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Como gerar mais resultados para o seu paciente e ter mais EFIciência no atendimento nutricional - Annie Bello

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O G U I A D E F I N I T I V O , A N N I E B E L L O P H D
Como gerar mais resultados 
para o seu paciente e ter mais 
EFIciência no atendimento 
nutricional
E - B O O K
O G U I A D E F I N I T I V O
A N N I E B E L L O , P H D
2O G U I A D E F I N I T I V O , A N N I E B E L L O P H D
Quando eu comecei a realizar atendimento nutricional aprendi várias 
ferramentas. Todas essas informações que eu aprendi e que você 
vai ler neste livro são fruto das minhas experiências profissionais. 
Embora eu tenha me esforçado ao máximo para garantir precisão e a mais alta 
qualidade das informações para que sejam altamente efetivas para qualquer 
pessoa que esteja disposta a aprender e colocar todo o esforço necessário para 
aplica los conforme instruídos, eu não me responsabilizo por erros ou omissões. 
Assim, você deverá utilizar e ajustar as informações de acordo com a sua 
necessidade específica. 
Termo de responsabilidade
A N N I E B E L L O P H D
3O G U I A D E F I N I T I V O , A N N I E B E L L O P H D
Sobre a Autora
Meu nome é Annie Bello, sou carioca e nasci em 1983. Apesar de não ter certeza 
que o meu destino era a nutrição, logo no segundo período ganhei um prêmio 
na iniciação científica como o melhor trabalho do congresso. O prêmio foi o 
financiamento de um dos principais congressos americanos de nutrição em Vegas! 
Tinha 18 anos! 
Foi um dos divisores de água, a partir daquele momento tudo o que eu queria era 
fazer doutorado nos estados unidos. Era uma ideia fixa durante toda a graduação. 
E corri atrás disso, defendi o mestrado em 15 meses e fui para os EUA fazer parte do 
meu doutorado com 22 anos. 
Estudar, estudar, estudar, pesquisar, pesquisar serão sonhos sempre. A adrenalina 
vai a mil quando submeto um paper, ou tenho um artigo aceito. 
 
Sonho realizado? Em parte. 
Precisava colocar tudo em prática. 
E aí, a busca continua sendo infinita. Corria do consultório ao posto de saúde 
(era concursada na atenção primária) e atuava na atenção terciária (também 
concursada do Instituto Nacional de Cardiologia). Adquiri muita experiência. Eram 
mais de 100 pacientes vistos por semana (entre posto, internação e particular). 
Assim eu fui aplicando o meu conhecimento. 
Mas, acabei optando por exonerar de 2 concursos públicos para assumir o cargo 
de Prof. Adjunta de Nutrição Clínica na UERJ. Tinha certeza que assim poderia 
casar o ensino, a docência, a pesquisa e a prática clínica. Mas comecei a sentir 
que ensinava muito pouco. Só compartilhava meu conhecimento com aqueles 30 
alunos por período. 
 
Aquilo continuava não sendo suficiente. Passava às vezes 1 mês montando uma 
única aula, e tudo que eu queria era poder dar acesso a um número ainda maior de 
4O G U I A D E F I N I T I V O , A N N I E B E L L O P H D
Aquilo continuava não sendo suficiente. Passava às vezes 1 mês montando uma 
única aula, e tudo que eu queria era poder dar acesso a um número ainda maior de 
alunos. Mas como? 
Com marido, 2 filhos, 2 concursos públicos, alunos de mestrado, doutorado, 
iniciação científica, aulas de pós graduação por todo o Brasil. Mas agora uma 
nova ideia fixa ficava na minha cabeça, eu queria atuar na formação de um 
número ainda maior de alunos. E aí que começaram os cursos Online. Agora, eu 
consigo entrar na casa de cada um “de norte a sul do Brasil” (e além das fronteiras 
brasileiras, tenho muitos alunos ao redor desse mundão). 
Me perguntam hoje, qual a minha maior realização profissional? 
Estudar, pesquisar, ver os resultado dos meus pacientes e poder ensinar. Ensinar o 
que eu aprendo e o que eu pratico. Hoje, consigo que milhares de alunos possam 
aprender prática clínica pura! Sem fronteira! 
Nesse guia, eu organizei e disponibilizo para você o conhecimento que forma a 
base de todas as estratégias que eu implementei até hoje. 
