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Livro Eletrônico Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital Vinicius Silva 17413785757 - isac 1 88 Sumário 1. Introdução. .................................................................................................................... 3 2. Trabalho Mecânico ........................................................................................................ 3 2.1 Conceito ....................................................................................................................... 3 2.2 Unidade ....................................................................................................................... 4 2.3 Cálculo do trabalho ...................................................................................................... 5 3. Cálculo do trabalho de forças especiais ........................................................................ 14 3.1 Trabalho da força peso. .............................................................................................. 14 3.2 Trabalho da Força Elástica .......................................................................................... 15 3.3 Trabalho da Força de Atrito ........................................................................................ 17 4. Teorema da Energia Cinética ........................................................................................ 19 5. Potência ....................................................................................................................... 20 5.1 Conceito de Potência ................................................................................................. 21 5.2 Potencia Média .......................................................................................................... 21 5.3 Unidades de Potência ................................................................................................ 21 5.4 Potência Instantânea ................................................................................................. 23 5.5 Propriedade do Gráfico (potência x tempo) ............................................................... 24 5.6 Rendimento ............................................................................................................... 25 6. Energia Mecânica e Conservação ................................................................................. 27 6.1 Unidades .................................................................................................................... 28 6.2 Tipos de Energia Mecânica ......................................................................................... 28 6.2.1 Energia Cinética ...................................................................................................... 28 6.2.2 Energia Potencial .................................................................................................... 29 6.3 Conservação da Energia e suas Transformações ......................................................... 32 6.4 Sistemas dissipativos ................................................................................................. 36 7. Exercícios sem comentários ......................................................................................... 39 8. Exercícios Comentados ................................................................................................ 53 9. GABARITO .................................................................................................................... 87 10. Fórmulas utilizadas na aula ........................................................................................ 87 Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 2 88 Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 3 88 1. INTRODUÇÃO. Olá caros amigos, Nessa aula 2, vamos introduzir os conceitos de trabalho mecânico, potência, energias cinética, potencial e mecânica, bem como a conservação da energia mecânica nos sistemas conservativos e a dissipação e transformação dela em sistemas dissipativos, principalmente por atrito. Essa aula é de grande importância para a nossa caminhada na Física rumo, pois a aula trata de muitos conceitos que estão interligados, não podendo ser deixada de lado na sua preparação. Portanto, vamos à luta, cientes de que estamos cumprindo o nosso papel e sabedores de que nenhuma glória vem sem antes depositarmos a nossa parcela de sacrifício. Vamos descarregar todas as nossas energias nessa aula e obter um rendimento muito bom no que diz respeito ao conhecimento da energia e suas transformações. 2. TRABALHO MECÂNICO 2.1 CONCEITO O conceito de trabalho mecânico é bem diferente daquele do seu cotidiano, aquele trabalho que seus pais desempenham no dia a dia. O trabalho mecânico, na verdade é uma grandeza escalar, diferentemente da força, da última aula, que era uma grandeza vetorial, o trabalho mecânico não possui direção, nem sentido, apenas um valor (módulo) e uma unidade, que vamos ver nos próximos itens. Além de ser uma grandeza escalar, o trabalho mecânico tem por principal função dentro do movimento aquela de variar a energia cinética de um corpo. Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 4 88 Boa pergunta Aderbal! A energia cinética é a energia de um corpo que está associada ao seu movimento. Assim, se um corpo apresenta movimento em relação ao referencial considerado (aqui vamos considerar o referencial da Terra), então ele possuirá energia cinética. Pense assim: se tem velocidade, tem energia cinética. Então, resumindo, podemos afirmar que trabalho mecânico é a grandeza escalar que quando realizado faz variar a energia cinética de um corpo. 2.2 UNIDADE A unidade da energia cinética é o joule (J) em homenagem a James Prescot Joule, que estudou as transformações de energia pela realização de trabalho. Então o trabalho mecânico será dado em joules (J). Existe ainda uma unidade alternativa, que não é muito usual, que é o erg. Essa unidade tem como base as unidades (cm, g, s) é pertencente ao sistema CGS e não ao MKS (metro, quilograma e segundo). Essa unidade não é muito útil, mas vamos ter que nos acostumar a trabalhar com ela para resolver alguma questão que verse sobre trabalho nessa unidade. Professor, e o que é energia cinética? Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 5 88 2.3 CÁLCULO DO TRABALHO O trabalho pode ser calculado de duas formas, de acordo com a força que o realiza. Aliás, não existe trabalho se não houver força para realiza-lo, pois um corpo só aumenta a sua velocidade, se houver uma força resultante sobre ele. Assim, vamos dividir o cálculo do trabalho em duas situações distintas: a) Força Constante Se uma força constante atuar em um corpo o trabalho realizado por ela pode ser calculado de acordo com a seguinte fórmula: | | . | | .cosF d Onde |ܨԦ| representa o módulo da força, | Ԧ݀| representa o módulo do vetor deslocamento e é o ângulo entre o vetor força e o vetor deslocamento. Mas lembre-se, essa fórmula só é válida se a força for uma força constante em módulo, direção e sentido. Representando em uma figura: a.1) Cálculos especiais de trabalho: Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de AprendizesMarinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 6 88 Nesse item vamos aprender a calcular alguns trabalhos específicos, ou seja, algumas fórmulas simplificadas para o cálculo do trabalho mecânico. I) Para = 0° Quando = 0°, cos = 1 | | . | | .cos0 | | . | | F d F d F d 0 Nesse caso a força é paralela e no mesmo sentido do deslocamento. A velocidade do corpo aumentará. I) Para = 180° Quando = 180°, cos = -1 | | . | | .cos180 | | . | | F d F d Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 7 88 F d 180 A velocidade do corpo diminuirá. III) Para = 90° Quando = 90°, cos = 0 | | . | | .cos90 0 F d F d 90 Portanto, quando a força é perpendicular ao deslocamento, o trabalho por ela realizado é nulo. A velocidade do corpo não variará em módulo, podendo sofrer mudanças apenas na direção e no sentido. Assim, podemos afirmar que o trabalho será nulo em três situações: • Quando a força for nula, afinal só existe trabalho de uma força • Quando não houver deslocamento gerado por aquela força. • Quando a força for perpendicular ao deslocamento. Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 8 88 Muito cuidado com esse terceiro caso, que foi o que acabamos de provar, pois é muito comum em provas. OBS.: 1. A força normal nunca realiza trabalho, pois sempre será perpendicular á superfície por onde se desloca o corpo. 