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Luiz Carlos, histórico de teste_ AS Geral - Tentativa 2

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25/09/2019 Luiz Carlos, histórico de teste: AS Geral
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AS Geral Resultados para Luiz Carlos
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0,5 / 0,5 ptsPergunta 1
A respeito dos princípios de Direito Ambiental, assinale a alternativa
CORRETA:
 
O princípio do poluidor-pagador autoriza a aplicação de punição – multa – ao
infrator, diante do cometimento de ilícito, mas não tem como objetivo imputar
ao poluidor-degradante o custo social da poluição por este gerada.
 
O Direito Ambiental não guarda relação com o princípio da dignidade da
pessoa humana.
 
O princípio da prevenção demanda a adoção de medidas tendentes a impedir
a degradação ambiental, nas hipóteses de risco abstrato, isto é, hipotético ou
incerto.
 
O princípio da proibição do retrocesso ambiental veda que, uma vez
determinada a paralisação cautelar de dada atividade utilizadora de recursos
naturais, por ocorrência de uma possível agressão ambiental, essa volte a ser
desenvolvida pelo empreendedor.
 
O princípio do desenvolvimento sustentável busca conciliar o
desenvolvimento econômico com a proteção ambiental, com vistas a permitir
a satisfação das necessidades atuais, sem comprometer a capacidade das
gerações futuras de satisfação às suas próprias necessidades.
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O desenvolvimento sustentável estabelece-se sobre o tripé
econômico, social e ambiental, buscando garantir que o uso dos
recursos naturais atenda às necessidades das gerações atuais e
futuras.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 2
Leia atentamente as informações contidas nas colunas A e B para, em
seguida, assinalar a alternativa que reúne as correspondências CORRETAS
entre as quais:
Coluna A:
I Manter as bases vitais da produção e reprodução do homem e de suas
atividades, e igualmente garantir uma relação satisfatória entre os homens e
destes com o seu ambiente, para que as futuras gerações também tenham
oportunidade de desfrutar os mesmos recursos que temos hoje à nossa
disposição.
II Assegurar a solidariedade da presente geração em relação às futuras,
para que estas também possam usufruir, de forma sustentável, dos recursos
naturais.
III Impedir a ocorrência de danos ao meio ambiente, por meio da imposição
de medidas acautelatórias, antes da implantação do empreendimento e
atividades consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras.
IV Instituir procedimentos capazes de embasar uma decisão racional na fase
de incertezas e controvérsias, de modo a diminuir os custos da
experimentação.
V Internalizar os custos resultantes dos danos ambientais, ou seja, levá-los
em conta na elaboração dos custos de produção e, consequentemente,
assumi-los.
VI Evitar que o custo zero dos serviços e recursos naturais acabe por
conduzir o sistema de mercado à hiperexploração do meio ambiente.
Coluna B:
1 Desenvolvimento sustentável.
2 Solidariedade intergeracional.
3 Prevenção.
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4 Precaução.
5 Poluidor-pagador.
6 Usuário-pagador.
A sequência CORRETA desta associação é
 I-1; II-2; III-4; IV-3; V-5; VI-6.
 I-2; II-1; III-4; IV-3; V-6; VI-5.
 I-1; II-2; III-3; IV-4; V-5; VI-6.
 I-2; II-1; III-3; IV-4; V-5; VI-6.
 I-1; II-2; III-3; IV-4; V-6; VI-5.
Esta é a correta correspondência entre os princípios e suas
definições.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 3
Considerando os princípios de direito ambiental, assinale a alternativa
CORRETA:
 
Sendo o ambiente classificado como bem de uso comum do povo, não se
admite que sua utilização tenha caráter oneroso ou que haja necessidade de
contraprestação pelo usuário.
 
Em decorrência do princípio do poluidor-pagador, segundo a Lei que dispõe
acerca da Política Nacional do Meio Ambiente (PNMA), aquele que agrida o
ambiente deve ser responsabilizado pelo prejuízo causado a este e a
terceiros, na medida de sua culpa e participação no dano.
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O princípio da precaução aplica-se a impactos ambientais já conhecidos, em
face da constatação de evidências de perigo de dano ambiental efetivo que
deva ser antecipadamente eliminado.
 
