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Módulo 6 Atividades Complementares unip

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PROT PENAL INTER ADM PUBLICA
CASO 1: IDENTIFICAÇÃO DO CRIME
Resposta c) o fato deixa de ser punível
Justificativa:
Art. 342, § 2 Causa de extinção da punibilidade: Se, antes da sentença, no processo em que ocorreu o ilícito, o agente se retrata ou declara a verdade, o fato deixa de ser punível 
CASO 2: IDENTIFICAÇÃO DO CRIME
Resposta e) Houve crime de falsidade por parte da testemunha e o advogado responde como partícipe do crime..
Justificativa:
Adendo, não seria crime de falsidade e sim falso testemunho.
"O falso testemunho ou a falsa perícia é crime de mão-própria, pois além de exigir uma qualidade especial do sujeito ativo, não admite a co-autoria. No entanto, poderá haver a participação de terceiro que não seja testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete. É o que se dá, por exemplo, com o advogado que induz a testemunha a negar a verdade perante a autoridade judicial" (Professor Júlio Marqueti)
Embora não admitam co-autoria, admitem a
participação por induzimento ou instigação(RESP nº 287.151/SP,
RESP nº 123.440/SP, HC nº 14.717/SP).
CASO 3: IDENTIFICAÇÃO DO CRIME
Resposta: b) falso testemunho.
Jutificativa: O contador cometeu o delito que está descrito no art. n. 342 (que é crime próprio), e tal delito pode sim ser praticado no âmbito de processo administrativo, de modo que a conduta configura o delito de falso testemunho.
4. Cabe prisão em flagrante no crime de falso testemunho?
Há ponto que merece ser avultado. O §2º do art. 342 do Código Penal traz uma hipótese de extinção da punibilidade: “se, antes da sentença no processo em que ocorreu o ilícito, o agente se retrata ou declara a verdade”. Isso significa que o processo em que se apura o crime de falso pode não resultar em punição. Assim sendo, não há o que justifique a prisão de alguém por um fato se, por esse mesmo fato ele (autor) sequer será punido, se se retratar. A partir do entendimento até aqui traçado, já se revela descabida a prisão em flagrante do autor do crime de falso testemunho ou falsa perícia, porquanto não estão presentes as finalidades do flagrante.
Ademais, a jurisprudência, embora não unanimemente, já reconheceu o descabimento do flagrante, Portanto, muito embora ainda timidamente debatido na doutrina, e não amplamente aceito pela jurisprudência, o flagrante revela-se medida irrazoável para autor do crime de falso testemunho ou falsa perícia.
5. O compromisso de dizer a verdade por parte da testemunha é essencial para o reconhecimento do crime de falso testemunho?
Numerárias são as que prestam o compromisso de dizer a verdade sob pena de responder por crime de falso testemunho.
É uma forma de pressão sobre a testemunha para se chegar o mais próximo verdade ou quem sabe na verdade.
Extranumerárias são as ouvidas por iniciativa do magistrado ou por arrolarem as partes acima do número permitido. Ao compromissar a testemunha o Juiz deve advertir a testemunha que mentir é crime.
Crime de Falso testemunho - CPB - Art. 342. Fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como testemunha, perito, contador, tradutor ou intérprete em processo judicial, ou administrativo, inquérito policial, ou em juízo arbitral: Pena - reclusão, de um a três anos, e multa. § 1º - As penas aumentam-se de um sexto a um terço, se o crime é praticado mediante suborno ou se cometido com o fim de obter prova destinada a produzir efeito em processo penal, ou em processo civil em que for parte entidade da administração pública direta ou indireta. § 2º - O fato deixa de ser punível se, antes da sentença no processo em que ocorreu o ilícito, o agente se retrata ou declara a verdade.
METODOS ALT SOL LIT ARBITRAGEM
Questão 1 Justificativa
De acordo com o artigo 19 da Lei 9.307/96, considera-se instituída a arbitragem quando aceita a nomeação pelo árbitro, se for único, ou por todos, se forem vários. Ou seja, da aceitação de todos os árbitros eleitos e no presente caso da aceitação de seu último em 29/07/2019.
