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Trauma de tórax

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1 1
Urgências Traumáticas
Gestão para Educação Permanente dos 
Profissionais da Rede de Atenção às Urgências
GEPPRAU
Urgências traumáticas
Módulo 2
Tema 1 - Trauma de tórax
2
Urgências Traumáticas
Este conteúdo foi elaborado por Thiago Rodrigues Araújo Calderan, 
médico, cirurgião geral e do trauma, mestre em ciências da cirurgia e 
seus direitos foram cedidos ao Hospital Alemão Oswaldo Cruz (HAOC) 
que desenvolveu este material em parceria com o Ministério da Saúde 
(MS) no âmbito do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional 
do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS). A parceria entre o Ministério 
da Saúde e as entidades de saúde portadoras do Certificado de Entidade 
Beneficente de Assistência Social em Saúde (CEBAS-SAÚDE) e de 
Reconhecida Excelência, a exemplo do HAOC, é regulamentada pela Lei 
Federal nº 12.101, de 27 de novembro de 2009.
2 3
Urgências Traumáticas
URGÊNCIAS 
TRAUMÁTICAS
Neste material, serão apresentadas as 
principais emergências na área da cirurgia 
do trauma. O profissional de saúde que 
atua na área terá informações importantes 
sobre anatomia, fisiologia, manejo e 
principais condutas a serem tomadas no 
atendimento ao traumatizado.
Tema 1
Trauma de tórax
Objetivos de 
aprendizagem
Conhecer a epidemiologia do trauma 
torácico.
Aprender sobre a anatomia do tórax.
Identificar as lesões com risco 
imediato de morte.
Saber como proceder no atendimento 
primário a lesões com risco imediato 
de morte.
Conhecer os métodos 
complementares da avaliação do 
trauma de tórax.
Saber interpretar uma radiografia de 
tórax no trauma.
Identificar as lesões com risco 
potencial de morte.
Conhecer a toracotomia de 
reanimação.
•
•
•
•
•
•
•
•
4
Urgências Traumáticas
Trauma de tórax 5
1. Introdução ......................................................................................... 6
2. Anatomia ........................................................................................... 7
3. Lesões com risco imediato de morte ...................................................... 8
 3.1. Pneumotórax hipertensivo ............................................................. 8
 3.2. Pneumotórax aberto ................................................................... 10
 3.3. Hemotórax maciço ...................................................................... 11
 3.4. Tórax instável ............................................................................ 11
 3.5. Tamponamento cardíaco .............................................................. 12
4. Métodos auxiliares da avaliação inicial ................................................. 14
 4.1. Radiografia simples de tórax ........................................................ 14
 4.2. Tomografia computadorizada de tórax ........................................... 16
 4.3. Ultrassom (E-FAST) .................................................................... 16
5. Lesões com risco potencial de morte ................................................... 18
 5.1. Pneumotórax “simples” ............................................................... 18
 5.2. Hemotórax “simples” .................................................................. 19
 5.3. Fratura de costela, clavícula, escápula e esterno ............................. 21
 5.4. Contusão pulmonar .................................................................... 22
 5.5. Contusão cardíaca ...................................................................... 23
 5.6. Ruptura traumática da aorta ........................................................ 24
 5.7. Ruptura do diafragma ................................................................. 26
 5.8. Lesão traqueobrônquica .............................................................. 27
 5.9. Transfixante do mediastino .......................................................... 28
6. Toracotomia de reanimação ................................................................ 28
Síntese ............................................................................................... 30
Referências bibliográficas....................................................................... 31
Sumário
4 5
Urgências Traumáticas
Trauma de 
tórax
6
Urgências Traumáticas
A grande maioria dos casos é tratado por procedimentos simples, não cirúr-
gicos, que devem ser de conhecimento dos profissionais que prestam aten-
dimento a esses pacientes, já que somente alguns deles precisarão de inter-
venção cirúrgica através de uma toracotomia: 10% daqueles com traumas 
contusos e de 15 a 30% daqueles com traumas penetrantes. 
trauma torácico é a causa de 25% das mortes em traumatizados. 
Pode decorrer de trauma contuso ou penetrante.
Voltar Sumário
Introdução1.
O
6 7
Urgências Traumáticas
A anatomia do tórax é representada pelo arcabouço torácico e pelos 
órgãos internos.
