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Centro de Usinagem CNC Programação e Operação FORMAÇÃO CONTINUADA Centro de Usinagem CNC - Programação e Operação SENAI-SP, 2007 Trabalho elaborado pela Escola SENAI “Almirante Tamandaré”, CFP-1.20. Departamento Regional do SENAI-SP. 3ª edição, 2007 Coordenação Geral Murilo Strazzer Equipe Responsável Coordenação Celso Guimarães Pereira Estruturação Ilo da Silva Moreira Elaboração / Revisão Celso Dutra Valdecir de Jesus Gordon SENAI - Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Departamento Regional de São Paulo Escola SENAI “Almirante Tamandaré” Av. Pereira Barreto, 456 CEP 09751-000 São Bernardo do Campo - SP Telefone: (011) 4122-5877 FAX: (011) 4122-5877 (ramal 230) E-mail: senaitamandare@sp.senai.br cód. 120.5.058/3 Sumário Página 4 PROGRAMAÇÃO 5 Introdução 6 Vantagens e desvantagens da utilização das máquinas C.N. 7 Tipos de comando numérico 8 Modo de comando 9 Modo manual de entrada de dados MDI 10 Movimento do cursor 11 Ligar a máquina / Comando CS (partida a frio 12 JOG, movimento dos eixos com gerador manual de impulsos 12 Carregamento manual de ferramenta diretamente no fuso 13 Descarregamento manual de ferramenta diretamente no fuso 13 Estabelecer a rpm via MDI e acionar o fuso 14 Travar o fuso para o posicionamento da ferramenta 14 Carregamento manual de ferramenta pela abertura da torre 15 Troca automática de ferramentas 16 Seqüência de ferramentas na torre 17 Colisão da torre troca ferramentas 17 Refrigerante 17 Menus de comando 18 Menus de funções 19 Menu de edição 20 Menu de teclas rápidas 21 Ponto zero 22 Preparar as ferramentas pelo UT - offset de ferramentas 26 Preparação das peças com UT - offset das peças 28 Tabela de ferramentas 30 Modo automático de execução de programa 31 Bloco a bloco (single step) para executar um programa 32 JOG para fora da peça, durante a execução de um programa 33 Emergência / Edição do programa atual - mudar uma linha 35 Edição do programa atual - inserir uma linha 36 Carregar um programa armazenado na memória 37 Retornar a usinagem no meio do programa atual 38 Desligar a máquina 39 Limpar a memória 40 Códigos "G" 45 Códigos "M" 49 Estrutura de um programa 52 Ciclos fixos 57 Interpolação linear 59 Interpolação circular 61 Interpolação helicoidal 63 Compensação do raio da ferramenta 65 M96 a M97 67 Sub-rotinas 71 Sub-rotinas fixas 85 Visualização gráfica 87 Sistema de coordenadas cartesianas 100 Cálculos básicos para usinagem 101 Comandos básicos para programação 124 OPERAÇÃO Peças a serem usinadas Centro de Usinagem CNC 4ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” PROGRAMAÇÃO 1. Apresentação Máquina a comando numérico é aquela que possui um equipamento eletroeletrônico, aqui tratado como comando, o qual possibilita à mesma a execução de uma seqüência automática de atividades. Para efetuar um usinagem de peças através de uma máquina ferramenta a CNC, devemos tomar como referência dois itens: a) Deve-se elaborar um programa de um desenho da peça, através de comandos interpretados pelo CNC. Esses comandos estão descritos neste manual na parte de programação. b) O programa deve ser lido pelo CNC. Deve-se preparar as ferramentas à peça segundo a programação desenvolvida, depois deve-se executar o processo de usinagem. Estes processos estão descritos na parte de operação. 2. Antes de programar é necessário ... 2.1. Estudo do desenho da peça, bruta e acabada Há necessidade de uma análise sobre a viabilidade de execução da peça em conta as dimensões exigidas quantidades de material a ser removido, ferramental necessário, fixação do material, etc. 2.2. Estudos dos métodos e processos Definir as fases de usinagem de cada peça a ser executada, estabelecendo assim o que fazer e quando fazer. 2.3. Escolha das ferramentas A escolha de um bom ferramental é fundamental para um bom aproveitamento do equipamento, bem como a sua posição no magazine para minimizar o tempo de troca. Centro de Usinagem CNC 5ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” 2.4. Conhecer os parâmetros físicos da máquina e sua programação É preciso conhecer todos os recursos de programação disponíveis e a capacidade de remoção de cavacos, bem como, rotação máxima e número de ferramentas, visando minimizar tempos de programação e operação. 2.5. Definição dos parâmetros de Corte Em função do material a ser usinado, buscar junto ao fabricante de ferramentas, os dados de cortes avanço, rotação e profundidade de corte. 3. Introdução A necessidade de se ter uma máquina com grande flexibilidade, elevada precisão, aptas a usinar pequenos lotes diferentes entre si e que pudessem livrar o homem do controle físico das mesmas, determinou o surgimento do comando numérico. O termo “controle numérico”: define que as informações fornecidas a máquina, que são extraídas do desenho da peça, são memorizadas na forma numérica e processadas possibilitando o trabalho automático da máquina. 3.1. Histórico No ano de 1947, um pequeno fabricante de hélices para helicópteros, chamado John Pasons (USA), projetou uma máquina que tinha seus principais movimentos comandados por informações numéricas. O objetivo era o de reduzir as operações de controle das hélices, muito demoradas e dispendiosas. A máquina, uma fresadora por coordenadas, tinha os eixos da mesa comandados por cartões perfurados nos quais estavam codificadas as coordenadas do perfil da peça. No ano seguinte, a Força Aérea Americana dedicou-se a solução de problemas que as máquinas copiadoras não estavam aptas a resolver, sobretudo pelas contínuas modificações introduzidas nas peças. A força Aérea Americana se interessou pelos estudos de Parsons e o governo americano resolveu financiar o projeto com três eixos controlados. O M.I.T. (Massachussetes Instituto of Tecnology) participou do projeto. Cinco anos após (1953) o M.I.T. apresentou a fresadora com excelentes resultados, sendo o sistema de comando chamado de “Numeric Control”. Devido aos seus Centro de Usinagem CNC 6ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” elevados custos, sua difusão se limitava aos setores tecnologicamente mais avançados, que resultavam trabalhos que só podiam ser obtidos mediante comandos numéricos contínuos. No início dos anos 60 começou a ser construído um tipo diferente de máquina, com custos mais baixos, com comando conhecido como ponto a ponto. Ele permitia o posicionamento sob os eixos de trabalho ao longo do terceiro como uma operação de furação. Dessa forma o C.N. deixou de ser usado exclusivamente em trabalhos até então impossíveis de realizar e veio assumir uma posição definitiva e, termos de melhoria de eficiência e da economia de procedimentos já existentes. 4. Vantagens e desvantagens da utilização das máquinas C.N. 4.1. Vantagens • Redução dos tempos de preparação de máquina. • Redução dos custos do ferramental. • Usinagem de peças complexas em lotes pequenos e/ou variáveis. • Qualidade dimensional do produto garantida pela máquina. • Redução dos índices de refugo. 4.2. Desvantagens As máquinas C.N. solicitam uma estrutura extra de suporte nas seguintes áreas: • Projeto de ferramental. • Medição previa de ferramentas. • Programação e manutenção. A maioria das áreas acima necessitam de mão-de-obra especializada, o que eleva o investimento. Centro de Usinagem CNC 7ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” 5. Recursos humanos e materiais necessários Antes de surgirem equipamentos com comando numérico, a seleção e aquisição de máquinas, tais como: tornos, fresadoras, etc... eram relativamente simples, de responsabilidade quase exclusivamente técnica. Porém, no caso de equipamentos com comando numérico, é necessário o conhecimento prévio daquilo que o sistema todo oferece, o que é consideravelmente mais complexo do que em equipamentos convencionais. 5.1. Preparação dos Recursos Humanos Embora seja um item pouco debatido, é de fator capital para o engrenamento homem- máquina. Qualquer setor de comando numérico precisa ser bastante detalhado menos tolerante quando comparado com métodos deprocessos convencionais. Uma máquina CN só produz bem rápido com pessoas que compreendem e a operem adequadamente. Um operador saberá extrair mais da máquina observando quando uma ferramenta está cortando bem ou não, quando uma peça está bem fixada ou não, quando um líquido refrigerante está em condições ou não, se a profundidade de corte é excessiva ou não, etc... Se ocorrer algum erro na programação ouse surgir algum defeito, é ele quem deve intervir rapidamente para evitar danos. Nota-se que interação de informações entre operador e programador deve ser muito grande, pois um ajudará o outro simultaneamente. 6. Tipos de comando numérico 6.1. Quanto ao Comando Sistema C.N. O programa é introduzido através de uma leitura externa (por ex. fita perfurada). O operador pode iniciar e interromper o programa, porém não pode modifica-lo. Sistema C.N.C. Possui um processador que permite ao operador não somente iniciar um programa como também programar, introduzir e alterar diretamente no comando. O princípio dos sistemas C.N. e C.N.C. não diferem na linguagem de programação no sistema de trabalho da máquina ferramenta. Centro de Usinagem CNC 8ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” Sistema D.N.C. Nestes caso um conjunto de máquinas C.N.C. está ligado a um computador central, que além de conter arquivado todos os programas, ainda controla diretamente cada máquina, englobando portanto, a unidade de controle. Como todo sistema de programação está diretamente dependente do computador aumenta-se grandemente os recursos de programação, operação e controle. Sistema C.N.A. (adaptativo) Este sistema, além do controle de posição (dimensional) sob o espaço útil de trabalho, controla também outras variáveis, tais como: potência, torque, velocidade de corte, etc. 6.2. Quanto ao Movimento Ponto a Ponto Garante o posicionamento segundo os eixos geométricos da máquina, em movimento rápido e sem trajetória pré-determinada e controlada. Paraxial (percurso) Além do posicionamento dos eixos ele garante também a direção da ferramenta e o avanço de corte. Realiza separadamente os deslocamentos longitudinal e transversal dos eixos de uma máquina. É indicado apenas para usinagens paralelas aos eixos da máquina. Contínuo É o tipo mais completo, pois realiza, instante por instante, o controle da posição da ferramenta na trajetória compreendida em dois pontos. Garante o posicionamento exato e controla a trajetória e o avanço da ferramenta, podendo os eixos terem movimentos simultâneos e perfeitamente conjugados de modo que se obtenha quaisquer ângulos ou perfis circulares com qual quer raio. 7. Modo de comando É utilizado para informar ao controle qual será a próxima operação COMMAND MODE é a mensagem apresentada para o MODO DE COMANDO. Centro de Usinagem CNC 9ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” • Pressione a tecla MANUAL até obter a mensagem “ENTER NEXT COMMAND” no canto inferior esquerdo do vídeo. A tecla MANUAL pode ser utilizada para abandonar qualquer função e voltar para o COMMAND MODE (menos quando no modo de set-up de ferramentas). No MODO DE COMANDO é que são digitados os comandos. 