Como preceitua o § 2o “A instituição da arbitragem interrompe a prescrição, retroagindo à data do requerimento de sua instauração, ainda que extinta a arbitragem por ausência de jurisdição.”
Portanto, a interrupção da prescrição na arbitragem se dará com a aceitação do árbitro, que terá efeito retroativo à data da provocação da parte para que aceite o mister, aplicando-se, por analogia, a teoria da expedição, sendo assim, protocolizada ou expedida a convocação do árbitro para que aceite o mister, na forma da convenção de arbitragem, é desta data que se considerará interrompida a prescrição.”
Para outra parte da doutrina, o que se chama de marco prescricional, seria a apresentação do conflito, ou seja, na data de 05/07/2019, onde elegeram a Câmara “Zeta” como competente para a solução do litígio.
Observando a legislação seca, a posição que melhor se coaduna com o dispositivo legal é a corrente em que apresenta como argumentos o artigo 19 da referida Lei, já que comprova a aceitação de todos os árbitros, porém, data vênia de entendimento contrário, entendo ser mais correta a aplicação de interrupção da prescrição ao levar o conflito ao conhecimento da arbitragem, ou seja, ao eleger a câmara arbitral. Desse modo, a lei parece mais benéfica as partes e não gera dúbia interpretação, uma vez que as datas de aceitação dos árbitros podem divergir, retardando o direito das partes em buscar a solução da lide.
Questão 2: Essa questão está desatualizada 
Resposta: Em todo caso, Letra E.
ART. 33 DA LEI DE ARBITRAGEM - § 3º - A decretação da nulidade da sentença arbitral também poderá ser requerida na IMPUGNAÇÃO AO CUMPRIMENTO DA SENTENÇA, nos termos dos arts. 525 e seguintes do Código de Processo Civil, se houver execução judicial.    (Redação dada pela Lei nº 13.105, de 2015)        (Vigência)
Em vez de ajuizar uma ação autônoma pedindo a nulidade da sentença arbitral, a
parte poderá alegar esse vício como uma matéria de defesa no momento em que a
outra parte estiver executando a sentença arbitral. Essa alegação é feita
mediante IMPUGNAÇÃO, já que a sentença arbitral é título executivo judicial,
não havendo que se falar, portanto, em embargos do devedor, que é uma defesa
típica da execução de títulos extrajudiciais. Fonte: Dizer o Direito.
Questão 3: d) V V V V
Questão 4:
 F: Em 2018, a 3ª Turma analisou o REsp 1.550.260 e decidiu que a previsão contratual de convenção de arbitragem enseja o reconhecimento da competência do juízo arbitral para resolver, com primazia sobre o Poder Judiciário, as questões acerca da existência, validade e eficácia da própria convenção de arbitragem e do contrato que contenha a cláusula compromissória. Além disso, tão somente após a sua superveniência é possível a atuação do Poder Judiciário para anulá-la, nos termos dos artigos 31, 32 e 33 da Lei 9.307/1996" Lei de Arbitragem não exige, para a existência da cláusula de arbitragem, que tal procedimento seja a única via de resolução e conflitos admitida pelas partes.
 V: Reportando-se as partes, na cláusula compromissória, às regras de algum órgão arbitral institucional ou entidade especializada, a arbitragem será instituída e processada de acordo com tais regras, podendo, igualmente, as partes estabelecer na própria cláusula, ou em outro documento, a forma convencionada para a instituição da arbitragem.
V: Art. 21. A arbitragem obedecerá ao procedimento estabelecido pelas partes na convenção de arbitragem, que poderá reportar-se às regras de um órgão arbitral institucional ou entidade especializada, facultando-se, ainda, às partes delegar ao próprio árbitro, ou ao tribunal arbitral, regular o procedimento.
§ 1º Não havendo estipulação acerca do procedimento, caberá ao árbitro ou ao tribunal arbitral discipliná-lo.
