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2. Forças produtivas e relações sociais de produção Professor Tiago Camarinha Lopes tiagocamarinhalopes@ufg.br Economia Política (FAC0083 2020.1) 2. Forças produtivas e relações sociais de produção 2a. O problema econômico: exemplo do náufrago 2b. Forças produtivas e relações sociais de produção 2a. O problema econômico: exemplo do náufrago Quais são os recursos? Quais são as necessidades? Quais são as regras? [produzir o quê/quanto/como/para quem?] Produção Distribuição 2a. O problema econômico: exemplo do náufrago Qual é o critério de atribuição de responsabilidades? [tarefa: produzir caixotes de madeira para assistir ao jogo por cima do muro] Qual é o critério de distribuição dos resultados? [de acordo com a contribuição/necessidade?] 2b. Forças produtivas e relações sociais de produção Produção Distribuição Organização social (relações sociais de produção/regras de conduta social) Técnica (forças produtivas) Estrutura: Superestrutura: leis, normas, regras, ideias, tradições, ideologias So ci e d ad e Economia 2b. Forças produtivas e relações sociais de produção “A minha investigação desembocou no resultado de que relações jurídicas, tal como formas de Estado, não podem ser compreendidas a partir de si mesmas nem a partir do chamado desenvolvimento geral do espírito humano, mas enraízam-se, isso sim, nas relações materiais da vida, cuja totalidade Hegel, na esteira dos ingleses e franceses do século XVIII, resume sob o nome de"sociedade civil", e de que a anatomia da sociedade civil se teria de procurar, porém, na economia política. A investigação desta última, que comecei em Paris, continuei em Bruxelas, para onde me mudara em consequência duma ordem de expulsão do Sr. Guizot.” (Marx, K. ([1859] 1982) Filosofia Direito Economia (Política) Queda da Bastilha em 14 de julho de 1789. https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu %C3%A7%C3%A3o_Francesa#:~:text =Revolu%C3%A7%C3%A3o%20Franc esa%20(em%20franc%C3%AAs%3A% 20R%C3%A9volution,em%20todo%2 0o%20continente%20europeu. https://www.marxists.org/portugues/dicionario/verbetes/h/hegel.htm https://www.marxists.org/portugues/dicionario/verbetes/g/guizot.htm https://pt.wikipedia.org/wiki/Queda_da_Bastilha https://pt.wikipedia.org/wiki/Revolu%C3%A7%C3%A3o_Francesa:~:text=Revolu%C3%A7%C3%A3o%20Francesa%20(em%20franc%C3%AAs%3A%20R%C3%A9volution,em%20todo%20o%20continente%20europeu. 2b. Forças produtivas e relações sociais de produção “O resultado geral que se me ofereceu e, uma vez ganho, serviu de fio condutor aos meus estudos, pode ser formulado assim sucintamente: na produção social da sua vida os homens entram em determinadas relações, necessárias, independentes da sua vontade, relações de produção que correspondem a uma determinada etapa de desenvolvimento das suas forças produtivas materiais. A totalidade destas relações de produção forma a estrutura económica da sociedade, a base real sobre a qual se ergue uma superestrutura jurídica e política, e à qual correspondem determinadas formas da consciência social. O modo de produção da vida material é que condiciona o processo da vida social, política e espiritual. Não é a consciência dos homens que determina o seu ser, mas, inversamente, o seu ser social que determina a sua consciência.” Marx, K. ([1859] 1982) https://images.app.goo.gl/KwnY8SkmVh1RZKNu6 2b. Forças produtivas e relações sociais de produção “Numa certa etapa do seu desenvolvimento, as forças produtivas materiais da sociedade entram em contradição com as relações de produção existentes ou, o que é apenas uma expressão jurídica delas, com as relações de propriedade no seio das quais se tinham até aí movido. De formas de desenvolvimento das forças produtivas, estas relações transformam-se em grilhões das mesmas. Ocorre então uma época de revolução social. Com a transformação do fundamento económico revoluciona-se, mais devagar ou mais depressa, toda a imensa superestrutura. Na consideração de tais revolucionamentos tem de se distinguir sempre entre o revolucionamento material nas condições económicas da produção, o qual é constatável rigorosamente como nas ciências naturais, e as formas jurídicas, políticas, religiosas, artísticas ou filosóficas, em suma, ideológicas, em que os homens ganham consciência deste conflito e o resolvem.” Marx, K. ([1859] 1982) https://www.google.com/imgres?imgurl=https%3A%2F%2Fupload.wikimedia.org%2Fwikipedia%2Fcommons%2F7%2F76%2FUnload_wheat_by_the_combine_Claas_Lexion_584.jpg&imgrefurl=htt ps%3A%2F%2Fpt.wikipedia.org%2Fwiki%2FAgricultura&tbnid=v7FRbxtd3S4prM&vet=12ahUKEwjGm-S-z7nrAhXVFbkGHW2- A8gQMygFegUIARCsAQ..i&docid=VYPX7mT4vepafM&w=2450&h=1082&q=revolu%C3%A7%C3%A3o%20agr%C3%ADcola%20wiki&ved=2ahUKEwjGm-S-z7nrAhXVFbkGHW2- A8gQMygFegUIARCsAQ https://images.app.goo.gl/bqAsX8aLhjuA1Ks7A 2b. Forças produtivas e relações sociais de produção “(...) Nas suas grandes linhas, os modos de produção asiático, antigo, feudal e, modernamente, o burguês podem ser designados como épocas progressivas da formação económica e social. As relações de produção burguesas são a última forma antagónica do processo social da produção, antagónica não no sentido de antagonismo individual, mas de um antagonismo que decorre das condições sociais da vida dos indivíduos; mas as forças produtivas que se desenvolvem no seio da sociedade burguesa criam, ao mesmo tempo, as condições materiais para a resolução deste antagonismo. Com esta formação social encerra-se, por isso, a pré-história da sociedade humana.” Marx, K. ([1859] 1982) https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/a/af/All_Gizah _Pyramids.jpg/1024px-All_Gizah_Pyramids.jpg https://images.app.goo.gl/GJcrzwHwH2pL2 WKk9 https://images.app.goo.gl/SPeinuUM44QMCE288 História linear? Referências Marx, K. ([1859] 1982). Prefácio. Para a Crítica da Economia Política. Edições Progresso Lisboa. Disponível em: http://www.marxists.org/portugues/marx/1859/01/prefacio.htm [16/02/2018].
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