Buscar

IATROGENIAS EM ODONTOPEDIATRIA - 5° 2020 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 71 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 71 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 71 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Iatrogenias em 
Odontopediatria
Ana Lívia Reis Silva
Camila Penha de Resende Naves
Gianluca Pereira Carvalho
Guilherme Vaz de Mello Gadbem
Izabella H. C. M. de Carvalho
Maria Clara Palhares Naves
Mariah Ribeiro Pereira Silva
Nadiny Pereira Santos
Yuri Maia de Souza
Odontopediatria I – 5° 2020.1
Prof.: Camila Pazzini
Do Grego
• Designa-se como erros da conduta do profissional da saúde.
• Diz-se iatrogênica qualquer alteração para pior da saúde do paciente decorrente de
diagnóstico ou tratamento recomendado de maneira inadequada.
Silva, et. al., 2008.
O QUE É IATROGENIA?
Iatros (médico) Genea (origem)
O QUE É IATROGENIA?
• A iatrogenia na odontologia também é uma realidade preocupante.
Ela pode surgir dos mais diversos casos, como:
• Má avaliação de rotina;
• Diagnóstico errado;
• Realização negligente de procedimentos;
• Realização de procedimentos desnecessários;
• Erros durante os procedimentos ou nas indicações pós-procedimento;
• Indicação errada de medicamentos.
• Em odontopediatria acontecem frequentes quadros de iatrogenia.
Esse fato está associado muitas vezes a:
• Insegurança do profissional em atender pacientes pediátricos.
• Falta de conhecimento anatômico e fisiológico.
• Falta de entendimento referentes as diferenças entre o atendimento voltados às
crianças, e o atendimento voltado aos adultos.
• Quanto à reparação do dano iatrogênico, faz-se necessário lembrar que em regra a
conduta dos profissionais da Saúde diante destas circunstâncias especiais é a de
tentar na medida do possível reparar o referido, de modo a dar ao paciente respaldo
diante do dano sofrido. Também não se pode olvidar que as orientações antes de
qualquer tratamento devem incluir explicações quanto à possibilidade de ocorrência
de iatrogenia e sua total inevitabilidade.
Silva, et. al., 2008.
RADIOLOGIA
O Exame radiográfico deve ser usado como exame complementar. 
• É importante conhecimento total das estruturas bucais e das possíveis patologias 
para um correto diagnostico.
• Capacitação do Cirurgião Dentista.
• Situações passam despercebidas causando danos maiores. 
• Os aparelhos utilizados possuem ações nocivas pela radiação.
• O raio- X age de forma direta e indireta no organismo.
• Quando mal utilizados, causam efeitos químico-físicos nos tecidos biológicos.
Diante disso os maiores erros cometidos ao nível 
prejudicial tecidual se da pela: 
• Dose: quanto maior a dose, maior é o efeito
• Ritmo de aplicação: os efeitos são maiores em pequenos intervalos de tempo
• Tamanho da área irradiada: quanto maior a área irradiada, maiores e mais danosos serão 
os efeitos.
• Idade: quanto mais jovem o indivíduo, menos resistente.
• Falta de proteção: esses devem ser utilizados considerando o paciente, o profissional e o 
meio ambiente
• A técnica a ser empregada, apresentam variáveis e facilitadores de acordo com 
a idade do paciente.
• A técnica é um dos erros mais prováveis de serem cometidos relacionando-se 
com as radiografias.
FERNANDES , D. Erros no Preenchimento dos prontuários e na Realização de Radiografias na Clinica Infantil por Alunos do Curso de Graduação 
em Odontologia. Maringá. 2019.