O arcabouço torácico é formado superiormente pelas clavículas, anteriormente 
pelo esterno e posteriormente pelas escápulas e pela coluna torácica. Tanto 
na região anterior quanto na lateral e na posterior, há a presença das costelas. 
A conformação em forma de caixa é importante na dinâmica da ventilação e na 
proteção dos órgãos internos.
Os órgãos internos da cavidade torácica são os órgãos dos sistemas respiratório 
(traqueia, brônquios, pulmões, diafragma), circulatório (coração, grandes vasos 
– veia cava, aorta, artérias e veias pulmonares) e digestivo (esôfago, que se 
encontra posteriormente à traqueia).
Voltar Sumário
2.Anatomia
Esterno
Costelas
Clavícula Clavícula
EscápulaEscápula
ÚmeroÚmero
8
Urgências Traumáticas
Independentemente da localização do trauma no indivíduo, o atendimento 
ao traumatizado é igual e respeita os mesmos princípios. Ou seja, devemos 
conhecer o mecanismo do trauma, entender a sua biomecânica e 
proceder ao atendimento inicial seguindo a sequência do “ABCDE”, a fim 
de promover a adequada avaliação e a implementação de medidas de cuidado.
No atendimento inicial, devemos reconhecer as lesões com risco imediato 
de morte e já promover as primeiras medidas, assim que diagnosticadas. É 
importante lembrar que o diagnóstico é clínico, não se devendo esperar 
por métodos complementares.
Entre essas lesões temos pneumotórax hipertensivo, pneumotórax aberto, 
hemotórax maciço, tórax instável e tamponamento cardíaco.
O pneumotórax hipertensivo decorre de uma lesão pulmonar extensa ou de 
uma lesão na árvore traqueobrônquica, com consequente extravasamento 
de grande quantidade de ar (pneumotórax) no espaço pleural. 
No caso do pneumotórax hipertensivo, a entrada de ar é persistente e uni-
direcional, levando ao colabamento do pulmão do lado acometido e ao pro-
gressivo deslocamento das estruturas centrais (mediastino) para o lado 
contralateral. 
Com isso, nota-se, ao exame físico do pescoço, desvio da traqueia e turgên-
cia jugular, ou seja, um ingurgitamento das veias do pescoço originado pela di-
minuição do retorno venoso ao coração devido ao desvio dos vasos mediastinais. 
Voltar Sumário
3.Lesões com risco imediato 
de morte
Fonte: Centro de Simulação da Faculdade de Ciências Médicas 
da Unicamp - Acervo pessoal 2017.
3.1.Pneumotórax hipertensivo
Há consequentes sinais de choque por não haver sangue a ser bombeado para o 
restante do organismo, em decorrência da redução do retorno venoso. A persis-
tência do quadro faz com que o coração não possua mais conteúdo a bombear 
e acabe parando.
8 9
Urgências Traumáticas
Dessa forma, o diagnóstico clínico é realizado na avaliação da respiração 
e da ventilação, na qual encontramos, no lado acometido: ausculta pulmonar 
abolida com hipertimpanismo à percussão e, na maioria das vezes, presença de 
estase jugular, desvio de traqueia e sinais de choque. 
A conduta imediata, assim que detectado o pneumotórax, é a toracocentese 
no 2º espaço intercostal do lado acometido, com dispositivo para acesso 
venoso periférico calibroso a 90°. A toracocentese fará com que o ar, que está 
presente em grande quantidadeno lado acometido, saia parcialmente, deixando 
de desviar as estruturas mediastinais.
Normal Traqueia desviada para a direita
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Cartilagem tireóide
Cartilagem tireóide
Cartilagem cricóide
Cartilagem cricóide
Traqueia
Traqueia
Fonte: Centro de Simulação da Faculdade de Ciências Médicas da 
Unicamp - Acervo pessoal 2017.
Após a toracocentese, deve-se 
realizar a drenagem de tórax 
no lado acometido. Realizada a 
drenagem de tórax, o dispositivo 
para acesso venoso periférico 
usado para a punção já pode ser 
retirado.
10
Urgências Traumáticas
O pneumotórax aberto decorre de uma abertura na parede torácica por um 
trauma penetrante, que possibilita a entrada de ar pelo orifício e não pelas 
vias aéreas, por ter menos resistência. Para isso, é necessário que essa abertura 
tenha no mínimo 2/3 do diâmetro da traqueia do paciente.
A persistência da entrada de ar gera um colapso pulmonar similar ao quadro do 
pneumotórax hipertensivo, podendo ocasionar o desvio do mediastino.