Meu objetivo é levar essa mensagem para o maior número de pessoas possível, 
porque eu passei poucas e boas para aprender tudo o que quero ensinar para você. 
E eu não quero que você passe pelos mesmos problemas. E foi por causa disso, por 
essa minha vontade de ensinar tudo o que aprendi, e que hoje eu já atendi mais de 
1000 pacientes e já formei milhares de alunos. Eu acredito que você também pode. 
 
Vamos lá?
5O G U I A D E F I N I T I V O , A N N I E B E L L O P H D
Como usar esse livro
Acredite, eu investi pesado no planejamento da organização perfeita desse 
mundo de informações de forma que você consiga consumir, aprender e aplicar 
da maneira mais eficiente possível. Eu verdadeiramente acredito que o que 
tem dentro deste livro pode transformar o seu atendimento. Isso porque o 
conhecimento que eu divido aqui com você transformou tanto a mim como a 
milhares de pessoas que eu já ensinei. 
O seu aprendizado e desenvolvimento é diretamente proporcional ao foco e à 
imersão que você coloca no que quer aprender. Isso não vale só para nutrição 
clínica, mas para qualquer coisa que você decida aprender.
Logo, uma das coisas que você vai precisar fazer é criar o seu “próprio mundo”, 
onde boa parte do tempo você praticamente vai prática clínica. Esse livro vai ser o 
seu guia central, mas ler uma boa parte dele e passar o resto do seu dia assistindo 
jornal na TV não vai ajudar muito. Você vai precisar ter mais controle sobre os 
inputs que vai se dar, principalmente quando você terminar esse livro e começar a 
aplicar as estratégias no seu atendimento.
Por isso, eu posto conteúdos de diferentes formatos e tamanhos em várias 
plataformas que contribuem para o processo de imersão no dia a dia.
Assim, eu recomendo que você:
Assine meu canal no YouTube;
youtube.com/user/anniebellophd
Lá você encontra grandes sacadas do mundo da nutrição baseada em evidência. 
Curta minha página no Facebook;
facebook.com/anniebellophd
Conteúdo de qualidade direto na sua timeline.
Siga meu perfil no Instagram;
instagram.com/anniebellophd
Pílulas diárias de sabedoria e bastidores do dia a dia de uma nutricionista
6O G U I A D E F I N I T I V O , A N N I E B E L L O P H D
Índice
P A R T E 1 - O S E U P A C I E N T E 
 O s e u p a c i e n t e é o c e n t r o d o s e u a t e n d i m e n t o .
 C o n e c t e - s e
 O q u a n t o o s e u p a c i e n t e q u e r m u d a r ?
 O s 7 d o m í n i o s b e m e s t a r 
P A R T E 2 - O S E U A T E N D I M E N T O 
 S i m p l i f i q u e o s e u a t e n d i m e n t o
 E n t r e g u e o p l a n e j a m e n t o a l i m e n t a r n a h o r a
 S i s t e m a t i z e o s e u a t e n d i m e n t o
 S e j a u m b o m c o m u n i c a d o r 
P A R T E 3 - O S E G R E D O D A F I D E L I Z A Ç Ã O E D A A D E S Ã O
 C o m o c r i a r o s e u a r s e n a l
 P r a t i c a n d o O v e r d e l i v e r y
 C o n e x ã o , a s u a m a i o r a r t e
 S i m p l i c i d a d e I m p e r a s e m p r e 
 M a r k e t i n g e m p r o l d a a d e s ã o 
P A R T E 4 - A A T U A L I Z A Ç Ã O
7O G U I A D E F I N I T I V O , A N N I E B E L L O P H D
Como gerar resultados para o 
SEU PACIENTE 
“As pessoas não sabem o que elas 
querem até você mostrar para elas”
P A R T E 1
— S T E V E J O B S
O seu paciente é o centro do seu atendimento. 
Primeiramente você precisa entender que o modelo de ensino é focado na 
doença e não no paciente. É mais fácil para o professor ensinar diabetes, 
hipertensão ou câncer, do que dar uma aula que tem como base um caso clínico 
com várias co morbidades. 
O nosso paciente pode ter até hipertensão, e você vai precisar saber disso, mas 
ele tem uma história de vida, uma história sociocultural, alimentar, uma rotina 
única e preferencias alimentares também. 
