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Revisão Economia - monitoria AV1 - Luiz Marques - FBDG

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Revisão Economia
AV1
Monitoras: Natália Oliveira e Mirella Rios
Conceitos básicos
• PIB (Produto Interno Bruto): diz respeito a produção de bens e serviços de 
uma região, em determinado espaço de tempo, independente da origem dos 
recursos produtivos.
• PNB (Produto Nacional Bruto): produção de bens e serviços num 
determinado período de tempo, feitos por uma determinada economia e seus 
recursos dentro e fora das suas fronteiras.
• Exemplo: PNB brasileiro – empresas brasileiras sediadas no Brasil e a o redor do 
mundo. 
Conceitos básicos
• PIB real: livre de inflação.
• PIB nominal: impregnado com inflação.
• PIB per capita: PIB de uma região dividido pela população.
• Coeficiente de Gini: índice que mede distribuição de renda.
• Vai de 0 à 1.
• Quanto mais próximo de 1, pior a distribuição de renda.
• Relação entre o PIB e o Coeficiente de Gini é quem melhor mede a riqueza de um país. 
Conceitos básicos
• IDH (Índice de Desenvolvimento Humano): renda, expectativa de vida, educação.
• Concorrência perfeita: infinitos produtores e infinitos consumidores – preço é 
estabelecido pelas relações de mercado.
• Monopólios: uma empresa dominando/produzindo para atender toda a demanda.
• Exemplo: COELBA
• Oligopólios: poucas empresas produzindo.
• O produtor tem domínio
• Exemplo: Mercado de telecomunicações no Brasil.
Adam Smith
• Conta de resultado (pode ser público, orçamentário ou fiscal): 
RECEITA - DESPESAS
>0 
SUPERÁVIT
= 0
EQUILÍBRIO
<0
DÉFICIT
Adam Smith
• Orçamento é uma lei em que o poder legislativo autoriza o poder executivo a 
arrecadar receitas e efetuar gastos. 
• Quando uma economia entra em déficit público, só restam 2 alternativas de 
“resolução”: Monetização do déficit OU endividamento público.
• Monetização do déficit = emissão monetária: o governo emite muita moeda 
para o mercado, o que acaba por acarretar uma inflação (π), que por sua vez, por 
manter uma relação inversa com o desemprego (fato explicado pela Curva de 
Phillips mais a frente) irá ter como resultado uma política de geração de desemprego 
por parte do governo. + desemprego = + caos.
• Inflação é a perda de poder de compra da moeda (moeda perde seu valor).
Adam Smith
• Quando para resolver o problema do déficit público se aplica uma política de 
endividamento público, o resultado também é o DESEMPREGO. Pois, ao adotar 
esse tipo de política, aumenta-se o estoque da dívida, o que faz crescer nos bancos 
um sentimento de risco do não pagamento do valor deficitário, a tendência é então 
que os bancos elevem suas taxas de juros (i). Dessa forma, há uma redução do 
investimento no setor privado, haja vista que os superavitários (em outras palavras, 
quem tem dinheiro para investir), vão preferir colocar seu dinheiro no banco afim 
de obter um maior rendimento.
• Essa redução de investimento no setor produtivo também levará a um aumento dos 
níveis de desemprego.
Adam Smith
• Smith então conclui que diante dessas circunstâncias, o Estado não pode entrar em déficit de 
forma alguma, pois este leva ao caos econômico.
• Deve, portanto, SE MANTER EM EQUILÍBRIO (não cita o superávit).
• Propõe que a saída é então a FORMAÇÃO DE UM GOVERNO PEQUENO para se 
conquistar um orçamento equilibrado.
• Hedonismo: ser humano move, a partir do hedonismo, segundo Smith, a economia. Pois, na 
medida em que busca satisfação pessoal/garantia individual, dinamiza também a economia 
geral.
• O foco de Smith é evitar o déficit acima de tudo.
• Crê na INVISIBLE HAND: auto equilíbrio/ equilíbrio automático do mercado, desde que o 
governo não interfira para além do que é de seu controle.
Adam Smith
• Áreas que o governo deveria atuar sozinho: segurança (exército e marinha) e 
diplomacia (exercer sua soberania interna e externa).
• Áreas que seriam de parceria público-privada: educação (governo daria 
alguma estrutura para ajudar, mas seria um ensino pago), obras de 
infraestrutura e justiça.
• Áreas de exclusiva ação privada: saúde.