O diagnóstico se faz, inicialmente, na inspeção ao exame físico, em que 
se nota o ferimento presente no tórax, muitas vezes um ferimento soprante 
(traumatopneia).
A conduta imediata a ser realizada é a oclusão valvulada do orifício, denominado 
curativo de 3 pontas. 
Esse curativo impede a entrada de ar na inspiração e permite a saída de ar na 
expiração.
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Curativo de três pontas
Fonte: Centro de Simulação da Faculdade de Ciências Médicas da 
Unicamp - Acervo pessoal 2017.
Após o curativo de 3 pon-
tas, deverá ser realizada a 
drenagem torácica do pa-
ciente através de um orifício 
criado cirurgicamente, em 
condições assépticas.
Com a cavidade devida-
mente drenada, o ferimento 
pode ser suturado e comple-
tamente ocluído.
3.2.Pneumotórax aberto
10 11
Urgências Traumáticas
O paciente apresentará, ao exame físico, diminuição ou ausência de 
ausculta pulmonar no lado acometido, com submacicez ou macicez e 
sinais de choque pelo sangramento.
Deve-se proceder à drenagem torácica ao ser diagnosticado hemotórax, e 
a grande quantidade de volume drenado é indicação formal de intervenção 
cirúrgica.
Voltar Sumário
Vasos
intercostais
Artéria
mamária
O diagnóstico é baseado na inspeção clínica, em 
que se constata um assincronismo entre o seg-
mento móvel flutuante e os movimentos respi-
ratórios, denominado respiração paradoxal.
O hemotórax maciço é originado por uma lesão de algum vaso intratorácico que 
origine sangramento de grande volume no espaço pleural, precisamente 
mais de 1.500ml. 
Geralmente decorre de ferimentos penetrantes, e muitas vezes o vaso que origina 
o sangramento faz parte do arcabouço torácico, como os vasos intercostais e a 
artéria mamária.
3.3.Hemotórax maciço
O tórax instável decorre da origem traumática de um segmento móvel 
flutuante no arcabouço torácico.
Existem dois tipos de tórax instável: 
1. um mais frequente, que decorre da fratura de duas ou mais costelas 
consecutivas em dois ou mais lugares;
2. outro mais raro, em que há a fratura de duas ou mais costelas consecutivas 
em apenas um lugar associado à disjunção das costelas com o osso esterno 
(tórax instável esternal).
3.4.Tórax instável
12
Urgências Traumáticas
O tratamento do tórax instável consiste em suporte ventilatório e analgesia 
adequada. 
Invariavelmente, há a presença de lesões torácicas associadas, como pneu-
motórax e principalmente contusão pulmonar, havendo, portanto, a necessidade 
de tratamento para cada uma dessas.
Voltar Sumário
O tamponamento cardíaco decorre na maioria das vezes de ferimento pene-
trante, resultando em uma lesão cardíaca ou coronariana que sangra para 
o interior do espaço pericárdico.
O coração, que bate livremente no espaço pericárdico, encontrará resistência 
devido à presença de sangue, com isso, diminuindo sua efetividade. 
Bombeando menos, o sangue que chega ao coração ficará represado, como um 
congestionamento, ocasionando ingurgitamento dos vasos antes de chegar ao 
coração e consequente sinais de choque.
Dessa forma, o diagnóstico é clínico, com a presença de estase jugular, 
sinais de choque e abafamento das bulhas cardíacas à ausculta. 
Ao conjunto desses sinais, chamamos de tríade de Beck, que está presente em 
cerca de 30% dos tamponamentos.
Devemos suspeitar e descartar a pre-
sença de lesão cardíaca em todos os fe-
rimentos penetrantes na zona de risco, 
denominado área de Sauer-Murdock 
ou Ziedler – já que de 20% a 40% dos 
pacientes com ferimentos nessas áreas 
podem evoluir para tamponamento car-
díaco e foram admitidos estáveis hemo-
dinamicamente.
Tanto a área de Sauer-Murdock quanto a de Ziedler são projeções no tórax do 
paciente tanto anteriormente quanto posteriormente.
A área de Sauer-Murdock é formada por um quadrado na face anterior do 
tórax do paciente cuja projeção para a região posterior do paciente forma um 
cubo. 
