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1 2 Conteúdo cap. 01 - Preparação da arquitetura e pré-lançamento dos Pilares .....................................................................4 cap. 02 - Dicas e Ajustes da arquitetura para importação ........................................................................................6 cap. 03 - Configurações Iniciais .............................................................................................................................................7 cap. 03 - Configurações da área de trabalho e atualização do modelo arquitetônico .................................12 cap. 04 - Criação e Edição de Pisos/grupos ....................................................................................................................16 cap. 05 - Lançamento dos pilares ........................................................................................................................................18 cap. 06 - Lançamento das vigas ............................................................................................................................................21 cap. 08 - Lançamento das Lajes e cópia entre grupos ...............................................................................................25 cap. 08 - Lançamento das cargas lineares de sobre vigas e cargas sobre as lajes .....................................28 cap. 09 - Lançamento das fundações Superficiais .......................................................................................................31 cap. 10 - Cálculo e dimensionamento dos elementos estruturais ..........................................................................32 cap. 11 - Edição de vigas e solução para erros de verificação .................................................................................33 cap. 12 - Erro de armadura de punção em Lajes maciças ........................................................................................36 cap. 13 - Isovalores e Flecha em Lajes Maciças e Nervuradas ................................................................................36 cap. 14 - Esforços em Vigas .....................................................................................................................................................37 cap. 15 - Deformada ....................................................................................................................................................................38 cap. 16 - Relatórios de Obra .....................................................................................................................................................38 cap. 17 - Exportação do projeto estrutural .......................................................................................................................39 3 APRESENTAÇÃO DO CURSO Olá, sejam todos bem-vindos, me chamo William Rangel, sou engenheiro civil e pós-graduado em en- genharia de estruturas, serei seu tutor nesse curso básico de CypeCAD. O CypeCAD é um software especialista em projetos estruturais, realizando seu cálculo e dimensiona- mento de todos os elementos estruturais que fazem parte do seu projeto estrutural, também permite que seja integrado a estruturais de concreto armado, elementos de aço, como por exemplo estruturas de cobertura metálica, escada metálica, mezanino, e outros, onde ele trabalha de forma integrada com o Cype 3D, que é outro software do conjunto Cype utilizado para dimensionamento e verificação de estruturas de aço. Nesse Curso iremos abordar o dimensionamento de uma estrutura térrea, como podem ver na imagem abaixo, uma estrutura simples, onde abordaremos desde o início de um novo projeto até a exportação dos relatórios e pranchas. Mostrarei a vocês que não há segredo algum para se dimensionar uma estrutura, basta que claro tenha o conhecimento teórico, e cuidado com seu di- mensionamento, pois um dado inserido de forma errada, uma verificação, aviso ou erro ignorado pode trazer prejuízos para a concepção da estrutura em obra. Então vamos nessa!!pratiquem, se especializem e qualquer dúvida, não deixe de nos procurar, nosso suporte Ninja 24 horas, está a sua pronta disposição! Obrigado! 4 CAP. 01 - PREPARAÇÃO DA ARQUITETURA E PRÉ-LANÇAMENTO DOS PILARES Neste primeiro capitulo aprenderemos como realizar a preparação do projeto arquitetônico antes de iniciar o projeto estrutural e também como lançar os pilares no projeto de forma que nos ajude no lançamento posterior no CypeCAD 1. Passo Preparando a arquitetura no AutoCAD. 