 
Isso significa que o mais importante em uma consulta de nutrição é escutar o 
seu paciente. 
Conhecer a história dele é a parte mais importante do acompanhamento. 
8O G U I A D E F I N I T I V O , A N N I E B E L L O P H D
Se conecte
O paciente é o centro do atendimento e você precisa se conectarcom ele. Toda 
consulta começa com uma fase de envolvimento – de conexão! Crie o RAPPORT, 
mostre empatia, forme uma relação de confiança! 
O Rapport é um conceito do ramo da psicologia que significa uma técnica usada 
para criar uma ligação de sintonia e empatia com outra pessoa. Confiamos 
em pessoas que são parecidas conosco, com isso fica mais fácil sugestionar/
persuadir seu interlocutor. 
O sorriso é a chave universal do rapport. Chame o paciente pelo nome. 
Identifique algum ponto de semelhança e diga: “eu também moro na Gávea”. Ou 
“minha família também é do interior” (se for, claro).
9O G U I A D E F I N I T I V O , A N N I E B E L L O P H D
Identifique o quanto o seu paciente quer mudar
Ter a resposta de algumas perguntas chaves pode ser o grande pulo do gato. O 
paciente que vem para a sua consulta por um desejo da esposa ou do médico 
pode não estar pronto para a mudança. Por outro lado, o paciente que chega no 
consultório tendo perdido já 3 kg e iniciado uma atividade física, ele passa ser 
considerado um paciente em ação. O primeiro passo do tratamento nutricional 
é identificar em que fase o paciente está. O diálogo que será estabelecido com 
ele vai ser de acordo com o seu grau de prontidão de mudanças. 
 
Se o seu paciente não está pronto para mudar, não estabeleça muitas metas, 
procure gerar mais conscientização do problema e os benefícios da mudança. 
O resultado só vai aparecer se ele estiver comprometido. Procure identificar 
esse comprometimento logo nos primeiros momentos juntos na consulta. O 
resultado não depende do nutricionista, depende da adesão do paciente. E ele 
precisa estar ciente disso. 
Algumas perguntas chaves: 
• Porque ele (o seu paciente) veio até o seu consultório? 
• O quanto ele deseja atingir o objetivo dele? 
• de 0-10 qual o seu grau de comprometimento?
Seja um bom comunicador.
Faça perguntas abertas e poderosas (perguntas do tipo “o que” e 
“como”), resuma pensamentos do cliente e faça algumas reflexões. 
Peça permissão para sugerir uma estratégia. 
Evite usar o verbo no imperativo: “Se você não mudar a alimentação o 
seu colesterol vai aumentar”. Procure tentar: “Pessoas que começaram 
a comer fruta 1x ao dia conseguem ter um impacto importante na 
redução do colesterol. Alguma fruta você considera uma opção prática 
para comer ao acordar?” 
Vai encorajar o cliente a ter mais ação!
Paciente desmarcou o retorno, ou faltou. 
Não se culpe. 
Possivelmente ele não estava pronto para entrar no processo de 
mudança. Não deixe de entrar em contato para se colocar disponível 
para quando ele estiver pronto. Exemplo: “Respeito sua decisão, esse 
talvez não seja o momento de falar de dieta. Alguns pacientes quando 
recebem o diagnóstico precisam de um pouco mais de tempo, mas 
eu gostaria que você soubesse que estou aqui caso você precise de 
ajuda, e aproveito para lhe enviar alguns materiais para você ler sobre 
alimentação e pressão.”
10O G U I A D E F I N I T I V O , A N N I E B E L L O P H D
Faça sempre uma auto avaliação
Avalie o seu atendimento. 
Você praticou a escuta ativa? 
Falou menos que o seu paciente?
Estava 100% focado no seu cliente? 
Estava motivado e confiante? 
O que você pode fazer melhor no seu próximo atendimento?
Avalie seu paciente de forma INTEGRAL
Todo processo de cuidado, não importa em que estágio esteja, é 
necessária a avaliação integral do paciente. Mas para conseguir isso, o 
que geralmente se faz? Se avalia a antropometria ou a dietética? Pede 
inúmeros exames bioquímicos? Não! 
Invista o seu tempo para avaliar os multidomínios do bem estar. 
11O G U I A D E F I N I T I V O , A N N I E B E L L O P H D
 avalie a sua sistematização de atendimento?
