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Atividade Objetiva 4 Princípios Jurídicos nas Organizações

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Atividade Objetiva 4 
• Entrega 2 dez em 23:59 
Instruções 
Importante: 
Caso você esteja realizando a atividade através do aplicativo "Canvas 
Student", é necessário que você clique em "FAZER O QUESTIONÁRIO", no 
final da página. 
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Histórico de tentativas 
 Tentativa Tempo Pontuação 
MAIS RECENTE Tentativa 1 28 minutos 1 de 1 
Pontuação desta tentativa: 1 de 1 
Enviado 23 set em 18:05 
Esta tentativa levou 28 minutos. 
 
Pergunta 1 
0,2 / 0,2 pts 
Leia o texto abaixo: 
 
Praticamente idêntico é o ensinamento de Nelson Eizirik, segundo o qual o 
direito de recesso "constitui uma faculdade legal do acionista de retirar-se da 
sociedade, em determinadas circunstâncias, recebendo dela o valor real e 
atualizado das suas ações" prosseguindo que ele "consiste, pois, no poder 
jurídico de extinguir, por ato unilateral, nos casos previstos em lei, as relações 
que vinculam o sócio à companhia, passando à posição de credor da mesma, 
pelo valor de reembolso de suas ações". 
Conclui esse ilustre autor que se trata o direito de recesso, portanto, "do direito 
que o acionista tem de, ao discordar de certas deliberações da Assembléia 
Geral, nos casos previstos em lei, retirar-se da Sociedade mediante o 
reembolso do valor de suas ações". 
Fábio Konder Comparato, como deflui naturalmente das considerações já 
transcritas na parte introdutória desta exposição, considera que o direito de 
recesso é "um remédio jurídico e não um direito material à obtenção de lucros 
ou vantagens. É remédio reconhecido em lei para a proteção de interesses 
individuais do acionista, não correspondentes, portanto, ao interesse social. 
https://famonline.instructure.com/courses/9780/quizzes/29368/take?user_id=49496
https://famonline.instructure.com/courses/9780/quizzes/29368/history?version=1
Deste, o intérprete primeiro continua sendo o majoritário ou controlador. Ele 
tem o direito — e, em certas circunstâncias, até mesmo o dever — de tomar a 
iniciativa das deliberações sociais que contrariam o interesse dos minoritários. 
Mas o sacrifício destes é considerado iníquo sem uma compensação: o poder 
atribuído aos dissidentes de se retirarem da sociedade com o reembolso do 
valor de sua participação social. 
(LUCCA, Newton de. O direito de recesso no direito brasileiro e na legislação comparada. Disponível em: 
https://www.revistas.usp.br/rfdusp/article/download/67435/70045/. Acesso em: 23 jul. 2019). 
Considerando o texto acima, assinale a opção correta. 
Correto! 
 
O direito de recesso é um dos instrumentos de proteção ao sócio 
minoritário e atua como limite ao princípio majoritário nas deliberações 
sociais. 
 
 
O princípio da proteção do sócio minoritário é legal, geral e explícito, pois o 
direito de recesso está previsto expressamente na lei. 
 
 
O acionista minoritário que não concordar com as deliberações da Assembleia 
Geral deve exercer o direito de recesso 
 
 
O acionista majoritário não pode contrariar os interesses dos acionistas 
minoritários em uma deliberação de interesse geral da empresa. 
 
 
O princípio majoritário nas deliberações sociais está relacionado à obtenção de 
lucros ou vantagens. 
 
A alternativa está correta. Pelo princípio majoritário, as deliberações sociais 
são adotadas, em princípio, pelo sócio que mais investiu na sociedade e, 
consequentemente, assumiu maior risco. No entanto, a lei disponibiliza o 
mecanismo do direito de recesso ao sócio minoritário que não concorde com as 
deliberações da Assembleia Geral, mediante o reembolso do valor de suas 
ações. Deste modo, o direito de recesso constitui instrumento de proteção ao 
acionista minoritário e atua como limite ao princípio majoritário nas 
deliberações sociais. 
 