2. Toda força de natureza centrípeta não realiza trabalho, pois será sempre perpendicular ao deslocamento. Resumindo, podemos montar o seguinte esquema: a.2) Classificação do trabalho quanto ao sinal: Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 9 88 Note que o trabalho mecânico pode ser positivo ou negativo, de acordo com o ângulo formado entre a força e o deslocamento. Podemos então classificar o trabalho de acordo com o seguinte esquema: I) Trabalho Motor O trabalho será motor, quando ele for positivo, aumentando assim a energia cinética do corpo que estiver recebendo o trabalho dessa força. Note que o trabalho é o produto de três termos (|ܨԦ|, | Ԧ݀| e cos) dos quais apenas um deles pode ser negativo, que é o cos. Assim, podemos dizer que: 0 cos 0 0 90 Logo, o trabalho será motor, caso o ângulo entre o vetor força e o vetor deslocamento seja agudo. Perceba que a componente horizontal da força está a favor do deslocamento. Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 10 88 II) Trabalho Resistente O trabalho será resistente quando ele for negativo, diminuindo assim a energia cinética do corpo que estiver recebendo o trabalho dessa força. Mais uma vez, você deve se lembrar de que o trabalho possui duas variáveis sempre positivas que são os módulos da força e do deslocamento, restando apenas o cos para ser negativo. 0 cos 0 90 180 Assim, o trabalho será resistente quando o ângulo entre a força e o deslocamento for um ângulo obtuso. Note que a componente horizontal da força está contra o vetor deslocamento, o que gera um trabalho resistente, negativo e que quando realizado faz com que a energia cinética do corpo diminua. Um bom exemplo desse tipo de força é o atrito, que na grande maioria dos casos realiza trabalho resistente, negativo, portanto. Resumindo: Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 11 88 b) Força Variável Quando a força é variável, o trabalho realizado por ela não pode ser calculado de acordo com a fórmula vista anteriormente. Nesse caso, vamos ter que usar o artifício do gráfico de F x d, ou seja o gráfico da força em função do deslocamento. Quando a força for variável, o examinador vai fornecer o gráfico para ajudar você no cálculo. Vamos então à dica sobre o gráfico. O trabalho de uma força variável é numericamente igual à área sob o gráfico F x d. Veja: Calculando a área verde, vamos calcular o trabalho daquela força variável durante o deslocamento considerado Professor, como eu vou calcular uma área “maluca” dessas? Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 12 88 Prezado Aderbal, na sua prova não vai aparecer uma área de uma figura curva, apenas figuras planas conhecidas como trapézios, retângulos, quadrados, circunferências, etc. Fique tranquilo, assim como o nosso aluno, que você não terá dificuldades com o cálculo da área dessas figuras, mas se houver dificuldade com áreas, dê uma olhadinha em um livro básico de geometria plana, que tudo ficará mais claro. Abaixo você vê um exemplo de gráfico que pode aparecer para você calcular a área sob ele. Lembre-se de que você vai calcular a área sob o gráfico de acordo com o deslocamento considerado. Veja. No gráfico acima você pode calcular várias áreas (A1, A2, A3,...), vai depender do trabalho que for solicitado o cálculo. Pode acontecer ainda de a força ser positiva para um deslocamento e negativa para outro, conforme você observa no gráfico seguinte: Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 13 88 Nesses casos você terá de calcular as áreas com o seguinte detalhe: o trabalho será negativo para as partes do gráfico que ficam abaixo do eixo horizontal. O trabalho total será então a diferença entre o trabalho positivo (acima do gráfico) e o trabalho negativo (abaixo do gráfico). No exemplo acima, o trabalho é positivo de 0 a 3, e é negativo de 3m a 5m. O trabalho total será soma: 1 2( ) ( )TOTAL positivo negativo No final das contas, você acabará fazendo uma conta de subtração. Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 14 88 3. CÁLCULO DO TRABALHO DE FORÇAS ESPECIAIS Algumas forças possuem fórmulas diferentes para o cálculo do trabalho realizado por elas. Vamos conhecer essas fórmulas, que possivelmente estarão na prova de vocês. 3.1 TRABALHO DA FORÇA PESO. A força peso realiza trabalho sempre que há um deslocamento vertical do corpo. Esse trabalho será de uma força constante, afinal de contas o peso de um corpo não varia na mesma região da Terra, ele vai sofrer modificações apenas se formos para regiões bem distantes da superfície da Terra. Assim, observe a figura abaixo em que um corpo segue uma trajetória qualquer de um ponto a outro do espaço, sob a ação da força peso. P d P P H(desnível entre os pontos) | | . | | .cos , cos | | : | | .| | peso peso P d H mas d então P d . | | H d | | . . . peso peso P H m g H Veja que o trabalho independe da trajetória, importando apenas os estados final e inicialdo movimento (o desnível entre os pontos inicial e final). O trabalho também pode ser positivo ou negativo, a depender da situação. Vamos procurar entender quando o peso realiza trabalho motor e quando peso realiza trabalho resistente. Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 15 88 Perfeito, Aderbal! Vamos então resumir assim: SITUAÇÃO SINAL DO TRABALHO Subida Negativo (a velocidade diminui por conta do peso) Descida Positivo (a velocidade aumenta por conta do peso) Basta lembrar-se do velho ditado: “para baixo todo santo ajuda” e para cima é o contrário. Dissemos anteriormente que o trabalho do peso independe da trajetória e esse fato é muito importante, isso, na verdade, garante que o peso é uma força conservativa, algo que vamos aprofundar em breve. 3.2 TRABALHO DA FORÇA ELÁSTICA A força elástica também tem uma força especial para calcular o trabalho realizado por ela. O trabalho da força elástica é calculado por meio do gráfico, pois se trata de uma força variável com o deslocamento. NÃO USE A FÓRMULA VISTA ANTERIORMENTE PARA CALCULAR O TRABALHO DA FORÇA ELÁSTICA. Professor, essa é fácil, basta saber quando o peso faz com que a velocidade aumente e quando ele faz com que ela diminua. Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 16 88 O trabalho da elástica será calculado por meio do gráfico, da seguinte forma: Veja que a mola inicialmente não está deformada e após sofre um deslocamento, juntamente com o corpo, de “X”. Assim, podemos montar o gráfico da força elástica de acordo com a deformação, que será o próprio deslocamento. Área F(N) x(m)x K.x 2 . 2 . . 2 . 2 Fel Fel Fel base altura xk x k x O trabalho da força elástica poderá ser positivo ou negativo, a depender da situação. Aqui a dica é verificar se a força está contribuindo para o aumento da velocidade ou para a redução de velocidade. Se a velocidade aumentar, o trabalho realizado por aquela força será positivo. Por outro lado, se a velocidade diminuir, o trabalho será negativo. Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 17 88 Observe o esquema abaixo, temos três situações distintas: • Na primeira, não há trabalho sendo realizado pela força elástica. • Na segunda o trabalho realizado pela força elástica será positivo de A para O, uma vez que a força contribui para o aumento de velocidade do corpo. • No terceiro caso, a velocidade diminui de O para O’, o que denota trabalho negativo realizado pela força elástica. Assim, concluímos que você deve analisar cada situação, sem precisar decorar uma situação específica. 3.3 TRABALHO DA FORÇA DE ATRITO A força de atrito é uma força constante para o caso do atrito dinâmico, assim vamos calcular o seu trabalho de acordo com a fórmula do trabalho de força constante. Vamos também nos restringir à situação em que um corpo se desloca sob a ação da força de atrito em uma superfície horizontal, essa situação é a mais comum de aparecer o cálculo do trabalho da força de atrito. Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 18 88 atF d 180 A força de atrito realizará um trabalho resistente nesse caso, pois é oposta ao deslocamento ( = 180°). É simples caro Aderbal, o motivo é porque a força de atrito estático não realiza trabalho, uma vez que a força de atrito estático não provoca deslizamento entre as superfícies. Voltando ao cálculo do trabalho da força de atrito: atF d 180 N P : . equilíbrio vertical N P m g | | . | | .cos180 .| | . | | .( 1) . . . | | Fat at Fat Fat F d N d m g d Assim, verificamos uma fórmula pronta para ser utilizada no cálculo do trabalho da força de atrito. Professor, eu ainda não entendi por que não calculamos o trabalho da força de atrito estático? Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 19 88 O trabalho da força de atrito é muito comum de acontecer em um processo de frenagem de veículos, onde a força de atrito dinâmico atuante quando do travamento das rodas vai realizar um trabalho negativo, com o intuito de diminuir a velocidade do veículo pelo escorregamento das rodas no asfalto. Esse trabalho realizado pelo atrito acaba se transformando em outros tipos de energia, que são a energia sonora (o barulho da freada), energia térmica (aumento da temperatura dos pneus), entre outros tipos de energia que são transformadas nesse processo. Fique ligado em uma questão teórica que pode vir a cair na sua prova, versando principalmente sobre transformações de energia em um procedimento de freada. 