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Noções de Direito Civil VI

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Disc.: DIREITO CIVIL VI 
Aluno(a): RAYANE AIRES DOS SANTOS LIMA 201703293177
Acertos: 8,0 de 10,0 22/09/2020
Acerto: 1,0 / 1,0
Quanto às espécies de sucessão, está CORRETA a seguinte afirmação:
Diz-se sucessão a título singular aquela em que o testador transfere a um beneficiário determinado a
totalidade do acervo hereditário, sem individualização.
A sucessão legítima exclui a sucessão testamentária, haja vista que a primeira decorre diretamente da lei,
sem vontade presumida do de cujos.
 A sucessão universal ocorre quando o herdeiro é chamado a suceder na totalidade do acervo hereditário.
Com a entrada em vigor do Código Civil de 2002, todas as formas de sucessão estão regulada neste diploma
legal, não havendo que se falar no direito brasileiro das sucessões irregulares ou anômalas, que deixam de
existir de pleno direito em razão de revogação expressa.
A sucessão testamentária é também denominada de ab intestato
Respondido em 22/09/2020 13:38:14
Explicação:
Definição do tipo de sucessor.
Acerto: 1,0 / 1,0
Antônio, que possui três filhos, foi condenado criminalmente pelo Tribunal do Júri, por tentativa de homicídio contra
seu pai, Serafim, que possui outro filho. Nesse caso, Antônio
não poderá ser admitido a suceder nos bens deixados por morte de Serafim, ainda que este o tenha
expressamente reabilitado em testamento, porque a sentença criminal o impede de suceder.
será excluído da sucessão de Serafim, independentemente de demanda de exclusão, porque a condenação
criminal a supre, e os bens que lhe caberiam serão distribuídos, em partes iguais, entre os filhos e o irmão de
Antônio.
NRA
poderá ser deserdado, mas não excluído da sucessão de Serafim, porque o crime se deu na modalidade
tentada.
 será excluído da sucessão de Serafim, desde que procedente demanda de exclusão, e os bens que lhe
caberiam serão destinados aos filhos do excluído, como se ele morto fosse antes da abertura da sucessão.
Respondido em 22/09/2020 13:40:19
Explicação:
Art. 1.814. São excluídos da sucessão os herdeiros ou legatários:
I - que houverem sido autores, co-autores ou partícipes de homicídio doloso, ou tentativa deste, contra a pessoa de
cuja sucessão se tratar, seu cônjuge, companheiro, ascendente ou descendente;
 Questão1
a
 Questão2
a
https://simulado.estacio.br/alunos/inicio.asp
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II - que houverem acusado caluniosamente em juízo o autor da herança ou incorrerem em crime contra a sua honra, ou
de seu cônjuge ou companheiro;
III - que, por violência ou meios fraudulentos, inibirem ou obstarem o autor da herança de dispor livremente de seus
bens por ato de última vontade.
Art. 1.815. A exclusão do herdeiro ou legatário, em qualquer desses casos de indignidade, será declarada por sentença.
§ 1o O direito de demandar a exclusão do herdeiro ou legatário extingue-se em quatro anos, contados da abertura da
sucessão. 
§ 2o Na hipótese do inciso I do art. 1.814, o Ministério Público tem legitimidade para demandar a exclusão do herdeiro
ou legatário. 
Art. 1.816. São pessoais os efeitos da exclusão; os descendentes do herdeiro excluído sucedem, como se ele morto
fosse antes da abertura da sucessão.
Parágrafo único. O excluído da sucessão não terá direito ao usufruto ou à administração dos bens que a seus sucessores
couberem na herança, nem à sucessão eventual desses bens.
Acerto: 1,0 / 1,0
A doação de ascendentes a descendentes, ou de um cônjuge a outro,
 pode ser feita legalmente, em ambos os casos importando adiantamento do que lhes couber por herança.
só poderá ser feita, em ambos os casos, se houver a anuência dos demais herdeiros necessários, sendo nulos
os atos na hipótese de ausência dessa concordância prévia. 
não pode ser feita em nenhum dos casos, pela lesão presumida à legítima e a credores, respectivamente.
pode ser feita de ascendentes a descendentes, como adiantamento da legítima, mas não de um cônjuge a
outro, que será ineficaz pela presunção de fraude contra credores. 
pode ser feita de um cônjuge a outro, preservados interesses de terceiros, mas não de ascendentes a
descendentes, por lesarem a legítima dos não beneficiados. 
Respondido em 22/09/2020 13:45:26
Explicação:
Gabarito: e.
A doação de ascendente para descendente é perfeitamente válida e não necessita de anuência dos demais herdeiros
para sua eficácia. Estabelece o art. 544, CC: A doação de ascendentes a descendentes,ou de um cônjuge a outro,
importa adiantamento do que lhes cabe por herança. Assim, quando do falecimento do doador, os bens que
tiverem sido doados aos descendentes e/ou ao cônjuge deverão ser arrolados no inventário como antecipação da
legítima e compensados nas suas respectivas quotas em relação aos demais herdeiros.
Lembrando que a doação não poderá ultrapassar a legítima, que é aparte de 50% do patrimônio do doador, cabível aos
seus herdeiros necessários (descendentes,ascendentes e cônjuges). Se o valor ultrapassar a legítima ocorrerá a
chamada doação inoficiosa. Art. 549, CC: será nula a doação quanto ao valor que exceder ao que o doador poderia
dispor em testamento. A colação tem por finalidade igualar as legítimas dos descendentes e do cônjuge sobrevivente,
obrigando também os donatários que, ao tempo do falecimento do doador, já não possuírem os bens doados.
 