2. Passo Pré-lançamento dos pilares Após a limpeza do projeto, pode-se fazer um pré-lançamento dos pilares, sendo opcional, lançar antes ou depois da importação do projeto, mas recomendo fazer esse pré-lançamento, de modo que facilite a inserção dos pilares no software de estrutura. Então, como lançar? Quais as dimensões? Vamos nessa!! 3. Passo Pré-dimensionamento do pilar Deve-se criar um pilar onde suas dimensões resultem em uma área de 360 cm² conforme exige a ABNT NBR 6118. Deve-se preparar as arquiteturas do seu projeto antes de importar para o software de estrutura, apa- gando elementos como: automóveis, hachuras, mobiliário. 5 Logo, para realizar esse pré dimensionamento e lançamento da seção transversal do pilar, pode-se uti- lizar como dimensão mínima de 15 cm, pois como podem observar no nosso projeto as paredes estão com 15 cm, quanto a outra dimensão do nosso pilar podemos ver que a mínima dimensão que resulta acima do exigido pela norma é de 25 cm, logo, o cálculo é o seguinte: 4. Passo Descobrindo a segunda dimensão do pilar 360 cm² / 15 cm = 24 cm No entanto, não é recomendável trabalhar com dimensões que não sejam múltiplos de 5, por questões de execução em campo, logo pode-se arredondar para 25 cm, que é o número múltiplo de 5 mais pró- ximo, onde: 15 cm x 25 cm = 375 cm² Portanto 375 cm² > 360 cm² OK! Após se calcular as dimensões do pilar pode-se fazer no AutoCAD a geometria do pilar da seguinte forma: 6 5. Passo Onde lançar os pilares? Em todos os locais como por exemplo Quinas de paredes, em locais que necessite do elemento de forma que evite grandes vãos e dificultem nosso dimensionamento, claro que se deve preservar a ar- quitetura do local, evitando inserir pilares em locais onde não é permitido pelo projetista! 1. Passo DefInindo a origem do projeto no AutoCAD Após se realizar o lançamento e limpeza, deve-se posicionar o projeto na origem. Selecionando o pro- jeto, copiando para outra prancha ou movendo o projeto e colocando as seguintes coordenadas (0,0,0), tecla enter, e assim seu projeto estará no ponto de origem do eixo XY. 1. Passo Separando arquivos em diferentes pavimentos e salvamento. Após a preparação da arquitetura, pode-se salvar o arquivo em dois arquivos separados, como por exemplo um para cada tipo de pavimento, exceto se ambos forem exatamente iguais, como é o caso de pavimentos tipo em edifícios. Salvem o arquivo em DWG, versão igual ou abaixo da versão que você vá utilizar do CypeCAD, evitem salvar em versão 2018, se você está utilizando uma versão inferior, pois o software pode não reconhecer seu projeto quando importar. E assim finalizamos a preparação da arquitetura e podemos prosseguir para o CypeCAD e iniciar nosso novo projeto. CAP. 02 - DICAS E AJUSTES DA ARQUITETURA PARA IMPORTAÇÃO 7 1. Passo Novo Projeto Iniciar novo Projeto, selecionando a opção Novo no menu da esquerda. Como podemos ver na tela inicial do CypeCAD, pode-se observar as seguintes opções: Novo – Inicia um novo Projeto Gerenciamento arquivos – Permite abrir um arquivo salvo de outro projeto, compactar ou descom- pactar arquivos do tipo .cyp, compartilhar arquivos, etc. Exemplos - São os exemplos que o software oferece para estudo do utilizador Ajuda - Menu onde pode-se acessar o guia rápido, manual do usuário, exemplo de dimensionamento, novidades, etc Pode-se iniciar com um arquivo BIM, do tipo IFC, caso já possua um modeloexportado de outro pro- grama. CAP. 03 - CONFIGURAÇÕES INICIAIS 8 2. Passo Escolha do modo de início de projeto. Pode-se escolher o modo para iniciar um novo projeto, são eles: Obra Vazia – Iniciamos o projeto sem importar a arquitetura, podendo configurar o Menu de dados gerais inicialmente; Importação de uma Obra de Cype 3D – Pode importar uma estrutura metálica pronta do Cype 3D, onde através do menu gerenciamento arquivos, pode-se acessar o projeto e importa-lo; Introdução automática DXF/DWG – Permite que seja pré-configurado os grupos do projeto, cargas de piso, importação do DWG da obra a ser dimensionada, e logo após configura-se o menu de dados gerais, podendo assim iniciar o projeto a partir do lançamento dos elementos estruturais; Exemplo de introdução automática DXF/DWG – Permite que possa acessar um exemplo de importação do software com arquivo DWG; Exemplo de introdução automática IFC – Onde se pode acessar o exemplo importado de uma obra em IFC. 3. Passo ConfIgurando o Menu de Dados Gerais Independente do modo que venha a iniciar um novo projeto, antes de acessar o layout de trabalho se deve configurar o menu de dados gerais. 