Como forma de buscar a responsabilização pessoal do agente da degradação
ambiental, considera-se poluidor, consoante o princípio do poluidor-pagador,
apenas o autor direto e imediatamente identificável do dano ambiental.
 
Em consonância com o princípio da participação e informação, a Constituição
Federal determina expressamente que o Poder Público promova a Educação
Ambiental em todos os níveis de ensino.
A Educação Ambiental é fundamental para que a sociedade possa
conhecer e exercer seu direito a um meio ambiente ecologicamente
equilibrado e sadio.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 4
Em se considerando que o princípio da precaução e o princípio da
prevenção já se encontram instrumentalizados no Artigo 225, caput, da
Constituição da República, é CORRETO afirmar que
 
se adota o princípio da precaução quando são conhecidos os males que a
ação causa ao ambiente.
 
o princípio da prevenção derroga o princípio da precaução se estiverem em
rota de colisão quando da solução de um caso concreto.
 o princípio da precaução pressupõe a inversão do ônus probatório.
 
o princípio da precaução aplica-se a impactos ambientais já conhecidos, em
face da constatação de evidências de perigo de dano ambiental efetivo que
deva ser antecipadamente eliminado.
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se adota o princípio da prevenção quando há dúvida científica sobre o
potencial danoso de uma ação que interfira no ambiente.
O princípio da precaução impõe que o interessado no projeto
demonstre que este não causará danos ao meio ambiente, já que
ainda não há estudos científicos disponíveis.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 5
Segundo a Constituição Federal (Art. 225), todos têm direito ao meio
ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e
essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à
coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo. Para que este
mandamento tenha eficácia, faz-se necessária a obediência a princípios
ambientais e também à criação de tipos penais visando à tutela do meio
ambiente.
Sobre os princípios e os tipos penais, assinale a alternativa CORRETA:
 
O princípio da informação está consagrado na Declaração do Rio de 1992 –
popularmente chamada de ECO 92 –, a qual estabeleceu que em “[...] nível
nacional, cada indivíduo deve ter acesso adequado a informações relativas ao
meio ambiente de que disponham as autoridades públicas, inclusive
informações sobre materiais e atividades perigosas em suas comunidades”. A
respeito do referido princípio, como regra, as informações ambientais
recebidas pelos órgãos públicos devem ser transmitidas à sociedade civil,
exceto alguns casos.
 
Segundo a Lei do meio ambiente (n.º 9.605/98), poderá ser aplicada pena à
pessoa jurídica – restritiva de direitos – de proibição de contratar com o Poder
Público e de obter subsídios, subvenções ou doações. Tal sanção não poderá
exceder o prazo de cinco anos.
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O princípio do desenvolvimento sustentável surgiu na Conferência Mundial de
Meio Ambiente, realizada em Estocolmo (1972) e foi repetido em outras
conferências internacionais sobre o meio ambiente, porém, não foi objeto de
debate na Declaração do Rio de 1992 (ECO-92), uma vez que naquele ano
existiamoutros temas de maior preocupação no cenário mundial.
 
A ação penal que trata dos crimes ambientais é, em regra, pública e
condicionada à representação do ofendido (Lei n.º 9.605/98, Art. 26).
 
É pacífico na doutrina que o princípio do poluidor-pagador se inspira na
chamada teoria econômica e traz como premissas as expressões “pagar para
poder poluir” e “poluir mediante pagamento”.
A Educação Ambiental é fundamental para que a sociedade possa
conhecer e exercer seu direito a um meio ambiente ecologicamente
equilibrado e sadio.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 6
Sobre o sistema jurídico de proteção ambiental brasileiro, assinale a
alternativa CORRETA:
 
A concessão florestal, conforme a Lei n.º 11.284/06, pode incluir a outorga do
direito de acesso ao patrimônio genético para fins de pesquisa e
desenvolvimento, bioprospecção ou constituição de coleções e exploração
dos recursos minerais.
 