Pergunta 2 
0,2 / 0,2 pts 
Leia o texto abaixo: 
A proibição ou restrição da atividade de transporte privado individual por 
motorista cadastrado em aplicativo é inconstitucional, por violação aos 
princípios da livre iniciativa e da livre concorrência. No exercício de sua 
competência para regulamentação e fiscalização do transporte privado 
individual de passageiros, os municípios e o Distrito Federal não podem 
contrariar os parâmetros fixados pelo legislador federal [Constituição 
Federal de 1988 (CF/1988), art. 22, XI (1)]. 
(...) 
O ministro Roberto Barroso destacou os três fundamentos pelos quais 
considerou inconstitucionais os atos normativos impugnados. Em primeiro 
lugar, a Constituição estabelece, como princípio, a livre iniciativa. A lei não 
pode arbitrariamente retirar determinada atividade econômica da liberdade 
de empreender das pessoas, salvo se fundamento constitucional autorizar a 
restrição imposta. A edição de leis ou atos normativos proibitivos, pautada 
na exclusividade do modelo de exploração por táxis, não se amolda ao 
regime constitucional da livre iniciativa. Em segundo lugar, a livre 
iniciativa significa livre concorrência. A opção pela economia de mercado 
baseia-se na crença de que a competição entre os agentes econômicos e a 
liberdade de escolha dos consumidores produzirão os melhores resultados 
sociais. Por fim, é legítima a intervenção do Estado, mesmo em um regime 
de livre iniciativa, para coibir falhas de mercado e para proteger o 
consumidor. Entretanto, são inconstitucionais a edição de regulamentos e o 
exercício de fiscalização que, na prática, inviabilizem determinada 
atividade. A competência autorizada por lei para os municípios 
regulamentarem e fiscalizarem essa atividade não pode ser uma 
competência para, de maneira sub-reptícia ou implícita, interditar, na 
prática, a prestação desse serviço. 
(Fonte: STF. 
Informativo 939 
. Disponível em: 
http://www.stf.jus.br/arquivo/informativo/documento/informativo939.htm. 
Acesso em: 23 jul. 2019). 
 
Considerando as informações apresentadas, avalie as afirmações a seguir: 
I. A livre iniciativa garante a todos os brasileiros e residentes no país o 
direito de empreender, mas ao mesmo tempo possibilita ao Estado intervir 
no mercado através de leis. 
II. O princípio da livre iniciativa, que é constitucional, geral e explícito, é um 
desdobramento do princípio da liberdade e é garantido pelo princípio da 
livre concorrência. 
III. Segundo o art. 170 da Constituição Federal, a livre iniciativa e a 
valorização do trabalho constituem fundamentos da ordem econômica e, 
por isso, o exercício de atividade econômica deverá observar, dentre outros 
princípios, a defesa do meio ambiente. 
 
Correto! 
 
I, II e III 
 
 
I, apenas 
 
 
II e III, apenas 
 
 
III, apenas 
 
 
I e II, apenas 
 
 
Pergunta 3 
0,2 / 0,2 pts 
Leia o texto abaixo: 
São, dentre outros, fundamentos da República federativa brasileira: a livre 
iniciativa e de exercício de qualquer atividade econômica organizada, a livre 
concorrência; o respeito à propriedade privada e à sua exploração, observada 
a sua função social (CF, arts. 5°, XIII, XXIII, 170, II a IX e parágrafo único, e 
186) e os valores sociais do trabalho (FERRARI; GARCIA, p.15-35; 
BENACHIO; VAILATTI, 2016, p. 298-308). Por isso, o contrato ou estatuto 
social deverá perseguir a função econômica e a social, exigidas pelo art. 421 
do Código Civil, mero corolário do princípio constitucional da função da 
propriedade e da justiça, norteador da ordem econômica. 
O art. 421 institui, expressamente, a função social do contrato, revitalizando-o 
para atender a interesses sociais, limitando o arbítrio dos contratantes, para 
tutelá-los no seio da coletividade, criando condições para o equilíbrio 
econômico-contratual, facilitando o reajuste das atividades ou das prestações e 
até mesmo sua resolução. E o empresário (individual ou coletivo) deverá acatar 
o princípio da boa-fé objetiva (CC, art. 422), para assegurar condições mais 
justas na execução da atividade econômica organizada. Pela teoria da função 
social da empresa, o empresário e a sociedade empresária deverão ter o 
poder-dever de, no desenvolvimento de sua atividade, agir a serviço da 
coletividade.(DINIZ, Maria Helena. Importância da função social da empresa. Revista Jurídica UNICURITIBA, vol. 02, n. 51, 
Curitiba, 2018, pp. 387-412. Disponível em: 
http://www.mpsp.mp.br/portal/page/portal/documentacao_e_divulgacao/doc_biblioteca/bibli_servicos_produto
s/bibli_boletim/bibli_bol_2006/Rev-Juridica-UNICURITIBA_n.51.17.pdf. Acesso em: 22 jul. 2019). 
Avalie as seguintes asserções abaixo e a relação proposta entre elas. 
I - O empresário deve exercer sua atividade econômica organizada de 
produção e circulação de bens e serviços no mercado de consumo, 
contribuindo com o desenvolvimento econômico, social e cultural da 
comunidade e adotando práticas de proteção ao meio ambiente, ao patrimônio 
histórico e aos direitos dos consumidores. 
 PORQUE 
II - A empresa apenas será preservada se gerar lucros, empregos e tributos. 
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta: 
 
As asserções I e II são proposições falsas 
 
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não é uma 
justificativa correta da asserção I. 
 
 
A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição 
verdadeira 
 
Correto! 
 
A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma 
proposição falsa. 
 
 
As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a asserção II é uma 
justificativa correta da asserção I. 
 