7.1. Comandos Os comandos são instruções digitadas no MODO DE COMANDO. • Coloque a máquina no modo de comando. • Digite um dos comandos permitidos. • Para que o controle interprete o comando digitado, deve se pressionar a tecla ENTER. Se um erro foi cometido a mensagem será apresentada: “ERROR - ENTER COMMAND UM TO SEE THE MENU” (Erro - entre com o comando UM para ver as opções) Digite o comando correto, e pressione a tecla ENTER. Se as mensagens “PARAMETER ERROR” ou “TOO MANY PARAMETERS” aparecem significa que um erro foi cometido na digitação do comando. É sempre recomendado que o comando digitado no MODO DE COMANDO seja conferido antes de pressionar a tecla ENTER. 8. Modo manual de entrada de dados MDI É utilizado para se executar blocos de programa NC digitados um a um. Centro de Usinagem CNC 10ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” Os comandos em MDI são os mesmo comandos usados dentro de um programa normal (códigos G e M). • Pressione a tecla MANUAL até obter a tela que demonstra qual a ferramenta em uso e a mensagem MANUAL DATA INPUT. • Digite os códigos desejados. • Pressione a tecla ENTER. • Confirme com a tecla START logo após a máquina apresentar a mensagem WAITING na tela. Essa operação só é necessária na primeira instrução. ATENÇÃO !!! Os comandos para a linha de controle são outros e não funcionarão em MDI. Para uma lista dos comandos permitidos nesse modo veja o capitulo de programação. CUIDADO !!! DEPENDENDO DO COMANDO MDI DIGITADO A MÁQUINA PODERÁ REALIZAR UM MOVIMENTO. 9. Movimento do cursor O cursor é o símbolo < que fica piscando no vídeo. Sempre que uma tecla de letra ou número é apertada o cursor move-se para direita. Para recuar o cursor para a esquerda use a tecla BACKSPACE, cancelando assim o caracter que estava a sua esquerda. Uma Instrução qualquer é carregada e interpretada pelo controle, tanto no modo MDI quanto no MODO DE COMANDO, somente após a tecla ENTER ser pressionada. Centro de Usinagem CNC 11ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” 10. Ligar a máquina Para acionar eletricamente a máquina, certifique-se que todos os armários elétricos estão fechados e que ninguém esteja perto da máquina. • Levante a chave geral localizada na parte traseira do equipamento e após 30 segundos pressione o botão verde localizado sobre a chave geral por no mínimo 2 segundos. A máquina irá executar uma série de testes no seu sistema elétrico e apresentará a seguinte mensagem: "JOG AXES TO HOME POSITION ..." (movimente os eixos para a posição de referência) ATENÇÃO !!! Observe se as marcas de referência para o posicionamento inicial dos eixos estão alinhadas dentro de um limite de no máximo 1mm. Caso não, deve-se pressionar a tecla JOG e com a manivela eletrônica mover os eixos para a posição correta. Ver JOG, movimento dos eixos com gerados manual de pulsos. Utilize agora o comando CS. 11. Comando CS (partida a frio) O comando CS deve ser o primeiro comando dado após ligar a máquina. O comando de partida a frio CS irá estabelecer o ponto zero da máquina. Os eixos deve estar com suas marcas de referência alinhadas como descrito no texto LIGAR A MÁQUINA. Centro de Usinagem CNC 12ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” Para o eixo Z o comando CS estabelece a altura de troca de ferramentas. O ponto de partida a frio para o eixo Z é o ponto onde a torre de ferramentas está alinhada com a flange em “V” da ferramenta, quando corretamente presa no fuso. O CS também estabelece os limites de deslocamento dos eixos. Depois do comando CS o controle irá estabelecer os limites de “software”. O comando não permitirá mais movimento após esses limites (não é válido para Z -). Antes do comando CS a máquina não irá parar os movimentos dos eixos nos seus limites. Quando atingido o limite mecânico de um eixo a máquina entrará em emergência. Os limites físicos da máquina estão cerca de 6 mm além dos limites de “software”. 12. JOG, movimento dos eixos com gerador manual de pulsos • Com a mensagem ENTER NEXT COMMAND na tela, pressione a tecla JOG. • Selecione com a chave de seleção de eixos a se movimentar. Essa chave se localiza acima do gerados manual de pulsos (manivela eletrônica). • Para mover o eixo selecionado no sentido positivo deve ser girar o gerados manual de pulsos (manivela) no sentido horário, para movimentá-lo no sentido negativo gira a manivela no sentido anti-horário. O incremento de movimentação para cada divisão da manivela deve ser selecionado na chave seletora do incremento JOG, a direita da chave seletora de eixo. Para sair deste modo de operação pressiona a tecla MANUAL. CUIDADO !!! NÃO MOVA OS EIXOS PARA SEUS LIMITES ANTES DA MÁQUINA SER REFERENCIADA. 13. Carregamento manual de ferramentas diretamente no fuso • Segure com a mão esquerda a ferramenta. Os dedos devem estar abaixo da flange em “V” por questão de segurança.Centro de Usinagem CNC 13ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” • Com a mão direita aperte a tecla TOOL IN/OUT. Posicione a ferramenta na abertura do fuso, os rasgos da chaveta devem estar alinhados com as chavetas do fuso. Mantenha uma pressão com a mão esquerda tentando erguer a ferramenta em direção ao fuso, com a ferramenta na posição correta. • Com a ferramenta na posição libere o botão TOOL IN/OUT. ATENÇÃO !!! Caso o sistema de travamento de ferramenta não seja liberado, pressione a tecla MANUAL e repita a operação descrita acima. 14. Descarregamento manual de ferramentas diretamente do fuso Segure com a mão esquerda a ferramenta. Com a mão direita aperte a tecla TOOL IN/OUT. Remova lentamente a ferramenta do fuso com um suave movimento para baixo. Libere o botão TOOL IN/OUT com ferramenta completamente fora do fuso. CUIDADO !!! CUIDADO COM O PESO DA FERRAMENTA. ATENÇÃO !!! Caso o sistema de travamento da ferramenta não seja liberado, pressione a tecla MANUAL e repita a operação descrita acima. 15. Estabelecer a rpm via mdi e acionar o fuso • Aperte a tecla MANUAL até que o vídeo mostra o modo MDI. Centro de Usinagem CNC 14ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” • Digite: S# onde # é a nova rotação e se estabelecer. Exemplo: S950. • Pressione a tecla ENTER. • Pressione o botão START afim de aceitar a operação. • Para acionar o fuso pressione a tecla ON/OFF juntamente com a tecla SHIFT. ATENÇÃO !!! Cuidado para não estabelecer uma rotação incompatível com o seu sistema de ferramenta. 16. Travar o fuso para o posicionamento da ferramenta • Aperte a tecla MANUAL até que o vídeo mostre o modo MDI. • Digite M19 para orientar e travar o fuso na posição de orientação. • Pressione a tecla ENTER. • Pressione o botão START afim de aceitar a operação. Para poder rodar manualmente a ferramenta pressione a tecla SPLIND ON/OFF. ATENÇÃO !!! Cuidado, o fuso poderá se mover. 17. Carregamento manual de ferramentas pela abertura da torre • O fuso deve estar sem nenhuma ferramenta. • Com o controle no MODO DE COMANDO digite TC,1. Centro de Usinagem CNC 15ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” • Pressione a tecla ENTER. A porta da torre irá se abrir e permanecerá aberta até se pressionar a tecla MANUAL para fechar a porta e recolher a torre. CUIDADO COM AS MAOS. Se o eixo Z não estiver na posição de troca de ferramentas o controle irá entrar em modo de espera, a mensagem WAITING será mostrada. • Aperte a tecla de START para que o eixo Z se posicione. • Para girar o carrossel de ferramentas use a tecla TURRET CW para o giro horário, e TURRET CCW para o giro anti-horário. • Posicione pelo canal em “V”, as ferramentas no carrossel da torre, observando que a chaveta da máquina deve se alinhar com o canal da ferramenta. • Aperte a tecla TURRE CW e repita o procedimento até que todas as ferramentas estejam no local. • Posicione a ferramenta 1 diretamente sob o fuso. • Pressione a tecla MANUAL, a porta irá fecha, o eixo Z descerá, a ferramenta 1 será fixa no fuso, e a torre irá retornar para sua posição de repouso. • Com o controle no MODO DE COMANDO digite SETTO e pressione ENTER, o controle agora irá interpretar que essa é a ferramenta 1, e que as demais estão dispostas em ordem numérica progressiva na torre. CUIDADO !!! A MÁQUINA IRÁ SE MOVER MESMO COM A PORTA ABERTA. MANTENHA DISTANCIA DOS ELEMENTOS MÓVEIS. 18. Troca automática de ferramentas • Com o controle no modo manual de entrada de dados (MDI) digite M6 T# onde # é o numero da ferramenta em questão. Centro de Usinagem CNC 16ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” • Exemplo: M6 T1 para que se carregue a ferramenta 1. • Seguido da tecla ENTER, uma mensagem WAITING irá piscar na tela. • Aperte o botão de START para realizar a troca. CUIDADO !!! NÃO SE APROXIME DO FUSO, JÁ QUE UM MOVIMENTO AUTOMÁTICO IRÁ OCORRER. 