V: Por fim, não poderíamos deixar de mencionar, que ocorrendo a substituição do árbitro nos termos previstos no artigo 16 da Lei de Arbitragem, poderá o novo árbitro requerer a repetição das provas para formação de seu convencimento. É o que se extraí da redação do parágrafo 5º, artigo 22 da Lei de Arbitragem, vejamos:
“Art. 22. Poderá o árbitro ou o tribunal
arbitral tomar o depoimento das partes, ouvir testemunhas e determinar a realização de perícias ou outras provas que julgar necessárias, mediante requerimento das partes ou de ofício.
§ 5º Se, durante o procedimento arbitral, um árbitro vier a ser substituído fica a critério do substituto repetir as provas já produzidas.”
F: 7º da Lei de Arbitragem. E, da mesma forma, a revelia de uma das partes não impedirá que o juiz estatal supra a vontade da parte, indicando árbitro e estabelecendo todas as demais escolhas para que tenha início o procedimento arbitral.
EXECUÇÃO TRAB PROCED ESPECIAIS
1. Quais os pressupostos necessários para que se dê início ao processo de execução?
Conforme dispõe o art. 876 da CLT, o processo executivo pode dar início em caso de "decisões passadas em julgado ou das quais não tenha havido recurso com efeito suspensivo"; em casos de acordos não cumpridos; em caso de “termos de ajuste de conduta firmados perante o Ministério Público do Trabalho” e “termos de conciliação firmados perante as Comissões de Conciliação Prévia”, não cumpridos 
2. É possível a determinação judicial de prisão do devedor que, sendo depositário de um bem penhorado em processo de execução, vende este bem a terceiro, objetivando fraudar o processo? 
O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu na última quarta-feira que é ilegal a prisão do depositário infiel – prevista no artigo 5º, inciso LXVII, da Constituição Federal (CF). Ou seja, a partir de agora, a única prisão por dívida admitida pela Corte é a decorrente de inadimplência de pensão alimentícia.
Doutrina:
 FRANCISCO ANTONIO DE OLIVEIRA: 173 “Tem-se, assim, no caso concreto, [que] se a parte se negar a restituir o bem, cabe ao juiz determinar imediatamente a busca e apreensão, com a prisão de quem resistir. Esta ordem de prisão nada tem a ver com a infidelidade do depositário, mas com a resistência em entregar o bem (art. 329, CP). Se o bem desapareceu em poder do depositário (proprietário do bem ou terceiro), deve o juiz determinar o arresto e remoção de tantos bens quantos bastem para cobrir o valor do bem desaparecido, os quais serão posteriormente levados à hasta pública. Todas essas providê das sem de desobediência, a critério do Ministério Público (art. 330, CP).”
3. Explique o princípio Nulla executio sine título. 
 existência de um título executório hígido é o primeiro pressuposto para a existência para própria execução, consubstanciada no art. 876/CLT, e segundo a matriz constante do art. 586/CPC, para o qual a execução para a cobrança de crédito fundar-se-á sempre em título de obrigação certa, líquida e exigível1, em linha com o brocardo ancião nulla executio sine titulo, incorporado ao inciso I, do seu art. 618/ CPC, aplicável no Direito Processual do Trabalho.
A exibição do título executivo é essencial para o exercício do direito de ação validamente.
Convém destacar que os provimentos antecipatórios de tutela em nada descaracterizam o princípio do título, eis que somente estão sendo antecipados os efeitos, e a satisfação definitiva segue atrelada a existência do título que somente se materializa plenamente com o provimento final.
4. Pode a execução trabalhista ser iniciada “de ofício”. Qual alteração foi trazida pela Reforma Trabalhista (Lei 13.467/2017) neste tema?
Art. 878.  A execução será promovida pelas partes, permitida a execução de ofício pelo juiz ou pelo Presidente do Tribunal apenas nos casos em que as partes não estiverem representadas por advogado.
A lei não proibi a execução de ofício trabalhista, mas caso a parte  autora tenha advogado, o juiz também não estaria obrigado ou teria o dever legal de executar a sentença. A inércia do credor assistido por advogado e responsável pela execução justificaria a previsão da prescrição intercorrente.
