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Atividade Contextualizada - Parasitologia

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CENTRO UNIVERSITÁRIO MAURÍCIO DE NASSAU 
FÁRMACIA – EAD
Aluno: Rafael Costa Guimarães.
Matricula: 01324895.
Curso: Farmácia EAD 3° Período.
Matéria: Parasitologia.
Professores: Dayana da Silva Dantas Menezes
Karla Raiza Cardoso Ribeiro.
.
 Atividade Contextualizada
1. Leia o texto a seguir:
 
Negligenciada, doença de Chagas mata um por semana no Ceará. - O inseto barbeiro segue fazendo vítimas em todo o mundo. Sem saber quando ocorreu contaminação, milhares de novos diagnósticos são feitos todos os anos no país.
 
“"Pai vai morrer?" A dúvida de Henrique, de oito anos, vem da surpresa no dia em que um mal rompeu o silêncio. O Ceará tem mais de 20 mil pessoas diagnosticadas com a doença de Chagas e outras 260 mil que não sabem tê-la. A maioria morrerá sem saber. O tempo anda devagar enquanto a doença de barbeiro corre, sempre associada à pobreza e ao passado. Tão presente, nem parece que fará 110 anos de sua descoberta em 2019, pois o tratamento pouco evoluiu.
Não importa qual seu bem estar social hoje, se uma origem humilde assina o risco. A doença causada pelo protozoário parasita Trypanosoma cruzi tem por sobrenome "negligenciada" e assim naturalizou-se. No maior sentido que a palavra pode ter. Não é que a "doença do coração crescido" voltou. Ela nunca foi. Milhares de pessoas ainda vivem em casas de taipa, que o insteto barbeiro escolhe para abrigo. Quem já deixou, ou nunca morou assim, mas vive em região endêmica, corre mais risco.
O Ceará registra uma morte por semana da doença, média maior que dengue. Enquanto quem bate à porta é o mal, não a saúde, pacientes soropositivos tentam, e muitos conseguem, uma vida normal. Mas uma outra normalidade é perigosa: várias regiões endêmicas no interior do Estado e pouca atenção onde o descaso é parasita e regra. ”
 
FONTE: Adaptado de reportagem do Diário do Nordeste. Disponível em:
< http://diariodonordeste.verdesmares.com.br/editorias/metro/negligenciada-doenca-de-chagas-mata-um-por-semana-no-ceara-1.2038492 >. Acesso em 17 de dezembro de 2018.
 
 
2. Com base na reportagem acima, descreva os fatores que favorecem que a doença de Chagas seja considerada um problema de saúde pública. Defina doenças negligenciadas e ressalte os impactos socioeconômicos que estas causam no nosso país. Aborde a problemática do tratamento e controle da doença de Chagas. Fale sobre a importância da realização de medidas preventivas para esta doença.
3. Sua dissertação deverá conter 30 (trinta) linhas, no máximo.
Proposta da Atividade: 
Com base na reportagem acima, descreva os fatores que favorecem que a doença de Chagas seja considerada um problema de saúde pública. Defina doenças negligenciadas e ressalte os impactos socioeconômicos que estas causam no nosso país. Aborde a problemática do tratamento e controle da doença e Chagas. Fale sobre a importância da realização de medidas preventivas para esta doença.
As Doenças Tropicais Negligenciadas - DTN’s são aquelas doenças causadas por agentes infecciosos ou parasitas e que são consideradas endêmicas em populações mais pobres, ou seja, considerados como baixa renda.
A doença de Chagas está inserida na lista de doenças negligenciadas, recebeu esse nome em virtude do Médico Brasileiro chamado Carlos Chagas, que diagnosticou, clinicamente, diversos casos da doença, causada pelo protozoário Trypanosoma cruz, que parasita o sangue e os tecidos de pessoas e animais.
Estima-se que existam hoje de 1,9 e 4,6 milhões de pessoas afetadas pela doença, das quais 60% vivem em áreas urbanas, provocando impactos sociais, previdenciários e assistenciais (complicações crônicas e perda da vida produtiva). As más condições habitacionais e sanitárias são os principais fatores que contribuem para a proliferação do inseto transmissor, conhecido popularmente como “barbeiro”.
A dificuldade em diagnosticar a doença, também é outro fator agravante, pois na fase aguda (que começa logo nos primeiros três meses após a infecção) a maioria dos casos não apresenta sintomas. Na fase crônica podem se manifestar complicações cardíacas ou digestivas que surgem depois de muitos anos, afetando o coração, causando arritmias e outros transtornos, além de afetar o sistema digestivo, causando dilatação do esôfago (que se manifesta com dificuldades para deglutir os alimentos) e do cólon (que se manifesta por constipação).
O tratamento específico pode ser realizado com benznidazol, (medicamento de primeira escolha) ou nifurtimox (que não está disponível no Brasil) e tem uma duração média de 60 dias. Quanto mais cedo for feito o tratamento, maiores são as chances de cura da pessoa infectada. Uma pessoa infectada que seja diagnostica na fase aguda e receba o tratamento adequado tem aproximadamente 100% de chance de cura.
Para romper com o ciclo de negligência que envolve a doença de Chagas, é fundamental educar as pessoas sobre os fatores de risco de infecção, contar com protocolos de manejo clínico atualizados, profissionais de saúde treinados e a disponibilidade de insumos para a oferta de diagnóstico e tratamento para responder a este problema de saúde pública que representa um grande impacto socioeconômico no Brasil.
Referências: 
https://www.msf.org.br/o-que-fazemos/atividades-medicas/doenca-de-chagas. Acesso em 19 de maio de 2019. 
http://chagas.fiocruz.br/a-importancia/. Acesso em 19 de maio de 2019. 
https://www.yo utube.com/watch?v=x7RqdQB7XjA. Acesso em 19 de maio de 2019.

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