19. Seqüência de ferramentas na torre A torre de ferramentas não é numerada, portanto não exista uma posição pré definida para a ferramenta numero 1. • Retire a ferramenta do fuso. • Girar a torre até alinhar a ferramenta que deverá ser a numero 1 usando as teclas TURRET CW ou TURRET CCW para respectivamente girar a torre no sentido horário e anti-horário. • O comando SETTO deve ser digitado no modo de comando, e a tecla ENTER pressionada para que o comando atenda essa ferramenta como nova ferramenta número 1. Cuidado para não posicionar uma estação da torre que já contenha uma ferramenta tendo uma outra ferramenta no fuso. Recomendamos que essa operação seja feita com cautela e sem nenhuma ferramenta montada no fuso. Esse procedimento deve ser repetido toda vez que o comando RI for utilizado. Centro de Usinagem CNC 17ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” 20. Colisão da torre troca ferramentas • Pressione a tecla JOG para que a torre retorne. Mova os eixos com a manivela eletrônica até alinhar todas as referências. Digite CS e pressione a tecla ENTER. • Retire a ferramenta do fuso. • Com as teclas TURRET CW e TURRET CCW posicione um espaço vago na torra. • Com o controle no modo de comando, digite SETTO. • Digite TC,1. Gire a torre até que a ferramenta 1 esteja sob o fuso e pressione a tecla MANUAL. Digite SETTO. 21. Refrigerante O fluído refrigerante é bombeado do reservatório central que esta na parte traseira da máquina. Verifique se o fio de alimentação está conectado e se a válvula que fica logo acima da ferramenta está aberta. • Pressione a tecla COOLANT 1 para ligar a bomba. • Pressione novamente a tecla COOLAT 1 para desligar a bomba. 22. Menus de comando Através de parâmetros pode-se habilitar a máquina para que ao ser acionada assuma a condição de trabalho por menus, condição essa que torna mais simples e rápido a utilização do equipamento. Sendo: Menu de funções Menu de edição Menu de Teclas rápidas Centro de Usinagem CNC 18ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” Quando a máquina é acionada a seguinte mensagem é apresentada: "JOG AXES HOME POSITION, THEN ENTER CS COMMAND" "PRESS ANY KEY TO CONTINUE" (mova os eixos para a posição de referência) (pressione qualquer tecla para continuar) Quando uma tecla é acionada uma tela é apresentada contendo na sua parte inferior um menu. Para mudar de um menu para outro pressione a tecla de espaço, ou a tecla MANUAL para obter o modo de comando. 23. Menu de funções Ao ligar a máquina quando uma tecla qualquer é pressionada a máquina apresentará uma tela mostrando parte do programa atualmente carregado na memória, e na parte inferior algumas opções de funções. Para se executar qualquer uma das funções deve se pressione o numero correspondente a função escolhida. É importante que a primeira função a se executar quando se liga a máquina seja a COLD START (partida a frio), para que o ponto zero máquina seja estabelecido. (certifique-se que os eixos estão em posição, ver CS). Opções disponíveis no menu de funções: SETUP (para preparar as ferramentas e as peças) MEMORY (operações que envolvam a memória) MDI (para a entrada manual de dados N.C., bloco a bloco) HOME AXIS (movimenta os eixos para o ponto zero máquina) RESET (restabelece os códigos modais) Centro de Usinagem CNC 19ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” COMMAND MODE (para trabalhar como modo de comando) DIAGNOSTICS (diagnósticos da máquina) LAST SCREEN (mostra a última tela) COLD START (partida a frio) 24. Menu de edição O menu de edição é selecionado quando a barra de espaço é pressionada no modo de menu de funções. Opções disponíveis no menu de edição: U UP (sobe cursor) D DOWN (desce cursor) F FUNCTIONS (funções de programação interativa) G GRAPHICS (modo de apresentação dos gráficos) C CHANGE (para mudar a linha atual) I INSERT (para inserir uma linha depois da atual) S SEARCH (procura por um determinado texto e posiciona o cursor) R REPLACE (procura por um determinado texto e o altera pelo especificado) O COPY (copia determinadas linhas do programa) N NUMBER (muda a numeração das linhas do programa) Centro de UsinagemCNC 20ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” P PROGRAM (muda o programa atual por outro existente na memória) ENTER PAGE DOWN (desce a página) BACKSPACE PAGE UP (sobe a página) DEL DELETE (apaga linha atual) T TOP (move cursor para a primeira linha do programa) B BOTTOM (move o cursor para a última linha do programa) 25. Menu de teclas rápidas O menu de teclas rápidas é selecionado quando a barra de espaço é pressionada no modo de menu de edição. Opções disponíveis no menu de teclas rápidas: DRY RUN (dry run) NEXT TOOL (carrega automaticamente a próxima ferramenta da magazine) ZERO RETURN (retorna os eixos para o ponto zero de trabalho) SET FIXTURE (prepara os zeros das peças) SET LENGTH (zerar o comprimento da ferramenta no fuso atual posição do eixo Z) OFFSETS (mostra as tabelas, para ir de uma para a outra use a tecla de espaço) AXIS ZERO (posiciona a atual posição como zero de trabalho do eixo selecionado) READ (recebe programa pela porta RS-232 c) PUNCH (envia programa pela porta RS-232 c) Centro de Usinagem CNC 21ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” CUSTOM MACRO(executa o programa 9999 sem trocar o atual programa) 26. Ponto Zero Ponto zero é o local no espaço onde um sistema de coordenadas é posicionado, nesse ponto todos os valores numéricos relativos a seus eixos será zero. A Fadal trabalha com 3 sistemas de ponto zero: - Zero máquina - Zero de trabalho - Zero de peça O ponto Zero máquina: é dado quando se referencia a máquina. Na Fadal esse ponto é determinado quando a ferramenta estiver posicionada na altura (Z) para efetuar a troca automática e estiver aproximadamente sobre o centro da mesa (X,Y). O ponto Zero de trabalho: é obtido quando se descola o ponto zero máquina para o local onde a peça a ser usinada tem sua origem. Esse ponto pode ser qualquer ponto dentro do envelope da máquina. A Fadal sempre que for executar uma programa irá inicialmente ir para esse ponto. No fim do programa a máquina também irá retornar para esse ponto. Para se obter esse ponto deve-se com a máquina em JOG posicionar a ferramenta para coordenadas desejadas, normalmente para uma posição que facilite a carga e descarga de peças. No modo de comando digite SETX e pressione a tecla ENTER para que a atual posição seja o novo ponto Zero de trabalho em X. Centro de Usinagem CNC 22ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” No modo de comando digite SETY e pressione a tecla ENTER para que a atual posição seja o novo ponto Zero de trabalho em Y. No modo de comando digite SETA e pressione a tecla ENTER para que a atual posição seja o novo ponto Zero de trabalho em A. O ponto Zero peça: é um ponto que é dado em relação ao Zero de trabalho para cada peça a ser usinada (até 48). Esse ponto será para cada peça a origem dos seus eixos cartesianos. 27. Preparar as ferramentas pelo UT - offset de ferramentas • Posicione as ferramentas na torre porta ferramentas. Ver procedimento abaixo. O fuso deve estar sem nenhuma ferramenta. Com o controle no MODO DE COMANDO digite TC,1 e pressione a tecla ENTER. A porta da torre irá abrir e permanecerá aberta até que a tecla MANUAL seja acionada. Se o eixo Z não estiver na posição de troca de ferramentas o controle irá entrar em modo de espera. Aperte a tecla de START para que o eixo Z se posicione. Para girar o carrossel de ferramentas usa a tecla TURRET CW para o giro horário, e TURRET CCW para o giro anti-horário. Posicione pelo canal em “V”, a ferramenta 1 no carrossel, observando que a chaveta da máquina deve se alinhar com o canal da ferramenta. Aperte a tecla TURRET CW e repita o procedimento até que todas as ferramentas estejas no local. Com as teclas TURRET CW e TURRET CCW posicione a ferramenta 1 diretamente sob o fuso. A tecla MANUAL irá fechar a porta, o eixo Z descerá e a ferramenta 1 será fixa no fuso, e a torre irá retornar para sua posição de repouso. Com o controle no MODO DE COMANDO digite SETTO e pressione ENTER, o controle agora irá interpretar que essa é a ferramenta 1, e que as demais estão dispostas em ordem numérica e progressiva na torre. Centro de Usinagem CNC 23ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” • Com o controle no MODO DE COMANDO digite UT e pressione ENTER para carregar o programa de utilitários. O seguinte menu irá aparecer na tela: OFFSER UTILITY OPTIONS (utilitários de preparação) 1) TOOL SETTINGS CYCLE (ciclo de determinação das ferramentas) 2) FIXTURE SETTING CYCLE (ciclo de determinação das peças) 3) TEST TS-27 PROBE (ciclo de teste do pressetador de ferramentas) 4) TEST MP PROBE (ciclo de teste da ponta tipo MP) 5) PALLET CHANGER (trocador de pallets) 6) CLOCKS (relógios) 7) EXIT (saída) PRESS OPTION NUMBER < (selecione um número) • Selecione o numero 1 (ciclo de determinação das ferramentas.) A tela irá se alterar para: TOOL SETTING CYCLE (ciclo de determinação das ferramentas) TOOL NUMBER (numero da ferramenta) DIAMETER OFFSET (diâmetro) LENGTH OFFSET (comprimento) Responda as seguintes perguntas: ENTER STARTING TOOL NUMBER < (ferramenta inicial) Centro de Usinagem CNC 24ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” ENTER THE SETTING TOOL NUMBER < (ferramenta final) As próximas perguntas são relativas aos métodos para se determinados comprimentos das ferramentas. Vamos optar por enquanto pelo modo manual. OFFSET UTILITY OPTIONS: (utilitários de preparação de ferramentas) 1) JOG THE POSITION (preset manual das ferramentas) 2) PROBE LEFT MOUNT (preset automático, sensor a esquerda) 3) PROBE RIGHT MOUNT (preset automático, sensor a direita) PRESS OPTION NUMBER < (selecione um número) Selecione o número 1 (mova manualmente os eixos até a posição). Responda a seguinte pergunta: ENTER THE HEIGHT BLOCK SEIZE < (informe a altura do bloco) O valor a se informar é a distância