Maioria dos erros cometidos á radiografia e suas 
prováveis causas:
Filme inadequado Utilização de filme periapical adulto ao invés do infantil 
Imagem alongada Ângulo vertical do feixe de raios X menor que o ideal 
Imagem encurtada Ângulo vertical do feixe de raios X maior que o ideal 
Sobreposição das faces proximais Angulação horizontal do feixe de raios X incorreta 
Meia-lua ou halo Erro de ponto de incidência 
Imagem de aparelho Não remoção prévia de aparelho removível 
Posicionamento incorreto do picote Posicionamento do picote na região apical dos dentes 
Filme invertido Utilização da face não ativa do filme 
Falta de nitidez Movimentação durante a exposição ou filme dobrado 
Dupla exposição Filme exposto aos raios X duas vezes 
Falta de enquadramento Centralização incorreta dos dentes no filme 
Alta densidade Tempo de exposição ou de revelação acima do ideal ou distância foco-filme maior que o ideal 
Baixa densidade Tempo de exposição ou de revelação acima do ideal ou distância foco-filme menor que o ideal 
Presença de ranhuras Injúrias à emulsão durante o processamento 
Impressão digital Toque digital na emulsão durante o processamento 
Radiografia amarelada Lavagem final insuficiente 
Outros erros de processamento Manchas por contaminação dos químico
Velamento radiográfico Densidade extra decorrente de exposição à luz 
Armazenamento incorreto Falta de identificação ou montagem incorreta Fo
n
te
:Q
u
ad
ro
 a
d
ap
ta
d
o 
d
e 
S
ilv
a 
et
 a
l.,
 2
0
16
Iatrogenias em odontopediatria 
envolvendo extração de dentes decíduos 
• A extração precoce de dentes decíduos é um hábito muito comum em odontopediatria. 
Isso se deve a falta de conhecimentos dos pais e até mesmos dos profissionais, que são 
guiados por crenças populares como “ o dente vai cair mesmo, melhor tirar já”, “ dente de 
leite não precisa tratar, melhor arrancar”. 
• A indicação de exodontias em dentes decíduos só deve ser feitas após serem esgotados 
todos os recursos. 
• Caso haja a possibilidade de manter o dente na boca, através de um tratamento 
endodôntico e/ou restaurador, e ainda sim o cirurgião-dentista fazer a extração, esse 
tratamento torna-se iatrogênico. 
EXTRAÇÃO PRECOCE DE DENTES 
DECÍDUOS
VAMOS ENTENDER O PORQUÊ DISSO?!
• Sendo assim, quando o cirurgião-dentista indica de forma errônea a extração do dente 
decíduo, causando perda precoce do mesmo, acontece um número potencial de 
distúrbios diretos ou indiretos da oclusão. Os mais comuns são: 
• Perda de espaço. 
• Extrusão de dente antagonista 
• Torsiversão de dentes adjacentes 
• E problemas adicionais, como deglutição atípica, má postura da língua, e também 
problemas de fonação.
• Portanto, quanto maior o tempo entre a exodontia e a irrupção do permanente, maior a 
possibilidade de má posição do permanente. 
(PINTO, 2016).
• Os dentes decíduos são de grande relevância para a evolução no desempenho da 
função mastigatória, sendo considerados excelentes mantenedores de espaço 
naturais, pois podem evitar problemas associados à diminuição do perímetro do 
arco, migrações dentárias, perda de espaço e outros problemas relacionados ao 
desequilíbrio oclusal.
• Quando um dente decíduo é perdido antes de o sucessor iniciar a fase de erupção 
clínica, comumente ocorre aposição óssea sobre o dente permanente, retardando 
esse processo. Consequentemente, haverá um tempo maior para que os dentes 
adjacentes inclinem para o espaço ocupado pelo dente decíduo. 
(CAVALCANTI et al., 2008).
• A perda prematura do incisivo inferior, contudo, é frequentemente ignorada na 
expectativa de que haverá aumento do arco com o crescimento. Ocasionalmente, a 
perda no comprimento é grave, resultando em apinhamento na região anterior.
• Na perda precoce de molares decíduos, deve ser levada em conta a época em que 
ocorre. Assim, quando esta acontecer em períodos bem anteriores, a irrupção do 
primeiro molar permanente e os danos imediatos são muito grandes, em especial na 
perda do primeiro molar decíduo, porque o fechamento do espaço resulta da 
inclinação de dentes anteriores apinhados para distal, que é meramente uma 
redistribuição do espaço sem perda do comprimento do arco.
(PINTO, 2016).
Como evitar tratamentos 
iatrogênicos nesses casos?
➢ Indicar corretamente a necessidade de extração do dente decíduo. 
➢ Sendo assim, a exodontia poderá ser usada quando:
• Não existirem recursos de terapêutica conservadora a serem usados.