Você está satisfeito com o seu atendimento? 
Satisfeito com o seu software? 
Satisfeito com os cálculos de dieta em casa?
O que pode ser melhorado?
12O G U I A D E F I N I T I V O , A N N I E B E L L O P H D
OS 7 DOMÍNIOS DA AVALIAÇÃO DE BEM ESTAR 
• ALIMENTAÇÃO e NUTRIÇÃO,
• COMPORTAMENTO e PESO
• SAÚDE MENTAL e EMOCIONAL
• ENERGIA 
• EXERCÍCIO 
• SAÚDE GERAL 
• SATISFAÇÃO e EQUILÍBRIO
Ou seja, com a avaliação em multidomínios, além de você aumentar 
a quantidade de informação que você tem sobre o seu paciente, você 
consegue conhecer um pouco mais sobre os fatores que interferem nas 
escolhas alimentares. 
Você só consegue promover a melhor versão do paciente, se você 
identificar os pontos que precisam ser melhorados no estilo de vida. 
Claro que você não vai abordar tudo isso na primeira consulta, mas terá 
informação suficiente para promover o processo de cuidado ao longo 
das semanas/ meses do tratamento.
Isso tudo faz sentido para você?
Se isso fez sentido para você e se você quer saber mais sobre as perguntas para acessar cada um dos 7 
dominios baixe o e-book “Guia prático para um atendimento nutricional eficiente” que tem um passo a 
passo de como eu construí uma anamnese pautada nos 7 dominios. 
CURSO DE ATENDIMENTO NUTRICIONAL EFICIENTE 
Transformação, Adesão e Eficiência 
https://anniebello.com.br/cursos/para-nutricionista/atendimento-nutricional-eficiente/
13O G U I A D E F I N I T I V O , A N N I E B E L L O P H D
O que me ajuda na prática clínica é ter orientações e desafios práticos 
organizados. Isso facilita todo o processo de educação nutricional com o 
paciente. Para cada um desses 7 domínios você pode preparar inúmeras 
orientações, ferramentas ou estratégias para serem trabalhadas com o paciente 
nas consultas de retorno. 
Vamos a alguns exemplos do domínio alimentação e nutrição você pode 
organizar orientações sobre como fazer uma escolha consciente, alimentos 
ultraprocessados: quais são, o que são carboidratos simples e complexos, dicas 
de pequenas refeições, dicas de grandes refeições, e-books de gastronomia 
funcional, e-books de receitas com quinoa, e-book de snacks... 
Com todo esse material em mãos, de acordo com a necessidade do seu 
paciente você pode entregar para ele como forma de educação nutricional 
ou simplesmente te ajudar a construir o plano alimentar. Com um nicho bem 
definido, você vai criando os materiais aos poucos de acordo com a demanda!
Recaptulando:
1. O seu paciente deve estar no centro do seu atendimento.
2. Você deve se conectar com ele
3. Identificar o estágio de prontidão de mudança para ajustar a sua fala. O 
quanto o seu paciente quer mudar?
4. Realize a avaliação dele de forma integral. Buscando o bem estar e não a 
ausência de doença. 
Essa pergunta te ajuda a escolher um nicho. 
“Eu tenho habilidade para resolver 
algum tipo de problema ou causar 
algum tipo de transformação?”
Se isso fez sentido para você, se prepare, pois agora vamos aprender tudo sobre 
o maior ativo do seu consultório: O seu atendimento. 
Escreva quem você mais gosta de atender? 
Qual paciente que trás mais prazer?
Se pergunte por que não está atendendo 
apenas esse tipo de paciente?
Escreva quem você mais gosta de atender
14O G U I A D E F I N I T I V O , A N N I E B E L L O P H D
Em que você é PhD? 
P.H.D (Paixão, Habilidade e Demanda).
“menos é mais.”
P A R T E 2
15O G U I A D E F I N I T I V O , A N N I E B E L L O P H D
Fale o mínimo, escute ao máximo. 
16O G U I A D E F I N I T I V O , A N N I E B E L L O P H D
Equipamentos: fita métrica, balança
Anamnese clínica 
(já baixou a minha?)
Planilha de cálculo de dieta 
(veja abaixo como montar)
O que você precisa: 
Simplifique o seu atendimento
Quanto mais simples mais fácil será organizar o seu tempo e fazer o 
planejamento do plano alimentar com o seu cliente. 