A alternativa está correta. 
A asserção I é verdadeira, pois cumpre sua função social a empresa que 
contribui para o desenvolvimento econômico, social e cultural da comunidade 
em que atua, de sua região ou do país, adota práticas empresariais 
sustentáveis visando à proteção do meio ambiente e ao respeito aos direitos 
dos consumidores, gerando empregos, tributos e riqueza, como menciona 
Fábio Ulhoa Coelho. 
A asserção II é falsa, pois não apenas a empresa que gera lucros, empregos e 
tributos deverá ser preservada. A empresa em crise, que se encontra em 
processo de recuperação judicial ou falência, também poderá ser preservada, a 
fim de permitir a manutenção da fonte produtora, do emprego dos 
trabalhadores e dos interesses dos credores 
 
Pergunta 4 
0,2 / 0,2 pts 
Leia o texto abaixo: 
Segundo a doutrina, os princípios de direito empresarial podem ser 
classificados segundo os critérios de hierarquia, abrangência ou positivação. 
Pelo critério da hierarquia, os princípios podem ser constitucionais ou legais. 
Pelo critério da abrangência, os princípios podem ser gerais ou especiais. E, 
pelo critério da positivação, os princípios podem ser explícitos ou implícitos. 
Considerando essa afirmação, avalie as informações a seguir: 
I - Os princípios da limitação e subsidiariedade da responsabilidade dos sócios 
pelas obrigações sociais são constitucionais, gerais e implícitos. 
II - O princípio da preservação da empresa é legal, especial e implícito, como o 
princípio da função social da empresa. 
III. O princípio da livre iniciativa é constitucional, geral e explícito, como o 
princípio da liberdade de concorrência. 
IV - O princípio da proteção do sócio minoritário é legal, especial e implícito. 
Estão corretas apenas as afirmativas: 
Correto! 
 
 
III e IV 
 
 
I e III 
 
 
II e III 
 
 
I e II 
 
 
II e IV 
 
A alternativa está correta, pois apenas as afirmações III e IV são verdadeiras. 
A afirmação III está correta, pois os princípios da livre iniciativa e da liberdade 
de concorrência são princípios constitucionais, gerais e explícitos. 
A afirmação IV está correta, pois o princípio da proteção do sócio minoritário é 
legal, especial e implícito. 
A afirmação I está incorreta, pois os princípios da limitação e subsidiariedade 
da responsabilidade dos sócios pelas obrigações sociais são legais, especiais 
e implícitos. 
A afirmação II está incorreta, pois o princípio da preservação da empresa é 
legal, especial e implícito, enquanto o princípio da função social da empresa é 
constitucional, geral e implícito. 
 
Pergunta 5 
0,2 / 0,2 pts 
Leia o texto abaixo: 
 
A teoria da desconsideração da personalidade jurídica, originária do direito 
anglo-saxão, surgiu como uma forma de flexibilização da distinção entre a 
responsabilidade do ente societário e seus integrantes (societas distat a 
singulus), a qual tem servido para acobertar comportamentos fraudulentos e 
abuso de direito, como nos casos em que credores de boa-fé veem seus 
direitos e expectativas frustrados por uma sociedade em bancarrota, cujos 
sócios permanecem abastados. 
Destaca-se, por oportuno, que a desconsideração da personalidade jurídica foi 
trazida ao nosso país pelo saudoso Prof. Rubens Requião, em seu estudo 
pioneiro acerca do tema, intitulado “Abuso de Direito e Fraude através da 
Personalidade Jurídica” (Revista dos Tribunais, Ano 58, v. 410, p. 12/24). 
Posteriormente, foi incorporada no ordenamento positivo brasileiro, nos 
seguintes diplomas: CDC (art. 28), Lei Antitruste (art. 18 da Lei. 8.884/94), Lei 
do Meio Ambiente (art. 4ª da Lei 8.078/90) e CC/02 (art 50). 
(Fonte: STJ. REsp 948.117/MS, Rel. Ministra NANCY ANDRIGHI, TERCEIRA TURMA, julgado em 22/06/2010, DJe 
03/08/2010) 
O instituto da desconsideração da personalidade jurídica está relacionado a 
que princípio contratual? 
 
Princípio da liberdade de associação 
 
 
Princípio da livre iniciativa 
 
 
Princípio da função social da empresa 
 
 
Princípio da preservação da empresa 
 
Correto! 
 
Princípio da autonomia patrimonial da sociedade empresária 
 
A alternativa está correta. Pelo princípio da autonomia patrimonial da 
sociedade empresária, os bens, direitos e obrigações da pessoa jurídica não se 
confundem com os dos seus sócios, e daí decorre a impossibilidade de se 
cobrar os sócios pelas dívidas assumidas pela sociedade. Para evitar que a 
autonomia empresarial da sociedade seja utilizada com fraude ou abuso de 
direito em prejuízo do consumidor, o Código de Defesa do Consumidor prevê o 
instituto da desconsideração da personalidade jurídica, que tem por objetivo 
afastar a divisão existente entre os bens dos sócios e da empresa, 
considerando-os como uma universalidade de bens que deve responder pelas 
dívidas da sociedade assumidas pelos sócios com fraude ou abuso de direito 
 
Pontuação do 
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