• Favorecer a resolução terapêutica de doença local e/ou sistêmica
• Possibilitar a correção de anormalidade funcional das arcadas dentárias
• O dente decíduo apresentar comprometimento pulpar e já tiver ocorrido o rompimento da 
cripta do germe do sucessor permanente. 
• Nos casos de dentes com alveólise, dentes com raízes fraturadas e dentes anquilosados e 
submersos.Dente 65 com 
destruição de coroa e 
alveólise do dente 63.
Anquilose dental 
(dente 85 em 
infraoclusão).
• Em casos onde é realmente necessária a extração do dente decíduo, ou para correção do 
tratamento iatrogênico decorrente da indicação de extração feita de forma errada, deve ser 
estudada a possibilidade de colocar mantenedor de espaço. 
• Atuando como mantenedor de espaço, pode-se dizer que é um recurso muito versátil dentro da 
prática clínica da Odontopediatria, pois, além de restaurar a oclusão funcional e a estética, 
permite o reembasamento, evita a extrusão dos dentes antagonistas e é facilmente ajustado 
às alterações na cavidade bucal decorrentes do crescimento e desenvolvimento.
• O mantenedor de espaço deve ser indicado sempre que houver perda precoce de dentes 
decíduos e que por meio de exames radiográficos constatar-se que os permanentes só 
erupcionarão em períodos superiores a 6 meses da data atual. 
• A melhor maneira de se determinar esse tempo é verificar o grau de desenvolvimento do 
germe do dente permanente; se estiver no estágio 7,5 a 8 de Nolla, significa que a erupção se 
processará em pouco espaço de tempo, o que contraindicará o uso do aparelho
Iatrogenias frequentes na área de 
Dentística em Odontopediatria
• Durante o atendimento odontológico, o cirurgião-dentista deve se preocupar com a 
técnica correta e a seleção de material adequado para a evolução de seu trabalho, o 
que resulta em um percentual de sucesso nos procedimentos restauradores. Todavia, 
alguns profissionais que não tomam o devido cuidado devem ficar atentos, já que 
todos estão susceptíveis a erros ou iatrogenias
• Existe evidência clínica de que a Dentística Restauradora quando praticada de 
maneira inadequada provoca danos aos tecidos periodontais, à polpa dentária e até 
mesmo distúrbios oclusais e/ou temporomandibulares. 
• As iatrogenias restauradoras são consideradas fatores etiológicos secundários das 
doenças que acometem o periodonto, uma vez que propiciam a retenção e proliferação 
dos microorganismos que são o fator etiológico principal. 
(BOTELHO, et al., 2001).
• Muitas falhas podem acontecer no processo restaurador. Alguns autores destacam, 
dentre estas, falhas referentes à restaurações classe II, como ausência de contato 
proximal e excesso de material restaurador na região cervical. 
• O excesso no nível cervical favorece a retenção de placa bacteriana. Em especial, nos 
espaços interproximais, impedindo uma higienização adequada.
• Também, é muito comum restaurações feitas de forma inadequada que faltam material 
Nesses casos há consequências igualmente indesejáveis, como perdas de contato e 
impacções alimentares. Os dentes tendem a se mover, além de também, criar uma 
situação favorável ao desenvolvimento de doenças periodontais.
• A falta de anatomia oclusal na área de cúspide dental também consiste uma falha no 
processo restaurador, porque permite a extrusão do dente oponente ou cria contatos 
prematuros que podem conduzir a mandíbula para fora de posição, causando mordida 
cruzada.
• O traumatismo oclusal pode ser desencadeado a partir do excesso de restauração 
oclusal, caracterizando um contato prematuro. Dentro de certos limites, é possível a 
adaptação fisiológica, no entanto pode ocorrer lesão no periodonto de sustentação. 
Assim, é fundamental, no tratamento de reconstrução dentária oclusal, a verificação da 
ausência de interferências dentro dos limites dos movimentos mandibulares. A omissão 
profissional na observância desse aspecto pode levar ao aparecimento de iatrogenia.
ERROS DE TÉCNICA → FENDA → INFILTRAÇÃO MARGINAL → RECIDIVA DE CÁRIE
• Erros referentes a técnica, principalmente em restaurações adesivas em 
resinas compostas, propicia situações de cáries recidivantes.