A capacidade legislativa em matéria ambiental é concorrente. Nesta técnica
de repartição concorrente a competência da União para legislar sobre normas
gerais não exclui a capacidade suplementar dos Estados e, inexistindo lei
federal sobre normas gerais, os Estados não podem exercer a competência
legislativa plena para atender às suas peculiaridades.
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O Sistema Nacional de Meio Ambiente (Sisnama) é composto exclusivamente
de órgãos da União, dos Estados e do Distrito Federal, com capacidade para
licenciar e fiscalizar as atividades poluidoras.
 
O sistema nacional de unidades de conservação, criado pela Lei n.º
9.985/2000, estabelece as unidades de conservação de uso sustentável e de
proteção integral. A floresta nacional é uma unidade de conservação de
proteção integral.
 
O licenciamento ambiental é um instrumento da política nacional do meio
ambiente e compete ao Poder Público exigir, na forma da Lei, para instalação
de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação
do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará
publicidade.
O licenciamento ambiental consiste em um dos mais importantes
instrumentos da política nacional domeio ambiente (Lei n.º 6.938/81).
O seu conceito jurídico pode ser encontrado no Artigo 1º da
Resolução n.º 237/97 do Conselho Nacional do Meio Ambiente
(Conama), que o define como
[...] procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental competente licencia a
localização, instalação, ampliação e a operação de empreendimentos e atividades
utilizadoras de recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou
daquelas que, sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental, considerando as
disposições legais e regulamentares e as normas técnicas aplicáveis ao caso.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 7
Sendo o licenciamento ambiental instrumento preventivo de proteção do
meio ambiente, é INCORRETO afirmar que
 
na definição da competência da União para o licenciamento ambiental, o
legislador utilizou três critérios: o da titularidade do bem; o da abrangência do
impacto ambiental; e o da natureza da matéria a ser licenciada. Logo, é
competência da União o licenciamento ambiental de empreendimento
localizado ou desenvolvido: i) no mar territorial; ii) em dois ou mais Estados; e
iii) que disponha sobre material radioativo ou utilize energia nuclear.
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extrai-se da Lei complementar n.º 140/11 dois princípios básicos: i) o
licenciamento ambiental é uno, sendo absolutamente vedada a duplicidade de
licenciamento do mesmo empreendimento ou atividade; e ii) somente quem
licenciou o empreendimento ou atividade possui competência para lavrar auto
de infração em caso de infração administrativa ambiental.
 
compete à União a aprovação do funcionamento de criadouros da fauna
silvestre, haja vista a definição da fauna silvestre como bem exclusivo da
União.
 
quanto à competência dos Estados, o legislador utilizou um critério de
exclusão para defini-lo como competente para licenciar os empreendimentos
que não são de competência da União e dos Municípios, associando-se ao
critério de titularidade do bem quando se tratar de empreendimento localizado
ou desenvolvido em unidades de conservação instituídas pelo Estado, exceto
em relação à área de proteção ambiental que observa critérios próprios.
 
o licenciamento, visto sob a égide do meio ambiente, caracteriza-se como
procedimento administrativo regrado pela discricionariedade e restrições.
Compete à administração pública sopesar, segundo seus critérios de
conveniência e oportunidade, se será ou não concedida a licença, mostrando-
se, assim, a concessão da licença em matéria ambiental, uma
discricionariedade sui generis, já que sua outorga depende da motivação
carreada pelo Estudo Prévio de Impacto Ambiental (EIA/Rima). O controle
sobre os limites da discricionariedade do ato administrativo se dá na esfera da
legalidade do ato praticado. Referido controle é possível desde que respeite a
discricionariedade administrativa nos limites em que essa é assegurada.
Compete ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (Ibama) a autorização de criadouros da fauna
silvestre.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 8
Um shopping center, que possui cerca de 250 lojas e estacionamento para
dois mil veículos, foi construído há doze anos sobre um antigo aterro
sanitário e desde sua inauguração, sofre com a decomposição de material
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orgânico do subsolo, havendo emissão diária de gás metano, em níveis
considerados perigosos à saúde humana, podendo causar explosões.
Em razão do caso exposto, assinale a alternativa CORRETA:
 
A decomposição de material orgânico continua ocorrendo e é considerada
perigosa à saúde humana e ao meio ambiente. Logo, o shopping center em
questão poderá ser obrigado pelo órgão ambiental competente a adotar
medidas para promover a dispersão do gás metano, de forma a minimizar ou
anular os riscos ambientais, mesmo que já possua licença de operação
válida, sendo indenizado pelo Poder Público.
 