Jean Baptiste Say
• Existência de dois tipos de trabalho: Produtivo x Improdutivo.
• Trabalho produtivo: fruto do trabalho do indivíduo é algo físico/tangível.
• Trabalho improdutivo: fruto do trabalho do indivíduo é algo intangível (exemplo: 
saber, ideias).
• Segundo ele, o trabalho produtivo aumentava a riqueza do país e o improdutivo não 
agregava.
• Dizia ser necessário então se ter mais fábricas e menos trabalhadores improdutivos.
• Governo pequeno, já que o funcionário público não agregaria na riqueza nacional.
Lei de Say ou Lei dos Mercados
• Toda produção determina uma demanda de igual valor – equilíbrio 
automático - segundo ele, nunca existiria o descolamento (crise) entre 
produção e demanda.
• Desequilíbrio econômico nunca existiria, a menos que o governo 
atrapalhasse.
• X determina Y.
• Produção determina a demanda.
Y = (f) X
Demanda = (f) produção
David Ricardo
• Para ele, impostos/tributos são sempre um mal. 
• Pois, por exemplo: empresários que pagam muitos tributos, diminuem o investimento 
na produção = gera menos emprego, leva ao aumento do desemprego.
• Sociedade pagando mais tributos = compram menos = aumento do desemprego. 
• A saída seria: buscar estruturar um governo pequeno para tributar menos.
Smith, David Ricardo e Say
• Para os três, não existiria desemprego involuntário.
• Sempre chegaria uma proposta de trabalho, mesmo com um salário baixo, mas chegaria.
• Não haveria desemprego em massa.
• Tudo isso só seria possível se o Estado não atrapalhasse – não gerasse déficit público, 
tivesse um governo pequeno, com uma tributação menor, com menos trabalhadores 
improdutivos.
Malthus
• Critica Say, Smith e David Ricardo. 
• Para Smith, ele diz: “Smith, o déficit público não é necessariamente um mal, pois ele pode ser, em 
determinados momentos, um estímulo a economia.
• Para Ricardo, ele diz: “Ricardo, o tributo nem sempre é um mal, pois o governo pode fazer uso 
desses tributos investindo na sociedade”.
• Para Say ele diz:
• “Say, todo trabalho é produtivo, pois no final das contas todos iremos comprar e assim alguém terá que 
produzir para tal.
• “Say, sua lei está errada, pois pode ocorrer o vazamento de renda (o dinheiro não circular no sistema bancário, 
como por exemplo dinheiro guardado em casa). – Não existe então esse equilíbrio automático.
• “Say, para mim (Malthus), é a demanda que determina a produção. - o empresário segue/analisa a demanda 
para saber quanto irá produzir – PRINCÍPIO DA DEMANDA EFETIVA (inversão da Lei de Say).
• Ninguém deu muito ouvido para o que Malthus afirmava, pois ia numa mão 
contrária aos preceitos de uma sociedade fundamentada no Capitalismo.
• 1840: Karl Marx E Friedrich Engels inauguram o socialismo científico –
escreveram juntos o Manifesto Comunista.
• Socialismo (classes) x Liberalismo (indivíduo)
• Exército industrial de reserva: massa de desempregados enorme forçaria a quem está 
empregado a aceitar receber menos.
• Do Capitalismo para o Socialismo seria uma revolução, uma luta armada.
• Do Socialismo para o Comunismo seria uma evolução natural.
SISTEMAS 
ECONÔMICOS
ESTADO PROPRIEDADE 
PRIVADA DOS MEIOS 
DE PRODUÇÃO
CAPITALISMO EXISTE EXISTE
SOCIALISMO EXISTE NÃO EXISTE
COMUNISMO NÃO EXISTE NÃO EXISTE
Anos 20 do século XX
• Anos 20 do século XX
• Pós 1ª Guerra Mundial
• Fordismo – produção em massa; divisão do trabalho.
• Europa, principalmente a Alemanha, sofria muito nesse período.
• Fenômeno do CARRY TRADE na BOLSA DE VALORES.
• Bolsa de valores: empresas captam recursos (abre capital) como uma via de investimentos que não seja o 
empréstimo bancário (juros).
• CARRY TRADE: pegar dinheiro emprestado a custos fixos nos bancos para investir na bolsa de valores 
(atividade variável).
• 1929 – esgotamento do consumo
• Empresas começam a produzir e não vender., gerando estoque.
• Desemprego, fome, suicídio.