• De maneira análoga, em restaurações indiretas (área protética), as mesmas 
situações iatrogênicas citadas anteriormente, podem acontecer. 
Como evitar iatrogenias 
relacionadas a dentística em 
Odontopediatria?
O papel carbono para articulação é um material 
odontológico usado para a verificação do ajuste da oclusão.
• Cunha e matriz- São indicadas como um mecanismo para auxiliar a construção 
do contorno cervical, além de melhorar a adaptação marginal da restauração e 
evitar excessos na porção cervical.
Quadros de iatrogenia relacionado ao uso do 
flúor em odontopediatria 
● É muito importante que o odontopediatra conheça o flúor, para prescrevê-lo com 
segurança.
● Entretanto, muitos profissionais não têm total conhecimento sobre a forma correta de 
prescrever o uso do mesmo, o que pode desencadear quadros de iatrogenia 
relacionados ao seu uso. 
• Quando o flúor for utilizado de forma erroneamente pelo cirurgião-dentista pode 
gerar quadros de iatrogenia, intoxicação e fluorose. 
• A toxicidade do flúor pode ser dividida em aguda e crônica. 
• Efeitos agudos ocorrem quando altas doses de flúor são ingeridas de uma única vez 
ou várias vezes em pequenos intervalos. 
• A intoxicação crônica ocorre quando há várias ingestões de dose de flúor, além dos 
limites tolerados, por um período prolongado.
• A fluorose dentária é uma alteração do esmalte, que ocorre durante o 
período de formação dos dentes em razão do depósito de flúor na 
estrutura dentária, ocasionando alterações nos ameloblastos, distúrbios 
na formação dos cristais de apatita e hemóstase do cálcio. 
• A fluorose dental é a toxidade crônica ligada ao uso do flúor na cavidade 
bucal durante a formação do dente.
Iatrogenias frequentes na área de 
Anestesiologia em Odontopediatria
• Em Odontopediatria, quadros de iatrogenia decorrentes da anestesia local ainda são 
frequentes. Por isso, é de suma importância que o profissional tenha conhecimentos 
racionais sobre a farmacologia dos anestésicos locais, para que possa empregá-los com 
bons resultados na prática diária.
• Ademais, o cirurgião-dentista deve ter noção dos sinais e sintomas que possam vir a ocorrer 
com seu emprego, bem como controlar e restabelecer a normalidade em cada situação. 
• O uso incorreto da anestesia local causada pelo profissional pode gerar a situações 
de iatrogenia como, hematoma, fratura da agulha, injeção intravascular, reações 
alérgicas, toxicidade, paralisia temporária e infecção. 
• É o resultado do extravasamento de sangue para os tecidos através da ruptura 
acidental de vasos sanguíneos. A absorção do sangue pelos tecidos devera se 
processar normalmente, sem interferência do profissional. 
• O erro do profissional neste caso decorre da técnica anestésica inadequada 
levando a introdução da agulha em local incorreto.
HEMATOMA
FRATURA DA AGULHA
• Nesse caso o erro do profissional acontece quando ele realiza alguma torção 
na agulha para melhor adaptação, ou força a agulha ao encontrar 
resistência ou ainda realizar a compra de materiais de baixa qualidade.
Como evitar situações de 
iatrogenia nesses casos? 
• Não forçar a agulha ao encontrar resistência;
• Não mudar a direção da agulha dentro dos 
tecidos;
• Não usar agulhas muito finas;
• Não usar agulhas reesterilizadas;
• Não aplicar injeção sem estar seguro da 
anatomia da região;
• Não inserir totalmente a agulha.
INJEÇÃO INTRAVASCULAR 
• O erro do profissional neste caso foi não ter realizado o método de aspiração.
• O perigo de a injeção anestésica ser dada em um vaso sanguíneo reside no 
fato de a droga ser levada imediatamente pela circulação sanguínea geral, 
podendo ocorrer efeitos tóxicos graves. 
• Logo, entende-se que fazer o método de aspiração é de suma importância. 
REAÇÕES ALÉRGICAS
• As reações alérgicas geralmente são acidentes que ocorrem relacionados a anestesia 
local, não sendo um erro propriamente do cirurgião-dentista. Principalmente, nos 
casos em que a criança vai tomar anestesia local pela primeira vez. 