Foi mantida a obrigação legal de atuação de ofício do Poder Judiciário quando o trabalhador estiver em causa própria (“jus postulandi”), sendo neste caso difícil falar em prescrição intercorrente por inércia do credor, de modo a justificar a aplicação do antigo entendimento da Súmula/TST 114.
DIREITO AMBIENTAL
1- D
2- Letra D-) V, F, V, V, F. 
3- D
4- A
5- De uma mesma conduta podem resultar três tipos de responsabilidade ambientais: Civil, Penal e Administrativa, a doutrina denomina de “tríplice responsabilização”. Édis Milaré ao escrever sobre o assunto, defende que a responsabilidade civil ambiental visa a reparação do dano, a responsabilidade administrativa visa a prevenção do dano e a responsabilidade penal visa a repressão ao dano. Exemplificando, tem-se que se a sanção administrativa é porque o objeto protegido são os interesses da sociedade. Já o elemento de distinção da sanção de natureza administrativa para os demais tipos (civil e penal) concentra-se no regime jurídico a que está sujeita.
A sanção civil visa, regra geral, uma limitação patrimonial, enquanto a penal normalmente importa numa limitação da liberdade, prestação social alternativa ou suspensão/interdição de direitos (FIORILLO, 2006, p. 47).
DIREITO DO CONSUMIDOR
Caso 1: TRANSPORTE AÉREO. 
A controvérsia deve ser analisada sob ótica do Código de Defesa do Consumidor, haja vista caracterizada relação de consumo.
Caracterizando o atraso em duas horas e o extravio da bagagem, é clara a obrigação de reparação do dano, sendo assim, a parte autora faz jus a danos morais e matérias, uma vez que os transtornos ultrapassam mero aborrecimento, motivo pelo qual foi reconhecido os danos in causu. Assim sendo, o Código de Defesa do Consumidor estabeleceu ser direito básico do consumidor a “efetiva proteção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos” (art. 6º, VI, CDC). Com efeito, pouca ou nenhuma dúvida pode restar de que aquele que presta serviços de transporte enquadra-se na condição jurídica de fornecedor, amoldando-se à definição do art. 3º, do CDC, no qual o próprio serviço de transporte ajusta-se bem ao conceito. De acordo com o artigo 14 do Código de Defesa do Consumidor, a empresa tem responsabilidade pelo defeito na prestação do serviço de transporte aéreo de pessoas e coisas, não podendo ser atribuída nenhuma parcela de culpa ao autor.
Caso 2:“PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS - CONSUMIDOR – HOTELARIA 
. 
O artigo 2º, do CDC, considera como consumidor toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza produto ou serviço como destinatário final. Por sua vez, o art. 3º, do CDC, define fornecedor como toda pessoa física ou jurídica, pública ou privada, nacional ou estrangeira, bem como os entes despersonalizados, que desenvolvem atividade de produção, montagem, criação, construção, transformação, importação, exportação, distribuição ou comercialização de produtos ou prestação de serviços.  Desse modo, tanto as empresas de reservas “on-line” quanto os hotéis se enquadram na definição de “fornecedor” e são, por isso, responsáveis pela indenização. 
A responsabilidade dos fornecedores, assim considerados aqueles que antecederem o consumidor, é objetiva, nos termos dos artigos 7º, parágrafo único e 25, §1°do CDC. Portanto, o fabricante, o distribuidor e o comerciante devem responder solidariamente por eventuais danos causados ao consumidor.
Caso 3 “APELAÇÃO. PLANO DE SAÚDE. OBRIGAÇÃO DE FAZER C/C INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. 
De acordo com a Súmula 96: Havendo expressa indicação médica de exames associados a enfermidade coberta pelo contrato, não prevalece a negativa de cobertura do procedimento. 
Neste mesmo sentido: Súmula 102: Havendo expressa indicação médica, é abusiva a negativa de cobertura de custeio de tratamento sob o argumento da sua natureza experimental ou por não estar previsto no rol de procedimentos da ANS.
Resta configurada nesta hipótese a responsabilidade do fornecedor do plano de saúde em oferecer o tratamento adequado e possível ao seu cliente. Não resta dúvidas quanto a natureza consumerista da presente questão, e esta enseja a responsabilidade do fornecedor de serviços a condicionar sua prestação ao requerente.
