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Impresso por Lilian, CPF 060.577.459-57 para uso pessoal e privado. Este material pode ser protegido por direitos autorais e não pode ser reproduzido ou repassado para terceiros. 22/09/2020 12:21:51 06/09/2020 UNIASSELVI - Centro Universitário Leonardo Da Vinci - Portal do Aluno - Portal do Aluno - Grupo UNIASSELVI https://portaldoalunoead.uniasselvi.com.br/ava/notas/request_gabarito_n2.php 1/1 Acadêmico: Lauren Fabiane Galvão Brum (1357141) Disciplina: Direito Penal I (DIR08) Avaliação: Avaliação Final (Discursiva) - Individual Semipresencial ( Cod.:638753) ( peso.:4,00) Prova: 16586505 Nota da Prova: 7,00 1. O imputável é o agente que tem capacidade de responder juridicamente com relação à prática de fato punível. Por outro lado, o agente inimputável não pode receber pena por fato típico e antijurídico, sendo sujeito apenas à medida de segurança. Dito isso, considere que Fernando após sua festa de formatura, na qual ingeriu duas garrafas de cerveja, atropela e fere gravemente um pedestre. A tese apresentada por seu advogado é a de que seu cliente estava inimputável, uma vez que não gozava de seu juízo perfeito. Esta tese é sustentável perante o sistema penal brasileiro? Resposta Esperada: Não. Com relação à embriaguez na direção, o Código Penal dispõe que não excluirá a imputabilidade quando tenha decorrido de ato voluntário do agente, ou tenha decorrido de sua imprudência ou negligência no ato de ingerir em demasia bebida alcoólica. 2. Apesar de o Código Penal se referir ao excesso nas formas dolosa e culposa, admite-se tal figura sem que se possa atribuir o exagero a título de dolo ou culpa, desde que desnecessária a intensificação da conduta legítima a partir de suas causas. Dito isso, em quais situações se caracteriza o excesso desnecessário à intensificação da conduta legítima a partir de suas causas? Resposta Esperada: Excesso consciente ou voluntário, ocorre quando o agente tem noção e/ou consciência de que a conduta está extrapolando o necessário para repelir uma agressão inicialmente injusta. Excesso inconsciente ou involuntário, acontece quando há uma avaliação ou compreensão inadequada da realidade (erro de tipo) e o sujeito ultrapassa os limites do que seria uma excludente de ilicitude sem ter ciência disso. No excesso por medo, trata-se em caso de legítima defesa subjetiva.