Acerto: 1,0 / 1,0
(2015 - CONSULPLAN - TJ/MG - Titular de Serviços de Notas e de Registros)Um testamento, sem cláusula expressa de
substituição, cujos herdeiros venham a falecer antes do testador
torna-se impossivel.
torna-se nulo.
torna-se anulável.
perde a validade.
 perde a eficácia.
Respondido em 22/09/2020 13:46:29
Explicação:
perde a eficácia.
 Questão3
a
 Questão4
a
Acerto: 1,0 / 1,0
Sobre a sucessão em geral é correto afirmar que:
Os filhos podem suceder representando herdeiro legítimo renunciante.
O Município, ou o Distrito Federal, se os bens se localizarem nas respectivas circunscrições, ocupam o quinto
lugar na ordem de vocação hereditária.
Na sucessão legítima a ordem de vocação hereditária é excludente (os mais próximos afastam os mais
remotos), sem exceções.
 Na ausência de herdeiros mais próximos, caso os herdeiros legítimos facultativos não se habilitem na herança
jacente até a declaração da vacância, ficam os mesmos excluídos da sucessão.
Se todos os herdeiros renunciarem à herança e não houver testamento, a herança será declarada jacente
desde logo.
Respondido em 22/09/2020 13:49:40
Explicação:
A questão visa aferir que o aluno domina conceitos ligados à sucessão em geral, incluindo a vocação hereditária e
efeitos da herança jacente e vacante.
Art. 1.822. A declaração de vacância da herança não prejudicará os herdeiros que legalmente se habilitarem; mas,
decorridos cinco anos da abertura da sucessão, os bens arrecadados passarão ao domínio do Município ou do Distrito
Federal, se localizados nas respectivas circunscrições, incorporando-se ao domínio da União quando situados em
território federal.
Parágrafo único. Não se habilitando até a declaração de vacância, os colaterais ficarão excluídos da sucessão.
Acerto: 1,0 / 1,0
 
(MPE-SP 2012/PROMOTOR DE JUSTIÇA) Em direito das sucessões, constitui a
legítima:
 
Nenhuma das opções está correta.
 Na metade dos bens da herança pertencente aos herdeiros necessários.
Na exclusão da sucessão do herdeiro ou legatário declarado, por sentença, indigno.
No legado recebido, pelo herdeiro necessário, da parte disponível dos bens do testador.
No direito do herdeiro, em ação de petição de herança, demandar o reconhecimento de seu direito sucessório.
Respondido em 22/09/2020 13:51:09
Explicação:
Art. 1.846. Pertence aos herdeiros necessários, de pleno direito, a metade dos bens da herança, constituindo a
legítima.
Acerto: 1,0 / 1,0
(CESPE - 2017 - DPE-AC - Defensor Público). Aos setenta anos de idade, Roberto, viúvo, com três filhos maiores,
sendo um deles incapaz, pretende firmar testamento a fim de dispor, após sua morte, dos bens de que é proprietário.
a sucessãotestamentária só poderá ser realizada mediante testamento público.
 a idade de Roberto não é fato impeditivo para firmar testamento.
 
Nenhuma das opções está correta.
a sucessão testamentária depende da anuência dos filhos capazes e do
 Questão5
a
 Questão6
a
 Questão7
a
representante legal do incapaz.
 
Roberto só poderá dispor, no testamento, de até vinte e cinco por cento de seus bens.
Respondido em 22/09/2020 13:53:10
Explicação:
Art. 1.846. Pertence aos herdeiros necessários, de pleno direito, a metade dos bens da herança, constituindo a
legítima.
Acerto: 1,0 / 1,0
(Nível Superior, analista do TJ/MA). Assinale a alternativa correta: 
a partilha sempre é judicial, independentemente da quantidade ou valor dos bens.
o direito à sucessão aberta pode ser objeto de cessão por escrito público ou particular, com direito de
preferência aos demais herdeiros.
 a pessoa jurídica pode ser herdeira.
a venda de bens pelo falecido a algum de seus herdeiros obriga à conferência dos respectivos valores pela
colação.
Nenhuma das opções está correta.
Respondido em 22/09/2020 14:10:37
Explicação:
 
Pela vocação hereditária, a Pessoa jurídica pode ser herdeira, conforme
disposto no artigo 1.799, II do CC/2002: ¿Art. 1.799. Na sucessão
testamentária podem ainda ser chamados a suceder: I - os filhos, ainda
não concebidos, de pessoas indicadas pelo testador, desde que vivas estas
ao abrir-se a sucessão; II - as pessoas jurídicas; III - as pessoas jurídicas,
cuja organização for determinada pelo testador sob a forma de fundação.¿
 
