ABNT NBR 9178 (2015)

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 edição
ABNT NBRNORMA 
BRASILEIRA
ICS ISBN 978-85-07-
Número de referência 
4 páginas
9178
Segunda
23.01.2015
23.02.2015
Espuma flexível de poliuretano — Determinação 
das características de queima
Flexible Polyurethane foam — Determination of burning behaviour
71.100.99; 83.080.10 05399-6
ABNT NBR 9178:2015
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Prefácio ...............................................................................................................................................iv
1 Escopo ................................................................................................................................1
2 Referência normativa .........................................................................................................1
3 Aparelhagem .......................................................................................................................1
4 Preparação e condicionamento dos corpos de prova ....................................................1
5 Procedimento .....................................................................................................................2
6 Expressão dos resultados .................................................................................................4
Figuras
Figura 1 – Exemplo de câmara de combustão, com porta amostras e bandeja ...........................3
Figura 2 – Exemplo de uma câmara de combustão .........................................................................3
Figura 3 – Bandeja...............................................................................................................................4
Figura 4 – Exemplo do porta-amostras .............................................................................................4
iii
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Sumário Página
 
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Prefácio
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas 
Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos 
de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), 
são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas pelas partes interessadas no tema objeto 
da normalização.
Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2.
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos 
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT 
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes 
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para 
exigência dos requisitos desta Norma, independentemente de sua data de entrada em vigor.
A ABNT NBR 9178 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Química (ABNT/CB-10), pela Comissão 
de Estudo de Poliuretanos (CE-10:501.09). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme 
Edital nº 10, de 24.10.2014 a 23.12.2014, com o número de Projeto ABNT NBR 9178.
Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 9178:2003), a qual foi tecnica-
mente revisada.
O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte:
Scope
This Standard specifies the method for determining the burning behaviour of flexible polyurethane 
foam (burning rate).
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Espuma flexível de poliuretano — Determinação das características de 
queima
1 Escopo
Esta Norma especifica o método para determinação das características de queima (velocidade 
de combustão) em espumas flexíveis de poliuretano.
2 Referência normativa
O documento relacionado a seguir é indispensável à aplicação deste documento. Para referências 
datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições 
mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ISO 2768-1, General tolerances – Part 1: Tolerances for linear and angular dimensions without 
individual tolerance indications
3 Aparelhagem
Todos os materiais a serem confeccionados devem ser de chapa de aço galvanizada ou aço inoxidável.
3.1 Câmara de combustão utilizada para evitar correntezas de ar quando da execução do ensaio, 
conforme Figuras 1 e 2, e que deve ser instalada em uma capela de exaustão.
3.2 Capela de exaustão que deve ser pelo menos 20 vezes, mas não mais que 110 vezes, maior que 
o volume da câmara de combustão. Não pode ter nenhuma de suas dimensões duas vezes e meia 
maior que as outras dimensões (largura, altura e comprimento). A velocidade vertical do ar na capela 
deve estar entre 0,10 m/s e 0,30 m/s.
3.3 Suporte para manter o corpo de prova na mesma posição durante todo o ensaio; seu formato 
e suas dimensões devem seguir o especificado na Figura 4.
3.4 Bandeja utilizada como aparador de resíduos para facilitar a limpeza, com formato e dimensões 
conforme Figura 3.
3.5 Bico de Bünsen com o diâmetro interno do tubo de 9,5 mm ± 0,5 mm.
3.6 A altura do bico de Bünsen deve estar de acordo com a distância exigida em 5.4
3.7 Cronômetro que permita leituras com precisão de no mínimo 0,5 s.
3.8 Escala que deve permitir leituras com precisão de 1,0 mm.
4 Preparação e condicionamento dos corpos de prova
Considerar as tolerâncias não indicadas de acordo com a ISO 2768-1.