3.5.Tamponamento cardíaco
Segmento flutuante Inspiração Expiração
Saudável Tamponamento 
cardíaco
12 13
Urgências Traumáticas
Voltar Sumário
Os limites são: superiormente encontra-se a linha das clavículas, nas laterais 
estão as linhas hemiclaviculares ou mamilares, e inferiormente o rebordo costal. 
O ultrassom FAST pode evidenciar a presença de líquido livre na janela pericár-
dica.
Ao se suspeitar de tamponamento cardíaco, 
pode-se realizar a pericardiocentese subxi-
foídea (punção de Marfan), que é uma pun-
ção do saco pericárdico com agulha e aspira-
ção do conteúdo presente nele. Atualmente, 
seu uso tem sido indicado, com o auxílio da 
ultrassonografia, para minimizar os riscos de 
complicações como perfuração ventricular ou 
coronariana, por exemplo.
A área de Ziedler também é um cubo, por ser projetada posteriormente. 
Da mesma forma que na área de Sauer-Murdoch, sua região anterior é delimi-
tada superiormente pelas clavículas e inferiormente pelo rebordo costal. Porém, 
nas laterais observa-se um deslocamento das linhas vistas na área de Sauer-
-Murdock para a esquerda, ou seja, delimitado pela linha paraesternal direita e 
pela linha axilar anterior.
Importante!
Lembre-se de que, sempre que 
tiver ferimento penetrante na la-
teral ou dorso que represente a 
projeção das linhas desenhadas 
anteriormente, deve-se descartar 
lesão cardíaca e de grandes vasos.
Como alternativa à pericardiocentese, pode-se indicar um procedimento cirúr-
gico de janela pericárdica em que o cirurgião faz uma abertura no saco pericár-
dico para avaliar o conteúdo presente, podendo inclusive esvaziá-lo quando for 
hemático.
14
Urgências Traumáticas
Após proceder ao atendimento primário ao traumatizado e promover as medidas 
necessárias para a reanimação do paciente, ou seja, para a normalização dos 
sinais vitais, podemos utilizar métodos auxiliares.
No trauma de tórax, tanto a radiografia simples (RX) de tórax quanto a 
tomografia computadorizada (TC) são métodos auxiliares imprescindí-
veis, já que nos auxiliam em muitos diagnósticos.
Além deles, tem se tornado mais popular a realização do ultrassom torácico.
A: Airway 
Avaliamos as vias aéreas, isto é, observamos a 
coluna de ar na traqueia e percebemos se está 
centrada, se possui algum dispositivo etc.
Avaliação do raio X de tórax – método “ABCDE” 
1) Avaliamos a identificação da radiografia, ou seja, se é do paciente a que es-
tamos nos referindo.
2) ABCDE do raio X:
Voltar Sumário
4.Métodos auxiliares da avaliação 
inicial
A radiografia simples de tórax geralmente é 
realizada na incidência anteroposterior, visto 
que o paciente se encontra deitado.
Saber avaliar uma radiografia de tórax é imprescindível 
e, para isso, utilizamos uma forma baseada no 
programa de Advanced Trauma Life Support (ATLS) 
para interpretá-lo e não deixar passar nenhuma 
avaliação.
Seguimos o mesmo método mnemônico “ABCDE”.
4.1.Radiografia simples de tórax
14 15
Urgências Traumáticas
B: Breathing
Avaliamos o parênquima pulmonar bilateral-
mente, observando se está presente até a peri-
feria, se existe alguma diferença entre oslados, 
se há alguma lesão no parênquima.
D: Diafragma
Observamos se este encontra-se linear bilate-
ralmente, se existe algum velamento do seio 
costofrênico (derrame).
E: Esqueleto
Observamos se há alguma fratura no arcabouço 
torácico (costelas, clavículas, escápula, coluna). 
C: Circulação
Avaliamos o coração e grandes vasos, analisan-
do a área cardíaca e o mediastino.
Voltar Sumário
Importante!
Muitas vezes é necessário 
avaliar com outras incidências 
para confirmar o achado.
16
Urgências Traumáticas
F: Fios e dispositivos
Observamos se há algum fio de monitorização 
ou dispositivos, como eletrodos, drenos, cânu-
las intratraqueais, sonda nasogástrica, marca-
passo etc.
Voltar Sumário
A realização do ultrassom FAST no atendimento ao traumatizado utilizando as 
janelas abdominais já é rotina, e seu uso já está oficializado. Porém, a sua 
popularização e maior disponibilidade têm mostrado sua importância em outros 
segmentos corpóreos, como o torácico.