• No entanto, torna-se um erro quando o profissional não realiza uma boa anamnese ou 
não conheça bem a composição dos medicamentos.
• Os sinais e sintomas mais comunssão erupções, urticária, edema angioneurótico e 
congestão na mucosa (rinite, sintomas asmáticos).
O erro do profissional consiste em 
desconhecimento da anatomia, erro 
na técnica ou por introduzir a agulha 
muito profundo. 
O erro do profissional consiste em 
não realizar a contagem e 
ultrapassar a dosagem máxima 
permitida para a criança em tal 
idade e peso.
TOXICIDADE
PARALISIA 
TEMPORÁRIA
INFECÇÃO
Casos infecciosos podem ser consequências de erros do cirurgião-dentista. 
São exemplos disso: introduzir a agulha em locais inflamados ou 
supurados; preparo inadequado do local da punção; solução contaminada e 
excesso de anestésico em uma anestesia infiltrativa, provocando isquemia 
exagerada.
• Existem anestesias sem agulhas e sistema de aplicação de anestesia
computadorizada o que propicia menor erro no período trans-operatório.
CURIOSIDADE
Iatrogenias Medicamentosas
• Em geral, os erros ocorrem devido às falhas de individualização de dosagens, 
equívocos ao realizar os cálculos de dosagem, dificuldade de manejo de diversas 
formulações farmacêuticas pediátricas do mesmo medicamento, e a falta de 
conhecimento e experiência do profissional em relação ao atendimento de 
crianças.
• A criança não é um adulto em 
miniatura;
• Administrando-se medicamento 
idêntico, em doses iguais, por via de 
administração e frequência 
semelhantes a diferentes 
indivíduos, podem-se obter distintos 
efeitos terapêuticos gravíssimos.
• O equilíbrio acidobásico pode ser 
mais facilmente perturbado nas 
crianças que nos adultos o que 
promove a toxicidade.
• Esses erros começam durante a 
anamnese quando às informações 
importantes passam despercebidos. 
• Diante aos novos medicamentos, cabe 
ao profissional buscar por informações 
e não utilizá-los de forma 
indiscriminada e muito menos fazer 
dos pacientes “cobaias”
• Tomar cuidado com os medicamentos 
similares, pois podem diferenciar-se 
dos Referência na sua composição.
• Cabe também ao profissional a melhor 
escolha da forma farmacêutica ao paciente 
infantil de acordo com seu desenvolvimento.
• Cuidado com grande quantidade de açúcar 
na composição nos medicamentos líquidos 
e concentrados, pois pode vir acarretar 
patologia ou prejudicar quem já a possui.
• Além disso, analisar qual o medicamento 
eleito, com a finalidade de se evitar 
irritações gástricas, inibição plaquetária, 
entre outras reações.
● Para calcular a posologia ideal em pacientes infantis a literatura é bastante diversificada 
ao apresentar fórmulas e os parâmetros mais utilizados para o cálculo da porcentagem 
da dose do adulto que deve ser ministrada à criança são o peso, a idade e a superfície 
corporal.
● Além da dosagem se informar a respeito dos efeitos que o medicamento pode acarretar, 
sendo eles positivos e negativos.
● Colocar, no receituário detalhadas informações, reforçando em conjunto verbalmente.
● Erros na dose, no tempo e nos intervalos de administração acontecem frequentemente. 
ANTIBIÓTICOS
• Há um aumento da prevalência de microrganismos resistentes aos antibióticos 
disponíveis atualmente.
• Crianças tratadas com antibióticos são mais propensas a ser colonizadas por 
bactérias resistentes.
• Infelizmente é um erro muito comum essa classe medicamentosa ser prescrita de 
forma indiscriminada.
• O diagnostico da patologia adequada para o receituário assim como a 
escolha do antibiótico também e de suma importância.
• Existem manifestações que profissionais prescrevem o tratamento com 
antibiótico, sem necessidade, assim como agentes antimicrobianos que não 
são recomendados para crianças em detrimento dos efeitos colaterais graves 
que podem resultar da sua administração.