4. TEOREMA DA ENERGIA CINÉTICA No início da aula, falamos sobre a energia cinética e chegamos a uma conclusão, que era o fato de o trabalho estar ligado diretamente à variação da energia cinética. Pois bem, vamos agora demonstrar que o trabalho total realizado é igual à variação da energia cinética de um corpo. Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 20 88 m F d N P 0V V Vamos calcular a velocidade final do corpo usando a equação de Torricelli 2 2 0 2 2 0 2 2 0 22 0 2. . | | .cos 2. . | | 2. | | .cos . | | | | . | | .cos 2 2 Final Inicial Final Inicial C C TOTAL TOTAL C C TOTAL C V V a S F V V d m mV mV F d mVmV F d E E E E E cosF sF en Portanto o trabalho total realizado será igual à variação da energia cinética sofrida pelo corpo. Esse teorema é de fundamental importância para o calculo de velocidades, quando conhecemos as forças atuantes e sabemos calcular o trabalho realizado por elas. 5. POTÊNCIA A potência é um conceito muito importante quando estamos falando de veículos automotores. Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 21 88 5.1 CONCEITO DE POTÊNCIA Potência é a rapidez com que o trabalho é realizado por um corpo. Uma máquina muito potente é aquela que realiza muito trabalho em pouco tempo. Por outro lado, uma máquina pouco potente realiza pouco trabalho em muito tempo. 5.2 POTENCIA MÉDIA A potência média é o valor do trabalho total dividido pelo intervalo de tempo gasto para realizar todo aquele trabalho mecânico. Matematicamente, total média total Pot t Entenda o conceito de potência média: Quando calculamos o valor da potencia média, não quer dizer que durante todo o intervalo de tempo a potência manteve aquele valor, lembre-se de que se trata de um valor médio, ou seja, caso se tivesse mantida a potência constante, então teríamos aquele valor, no entanto pode ter acontecido de a potência ter sido alta no início do movimento e baixa no final, e que na média tivemos aquele valor calculado. 5.3 UNIDADES DE POTÊNCIA As unidades de potência são muito interessantes e merecem um tópico a parte para a sua discussão. A unidade no sistema internacional éo W(watt = J/s), ou seja é a razão entre o joule e o segundo. Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 22 88 No entanto, temos alguns submúltiplos do watt, que são: Submúltiplo Relação com o watt Quilowatt (kW) 1.000 W ou 103W Megawatt (MW) 1.000.000 ou 106W Temos ainda duas unidades usuais muito interessantes que são o cavalo-vapor e o HP (horse power). Vamos às conversões de unidades: Usual Relação com o watt Cavalo-vapor (CV) 1 CV = 735,5W Horse power (HP) 1 HP = 745,7W Não se preocupe, pois esses fatores de conversão irão aparecer na sua prova como dado. A potência dos veículos automotores é dada em cavalo-vapor (CV). Ao verificar o manual dos veículos, dentre uma série de outras informações, você pode notar a potência do motor, que é dada em CV. Na tabela abaixo você pode verificar alguns dados de potencia dos motores Motor / modelo Cilindrada Potência líquida max (CV / RPM) AP 2000 2.0 115 / 5200 AP 1600 1.6 101 / 5500 Golf Alumínio 1.6 101 /5600 Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 23 88 AP 1.6 Total Flex 1.6 - A 1.6 - G 101 / 5750 103 / 5750 AP 1.8 Total Flex 1.8 – A 1.8 – G 106 / 5250 103 / 5250 AP Total Flex Kombi 1.4 – A 1.4 - G 80 / 4800 78 / 4800 MB Classe A 1.6 99 / 5250 Honda Civic 1.6 102 / 6000 Ford Escort 1.8 115 / 5750 Renaut Megane 1.6 90 / 5000 Renaut Megane 2.0 115 / 5400 5.4 POTÊNCIA INSTANTÂNEA A potência instantânea é aquela que se desenvolve em um instante de tempo, ou seja, em um intervalo de tempo muito pequeno, que tende a zero. Podemos então dizer que: . 0 0 lim lim totalinst médiat t total Pot Pot t Não se preocupe com a matemática envolvida na fórmula acima, o que você deve se preocupar é apenas em saber o conceito de potência instantânea, que, na verdade, é a potência média para um intervalo de tempo muito pequeno, quase zero. Assim, vamos compreender que a potencia instantânea é a potencia média em um instante de tempo. Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 24 88 . 0 . 0 . 0 . | | . | | .cos lim lim | | . | | .cos | | .cos . lim | | | | . | | .cos inst t total inst mt inst mt inst F d Pot t Pot F V Pot F V Pot F V Na fórmula cima demonstrada, perceba que a velocidade média vetorial foi substituída pela velocidade instantânea do corpo, pois o limite da velocidade média quando o intervalo de tempo tende a zero é igual a velocidade instantânea. Na maioria das nossas questões a força irá formar um ângulo igual a zero com a velocidade instantânea, o que implica na fórmula: . | | . | |instPot F V A fórmula acima será utilizada em questões que envolvam a potencia de motores de veículos que desenvolvem velocidade constante. Recomendo que você memorize essa fórmula e saiba aplica-la aos casos práticos. 5.5 PROPRIEDADE DO GRÁFICO (POTÊNCIA X TEMPO) O gráfico de potência versus tempo nos dará uma informação importante dentro do movimento do corpo. Observe abaixo o gráfico: Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 25 88 Pot t 2 1 . ( ). . Total A base altura A t t Pot A Pot t A A t2t1 Pot Portanto, a área total sob o gráfico será numericamente igual ao trabalho realizado naquele intervalo de tempo. Apesar de o cálculo ter sido feito para o caso de potencia constante, podemos generalizar a propriedade para um gráfico qualquer, onde a potência não seja constante. Pot t TotalA A t1t2 5.6 RENDIMENTO O conceito de rendimento é o mesmo em qualquer situação. O rendimento é a razão entre aquilo que um corpo consegue transformar em utilidade e aquilo que é disponibilizado para aquele corpo. Em outras palavras, é a razão entre o útil e o total. O rendimento de um aluno, por exemplo, é a razão entre o conteúdo que ele transformou em conhecimento (útil) e aquilo tudo que ele leu nesse curso. Matematicamente, Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 26 88 ÚTIL TOTAL Pot Pot Em todo sistema físico uma parcela da potência total fornecida é perdida por conta das dissipações que acontecem. Um bom exemplo é o motor de um carro. O motor retira potência da queima do combustível, que já é uma reação química que possui um rendimento menor que 100%, após a queima desse combustível, o motor realiza uma série de movimentos até que as rodas recebam potência de rotação e movimentem o veículo. Em todo esse processo há perdas de energia por conta de atritos e forças de resistências, assim, a potência útil é sempre menor que a potência total. Matematicamente, podemos escrever: TOTAL DISSIPADAÚTIL Pot Pot Pot Como a potência útil será sempre menor que a potência total, então o rendimento será sempre menor que 1. 0 1 Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 27 88 Como é um valor entre zero e um, podemos escrever o rendimento em porcentagem: % % .100% .100%ÚTIL TOTAL Pot Pot Resumindo: 6. ENERGIA MECÂNICA E CONSERVAÇÃO A energia mecânica é aquela que está ligada à realização de trabalho mecânico, ou seja, um corpo que possui energia mecânica é aquele que acumula uma possibilidade de realizar trabalho mecânico. Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 28 88 6.1 UNIDADES A unidade no sistema internacional é a mesma de trabalho, uma vez que energia se confunde com a capacidade de um corpo realizar trabalho. Temos ainda algumas outras unidades que são utilizadas para outros tipos de energia, no entanto, podem perfeitamente se aplicar à energia mecânica, por tratarem da mesma grandeza física. Uma dessas unidades é a caloria (cal), muito comum em problemas de termologia e termodinâmica. Outra unidade que costuma aparecer é o erg, que já foi comentado no item relativo às unidades de trabalho mecânico, o erg é a unidade de trabalho para o sistema CGS. 6.2 TIPOS DE ENERGIA MECÂNICA A energia mecânica está presente em dois tipos que são: • Energia Cinética • Energia Potencial Vamos iniciar nossos estudos falando sobre a energia cinética: 6.2.1 ENERGIA CINÉTICA A energia cinética de um corpo é aquela que está ligada ao movimento do corpo, ou seja, à sua velocidade. Todo corpo que possui velocidade, possui energia cinética. Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 29 88 A fórmula para a energia cinética é a seguinte: 2. 2C mV E Onde m é a massa do corpo, V é a sua velocidade e EC é a energia cinética naquela situação. Perceba que a energia cinética cresce com o quadrado da velocidade, portanto, quando a velocidade dobra, a energia cinética quadruplica. Podemos montar o seguinte gráfico: O gráficoserá, portanto, parabólico. 6.2.2 ENERGIA POTENCIAL A energia potencial está associada ao ponto, à posição de um corpo de acordo com a força que atua nele. Temos duas forças, na mecânica, que são capazes de ter associadas a si uma energia potencial. Essas forças são a força da gravidade e a força elástica. a) Energia Potencial Gravitacional A energia potencial gravitacional é aquela associada ao trabalho realizado pela força da gravidade, ou seja, pela força peso. Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 30 88 A força peso ao realizar trabalho tem a si associada uma energia potencial gravitacional. Quando elevamos um corpo de um patamar mais baixo para outro, de altura maior, estamos tendo que realizar trabalho mecânico para atingir o nosso intento e vencer a força peso. Nesse caso dizemos que ao realizarmos trabalho estamos aumentando a energia potencial gravitacional do corpo. Por outro lado, mas com o mesmo fim, quando um corpo cai de certa altura, dizemos que a força peso realizou trabalho positivo e assim a energia potencial gravitacional do corpo diminuiu por conta da realização do trabalho. Portanto, um corpo possui energia potencial gravitacional quando ele possui altura em relação a um ponto que chamamos de nível de energia potencial gravitacional nula. Logo, para o cálculo da energia potencial gravitacional precisamos saber qual o nível de referência adotado para a questão. O cálculo da energia potencial gravitacional é simples, pois como ela está ligada ao trabalho realizado pela força peso, então podemos dizer que: . . GravPot E m g H Ou seja, a energia é igual ao trabalho da força peso que pode ser realizado ou que foi realizado para o corpo elevar-se àquela altura. No nível de referência a energia potencial gravitacional é nula. Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 31 88 Exemplo: Um vaso de 2,0kg está pendurado a 1,2m de altura de uma mesa de 0,4m de altura. Sendo g = 10m/s², determine a energia potencial gravitacional do vaso em relação à mesa e ao solo. b) Energia Potencial Elástica A energia potencial elástica é aquela associada ao trabalho que a força elástica pode realizar. Quando comprimimos ou esticamos uma mola, a força elástica associada à ela pode realizar uma trabalho mecânico. Podemos dizer então que a capacidade que ela possui de realizar um trabalho é igual a sua energia potencial elástica acumulada. 2. 2ElásticaPot K x E Onde K é a constante da mola e x é a deformação da mola. Graficamente, podemos dizer que a energia varia de acordo com a deformação da seguinte forma: Perceba que é indiferente se a deformação ocorre em um sentido positivo ou negativo. Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 32 88 É importante lembrar que as unidades devem estar todas de acordo com o sistema internacional (SI) para que a energia seja obtida em joules (J). Geralmente a deformação é dada em centímetros, o que nos obriga a transformar o respectivo valor para m. 6.3 CONSERVAÇÃO DA ENERGIA E SUAS TRANSFORMAÇÕES Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma. Você certamente já deve ter ouvido essa célebre frase em alguma aula na sua época de escola. Pois bem, essa frase, aparentemente inútil é a base para a explicação de vários fenômenos físicos. A energia se conserva também assim como tudo na natureza. Sempre que há um processo físico, haverá alguma transformação de energia. A colisão de um veículo é um exemplo bem interessante de transformações de energia, veja na figura abaixo que a energia acumulada pelo carro foi transformada em calor, deformação do veículo e danos físicos aos ocupantes do carro. Professor, e a energia mecânica, quando ela se conserva? Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 33 88 Prezado Aderbal, a energia mecânica se conserva sob a seguinte condição: “Em todo sistema conservativo a energia mecânica se conserva”. Um sistema conservativo é aquele em que apenas as forças conservativas realizam trabalho. Quando uma força conservativa realiza trabalho, ela não aumenta, nem diminui a energia mecânica de um sistema físico, esse trabalho realizado apenas transforma energia cinética em potencial e energia potencial em energia cinética. As forças conservativas são as forças peso e elástica (a força elétrica também é conservativa, no entanto, não é nosso objeto de estudo). Toda força conservativa tem a si associada uma energia potencial. À força peso temos a energia potencial gravitacional associada, e à força elástica, temos a energia potencial elástica associada. Portanto, se um sistema for conservativo: tan MECÂNICA Potencial Cinética E CONSTANTE E E cons te Assim, se temos um sistema conservativo, a energia cinética irá diminuir quando a energia potencial aumentar, e a energia potencial vai diminuir quando a energia cinética diminuir. É uma troca de energias que acontece, sempre de modo a manter a energia mecânica total constante. Professor, existe outra forma de saber se o sistema é conservativo? Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 34 88 Sim Aderbal! A outra forma que temos para saber se a energia mecânica se conserva é constar no enunciado alguma dessas frases: • “...despreze os atritos...” • “...despreze as forças de resistência...” • “...despreze as forças dissipativas...” • “...despreze eventuais perdas de energia mecânica...” Todas essas frases tem o mesmo intuito, afirmar que apenas as forças conservativas realizam trabalho. Nas figuras abaixo você pode perceber alguns exemplos de conservação de energia mecânica: Salto com vara Movimento do “skatista” Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 35 88 Montanha Russa Corpo ligado à mola Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 36 88 Em todos os sistemas acima, a energia potencial se transforma em cinética e vice- versa. Exemplo: (CESPE) Uma bola cuja massa é 0,30kg, é lançada verticalmente para cima com energia cinética de 60J. Considere g = 10m/s2. A altura máxima atingida pela bola é: 6.4 SISTEMAS DISSIPATIVOS Você já parou para pensar se as condições do sistema conservativo não fossem satisfeitas? • “...despreze os atritos...” • “...despreze as forças de resistência...” • “...despreze as forças dissipativas...” • “...despreze eventuais perdas de energia mecânica...” Ou seja, se houvesse forças dissipativas, perdas de energia mecânica? Na verdade, quando há perdas de energia mecânica, ela não se conserva, isso parece até bem óbvio. As perdas de energia mecânica se dão por conta das forças dissipativas, das forças de atrito, das forças resistivas. O atrito é na verdade o responsável pela redução da energia mecânica, na verdade o que acontecerá é uma transformaçãode parte da energia mecânica em energia térmica, calor. Quando atritamos uma borracha sobre uma superfície, parte daquela energia de movimento que estamos transferindo para a borracha, o atrito está encarregando-se de transformá-la em energia térmica, que faz com que a temperatura da borracha aumente. Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 37 88 É isso que ocorre na prática em todos os sistemas físicos, uma vez que é impossível reduzir o atrito a zero. De acordo com o que foi dito aqui, sim; mas os sistemas conservativos serão a maioria em nossas questões, apesar de na prática eles não existirem, o que na verdade existe é que a parcela de energia dissipada por atrito é desprezível, ou seja, muito pequena, o que nos permite aproximar um sistema aparentemente dissipativo a um sistema conservativo. Matematicamente, podemos dizer que: tan inicial final MECÂNICA dissipadaMECÂNICA MECÂNICA E não cons te E E E Imagine como se o sistema dissipativos fosse um bolso furado. No início de um movimento você tem 10 moedas de um real no bolso furado (sistema dissipativo) após uma caminhada você verifica seu bolso e percebe que possui apenas 7 moedas restantes, logo você conclui que 3 moedas se perderam no caminho. Portanto, as 10 moedas que você possuía no início (EMEC inicial) é igual à soma das 7 restantes (EMEC final) com as 3 perdidas (Edissipada). Lembre-se desse exemplo que você nunca vai esquecer da equação do sistema dissipativo. Essa dissipação de energia ocorre principalmente em forma de calor, o atrito transforma uma boa parte da energia mecânica em calor. Um bom exemplo de dissipação de energia por atrito é a freada do veículo, nesse tipo de movimento o atrito nas rodas do veículo transforma energia de movimento (energia Professor, então todos os sistemas são dissipativos? Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 38 88 mecânica em forma de cinética) em energia térmica (os pneus esquentam) e energia sonora (você ouve um barulho na freada). Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 39 88 7. EXERCÍCIOS SEM COMENTÁRIOS 1. (Espcex (Aman) 2016) Um corpo de massa 300 kg é abandonado, a partir do repouso, sobre uma rampa no ponto A, que está a 40 m de altura, e desliza sobre a rampa até o ponto B, sem atrito. Ao terminar a rampa AB, ele continua o seu movimento e percorre 40 m de um trecho plano e horizontal BC com coeficiente de atrito dinâmico de 0,25 e, em seguida, percorre uma pista de formato circular de raio R, sem atrito, conforme o desenho abaixo. O maior raio R que a pista pode ter, para que o corpo faça todo trajeto, sem perder o contato com ela é de Dado: intensidade da aceleração da gravidade 2g 10 m / s a) 8 m b) 10 m c) 12 m d) 16 m e) 20 m 2. (Espcex (Aman) 2015) Em um parque aquático, um menino encontra-se sentado sobre uma prancha e desce uma rampa plana inclinada que termina em uma piscina no ponto B, conforme figura abaixo. O conjunto menino-prancha possui massa de 60 kg, e parte do repouso do ponto A da rampa. O coeficiente de atrito cinético entre a prancha e a rampa vale 0,25 e Ⱦ é o ângulo entre a horizontal e o plano da rampa. Desprezando a resistência do ar, a variação da quantidade de movimento do conjunto menino- prancha entre os pontos A e B é de Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 40 88 Dados: intensidade da aceleração da gravidade g=10 m/s2 considere o conjunto menino-prancha uma partícula cos 0,8Ⱦ sen 0,6Ⱦ a) 40 3 N s b) 60 3 N s c) 70 3 N s d) 180 3 N s e) 240 3 N s 3. (Espcex (Aman) 2014) Uma esfera é lançada com velocidade horizontal constante de módulo v=5 m/s da borda de uma mesa horizontal. Ela atinge o solo num ponto situado a 5 m do pé da mesa conforme o desenho abaixo. Desprezando a resistência do ar, o módulo da velocidade com que a esfera atinge o solo é de: Dado: Aceleração da gravidade: g=10 m/s2 Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 41 88 a) 4 m / s b) 5 m / s c) 5 2 m / s d) 6 2 m / s e) 5 5 m / s 4. (Espcex (Aman) 2013) Um carrinho parte do repouso, do ponto mais alto de uma montanha-russa. Quando ele está a 10 m do solo, a sua velocidade é de 1m s. Desprezando todos os atritos e considerando a aceleração da gravidade igual a 210 m s , podemos afirmar que o carrinho partiu de uma altura de a) 10,05 m b) 12,08 m c) 15,04 m d) 20,04 m e) 21,02 m 5. (Espcex (Aman) 2012) Uma força constante F de intensidade 25 N atua sobre um bloco e faz com que ele sofra um deslocamento horizontal. A direção da força forma um ângulo de 60° com a direção do deslocamento. Desprezando todos os atritos, a força faz o bloco percorrer uma distância de 20 m em 5 s. A potência desenvolvida pela força é de: Dados: Sen60 0,87; Cos60º 0,50. a) 87 W b) 50 W c) 37 W d) 13 W e) 10 W Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 42 88 6. (Espcex (Aman) 2012) Um corpo de massa 4 kg está em queda livre no campo gravitacional da Terra e não há nenhuma força dissipativa atuando. Em determinado ponto, ele possui uma energia potencial, em relação ao solo, de 9 J, e sua energia cinética vale 9 J. A velocidade do corpo, ao atingir o solo, é de: a) 5 m s b) 4 m s c) 3 m s d) 2 m s e) 1m s 7. (Espcex (Aman) 2011) Um bloco, puxado por meio de uma corda inextensível e de massa desprezível, desliza sobre uma superfície horizontal com atrito, descrevendo um movimento retilíneo e uniforme. A corda faz um ângulo de 53° com a horizontal e a tração que ela transmite ao bloco é de 80 N. Se o bloco sofrer um deslocamento de 20 m ao longo da superfície, o trabalho realizado pela tração no bloco será de: (Dados: sen 53° = 0,8 e cos 53° = 0,6) a) 480 J b) 640 J c) 960 J d) 1280 J e) 1600 J 8. (Espcex (Aman) 2011) A mola ideal, representada no desenho I abaixo, possui constante elástica de 256 N/m. Ela é comprimida por um bloco, de massa 2 kg, que pode mover-se numa pista com um trecho horizontal e uma elevação de altura h = 10 cm. O ponto C, no interior do bloco, indica o seu centro de massa. Não existe atrito de qualquer tipo neste sistema e a aceleração da gravidade é igual a 210m / s . Para que o bloco, impulsionado exclusivamente pela mola, atinja a parte mais elevada da pista com a velocidade nula e com o ponto C na linha vertical tracejada, conforme indicado no desenho II, a mola deve ter sofrido, inicialmente, uma compressão de: Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 43 88 a) 31,50 10 m b) 21,18 10 m c) 11,25 10 m d) 12,5 10 m e) 18,75 10 m 9. (Epcar (Afa) 2017) Umbloco escorrega, livre de resistência do ar, sobre um plano inclinado de 30 , conforme a figura (sem escala) a seguir. No trecho AB não existe atrito e no trecho BC o coeficiente de atrito vale 3 . 2 Ɋ O bloco é abandonado, do repouso em relação ao plano inclinado, no ponto A e chega ao ponto C com velocidade nula. A altura do ponto A, em relação ao ponto B, é 1h , e a altura do ponto B, em relação ao ponto C, é 2h . Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 44 88 A razão 1 2 h h vale a) 1 2 b) 3 2 c) 3 d) 2 10. (Epcar (Afa) 2015) Uma pequenina esfera vazada, no ar, com carga elétrica igual a 1 CɊ e massa 10 g, é perpassada por um aro semicircular isolante, de extremidades A e B, situado num plano vertical. Uma partícula carregada eletricamente com carga igual a 4 CɊ é fixada por meio de um suporte isolante, no centro C do aro, que tem raio R igual a 60 cm, conforme ilustra a figura abaixo. Despreze quaisquer forças dissipativas e considere a aceleração da gravidade constante. Ao abandonar a esfera, a partir do repouso, na extremidade A, pode-se afirmar que a intensidade da reação normal, em newtons, exercida pelo aro sobre ela no ponto mais baixo (ponto D) de sua trajetória é igual a a) 0,20 b) 0,40 c) 0,50 d) 0,60 Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 45 88 TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 3 QUESTÕES: Quando necessário, use: 2g 10m s sen 37 0,6 cos 37 0,8 11. (Epcar (Afa) 2014) Um bloco, de massa 2 kg, desliza sobre um plano inclinado, conforme a figura seguinte. O gráfico v t abaixo representa a velocidade desse bloco em função do tempo, durante sua subida, desde o ponto A até o ponto B. Considere a existência de atrito entre o bloco e o plano inclinado e despreze quaisquer outras formas de resistência ao movimento. Sabendo que o bloco retorna ao ponto A, a velocidade com que ele passa por esse ponto, na descida, em m s, vale a) 4 b) 2 2 c) 2 d) 3 Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 46 88 12. (Epcar (Afa) 2014) Um estudante, ao repetir a experiência de James P. Joule para a determinação do equivalente mecânico do calor, fez a montagem da figura abaixo. Para conseguir o seu objetivo, ele deixou os corpos de massas 1M 6,0 kg e 2M 4,0 kg caírem 40 vezes com velocidade constante de uma altura de 2,0 m, girando as pás e aquecendo 1,0 kg de água contida no recipiente adiabático. Admitindo que toda a variação de energia mecânica ocorrida durante as quedas dos corpos produza aquecimento da água, que os fios e as polias sejam ideais e que o calor específico da água seja igual a 4,0 J g C, o aumento de temperatura dela, em C, foi de a) 2,0 b) 4,0 c) 6,0 d) 8,0 13. (Epcar (Afa) 2014) Uma partícula A, de massa m e carga elétrica q, está em repouso no momento em que uma segunda partícula B, de massa e carga elétrica iguais às de A, é lançada com velocidade de módulo igual a 0v , na direção x, conforme ilustra a figura abaixo. Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 47 88 A partícula B foi lançada de um ponto muito distante de A, de tal forma que, no instante do lançamento, as forças elétricas coulombianas entre elas possam ser desprezadas. Sendo K a constante eletrostática do meio e considerando apenas interações eletrostáticas entre essas partículas, a distância mínima entre A e B será igual a a) 2 0 2 m v8 3 K q b) 2 0 2 K v3 4 m q c) 2 0 Kq 2 mv d) 2 2 0 K q 4 mv 14. (Epcar (Afa) 2011) Duas esferinhas A e B, de massas 2m e m, respectivamente, são lançadas com a mesma energia cinética do ponto P e seguem as trajetórias indicadas na figura abaixo. Sendo a aceleração da gravidade local constante e a resistência do ar desprezível, é correto afirmar que a razão A B V V entre as velocidades das esferinhas A e B imediatamente antes de atingir o solo é a) igual a 1 Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 48 88 b) maior que 1 c) maior que 2 d) menor que 1 15. (EAM – 2017 – MARINHEIRO) Em um teste de aceleração, um determinado automóvel, cuja massa total é igual a 1000kg, teve sua velocidade alterada de 0 a 108km/h, em 10 segundos. Nessa situação, pode-se afirmar que a força resultante que atuou sobre o carro e o trabalho realizado por ela valem, respectivamente: a) 3000N e 500kJ b) 3000N e 450kJ c) 2000N e 500kJ d) 2000N e 450kJ e) 1000N e 450kJ 16. (EAM – 2016 – MARINHEIRO) Um marinheiro precisa transportar uma caixa de massa 12kg, do porão de um navio até um outro compartimento situado em um local 5 metros acima do nível do porão. Supondo que o tempo gasto no transporte seja de 2 minutos e considerando a gravidade local igual a 10 m/s2, é correto afirmar que a potência usada pelo marinheiro nessa tarefa foi de a) 5W b) 8W c) 50W d) 120W e) 300W 17. (EAM – 2016 – MARINHEIRO) Um corpo esférico desce uma rampa, a partir do repouso, conforme mostra a figura abaixo. Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 49 88 Desprezando-se todos os atritos, pode-se afirmar que, durante a descida desse corpo, a a) energia potencial gravitacional é constante. b) energia cinética é constante. c) soma das energias potencial e cinética é constante. d) energia cinética diminui. e) energia potencial gravitacional aumenta. 