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Doenças Pulmonares


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Doenças Pulmonares
ENF: DEISE ALVES
Pneumonia
Processo inflamatório que acomete o parênquima pulmonar, geralmente causada por microorganismos patogênicos. Sua classificação obedece ao tipo de agente etiológico, podendo ser bacteriana, viral, fúngica ou por outros microrganismos.
Pneumonia bacteriana
O Streptococcus pneumoniae é a causa mais comum e pneumonia bacteriana, sendo mais freqüente no inverno e na primavera, quando a temperatura favorece a sua infecção nas vias aéreas superiores (VAS).
 A presença do Streptococcos nos alvéolos deflagra um processo inflamatório que resulta na produção de um exsudato que vai interferir no movimento e na difusão do oxigênio e do dióxido de carbono.
 O quadro clínico é caracterizado por calafrios, febre, dor torácica acentuada com a respiração profunda e a tosse; taquipnéia e aumento dos sons respiratórios, batimento de asa do nariz, utilização da musculatura acessória para a respiração.
 O diagnóstico pode ser obtido por meio do RX de tórax, cultura bacteriana do sangue e exame bacteriológico do escarro.
 O tratamento é sintomático, aliado à antibioticoterapia a fim de eliminar o agente patogênico causador da pneumonia.
 Como cuidados de enfermagem, devemos auxiliar o paciente a tossir produtivamente, administrar medicações prescritas, fornecer oxigênio por cateter nasal, manter repouso no leito, incentivar ingestão hídrica.
Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC)
É uma classificação ampla para distúrbios, inclusive bronquite crônica, bronquiectasia, enfisema e asma. É uma condição irreversível, associada à dispnéia de esforço e fluxo aéreo reduzido.
Bronquite crônica
 É definida como a presença de uma tosse produtiva, geralmente associada ao cigarro e a exposição à poluição. A fumaça irrita as vias aéreas, resultando em hipersecreção de muco e inflamação. Ocorre a produção abundante de muco, que enche e obstrui os bronquíolos e é responsável por tosse produtiva e persistente.
 Os objetivos do tratamento são: manter as vias aéreas permeáveis, facilitar a remoção do exsudato e evitar a incapacidade. Deve-se observar as alterações no padrão do escarro e da tosse. São administrados antibióticos e broncodilatadores. Deve-se incentivar a ingestão hídrica para fluidificar as secreções.
Bronquiectasia
É a dilatação crônica dos brônquios e bronquíolos, devido a infecções pulmonares, aspiração de corpos estranhos, tumores. Ocorre a produção de escarro espesso que obstrui os brônquios, podendo ocorrer a atelectasia (colapso do pulmão).
 Ocorre tosse, produção de escarro purulento.
 Utiliza-se terapia antimicrobiana para controle da infecção, nebulização, broncodilatadores e aumento da ingestão hídrica oral.
Enfisema pulmonar
É uma distensão permanente e anormal dos espaços aéreos e destruição dos septos alveolares. Fumar constitui a principal causa do enfisema.
 Existem vários fatores que causam a obstrução das vias aéreas , no enfisema: inflamação e edema dos brônquios; produção excessiva de muco; perda de elasticidade das vias aéreas; colapso dos bronquíolos. Os pulmões encontram-se em estado de hiperextensão crônica.
 O “tórax em barril” é devido à perda da elasticidade pulmonar. Ocorre dispnéia, tosse crônica, sibilos, taquipnéia.
 O tratamento é realizado com broncodilatadores, terapia com aerossol, antibióticos, corticosteróides, oxigenoterapia.
Asma
Doença obstrutiva das vias aéreas, onde ocorre o estreitamento das vias aéreas resultando em dispnéia, tosse e sibilos. A asma é um processo reversível.
 A asma é caracterizada como alérgica (pólen, poeira, pelos), não-alérgica (causada por resfriados comuns, exercícios, emoções, poluentes ambientais) e a forma mista, que é a mais comum.
 A obstrução da asma é causada por edema da mucosa que reveste os brônquios, pela contração dos músculos que circunda o brônquio ou pela muco espesso dos brônquios.
 Os sintomas mais comuns da asma são: tosse, dispnéia e sibilos. As crises de asma ocorrem com freqüência à noite. Começa subitamente com tosse e a sensação de opressão no peito. A expiração é sempre muito mais extenuante e prolongada que a inspiração. Pode ocorrer a cianose, sudorese e taquicardia.
 Utiliza-se broncodilatadores e corticosteróides para o tratamento da asma.
Embolia pulmonar
Obstrução de uma ou mais artérias pulmonares por um trombo, que se origina em algum lugar no sistema venoso ou no lado direito do coração, é desalojado e então transportado para o pulmão. A maioria dos trombos originam-se das veias profundas das pernas.
 Ocorre dor torácica, dispnéia, febre, tosse, hemoptise, síncope.
 O diagnóstico é feito através do RX de tórax, angiografia e gasometria arterial.
 A embolia pulmonar é uma emergência médica. O tratamento é realizado com anticoagulantes e trombolíticos. A enfermagem deverá posicionar o paciente em semi Fowler, administrar oxigênio, administrar medicações prescritas, avaliar sinais de sangramento.
Derrame pleural
É uma coleção de líquido no espaço pleural, em geral secundário a outras doenças. O derrame pode ser um líquido relativamente claro ou pode ser sangue ou pus.
 O derrame pleural pode ser uma complicação da insuficiência cardíaca, tuberculose, pneumonia, infecções virais e neoplasias.
 Pode ocorrer febre, dispnéia, tosse e respiração ruidosa.
 A presença de líquido é confirmada pela radiografia torácica, ultrassonografia e toracocentese. 
O objetivo do tratamento é descobrir a causa básica, para evitar a coleção de líquido a partir da recidiva e aliviar o desconforto e a dispnéia.
 A assistência de enfermagem é voltada para o auxilio ao médico durante o procedimento de toracocentese ou drenagem torácica subaquática, se necessário.

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