O FAST que inclui o segmento torácico é denominado E-FAST, ou seja, 
“extended” FAST (estendido). 
Tem aumentado o uso da tomografia computadorizada (TC) de tórax pela sua 
maior indicação em quadros de traumas originados de grande energia. 
Saber interpretar os principais achados se faz importante. Mostraremos alguns 
achados principais ao longo deste capítulo.
4.3.
4.2.
Ultrassom (E-FAST)
Tomografia computadorizada (TC) de tórax
16 17
Urgências Traumáticas
Voltar Sumário
Com o E-FAST, além das janelas abdominais, há o acréscimo de 4 janelas 
torácicas: 2 apicais (4º espaço intercostal) e 2 basais posteriores, sendo 
uma de cada lado.
O objetivo da realização do ultrassom no 
tórax encontra-se na pesquisa de líqui-
do livre (hemotórax) ou linha de pneu-
motórax. 
O hemotórax é visualizado como uma linha 
anecóica (preta) adjacente à linha do dia-
fragma.
Normalmente, o espaço pleural é visto como 
uma linha que se move durante a respiração, 
formando um sinal denominado “cauda do 
cometa”. Quando esse sinal não está presente, 
indica que nessa região não há deslizamento 
entre a pleura visceral e parietal, sugerindo 
pneumotórax.
Fonte: Centro de Simulação da Faculdade de Ciên-
cias Médicas da Unicamp - Acervo pessoal 2017.
18
Urgências Traumáticas
Voltar Sumário
As lesões torácicas com risco potencial de morte são aquelas que podem 
ser diagnosticadas após exames complementares, ou seja, podem ser 
suspeitadas no atendimento primário e confirmadas posteriormente, já 
que não originam alteração clínica inicial.
5.Lesões com risco potencial de morte
Pneumotórax decorre da presença de ar no espaço pleural.
Alguns usam a nomenclatura de pneumotórax simples para diferenciar do 
hipertensivo. Há o receio em nomear dessa forma para não subestimar a 
potencialidade da gravidade. Pode ser usado somente pneumotórax. 
Muitos casos são de pequeno volume, e dessa forma não apresentam 
sintomatologia ou achados no exame primário, sendo diagnosticados com exames 
complementares. Não deve ser feita toracocentese para o esvaziar, nem 
para diagnosticá-lo.
O tratamento depende do tamanho do pneumotórax e da sintomatologia 
apresentada pelo paciente. 
Os pequenos pneumotórax, considerados menores que 30% da área torácica 
do lado acometido em pacientes assintomáticos, podem ser tratados sem 
drenagem de tórax. 
5.1.Pneumotórax “simples”
No modo ultrassonográfico de movimento (modo M), conseguimos ver a 
normalidade do deslizamento da pleura, chamado “sinal da praia”. A presença 
de pneumotórax é vista como uma ausência da linha da praia, chamada “sinal 
da estratosfera”.
Se somarmos o “sinal da estratosfera” com a presença do ponto “P” (limite entre 
a zona normal vista com “sinal da praia” com a zona alterada vista como “sinal 
da estratosfera”), temos 100% de especificidade para pneumotórax.
A: sinal da praia
B: sinal da estratosfera
Seta: linha da praia
P: ponto de intersecção área normal 
com área de pneumotórax
18 19
Urgências Traumáticas
RX de tórax evidenciando pneumotórax 
à direita.
RX de tórax evidenciando derrame pleu-
ral à esquerda. Como trata-se de trau-
ma, temos um hemotórax. 
Voltar Sumário
A drenagem de tórax deve ser realizada nas seguintes situações:
• pneumotórax maiores de 30%;
• pacientes sintomáticos (dor torácica, dispneia, queda da saturação, 
taquipneia);
• pacientes que serão submetidos a ventilação mecânica;
• pacientes que utilizarão transporte aéreo.
Hemotórax é a presença de san-
gue no espaço pleural. 
Tal como com o pneumotórax, a no-
menclatura “simples” serve para di-
ferenciar do hemotórax maciço. É 
decorrente de lacerações pulmo-
nares ou sangramentos menores 
nas artérias intercostais ou na 
artéria mamária.
O diagnóstico pode ser radioló-
gico ou tomográfico. Sabe-se que 
volumes maiores de 300mL são visí-
veis na radiografia de tórax.