ABNT NBR 9178:2015NORMA BRASILEIRA
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4.1 Pelo menos três corpos de prova devem ser ensaiados e devem ter as seguintes dimensões:
 a) largura: 102 mm ± 2 mm;
 b) comprimento: 356 mm ± 2 mm;
 c) espessura: deve ser preferencialmente de 13 mm ± 0,5 mm, ou conforme sua utilização real, 
desde que não seja superior a esta espessura. Espessuras inferiores a 13 mm devem ser regis-
tradas em relatório.
4.2 Antes da realização do ensaio e somente após 24 h de sua manufatura, os corpos de prova 
devem ser cortados eprécondicionados por no mínimo 12 h, a uma temperatura de (23 ± 2) °C 
e umidade relativa de (50 ± 5) %. 
NOTA Se houver qualquer diferença no resultado esperado, repetir o ensaio com a amostra acondicionada 
por mais 12 h nas mesmas condições apresentadas em 4.2 perfazendo um total de 24 h de acondicionamento.
5 Procedimento
5.1 Ligar o sistema de exaustão da capela.
5.2 Posicionar o corpo de prova entre os suportes da câmara de combustão (ver Figura 4).
5.3 No comprimento do corpo de prova, deve ser feita a primeira marca a 38 mm ± 1 mm e a segunda 
 marca a 288 mm ± 1 mm da sua extremidade.
5.4 Abrir a válvula de gás e acender o bico de Bünsen. Regular a chama para altura de 
38 mm ± 2 mm. A distância entre a extremidade superior do bico de Bünsen e a superfície inferior 
da amostra deve ser de 20 mm ± 1 mm.
NOTA Recomenda-se que a cor da chama seja predominantemente azul.
5.5 Introduzir o conjunto-suporte com o corpo de prova na câmara de combustão.
5.6 Colocar a chama em contato com a extremidade do corpo de prova, conforme Figura 2. Após 15 s, 
fechar a válvula de gás. Acionar o cronômetro assim que a chama atingir a primeira marca.
5.7 A medida do tempo de queima termina no momento em que a chama atingir a segunda marca 
de referência, ou quando a chama se extinguir antes de atingi-la. Se isto acontecer, medir a distância 
de queima até onde a chama se extinguiu.
5.8 Se a amostra não queimar ou se a chama se extinguir antes de atingir a primeira marca 
de referência, portanto não sendo possível medir o tempo de queima, anotar no relatório do ensaio 
que a velocidade de queima é 0 mm/min.
NOTA Antes do ensaio, recomenda-se que a câmara de combustão e o suporte da amostra estejam 
a uma temperatura máxima de 30 °C.
5.9 O suporte deve ser limpo a cada ensaio.
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Figura 1 – Exemplo de câmara de combustão, com porta amostras e bandeja
Dimensões em milímetros 
36
0
18
0
10
15
20
4
II
II
12
7
63,5 63,5 63,5 63,5 63,5
363
19
385
16
1
2
24
38
19
Grelha de ventilação
Amostra
Queimador de gás
Figura 2 – Exemplo de uma câmara de combustão
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Dimensões em milímetros 
336 16
1
85
12
Figura 3 – Bandeja
Dimensões em milímetros 
5×45° Placa de
cobertura
Amostra
∅4
10
10
50
330
80
±0
,1
10
0
10
38
361
(356)
254±0,2
127±0,2
Figura 4 – Exemplo do porta-amostras
6 Expressão dos resultados
6.1 A velocidade de queima é determinada pela equação:
q 60
SV
t
= ×
onde
Vq é a velocidade de queima, expressa em milímetros por minuto (mm/min);
S é a extensão de progressão da chama, expressa em milímetros (mm); 
t é o tempo gasto para progressão da chama entre as duas marcas de referência, expresso 
em segundos (s).
6.2 O resultado final deve ser a média aritmética dos três corpos de prova analisados.
6.3 Se qualquer valor se desviar por mais de 20 % da média, novos corpos de prova devem ser 
ensaiados, e a média considerada como resultado deve ser a seis corpos de prova ensaiados.
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