entre o topo do bloco e o ponto zero da peça. Esse valor deve ser positivo se o topo do bloco estiver acima do ponto zero da peça, negativo quando contrário. As informações relativas a primeira ferramenta irão aparecer na tela juntamente com um novo menu: TOOL NUMBER (número da ferramenta) DIAMETER OFFSET (diâmetro) LENGTH OFFSET (comprimento) TOOL SETTING OPTIONS: (utilitário de preparação de ferramentas) Centro de Usinagem CNC 25ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” 1) ENTER A TOOL DIAMETER (informe o diâmetro) 2) LOCATE LENGTH (localiza a ferramenta) 3) EXIT TOOL SETTING (saída da preparação da ferramenta) PRESS OPTION NUMBER < (selecione um número) Para informar o diâmetro da ferramenta fixa no fuso, selecione 1. A seguinte mensagem será apresentada: "ENTER THE DIAMETER OFFSET FOR TOOL#: <" • Digite o valor do diâmetro da ferramenta em questão. Para determinar o comprimento da ferramenta fixa no fuso selecione 2. A seguinte mensagem será apresentada: "PRESS JOG AND MOVE TO HEIGHT BLOCK OR PRESS MANUAL TO EXIT" (pressione JOG e movimente para o bloco ou MANUAL para sair) Pressione a tecla JOG. Movimente a ferramenta em direção do bloco. Selecione MANUAL quando a ferramenta estiver no ponto correto. A seguinte mensagem será apresentada: "PRESS START TO LOAD TOOL" (aperte START para trocar a ferramenta) Essa mensagem somente será apresentada para a primeira ferramenta. • O aviso de WAITING piscará na tela. Aperte a tecla START para efetuar a troca de ferramenta. Repita o mesmo processo para as demais ferramentas. Centro de Usinagem CNC 26ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” 28. Preparação das peças com UT - offset das peças Fixe as peças solidamente sobre a massa ou dispositivo. Selecione em cada peça um ponto para servir de referência, de acordo com o programa que será executado em seguida. • Com o controle no MODO DE COMANDO digite UT e pressione ENTER para carregar o programa de utilitários. O seguinte menu irá aparecer na tela: OFFSET UTILITY OPTIONS: (utilitários de preparação) 1) TOOL SETTINGS CYCLE (ciclo de determinação das ferramentas) 2) FIXTURE SETTINGS CYCLE (ciclo de determinação das peças) 3) TEST TS-27 PROBE 4) TEST MP PROBE 5) PALLET CHANGER) CLOCKS (relógios)6) EXIT (saída) PRESS ANY OPTION NUMBER < (selecione um número) • Selecione o número 2 (ciclo de determinação das peças). A próxima tela será: FIXTURE OFFSET OPTIONS: (determinação das peças) 1) SELECT NUMBER/LOCATOR (selecione o numero da peça/localizador) Centro de Usinagem CNC 27ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” 2) JOG TO LOCATE (movimente os eixos para localizar) 3) STORE LOCATION (grave os valores) 4) RETURN TO UTILITY MENU (retorne para o menu de utilidades) PRESS OPTION NUMBER < (selecione um número) • Selecione o número 1 (selecione o número da peça/localizador) A mensagem será apresentada: "ENTER THE FIXTURE OFFSET NUMBER (1-48)" (entre com número da peça (1-48)) • Digite então o número da peça que irá trabalhar (de 1 até 48) • A mensagem será apresentada: "ENTER LOCATOR DIAMETER" (entre o diâmetro do localizador) Entre com o diâmetro do centralizador, ou zero (0) quando irá se trabalhar com um relógio comparador. A mensagem será apresentada: "ENTER THE RPM" (entre com o RPM) • Informe qual a rpm para o localizador. A próxima tela será: Centro de Usinagem CNC 28ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” FIXTURE OFFSET OPTIONS: (determinação das peças) 1) SELECT NUMBER/LOCATOR (selecione o número da peça) 2) JOG TO LOCATE (movimente os eixos para localizar) 3) STORE LOCATION (grave os valores) 4) RETURN TO UTILITY MENU (retorne para o menu de utilidades) PRESS OPTION NUMBER (selecione um número) • Uma vez que o número da peça for escolhido digite 2 para escolher a opção de movimentar os eixos manualmente até a peça. A mensagem será apresentada: "PRESS JOG AND MOVE TO THE FIXTURE OR PRESS NAMUAL TO EXIT" (pressione JOG e mova até a peça ou aperte MANUAL para sair) • Pressione a tecla JOG e mova o localizador até a correta posição. Acione a tecla MANUAL, assim que o centralizador estiver em posição. Agora pressione 3 para que o controle grave as coordenadas. Selecione a letra correspondente ao eixo desejado e digite + ou – de acordo com o sentido de aproximação até a peça. Pressione novamente a tecla MANUAL para retornar ao primeiro menu. • Se necessário selecione 2 e movimente os eixos para encontrar a outra aresta. Repita o processo para todas as peças. 29. Tabela de ferramentas Todos os comprimentos e diâmetros das ferramentas são armazenados em uma tabela. O comando DT irá apresentar essa tabela. Note que existem 99 offsets. Centro de Usinagem CNC 29ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” • Digite DT na linha de comando. Serão apresentados os 36 primeiros valores, para visualizar os demais pressione ENTER e BACK SPACE para avançar ou voltar com a tela. • Para se introduzir um novo valor na tabela digite 1. • Para se alterar um valor na tabela digite 2. Se a opção foi 1, a seguinte mensagem será apresentada: "NEW VALUE: ENTER OFFSET NUMBER" (novo valor: entre com o número do offset) • Digite então o número do offset que será usado. "ENTER NEW DIAMETER OFFSET [ ]" (entre com o novo diâmetro [ ]) • Digite então o novo diâmetro para a ferramenta em questão. "ENTER NEW LENGTH OFFSET [ ]" (entre com o novo comprimento [ ]) • Digite então o novo comprimento para a ferramenta em questão. Se a opção foi 2, a seguinte mensagem será apresentada: "MODIFY VALUE: ENTER OFFSET NUMBER" (modifique o valor: entre com o número do offset) • Digite então o número do offset que será mudado. Centro de Usinagem CNC 30ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” "ENTER DIAMENTER INCREMENT [ ]" (entre com o incremento do diâmetro [ ]) • Digite então o incremento do diâmetro para a ferramenta em questão. "ENTER LENGTH INCREMENT [ ]" (entre com o incremento do comprimento [ ]) • Digite então o incremento do comprimento para a ferramenta em questão. 30. Modo automático de execução de programa Esse comando irá executar o programa ativo na memória. Para executar qualquer outro programa que esteja gravado na memória da maquina deve-se primeiramente colocar o programa desejado como o programa ativo. • Com a máquina no modo de comando. Pressione a tecla AUTO para executar o programa ativo. • Confirmar a operação pressionando novamente a tecla AUTO. • Aperte o botão de START para que a máquina inicie a usinagem. Após pressione pela segunda vez a tecla AUTO a máquina inicia o pré processamento do programa (sem realizar movimentos), esse pode ser interrompido com a tecla de SLIDE HOLD ou não. A mensagem WAITING (esperando) irá ser apresentada na tela após o término do pré processamento do programa, para dar continuidade a usinagem nesse caso pressione o botão de START. Quando no formato 1 a máquina irá iniciar o programa retornando os eixos para o zero de trabalho atual. Após a execução completa do primeiro programa, se esse terminar com um M2 ou M30 a usinagem dos demais programas poderá ser realizada pressionando o botão de START. Centro de Usinagem CNC 31ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” ATENÇÃO !!! Sempre verifique os potenciômetros de avanço e de rotação. 31. Bloco a bloco (single step) para executar um programa O programa pode ser usinado uma linha por vez quando nesse modo de operação. • No modo de comando aperte a tecla AUTO. • Confirme a operação novamente com a tecla AUTO. • Pressione a tecla SINGLE STEP. Uma mensagem irá ser apresentada na tela indicando que se está no modo de Bloco a Bloco, ou melhor, de Single Step. • Pressione o botão verde de START para liberar a execução de uma linha do programa. Ao conduzir a linha em questão a máquina exibirá na tela a mensagem de SINGLE STEP indicando que está pronta para a próxima linha. Durante a usinagem ou quando em avanço de aproximação a tecla SLIDE HOLD pode ser selecionada para interromper o movimento dos eixos. Para dar continuidade a usinagem pressione novamente START. Note que ao pressionar a tecla de SLIDE HOLD a distância que falta para a linha atual do programa estar concluída é apresentada. Para interromper o modo de SINGLE STEP basta pressionar a tecla AUTO, o programa então entrará em execução normal. ATENÇÃO !!! Durante o SINGLE STEP o potenciômetro de avanço irá controlar também o avanço rápido. Centro de Usinagem CNC 32ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” 32. JOG para fora da peça, durante a execução de um programa O operador pode durante uma usinagem colocar a máquina em estado de espera ao pressionar a tecla SLIDE HOLD, isto irá fazer com que a mensagem WAITING seja apresentada na tela. Nesse estado pode se afastar e posteriormente retornar a ferramenta da peça. • Durante a usinagem pressione a tecla SLIDE HOLD para interromper os movimentos. • Pressione a tecla JOG para acionar a manivela. • Com a manivela afaste a ferramenta da peça. • Caso necessário desligue a ferramenta com a tecla SPINDLE ON/OFF. • Caso necessário desligue o fluido refrigerante com a tecla COOLANT1. Nesse caso você pode abrir a porta da máquina e executar o serviço desejado. Para retornar a ferramenta na posição que estava: • Pressione a tecla MANUAL para sair do modo de JOG. • Pressione o botão de START. A máquina irá apresentar uma tela com as seguintes opções: 1) RETURN AXES 2) REMAIN & SHIFT COORDINATES 3) REMAIN & NO SHIFT • Pressione 1 para que a ferramenta retorne à posição que estava antes do JOG. Centro de Usinagem CNC 33ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” • Pressione 2 para que a ferramenta fique na atual posição e continua o programa mudando as coordenadas para essa posição. • Pressione 3 para que a ferramenta fique na atual posição e continua o programa mudando as coordenadas para essa posição. ATENÇÃO !!! Se a ferramenta e o óleo foram desligados esses devem ser restabelecidos antes de se acionar o botão de START. 