9 Pode-se configurar as seguintes opções: Normas: Nesse Menu deve-se configuras normas que se vai utilizar; Concreto armado: Nessa opção pode-se configurar o tipo de concreto a se utilizar nos elementos estruturais citados no menu, onde pode-se observar que o concreto possui três modos. Na opção concreto pode-se acessar diversas normas, como também, a norma atual ABNT NBR 6118:2014, como as anteriores, se for o caso de utilizá-las para avaliação de um projeto de edificação antiga por exemplo, tenha cuidado ao configurá-la caso troque as normas o seu dimensionamento terá características diferentes durante o cálculo estrutural. Na opção Aço Laminado, vale ressaltar, que a opção de estruturas de aço é a norma ABNT NBR 8800:2008, no entanto o Cype exibe também uma opção de NBR 8800, por que? Qual a diferença? Essa segunda opção é para o caso de projetos de estruturas mistas, para seu dimensionamento e verifi- cação, caso a selecione e venha a dimensionar uma estrutura integrada de uma estrutura em aço, o programa acabará interpretando de forma errada seu dimensionamento. 10 Nomenclatura exibida pelo software: CFCK – Tipo de controle do concreto Ex: C15, con. desfav. – Concreto com resistência característica de 15 MPa, sem controle. C20, em geral – Concreto com resistência característica de 20 Mpa, moldado in loco ou em obra. C25, usina.rigor – Concreto com resistência característica de 25 Mpa, Usinado. Pode-se também configurar o tipo de agregado a se utilizar no concreto, podendo se escolher o mesmo tipo de agregado para todos os elementos estruturais, ou configurando um tipo de agregado elemento estrutural do seu projeto, como pisos, fundações, pilares, cortinas, etc. Dentro dessa opção pode-se configurar o tipo de solo onde vai se apoiar os elementos de fundação, o software possui valores pré-definidos, no entanto é importante que se realize a sondagem no terreno e se configure corretamente a resistência do solo e tipo a se utilizar no seu dimensionamento. Aço: Nessa opção de configura as opções de barras e parafusos. 11 Na opção barras, pode-se selecionar o tipo de barra e configurar as barras de aço, seu diâmetro, estri- bos para cada elemento estrutural. Na opção Parafusos, pode-se selecionar o tipo de parafuso a se utilizar nos elementos metálicos que venha a se utilizar em seu projeto. Na opção com ação do vento pode-se acessar a janela de configuração dos fatores de cálculo das ações de vento da edificação, onde pode-se acessar também a opção de efeitos de segunda ordem e verificar os fatores de amplificação. Ações: Nessa opção se configura as ações de vento, sísmica, resistência ao fogo, ações especiais, e estados limites. Perfis: Configuração de elementos de aço, como tipo de aço laminado e soldado, aço dobrado, alumínio e madeira. 12 Coeficientes de Flambagem e classe de agressividade ambiental: Configura-se nessa opção os valores de coeficientes de flambagem para Pilares mistos e de concreto e para pilares de aço, pode-se também configurar o tipo de agressividade ambiental para vigas e blocos de coroamento. Após realizar todas as configurações pode-se aceitar e acessar o layout de trabalho. Nesta aula vamos apresentar o layout de trabalho, que é essa tela, onde será exibido seu modelo arqui- tetônico, após importação e onde iniciará o lançamento dos elementos estruturais. 1. Passo ConfIguração Geral Pode-se configurar inicialmente algumas opções acessando a opção no canto superior direito, de configurações gerais, como unidades, cor de fundo, cor de isovalores, ícones na barra de ferramentas, etc. CAP. 03 - CONFIGURAÇÕES DA ÁREA DE TRABALHO E ATUALIZAÇÃO DO MODE- LO ARQUITETÔNICO 13 2. Passo Importação do modelo arquitetônico Agora deve-se importar o modelo arquitetônico dwg, após ele já está devidamente limpo e configurado no AutoCAD, acessando a opção editar máscaras. Após selecionar a opção adicionar novo elemento a lista, e automaticamente vai abrir a janela para poder importar o arquivo DWG do seu projeto estrutural. Importando o modelo, pode observar algumas opções: Gerenciamento de Layers – onde se pode configurar as layers, mudando a cor. Atualizar arquivo – Essa opção nos permite que caso venha a haver mudança no modelo DWG, após realizar novo salvamento do mesmo arquivo que está sendo utilizado, pode-se atualizar o arquivo, podendo obter a nova representação do projeto no layout de trabalho. 14 3. Passo Habilitando Vistas Habilitar a visualização do modelo arquitetônico no layout de trabalho, através da opção editar vistas localizada na barra de ferramenta. Com isso, podemos visualizar nosso modelo arquitetônico, já localizado na origem, caso já tenha sido configurado no AutoCAD. Mas...eu não fiz...não alterei a escala, não coloquei na origem...como posso fazer isso no CypeCAD? De maneira muito simples! 