 
Qual a melhor Bioimpedância? Qual o melhor protocolo de percentual de 
gordura? Qual o melhor softwares de atendimento nutricional? 
Não vou te responder nenhuma nessas perguntas pois elas são irrelevantes para 
o seu atendimento. Mas como assim Annie? 
Elas podem te atrapalhar mais do que te ajudar, assim como realizar muitas 
especializações e muitos cursos. Você já sentiu isso? Tem uma infinidadede 
informação, e não sabe o que fazer com elas? Gera uma verdadeira obesidade 
mental, vivemos em um mundo com excesso de informação. 
17O G U I A D E F I N I T I V O , A N N I E B E L L O P H D
Entregue o planejamento alimentar na hora
Para fazer o seu atendimento ficar realmente eficiente é condição quase que 
obrigatória calcular e entregar a dieta na hora. E se alguém te falar que te ensina 
mudanças qualitativas, evite cair nessa. O cálculo do plano alimentar é previsto 
em nutrição clínica. Mas você pode simplificar sim todo o processo. 
Mas como Annie? Fazendo uma simples planilha de cálculo de equivalente no 
excel.
Assim você tem 100% de controle e simplicidade.
Vamos ao passo a passo: 
1. Você escolhe as fórmulas que vai trabalhar 
2. Escolhe os alimentos que você usualmente prescreve (sem alimentos 
ultraprocessados)
3. Organiza esses alimentos em grupos alimentares de acordo com as 
características nutricionais.
4. Calcula a quantidade de macro e micronutriente por grupo.
5. Inclui na planilha e pronto. 
Quase como uma receita de bolo de caneca.
Quando você for atender o paciente você pode usar esse cálculo por equivalente 
tanto para estimar a ingestão calórica dele quanto para calcular o planejamento 
alimentar. 
Assim você tem total controle de quanto o paciente estava ingerido, e como 
você vai propor as mudanças qualitativas em cima de um cálculo real.
18O G U I A D E F I N I T I V O , A N N I E B E L L O P H D
De novo, não me entenda mal. Se você não calcula dieta eu sugiro 
fortemente que você faça para garantir mais segurança na sua 
prescrição. A sociedade americana de obesidade recomenda restrição 
de 500 a 1000 calorias. Quando você prescreve uma mudança 
qualitativa você respeita as diretrizes?
E mais, se você usa softwares e calcula exatamente do que o paciente 
vai consumir. Preste bem atenção. Na hora de usar o software você 
escolhe maça por exemplo de fruta da manhã. O paciente vai comer 
maça todos os dias?? Ou você vai pedir para ele variar entre 10 ou 15 
frutas? 
Então, pelo menos para mim, é claro que o mais lógico é você fazer 
uma média dos nutrientes por grupo. 
Lembre-se sempre disso a grande sacada não está na exatidão do 
plano alimentar. Está na variedade deste plano. 
Gostou? Agora o organize o plano da mudança, bem direcionado, claro, 
sem discrepâncias, sem jargões técnicos, de maneira lógica. 
19O G U I A D E F I N I T I V O , A N N I E B E L L O P H D
Sistematize o seu atendimento
1) Envio da anamnese por e mail. 
Quando marca a consulta, envio a anamnese por e mail, ele responde e me 
encaminha antes da primeira consulta. Funciona? Sim. 90% das vezes. 
Esse é um passo que salva muito tempo na consulta, além de ser bom para 
o paciente, pois ele preenche em casa, reflete sobre o assunto, avalia outras 
questões que também serão importantes de serem trabalhadas durante a 
consulta. Também é bom para o nutricionista, pois você já conhece um pouco 
sobre o paciente, perde menos tempo preenchendo formulários e ganha mais 
tempo para estar 100% presente na consulta com o seu paciente. 
Você já experimentou fazer perguntas por e-mail para o seu paciente antes 
da consulta? Você pode enviar uma anamnese clínica com as perguntas que 
considera mais importante.
2) Atenda com uma folha em branco. 
Quando você usa a estratégia de enviar a anamnese por e mail te confere mais 
liberdade para não precisar fazer aquelas inúmeras perguntas: Você gosta disso 
ou daquilo? Como está o intestino? Alguma alergia? E etc.... 
