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Pontuação desta tentativa: 0,8 de 1 Enviado 21 set em 22:11 Esta tentativa levou 37 minutos. Pergunta 1 0,2 / 0,2 pts Observe o mapa das temperaturas na cidade de são Paulo, em um dia de outono. (Fonte: Ilhas de Calor. Geoconceição. 21 de março de 2012. Disponível em: http://geoconceicao.blogspot.com/2012/03/1-origem-das-ilhas-de-calor-os- grandes.html (Links para um site externo.). Acesso em fevereiro de 2019). Analise os seguintes aspectos a seguir e selecione quais deles estão relacionados com o surgimento de “ilhas de calor”. I – A remoção da vegetação em áreas rurais. II – A expansão desmedida de parques verdes lineares. III – A verticalização dos centros urbanos. IV – A intensificação do aquecimento global. É correto apenas o que se afirma em: II e III. IV. I. I e II. Correto! III e IV. A ocorrência das ilhas de calor está associada a fatores como a remoção de vegetação, a poluição e, principalmente o processo de verticalização (proliferação de grandes edifícios), que dificulta a circulação do ar e retém o calor. Pergunta 2 0 / 0,2 pts Leia os textos a seguir: Texto I A criação da Secretaria do Meio Ambiente (1973), na esfera federal, os projetos de colonização e de exploração econômica na Amazônia, a espoliação de terras indígenas, de posseiros e de comunidades rurais, a metropolização de grandes cidades e capitais estaduais, os impactos ambientais e sociais dos polos petroquímicos de Camaçari, na Bahia, e de Cubatão, em São Paulo, e da represa da usina de Itaipu, no Paraná, são exemplos de episódios que balizaram debates acadêmicos, crítica social e ação política em nosso país. [...] A história ambiental permite refletir com riqueza de exemplos, de fontes e de objetos de estudo, os passos percorridos e a percorrer entre a elaboração do conhecimento da história e a sua presença no espaço público no século XXI. (Fonte: CORREA, Dora Shellard; MARTINEZ, Paulo Henrique. Meio Ambiente e ditadura militar no Brasil. In: XXII Encontro Estadual, setembro de 2014, Santos-SP. Disponível em: http://www.encontro2014.sp.anpuh.org/simposio/view?ID_SIMPOSIO=1773 (Links para um site externo.). Acesso em fevereiro de 2019). Texto II A construção do socioambientalismo brasileiro foi indiscutivelmente influenciada pelo cenário internacional em seu surgimento e emergência. O estágio atual, de amadurecimento das discussões, requer exaustivo debate em torno de conceitos como a racionalidade ambiental e a justiça ambiental, visto que soluções para a degradação do meio ambiente passam necessariamente pela melhoria das condições de vida de parcelas da sociedade economicamente marginalizadas e socialmente excluídas. Grupos vulneráveis, tais quais as populações tradicionais, indígenas, quilombolas, ribeirinhas etc., são as vítimas mais evidentes do modelo desenvolvimentista adotado no Brasil ao longo do século XX e marcado pelo período do regime militar. Legitimado pelos setores dominantes da sociedade civil, este modelo anexa distintos modos de vida e de organizações sociais, impondo de forma crescente a lógica do capital a estas coletividades, subjugadas às regras do Estado liberal. (Fonte: FÜRSTENAU-TOGASHI, Henrique; SOUZA-HACON, Vanessa de. A evolução do debate socioambiental no Brasil: Legislação, etnoconservação e racionalidade ambiental. Econ. Soc. Territ. vol.12 no.39 Toluca. 2012). A partir da leitura dos textos apresentados, analise as hipóteses a seguir: I – Na década de 1970, apesar de terem sido iniciados eventos no mundo relacionados à problemática ambiental, no Brasil o debate político e as ações coletivas eram restritos, devido ao período de ditadura militar. Nesse caso, a temática ambiental representava um obstáculo à ideologia nacional que priorizava o desenvolvimento econômico a qualquer custo. II - Com a abertura política e a redemocratização do país, a Constituição Brasileira de 1988 refletiu as possibilidades dos anseios nacionais e também inseriu o país no cenário mundial em que prevaleciam as ideias e as iniciativas liberais. III – Os movimentos sociais e ambientais se organizaram politicamente, devido a maior liberdade de expressão proporcionada pela democratização, e exerceram influência para que a nova Constituição incluísse princípios que estabelecessem os direitos e as garantias fundamentais à cidadania. IV – Na década de 1980 as relações natureza-sociedade se direcionaram para uma vertente preservacionista, o papel das organizações não-governamentais foi enfraquecendo, pois, o Estado supria todas as necessidades nacionais e os fenômenos ecológicos tinham expressão somente regional. É correto apenas o que se afirma em: Resposta correta I, II e III I, III e IV. Você respondeu II, III e IV. Alternativa incorreta As asserções I, II e III são verdadeiras. No ano de 1973, foi criada no Brasil a Secretaria Especial do Meio Ambiente (SEMA), que teve atuação importante no contexto nacional. Apesar disso, nessa época o país se encontrava sob um governo militar que restringia o debate político e as ações coletivas, em que a temática ambiental representava até mesmo um obstáculo à ideologia nacional, que priorizava o desenvolvimento econômico. Até então, prevalecia a concepção geral de meio ambiente centrada na natureza, em uma visão ecológico-preservacionista. A Conferência de