Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Química dos Polímeros Aula 4 Prof. Dr. Francisco Batista do Nascimento Classificação dos Polímeros Origem • Natural; • Semi-sintéticos; • Sintéticos. Método de preparação • Adição • Condensação Estrutura • Quantidade de meros: ✓Homopolímero; ✓Copolímero. • Tipo de cadeia Comportamento mecânico • Plásticos: ✓Termoplásticos; ✓Termorrígidos; ✓Baroplásticos. • Elastômeros. • Fibras. Classificação dos Polímeros Origem • Natural; • Semi-sintéticos; • Sintéticos. Método de preparação • Adição • Condensação Estrutura • Quantidade de meros: ✓Homopolímero; ✓Copolímero. • Tipo de cadeia Comportamento mecânico • Plásticos: ✓Termoplásticos; ✓Termorrígidos; ✓Baroplásticos. • Elastômeros. • Fibras. Tipos de polímeros Po lím er o s Natural Semi-sintético Sintético - São polímeros sintetizados pela natureza. Exemplos: amido, resinas naturais, proteínas, celulose, etc. Origem Polímeros Naturais Tipo de polímeros Po lím er o s Natural Semi-sintético Sintético - São polímeros sintetizados pela natureza. Exemplos: amido, resinas naturais, proteínas, celulose, etc. Origem - São polímeros naturais modificados que apresentam propriedades diferentes das originais. Exemplos: borracha vulcanizada, ebonite, nitrocelulose. Vulcanização da borracha ➢ A borracha natural é um polímero (macromolécula) formado a partir de moléculas de isopreno (metilbut-1,3-dieno). Ela costuma ser obtida por meio da extração do látex da seringueira (Havea brasiliensis), como a mostrada abaixo: ➢ A borracha natural é macia e pegajosa e tem pouca resistência. Essas e outras propriedades podem ser substancialmente melhoradas por meio do processo de vulcanização. Extração do látex Coagulação do látex com ácido acético Vulcanização O processo chamado de vulcanização e que foi descoberto por acidente em 1838 por Charles Goodyear (1800-1860), quando ele deixou cair uma mistura de borracha e enxofre sobre o fogão quente e ele notou que essa mistura queimou um pouco, mas não derreteu. Vulcanização da borracha A vulcanização é a adição de enxofre à borracha, sob aquecimento e com o uso de catalisadores. ➢ as ligações duplas do poli-isopreno (polímero da borracha) são rompidas; ➢ formam-se pontes de enxofre, ou seja, ligações laterais entre as cadeias. Vulcanização da borracha Uma borracha não-vulcanizada é mole e se rompe facilmente quando esticada, já a borracha vulcanizada torna-se bem mais resistente e volta ao normal quando cessa a força que a estica. Vulcanização da borracha Uma borracha não-vulcanizada é mole e se rompe facilmente quando esticada, já a borracha vulcanizada torna-se bem mais resistente e volta ao normal quando cessa a força que a estica. Origem dos polímeros Po lím er o s Natural Semi-sintético Sintético - São polímeros sintetizados pela natureza. Exemplos: amido, resinas naturais, proteínas, celulose, etc. Origem - São polímeros naturais modificados que apresentam propriedades diferentes das originais. Exemplos: borracha vulcanizada, ebonite, nitrocelulose. - São polímeros sintetizados pelo homem. Exemplos: Polietileno, PVC, Poliuretano Classificação dos Polímeros Origem • Natural; • Semi-sintéticos; • Sintéticos. Método de preparação • Adição • Condensação Estrutura • Quantidade de meros: ✓Homopolímero; ✓Copolímero. • Tipo de cadeia Comportamento mecânico • Plásticos: ✓Termoplásticos; ✓Termorrígidos; ✓Baroplásticos. • Elastômeros. • Fibras. Estrutura dos polímeros Estrutura das cadeias Ao unirem-se sequencialmente formando as macromoléculas, os monômeros dão lugar a estruturas diferentes, pela diversidade de formas de união que podem ocorrer entre os monômeros durante a reação de polimerização e pela estrutura diferente que apresentam. Assim, por exemplo, formam-se estruturas de cadeias lineares e cadeias ramificadas, esquematizadas: Estrutura dos Polímeros Estrutura dos Polímeros Se utilizamos apenas um tipo de monômero, denominamos o polímero como homopolímero pois apresenta em sua estrutura apenas um mero. Se utilizamos