Atender com uma folha em branco te proporciona a oportunidade de deixar 
o paciente guiar o atendimento, fazendo com que você não se prenda as 
perguntas, e te confere ainda a liberdade de anotar os pontos que te chamaram 
mais atenção. 
Mas você não se perde? Peço que você faça essa experiência. Você se 
surpreenderá como vai se sentir “livre” sem ter que seguir uma anamnese e 
parecer que o paciente está em um interrogatório.
20O G U I A D E F I N I T I V O , A N N I E B E L L O P H D
Algumas perguntas que guiam o atendimento: 
“O que trouxe você aqui?”
“De que forma eu posso te ajudar?”
“Você já foi a algum nutricionista?”
“O que funcionou?”
“Você pode me contar um dia típico seu pontuando também sobre alimentação, 
me leve para esse dia do inicio ao final. Você acorda às...?” 
Enquanto coleta as informações, sugiro que NÃO REAJA COM ORIENTAÇÕES, 
CRITICAS OU JULGAMENTO, pode inibir a conversa. Deixe o cliente falar com o 
mínimo de interrupção possível.
3) O bom e o velho diagnóstico nutricional completo. 
O diagnóstico NÃO é o IMC e nem percentual de gordura. 
Toda a sua prescrição nutricional será pautada no diagnóstico. Sem um 
diagnóstico nutricional bem feito não tem intervenção de sucesso. 
 
Quando falo em diagnóstico completo envolve identificação dos 
comportamentos, do problema, de barreiras, de severidade, dos sucessos 
anteriores, identificação do ambiente físico que poderia ajudar ou não nos 
resultados, avaliação do suporte e a rede de apoio do paciente. 
Claro, além desses aspectos, precisa realizar a avaliação dietética recordatório 
de 24h ou dia típico e mais um questionário de frequência de consumo 
alimentar. 
21O G U I A D E F I N I T I V O , A N N I E B E L L O P H D
4) Fechamento da consulta:
Que tal fazer um resumo para caracterizar o término: “Foi um prazer encontrá-
lo hoje. Você veio para saber como reduzir a pressão. Nós revisamos o padrão 
alimentar e identificamos vários comportamentos que são fundamentais que 
você já faz, como usar o leite X e fazer a adequada ingestão de água. 
Eu acredito que fizemos um bom trabalho definindo os objetivos de comer a 
fruta no trabalho. Eu estou bem otimista que você vai gostar de comer e que 
você tem um plano bem definido para as frutas. 
Eu estou muito impressionada com toda a pesquisa que você fez sobre pressão 
e alimentação. 
Eu estou disponível para trabalhar a incorporação de novas mudanças. Você 
gostaria que eu te mandasse um e-mail de acompanhamento no meio da 
semana?”
Conexão, a sua maior arte
Esteja 100% conectado com ele e com a causa dele. Procure escutar ele com 
atenção plena; Conheça as principais “dores”, as suas principais dificuldades; 
Entregue o que ele quer e entregue também o que você acha que é melhor para 
ele; Conheça o nome dos seus filhos, marido, pessoas importantes na vida dele; 
Conheça a rotina dele, a sua principal fonte de estresse, a sua principal fonte de 
prazer. 
Atenção: nunca restringir a sua segunda consulta a uma recapitulação do que o 
paciente fez ou deixou de fazer, pode deixar a sensação de que a consulta não 
foi produtiva ou nova. Vai dar a sensação de que sempre é a mesma coisa. 
Procure agregar alguma informação NOVA na consulta. Pode trabalhar um 
pouco mais sobre a qualidade, quantidade, receitas, cuidados com o estilo 
de vida, terapia cognitivo-comportamental, comer intuitivo, mindful eating, 
entrevista motivacional e de coaching em saúde. 
E mantenha o contato constante. Mande e mail agradecendo por ter escolhido 
como nutricionistas. Mande e-mail após 1 semana, com alguma material 
complementar, um e-book ou alguma dica pode ser até mesmo uma dica de 
livro. 
22O G U I A D E F I N I T I V O , A N N I E B E L L O P H D
Simplicidade impera sempre 
Quando você mostra o valor da simplicidade para uma pessoa, ela fica muito 
mais propensa a agir. 
Uma estratégia de trazer leveza e resultados no atendimento é através do 
estabelecimento de metas. Essas metas precisam ser específicas com o objetivo 
de gerar mais comprometimento e facilidade de execução. 