15 Na janela que se abre, pode-se ajustar a escala em onde se vai selecionar dois pontos de uma distância conhecida e colocar a medida, lembre-se da unidade que se está trabalhando no Cype, con- figurado na opção de configurações gerais, mover o projeto para um ponto onde você vai definir como sendo a origem de seu projeto, através do ícone . Dica Extra 1: Ajustando escala e localizando a origem do projeto no CypeCAD. Acesse a opção de editar máscaras, no menu superior dessa janela, acesse o ícone de transformação 16 Após a importação do modelo arquitetônico, pode-se criar os pisos ou grupos que vamos trabalhar no projeto. 1. Passo Criando Pisos/grupos Clique em Novos Pisos CAP. 04 - CRIAÇÃO E EDIÇÃO DE PISOS/GRUPOS Obs: Também pode acessar a opção através da opção Introdução – Pisos/Grupos – Novos Pisos. 2. Passo Selecionando o modo de introdução dos pisos/grupos Selecione a opção de Independentes, caso venha a trabalhar com pisos diferentes, como é o caso de nosso Projeto, em casos de edificações onde os pisos do pavimento tipo geralmente são iguais, se pode trabalhar com a opção de agrupados entre si. 17 3. Passo ConfIguração das opções dos pisos / grupos 4. Passo DefInindo a cota do nível da fundação Clique na barra de ferramentas, em editar pisos e altere a cota de nível da fundação. Deve-se alterar o valor com a mesma medida que adotou para a cota de nível do piso baldrame. Na configuração dos pisos, deve-se se atentar que o valor da cota de nível do baldrame, que deve ser sempre 5 cm a mais que o valor pré- estimado para a altura da viga, se for o caso de se utilizar vigas baldrame Ex: Viga Baldrame com h= 40 cm, logo Cota de Piso = 45 cm 18 O Lançamento de Pilares é uma parte fundamental da estrutura de um projeto estrutural. É a parte que recebe os esforços das vigas que consequentemente transmitem esses esforços para o solo. 1. Passo Ativando as ferramentasde capturas É essencial que ative as ferramentas de captura Ponto e interseção, pois assim você terá mais facili- dade em localizar o ponto central do pilar referenciado na arquitetura de seu projeto e lançar ele de forma correta, sem desvios e erros. CAP. 05 - LANÇAMENTO DOS PILARES 2. Passo Introduzindo um novo pilar Clique em Introdução – Pilares, pilares parede e elem.de fundação – Novo Pilar, ou através do atalho localizado na barra de ferramentas. 19 3. Passo ConfIgurando as opções de lançamento do pilar Nessa janela pode-se ver que há varias opções a se configuras são elas: Grupo Inicial e final – Onde inicia e finaliza o pilar; Referência – Número do pilar; Ângulo – aqui você ajusta seu ângulo de modo a definir se ele vai ser pilar vertical, horizontal ou incli- nado no plano, lembrando que o ângulo deve estar entre -180º a 180º; Sem vinculação exterior – Pilares como elementos de suporte para pisos, vigas de fundação, arranque de pilar; Com Vinculação exterior – Pilares que geralmente funcionam como arranque de um elemento que se calcule de forma independente, como arranque de uma viga, caso de vigas de transição, nessa opção deve-se definir a altura e desnível do apoio; Tipo do pilar – aqui vc seleciona o tipo de pilar, o Cype trabalha com três modalidades, pilares em con- creto armado, em aço e mistos; Dimensões da seção transversal – aqui você define as dimensões das seções transversais do pilar ao longo de sua altura, podendo variar suas dimensões ao longo da altura da edificação. 20 4. Passo Lançamento do pilar no projeto Lançamento do pilar no local onde foi feito o pré-lançamento na arquitetura. Deve-se selecionar um ponto central de modo que o pilar fique dentro dos limites estimados na arquitetura, por isso foi feito esse X dentro da geometria do pilar na arquitetura. Desta forma se consegue lançar todos os demais pilares, no caso de pilares verticais o ângulo será 0º, pilares horizontais 180º, pilares inclinados no plano, deve-se ajustar conforme determinado na arquitetura. 21 5. Passo Ajustando as referências dos pilares. Caso no lançamento algum pilar seja mudado, ou apagado, a referência não muda, e dependendo de como foi feito o lançamento as referências ficam desordenadas, logo como corrigir? Vejamos! Clique em Introdução – Pilares, pilares parede e elem.de fundação – Modificar referências, ou acesse a opção na barra de ferramentas; Selecione um pilar que deseja modificar, lembrando que as referências dos pilares são geralmente da esquerda para direita nos projetos estruturais; Modifique a referência, de modo que se o pilar que clicou foi o P1, então coloque P1 selecione o próximo pilar que ele já ajusta para P2, e assim consecutivamente, é uma modificação manual, deve-se selecio- nar um a um até o último pilar. 