33. Emergência Uma parada de emergência irá cortar a alimentação para todos os motores dos eixos, o motor principal e o trocador de ferramentas. Quando o controle detecta uma situação de colisão ou sobrecarga ele se coloca automaticamente em emergência. A máquina também entrará em emergência quando o operador pressionar obotão EMERGENCY, que é um grande botão vermelho no painel de controle. • Pressione o botão EMERGENCY para acionar o sistema de emergência. A seguinte mensagem será apresentada indicando que a máquina está em emergência: "EMERGENCY STOP - TAKE THE APPROPRIATE ACTION" Após corrigir qualquer que seja o problema que causou a emergência pressione a tecla JOG para ressetar os amplificadores dos eixos. Se a seguinte mensagem for apresentada a máquina deverá ser novamente referenciada. "JOG AXES TO HOME POSITIONS, THEN ENTER THE CS COMMAND" 34. Edição do programa atual - mudar uma linha Para se alterar o conteúdo do programa atualmente carregado na memória de trabalho deve-se basicamente usar os recursos disponíveis no menu de edição. Centro de Usinagem CNC 34ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” As funções disponíveis são: U UP (sobe cursor) D DOWN (desce cursor) F FUNCTIONS (funções de programação interativa) G GRAPHICS (modo de apresentação dos gráficos) C CHANGE (para mudar a linha atual) I INSERT (para inserir uma linha depois da atual) S SEARCH (procura por um determinado texto e posiciona o cursor) R REPLACE (procura por um determinado texto e o altera pelo especificado) N NUMBER (muda a numeração das linhas do programa) O COPY (copia determinadas linhas do programa) P PROGRAM (muda o programa atual por outro existente na memória) ENTER - PAGE DOWN (desce página) BACKSPACE - PAGE UP (sobe página) DEL - DELETE (apaga linha atual) T TOP (move cursor para a primeira linha do programa) B BOTTOM (move o cursor para a última linha do programa) Centro de Usinagem CNC 35ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” Para alterar uma determinada linha de um programa: • Posicione o cursor na linha em questão com as teclas U e D. • Pressione a letra C para preparar para alterar essa linha, note que uma linha idêntica a selecionada será temporariamente criada na parte inferior da tela. • Digite as correções desejadas. • Pressione a tecla ENTER primeiramente para alterar a linha temporária. • Se a linha temporária estiver correta pressione novamente ENTER. ATENÇÃO !!! Sempre verifique a alteração realizada no programa. Sempre usine a primeira peça com extrema precaução após uma mudança. 35. Edição do programa atual - inserir uma linha Para se alterar o conteúdo do programa atualmente carregado na memória de trabalho deve-se basicamente usar os recursos disponíveis no menu de edição, ver página. As funções disponíveis são as mesmas do item anterior. Para alterar uma determinada linha de um programa: • Posicione o cursor uma linha acima de onde a nova linha deverá ser criada usando as teclas U e D. • Pressione a letra I para introduzir uma nova linha no programa. • Digite os códigos desejados. • Pressione a tecla ENTER primeiramente para alterar a linha temporária. Centro de Usinagem CNC 36ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” • Se as linhas já estão todas inseridas pressione a tecla ENTER com a linha atual sem nenhum caracter. ATENÇÃO !!! Sempre verifique a alteração realizada no programa. Sempre usine a primeira peça com extrema precaução após uma mudança. 36. Carregar um programa armazenado na memória • Com a máquina na linha de comando PR. • Selecione 1, note que o programa atualmente carregado deve possuir na primeira linha um numero de identificação tipo 0####. • Digite então o número do programa a ser carregado na memória. 36.1. Mostrar os programas carregados na memória de armazenamento • Com a máquina na linha de comando PR. • Selecione 2. 36.2. Começar um novo programa • Com a máquina na linha de comando PR. • Selecione 3, note que o programa atualmente carregado deve possuir na primeira linha um numero de identificação tipo 0####. • Digite então o numero do novo programa, note que nenhum outro programa já está na memória pode ter o mesmo numero ??? Centro de Usinagem CNC 37ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” 36.3. Copiar um programa • Com a máquina na linha de comando PR. • Seleciona 4. • Digite então o numero do programa que se quer copiar. • Digite o numero do novo programa para onde se quer copiar. 36.4. Apagar definitivamente um programa da memória • Com a máquina na linha de comando PR. • Selecione 5. • Digite então o numero do programa que será apagado. Pressione a tecla Y para apagar o programa ou N para abortar, seguido de ENTER. 37. Retornar a usinagem no meio do programa atual • Com a barra de espaço do teclado coloque o comando na tela do menu de funções. • Selecione a opção 2 MEMORY • Selecione a opção 1 RUN PROGRAM • Selecione a opção 1 AUTOMATIC • Selecione a opção 2 SELECT OPTIONS A seguinte mensagem será apresentada: Centro de Usinagem CNC 38ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” "ENTER STARTING BLOCK NUMBER (0=BEGINNING)" (entre com o numero do bloco para iniciar o programa, 0 = para o começo) • Digite o numero do bloco onde o programa deverá começar. A seguinte mensagem será apresentada: "ENTER LAST BLOCK NUMBER (0 = ALL)" (entre com o numero do bloco para terminar o programa, 0 = para o final) Digite o numero do bloco onde o programa deverá terminar. • Selecione a opção 0 - NO DRY RUN. • Selecione a opção 0 – SEARCH FROM BEGINNING. • Libere a máquina para a usinagem com a tecla START. 38. Desligar a máquina O FADAL CNC 88HS pode ser desligado a qualquer hora sem perda da memória devido a sua bateria interna. Para evitar realizar o alinhamento dos eixos antes de se referenciar a máquina é recomendado que antes de se desligar a chave geral se posicione os eixos na posição de referência (CH). • Na linha de comando restabeleça o zero de trabalho como o zero máquina com o comando SETCS. • Digite HO e pressione ENTER. • Pressione a tecla START. Centro de Usinagem CNC 39ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” • Agora é só desligar a chave geral atrás da máquina. 39. Limpar a memória Esse comando possui 3 funções: Apagar a tabela de ferramentas Apagar a tabela zero peças Apagar a memória de programas • Com a máquina no modo de comando digite RI A mensagem será apresentada: "DO YOU WANT TO ZERO TOOL TABLE? (HIT Y OR N, THEN ENTER)" (você quer zerar a tabela de ferramentas? Aperte Y ou N, então ENTER) • Pressione Y para zerar a tabela de ferramentas ou N para abortar. A seguinte mensagem será apresentada: "DO YOU WANT TO FIXTURE OFFSETS? (HIT Y OR N, THEN ENTER)" (você quer zerar a tabela da posição das pecas? Aperte Y ou N, então ENTER) • Pressione Y para zerar a tabela ou N para abortar. A seguinte mensagem será apresentada: "DO YOU WANT TO REINITIALIZE MEMORY? (HIT Y OR N, THEN ENTER)" (você quer zerar a memória? Aperte Y ou N, então ENTER) Centro de Usinagem CNC 40ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” • Pressione Y para zerar ou N para abortar. ATENÇÃO !!! O comando RI irá apagar informações da memória. CUIDADO !!! SEMPRE QUE O COMANDO RI FOR UTILIZADO PARA LIMPAR A MEMÓRIA, DEVE-SE INFORMAR QUAL DEVE SER A NOVA FERRAMENTA NUMERO 1. 40. Códigos “G” G0 Avanço rápido G0 G90 Z.1 AVANÇO RÁPIDO, ABSOLUTO X1.3 Y2.7 AVANÇO RÁPIDO G1Z-.245 F30 AVANÇO DE USINAGEM X2.5 AVANÇO DE USINAGEM G91Z0.G0 AVANÇO RAPIDO, INCREMENTAL G1 Interpolação linear de usinagem G1 X1.F45 AVANÇO DE USINAGEM X2 AVANÇO DE USINAGEM X3. Y2.3 AVANÇO DE USINAGEM Centro de Usinagem CNC 41ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” G2 Interpolação circular sentido horário G2 X1.Y2 I-1.J0 F50 G2 X2.Y3. R0+2 G3 Interpolação circular sentido anti-horário G3 X1.Y2 I-1.J0 F50 G3 X2.Y3. R0+2 G4 Pausa do programa G4 P2000 PAUSA DE 2 SEGUNDOS Quando G4 P66000 for programado a máquina irá parar. Para continuar o programa deve-se pressionar a tecla START. G15 Interpolação circular com o quarto eixo “A” G17, G18, G19 Seleção do plano de trabalho G17. plano XY G18. plano ZX G19. plano YZ G20 Verificação da programação em polegadas Não altera o modo de operação para polegadas. Para alterar a máquina para polegadas use SETIN ou mude os parâmetros da máquina. Centro de UsinagemCNC 42ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” G21 Verificação da programação em mm Não se altera o modo de operação para milímetros. Para alterar a máquina para milímetros use SETME ou mude os parâmetros da máquina. G28 Retorno para o ponto zero G40 Desliga a compensação do raio da ferramenta G41 Compensação a esquerda do raio da ferramenta G42 Compensação a direita do raio da ferramenta G50.1 Cancelamento da imagem do espelho G51.1 Imagem espelho G0 G90 E1 X0 Y0 H1 Z.1 M7 G51.1 X0 Y0 ACIONA A IMAGEM ESPELHO EM X E Y G1 Z-25 X1.Y0 IMAGEM ESPELHO SERÁ X-1 Y0 . GEOMETRIA G90 X0 Y0 RETORNA A POSIÇÃO ONDE O ESPELHO FOI LIGADO G50.1 DESLIGA A IMAGEM DO ESPELHO Note que o ponto onde o espelho será aplicado é dado pelo posicionamento anterior ao comando G51.1. Os códigos X0 e Y0 respectivamente acionam espelho em X e Y. Centro de Usinagem CNC 43ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” G52 Mudança da posição do sistema de coordenadas X0 Y4 POSIÇÃO ORIGINAL L101 EXECUTA A ROTINA 1.1 VEZ G52 X2 MUDA A POSIÇÃO DE X PARA 2 L101 EXECUTA A ROTINA 1.1 VEZ NA NOVA POSIÇÃO G52 X4 MUDA A POSIÇÃO DE X PARA 4 L101 EXECUTA A ROTINA 1.1 VEZ NA NOVA POSIÇÃO G52 X0 RETORNA O SISTEMA DE COORDENADAS PARA A ORIGEM G53 Volta para o ponto zero da máquina G53 Z0 retorna o eixo Z para a posição de partida a frio. G54, G55, G56, G57, G58, G59 Offset da peça G66 Sub-rotina modal G66 L101 TRANSFORMA A SUB-ROTINA 1 EM MODAL X1 Y1 EXECUTA A SUB-ROTINA MODAL NESTA POSIÇÃO X2 Y4 EXECUTA A SUB-ROTINA MODAL NESTA POSIÇÃO X5 Y7 EXECUTA A SUB-ROTINA MODAL NESTA POSIÇÃO G67 Cancela a Sub-rotina modal X5 Y7 EXECUTA A SUB-ROTINA MODAL NESTA