18. (EAM – 2015 – MARINHEIRO) Trabalho mecânico, Potência e Energia são grandezas físicas muito importantes no estudo dos movimentos. No Sistema Internacional, a unidade de medida para cada uma dessas grandezas é, respectivamente: a) newton, watt e joule. b) joule, watt e joule. c) watt, joule e newton. d) joule, watt e caloria. e) joule, newton e caloria. 19. (EAM – 2014 – MARINHEIRO) Em regiões mais frias do Brasil é fundamental a utilização de chuveiros elétricos para aquecimento da água do banho diário. Cada banho possui um certo consumo de energia. Quanto de energia se gasta em um banho de 10 min (1/6 de hora) em um chuveiro elétrico cuja potência e 3,0 kW, em kWh? a) 0,5 kWh b) 3,0 kW'h c) 5,0 kWh d) 3000 kWh e) 30000 kWh 20. (EAM – 2014 – MARINHEIRO) Sabendo que a aceleração da gravidade local é de 10 m/s2, qual é o valor da energia potencial gravitacional que uma pessoa de massa 80 kg adquire, ao subir do solo até uma altura de 20 m? Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 50 88 Dado: Ep = m.g.h a) 1.600 Joules b) 8.000 Joules c) 10.000 Joules d) 15.000 Joules e) 16.000 Joules 21. (EAM – 2013 – MARINHEIRO) A figura acima mostra um homem aplicando uma força horizontal num bloco, apoiado numa superfície sem atrito, de intensidade igual a 100 N, para arrastar um caixoteda posição inicial de 10 m até a distância de 20 m. Qual é o valor do trabalho realizado pela força F durante esse deslocamento? Dado: T = F.d a) 5000 J b) 4000 J c) 3000 J d) 2000 J e) 1000 J 22. (EAM – 2012 – MARINHEIRO) Um projétil de 0,02kg foi disparado de uma arma de fogo, saindo com uma velocidade de 400m/ s. Qual é, em joules (J), a energia mecânica desse projétil, em relação à arma, no momento do disparo? a) 1200J Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 51 88 b) 1600J c) 2400J d) 3600J e) 4800J 23. (EAM – 2011 – MARINHEIRO) Durante a rotina diária de bordo num navio, um marinheiro deixou cair, na água, um martelo de massa 600g da altura mostrada na figura abaixo. Desprezando-se as possíveis perdas e considerando a gravidade local igual a 10m/ s2, é correto afirmar que a energia inicial do martelo, em relação à água, e a sua velocidade ao atingi-la valem, respectivamente, a) 120J e 10m/ s b) 120J e 20m/ s c) 180J e 20m/ s d) 180J e 30m/ s e) 240J e 10m/ s 24. (EAM – 2011 – MARINHEIRO) Um determinado corpo de massa 25 kg, inicialmente em repouso, é puxado por uma força constante e horizontal durante um intervalo de tempo de 6 segundos. Sabendo que o deslocamento do corpo ocorreu na mesma direção da força e que a velocidade atingida foi de 30 m/ s, a opção que representa o valor do trabalho realizado por essa força, em joules, é; a) 7250 b) 9500 c) 10750 Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 52 88 d) 11250 e) 12500 Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 53 88 8. EXERCÍCIOS COMENTADOS 1. (Espcex (Aman) 2016) Um corpo de massa 300 kg é abandonado, a partir do repouso, sobre uma rampa no ponto A, que está a 40 m de altura, e desliza sobre a rampa até o ponto B, sem atrito. Ao terminar a rampa AB, ele continua o seu movimento e percorre 40 m de um trecho plano e horizontal BC com coeficiente de atrito dinâmico de 0,25 e, em seguida, percorre uma pista de formato circular de raio R, sem atrito, conforme o desenho abaixo. O maior raio R que a pista pode ter, para que o corpo faça todo trajeto, sem perder o contato com ela é de Dado: intensidade da aceleração da gravidade 2g 10 m / s a) 8 m b) 10 m c) 12 m d) 16 m e) 20 m Resposta: item C. Comentário: Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 54 88 Analisando o movimento durante a descida (do ponto A para o ponto B), podemos aplicar a conservação da energia mecânica: A B A B M M pg c 2 B 2 B E E E E m v m g h 2 v 800 Analisando o movimento durante o movimento retilíneo no qual existe uma força de atrito atuando, podemos encontrar a aceleração que atua no corpo aplicando a segunda lei de Newton: R at 2 F F m a m g a 0,25 10 a 2,5 m s Ɋ Por fim, para calcular a velocidade do corpo em C, podemos fazer uso da equação de Torricelli. 2 2 c B 2 c 2 c 2 c v v 2a S v 800 2 2,5 40 v 800 200 v 600 ȟ Para que um corpo consiga efetuar um loop sem que perca o contato com a pista, no ponto mais alto da sua trajetória curvilínea, este deve ter uma velocidade mínima no ponto mais alto na trajetória, cujo o módulo deve ser (já demonstrado na aula de dinâmica): Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 55 88 mínv R g Agora vamos ter de conservar a energia mecânica novamente. Desta forma, chamando de D o ponto mais alto do loop e sabendo que a altura neste ponto é igual a 2 vezes o raio da trajetória, temos que: C D C D D M M c c pg 2 2 C D E E E E E m v m v m g h 2 2 600 R g 10 2R 2 2 300 40R 10R 50R 600 R 12 m 2. (Espcex (Aman) 2015) Em um parque aquático, um menino encontra-se sentado sobre uma prancha e desce uma rampa plana inclinada que termina em uma piscina no ponto B, conforme figura abaixo. O conjunto menino-prancha possui massa de 60 kg, e parte do repouso do ponto A da rampa. O coeficiente de atrito cinético entre a prancha e a rampa vale 0,25 e Ⱦ é o ângulo entre a horizontal e o plano da rampa. Desprezando a resistência do ar, a variação da quantidade de movimento do conjunto menino- prancha entre os pontos A e B é de Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 56 88 Dados: intensidade da aceleração da gravidade g=10 m/s2 considere o conjunto menino-prancha uma partícula cos 0,8Ⱦ sen 0,6Ⱦ a) 40 3 N s b) 60 3 N s c) 70 3 N s d) 180 3 N s e) 240 3 N s Resposta: item E. Comentário: Na Figura 1, calculamos a altura (h) e a distância percorrida ( S)ȟ percorrida pelo menino, de acordo com a trigonometria do problema. Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 57 88 h 0,6 h 3 4,8 tg h h 3,6 m. 4,8 0,8 4,8 4 h 3,6 3,6 sen 0,6 S S 6 m. S S 0,6 Ʌ Ʌ ȟ ȟȟ ȟ Aplicando o Teorema da Energia Cinética na Figura 2. 22 0 CR P N Fat 2 2 at 2 m vm v W E W W W 2 2 m v m v m g h 0 F S 0 m g h m g cos S 2 2 m v m g h m g cos S v 2 g h g S cos 2 v 2 10 3,6 0,25 10 6 0,8 48 v 4 3 m/s. ȟ ȟ Ɋ Ⱦ ȟ Ɋ Ⱦ ȟ Ɋ ȟ Ⱦ Calculando o módulo da variação da Quantidade de Movimento: 0 1 Q m v v 60 4 3 0 Q 240 3 kg m s . ȟ ȟ Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 58 88 3. (Espcex (Aman) 2014) Uma esfera é lançada com velocidade horizontal constante de módulo v=5 m/s da borda de uma mesa horizontal. Ela atinge o solo num ponto situado a 5 m do pé da mesa conforme o desenho abaixo. Desprezando a resistência do ar, o módulo da velocidade com que a esfera atinge o solo é de: Dado: Aceleração da gravidade: g=10 m/s2 a) 4 m / s b) 5 m / s c) 5 2 m / s d) 6 2 m / s e) 5 5 m / s Resposta: item E. Comentário: Calculando a altura de queda: 221h g t h 5 1 h 5 m. 2 Pela conservação da energia mecânica: Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 59 88 22 20 0 2 m vm v m g h v v 2 g h 2 2 v 5 2 10 5 125 v 5 5 m/s. 4. (Espcex (Aman) 2013) Um carrinho parte do repouso, do ponto mais alto de uma montanha-russa. Quando ele está a 10 m do solo, a sua velocidade é de 1m s. Desprezando todos os atritos e considerandoa aceleração da gravidade igual a 210 m s , podemos afirmar que o carrinho partiu de uma altura de a) 10,05 m b) 12,08 m c) 15,04 m d) 20,04 m e) 21,02 m Resposta: item A. Comentário: Basta aplicar a conservação da energia de acordo com os dados fornecidos pelo enunciado. 2 0 2 0 2 m v m g H m g h 2 v g h 2 H g 1 10 10 2 H 10 H 10,05 m. Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac ==123f48== 60 88 5. (Espcex (Aman) 2012) Uma força constante F de intensidade 25 N atua sobre um bloco e faz com que ele sofra um deslocamento horizontal. A direção da força forma um ângulo de 60° com a direção do deslocamento. Desprezando todos os atritos, a força faz o bloco percorrer uma distância de 20 m em 5 s. A potência desenvolvida pela força é de: Dados: Sen60 0,87; Cos60º 0,50. a) 87 W b) 50 W c) 37 W d) 13 W e) 10 W Resposta: item B. Comentário: A potência média é dada de acordo com a fórmula abaixo: 0 m S P Fcos60 t 20 25x0,5x 50W. 5 ȟȟ Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 61 88 6. (Espcex (Aman) 2012) Um corpo de massa 4 kg está em queda livre no campo gravitacional da Terra e não há nenhuma força dissipativa atuando. Em determinado ponto, ele possui uma energia potencial, em relação ao solo, de 9 J, e sua energia cinética vale 9 J. A velocidade do corpo, ao atingir o solo, é de: a) 5 m s b) 4 m s c) 3 m s d) 2 m s e) 1m s Resposta: item C. Comentário: A energia mecânica total do corpo é 18J que será exclusivamente cinética ao tocar o solo. 2 C 2 1 E mV 2 1 18 x4xV 2 V 3,0 m/s. 7. (Espcex (Aman) 2011) Um bloco, puxado por meio de uma corda inextensível e de massa desprezível, desliza sobre uma superfície horizontal com atrito, descrevendo um movimento retilíneo e uniforme. A corda faz um ângulo de 53° com a horizontal e a tração que ela transmite