Como o shopping foi construído há mais de cinco anos, a obrigação de
elaborar estudo prévio de impacto ambiental e de se submeter a
licenciamento já prescreveu. Assim,o empreendimento poderá continuar
funcionando.
 
A decomposição de material orgânico continua ocorrendo e é considerada
perigosa à saúde humana e ao meio ambiente. Logo, o shopping Center em
questão poderá ser obrigado pelo órgão ambiental competente a adotar
medidas para promover a dispersão do gás metano, de forma a minimizar ou
anular os riscos ambientais, mesmo que já possua licença de operação
válida.
 
A licença de operação ambiental tem prazo de validade de dez anos. Logo, o
shopping já cumpriu com suas obrigações referentes ao licenciamento e ao
estudo prévio de impacto ambiental, de modo que poderá continuar com suas
atividades regularmente.
 
Caso o shopping center possua licença de operação válida, não poderá ser
obrigado pelo órgão ambiental competente, no caso exposto, a adotar novas
medidas para a dispersão do gás metano. Apenas no momento da renovação
de sua licença de operação poderá ser obrigado a adquirir novo equipamento
para tal fim.
A Resolução n.º 237/97 prevê que o órgão ambiental competente,
mediante decisão motivada, poderá modificar os condicionantes e as
medidas de controle e adequação, suspender ou cancelar uma
licença expedida.
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0,5 / 0,5 ptsPergunta 9
Sobre o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e o Relatório de Impacto sobre o
Meio Ambiente (Rima), assinale a alternativa CORRETA:
 
Enquanto perdurar aanálise do EIA/Rima pela equipe técnica do órgão
ambiental competente, não é necessário disponibilizar ao público em geral as
cópias do Rima.
 
Dizer que à coletividade é assegurado o direito de participação no processo
decisório significa garantir que novo estudo de impacto ambiental seja
providenciado pelo empreendedor se a comunidade discordar de suas
conclusões.
 
Ao determinar a execução do EIA, o órgão ambiental poderá fixar diretrizes
específicas para sua elaboração pelo particular, de acordo com as
peculiaridades do projeto e características ambientais da área.
 
A audiência pública em processos de licenciamento ambiental pode ser
requerida por qualquer cidadão, devendo o órgão ambiental, nesta hipótese,
realizá-la.
 
O EIA deve definir a área de influência direta ou indireta do empreendimento,
mas não demanda considerar a bacia hidrográfica na qual se localiza.
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O EIA e seu respectivo relatório são profundos diagnósticos do
empreendimento que está em vias de ser licenciado pelo órgão
ambiental, confrontando-o com as prováveis modificações das
diversas características socioeconômicas e biofísicas do meio
ambiente. Visa evitar que um projeto, justificável sob o prisma
econômico, ou em relação aos interesses imediatos de seu
proponente, revele-se posteriormente nefasto para o meio ambiente.
Sua natureza é de pré-procedimento administrativo, vinculado ao
licenciamento ambiental, de natureza constitucional, destinado a
avaliar impactos e definir medidas mitigadoras e/ou compensatórias
pela introdução da atividade potencialmente degradante.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 10
Grandes construções, empreendimentos urbanos engajados, projetos
habitacionais, contingenciamento de área urbana para distrito industrial,
entre outras situações revelam potencial desequilíbrio ao meio ambiente e
transferem, na prática, o risco do empreendedor à população. A legislação
nacional preventivamente exige em tais iniciativas o Estudo de Impacto
Ambiental (EIA).
Considerando os requisitos do EIA para projetos que afetam o meio
ambiente, assinale a alternativa INCORRETA:
 
A audiência pública faz parte do processo instrutório para pleno conhecimento
da comunidade interessada quanto ao EIA e ao Relatório de Impacto sobre o
Meio Ambiente (Rima), com previsão expressa na Resolução n.º 9/87 do
Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), Lei federal n.º 9.784/99 –
processo administrativo – e Lei federal n.º 11.105/05 – biossegurança.
 