POSIÇÃO G67 CANCELA A SUB-ROTINA MODAL Centro de Usinagem CNC 44ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” G68 Rotaciona o sistema de coordenadas G0 G90 E1 X0 Y0 H1 Z0 G68 X0 Y0 R0+45 O SISTEMA ROTACIONA 45 GRAUS X1.Y0 A POSIÇÃO FINAL SERÁ X0.7071 YO.7071 X0 Y0. VOLTA PARA A ORIGEM G69 CANCELA A ROTAÇÃO Note que a rotação não poderá ser usada com a compensação de raio ativa. Não poderão ser rotacionados os ciclos fixos nem as sub-rotinas fixas. G69 Cancela a rotação do sistema de coordenadas G70 Verificação da programação em polegadas Para alterar a máquina para polegadas use SETIN. G71 Verificação da programação em mm Para alterar a máquina para polegadas use SETME. G73, G74, G75, G76 Ciclos fixos (ver seção de ciclos fixos) G80 Cancelamento do último ciclo fixo G81, G82, G83, G84, G85, G86, G89 Ciclos fixos (ver seção de ciclos fixos) G90 Sistema Absoluto G91 Sistema Incremental Centro de Usinagem CNC 45ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” G92 Preset absoluto do sistema de coordenadas X3.75 Y-4.65 G92 X2. Y0 NOVA POSIÇÃO PARA O SISTEMA DE COORDENADAS G94 Especificação do avanço (mm/min. Pol./min.) G98 Volte ao plano inicial (para ciclos fixos) G99 Volte ao plano de mínima distância (para ciclos fixos) 41. Códigos “M” M0 Parada de programa Quando for programado um M0 a máquina irá parar de ler o programa e ficará aguardando por um novo START para dar continuidade ao programa. M1 Parada opcional de programa Similar ao M0, somente terá efeito se a chave no painel de operação estiver acionada (posição on). M2 Fim de um programa. M3 Aciona o fuso no sentido horário M4 Aciona o fuso no sentido anti-horário M5 Desliga o fuso Centro de Usinagem CNC 46ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” M6 Troca de ferramenta Normalmente é acompanhado por T#, onde # é o numero da ferramenta a ser carregada. Pode ser acionado em qualquer posição da mesa. M7 Aciona a bomba 1 do refrigerante de usinagem M8 Aciona a bomba 2 do refrigerante de usinagem M9 Desliga as duas bombas de refrigerante de usinagem M17 Fim de Sub-rotina É utilizado para marcar o final de uma sub-rotina, não é permitido nenhum outro código na mesma linha de programação. M19 Orientação e travamento mecânico do fuso principal M30 Final das sub-rotinas. Final de programa Este código determina que todas as sub-rotinas já acabaram de ser definidas. O54 L100 X23. Y-132. F500. M50. M17 M30 DEFINE O FIM DAS SUB-ROTINAS M30 DEFINE O FIM DO PROGRAMA SIMILAR AO M2 Centro de Usinagem CNC 47ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” M46 Aproximação positiva Aproximar para executar um ciclo fixo sempre pelo lado positivo. M47 Cancela a aproximação positiva M60 Aciona o freio do eixo A M61 Desliga o freio do eixo A M62 Aciona o freio do eixo B M63 Desliga o freio do eixo B M66, M69 Aciona dispositivos M80 Abre a porta automática M81 Fecha a porta automática M94 Função de mudança de rampa de aceleração por antecipação É utilizado para em movimentos lineares aumentar a precisão dos contornos de alta velocidade com mudança radical de deslocamento. Normalmente em contornos 3D gerados por uma série de pequenos movimentos lineares (G1). Nenhum outro código pode estar na mesma linha de programação. Este código é modal e será cancelado com um G95. M94 P91 Q.5... Determina que para um movimento cujo ângulo relativo é menos que 91 graus e o comprimento maior que 5, seja acionado o sistema de aceleração / desaceleração. Gerando assim movimentos mais suaves. Centro de Usinagem CNC 48ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” M94.1 Função de mudança do avanço programado por antecipação É um outro recurso para aumentar a precisão e a maciez dos movimentos de contorno quando em alta velocidade. Este comando irá alterar o avanço programado se o ângulo do próximo movimento estiver na faixa estabelecida. Nenhum outro código pode estar na mesma linha de programação. Este código é modal e será cancelado com um G95.1. M9401 P170 Q10. R0+50. R1+.8 R2+15... Determina que para um próximo movimento menor que 170 graus (P170) do atual, uma redução de 10% (Q10.) do valor atual do avanço. Não reduza o avanço para valores menores que 50% (R0+50.). Modifique o avanço para movimentos menos que 8mm (R1+8). Alerte o avanço em 10% (Q10.) a cada 15 graus (R2+15.). M95 Cancela a função de mudança de rampa de aceleração por antecipação M95.1 Cancela a função de mudança de avanço programado por antecipação M96 Cancelamento da compensação tipo intercessão do raio da ferramenta M97 Compensação tipo intercessão do raio da ferramenta M98 Executa subprograma M98 P# L#.......... Onde P determina o numero do subprograma e L é o numero de vezes à repetir o subprograma. M99 Fim de subprograma M99 Pulo para determinada linha do programa M99 P# O programa pula diretamente para a linha especificada. Centro de Usinagem CNC 49ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” 42. Estrutura de um programa Exemplo de um programa sem sub-rotinas ou subprogramas: 01111(EXEMPLO1) M6 T1 (FRESA DE TOPO DE 20MM) G0 G90 S2000 M3 E1 X0 Y0 H1 M7 Z0 G4 P1000 G1 X200 F750 X250.Y100 Y200. M5 M9 G0 G90 H0 Z0 E0 X0 Y0 M2 Explicação para o exemplo 1: 01111(EXEMPLO1) numero e nome do programa Centro de Usinagem CNC 50ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” M6 T1 carrega a ferramenta 1 (FRESA DE TOPO DE 20MM) comentário sobre a ferramenta 1 G0 G90 S2000 M3 E1 X0 Y0 seleciona avanço rápido como default, seleciona o modo absoluto de coordenadas, seleciona uma rotação de 2000 rpm liga o fuso no sentido horário seleciona o sistema de coordenadas numero 1 em avanço rápido vá para X0.Y0 H1 M7 Z0 aciona o corretor de comprimento de ferramenta numero 1 liga o fluido refrigerante em avanço rápido vá para Z0. G4 P1000 espere 1 segundo G1 X200 F750 vá a 750mm/min para X200 X250.Y100 vá a 750mm/min para X250 Y100 Y200. vá a 750mm/min para Y200 M5 M9 desligue o fuso desligue o fluido refrigerante G0 G90 H0 Z0 selecione o sistema absoluto de coordenadas cancele o corretor de ferramentas vá em avanço rápido para Z0 E0 X0 Y0 cancele o sistema de coordenadas vá em avanço rápido para X0. Y0 M2 fim de programa Centro de Usinagem CNC 51ESCOLA SENAI “ALMIRANTETAMANDARÉ” Exemplo de um programa com sub-rotinas: 02222(EXEMPLO2) numero e nome do programa L100(SUBROTINA 1) começa a sub-rotina 1 G1 Z-5 F400 vá a 400mm/min para Z-5 G0 Z5 vá em avanço rápido para Z5 Z-4 vá em avanço rápido para Z-5 G1 Z-10 vá a 400mm/min para Z-10 G0 Z5 vá em avanço rápido para Z5 M17 fim da sub-rotina M30 fim das sub-rotinas M6 T2 carrega a ferramenta 2 G0 G90 S3000 M3 E1 seleciona avanço rápido como default seleciona o modo absoluto de coordenadas seleciona uma rotação de 3000 rpm liga o fuso no sentido horário seleciona o sistema de coordenadas numero 1 H2 M7 Z5 aciona o corretor de comprimento de ferramenta numero 1 liga o fluido refrigerante em avanço rápido vá para Z5 G0 X20. Y15 vá em avanço rápido para X20. Y15 L101 execute a sub-rotina 1.1 vez Centro de Usinagem CNC 52ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” M5 M9 desligue o fuso desligue o fluido refrigerante G0 G90 H0 Z0 seleciona avanço rápido como default seleciona o sistema absoluto de coordenadas cancele o corretor de ferramentas vá em avanço rápido para X0. Y0 E0 X0 Y0 cancele o sistema de coordenadas vá em avanço rápido para X0. Y0 M2 fim de programa 43. Ciclos fixos Os ciclos fixos são ciclos que controlam operações rotineiras como furação, rosca e mandrilhamento. Os ciclos fixos são designados G73 aG76 e G81 a G89. NOTA: podem ser definidos através das FUNÇÕES ( ver FUNÇÕES conversacionais de programa). Procedimento geral para uso de um ciclo fixo: • Acione o fuso na rotação desejada. • Posicione a ferramenta no plano I, plano inicial. • Defina o ciclo fixo e seus parâmetros. • Especifique com um movimento X e ou Y os locais onde o ciclo deve ser realizado. • Cancele com G80 o ciclo. Centro de Usinagem CNC ESCOLA SEN Exemplo: N1 O123(EXEMPLO DE CICLO FIXO) N2 M6 T1 N3 G0 G90 S8000 M3 E1 X0 Y0 Liga o fuso e move até a morsa 1 N4 H1 M8 Z2 Posiciona 2mm acima da peça (plano inicial) N5G73 G99 R0-6 F500 Q3 P .5 Define o ciclo N6 X5. Y5. Executa o furo 1, retorna ao plano de referência N7 Y15. G98 Executa o furo 2, retorna ao plano inicial N8 X25. G99 Executa o furo 3, retorna ao plano de referência N9 Y5. Executa o furo 4, retorna ao plano de referência N10 G80 Cancela o ciclo fixo • O plano I ou INICIAL é automaticamente definido pela última coordenada em Z antes do ciclo, normalmente é definido acima do ponto mais alto da peca ou fixação. É utilizado com o comando G98 (modal) para “pular” sobre ressaltos. • O plano R ou de referência é definido pelos parâmetros R0, em relação ao ponto zero peça. É o plano onde a ferramenta entra em avanço de usinagem em direção a peça. Deve estar localizado no mesmo plano ou abaixo do inicial. É utilizado com o comando G99 (modal). 53AI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” Centro de Usinagem CNC 54ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” G73 Furação tipo Pica-Pau N5 G73 G99 R0-6 Z25 G500 Q4 P.5 G99 Determina que a ferramenta irá retornar para o plano de referência R0+2 Posiciona o plano de referência 2mm acima do ponto zero z-10 A profundidade final da usinagem é 10mm abaixo do ponto zero F500 O avanço da usinagem é de 500 mm/min Q4 Fure de 4 em 4mm, retorne em avanço rápido para quebrar o cavaco P.5 Sempre a 0.5 do atual fundo do furo, acione o avanço de usinagem G74 Rosca esquerda (com macho em dispositivo expansor) N5 G74 G99 R0+2 Z-12 F550 Q1.5 Rosqueia a 550 ROM (F) Passo de 1.5 (Q), até a profundidade de –12 (Z) Reverte o fuso e retrai o eixo Z até 2mm (R0) acima do ponto zero G74.1 Rosca esquerda rígida (requer o acessório ROSCA RIGIDA) N5 G74.1 G99 R0+2 Z-12 F2000 Q1.5 Rosqueia a 2000 RPM (F) Passo de 1.5 (Q) até a profundidade de –12 (Z) Centro de Usinagem CNC 55ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” Retrai o Z até 2mm (r0) acima do ponto G76 Mandrilhamento fino N5 G76 G99 R0+2 Z-12 F210 1.5 J.6 Mandrilhe até Z, o fuso para e orienta A ferramenta retrai em X-.5 e Y-.6 Retrai Z em rápido Volta X e Y para a posição original G81 Furo simples N5 G81 G99 R0+2 Z-12 F410 Fure em um único movimento até Z com avanço F (mm/min) G82 Furo de Centro, Rebaixador N5 G82 R0+2 Z-12 F210 P1000 Fure até a profundidade Z Espere 1 segundo (P), para 1000 = 1 segundo Retorne em avanço rápido até o plano de referencia G83 Furo profundo, com retorno da broca N5 G83 G99 R0+2 Z-12 F310 Q4. P. 5 Fure 4mm, de cada vez Retorne em avanço rápido até o plano de referencia para quebrar o cavaco Centro de Usinagem CNC 56ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” A .5 do atual fundo do furo, acione o avanço de usinagem G84 Rosca direita (com o macho em dispositivo expansor) N5 G84 G99 R0+2 Z-12 F550 Q.1. 