Estocolmo, em 1972 (Suécia), iniciou um período de mudanças nessas reflexões e uma série de princípios norteadores para programas internacionais e seminários sobre o tema foram organizados. Posteriormente, já na década de 1980, as relações natureza-sociedade começaram a se direcionar para uma vertente socioambiental, incluindo novos temas na discussão. As organizações não-governamentais começaram a tomar força e a desempenhar um papel importante no estabelecimento de uma compreensão mais ampla dos problemas ambientais. Com a abertura política e a redemocratização do país, a Constituição Brasileira de 1988 refletiu as possibilidades dos anseios nacionais e também inseriu o país no cenário mundial em que prevaleciam as ideias e as iniciativas liberais. Nessa década as crises econômicas e socioambientais no mundo, o agravamento dos problemas relacionados ao meio ambiente, a globalidade dos fenômenos ecológicos e a interferência do modelo de desenvolvimento nessas questões fez nascer políticas ambientais e acordos de cooperação internacional. Na década de 1980 as relações natureza-sociedade se direcionaram para uma vertente socioambiental, o papel das organizações não-governamentais se tornou importante, pois o Estado não estava suprindo as necessidades nacionais e os fenômenos ecológicos tinham expressão global. II III. Pergunta 3 0,2 / 0,2 pts A constitucionalização da proteção ambiental no Brasil é muito recente e embrionária, se levarmos em conta os 500 anos da história. Verifica-se que, são somente 17 anos de proteção prevista na Lei maior. A Constituição Federal de 1988 dispensou um Capítulo inteiro a proteção do meio ambiente, o capítulo VI do Título VIII, com o artigo 225, seus parágrafos e incisos. (Fonte: TOLOMEI, Lucas Britto. A constituição Federal e o meio ambiente. 24 de junho de 2005. Disponível em: https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/2092/A-Constituicao-Federal-e- o-meio-ambiente (Links para um site externo.). Acesso em fevereiro de 2019). Considerando as informações apresentadas, avalie as asserções a seguir: I - O direito a um meio ambiente ecologicamente equilibrado, é um bem jurídico essencial à boa qualidade de vida. Na constituição federal consta a determinação de que a responsabilidade de defender e de preservar o meio ambiente é de responsabilidade exclusiva do Poder Público. II - A responsabilidade civil pelo dano ambiental é tratada na Política Nacional do Meio Ambiente (de 1981), e na própria Constituição Federal, que protege a qualidadedos ecossistemas, possui uma função social que ultrapassa as finalidades punitiva e preventiva. As condutas e as atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas. III - A existência de uma atividade que possa gerar risco para a saúde e para o meio ambiente é suficiente para a configuração da responsabilidade. A existência de licenciamento ambiental válido ou o desempenho de uma atividade legítima não exime o causador de degradação ambiental do dever de reparação. Para se estabelecer a responsabilização, basta a existência da relação de causa e de efeito entre a atividade e o dano. É correto apenas o que se afirma em: Correto! II e III, apenas. A alternativa está correta porque as asserções II e III estão certas. A responsabilidade civil pelo dano ambiental é tratada na Política Nacional do Meio Ambiente (de 1981), e na própria Constituição Federal, que protege a qualidade dos ecossistemas, possui uma função social que ultrapassa as finalidades punitiva e preventiva. As condutas e as atividades consideradas lesivas ao meio ambiente sujeitarão os infratores, pessoas físicas ou jurídicas, a sanções penais e administrativas. A existência de uma atividade que possa gerar risco para a saúde e para o meio ambiente é suficiente para a configuração da responsabilidade, independentemente da licitude de seu exercício. A existência de licenciamento ambiental válido ou o desempenho de uma atividade legítima não exime o causador de degradação ambiental do dever de reparação. A antijuridicidade é satisfeita com a verificação do risco. Para se estabelecer a responsabilização, basta a existência da relação de causa e de efeito entre a atividade e o dano. II, apenas I, II e III. I e II, apenas. III, apenas. Pergunta 4 0,2 / 0,2 pts Nas últimas décadas, a "desigualdade", sobretudo nos países mais desenvolvidos, atinge níveis idênticos aos verificados antes da Grande Depressão de 1929. Os seus efeitos negativos são profundos e vão desde a amputação do crescimento econômico potencial, aos impactos negativos na saúde e no bem-estar. Em Portugal, há excessiva condescendência e permissividade perante a pobreza e as desigualdades. Isso é um entrave ao nosso desenvolvimento. A nível internacional, argumenta-se que o aumento das desigualdades nos países mais desenvolvidos, onde o rendimento das classes trabalhadoras estagnou ou caiu durante os últimos 20 anos, se deve ao inexorável processo de globalização da economia. Dizem-nos que as perdas salariais dos trabalhadores dos países ricos são o contraponto do crescimento salarial dos trabalhadores dos países pobres. Esta seria a nova divisão internacional do trabalho resultante da liberalização comercial. (Fonte: SILVA. Manoel Carvalho de. Desigualdades e Globalização. 