O diagnóstico da área de influência deverá observar: o meio físico – subsolo,
água, ar e clima –; o meio biológico e os ecossistemas naturais – fauna, flora,
espécies indicadoras de qualidade ambiental –; o meio socioeconômico – uso
e ocupação do solo, usos da água e a socioeconomia.
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Entre os requisitos de conteúdo, devem ser observados: os impactos
ambientais gerados na fase de implantação e de operação; as alternativas
tecnológicas e de implantação do projeto; a área geográfica a ser diretamente
atingida; os programas e planos governamentais; bem como os impactos
sociais e humanos, esclarecendo que estes últimos, muito embora não
elencados na Resolução n.º 1/86 do Conselho Nacional do Meio Ambiente
(Conama), devem ser abordados, considerando a interpretação sistemática
abrangente da Constituição Federal e da Lei federal n.º 6.938/81.
 
Pertence ao empreendedor que pretenda a liberação ambiental de seus
projetos o dever de pagar às custas do EIA, sujeitando-se, junto aos
profissionais que subscrevam os estudos, à responsabilidade nas instâncias
administrativa, civil e penal pelas informações apresentadas.
 
Entre os requisitos técnicos, o EIA deverá: desenvolver, no mínimo, as
alternativas relativas ao diagnóstico da área de influência do empreendimento
com completa descrição e análise dos recursos ambientais e suas interações,
caracterizando a situação ambiental da área; proceder as análises e
alternativas do impacto a ser produzido pelo projeto, considerando aspectos
positivos e negativos, a médio e longo prazo; expressar preceitos relativos à
equipe técnica, às despesas do estudo, à independência e responsabilidade
da equipe técnica e ao relatório de impacto ambiental.
O EIA/Rima deve conter, necessariamente, a recomendação da
equipe multidisciplinar quanto à alternativa mais favorável do ponto
de vista ambiental; até mesmo, se for o caso, a recomendação de
não realização do projeto, mas não necessita expressar preceitos
relativos à equipe técnica, às despesas do estudo, à independência e
responsabilidade da equipe técnica e ao Rima.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 11
Nos termos da Lei da Ação Civil Pública, assinale a alternativa CORRETA:
 
Nas ações civis públicas com fundamento em interesses difusos, a sentença
faz coisa julgada erga omnes se o pedido for julgado procedente.
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O arquivamento dos autos de inquérito civil, por inexistência de fundamento
para propositura da ação civil pública, independe de aprovação do Conselho
Superior do Ministério Público.
 
Os órgãos públicos legitimados para o ingresso de ação civil pública poderão
tomar dos interessados compromisso de ajustamento de conduta, o qual terá
eficácia de título executivo judicial.
 
A Defensoria Pública não tem legitimidade para o ajuizamento de ação civil
pública.
 
Nas ações civis públicas, o litisconsórcio entre os Ministérios Públicos da
União e dos Estados é necessário quando se tratar de dano ambiental de
abrangência regional.
Como os interesses difusos pertencem a uma pluralidade de titulares,
indeterminados e indetermináveis, ligados por circunstâncias
acidentais e mutáveis, a sentença de procedência a todos esses se
aproveita. Por outro lado, a ação civil pública não pode prejudicar as
ações das pessoas que foram lesadas pela mesma atividade ou obra
poluidora objeto da ação coletiva. Então, como ficam os efeitos da
ação civil pública em relação a terceiros? Podem esses se
aproveitarem da sentença de procedência? E, em caso de
improcedência, sua ação individual ficaria prejudicada? A Lei da Ação
Civil Pública (LACP) resolveu essa situação dispondo que: “[...] a
sentença civil fará coisa julgada erga omnes, nos limites da
competência territorial do órgão prolator, exceto se o pedido for
julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese em que
qualquer legitimado poderá intentar outra ação com idêntico
fundamento, valendo-se de nova prova”.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 12
De acordo com a legislação florestal em vigor, todo imóvel rural, quando
localizado na Amazônia Legal, deve manter área com cobertura de
vegetação nativa, a título de reserva legal, sem prejuízo da aplicação das
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normas sobre as áreas de preservação permanente, nos percentuais
mínimos de
 