• Sempre que possível é prudente coletar uma amostra do foco infeccioso e 
realizar o antibiograma.
• A profilática com antibioticoterapia restringiu a indicação e os procedimentos por 
causa da resistência bacteriana crescente pelo uso desordenado de antibióticos.
• é importante conhecer as situações específicas nas quais ela está indicada, pois a 
indicação deve ser precisa.
• As crianças sentem dor da mesma maneira que os adultos.
• É também reconhecido que as medicações aliviam a dor em crianças com 
muito sucesso.
• Alguns Odontopediatras são resistentes a essa ação.
Anti-inflamatórios e Analgésicos
• Erro ao prescrever Nimesolida e 
alguns outros antiinflamatórios
• Paracetamol é o analgésico 
mais comum prescrito pelos 
pediatras.
• A principal preocupação 
quanto ao seu uso reside nos 
efeitos sobre o fígado, após 
superdosagem.
Guedes pinto
SOARES, R. Q. Uso Racional de Medicamentos em Odontopediatria. Brasília- 2015
Iatrogenias Endodonticas na 
Odontopediatria
• A Odontopediatria tem como objetivo primordial a manutenção dos dentes 
decíduos em condições hígidas até o período geneticamente determinado 
para a sua esfoliação fisiológica. 
• No entanto, apesar do declínio da cárie dentária, um grande número de 
dentes decíduos ainda é afetado por processos cariosos e lesões 
traumáticas que frequentemente necessitam ser tratados 
endodonticamente.
• O objetivo de realizar um tratamento endodôntico na criança, é na 
tentativa de preservar o dente decíduo na cavidade bucal, visando à 
manutenção de espaço para os dentes permanentes.
• O diagnóstico da condição pulpar é o 
principal fator a ser considerado para a 
escolha do tratamento, de modo a evitar 
iatrogenias. 
• Esse diagnóstico é obtido por meio de um 
acurado exame clínico associado à 
exames complementares, como a tomada 
radiográfica. 
• Testes térmicos não são indicados em 
Odontopediatria. 
• Deve ser feito uma análise criteriosa, para 
correta indicação do tratamento. Para isso, 
deve-se observar a rizólise através do 
Estágio de Nolla, e então optar pela 
endodontia ou extração. 
● O sucesso do tratamento pulpar está 
associado mais ao acerto no diagnóstico do 
que à escolha do material empregado. Logo, 
verifica-se a necessidade de um correto 
diagnóstico para que eventos iatrogênicos 
futuros não ocorram por inobservância de 
critérios fundamentais no momento do 
exame clínico.
• Além do erro de diagnóstico, outra 
iatrogenia frequente em endodontia em 
dentes decíduos, é a trepanação 
“perfuração”.
• Por sua vez, o assoalho da câmara pulpar 
dos dentes decíduos apresenta anatomia 
irregular, que, associado à rizólise, 
favorece a sua trepanação por 
instrumentos endodônticos.
• A reabsorção radicular também é um 
fenômeno que dificulta o tratamento 
endodôntico e favorece a trepanação. 
Legenda: Radiografia de dente decíduo com reabsorção 
radicular mostrando a possibilidade de trepanação, 
quando do uso do instrumento endodôntico. (Imagem 
cedida pelo Professor O. L. Scheefer).
• Um dos principais problemas da perfuração em endodontia é a relação 
com o germe do permanente. 
• Por isso, preconiza-se uma margem de segurança na hora da 
condutometria.
Instrumento passando pela reabsorção 
interna, podendo atingir o germe do 
dente permanente.
COMO EVITAR IATROGENIAS EM 
ENDODONTIA?
Conhecimento amplo da anatomia 
dos dentes decíduos. 
Uma boa imagem radiográfica, 
para poder visualizar os pontos de 
reabsorção ectópica da raiz para 
não se inserir indevidamente o 
instrumento nesse local, 
provocando com isso acidentes 
desagradáveis como lesão no 
germe do permanente.
Conhecimento das limitações e 
dificuldades do tratamento 
endodôntico em dentes decíduos.
Planejamento.
Diagnóstico correto
http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-38882015000100005
http://revodonto.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1677-38882015000100005
Iatrogenia Ortodôntica em 
Odontopediatria
➢ Vários motivos devem ser analisados para explicar o crescente número de casos 
de iatrogenia ortodôntica em odontopediatria.