• Quebra da bolsa de valoresem outubro de 1929 – ações desvalorizadas.
• Crise também ideológica, pois põe em dúvida/questionamento Say, Smith e 
Ricardo, na medida em que estes diziam que a economia era autorregulável, 
detentora de equilíbrio automático e que, portanto, nunca haveriam 
descolamentos (crises).
• Anos 30: década da grande depressão – crise se alastrando pelo mundo.
• Ditaduras (negam o ideal liberal) – Stalin na Rússia, Salazar em Portugal, Getúlio Vargas 
no Brasil, etc.
• Liberalismo perde o poder de explicar o mundo sob sua ótica, já que não 
sobreviveram ao Carry Trade.
• New Deal nos EUA (Roosevelt); Brasil queimando café; Alemanha de Hitler 
fazendo bombas, armamentos – reestruturando a economia.
• 1936: John Maynard Keynes – livro “A Teoria Geral do Emprego, do Juro e 
da Moeda”.
• Uma luz no fim do túnel.
Keynes
• [Emprego; Desemprego] = (f) y pib
• Y = (f) [Demanda agregada]
• Demanda agregada: em outras palavras, O PIB regula os níveis de emprego e 
desemprego e, por sua vez, o PIB é determinado pela demanda agregada.
• Era o princípio da Demanda Efetiva de Malthus que até então ninguém tinha 
dado “ouvido”.
Keynes
• Para solucionar uma crise, seria necessário estimular a demanda agregada.
• Demanda agregada: y= C+I+G+(X-M)
• C: gastos com bens de consumo (empresas, famílias)
• I: investimento produtivo para alavancar a economia. Pode ser público ou privado.
• X: exportações; M:importações = balança comercial.
• G: gastos correntes do governo.
• Correntes (G): salário dos funcionários, gasolina, etc. – manter a máquina pública.
• Capital (K): fazer uma escola – amplia a máquina pública.
• Variável consumo é muito complexa, pois varia muito de um lugar para 
outro, seja em função da geografia, religião, história e outros fatores. Num 
momento de crise, o consumo não irá reagir (não é por aí que se resolveria).
• Balança comercial (X-M):
• >0 superávit: mais emprego interno.
• <0 déficit: menos emprego interno.
• Os governos poderiam então diminuir as importações e exportar mais. Porém, no 
momento essa não seria a solução, já que o mundo vivia de forma geral a crise.
• Investimento privado reage ao comportamento dos juros. 
• Taxa de juros alta – investimento privado reduz. 
• Taxa de juros baixa – investimento privado aumenta.
• Os bancos centrais reduziriam as taxas de juros, mas os o investimento privado não reagiu, portanto não levou 
a redução do desemprego.
• Por que não deu certo? Porque os empresários tinham medo de investir em meio as circunstâncias de crise.
• Há o entesouramento em alta aqui.
• Eficiência marginal do capital: sentimentos/questionamentos dos empresários se é favorável ou não 
investir.
• Keynes: “Em momentos de crise muito fortes, não adianta baixar a taxa de juros, que não haverá melhoria 
considerável na economia”. – empresários com o pé no freio.
Keynes
• Os gastos correntes e investimentos públicos são então a saída para a resolução das 
crises. – o governo tem que gastar muito.
• Vai retornar o pensamento de Malthus sobre nem sempre o déficit ser um 
problema, pois é necessário estimular a demanda.
• “Não é a propriedade dos meios de produção que convém ao Estado possuir, desde 
que ele controle as variáveis que determinam a demanda agregada.
• O Estado não precisa ter máquina pública.
• Fazer ajustes importantes em determinados períodos (analogia a um dentista).
• Keynes era keynesiano na crise, depois dela é liberal.
Keynes
• Conceito da Armadilha da Liquidez é essencial na obra de Keynes.
• Liquidez, em economia, significa o volume de moeda circulando no mercado.
• + dinheiro circulando = + liquidez = a tendência é que a taxa de juros caia.
• Redução das taxas de juros feita pelo Banco Central na esperança de que os empresários vão 
investir e com isso aumentar o ritmo da economia, mas por algum motivo, isso não 
acontece.
• Relação entre a armadilha da liquidez com a questão da eficiência marginal do 
capital: se o sentimento da eficiência marginal do capital for bom, nega a armadilha 
da liquidez. Se o sentimento for negativo, pode gerar essa armadilha da liquidez.
Observação: New Deal – EUA (1933-1945)
• Visava tomar medidas que garantissem o pleno emprego dos trabalhadores.