Todo hemotórax deve ser drenado, 
visto que sua presença no tórax po-
derá gerar complicações.
5.2.Hemotórax “simples”
20
Urgências Traumáticas
Voltar Sumário
Drenagem de tórax
20 21
Urgências Traumáticas
Voltar Sumário
A fratura de clavícula também é frequente, porém menos incidente que a de 
costela. A sua presença indica avaliação complementar da perfusão e pulsos do 
lado acometido, com comparação contralateral, visto que os vasos sanguíneos 
que irrigam o membro superior percorrem a porção inferior da clavícula, tendo 
localização justaclavicular.
Em qualquer trauma torácico pode haver fraturas do arcabouço torácico sem que 
ocorra acometimento de estruturas intratorácicas, visto que esse arcabouço, 
juntamente com a musculatura, absorvem o impacto em muitos traumas.
Já em crianças, pela elasticidade do arcabouço torácico em formação, pode haver 
lesões intratorácicas sem a presença de fraturas.
Podemos considerar a fratura de costela como o trauma torácico mais frequente.
Quando há fratura de costelas, dependendo de sua localização, podemos suspeitar 
de algumas lesões internas. Por exemplo, lesão nos primeiros arcos costais nos 
obriga a descartar lesão de grandes vasos, principalmente aorta. 
Já a fratura dos últimos arcos costais, pela dinâmica da respiração, em 
que se eleva e abaixa o diafragma, pode ocasionar lesões intra-abdominais, 
principalmente no fígado e no baço.
5.3.Fratura de costela, clavícula, escápula 
e esterno
22
Urgências Traumáticas
Voltar Sumário
Já as fraturas de escápula e esterno são raras, e para ocorrerem é necessá-
rio um mecanismo de trauma de alta energia. Em ambas, temos que suspeitar 
de lesões de grandes vasos mediastinais, principalmente da aorta e na fratura 
esternal, além de descartar contusão miocárdica.
A contusão pulmonar decorre do impacto sobre o pulmão, diretamente ou dele 
em relação ao arcabouço torácico. 
Pode apresentar-se sem outras lesões associadas, porém é mais frequente com 
outros achados, como fraturas de costelas, pneumotórax, etc.
O impacto pulmonar leva à ruptura de vasos e consequente extravasa-
mento de líquidos e sangue para o interstício pulmonar e intraalveolar. 
O resultado é a diminuição de espaço pulmonar sadio para a troca gaso-
sa, levando a hipóxia.
O seu principal tratamento é suporte ventilatório, sendo muitas vezes neces-
sário o uso de ventilação mecânica. A fisioterapia respiratória é imprescindí-
vel para evitar complicações, sendo a principal delas infecção.
O principal diagnóstico diferencial é a presença de broncoaspiração. Porém, 
esta respeita os limites dos lobos e segmentos nos achados de imagem, diferen-
te da contusão pulmonar.
No raio X de tórax, a contusão pulmonar é caracterizada por imagem de opaci-
dade, conforme imagens abaixo.
5.4.Contusão pulmonar
22 23
Urgências Traumáticas
Voltar Sumário
A presença de arritmias, hematoma cardíaco na TC, alterações no ECG inicial ou 
troponina alterada indica a realização de ecocardiograma.
Sua fisiopatologia é diferente da observada no infarto, em que há a obstrução ao 
fluxo de um dos vasos do coração (coronárias), de forma que o tratamento não 
deveser igual.
Importante!
A dosagem da enzima cardíaca CKMB não tem valor diagnóstico de 
lesão miocárdica, por encontrar rotineiramente com valores aumenta-
dos decorrentes de injúria muscular sistêmica pelo impacto do trauma.
A contusão cardíaca (miocárdica) decorre do impacto so-
bre o coração, diretamente ou dele em relação ao arca-
bouço torácico, principalmente o esterno.
A lesão mais comum é a transmural, podendo haver rupturas 
cardíacas manifestadas como tamponamento cardíaco. 
5.5.Contusão cardíaca
Quando o mecanismo de trauma for de alto impacto, por exemplo, com deformi-
dade de volante, alguns acionamentos de air bag e fraturas de esterno, devemos 
suspeitar de contusão miocárdica.
Na sala de emergência, a realização do E-FAST pode auxiliar na busca de disci-
nesias do batimento cardíaco.
Em todos os pacientes suspeitos, deve ser realizado um eletrocardio-
grama (ECG) e a dosagem laboratorial de troponina (marcador mais 
sensível de injúria miocárdica). 