50% no imóvel situado em área de florestas e 25% no imóvel situado em área
de cerrado.
 
80% no imóvel situado em área de florestas e 20% no imóvel situado em área
de cerrado.
 
75% no imóvel situado em área de florestas e 20% no imóvel situado em área
de cerrado.
 
50% no imóvel situado em área de florestas e 35% no imóvel situado em área
de cerrado.
 
80% no imóvel situado em área de florestas e 35% no imóvel situado em área
de cerrado.
Em seu Artigo 12, I, o novo Código Florestal brasileiro dispõe que a
área de reserva legal na Amazônia deve corresponder a 80% no
imóvel situado em área de florestas e 35% no imóvel situado em área
de cerrado.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 13
No que se refere à tutela processual ao meio ambiente e à responsabilidade
pelo danoambiental, assinale a alternativa CORRETA:
 
O inquérito civil, procedimento administrativo de caráter inquisitorial cujo
objetivo é realizar atividades investigativas preparatórias, está sujeito ao
princípio da ampla defesa, consistindo em desrespeito a esse princípio o vício
capaz de eivar de nulidade a ação civil pública ambiental nesse embasada.
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A pretensão da administração pública à promoção da execução da multa por
infração ambiental prescreve em cinco anos, contados da data da prática do
ato ou, no caso de infração permanente, de sua cessação.
 
Ocorrendo desistência ou abandono da ação civil pública pela associação que
a tiver promovido, deverá o Ministério Público, obrigatoriamente, assumir a
titularidade ativa da demanda, já que tal prerrogativa é vedada aos demais
legitimados.
 
Sendo os interesses difusos e transindividuais marcados pela
indisponibilidade, o Ministério Público não pode, de acordo com a moderna
doutrina, celebrar acordos extrajudiciais em matéria ambiental.
 
Independentemente de requerimento do autor, pode o juiz, em decisão
relativa à ação civil pública, impor multa diária ao réu em substituição à
execução específica da obrigação de fazer ou não fazer, se a multa for
suficiente ou compatível.
Na ação civil pública, em matéria ambiental, o juiz poderá adotar a
medida que entender mais eficiente para a proteção do meio
ambiente.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 14
Segundo a Lei federal n.º 12.651/12 – Código Florestal –,
 
será permitido o acesso de pessoas e animais às áreas de preservação
permanente apenas para obtenção de água.
 
para o estabelecimento de áreas verdes urbanas, o Poder Público estadual
contará, entre outros instrumentos, com o exercício do direito de preempção
para aquisição de remanescentes florestais relevantes.
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os apicuns e salgados podem ser utilizados em atividades de carcinicultura e
salinas, desde que observada, entre outros requisitos, a salvaguarda da
integridade das restingas e dos processos ecológicos às quais associados.
 as florestas existentes no território nacional são bens da União.
 