5. Passo Habilitando vistas Habilite as vistas do projeto arquitetônico, caso não esteja habilitado, através da opção editar vistas localizada na barra de ferramentas. Uma viga é um elemento estrutural sujeito a cargas transversais. A viga é geralmente usada no sistema laje-viga-pilar para transferir os esforços verticais recebidos da laje para o pilar ou para transmitir uma carga concentrada, caso sirva de apoio a um pilar. 1. Passo Acessando o layout de lançamento das vigas Acesse a opção entrada pavimento, no menu abaixo do layout de trabalho. CAP. 06 - LANÇAMENTO DAS VIGAS 22 Habilite a vista de acordo com o grupo que estiver: Ex: Grupo Baldrame – Vista Arquitetura Térreo Grupo Cobertura - Vista arquitetura Cobertura Não habilite duas vistas no mesmo grupo caso elas sejam diferentes pois pode haver confusão no lançamento. 3. Passo Lançamento e configuração de uma nova viga Para o lançamento das vigas acesse Vigas/parede – Entrar viga ou através do atalho localizado na barra de ferramentas. Nessa janela, você pode selecionar o tipo de viga a se utilizar no projeto, como: Viga rasas, Vigas altas, Vigas metálicas, Vigas Mistas, etc. Cada Família de viga, possui uma série de vigas a se escolher, logo selecione, Viga alta – Vigas alta retangular – ajuste as dimensões da seção transversal, e clique em aceitar. 23 Modo Simples: Nesse modo deve-se selecionar um ponto inicial e final de um pilar para se lançar a viga, nesse modo pode-se ajustar a viga de três formas. Modo Contínua: Nesse modo pode-se dar continuidade a uma viga existente, tornando o ponto final dela um ponto inicial, e selecionando outro ponto final de um pilar. Modo Captura: Ajusta a viga dentro dos limites definidos na arquitetura, ideal para lançamentos em locais onde não há presença de pilares, para a seleção de um ponto inicial. Obs: Se deve observar que no lançamento de uma viga pelo modo captura, pode acabar sobrepondo uma viga existente, logo deve-se observar se não se sobrepõe, pois, o software não permite esse tipo de lançamento, como resolver se for o caso? Vamos lá! Desse modo evita-se que as vigas se sobreponham, no entanto é um lançamento pelo modo simples, e se necessita de um ponto inicial de um pilar. 4. Passo Lançamento da Viga no projeto Há três modos de lançamento: 5. Passo Determinando o perímetro de lançamento das vigas Deve-se fechar o perímetro de lançamento das vigas Ao fechar um perímetro, ou uma área aparece uma interrogação, o que quer dizer que a área está com laje pendente de definição, pois ainda não foi definida se haverá laje ou não na área. 24 Caso a Interrogação ? não esteja centralizada no perímetro ou ela não apareça onde se fechou área de lançamento das vigas, são erros de lançamento das vigas, logo se deve corrigir o lançamento ou lançar as vigas que faltam. Erro de lançamento Lançamento Correto No decorrer do lançamento dos elementos estruturais, pode-se verificar se há algum erro de lança- mento dos elementos ou se faltam elementos a serem lançados. 1. Passo VerifIcar geometria de todos os grupos Clique em calcular – Verificar geometria de todos os grupos CAP. 07 - VERIFICANDO LANÇAMENTO Caso venha a ter erros de lançamento no grupo será exibido uma lista de incidências, como é o caso abaixo, onde é dito que não foram lançados os panos ou seja, não foi definido ainda as lajes do projeto nos grupos. 25 1. Passo Apagando lajes ou inserindo aberturas No grupo do baldrame, onde definiremos que não haverá lajes, pois a laje será o próprio piso concreta- do e apoiado no solo, logo, deve-se apagar a laje, introduzindo uma abertura. Clique em ou através da opção Lajes – introduzir abertura – Clique na laje pendente de definição para que assim seja introduzido uma abertura, essa opção é utilizada para introduzir abertura em locais onde haverá escadas de acesso entre pavimentos. 2. Passo Cópia entre grupos Com o pavimento térreo finalizado, pode-se agora acessar o grupo superior através do ícone , onde pode-se alternar entre grupos. Acessando o pavimento cobertura, pode-se copiar o pavimento térreo, da seguinte forma: Clique em Grupos – Copiar de outro grupo – Selecione o grupo que deseja copiar. 