Modelo de meta SMART: S (específica), M (mensurável), A (atingível), 
R (realistas), T (temporais). As metas devem ser bem detalhadas. 
Com um papel de aconselhador você deverá focar na experiência do cliente, 
nos sentimentos, pensamentos, comportamento do cliente com resposta para 
aprendizado e explorar a mudança. 
O caminho entre conhecimento e comportamento é longo,portanto não basta 
informar, transmitir conhecimento ou ensinar nutrição. Quando queremos 
mudar o comportamento devemos estar preocupados com os pensamentos dos 
indivíduos e acessar as suas percepções minuciosamente.
23O G U I A D E F I N I T I V O , A N N I E B E L L O P H D
24O G U I A D E F I N I T I V O , A N N I E B E L L O P H D
O segredo da fidelização 
eda Adesão
“Eu ofereço para as pessoas o que elas 
querem para poder entregar o que elas 
precisam”
P A R T E 3
Com as dores bem identificadas o segundo passo é produzir conteúdo para 
resolver os problemas do seu futuro paciente. Que é o que eu chamo de arsenal 
de segurança. 
Esse conteúdo pode ser usado em consulta e parte dele pode ser veiculado até 
mesmo nas redes sociais para atrair novos clientes.
Liste as “dores” do 
seu futuro paciente 
(liste 30 dores).
Esse é o capitulo que eu vou te mostrar como gerar a fidelização e adesão dos 
pacientes e com isso promover mais resultados. 
 
Mas primeiro é importante compreender porque a adesão costuma ser tão baixa 
dos pacientes. A literatura aponta que os pacientes acreditam que já sabem 
tudo de alimentação ou até que tem hábitos alimentares satisfatórios ou não 
querem sofrer tantas privações alimentares. Outros relatam falta de tempo, 
custo, falta de motivação, faltam habilidades ou “força de vontade” nos eventos 
sociais. 
As “dores” são as mais variadas, vai depender muito do público que você atende. 
Mas tenha certeza que a principal estratégia para a fidelização é conhecer as 
dores. 
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Como criar o seu arsenal
Esse arsenal podem ser orientações, questionários, folderes educativos, 
esquemas. Você vai avaliar a melhor forma de conscientizar e explorar a dor do 
paciente. Eu divido o arsenal o meu “arsenal” em 3 grandes áreas:
Básicas:
Alimentos ultraprocessados: quais são, índice glicêmico e alimentos, comer 
devagar, escolhendo os alimentos, lista de compras, Receitas e receitas.
Comportamentais 
Como comer devagar, como controlar as quantidades, resolvendo os 
pensamentos dicotômicos, mudando a ambivalência.
Avançadas ou específicas:
Vai depender se é gestante, criança, paciente com excesso de peso, doenças 
cardiometabólicas. 
Praticando Over delivery
É o momento que você vai entregar mais do que o seu paciente espera. Sempre 
de acordo com as dores dele. E como fazer isso?
Pode propor desafios, pode montar uma lista de transmissão com mensagens 
motivacionais e educacionais. 
Sintetizar receitas e fazer um livro de receitas e disponibilizar como um bônus 
para ele. 
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Marketing em prol da adesão
O Marketing também pode ser uma excelente forma de criar mais adesão, 
fidelização e também ajuda a captar clientes. As redes sociais são uma excelente 
via para estar mais presente na vida do outro e se fazer ser lembrado. Facebook, 
Linkeding, instagram, Youtube e WhasApp. Você pode fazer uma agenda de 
postagens com conteúdo que vai solucionar as dores do seu cliente. Ou seja, 
você organiza as postagens para o mês.
Vou ensinar para você 3 ingredientes que considero básicos para estimular o 
seu cliente ou futuro cliente a ficar com o seu acompanhamento.
#ingrediente 1 – autoridade. 
O fato de você ter uma audiência, e publicar conteúdo também e uma maneira 
de construir autoridade. Quanto mais conteúdo de valor você entrega para o seu 
público, mais ele vai enxergar você como uma autoridade e vai gerar confiança 
nele.
#ingrediente 2 – Prova social 
A prova social consiste em você mostrar para as pessoas que tem muita gente 
interessada no que você faz. São números que mostram que as pessoas estão 
aprovando o que você está fazendo
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faça uma fanpage no facebook e um 
perfil no instagram.