será admitido o cômputo das áreas de preservação permanente no cálculo do
percentual da reserva legal do imóvel, desde que preenchidos certos
requisitos previstos em Lei.
Segundo o Artigo 15 da Lei n.º 12.651, será admitido o cômputo das
áreas de preservação permanente no cálculo do percentual da
reserva legal do imóvel, desde que:
I O benefício previsto neste Artigo não implique a conversão de novas
áreas para o uso alternativo do solo;
II A área a ser computada esteja conservada ou em processo de
recuperação, conforme comprovação do proprietário ao órgão
estadual integrante do Sistema Nacional do Meio Ambiente
(Sisnama); e
III O proprietário ou possuidor tenha requerido inclusão do imóvel no
Cadastro Ambiental Rural (CAR), nos termos desta Lei.
0 / 0,5 ptsPergunta 15IncorretoIncorreto
Os Termos de Ajustamento de Conduta (TAC) têm se mostrado uma
excelente ferramenta para tratar as questões dos danos ambientais, pois,
por meio dos quais, celebram-se de forma harmoniosa as ações de
reparação e recuperação do dano ambiental, onde as partes ajustam suas
respectivas condutas, minimizando as consequências mais severas, que
podem culminar até com o desmonte de uma empresa.
Assim, leia atentamente as seguintes assertivas:
I TAC é um procedimento extrajudicial, isto é, não se faz perante à
autoridade judiciária.
II TAC, obrigatoriamente, implica no pagamento de multa pecuniária ao
causador do dano ambiental.
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III Deve ocorrer uma discussão de propostas antes de celebrar-se o termo,
permitindo que o texto inicial seja negociado entre as partes.
É VERDADEIRO o que se afirma em
 II e III, apenas.
 I, apenas.
 II, apenas.
 I, II e III.
 I e III, apenas.
O TAC, ou compromisso de ajustamento, introduzido na Lei da Ação
Civil Pública pelo Código de Defesa do Consumidor (Art. 5º,
Parágrafo 6º), é uma composição celebrada entre os órgãos públicos
legitimados e as pessoas físicas ou jurídicas que perpetraram ação
lesiva aos bens tutelados pela ação civil pública. Impõe necessária
conduta de reparação de danos e inclusão de multa para o caso de
não cumprimento das disposições acordadas. Deve ser negociado,
conquanto não se trate de verdadeira transação em razão da
indisponibilidade do direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado e sadio.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 16
Sobre a responsabilidade pelo dano ambiental, assinale a alternativa
CORRETA:
 
É necessário esgotar a via administrativa para posteriormente responsabilizar
civil e penalmente o autor de um dano ambiental.
 
O Estado não pode ser responsabilizado pelo dano ambiental, uma vez que é
titular da competência para fiscalização e licenciamento ambiental.
25/09/2019 Luiz Carlos, histórico de teste: AS Geral
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A responsabilidade civil pelo dano ambiental é sempre subjetiva. Ou seja,
exige a comprovação do dolo ou da culpa, conforme determina a Lei n.º
6.938/81.
 
As condutas e atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão
os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas,
independentemente da obrigação de reparar os danos.
 
A responsabilidade civil pelo dano ambiental é sempre objetiva. Ou seja,
exige a comprovação do dolo ou da culpa, conforme determina a Lei n.º
6.938/81.
A penalização administrativa ou criminal não exclui a obrigação do
poluidor de reparar os danos ambientais que tiver causado.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 17
Acerca da responsabilidade por danos ambientais, leia atentamente as
seguintes afirmativas:
I A responsabilidade civil é objetiva, vale dizer, prescinde da comprovação
do elemento da culpa, mas não do nexo causal entre a conduta e o dano
ambiental.
II A responsabilidade civil por danos ambientais funda-se na teoria do risco
integral, o que a torna objetiva, admitindo-se tão somente as excludentes do
caso fortuito e da força maior.
III Em decorrência do princípio do poluidor-pagador, é objetiva a
responsabilidade penal por danos causados ao meio ambiente, sendo
possível a responsabilização da pessoa jurídica causadora.
IV No caso de danos ocorrentes no armazenamento de resíduos sólidos
perigosos, a responsabilidade civil recai solidariamente sobre o responsável
pelo armazenamento e gerador do resíduo.
É VERDADEIRO o que se afirma em
 I e III, apenas.
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 II e III, apenas.
 III e IV, apenas.
 I e IV, apenas.
 II e IV, apenas.
Enquanto a responsabilidade civil ambiental é objetiva e não exclui
sequer o caso fortuito e a força maior, a responsabilidade civil penal
depende da culpa do preposto da empresa.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 18
Com base no que dispõe a Lei que trata dos crimes ambientais, assinale a
alternativa CORRETA acerca da responsabilidade por dano ambiental:
 
A extinção de uma pessoa jurídica, sua alteração contratual ou qualquer outra
modificação que implique impedimento na pretensão reparatória de prejuízos
causados ao ambiente pode acarretar a desconsideração da personalidade
jurídica, de modo a responsabilizar seus sócios para os efeitos de
determinadas obrigações.
 