3. Passo Lançamento das lajes de cobertura Clique em Lajes – Dados de laje - Introduzir Lajes ou através do ícone na barra de ferramentas. Selecione laje maciça, coloque a altura da laje, marque paralelo a uma viga. CAP. 08 - LANÇAMENTO DAS LAJES E CÓPIA ENTRE GRUPOS 26 No lançamento você seleciona o local da laje, e clica em uma viga, se fosse o caso de vigas treliçadas, deve-se selecionar a viga na direção do menor vão. Disposição com a cópia entre grupos 4. Passo VerifIcar geometria de todos os grupos Quando fazemos a copia entre grupos de pavimentos, podemos ver que há lajes com grandes vãos, onde não se recomenda por conta do deslocamento devido as cargas que vão atuar sobre essa laje, então um modo seria reduzir o vão dessas lajes, prolongando as vigas através do comando na barras de ferramentas “prolongar vigas” através do ícone , logo deve-se estender as vigas da seguinteforma: 27 Nova Disposição após o prolongamento das vigas 5. Passo Lançamento de nervura não estrutural Em lajes em balanço, onde não haverá vigas de bordo apoiadas em pilares, como é o caso de marquises, para que uma área seja fechada para o lançamento da laje, deve-se lançar uma nervura estrutural com borda livre, da seguinte forma: Faça p prolongamento das vigas de bordo das lajes, através do comando prolongar viga; 28 Clique em Vigas/parede – Nova viga – Família Nervura não estrutural – Tipo Borda Livre. Lança-se como uma viga comum, pode-se lançar pelo modo captura, aproveitando os limites da arqui- tetura. 1. Passo Calcular valores de cargas lineares O valor das cargas lineares de paredes que serão distribuídas linearmente, devem seguir o seguinte cálculo: ALTURA DE PAREDE X ESPESSURA DA PAREDE X PESO ESPECÍFICO DO MATERIAL UTILIZADO PARA ALVE- NARIA Peso específico do tijolo furado = 1300 kg/m³ (Esse valor varia de acordo com literatura utilizada). Exemplo: 3 m x 0,15 m x 1300 kg/m³ = 585 kg/m = 0.59 t/m 2. Passo Lançamento das cargas lineares de parede sobre as vigas Clique em Cargas Lineares em vigas através do ícone ou através do menu Cargas – Cargas lineares em vigas. Coloque o valor da carga em t/m, clique em acrescentar. CAP. 08 - LANÇAMENTO DAS CARGAS LINEARES DE SOBRE VIGAS E CARGAS SOBRE AS LAJES 29 3. Passo Posicionar sobre a viga uma única vez, evite clicar duas vezes se não a carga vai ser lançada duas vezes sobre o elemento. Ao invés de clicar um a um, se pode selecionar todos os elementos e assim as cargas serão lançadas sobre todos as vigas lançadas. 30 4. Passo Descobrir a área de uma laje no CypeCAD Para o lançamento das cargas superficiais nas lajes, que serão as cargas de caixa d’água, deve-se primeiramente, saber qual a área do local onde essa carga superficial vai atuar da seguinte forma: 5. Passo Cálculo da carga superfIcial sobre a laje Deve-se calcular da seguinte forma: Volume da caixa de água em litros / área da laje (m) Clique na opção , vai abrir uma nova janela, onde deve clicar em cotas, e as- sim pode clicar em dois pontos da laje onde pretende saber a área e saber suas medidas e realizar o cálculo da área da seção da laje; 31 6. Passo Lançamento da carga superfIcial na laje Clique no ícone ou acesse através do menu Cargas – Cargas superficiais em laje. Coloque o valor da carga e clique em acrescentar, posicione sobre a laje, lembrando que essa área deve estar com as vigas devidamente lançadas e com sua área fechada. 2. Passo Lançamento das fundações Clique em Fundação – elementos de fundação – Novo; Clique em elementos de um só pilar Selecione elemento de fundação superficial Sapata de concreto armado; Selecione o tipo de sapata quadrada e clique em aceitar Selecione o pilar, confirme o comando com botão direito do mouse e clique com o botão esquerdo do mouse de forma que fique centralizado. Sapata é um elemento de fundação rasa ou superficial de concreto armado que geralmente tem a sua base em planta quadrada, retangular ou trapezoidal. As sapatas de fundação são dimensionadas para que as tensões de tração que atuam sobre a fundação sejam resistidas pela armadura e não pelo concreto. 1. Passo Acesse o grupo de fundação No canto inferior direito você pode visualizar o grupo que você está, logo acesse e vá ao grupo fundação. CAP. 09 - LANÇAMENTO DAS FUNDAÇÕES SUPERFICIAIS 32 Dica Extra 2: Lançamento de fundações utilizando mais de um Pilar Clique em Fundação – elementos de fundação – Novo; Clique em elementos de múltiplos pilares; Selecione elemento de fundação superficial Sapata de concreto armado; Selecione o tipo de sapata retangular e clique em aceitar Clique nos pilares; Confirme o comando com botão direito do mouse e assim que a mira vermelha aparecer, clique com botão esquerdo do mouse. O cálculo estrutural é feito após se realizar o lançamento de todos os elementos estruturais de forma correta, acrescentado todas as cargas nos elementos, é um passo importante, onde será verificado as deformações da estrutura e sua trabalhabilidade com as informações acrescentadas pelo projetis- ta, lembrando que é de inteira responsabilidade do projetista se foi introduzido algum valor de forma errônea, que cause má interpretação por parte do software. 