➢ Quadros de iatrogenia ortodôntica em odontopediatria, geralmente ocorrem 
devido: 
• a previsão incorretas de crescimento;
• escolha incorreta de aparelhos ortodônticos;
• falha técnicado dentista; 
• falta de controle do espaço e ancoragem, principalmente quando os dentes são 
extraídos por razões ortodônticas;
• não alterar o plano de tratamento quando necessário;
• não alcançar uma resolução da má oclusão;
• acompanhamento inadequado durante a fase de retenção. 
QUAIS AS CONSEQUENCIAS DA IATROGENIA 
ORTODÔNTICA NA ODONTOPEDIATRIA?
• Não realizar o tratamento 
adequado pode levar à um 
má resultado facial, 
gengival e dentário. 
• Além disso a oclusão e 
estabilidade podem ser 
comprometidas e 
inadequadas. 
QUAIS SÃO OS PROBLEMAS MAIS COMUNS?
• Extração inadequada durante o tratamento; 
• Força excessiva e em direções inadequadas; 
• Escolha incorreta do aparelho; 
• Falha técnica, por parte do cirurgião-dentista; 
• Colaboração deficiente do paciente, temos que ter certeza de que a criança está 
usando o aparelho de forma adequada. Então passar as orientações de forma 
correta para os pais. 
RESULTADOS DA IATROGENIA
Problemas periodontais, como por exemplo, forças intensas que 
conduzem à necrose da membrana periodontal, onde os vasos 
sanguíneos ficam comprimidos pela pressão do dente contra o processo 
alveolar e, consequentemente, surgem alterações patológicas. 
Reabsorção radicular Cárie
COMO EVITAR ESSAS 
IATROGENIAS?
Orientar aos 
responsáveis, 
uma vez que na 
área da 
ortodontia a 
cooperação do 
paciente é de 
suma 
importância.
Manejo com a 
criança
Análise Clínica O exame 
radiográfico é 
essencial, tanto 
para avaliação 
crânio-facial, 
quanto para 
avaliação do 
crescimento do 
paciente, quando 
necessário. 
Plano de 
tratamento 
adequado, e 
indicado 
corretamente. 
OUTROS MÉTODOS QUE PODEMOS 
UTILIZAR PARA EVITAR IATROGENIAS 
Controlar o número de 
pacientes:
Acompanhando o início e o 
término de cada um.
Tempo para 
diagnóstico e 
tratamento:
Garantindo a qualidade do 
procedimento atingindo o tempo 
necessário para cada paciente; o 
dentista deve ter em mente que 
precisa de tempo para analisar o 
caso com cuidado e re-estudar se 
preciso para que os problemas 
sejam controlados.
Controle de ausências:
Para evitar que os pacientes 
faltem sem necessidade ou 
justificativa, é sempre bom 
enviar um lembrete digital ou 
por correio aos responsáveis.
Referências Bibliográficas
✓ BARRETO, G. M., et.al., Iatrogenia em ortodontia e seus desafios, 2016.
✓ BELTRÃO, L. M., et. al., Iatrogenias ortodônticas: revisão de literatura, 2019.
✓ BOTELHO et al. Iatrogenias mais frequentes em dentística: por que não evitá-las?. RGO -
Rev Gaúcha Odontol., Porto Alegre, v.59, suplemento 0, p. 19-24, jan./jun., 2011
✓ CAVALCANTI et al. Prevalência de perda precoce de molares decíduos: estudo retrospectivo 
retrospectivo. Acta Sci. Health Sci, Maringá, v. 30, n. 2, p. 139-143, 2008.
✓ GUEDES PINTO, A.C. Odontopediatra. São Paulo: Santos. 9 ed. 2016 
✓ SILVA et al. Iatrogenia- Modalidade culposa ou excludente de ilicitude. Revista da 
Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, São Paulo, v. 103 p. 675 - 683 
jan./dez. 2008.
✓ SILVA, A.V.C., et.a.l, Observação dos critérios para indicação de tratamento endodôntico em 
dentes decíduos na prática clínica, 2015.
FIM...
Obrigado à todos!

Continue navegando