5 Rosqueia a 550 RPM Passo de 1.5 até a profundidade Z. Reverte o fuso e retrai o Z. G83.1 Rosca direita rígida (requer o acessório ROSCA RIGIDA) N5 G84 1 G99 R0+2 Z-12 F2000 Q1.5 Rosqueia a 2000 RPM. Passo de 1.5 até a profundidade de 12. Reverte o fuso e retrai o Z. G85 Mandrilha desce / sobe N5 G85 G99 R0+2 Z-12 F190 G86 Mandrilha desce / desliga fuso / orienta / sobe rápido N5 G86 G99 R0+2 Z-12 F190 G87 Mandrilha desce / sobe N5 G87 G99 R0+2 Z-12 F190 G88 Mandrilha desce / pausa / sobe N5 G88 G99 R0+2 Z-12 F310 P250 Centro de Usinagem CNC 57ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” G89 Mandrilha desce / pausa / sobe N5 G89 G99 R0+2 Z-12 F310 P250 G80 CANCELA O CICLO FIXO G98 RETORNA PARA O PLANO INICIAL DEPOIS DE Z O plano I ou inicial é automaticamente definido pela última coordenada em Z antes do ciclo, normalmente é definido acima do ponto mais alto da peça ou fixação. É utilizado com o comando G98 (modal) para “pular” sobre ressaltos. G99 RETORNA PARA O PLANO REFERENCIA DEPOIS DE Z O plano R ou referência é definido pelos parâmetros R0 em relação ao ponto zero peça. É o plano onde a ferramenta entra em avanço de usinagem em direção a peça. Deve estar localizado no mesmo plano ou abaixo do Inicial. É utilizado com o comando G99 (modal). 44. Interpolação linear Interpolação linear é utilizada para gerar movimentos retilíneos a uma determinada taxa de avanço. A interpolação linear é definida por G1. A Fadal pode controlar até 5 eixos simultaneamente, completando o movimento dos eixos exatamente ao mesmo tempo. Exemplo: N1 O1 N2 M6 T1 N3 G0 G90 S2000 M3 E1 X0 Y0 A0 B0 N4 H1 Z2 M8 N5 Z-5 F50 Centro de Usinagem CNC 58ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” N6 G1 G91 X15 F1200 N7 X40 A60 N8 Y15 Sendo: O Programa número 1 M6 Troca de ferramenta. Deve ser usado na mesma linha com código T# T1 Determina que a nova ferramenta será a número 1 G0 Avanço rápido G90 Seta o módulo absoluto de coordenadas S2000 Seta a rotação do fuso principal a 2000 rpm M3 Aciona o fuso principal no sentido horário E1 Usa o ponto zero peça definido como 1 durante a preparação X, Y, Z, A, B Determinam as coordenadas finais do movimento H1 Aciona o corretor de refrigerante M8 Liga o lombo do refrigerante F50 Seta o avanço para 50 mm/min. G91 Seta o modo incremental de coordenadas O código G1 é modal e somente será cancelado por G0 Centro de Usinagem CNC ESCOLA SENAI “A 45. Interpolação circular As interpolações circulares são determinadas tomando como referência o ponto inicial, ou seja, o ponto onde a ferramenta se encontra o ponto final e a posição do centro. Nota: O maior raio programável é de 399.9999 polegadas com uma compensação de raio de corte de 99.9999 polegadas. Para determinar uma trajetória circular deve-se: • Posicionar a ferramenta no ponto inicial da trajetória. • Determinar com um G2 ou G3 o sentido do arco. • A coordenada final da trajetória. • A distância do centro do raio em relação ao ponto inicial da trajetória. Exemplo: N5 G1 X N6 G3 Y Sendo: G1 59LMIRANTE TAMANDARÉ” 10 Y10 F500 15 I-5 J0 Interpolação linear Centro de Usinagem CNC 60ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” X10 Y10 Coordenadas finais da linha do círculo F500 Avanço de 500 mm/min. G3 Interpolação circular no sentidoanti-horário X5 Y15 Coordenadas finais do arco I-5 Coordenada do centro em relação ao ponto inicial do arco. I determina a distância em X J0 Coordenada do centro em relação ao ponto inicial do arco. J determina a distância em Y A trajetória circular também pode ser programada com o valor do raio: G2 X3.6 Y-2.1 R0+.75 (PARA O ARCO 1) G2 X3.6 Y-2.1 R0-.75 (PARA O ARCO 2) Centro de Usinagem CNC ESCOLA SENAI “A 46. Interpolação helicoidal Movimentos helicoidais podem ser utilizados em uma série de aplicações. Fresar uma rosca, furar com uma fresa de topo ou desbastar um furo. Para se utilizar a interpolação helicoidal deve-se programar numa mesma linha que contenha uma interpolação linear. Em qualquer plano de trabalho (G17, G18, G19), o movimento perpendicular sempre termina ao mesmo tempo que o circular. Exemplos Com avanç G91 X5.5 G1 F G3 I-.5 Z- G3 I-.5 Z- Sendo: G91 G3 I-.5 Z-1 61LMIRANTE TAMANDARÉ” o incremental: 41 .1 .1 Seta modo incremental de coordenadas Sentido anti-horário de interpolação Distância do centro do arco ao início da trajetória Profundidade do movimento em Z (Simultaneamente com o G3) Centro de Usinagem CNC ESCOLA SENAI “ALMIR Com avanço absoluto: G90 X5.5 G1 G41 G3 I-20. Z-1.5 G3 I-20. Z-3 Sendo: G90 Seta modo absoluto de coordenadas G3 Sentido anti-horário de interpolação I-20 Distância do centro do arco ao início da trajetória Repetição da m G90 X5.5 G1 F41 G91 G3 I-20. 62ANTE TAMANDARÉ” esma linha de programa Z-1. L3 Centro de Usinagem CNC 63ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” Sendo: G90 Seta modo absoluto de coordenadas G3 Sentido anti-horário de interpolação I-20. Distância do centro do arco ao início da trajetória L3 Repete esta linha 3 vezes Arcos parciais: A interpolação pode ser realizada com qualquer tipo de círculo, incluindo arcos parciais. G90 X.19 G1 G41 G3 Y-.38 J-.19 Z-0.05 G3 I-20. Z-3. 47. Compensação do raio da ferramenta G40 Cancela a compensação do raio da ferramenta G41 Ferramenta à esquerda da peça. Concordante, avanço a favor do giro G42 Ferramenta à direita da peça. Discordante, avanço contra giro Os códigos G40 G41 e G42 podem ser utilizados em qualquer posição na linha programada, por exemplo: G41 X10. G1 F500 Centro de Usinagem CNC E ou G1 X10. F500. G41 64SCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” Regras gerais: • Posicione a ferramenta afastada da peça, pelo menos a uma distância igual ao raio da ferramenta. • Com um movimento de aproximação ative a compensação do raio da ferramenta. • Execute a trajetória desejada. • Desative a compensação do raio da ferramenta com um movimento de afastamento. • Procure usar movimentos de aproximação sempre perpendiculares a peça. Centro de Usinagem CNC ESCOLA SENAI “A • Sempre que possível use uma fresa de diâmetro menor que o do raio interno a se fresar. 48. M96 a M97 São códigos modais que controlam como a ferramenta irá se comportar para fresar cantos. Sendo: M96 A fresa irá contornar o canto programado (sempre tocando) sem se afastar. M97 A fresa irá passar pelo canto programado através de movimentos que se dirigem ao ponto de intersecção do mesmo. Para M96 teremos: 65LMIRANTE TAMANDARÉ” Centro de Usinagem CNC 66ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” Para M97 teremos: O código M96 ou M97 na qual a máquina irá começar é definido por parâmetros de máquina. Vantagens do corte discordante: Quando usando corte contra o sentido de avanço (discordante), ou seja, com a ferramenta a esquerda da peça, a ferramenta tende a fletir para fora da peça. Isso gera um sobremetal que posteriormente pode ser facilmente retirado em um passe de acabamento. Durante o passe de acabamento a pressão sobre a ferramenta diminui, permitindo que o mesmo programa de trajetória de desbaste a dimensão original seja obtida. O quanto a ferramenta irá fletir é função do tipo de ferramenta, seu comprimento e de sua fixação. Em alguns casos, mais de um passe de acabamento serão necessários. Note que em função da flexão da acima mencionada, deve ser programada quando no passe de desbaste uma profundidade Z ligeiramente menor do que a final, para que o fundo da peça não fique marcado. Geralmente o corte discordante irá fazer com que a ferramenta dure mais, além de permitir maiores velocidades de corte. Normalmente não se recomenda o uso do corte discordante para materiais temperados ou soldados. Centro de Usinagem CNC 67ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” Vantagens do corte concordante O corte concordante é normalmente usado em materiais temperados. Tente quando neste tipo de usinagem penetrar a fresa abaixo da camada dura da peça, os cavacos tenderão a se formar de baixo para cima quebrando assim mais facilmente. As vezes o corte discordante é utilizado para empurrar uma peça frágil contra a base ou apoio, já que o corte discordante tenderia a puxar a peça e eventualmente gerar mais vibrações. 49. Sub-rotinas Sub-rotinas são normalmente utilizadas em contornos, grupo de furos, ou qualquer outro tipo de usinagem onde alguma parte do programa vai ser repetido. Normalmente sub-rotinas se limitam a informações geométricas. Avanços, trocas de ferramentas, rpm e outros códigos podem ser utilizados dentro de uma sub-rotina. Todas as sub-rotinas definidas pelo usuário devem estar no começo do programa antes das informações iniciais do mesmo. Somente o número do programa e comentários são permitidos antes das sub-rotinas. Sub-rotinas somente poderão ser sub-programas através do comando START. 1. Definindo uma sub-rotina As sub-rotinas são definidas por, Lnnkk Onde: nn = o número da sub-rotina (01 – 89). kk = na definição sempre será 00 (zero – zero). 