A priori, ressalta-se ser de natureza consumerista a relação
de direito estabelecida entre o beneficiário e a empresa prestadora de assistência médica, incidindo, portanto, as normas contidas no Código de Defesa do Consumidor, consoante enunciado Sumular nº 608 do Superior Tribunal de Justiça, in verbis: “Aplica-se o Código de Defesa do Consumidor aos contratos de plano de saúde, salvo os administrados por entidades de autogestão”.
Dessa forma, as cláusulas contratuais devem ser interpretadas da forma mais benéfica ao consumidor, por ser parte vulnerável da relação contratual, especialmente quando restritivas de direito e integrantes de contrato de adesão (art. 54, § 4º, do CDC).”
DIREITO DE FAMÍLIA
(MP/SE- CESPE/2010) 
Um Casal realizou pacto antenupcial sobre regime de bens. Mais tarde, esse pacto foi declarado nulo por defeito de forma. Nesse caso, 
a) vigorará o regime obrigatório de separação de bens. 
b) vigorará o regime da comunhão parcial de bens. 
c) os noivos deverão realizar novo pacto antenupcial. 
d) vigorará o regime da comunhão universal de bens. 
e) o casamento também será nulo. 
Justifique a resposta, explicando os motivos da escolha da resposta correta e no que consiste as incorreções das demais afirmativas. 
Justificativa: O regime de comunhão parcial de bens é o regime adotado pelo código civil. Logo, qualquer problema quanto a não escolha ou escolha viciada de um outro regime, levam ao regime da comunhão parcial de bens, sendo esse o regime de bens também adotado quanto ao reconhecimento da união estável.
Art. 1.640. Não havendo convenção, ou sendo ela nula ou ineficaz, vigorará, quanto aos bens entre os cônjuges, o regime da COMUNHÃO PARCIAL. 
Parágrafo único. Poderão os nubentes, no processo de habilitação, optar por qualquer dos regimes que este código regula. Quanto à forma, reduzir-se-á a termo a opção pela comunhão parcial, fazendo-se o pacto antenupcial por escritura pública, nas demais escolhas.
Incorretas:
 a-) o regime obrigatório de separação de bens encontra respaldo no Art. 1.641. É obrigatório o regime da separação de bens no casamento:
I - das pessoas que o contraírem com inobservância das causas suspensivas da celebração do casamento;
II – da pessoa maior de 70 (setenta) anos; (Redação dada pela Lei nº 12.344, de 2010)
III - de todos os que dependerem, para casar, de suprimento judicial.
 c-) Não há na lei brasileira referência ao pacto pós-nupcial, ou seja, a lei nada menciona sobre pactos lavrados após a celebração do casamento. Mas a jurisprudência vem determinando sua lavratura em muitos casos, quando há alteração do regime de bens no curso do casamento
d-)O regime da comunhão universal (arts.1.667 ao 1.671, CC) estabelece que os bens adquiridos antes e durante o casamento ficam pertencendo ao casal, com exceção das situações constantes do art. 1.668. Ora, não pode por ineficiência do pacto já realizado, ainda que por defeito de forma impor regime diferente da comunhão parcial de bens, pois isso implica em serias consequências patrimoniais e sucessórias.
e-) o casamento não será nulo por ineficácia do pacto antenupcial, haja vista que toda a solenidade para sua celebração.
Caso 2: Letra C
Art. 1.647 do CC. Ressalvado o disposto no art. 1.648, nenhum dos cônjuges pode, sem autorização do outro, exceto no regime da separação absoluta:
I - alienar ou gravar de ônus real os bens imóveis;
II - pleitear, como autor ou réu, acerca desses bens ou direitos;
III - prestar fiança ou aval;
IV - fazer doação, não sendo remuneratória, de bens comuns, ou dos que possam integrar futura meação.
Parágrafo único. São válidas as doações nupciais feitas aos filhos quando casarem ou estabelecerem economia separada.