Acerto: 0,0 / 1,0
(FUMARC - 2018 - PC-MG - Delegado de Polícia Civil Substituto) Frederico, com 72 anos de idade, viúvo e sem
herdeiros necessários, em março de 2016 procurou um tabelionato de notas na cidade de Belo Horizonte/MG e fez um
testamento público, determinando que todos os seus bens deveriam ser transmitidos à Santa Casa de Belo Horizonte.
Em dezembro de 2016, Frederico, que possuía apenas um parente vivo, o seu tio Aristóteles, resolveu adotar Pedro,
de 10 anos de idade, vindo a falecer um ano após. Sobre a sucessão de Frederico, é CORRETO afirmar: 
 A herança de Frederico será dividida igualmente entre Pedro, Santa Casa de
Belo Horizonte e Aristóteles.
 
Todo o patrimônio de Frederico caberá à Santa Casa de Belo Horizonte, por
força do testamento.
 
Pedro terá direito à legítima, cabendo à Santa Casa a parte disponível. 
Todas as opções estão erradas.
 Todo o patrimônio de Frederico caberá a Pedro.
 
Respondido em 22/09/2020 14:13:46
 Questão8
a
 Questão9
a
Explicação:
Havendo legítima, apenas a metade do patrimônio poderá ser disposto em testamento.
Acerto: 0,0 / 1,0
Sobre a Ação de Petição de Herança é correto afirmar que:
O herdeiro que, após a citação para compor o polo passivo no processo de Petição de Herança alienar algum
bem hereditário será considerado de boa fé, presumindo-se sua má-fé a partir da sentença declaratória que
reconhece o Requerente como herdeiro
Pode ser manejada pelo herdeiro que, no curso do processo de inventário, não foi citado para compor a lide
É imprescritível quando cumulada com investigação de paternidade, tenho em vista que antes da constituição
do vínculo de filiação não corre o prazo prescricional contra o herdeiro
 Pode ser manejada em até 10 anos após a abertura do processo de inventário
 O herdeiro que recebeu o acervo hereditário e, ao depois, vem a saber que existe um herdeiro de grau mais
próximo que pleiteia a restituição da herança, denomina-se herdeiro aparente
Respondido em 22/09/2020 14:29:10
Explicação:
Questão aborda conceitos acerca da petição de herança, nominando o personagem da ação como herdeiro aparente. O
prazo para apresentação da petição de herança é de 10 anos (art. 205 do CC), existindo certa divergência acerca do
marco inicial. O STJ indicou posicionamento atual através do julgado a seguir colacionado: DIREITO CIVIL. TERMO
INICIAL DO PRAZO PRESCRICIONAL DA AÇÃO DE PETIÇÃO DE HERANÇA EM RECONHECIMENTO PÓSTUMO DE
PATERNIDADE. Na hipótese em que ação de investigação de paternidade post mortem tenha sido ajuizada
após o trânsito em julgado da decisão de partilha de bens deixados pelo de cujus, o termo inicial do prazo
prescricional para o ajuizamento de ação de petição de herança é a data do trânsito em julgado da decisão
que reconheceu a paternidade, e não o trânsito em julgado da sentença que julgou a ação de inventário. A
petição de herança, objeto dos arts. 1.824 a 1.828 do CC, é ação a ser proposta por herdeiro para o reconhecimento de
direito sucessório ou a restituição da universalidade de bens ou de quota ideal da herança da qual não participou. Trata-
se de ação fundamental para que um herdeiro preterido possa reivindicar a totalidade ou parte do acervo hereditário,
sendo movida em desfavor do detentor da herança, de modo que seja promovida nova partilha dos bens. A teor do que
dispõe o art. 189 do CC, a fluência do prazo prescricional, mais propriamente no tocante ao direito de ação, somente
surge quando há violação do direito subjetivo alegado. Assim, conforme entendimento doutrinário, não há falar em
petição de herança enquanto não se der a confirmação da paternidade. Dessa forma, conclui-se que o termo inicial para
o ajuizamento da ação de petição de herança é a data do trânsito em julgado da ação de investigação de paternidade,
quando, em síntese, confirma-se a condição de herdeiro. REsp 1.475.759-DF, Rel. Min. João Otávio de Noronha, julgado
em 17/5/2016, DJe 20/5/2016.
Assim, conta-se a partir da comprovação do direito violado, na forma do art. 189 do CC.
Quanto à boa-fé, esta se transforma após a citação, da exegese do art. 1826 do CC: 
Art. 1.826. O possuidor da herança está obrigado à restituição dos bens do acervo, fixando-se-lhe a responsabilidade
segundo a sua posse, observado o disposto nos arts. 1.214 a 1.222.
Parágrafo único. A partir da citação, a responsabilidade do possuidor se há de aferir pelas regras concernentes à posse
de má-fé e à mora.
Sobre a prescritibilidade da ação, aplica-se a Súmula 149 do STF.
 Questão10
a
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