24
Urgências Traumáticas
artéria caórtida
comum esquerda
artéria 
branquiocefálica
Estresse por 
torção
aorta
ascendente
aorta
descendente
valva
aórtica
artéria 
subclávia
esquerda
Estresse por
cisalhamento
Estresse por
dobradura
ligamento
arterial
A maioria dos pacientes com ruptura de aorta não sobrevivem ao trauma, sendo 
que são admitidos em unidade de emergência somente cerca de 15% desses 
pacientes.
O mecanismo de trauma que origina a lesão de aorta é uma grande 
desaceleração, ou seja, qualquer mecanismo em que o corpo do 
paciente sofre uma frenagem abrupta em seu movimento, como em 
atropelamentos, impactos frontais, ejeções dos veículos e quedas de 
altura.
Por ocorrer devido a uma desaceleração, na maioria dos casos a ruptura ocorre no 
ligamento arterial, ou seja, sua fisiopatologia difere da observada no aneurisma 
de aorta e na dissecção de aorta, de forma que não podemos utilizar essas 
nomenclaturas.
O principal método de triagem diagnóstica é a radiografia de tórax, 
sendo que alguns achados sugerem a sua lesão. 
Somente 1 a 2% das lesões de aorta não apresentam achados ao raio X.
5.6.Ruptura traumática da aorta
24 25
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Achados no raio X de tórax sugerindo lesão de aorta 
26
Urgências Traumáticas
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A confirmação do diagnóstico deve ser feita por tomografia contrastada 
na fase arterial ou arteriografia.
O tratamento do trauma de aorta é cirúrgico e pode ser feito por via aberta 
(convencional) ou endovascular. 
Fonte: Centro de Simulação da Faculdade de Ciências Médicas da Unicamp - Acervo pessoal 2017. 
A ruptura do diafragma é uma condição pouco frequente. Decorre de 
mecanismos de aumento abrupto da pressão intra-abdominal no trauma 
fechado ou mais frequentemente no trauma penetrante.
Não é fácil fazer o diagnóstico por imagem quando a lesão é pequena. A 
radiografia de tórax e a TC de tórax auxiliam no diagnóstico, porém muitas 
vezes há a necessidade de confirmação por laparoscopia.
Na radiografia abaixo podemos notar uma irregularidade no contorno do 
diafragma à esquerda, com uma imagem arredondada no tórax que equivale a 
porção intestinal herniado.
Se houver dúvida no raio X de tórax, pode-se 
passar uma sonda gástrica e repeti-lo. Será 
evidenciado que esta se encontra no tórax, 
corroborando para sua hipótese diagnóstica.
O tratamento é cirúrgico. Tem-se discutido a 
não intervenção em lesões do lado direito, não 
sendo consenso na literatura.
5.7.Ruptura do diafragma
26 27
Urgências Traumáticas
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Traqueia
Brônquio 
esquerdo
Carina
A lesão da traqueia ou dos brônquios principais é uma lesão incomum e 
potencialmente fatal. 
No trauma fechado, geralmente ocorre 2 a 3 cm da carina. 
Nos quadros graves, pode originar 
quadro de insuficiência respiratória ou 
mesmo o extravasamento de ar para a 
cavidade pleural, formando um pneu-
motórax, e, por ter um alto fluxo, mui-
tas vezes hipertensivo.
A sintomatologia clínica depende do ta-
manho da lesão e da necessidade do 
paciente de ventilação mecânica. 
Em lesões menores, os pacientes po-
dem apresentar sintomatologia clíni-
ca mínima, havendo suspeita de lesão 
tranqueobrônquica em caso de persis-
tência do escape aéreo do pneumotórax 
ou de ausência de resolução do mesmo. 
5.8.Lesão traqueobrônquica
Em lesões maiores, pode-se ter dificuldades de intubação orotraqueal e de 
ventilação. 
Inicialmente, alguns achados nos métodos complementares nos fazem levantar 
a suspeita de lesões, tais como a presença de ar no mediastino (pneumomedias-
tino) no raio X de tórax.
Em pacientes estáveis, a broncoscopia confirma a lesão e espera-se para cor-
reção cirúrgica eletiva. Em pacientes descompensados ou instáveis, a indi-
cação cirúrgica deve ser imediata. 
RX de tórax mostrando uma linha de ar em volta 
do coração (pneumomediastino)
TC de tórax evidenciando ar (“preto”) em volta 
das estruturas mediastinais: pneumomediastino.
