longo da pesquisa e as leis que protegem esses direitos às crianças. 
6 CONCLUSÃO
A conclusão deve apresentar o posicionamento sintetizado da argumentação desenvolvida no corpo do trabalho. Apresenta-se uma análise sobre o trabalho desenvolvido, informando resultados e reflexões sobre o Estágio, área de concentração. Também poderá ser relatada uma opinião pessoal sobre a experiência que acaba de realizar, apresentando recomendações e sugestões referentes ao aperfeiçoamento de futuros trabalhos.
REFERÊNCIAS
TAFNER, Elisabeth Penzlien; DA SILVA, Everaldo. Metodologia do Trabalho Acadêmico. Indaial: ASSELVI, 2008.

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