ao bloco é de 80 N. Se o bloco sofrer um deslocamento de 20 m ao longo da superfície, o trabalho realizado pela tração no bloco será de: (Dados: sen 53° = 0,8 e cos 53° = 0,6) a) 480 J b) 640 J c) 960 J d) 1280 J e) 1600 J Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 62 88 Resposta: item C. Comentário: Questão de mera e simples aplicação da fórmula do trabalho de força constante: W F.d.cos 80x20x0,6 960J 8. (Espcex (Aman) 2011) A mola ideal, representada no desenho I abaixo, possui constante elástica de 256 N/m. Ela é comprimida por um bloco, de massa 2 kg, que pode mover-se numa pista com um trecho horizontal e uma elevação de altura h = 10 cm. O ponto C, no interior do bloco, indica o seu centro de massa. Não existe atrito de qualquer tipo neste sistema e a aceleração da gravidade é igual a 210m / s . Para que o bloco, impulsionado exclusivamente pela mola, atinja a parte mais elevada da pista com a velocidade nula e com o ponto C na linha vertical tracejada, conforme indicado no desenho II, a mola deve ter sofrido, inicialmente, uma compressão de: a) 31,50 10 m b) 21,18 10 m c) 11,25 10 m Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 63 88 d) 12,5 10 m e) 18,75 10 m Resposta: item C. Comentários: A energia potencial elástica será transformada em potencial gravitacional: 2 2 2 1 .k.x mgh 2 128x 2x10x0,1 64x 1 8x 1 x 0,125N / m 9. (Epcar (Afa) 2017) Um bloco escorrega, livre de resistência do ar, sobre um plano inclinado de 30 , conforme a figura (sem escala) a seguir. No trecho AB não existe atrito e no trecho BC o coeficiente de atrito vale 3 . 2 Ɋ O bloco é abandonado, do repouso em relação ao plano inclinado, no ponto A e chega ao ponto C com velocidade nula. A altura do ponto A, em relação ao ponto B, é 1h , e a altura do ponto B, em relação ao ponto C, é 2h . Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 64 88 A razão 1 2 h h vale a) 1 2 b) 3 2 c) 3 d) 2 Resposta: item A. Comentário: A figura a seguir destaca apenas o trecho BC. Analisando-a: 2 2 BC 2 BC BC y h h1 sen30 S 2h I S 2 S 3 N P N Pcos30 N mg II 2 ȟȟ ȟ A intensidade da força de atrito cinética é: Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 65 88 at at 3 3 F N P 2 2 3 F mg III 4 Ɋ Como o corpo parte do repouso em A e chega em C com velocidade nula, a variação da energia cinética do bloco entre esses pontos é nula. Aplicando o Teorema da Energia Cinética ao longo do trecho ABC : ABC ABC res cin P Fat N 1 2 at BC W E W W W 0 mg h h F S 0. ȟ ȟ Utilizando (I) e (III), vem: 1 2 2 1 2 3 m g h h m g 2h 0 4 h 1 . h 2 10. (Epcar (Afa) 2015) Uma pequenina esfera vazada, no ar, com carga elétrica igual a 1 CɊ e massa 10 g, é perpassada por um aro semicircular isolante, de extremidades A e B, situado num plano vertical. Uma partícula carregada eletricamente com carga igual a 4 CɊ é fixada por meio de um suporte isolante, no centro C do aro, que tem raio R igual a 60 cm, conforme ilustra a figura abaixo. Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 66 88 Despreze quaisquer forças dissipativas e considere a aceleração da gravidade constante. Ao abandonar a esfera, a partir do repouso, na extremidade A, pode-se afirmar que a intensidade da reação normal, em newtons, exercida pelo aro sobre ela no ponto mais baixo (ponto D) de sua trajetória é igual a a) 0,20 b) 0,40 c) 0,50 d) 0,60 Resposta: item B. Comentário: A força resultante no ponto D é a força centrípeta conforme diagrama: Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 67 88 r cF F 2 D e m v N P F R (1) A força elétrica eF é dada pela Lei de Coulomb 1 2 1 2 e 0 02 2 q q q q F k k d R (2) Por conservação de energia, calculamos a velocidade da esfera no ponto D Dv 2gR (3) E, ainda P m g (4) Substituindo as equações 2, 3 e 4 na equação 1 e isolando a força normal: Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 68 88 2 1 2 0 2 1 2 0 2 6 6 9 2 m 2gR q q N m g k R R q q N 3m g k R 1 10 4 10 N 3 0,010 10 9 10 0,6 N 0,3 0,1 N 0,4 N TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 3 QUESTÕES: Quando necessário, use: 2g 10m s sen 37 0,6 cos 37 0,8 11. (Epcar (Afa) 2014) Um bloco, de massa 2 kg, desliza sobre um plano inclinado, conforme a figura seguinte. O gráfico v t abaixo representa a velocidade desse bloco em função do tempo, durante sua subida, desde o ponto A até o ponto B. Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 69 88 Considere a existência de atrito entre o bloco e o plano inclinado e despreze quaisquer outras formas de resistência ao movimento. Sabendo que o bloco retorna ao ponto A, a velocidade com que ele passa por esse ponto, na descida, em m s, vale a) 4 b) 2 2 c) 2 d) 3 Resposta: item B. Comentário: Com o gráfico, extraímos a aceleração a e a distância percorrida sobre o plano inclinado s :ȟ 20 4 m / sva a 8m / s t 0,5 s 4 m / s 0,5s s s 1m 2 ȟȟȟ ȟ Usando a trigonometria, determinamos a diferença de altura hȟ entre as posições A e B: Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 70 88 h s sen37 h 1m 0,6 h 0,6m ȟ ȟȟȟ Como existe atrito entre o bloco e o plano inclinado, calculamos o valor do coeficiente de atrito cinético cɊ e a força normal N utilizando o diagrama de corpo livre abaixo com as componentes da força peso xP e y.P Aplicando o princípio fundamental da dinâmica nos eixos x e y, primeiramente igualando as forças em y : yN P m g cos 37 2 10 0,8 N 16N Em x temos: at x R x x R F P F P m g sen 37 2 10 0,6 P 12 N F 2 8 16 N Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 71 88 Logo, a força de atrito, será: at R x at at F F P F 16 12 F 4 N Usando a conservação de energia entre os pontos A e B na descida, podemos calcular a velocidade que o bloco passa em A, pois a energia potencial gravitacional em B somada a energia dissipada pelo atrito no trajeto AB é igual a energia cinética em A. dp B c AE E E Sabendo que a Energia dissipada é: d at dE F s E 4 Jȟ E a energia potencial gravitacional em B: p B p B p B E m g h E 2 10 0,6 E 12 J ȟ Logo, a energia cinética em A é: c A c A E 12 4 E 8 J E, finalmente: Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 72 88 2 c A c A m v E 2 2 E v m v 2 2 m / s 12. (Epcar (Afa) 2014) Um estudante, ao repetir a experiência de James P. Joule para a determinação do equivalente mecânico do calor, fez a montagem da figura abaixo. Para conseguir o seu objetivo, ele deixou os corpos de massas 1M 6,0 kg e 2M 4,0 kg caírem 40 vezes com velocidade constante de uma altura de 2,0 m, girando as pás e aquecendo 1,0 kg de água contida no recipiente adiabático. Admitindo que toda a variação de energia mecânica ocorrida durante as quedas dos corpos produza aquecimento da água, que os fios e as polias sejam ideais e que o calor específico da água seja igual a 4,0 J g C, o aumento de temperatura dela, em C, foi de a) 2,0 b) 4,0 c) 6,0 d) 8,0 Resposta: item A. Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 73 88 Comentário: A energia térmica que aquece a água provém da variação da energia mecânica entre os dois pontos (inicial e final) e dependem exclusivamente da variação da energia potencial gravitacional em todas as quedas tendo em vista que a energia cinética não varia (velocidade constante). tot 1 2 água E Q 40 M M gh m c T ȟ ȟ Então, 2 1 2 água 40 M M gh 40 10 kg 10 m / s 2 m T Jm c 1000 g 4 g C T 2 C ȟ ȟ 13. (Epcar (Afa) 2014) Uma partícula A, de massa m e carga elétrica q, está em repouso no momento em que uma segunda partícula B, de massa e carga elétrica iguais às de A, é lançada com velocidade de módulo igual a 0v , na direção x, conforme ilustra a figura abaixo. A partícula B foi lançada de um ponto muito distante de A, de tal forma que, no instante do lançamento, as forças elétricas coulombianas entre elas possam ser desprezadas. Sendo K a constante eletrostática do meio e considerando apenas interações eletrostáticas entre essas partículas, a distância mínima entre A e B será igual a Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 74 88 a) 2 0 2 m v8 3 K q b) 2 0 2 K v3 4 m q c) 2 0 Kq 2 mv d) 2 2 0 K q 4 mv Resposta: item D. Comentário: Usando o Princípio da Conservação de Quantidade de Movimento para o sistema isolado e, sabendo que a menor distância entre as partículas será obtida quando as velocidades das mesmas forem iguais, pois sendo assim, a partícula B está com movimento retardado enquanto que a partícula A está com movimento acelerado, ambas com a mesma aceleração em módulo, porém sentidos contrários. Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 75 88 f i 0 0 Q 0 Q Q 0 mv mv mv 0 v v 2 ȟ Com a Conservação da Energia aplicada ao sistema, temos: 2 2 2 2 0 inicial final 22 2 2 2 2 0 0 0 2 2 2 0 2 0 mv mv mv kq E E 2 2 2 d vm kq m kq v 2v v 2 2 d 2 2 d vm kq 4kq d 2 2 d mv 14. (Epcar (Afa) 2011) Duas esferinhas A e B, de massas 2m e m, respectivamente, são lançadas com a mesma energia cinética do ponto P e seguem as trajetórias indicadas na figura abaixo. Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 76 88 Sendo a aceleração da gravidade local constante e a resistência do ar desprezível, é correto afirmar que a razão A B V V entre as velocidades das esferinhas A e B imediatamente antes de atingir o solo é a) igual a 1 b) maior que 1 c) maior que 2 d) menor que 1 Resposta: item D. Comentário: Dados: mA = 2m; mB = m. As energias cinéticas iniciais são iguais: 0 0 2 2 A 0A B 0BA B C C 2 2 0A 0B 2 2 0B 0A m v m v E E 2 2 2m v mv 2 2 v 2v . I Considerando sistemas conservativos, apliquemos a conservação da energia mecânica para as duas esferas. Para a esfera A: Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 77 88 2 2 A 0A A A A 2 2 0A A 2 2 A 0A m v m v m gh 2 2 2 m v 2 m v 2m gh 2 2 V v 2gh. II Para a esfera B: 2 2 B 0B B B B 2 2 0B B 2 2 B 0B m v m v m gh 2 2 m v m v m gh 2 2 V v 2gh. III Substituindo(I) em (III): 2 2B 0Av 2v 2gh. IV Fazendo (II) – (IV): 2 2 2 2 A B 0A 0A 2 2 2 A B 0 A B A B v v v 2gh 2v 2gh v v v v v v 1. v Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 78 88 15. (EAM – 2017 – MARINHEIRO) Em um teste de aceleração, um determinado automóvel, cuja massa total é igual a 1000kg, teve sua velocidade alterada de 0 a 108km/h, em 10 segundos. Nessa situação, pode-se afirmar que a força resultante que atuou sobre o carro e o trabalho realizado por ela valem, respectivamente: a) 3000N e 500kJ b) 3000N e 450kJ c) 2000N e 500kJ d) 2000N e 450kJ e) 1000N e 450kJ Resposta: item B. Comentário: A força resultante será calculada através da segunda Lei de Newton: r r V 30 0 F m. 1.000. t 10 F 3.000N Para calcular trabalho basta usar a fórmula do trabalho da força resultante, que é o teorema da energia cinética: Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 79 88 F c C 2 2 E E 0 m.V 1.000 30 2 2 500 900 450.000 450kJ 16. (EAM – 2016 – MARINHEIRO) Um marinheiro precisa transportar uma caixa de massa 12kg, do porão de um navio até um outro compartimento situado em um local 5 metros acima do nível do porão. Supondo que o tempo gasto no transporte seja de 2 minutos e considerando a gravidade local igual a 10 m/s2, é correto afirmar que a potência usada pelo marinheiro nessa tarefa foi de a) 5W b) 8W c) 50W d) 120W e) 300W Resposta: item A. Comentário: Vamos calcular o trabalho da força peso e dividir pelo valor do tempo em segundos: m.g.h Pot t t 12.10.5 Pot 2 60 600 Pot 5W 120 Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 80 88 17. (EAM – 2016 – MARINHEIRO) Um corpo esférico desce uma rampa, a partir do repouso, conforme mostra a figura abaixo. Desprezando-se todos os atritos, pode-se afirmar que, durante a descida desse corpo, a a) energia potencial gravitacional é constante. b) energia cinética é constante. c) soma das energias potencial e cinética é constante. d) energia cinética diminui. e) energia potencial gravitacional aumenta. Resposta: item C. Comentário: Pessoal, nesse caso estamos diante de uma queda em que o movimento vai perdendo altura, ou seja, transformando energia potencial gravitacional em energia cinética, pois a velocidade vai aumentando. No entanto, como o sistema é conservativo, a soma das energias potencial gravitacional e a energia cinética será constante. mec cin potE E E constante Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 81 88 18. (EAM – 2015 – MARINHEIRO) Trabalho mecânico, Potência e Energia são grandezas físicas muito importantes no estudo dos movimentos. No Sistema Internacional, a unidade de medida para cada uma dessas grandezas é, respectivamente: a) newton, watt e joule. b) joule, watt e joule. c) watt, joule e newton. d) joule, watt e caloria. e) joule, newton e caloria. Resposta: item B. Comentário: Basta lembrar que vimos na parte teórica a unidade de cada uma dessas grandezas que foram trabalhados em nossa aula. Assim, as unidades são: • Trabalho: joule • Potência: watt • Energia: joule 19. (EAM – 2014 – MARINHEIRO) Em regiões mais frias do Brasil é fundamental a utilização de chuveiros elétricos para aquecimento da água do banho diário. Cada banho possui um certo consumo de energia. Quanto de energia se gasta em um banho de 10 min (1/6 de hora) em um chuveiro elétrico cuja potência e 3,0 kW, em kWh? a) 0,5 kWh b) 3,0 kW'h c) 5,0 kWh d) 3000 kWh e) 30000 kWh Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 82 88 Resposta: item A. Comentário: Nessa questão vamos verificar que a energia será dada pelo produto da potência pelo tempo que o chuveiro fica ligado. Assim, Enregia = pot x tempo Energia = 3kW x 1/6h = 0,5kWh 20. (EAM – 2014 – MARINHEIRO) Sabendo que a aceleração da gravidade local é de 10 m/s2, qual é o valor da energia potencial gravitacional que uma pessoa de massa 80 kg adquire, ao subir do solo até uma altura de 20 m? Dado: Ep = m.g.h a) 1.600 Joules b) 8.000 Joules c) 10.000 Joules d) 15.000 Joules e) 16.000 Joules Resposta: Item E Comentário: Nessa questão temos que apenas aplicar a fórmula que foi dada no próprio enunciado: Ep = m.g.h Ep = 80.10.20 Ep = 16.000J Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 83 88 21. (EAM – 2013 – MARINHEIRO) A figura acima mostra um homem aplicando uma força horizontal num bloco, apoiado numa superfície sem atrito, de intensidade igual a 100 N, para arrastar um caixote da posição inicial de 10 m até a distância de 20 m. Qual é o valor do trabalho realizado pela força F durante esse deslocamento? Dado: T = F.d a) 5000 J b) 4000 J c) 3000 J d) 2000 J e) 1000 J Resposta: item E. Comentário: Mais uma questão em que basta aplicar a fórmula que já é fornecida no próprio enunciado. Lembrando que devemos levar em consideração o deslocamento, que é de 20m – 10m = 10m. Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 84 88 Assim, T = F.d T = 100 x 10 = 1.000J 22. (EAM – 2012 – MARINHEIRO) Um projétil de 0,02kg foi disparado de uma arma de fogo, saindo com uma velocidade de 400m/ s. Qual é, em joules (J), a energia mecânica desse projétil, em relação à arma, no momento do disparo? a) 1200J b) 1600J c) 2400J d) 3600J e) 4800J Resposta: item B. Comentário: Nessa questão vamos calcular apenas a energia cinética, uma vez que vamos desconsiderar a altura do projétil, uma vez que o enunciado não forneceu a altura do disparo, então vamos assumir como a altura do cano da arma como sendo o nível de Ep =0. Assim, Ecin = m.v²/2 Ecin = 0,02.400²/2 Ecin = 0,02.160.000/2 Ecin = 1.600J 23. (EAM – 2011 – MARINHEIRO) Durante a rotina diária de bordo num navio, um marinheiro deixou cair, na água, um martelo de massa 600g da altura mostrada na figura abaixo. Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 85 88 Desprezando-se as possíveis perdas e considerando a gravidade local igual a 10m/ s2, é correto afirmar que a energia inicial do martelo, em relação à água, e a sua velocidade ao atingi-la valem, respectivamente, a) 120J e 10m/ s b) 120J e 20m/ s c) 180J e 20m/ s d) 180J e 30m/ s e) 240J e 10m/ s Resposta: item B. Comentário: A energia que ele possui no início é a energia devido à altura em relação ao nível da água, ou seja, uma altura de 20m. Vamos agora verificarquanto vale essa energia aplicando a fórmula da energia potencial gravitacional. Ep = m.g.h Ep = 0,6 . 10 . 20 Ep = 120J Para calcular a velocidade basta igualar essa energia à energia cinética que o corpo vai adquiri, uma vez que teremos uma conservação da energia potencial gravitacional com a energia cinética adquirida. Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 86 88 120 = m.v²/2 120 = 0,6.V²/2 V² = 400 V =20m/s 24. (EAM – 2011 – MARINHEIRO) Um determinado corpo de massa 25 kg, inicialmente em repouso, é puxado por uma força constante e horizontal durante um intervalo de tempo de 6 segundos. Sabendo que o deslocamento do corpo ocorreu na mesma direção da força e que a velocidade atingida foi de 30 m/ s, a opção que representa o valor do trabalho realizado por essa força, em joules, é; a) 7250 b) 9500 c) 10750 d) 11250 e) 12500 Resposta: item D. Comentário: O trabalho poderá ser calculado por meio do teorema do trabalho e da energia cinética, ou seja, vamos dizer que o trabalho da força resultante é igual à variação da energia cinética. cin 2 2 E mV 0 2 25.30 11.250J 2 Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 87 88 9. GABARITO 01.C 02.E 03.E 04.A 05.B 06.C 07.C 08.C 09.A 10.B 11.B 12.A 13.D 14.D 15.B 16.A 17.C 18.B 19.A 20.E 21.E 22.B 23.B 24.D 10. FÓRMULAS UTILIZADAS NA AULA | | . | | .cosF d | | . | |F d | | . | |F d . .peso mg H 2. 2Fel k x . . . | |Fat m g d TOTAL CE total média total Pot t . 0 lim totalinst t total Pot t . | | . | | .cosinstPot F V . | | . | |instPot F V ÚTIL TOTAL Pot Pot TOTAL DISSIPADAÚTILPot Pot Pot % .100% ÚTIL TOTAL Pot Pot 2. 2C mV E . .GravPotE m g H Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac 88 88 2. 2ElásticaPot K x E tanPotencial CinéticaE E cons te inicial final dissipadaMECÂNICA MECÂNICA E E E Vinicius Silva Aula 02 Física p/ Escolas de Aprendizes Marinheiros 2019 - Com videoaulas - Pós-Edital www.estrategiaconcursos.com.br 1195848 17413785757 - isac