• Concessão de empréstimos aos fazendeiros arruinados;
• Controle de produção;
• Fixação dos preços de produtos básicos (carvão, cereais, petróleo, etc.);
• Várias obras públicas;
• Aumento salarial;
• Salário desemprego.
• O New Deal não liquidou totalmente a crise, mas manteve a estabilidade. A partir de 1935, a economia 
do país voltou a se reestabelecer. Mas, só após a 2ª Guerra Mundial que houve uma mudança 
considerável.
• Em 1945, antes da 2ª Guerra Mundial acabar, houve a reunião de Bretton Woods.
• EUA convidou a elite governamental dos países aliados, para desenhar o mundo de paz pelo ponto de 
vista econômico.
• Criou o FMI: Fundo Monetário Internacional – sede em Washington, multilateral (os donos não são 
pessoas e sim países); o FMI não empresta para o desenvolvimento, mas para país quebrado.
• Criação do BIR (Banco Internacional de Reconstrução), com a finalidade de reconstruir a Europa e 
depois o Japão, mas depois passou a ofertar empréstimos também para o desenvolvimento, virando o 
BIRD.
• Proposta de criação de uma moeda única mundial, o BANCOR, mas não vingou. EUA saindo rico da 
guerra e afirmando o dólar como moeda aceita internacionalmente, não iria permitir outra moeda.
• Em 1946 Keynes morre.
Era de ouro do capitalismo
• De mais ou menos 1948 à 1973.
• Intenso crescimento econômico; baixo desemprego; inflação relativamente 
controlada.
• Estado Keynesiano/economia keynesiana: capitalismo com fortíssima e constante 
intervenção do governo na economia.
• Governo: 
• Aumento das empresas estatais.
• Políticas econômicas utilizando o déficit público como forma de aquecer a economia.
• Welfare State foi um fenômeno europeu; é capitalista – estado 
intervencionista provendo para a população além de tudo do modelo de 
estado keynesiano, coisas como saúde, educação de qualidade e pública, 
seguridade social, moradia, manutenção de renda.
• Partido social democrata explica o Welfare State - criar uma Europa sob uma 
ótica de pacificidade entre empresários e operários.
• Surge da ideia de que não seria através da guerra o caminho para o Socialismo, mas sim 
pelo voto, etc.
Hayek e Freedman
• Liberal que critica o Keynesianismo.
• Segundo ele, todos esses gastos em excesso do governo, acabariam gerando um 
déficit que, uma hora ou outra, teria que ser financiado.
• Freedman também concorda com esse mesmo pensamento defendido por Hayek, 
uma vez que “não existe almoço grátis”.
• Quem estaria pagando pelo Welfare State seria a sociedade europeia.
• Vale ressaltar, que em virtude da sensação de bem estar promovida pelo 
Keynesianismo e pelo Welfare State, ambos foram ignorados.
• 1973 – Tudo ia bem até explodir um problema geopolítico entre Israelenses e Egípcios. 
• Inglaterra e EUA ajudam Israel nessa luta. Em contrapartida, os árabes que lideravam a OPEP (Organização 
dos países exportadores de petróleo), entram ao lado do Egito e como forma de ataque diminuem 
drasticamente a produção de petróleo, o que gera um aumento de preço do barril de petróleo (preço 
praticamente triplicou).
• O mundo ficou 3 vezes mais caro.
• 1ª Crise do Petróleo – gera uma nova crise econômica (não na mesma intensidade de 1929, mas que atinge 
também todo o mundo).
• Desacelera a economia na medida em que não se podia mais comprar tanto petróleo. Isso gera um aumento 
nos níveis de desemprego, um aumento no déficit público e um crescimento também da inflação.
• A Europa é a que mais vai sofrer – pois, lidava com muitos gastos incomprimíveis (gastos que não consegue 
reduzir), fruto do Welfare State, pois o político que reduzisse esses gastos públicos, obviamente não seria 
reeleito.
• Europa: estagflação = inflação alta + desemprego alto.
• 1978: 2ª crise do petróleo – Irã que eraaliado dos EUA, tinham um líder ditador, 
Pahlavi. Irã passou por uma revolução fundamentalista e depôs esses líder, 
fundando uma república iraniana. Os EUA então, dá azilo a Pahlavi, causando raiva 
aos iranienses, que invandem a embaixada dos EUA, matando funcionários e dando 
início a uma crise diplomática – preço do petróleo sobe novamente.