2. Terminando de definir uma sub-rotina O código M17 deve ser utilizado para terminar uma sub-rotina específica. Centro de Usinagem CNC 68ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” 3. Terminando de definir todas as sub-rotinas O código M30 deve ser utilizado para indicar que todas as sub-rotinas já foram definidas e que as linhas a seguir pertencem ao programa principal. 4. Chamando uma sub-rotina As sub-rotinas são chamadas pó, Lnnkk Onde: nn = o número da sub-rotina (01 – 89). kk = o número de repetições (01 - 89). Depois do término da execução de uma sub-rotina o programa retorna e continua da linha onde foi chamada. É permitido que se chame uma sub-rotina de dentro de uma outra sub-rotina. Isto é chamado de “nesting”. A Fadal permite o uso de até 7 níveis de “nesting”. Para executar uma sub-rotina por um número indefinido de vezes, defina .1 como extensão do código de chamada. Exemplo L101.1 Exemplos de programa de sub-rotina: N1 01 (EXEMPLO 1) N2 L100 N3 X10. Y10. N4 X20. Y-10. N5 G80 N6 M17 Centro de Usinagem CNC 69ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” N7 M30 N8 M6 T1 N9 G0 G90 S3500 M3 E1 X0 Y0 N10 H1 Z2. M8 N11 G81 G99 R0+2. Z-10. F350 N12 L101 N13 M6 T2 N14 G0 G90 S600 M3 E1 X0 Y0 N15 H2 M7 Z5. N16 G84 G98 R0+2 Z-6. F600 Q1. N17 L101 N18 M5 M9 N19 G0 G90 H0 Z0 N20 E0 X0 Y0 N21 M2 Centro de Usinagem CNC 70ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” N1 02 (EXEMPLO 2 NESTING) N2 L100 N3 Y.5 N4 X-.5 N5 G80 N6 M17 N7 L200 N8 G81 G99 R0+.1 Z-.1 F35 N9 L101 N10 M17 N11 M30 N12 G0 G90 S2000 M3 E1 X0 Y0 N13 H1 M7 Z.1 N14 L201 N15 M5 M9 G80 N16 G0 H0 Z0 N17 E0 X0 Y0 N18 M2 Centro de Usinagem CNC 71ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” N1 03 (EXEMPLO 3 PARAMÉTRICO) N2 L100 N3 G1 Y+R0 N4 G2 X+R1 Y-R1 J-R1 N5 G2 X+R1 Y-R1 J-R1 N6 M17 N7 M30 N8 L101 R0+2. R1+1. 50. Sub-rotinas fixas Sub-rotinas fixas são ciclos criados pela Fadal para ajudar na programação. Eles podem ser “chamados” em um programa por uma palavra L (L9101 – L9901) e utilizam internamente os parâmetros R0 –R4, Z e F. Sub-rotinas fixas podem ser utilizadas para facilitar a programação de contornos ereduzir a memória utilizada pelo programa. As sub-rotinas fixas podem ser diretamente digitadas em um programa ou podem ser inseridas por intermédio do sistema de programação convencional. Lista das sub-rotinas: • L9101 Funções para ponta digitalizadora • L9201 Serialização e gravação de textos • L93NN Círculo de parafusos Centro de Usinagem CNC 72ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” • L94NN Fresamento de furo, anti-horário • L95NN Fresamento de furo, horário • L9601 Desbastar bolsão retangular, anti-horário • L9701 Desbastar bolsão, horário • L9801 Desbastar bolsão circular, anti-horário • L9901 Desbastar bolsão circular, horário L9101 Funções para ponta digitalizadora Estas funções são utilizadas com a ponta digitalizadora, que por sua vez é um opcional para a Fadal. L9201 Serialização de gravação • Uma ferramenta deve ter sido especificada no programa com uma palavra H ou D. • Z = Profundidade final do corte. • R0 = Altura do plano de retração da ferramenta. Esse plano é para onde a ferramenta retorna para avançar entre uma letra e outra. Quando o último caracter é finalizado a ferramenta retorna a esse plano. • R1 = Define o modo de seleção. Sendo: R1+0 = Fonte Gótica R1+1 = Fonte Gótica 2 Centro de Usinagem CNC 73ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” R1+2 = Serialização com fonte Gótica R1+3 = Serialização com fonte Gótica 2. • R2 = Altura do caracter a ser gravado. • R3 = Ângulo para gravação. • R4 = Incremento de serialiazação, de 1 até 9 (se acionada). • F = Avanço de usinagem. • Frase = Os caracteres devem estar depois de um parêntesis ( Notas: • Quando serializando os últimos caracteres são os que devem ser incrementados. • O número máximo de caracteres para um ciclo é 63. Exemplo 1: L9201 R0+2. R1+0 R2+3. R3+0 Z0-0.6 F100. (NARDINI) Exemplo 2: L9201 R0+2. R1+2 R2+3. R3+0 R4+1. Z-0.6 F100. (SÉRIE 01) (A palavra SERIE 01 será incrementada até SÉRIE 99) Exemplo 3: L9201 R0+2. R1+2 R2+3. R3+0 R4+1. Z-0.6 F100. (SÉRIE 0001) (A palavra SERIE 0001 será incrementada até SÉRIE 9999) Centro de Usinagem CNC 74ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” L93NN Círculo de parafusos Esta sub-rotina é utilizada para gerar as coordenadas de furos igualmente espaçados sobre um mesmo círculo, estas coordenadas por exemplo podem ser utilizadas para acionar um ciclo fixo de furação. LETRA COMP. INÍCIO FIM LETRA COMP. INÍCIO FIM A 1.0506 0.2279 0.2279 B 0.9455 0.2279 0.1284 C 0.9471 0.1837 0.2677 D 0.9441 0.2279 0.1927 E 0.8853 0.2279 0.2280 E 0.9118 0.2279 0.2294 G 0.9588 0.2153 0.2282 H 0.9706 0.2279 0.2353 I 0.4559 0.2279 0.2280 J 0.9500 0.2279 0.2280 K 1.0249 0.2279 0.2278 L 0.8941 0.2279 0.2280 M 1.0824 0.2279 0.2280 N 0.9573 0.2279 0.2279 O 0.9647 0.1779 0.1779 P 0.9485 0.2279 0.2279 Q 0.9647 0.1779 0.1779 R 0.9749 0.2279 0.2278 S 0.9853 0.2279 0.2280 T 0.9485 0.2279 0.2279 U 1.000 0.2279 0.2280 V 1.0147 0.2279 0.2280 X 0.9559 0.2279 0.2280 Y 1.0441 0.2279 0.2280 W 1.2059 0.2279 0.2279 Z 0.9441 0.2279 0.2280 \ 0.9559 0.2279 0.2280 ! 0.7353 0.3676 0.3677 # 1.0441 0.1926 0.1927 $ 0.9559 0.2276 0.2280 % 0.8676 0.2279 0.2280 ' 0.7353 0.3676 0.3677 ? 0.9853 0.2269 0.2280 ( 0.5855 0.2279 0.2279 ) 0.5885 0.2279 0.2279 * 0.9559 0.2279 0.2280 + 1.1028 0.2279 0.2280 , 0.7353 0.2941 0.2960 - 1.1029 0.2279 0.2280 . 0.7353 0.3676 0.3677 / 0.9559 0.2279 0.2280 0 0.9647 0.1779 0.1779 1 0.6059 0.2279 0.2280 2 0.8926 0.2279 0.2271 3 0.9632 0.2279 0.2281 4 1.0779 0.2279 0.2279 5 0.9485 0.2279 0.2289 6 0.9118 0.2153 0.2267 7 0.9691 0.2279 0.2279 8 0.9706 0.2271 0.2282 9 0.9118 0.2259 0.2123 : 0.7353 0.3676 0.3677 ; 0.7353 0.2941 0.2957 " 0.7704 0.2274 0.2274 = 1.1029 0.2279 0.2280 ESPAÇO 0.8823 A B A = COMPRIMENTO TOTAL B = METADE DO COMPRIMENTO C = ESPAÇO INICIAL D = COMPRIMENTO DA LETRA E = ESPAÇO FINAL F = ALTURA DA LETRA CP = COMPRIMENTO DA PALAVRA Φ = DIÂMETRO DA FERRAMENTA F ? = SOMATÓRIA DAS CONSTANTES CP = ( F - Φ ) . ? D Centro de Usinagem CNC ESCOLA SE Procedimento: • Posicione os eixos X e Y na posição inicial e o Z na altura logo sobre a peça, note que este será o último a ser executado. • Selecione o ciclo desejado (G73 - G76 e G81 - G89). • Inicie a sub-rotina de círculos de parafusos. 75NAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” • R0 = Distância em X do ponto inicial ao centro do círculo. • R1 = Distância em Y do ponto inicial ao centro do círculo. • R2 = Incremento angular entre os furos. Quando positivo será horário. • NN = Número de furos. O desenho acima mostra um círculo de parafusos com 8 furos igualmente espaçados. Centro de Usinagem CNC 76ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” N1 01 N2 G0 G90 S2000 M3 X0 Y0 (POSICIONE NO PONTO INICIAL) N3 H1 M7 Z2. N4 G81 G099 R0+2. Z-25. F250. (PREPARA O CICLO FIXO) N5 L9308 R0+0 R1-30. R2-45. (EXECUTA A SUB-ROTINA FIXA) N6 M5 M9 N7 G80 L94NN Fresamento de furo, anti-horário Procedimento: • Uma ferramenta deve ter sido especificada no programa com a palavra H ou D. • Posicione os eixos X e Y no centro. • Posicione o eixo Z na profundidade final. • Inicie a sub-rotina. Centro de Usinagem CNC 77ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” • R0 = Avanço de usinagem. • R1 = Diâmetro final do furo. • NN = Número de repetições. O desenho acima mostra um furo com 30mm. N1 O1 N2 M6 T1 N3 G0 G90 S2000 M3 X250. Y180. (POSICIONE NO CENTRO) N4 H1 D1 M7 Z2 (O DIÂMETRO DA FERRAMENTA DEVE ESTAR NA TABELA) N5 G1 F150. Z-20 N6 L9401 R0+200. R1+30. (EXECUTA A SUB-ROTINA) N7 M5 M9 N8 G0 H0 G90 Z0 Centro de Usinagem CNC 78ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” L95NN Fresamento de furo, horário Procedimento: • Uma ferramenta deve ter sido especificada no programa com uma palavra H ou D. • Posicione os eixos X e Y no centro. • Posicione o eixo Z na profundidade final. • Inicie a sub-rotina. • R0 = avanço de usinagem. • R1 = Diâmetro final do furo. • NN = Número de repetições. O desenho acima mostra um furo com 30 mm. Centro de Usinagem CNC 79ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” Exemplo 1: N1 O1 N2 M6 T1 N3 G0 G90 S2000 M3 X250. Y180. (POSICIONE NO CENTRO) N4 H1 D1 M7 Z2 (O DIÂMETRO DA FERRAMENTA DEVE ESTAR NA TABELA) N5 G1 F150. Z-20 N6 L9501 R0+200. R1+30 (EXECUTA A SUB-ROTINA FIXA) N7 M5 M9 N8 G0 H0 G90 Z0 L9601 Desbastar bolsão retangular, anti-horário Procedimento: • Uma ferramenta deve ter sido especificada no programa com uma palavra H ou D. • Posicione os eixos X e Y no centro. • Posicione o eixo Z na profundidade final. • Inicie a sub-rotina. Centro de Usinagem CNC 80ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” • R0 = Avanço de usinagem. • R1 = Fator de profundidade de corte lateral. Quanto maior o furo menor será a profundidade de corte lateral. • R2 = Comprimento em X. • R3 = Comprimento em Y. O desenho acima mostra um retângulo com 80 x 45 mm. N1 O1 N2 M6 T1 N3 G0 G90 S2000 M3 X250. Y180. (POSICIONE NO CENTRO) N4 H1 D1 M7 Z2 (O DIÂMETRO DA FERRAMENTA DEVE ESTAR NA TABELA) N5 G1 F100. Z-10 N6 L9601 R0+200. R1+.4 R2+80. R3+45. (EXECUTA A SUB-ROTINA FIXA) Centro de Usinagem CNC 81ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” N7 M5 M9 N8 G0 H0 G90 Z0 L9701 Desbastar bolsão, horário Procedimento: • Uma ferramenta deve ter sido especificada no programa com uma palavra H ou D. • Posicione os eixos X e Y no centro. • Posicione o eixo Z na profundidade final. • Inicie a sub-rotina. • R0 = Avanço de usinagem. • R1 = Fator de profundidade de corte lateral. Quanto maior o fator menor será a profundidade de corte lateral. • R2 = Comprimento em X. Centro de Usinagem CNC 82ESCOLA SENAI “ALMIRANTE TAMANDARÉ” • R3 = Comprimento em Y. O desenho anterior mostra um retângulo com 80 x 45 mm. N1 O1 N2 M6 T1 N3 G0 G90 S2000 M3 X250. Y180. (POSICIONE NO CENTRO) N4 H1 D1 M7 Z2 (O DIÂMETRO DA FERRAMENTA DEVE ESTAR NA TABELA) N5 G1 F100. Z-10 N6 L9701 R0+200. R1+.4 R2+80, R3+45 (EXECUTA A SUB-ROTINA FIXA) N7 M5
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