O artigo em comento tem plena aplicabilidade ao regime da comunhão parcial de bens que dispõe a questão. Portanto, a regra geral é necessidade de autorização nas hipóteses previstas no artigo 1.647. A exceção será no regime da separação absoluta, conforme explica Theotonio Negrão no Código Civil:
"Art. 1.647: 1b. No regime da separação absoluta de bens, nenhum dos cônjuges precisa de autorização do outro para praticar os atos previstos nos incisos I a IV. Entre os atos que pode livremente praticar, o mais importante vem a ser alienar bens ou gravá-los com ônus real (art. 1.687)."   
DIREITO INTERNACIONAL PUBLICO
PROCEDIMENTO S ESP / JURISD VOLUNTÁRIA 
Atividade 1:
Em que pese o entendimento do Tribunal, entendo que a ausência de bens não é óbice ao andamento do processo, com relação a declaração da ausência, esta só pode ser obtida por decisão judicial, o que, revela o interesse de agir do autor, consubstanciado na utilidade e adequação da medida judicial.
Nao obstante os dispositivos enumerem como pressupostos da ação: o desaparecimento da pessoa de seu domicílio; a existência de bens do desaparecido; e a ausência de administrador para gerir esses bens (art. 22 do CC c/c art. 744 do CPC), certo é que a palavra "bens" deve ser interpretada em sentido amplo, de tal sorte a abranger além dos bens arrecadáveis, também o conjunto de direitos e obrigações pertinentes ao ausente. Deve-se conciliar, no procedimento especial de jurisdição voluntária de declaração de ausência, os interesses do ausente, dos seus herdeiros e do alcance dos fins sociais pretendidos pelo jurisdicionado que busca a utilização do instituto. 
Embora se resguarde, a priori, os interesses do ausente, que pode reaparecer e retomar a sua vida, para, após as cautelas legalmente previstas, tutelar os direitos de seus herdeiros, pois há remota a possibilidade de efetivamente ter ocorrido a morte do desaparecido. A preservação dos bens do ausente constitui interesse social relevante, que busca salvaguardar direitos e obrigações tanto do ausente quanto dos herdeiros que permaneceram durante longo período de incertezas. Se os interessados em condições de sucedê-lo, em obrigações, ainda que os bens por ele deixados sejam, a princípio, não arrecadáveis, há viabilidade de se utilizar o procedimento que objetiva a declaração de ausência. Nesse sentido, há viabilidade na presente demanda.
Atividade 2:
 Segundo o Código Penal Brasileiro, o ditado popular “achado não é roubado” está errado. A conduta de se apropriar de bem perdido ou esquecido pelo dono, sem devolvê-lo ou entregá-lo às autoridades em 15 dias, conforme artigo 169, II do mencionado código, configura o crime de apropriação de coisa achada. Portanto, se uma pessoa encontrar alguma coisa perdida, deve devolver imediatamente a quem estiver procurando. Caso não identifique quem perdeu, deve entregar a uma autoridade mais próxima, por exemplo, nas Delegacias de Polícia.
O delegado irá lavrar um Auto de Arrecadação especificando o objeto encontrado e remeterá ao juízo competente, que irá publicar um edital. Assim o legítimo dono pode retirar o objeto que foi encontrado.
 Conforme o Código de Processo Civil: 
“Art. 1.170, CPC: Aquele que achar coisa alheia perdida, não lhe conhecendo o dono ou legítimo possuidor, a entregará à autoridade judiciaria ou policial, que a arrecadará, mandando lavrar o respectivo auto, dele constando a sua descrição e as declarações do inventor.”
Art. 169 CP - Apropriar-se alguém de coisa alheia vinda ao seu poder por erro, caso fortuito ou força da natureza:
Pena - detenção, de um mês a um ano, ou multa.
Parágrafo único - Na mesma pena incorre:
Apropriação de tesouro
I - quem acha tesouro em prédio alheio e se apropria, no todo ou em parte, da quota a que tem direito o proprietário do prédio;
Apropriação de coisa achada
II - quem acha coisa alheia perdida e dela se apropria, total ou parcialmente, deixando de restituí-la ao dono ou legítimo possuidor ou de entregá-la à autoridade competente, dentro no prazo de quinze dias.

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