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THAU1

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UNIP 
Isabella Alves Vannini
Arquitetura nos países emergentes no início do século 21
Praça das artes 
São Paulo
2020
UNIP 
Isabella Alves Vannini
Arquitetura nos países emergentes no início do século 2
Praça das artes 
 
 Trabalho apresentado a professora Silveli 
 Russo como requisito para composição da
 Nota da disciplina de THAU I, da faculdade 
 UNIP, 3º semestre de arquitetura e urbanismo 
 Orientadora: Silveli Russo
 
São Paulo
2020
Ficha Técnica
• Nome: Praça das artes 
• Arquiteto: Brasil arquitetura/ Marcos Cartum 
• Período da Construção: 2006-2012
• Engenheiro:
• Paisagista: Raul Pereira paisagismo 
• Terreno:7.200 m²
• Área Construída: 28.500 m²
Tema Predominante:
• Movimento Arquitetônico: contemporâneo 
• Localização: Rua conselheiro Crispiniano, rua Formosa, avenida São João, São Paulo- SP 
• Situação no momento: Aberta a visitação 
Estrutura/Técnica Construtiva:
• Estrutura: Estruturas de concreto (arquitetônico e pigmentado)
• Cobertura:
• Laje Intermediária: laje flutuante spbre amortecedores
• Alvenaria: argamassa graute, chapisco, emboço e reboco, escadas.
• Escada: concreto 
 Memorial Descritivo
• A respeito da obra:
paisagismo. Fruto da desapropriação de 10 imóveis, do conservatório dramático e musical de São Paulo e os cinemas Cairo e saci, a edificação se espalha em várias direções e ocupa o terreno no espaço proposto, entre as construções pré-existente. A área apresentava muitos 
edifícios heterogêneos com gabarito baixo, de pouco aproveitamento construtivo. Em seu miolo destacava-se uma praça municipal subutilizada, mas com uma área que encontrava-se nos fundos do conservatório musical, criada a partir da demolição de um quartel do exercito no fim da década de 1970. O projeto integra os anexos do teatro municipal. O espaço físico é composto por uma serie de lotes que se interligam no miolo da quadra, voltados para três frentes de ruas.
 
Figura 1
Na parte construída, o conjunto é constituído por três módulos principais: o edifício destinado aos corpos artísticos; o estacionamento/praça (e sobre ele uma galeria); e o prédio das escolas de dança e de música e centro de documentação, cada modulo é diferenciado por pigmentações no concreto, vermelho, amarelo e cinza.
Figura 2
No piso a laje flutuante foi concretada sobre amortecedores para evitar a reverberação de vibrações para as salas vizinhas. 
O concreto aparente foi escolhido devido a sua baixa manutenção, e a possibilidade da criação de vãos.
 