#ingrediente 3 – simplicidade e especificidade
E importante que você deixe claro para a pessoa que usar o seu atendimento 
pode facilitar a vida dela. A pessoa tem que imaginar que ela consegue fazer 
aquilo. Simplificar e a palavra de ordem, não se esqueça!
Na marcação da consulta tem alguns outros ingredientes do Marketing que 
podem ser muito interessantes de serem usados. 
Por exemplo, procure brevemente apresentar o seu atendimento, os seus 
diferenciais e a consequência para a pessoa. 
Outra estratégia é usar a escassez pois ajuda a provocar urgência para o seu 
paciente. Se você falar “Tenho um horário às 14h na próxima quinta feira” pode 
surtir um efeito maior do que “Para quando você quer marcar”. 
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Atualize-se
Low carb, Atkins, South Beach, Zone, low fat (ornish), 
moderada em macronutrientes ( biggest loser, 
volumetrics, weight watchers), índice glicêmico, Zone 
diet, Jejum intermitente e paleo diet, Dietas vegetarianas, 
Raw food diet, Crudivorismo, Dieta antinflamatória e 
antioxidante, Detox, Sem glúten lactose, Ayurveda e a 
macrobiótica, anti anging diet e ortomolecular, Food 
ans Spirit program, dieta alcalina
P A R T E 4
Preciso conhecer tudo isso? SIM.
Como são? Quais que funcionam? Como buscar informação sobre cada uma 
delas? 
 
#Primeiro passo: 
Buscar fontes seguras de informação. A maior base de dados é o 
www.pubmed.com. 
Existem diferentes níveis de evidências, desde artigos experimentais (células, 
ratos) até meta-análises. As meta-análises são as fontes de informação mais 
robusta, pois agrupam artigos que estudaram a mesma coisa e refazem a análise 
estatística considerando um pool maior de pacientes (agrupados de todos os 
estudos). Isso confere importante robustez. 
Artigos que não estão disponíveis nessa base de dados pode ter a sua validade 
comprometida. 
#Segundo passo: 
OAvaliar a aplicabilidade das informações. De nada adianta uma teoria 
interessante se não é aplicável ou não têm aceitabilidade pela população. Além 
de ser aplicável o paciente precisa ter adesão a proposta. Existem evidências 
sobre dieta com alto teor de proteína e gorduras sobre o emagrecimento, 
mas tem baixíssima adesão na maior parte da população. Ou seja, não vai ter 
aplicabilidade apesar de se mostrar eficaz. 
Quando praticamos nutrição baseada em evidência, a relevância do estudo 
deve ser considerada tal como a aplicabilidade e a adesão.
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#Terceiro passo: 
Individualidade. Fique ciente que uma proposta alimentar pode funcionar para 
um e não para outro. Pessoas com rotinas completamente diferente dificilmente 
conseguem seguir o mesmo plano alimentar.
Vamos a 3 exemplos práticos:
1. Dieta low carb – pode ser uma excelente estratégia para alguns, mas não para 
outros. A adesão apresentadas nos estudos é em torno de 50%. Mas isso não 
desmerece a proposta. 
2. Dieta alcalina – zero de evidência científica sobre o emagrecimento ou 
osteoporose. 
3. Dieta mediterrânea – grande aplicabilidade e adesão por parte dos pacientes. 
Tem estudo que aponta adesão de mais de 90%. 
 
Grande aprendizado é que nós como nutricionistas e estudantes de nutrição 
temos que conhecer TODAS as teorias. Abra o leque de opções e adapte as 
necessidades do seu paciente. 
Não pré-julgue acreditando que não é uma boa opção. Mas pode ser que o 
próprio paciente diga que não gosta de lista de substituição, cabe a você propor 
outra estratégia!
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Primeira Ação: 
Liste as teorias que você mais se interessa e monte um cronograma para 
atualização. 
Segunda Ação: 
Alguns questionamentos de autodescoberta 
O que eu preciso desenvolver?
• Mais comunicativa?
• Mais sociável?
• Ser mais eu, falar mais da minha história
• Preciso me expor mais?
• Desenvolver maior capacidade de comunicação?
• Ter mais criatividade?
Terceira Ação: 
 Tire as ideias da cabeça e coloque em ação.
Vamosentrar em ação!
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