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Os ferimentos transfixantes do mediastino são um desafio para o profissional 
responsável pelo atendimento, decorrem de ferimento penetrante torácico 
que entrou por um hemitórax e percorreu para o outro passando pela 
região central.
Todas as estruturas mediastinais podem estar acometidas. Para isso, vale refor-
çar a anatomia de quais estruturas por lá passam: 
• traqueia e brônquios (sistema respiratório);
• coração e grandes vasos (sistema circulatório);
• esôfago (sistema digestório).
Em um paciente estável, há a possibilidade de investigar todos os órgãos. Em 
um paciente instável, a conduta cirúrgica está indicada.
A investigação dos órgãos faz-se através de exames complementares. 
A tomografia é o primeiro deles, e pode nos auxiliar a inferir o trajeto do pro-
jétil e mostrar lesões. 
Porém, adicionalmente, temos que descartar as lesões que a tomografia com-
putadorizada pode deixar passar:
• traqueia e brônquios – broncoscopia;
• coração – ecocardiograma;
• coração e grandes vasos – TC multicanais tem boa sensibilidade, princi-
palmente na fase arterial;
• esôfago – endoscopia digestiva alta.
5.9.Transfixante do mediastino
A toracotomia de reanimação é o procedimento cirúrgico realizado na 
sala de emergência como medida salvadora. 
Suas indicações são controversas na literatura, porém está formalmente indicada 
nos quadros de ferimento penetrante do tórax em que o paciente é admitido com 
presença de sinais vitais ou quando apresenta sinais vitais e acaba evoluindo 
para parada cardiorrespiratória (PCR) ou admitido com PCR em atividade elétrica 
sem pulso (AESP).
Não está indicado em pacientes que já apresentam sinais de morte 
evidente ou com tempo impreciso entre PCR e admissão hospitalar, 
desde que não esteja em AESP.
6.Toracotomia de reanimação
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Deve ser realizada por médico capacitado e com a disposição de instrumentos 
cirúrgicos adequados, como um afastador para abertura e manutenção da 
abertura do tórax denominado Finochietto.
Os objetivos principais são: 
• aliviar o tamponamento cardíaco;
• controlar a hemorragia decorrente da lesão de vasos intratorácicos ou de 
lesão cardíaca;
• realizar a massagem cardíaca aberta;
• clampear temporariamente a aorta torácica descendente a fim de priorizar 
o fluxo sanguíneo para o miocárdio e para o cérebro, além de diminuir 
sangramentos infradiafragmáticos.
Fonte: Centro de Simulação da Faculdade de Ciências Médicas da Uni-
camp - Acervo pessoal 2017. 
Anotações:
30
Urgências Traumáticas
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Síntese
Neste tema podemos acompanhar que o trauma torácico está relacionado a 
uma grande quantidade de lesões que podem ser diagnosticadas e tratadas 
de forma simples. O atendimento inicial adequado, com reconhecimento e 
tratamento de lesões com risco imediato de morte; interpretação dos exames 
de imagem, principalmente a radiografia de tórax, e conhecimento das lesões 
com potencial gravidade são imprescindíveis para o melhor seguimentodos 
pacientes traumatizados.
30 31
Urgências Traumáticas
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Referências bibliográficas
	Marcador 16
	Trauma de 
	tórax
	Introdução
	Anatomia
	Lesões com risco imediato de 
	morte
	Pneumotórax hipertensivo
	Pneumotórax aberto
	Hemotórax maciço
	Tórax instável
	Tamponamento cardíaco
	Métodos auxiliares da avaliação
inicial
	Radiografia simples de tórax
	Tomografia computadorizada de tórax
	Ultrassom (E-FAST)
	Lesões com risco potencial de morte
	Pneumotórax “simples”
	Hemotórax “simples
	Fratura de costela, clavícula, escápula e 
esterno
	Contusão pulmonar
	Contusão cardíaca
	Ruptura traumática da aorta
	Ruptura do diafragma
	Lesão traqueobrônquica
	Transfixante do mediastino
	Toracotomia de reanimação
	Síntese
	Referências bibliográficas
	BtSaibaMais9: 
	Curativo de três pontas: 
	BtSaibaMais10: 
	Drenagem de tórax: 
	Botão 75: 
	Saiba mais achados: 
	achados: 
	Campo de texto 7:

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