dois ou mais monômeros, denominamos copolímero, e as unidades estruturais são chamadas comonômeros. Os copolímeros também são denominados: a. alternados, se há uma alternância entre os comonômeros; b. em bloco, se existem seqüências definidas de cada comonômero; c. Randômica ou ao acaso, se a colocação dos comonômeros é realizada de maneira aleatória; d. enxerto, quando existem ramificações formadas por cadeias de outro copolímero, sobre a cadeia principal de um cromonômero Classificação dos Polímeros Origem • Natural; • Semi-sintéticos; • Sintéticos. Método de preparação • Adição • Condensação Estrutura • Quantidade de meros: ✓Homopolímero; ✓Copolímero. • Tipo de cadeia Comportamento mecânico • Plásticos: ✓Termoplásticos; ✓Termorrígidos; ✓Baroplásticos. • Elastômeros. • Fibras. Métodos de preparação Polímeros de adição Os químicos conseguiram, na década de 1930, por meio de reações de adição, unir várias moléculas de eteno (nome trivial: etileno), criando um composto de alta massa molecular, o polietileno. Características: durante a sua formação (isto é, reação dos monômeros), não há perda de massa na forma de compostos de baixo peso molecular. Assumindo-se conversão total, o peso de polímero formado é igual ao peso de monômero adicionado. Normalmente, estes polímeros têm cadeia carbônica. Exemplos: PE, PP, PVC, PMMA, etc. Polímeros de adição Além do polietileno é possível obter outros plásticos por meio das reações de adição. Vários compostos contendo ligação dupla C=C podem ser polimerizados, formando produtos de larga aplicação industrial, como exemplifica a tabela 1. Polímeros de adição Polímeros de Adição Etilênicos Monômeros com apenas 1 ligação dupla PE, PVC, PP Diênicos Monômeros com 2 ligação duplas Elastômeros Nomenclatura dos polímeros de adição Segundo a IUPAC (International Union of Pure and Applied Chemistry), o princípio geral para nomear os polímeros se dá da seguinte forma: utiliza-se o prefixo poli-, seguido da unidade estrutural repetitiva que define ao polímero, escrita entre parênteses. Por exemplo: Poli (tio-1,4-fenileno) Se se considerar que o nome da unidade repetitiva é “ABC”, o nome do polímero correspondente será poli(ABC). Nomenclatura dos polímeros de adição As normas da IUPAC são geralmente usadas para nomear os polímeros de estrutura complexa; Que permitem identificá-los sem produzir ambiguidades nas bases de dados de artigos científicos. Porém, não costumam ser usadas para polímeros de estrutura mais simples e de uso comum, principalmente porque esses polímeros foram inventados antes que se publicassem as primeiras normas da IUPAC, em 1952, e por isso seus nomes tradicionais já haviam sido popularizados. Nomenclatura dos polímeros de adição Na prática, os polímeros de uso comum costumam ser denominados das seguintes maneiras: Prefixo poli- seguido do monômero de onde obtém o polímero. Esta convenção é distinta da convenção da IUPAC porque o monômero nem sempre coincide com a UER, e utiliza uma denominação sem uso de parêntese e, em muitos casos, seguindo uma nomenclatura "tradicional". Exemplo: polietileno em vez de "poli (metileno)"; poliestireno em vez de "poli(1-feniletileno)". Nomenclatura dos polímeros de adição Nomenclatura dos polímeros de adição Para copolímeros, costumam-se listar simplesmente os monômeros que os formam, precedidos da palavra "goma", se é um elastômero, ou "resina", se é um plástico. Exemplos: acrilonitrilo butadieno estireno; goma estireno-butadieno; resina fenol-formaldeído. É frequente também o uso indevido de marcas comerciais como sinônimos de polímeros, independentemente da empresa que o fabrique. Exemplos: Nylon para poliamida, Teflon para politetrafluoeretileno, Neopreno para policloropreno, Isopor para poliestireno. A IUPAC reconhece que os nomes tradicionaisestão firmemente fixados por seu uso e não pretende aboli-los, apenas reduzindo-os gradativamente em suas utilizações nas publicações científicas. Polímeros etilênicos Polímeros etilênicos Polímeros diênicos
Compartilhar