• Hayek e Freedman começaram então a serem lidos, bem como Smith, Say, David 
Ricardo – Liberalismo começa a ressurgir, já que o pensamento de Keynes, ainda 
que deturpado, tinha dado errado.
Neoliberalismo
• Margareth Thatcher (UK): foco nas privatizações no braço empresarial do 
Estado.
• Ronald Regan (USA): não tinha tantas estatizações.
• 1979 – 1989: período de reajuste na Europa.
América Latina
• Na América Latina, com exceção do Chile, Colômbia e Venezuela:
• Ditadura, imprensa censurada;
• Brasil crescendo, gerando emprego (anos 70 foi um boom em termos de crescimento econômico); estatizações; 
keynesianismo.
• Crise: militares falam que não agiriam segundo os EA e RU, não diminuiriam drasticamente a compra de petróleo e iriam 
continuar com crescimento econômico.
• Brasil, com o segundo PND: Ponte Rio-Niterói, hidrelétrica de Itaipu (na época considerada a maior do mundo), rodovia 
transamazônica, portos, aeroportos.
• Resistindo a crise via gastos públicos, não abaixaram a cabeça.
• Com a crise do petróleo, os países da Arábia Saudita estavam cheios de dinheiro (petrodólares) – árabes guardavam seu 
dinheiro em bancos americanos e europeus – aumentou a liquidez internacional e diminui-se as taxas de juros.
• América Latina pegando dinheiro emprestado desses bancos.- aumento da dívida externa desses países.
Observação
• Taxa de juros pode ser:
• Pré-fixada: não muda ao longo do tempo do pagamento da dívida.
• Exemplo: 10% ao ano.
• Pós-fixada: parte fixada + outro fator.
• Exemplo: 10% ao ano + IGPM (correção de inflação + indexador da dívida).
América Latina
• Esses empréstimos eram de taxa pós-fixada, ou seja, com indexador da dívida.
• As taxas de indexação no momento que contraíram os empréstimos estavam baixas.
• Paul Volcker, presidente do Banco Central, no governo dos EUA, adotou um 
endividamento público para amenizar a crise/o déficit. Aumentou então as taxas de 
juros para atrair empresários que concederiam empréstimos (EUA era um lugar 
confiável) – o dinheiro fluiu todo para os EUA.
• Outros países começaram também a aumentar a taxa de juros, pois também 
precisavam de dinheiro. 
• Primer e Labor (indexadores) começaram a aumentar bruscamente suas taxas.
América Latina
• Quebra da América Latina na virada da década de 1979 para 1980 – dívida se tornou impagável.
• Anos 80: década perdida para a América Latina.
• Aumento de desemprego.
• Estagflação com hiperinflação.
• Ficaram queimados no mercado.
• Europa e EUA tentando se reerguer.
• FMI financiando dívidas na América Latina – Consenso de Washington.
• Plano BRADY: refinanciamento da dívida externa.
• EUA queria um mercado organizado e estável para atuar.
• A mensagem da queda do Muro de Berlim é que o Capitalismo é o melhor modelo em face do Socialismo.
América Latina
• Capitalismo segundo as ideias liberais – Consenso de Washington – FMI empresta dinheiro, mas o país que está recebendo 
deve assinar termos de caráter liberal. – NEOLIBERALISMO
• 1990: Fernando Collor de Mello no Brasil, inicia o neoliberalismo – abriu o mercado para importações. Sofre impeachment.
• Itamar não resolveu depois.
• FHC: Plano Real controla inflação (privatizações, etc.)
• Lula: primeiro mandato com uma economia mais conservadora; lado mais social; estímulo a economia.
• 2º governo de Lula: estado mais intervencionista para tentar proteger o Brasil da crise de 2008.
• Dilma: política keynesiana demais.
• Temer: evitou o pior.
• Bolsonaro: reação da direita.
• Liberalismo de hoje: existem liberais, mas também existem os que conseguem conciliar liberdade econômica com menos 
liberdade política.
Questões
• 1) Considere a seguinte afirmativa, analise a mesma, e responda o que 
sabe sobre o tema: “A lei de Say se baseia em idêntico entendimento 
da Demanda Efetiva, essa última que surgirá alguns anos depois e 
manterá a lógica de Say”.
Questões
• 2) Comente o que você sabe e entende sobre os temas: Era de Ouro do 
Capitalismos e Keynesianismo.
BOA PROVA, FOFINHOS!

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