Figura 3
Existem diversas janelas de vidro de vários tamanhos e distribuídas de forma irregular pelos edifícios que oferecem uma ótima iluminação zenital e permite que os alunos tenham contato com o lado de fora. O vidro também aparece como cobertura da escadaria externa.
Figura 4
A Praça das Artes recebeu duas importantes premiações de arquitetura: o Prêmio APCA de Melhor Obra de Arquitetura de 2012 e Edifício do Ano do Icon Awards, em 2013. Em 2014, a Praça das Artes também foi finalista dos “Projetos Impressionantes das Américas”, da Mies Crown Hall Americas Prize.
A Praça incorpora os antigos edifícios do Cine Cairo, do qual se preserva a fachada, e o Conservatório Dramático e Musical, instituição ali instalada desde 1909. Do conservatório foi restaurada a fachada e a sala de concertos, o mais antigo auditório de São Paulo.
Figura 5
A praça ocupa diversos lotes com diferentes formas.
Há um grande espaço publico e livre para a passagem de pedestres sem pilares ou qualquer obstáculo estrutural que se torna um espaço propicio para encontros e convivência. Existem amplos trechos cobertos que protegem os transeuntes o clima e eixos de visão desimpedida do contexto urbano ao redor.
Figura 6
Verificando a forma dos andares superiores, observa-se que a construção é pautada pelo aproveitamento de áreas próximas ao perímetro do terreno, e o conjunto edificado tem uma diversidade volumétrica moldada na relação com os edifícios vizinhos
Analise do programa:
Algumas características atribuídas ao projeto devido a leitura do entorno são: o número de andares de cada bloco; a largura, o comprimento e a profundidade de cada parte e as fachadas com aberturas.
O concreto é pigmentado de tons que variam entre o avermelhado e o amarelado, distinguindo as diferentes partes dos edifícios. As conexões se dão por elementos como passarelas, rampas-túneis e escadas que se destacam dos volumes maiores.
Figura 7
O conjunto arquitetônico oferece um pavimento térreo totalmente livre, de forma que as construções de concreto aparente se organizam em volumes, garantindo um espaço de circulação aberto e livre, qualificado por vazios e passagens.
Figura 8
Um grande edifício em concreto aparente pigmentado ocre é o elemento principal para estabelecer o novo diálogo não somente com a vizinhança, mas com os prédios remanescentes que permanecerão, uma vez reformados, como parte integrante do conjunto, como o Conservatório Dramático e Musical, seu edifício anexo aos fundos e a fachada do Cine Cairo. 
Construções antigas remanescentes também fazem parte da Praça. Elas foram restauradas e aproveitadas na obra, como a fachada do Cine Cairo que, embora não seja tombada, foi mantida como memória e testemunho de outra época vivenciada pela cidade.
Figura 9
 Já o edifício do centenário Conservatório Dramático e Musical, além de ganhar uma nova personalidade, deixa de ser um objeto isolado na cidade para se tornar parte da Praça das Artes, abrigando uma sala de concertos, música de câmara e auditório com grande qualidade acústica.
Figura 10
o edifício busca reproduzir em escala menor todas as condições técnicas e de ambientação existentes no Teatro Municipal, com condições acústicas excepcionais. Para isso foram utilizados até mesmo amortecedores para absorver ruídos e vibrações que pudessem repercutir nos ensaios.
Figura 11
Os volumes do conjunto alternam gabaritos de dois a 13 andares e constituem blocos monolíticos de 
mesmo tratamento que, a partir do miolo da quadra, expandem-se até o limite das calçadas, sem recuos 
frontais. O térreo de cada volume foi mantido livre para reforçar as conexões entre as ruas e os diferentes 
grupos de necessidades, virtude indispensável a um espaço urbano. 
Os volumes do conjunto alternam gabaritos de dois a 13 andares e constituem blocos monolíticos de 
mesmo tratamento que, a partir do miolo da quadra, expandem-se até o limite das calçadas, sem recuos 
frontais. O térreo de cada volume foi mantido livre para reforçar as conexões entre as ruas e os diferentes 
grupos de necessidades, virtude indispensável a um espaço urbano. 
Os volumes do conjunto se alternam de dois a 13 andares e constituem blocos monolíticos de mesmo tratamento que, a partir do miolo da quadra, expandem-se ate o limite das calçadas, sem recuos frontais.
Figura 12
No prédio existente a alvenaria foi reconstruída em alguns trechos. A escada de madeira foi removida e o assoalho do primeiro piso foi removido para verificação da madeira. As esquadrias foram removidas, mapeadas, restauradas. 
Figura 13
Um dos grandes destaques é o isolamento acústico, que também justifica os materiais da fachada. Lajes duplas separadas por um sistema de molas alavancas que criam um colchão de ar que junto a forros de lã, isolam os andares, de modo que nenhuma vibração sonora é transferida, esse sistema foi utilizado nos edifícios do corpo artístico, das escolas e no conservatório musical.
Figura 14
O concreto divide espaço nas superfícies com vidros fixos adesivados em caixilhos especiais. As aberturas foram feitas em um ritmo aleatório para tirar um pouco da formalidade
do concreto.
Edifício corpos artísticos: estrutura e acabamento de concreto, com revestimento acústico.
Edifício das escolas: estrutura e acabamento em concreto, com revestimentos acústicos. As paredes são revestidas com materiais absorventes de som, decorado com acabamento em tecidos desenhados pelo artista plástico Edmar de Almeida.
Edifício anexo/administrativo: 13 andares com estrutura e vedação de concreto, e grandes panos de vidro.
Edifício auditório: 7 andares com estrutura e vedação de concreto, e revestimentos acústicos internamente. 
Figura 15
Legendas imagens:
Figura 1- janelas distribuídas de forma aleatória
Figura 2- croqui de implantação 
Figura 3- aberturas
Figura 4- escada com vidro 
Figura 5-fachada restauradas da sala de concerto 
Figura 6- corte mostrando estacionamento 
Figura 7- planta térreo 
Figura 8- planta primeiro pavimento
Figura 9- corte AA
Figura 10- corte BB
Figura 11-diagrama de usos
Figura 12- croqui com vista da sala de concertos
Figura 13- croqui de vista superior
Figura 14- marcação das lajes com isolamento acústico
Figura 15- implantação 
Bibliografia:
Imagens tiradas de: https://www.archdaily.com.br/br/626025/praca-das-artes-brasil-arquitetura/51228edcb3fc4b64c20000b4-praca-das-artes-brasil-arquitetura-usage-diagram?next_project=no acesso em 25 de março de 2020.
https://www.vivadecora.com.br/pro/arquitetura/praca-das-artes/ acesso em 25 de março de 2020.
https://theatromunicipal.org.br/pt-br/praca-das-artes/ acesso em 25 de março de 2020.
http://comover-arq.blogspot.com/2012/11/praca-das-artes-em-construcao-brasil.html acesso em 25 de março de 2020.
https://www.arcoweb.com.br/projetodesign/arquitetura/brasil-arquitetura-marcos-cartum-complexo-institucional-sao-paulo-10-04-2013 acesso em 25 de março de 2020.
https://www.vitruvius.com.br/revistas/read/projetos/13.151/4820 acesso em 27 de março de 2020.
archdaily.com.br/br/626025/praca-das-artes-brasil-arquitetura acesso em 27 de março de 2020.
https://casavogue.globo.com/Arquitetura/noticia/2013/06/praca-das-artes-sao-paulo-brasil-arquitetura.html acesso em 27 de março de 2020.
PRAÇA das Artes. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/obra69952/praca-das-artes>. Acesso em: 01 de Abr. 2020.

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