1. Passo Calculando a obra Clique em calcular – Calcular a Obra (Inclusive a fundação) CAP. 10 - CÁLCULO E DIMENSIONAMENTO DOS ELEMENTOS ESTRUTURAIS 33 1. Passo Acessando a janela de edição de vigas Acesse a janela Resultados localizada abaixo do layout de trabalho; Clique em Vigas/paredes – editar vigas e selecione uma viga do grupo; 2. Passo Corrigindo erro de ancoragem de armadura superior e inferior CAP. 11 - EDIÇÃO DE VIGAS E SOLUÇÃO PARA ERROS DE VERIFICAÇÃO 2. Passo Relatório fInal de cálculo Após o procedimento de cálculo estrutural o software exibe um relatório final de cálculo com alguns erros de verificação que devem ser solucionados para um correto dimensionamento. 34 Para corrigir esse erro de verificação pode-se fazer da seguinte forma: Aumentar o diâmetro das barras longitudinais para aumentar a área de contato das barras de aço ao concreto. Aumentar a quantidade de barras Qualquer uma destas opções pode resolver o erro, porem pode ser que outros erros venham aparecer no lugar destes, por exemplo: Erro de montagem, quando as barras não obedecem ao espaçamento mínimo entre elas para a passagem do concreto. Neste caso será necessário aumentar a largura das vigas para caber as barras ou colocá-las em mais de uma camada. Caberá ao projetista interpretar cada erro e encontrar a melhor solução. Eliminar o gancho ou dobra das armaduras longitudinais. Trata-se de uma mensagem de aviso sobre a deformação da viga por razões de funcionamento e esté- tica. Dentro da superação dos limites de flecha podem aparecer três mensagens diferentes: Limite de flecha instantânea, limite de flecha total a prazo infinito e limite de flecha ativa, em função das que tiver ativadas em opções e os seus valores máximos absolutos e relativos. A largura recomendada é apenas uma possível solução. Sobretudo no caso de apoios, o aumento de peso próprio da viga penalizará ainda mais a flecha, pelo que deve aumentar a altura ou utilizar ou utilizar a opção Armaduras para aumentar a armadura até encaixar a deformação aos valores adequados. Solução: Aumentar a altura da viga, aumentar a armadura de montagem superior ou então aumentar a altura. 3. Passo Correção de erros de fIecha ativa e fIecha total no tempo infInito 35 4. Passo Outros erros comuns no dimensionamento de vigas Compressão oblíqua cortante: Esta mensagem indica que a seção de concreto é insuficiente e que há rotura por compressão oblíqua.Por isso, apesar de a armadura longitudinal e transversal ser calculada pelo programa, o concreto rompe por compressão. Solução: Aumentar a seção transversal da viga, largura ou altura. Dobra por compressão: Isto pode acontecer nos apoios (internos extremos), quando a seção for reduzi- da e o momento de cálculo for maior que o momento limite, com o que se torna necessária a armadura inferior trabalhando a compressão. Como o comprimento de amarração é insuficiente, devido à dimensão do pilar, é necessário, ou au- mentar o pilar ou tomar outras medidas. Em apoios intermédios não se deve cortar a armadura, mas torná-la contínua (ao máximo), corrigindo o desenho. Solução: Aumentar a altura da viga para diminuir a seção necessária de armadura ou então aumentara largura do pilar. Armadura compressão superior, inferior: Quando o valor do momento M é maior que o momento limite Mlim, que é o que esgota a capacidade de tensões do concreto para a profundidade limite, a armadura colabora, trabalhando a compressão. Isto sucede porque, certamente de dispôs uma seção reduzida. Logicamente, em rotura, haveria uma falhafrágil ou repentina, ao ter esgotadoa capacidade resistente do concreto. Solução: Embora não seja um erro deveria aumentar-se a altura da viga. Torção excessiva: Aparece quando, por torção, a armadura de pele a colocar em tabelas tem uma se- paração menor que a mínima definida em Opções>Armadura de Cortante. Também pode ser devido à armadura longitudinal necessária por torção, que se reparte nas faces da viga, não encaixar nas tabelas de armadura disponíveis para essa seção de viga. Solução: Aumentar a altura da viga. Depois de corrigido esses erros, devemos atualizar nossas vigas, pois elas terão um novo resultado re- ferente ao peso próprio (caso sejam alteradas suas dimensões e/ ou acrescidas armaduras de reforço, por exemplo). 