Por iniciativa privativa do Poder Público, é possível a celebração de termo de
compromisso entre os órgãos ambientais competentes e as pessoas físicas
ou jurídicas responsáveis por atividades e estabelecimentos considerados
efetiva ou potencialmente poluidores.Uma vez assinado, esse termo terá
força de título executivo extrajudicial e impedirá a execução de quaisquer
multas eventualmente aplicadas.
 
Na persecução administrativa por dano ambiental, aplica-se o princípio da
subsunção, segundo o qual a infração de menor gravidade é absorvida pela
de maior gravidade quando ambas são praticadas concomitantemente.
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A Lei em questão considera que o ato do representante legal ou contratual da
pessoa jurídica que constitua crime ambiental é, por vinculação, igualmente
crime da pessoa jurídica, independentemente de resultar em benefício à
entidade.
 
As pessoas jurídicas de direito público não podem ser responsabilizadas
administrativamente por dano ambiental.
Para que o dano ambiental não fique sem reparação e o poluidor
responsabilizado, em caso de abuso na criação ou extinção de
pessoa jurídica para os fins de impedir a pretensão reparatória, a
desconsideração da personalidade jurídica da empresa poderá ser
aplicada para responsabilizar diretamente os sócios.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 19
A Lei n.º 9.605/98, que cuida dos crimes ambientais, estabelece que
 
nos crimes nessa previstos, a suspensão condicional da pena deve ser
aplicada nos casos de condenação à pena restritiva de direitos não superior a
cinco anos.
 
a sentença penal condenatória deverá fixar o valor máximo para a reparação
dos danos causados pela infração.
 
a proibição imposta à pessoa jurídica de contratar com o Poder Público e
desse obter subsídios não poderá exceder o prazo de quinze anos.
 
a pessoa jurídica constituída ou utilizada, preponderantemente, com o fim de
permitir, facilitar ou ocultar a prática de crime definido nesta Lei terá decretada
sua liquidação forçada, seu patrimônio será considerado instrumento do crime
e, como tal, perdido em favor do fundo penitenciário nacional.
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 a multa será calculada segundo os critérios do Código de Processo Penal.
A empresa não pode ser utilizada como um veículo, um escudo, para
a violação do Direito Ambiental, portanto, caracterizado o abuso, a
empresa poderá ser liquidada pelo Poder Público.
0,5 / 0,5 ptsPergunta 20
Na defesa da matéria ambiental, o legislador constituinte abraçou a teoria da
responsabilidade objetiva, considerando a possibilidade de ocorrência de
dano ambiental. A esse respeito, assinale a alternativa CORRETA:
 
Em matéria ambiental, a administração responde civilmente por ato de
terceiros, por culpa in omittendo proveniente de medidas de polícia.
 
A teoria da faute du service public não é aplicada em relação à administração
pública envolvida na proteção ambiental por ausência de acolhimento da
jurisprudência nacional.
 
Ao impor a obrigação de reparação ao poluidor, o legislador sugere a
demonstração da culpa em razão de as atividades poluidoras causarem
danos ao meio ambiente ou a terceiros.
 
No Brasil, vigora, nas situações peculiares de tragédias, a teoria da
irresponsabilidade do Estado em matéria ambiental.
 
No que se refere ao reconhecimento da responsabilidade administrativa em
caso de dano ambiental, adota-se, na legislação brasileira, a teoria do risco
criado.
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O Direito Ambiental brasileiro, com base nos princípios da precaução
e prevenção, adota a teoria do risco criado pela atividade, a fim de
responsabilizar objetivamente o poluidor em caso de dano ambiental.
Pontuação do teste: 9,5 de 10

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