08 de janeiro de 2017. Disponível em: https://www.jn.pt/opiniao/carvalho-da- silva/interior/2-5592606.html (Links para um site externo.). Acesso em maio de 2019). Relembrando os conceitos de modelos de desenvolvimento, desigualdade social e globalização, escolha a única alternativa correta: Correto! As alterações negativas no ambiente físico, induzidas por atividades humanas, causam mudanças ambientais mundiais e também são consideradas globalização, pois ações realizadas em um local podem ter efeitos mais visíveis em outras localidades. Tanto os países desenvolvidos quanto os mais pobres estão sofrendo com esses problemas. A alternativa está correta, porque as alterações negativas no ambiente físico, induzidas por atividades humanas, causam mudanças ambientais mundiais e também são consideradas globalização, pois ações realizadas em um local podem ter efeitos mais visíveis em outras localidades. Tanto os países desenvolvidos quanto os mais pobres estão sofrendo com esses problemas. Para a manutenção da cadeia produtiva dos países desenvolvidos, movida pelo inovador capitalismo global, sob o comando do Banco Mundial e empresas transnacionais, houve inclusão social, respeito às leis e a ampliação dos direitos trabalhistas. O processo de globalização pode diminuir a incidência de doenças ao redor do globo, pelo incremento dos transportes internacionais e o ritmo de vida mais equilibrado do mundo moderno. O sistema capitalista expandiu mercados, facilitou a instalação de fábricas em locais de mão de obra barata, distribuiu equitativamente as riquezas e melhorou o espaço físico dos países desenvolvidos A migração intensa da população para os meios urbanos propiciou a exclusão social, o desrespeito aos direitos de qualidade de vida e desarmonia entre a sociedade do meio. Porém, esse processo não tem relação com a corrupção, a intolerância, a violência e as mortes. Pergunta 5 0,2 / 0,2 pts O capitalismo industrial nasceu do crescimento do capital técnico no processo de produção. As invenções, que foram a marca distintiva da revolução industrial, permitiram a fabricação de máquinas, isto é, o rápido aumento do investimento. A canalização dos recursos para a fabricação de novos equipamentos teve consequencias econômico-sociais desfavoráveis aos operários, que possuíam apenas sua força de trabalho para oferecer no mercado, sem qualquer proteção legal ou sindical, pelo menos no fim do século XVIII e no início do século XIX. (Fonte: NIVEAU, Maurice. A história dos fatos econômicos contemporâneos. 1969. Cap. V. As consequências sociais da industrialização. p. 131. niveau_história.dos.fatos.economicos.contemporaneos_pt.I_cap5.pdf. Acesso em 14 de maio de 2019). A partir do texto, avalie as asserções a seguir e a relação proposta entre elas: I - A arrancada da industrialização, por conseguinte, é particularmente favorável à elevação do nível de vida da imensa maioria dos trabalhadores. As coações econômicas colocam-se ao lado da “sede de justiça”, que assinalou profundamente os primórdios do capitalismo. A esses fatores se juntaram o uso consciente dos recursos minerais para obtenção de matéria-prima para as indústrias. PORQUE II - O liberalismo do capitalismo industrial, no início, teve por objetivo essencial as condições de engajamento e de trabalho de mão-de-obra operária. Em nome da liberdade individual, o Estado e as classes abonadas restringiram a proteção legal dos operários. [...] Esse período foi marcado pela não intervenção do Estado nas condições de trabalho e pela interdição das associações operárias. A instituição de proteção e as conquistas operárias se efetuaram com lutas para a regulamentação do trabalho e o sindicalismo. A respeito dessas asserções, assinale a opção correta. As asserções I e II são proposições verdadeiras e a II é uma justificativa correta da I. As asserções I e II são proposições falsas. Correto! A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira. A asserção I é falsa e a II é uma proposição verdadeira. I - Na verdade, a industrialização foi bastante desfavorável à qualidade de vida da imensa maioria dos trabalhadores. O que se observou durante e após o período da Revolução Industrial foram as coações econômicas, a miséria operária e a restrição de direitos humanos nos primórdios do capitalismo. Esse período marcou o início da exploração inconsciente dos recursos naturais, para utilização como matéria-prima nas indústrias. II - O liberalismo do capitalismo industrial, no início, teve por objetivo essencial as condições de engajamento e de trabalho de mão-de-obra operária. Em nome da liberdade individual, o Estado e as classes abonadas restringiram a proteção legal dos operários e colocou em prática um sistema de exploração dos mais fracos pelos mais fortes. Os operários ficaram à mercê das necessidades dos empregadores, que se achavam protegidos contra toda e qualquer punição. [...] Esse período foi marcado pela nãointervenção do Estado nas condições de trabalho e pela interdição das associações operárias. A instituição de proteção e as conquistas operárias se efetuaram com lutas para a regulamentação do trabalho e o sindicalismo. As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma justificativa correta da I. A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa. Pontuação do teste: 0,8 de 1
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