36 O aviso de armadura de punção não se trata de um erro, mas avisa que será necessário acrescentar as armaduras, tipo cavalete, nas regiões onde podem ocorrer ruptura por punção. Nessa Opção o Cype verifica os esforços e deslocamentos em lajes maciças e nervuradas, logo caso a obra não possua nenhum desses tipos de lajes, a opção não poderá ser acessada. Nos Isovalores, podemos verificar as flechas nesses tipos de lajes, pois como mostra no relatório, o Cype não verifica automaticamente a limitação de flechas em lajes maciça e nervuradas, para que possamos verificar temos que fazer o seguinte: CAP. 12 - ERRO DE ARMADURA DE PUNÇÃO EM LAJES MACIÇAS CAP. 13 - ISOVALORES E FLECHA EM LAJES MACIÇAS E NERVURADAS 1. Passo Acessar a opção Isovalores; 2. Passo Acessar o grupo onde estão as lajes maciças ou nervuradas; 3. Passo Acessar a opção Flecha em dois pontos; 4. Passo Clicar em um ponto inicial e final da laje, para poder verificar a flecha nesse limite. 37 Essa opção fica na janela de Isovalores, e podemos acessa-la através do ícone que está localizado na barra de ferramentas, com ela podemos verificar esforços atuantes nas vigas, como esforço cortan- te, esforços de momento, etc. CAP. 14 - ESFORÇOS EM VIGAS 1. Passo Acesse a opção na Barra de Ferramentas na janela de isovalores; 2. Passo Na janela que se abre podemos acessar várias opções de análise de esforços, acesse combinação – Aceitar; 3. Passo Selecione uma viga, para ver os esforços atuantes, e movendo o mouse sobre ela podemos ver os es- forços atuantes ao longo de seu comprimento. 38 Nessa opção podemos analisar o efeito conjunto das ações, e deslocamentos sobre a nossa estrutura, podendo analisar eles de diversos pontos. Após calcular a obra, editar seus elementos, pode-se exportar os relatórios da obra, contendo todas as características adotadas durante o dimensionamento, quantitativo de armaduras, etc. CAP. 15 - DEFORMADA CAP. 16 - RELATÓRIOS DE OBRA 1. Passo Acessando os relatórios da obra Clique em Arquivo – Relatórios ou através do ícone Será aberto uma lista de relatórios que se pode exportar; 39 Finalizaremos mostrando como exportar seu projeto estrutural para DWG, podendo editar no AutoCAD. Escolha só resumo e clique em aceitar. Na janela que se abre pode-se visualizar o relatório CAP. 17 - EXPORTAÇÃO DO PROJETO ESTRUTURAL 2. Passo Escolhendo o relatório Selecione Quantidades da obra; Na janela que se abre pode-se escolher por grupos, grupos e resumos e só resumos; 3. Passo Exportando o relatório Pode-se exportar o relatório selecionando a opção acima exportar; Onde se pode exportar em algumas extensões como: pdf, doc, texto, HTML, rtf. 1. Passo Acessando a janela de exportação de pranchas Clique em arquivos – Desenhos ou através do ícone ; 40 2. Passo Selecionando a prancha Abrindo a seleção de pranchas, clique em acrescentar novo elemento a lista através do ícone ; Na janela que se abre, acima, pode-se escolher o tipo de prancha a se exportar; Escolha desenho de plantas; Selecione o tipo detalhamento fundação e clique em aceitar; 3. Passo Visualizando a prancha e exportando DWG. Após abrir a janela de composição de prancha, selecione a opção Detalhe de todos os desenhos para poder visualizar prancha selecionada. Clique em aceitar para prosseguir; 41 4. Passo Movendo desenho e apagar pranchas vazias Clique em Mover desenho, selecione a segunda prancha e mova o desenho selecionado para a prancha 3; Clique em apagar vazias, assim você vai apagar a prancha vazia do desenho movido. 42 5. Passo Exportando em DWG Selecione a opção Imprimir através do ícone Na janela que se abre, marque a opção salvar a vista atual em um arquivo; Selecione o local onde deseja salvar, caso não queira, o arquivo DWG, ficará no diretório do programa onde selecionou para sua instalação; Escolha AutoCAD DWG; Marque a opção mostrar a imagem com um programa associado; Caso o AutoCAD esteja aberto, ele irá abrir automaticamente o projeto exportado no software. 43 PARABÉNS! Parabéns por ter chegado até aqui! Espero que nosso conteúdo tenha sido de grande valor para você e que realmente tenha se sentido estimulado a dar os seus primeiros passos no CypeCAD. Para você receber o seu certificado é simples, acesse nosso site abaixo e faça a prova do curso de CypeCAD gratuito. www.leiautonline.com.br NÃO PARE por aqui! Se você é uma pessoa que deseja estar a frente do seu mercado e se destacar ain- da mais aonde chegar. 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