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HISTÓRIA ANTIGA ORIENTAL 1

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HISTÓRIA ANTIGA ORIENTAL
	
		
	 
	
	
	
	 
	 
	 
	 
	CEL0485_A1_201804118478_V1
	
	
	
	
	
	 
		
	
		1.
		Uma das principais dificuldades no estudo da História Antiga, tanto Ocidental quanto Oriental, é o caráter fragmentado da documentação, o que fez com que Finley declarasse que "o testemunho escasso e duvidoso se presta à manipulação em todos os sentidos, sem qualquer tipo de controle" (FINLEY, M. História Antiga. Testemunhos e Modelos. São Paulo: Martins Fontes: 1994). Entre as estratégias utilizadas pelos historiadores da Antiguidade para evitar a manipulação dos testemunhos, deve-se destacar a seguinte:
	
	
	
	O afastamento do pesquisador em relação ao seu objeto de pesquisa, visando interferir o mínimo possível com suas concepções ideológicas, políticas e religiosas.
	
	
	O contato contínuo com outras disciplinas, como a Arqueologia, a Papirologia e a Paleografia, e a elaboração de modelos explicativos a partir de perspectivas teóricas e conceituais bem definidas.
	
	
	O privilégio dado às fontes materiais, uma vez que as fontes escritas são produzidas em um forte contexto de ideologia, que as contamina, impedindo o historiador de montar um quadro isento do passado.
	
	
	A conjunção de uma ligação próxima com disciplinas auxiliares como a Arqueologia e a Antropologia e a aplicação de um método criterioso de análise da documentação, a partir da crítica externa e interna.
	
	
	O privilégio dado às fontes textuais, no sentido de dar base para a interpretação mais fiel possível, complementada por registros da cultura material, mais sujeitos a manipulações.
	
Explicação:
	O contato contínuo com outras disciplinas, como a Arqueologia, a Papirologia e a Paleografia, e a elaboração de modelos explicativos a partir de perspectivas teóricas e conceituais bem definidas.
	
	
	
	
	 
		
	
		2.
		"Claramente não somos o resultado de um processo constante e cuidadoso de refinamento ao longo dos milênios, e muito da nossa história tem sido uma questão de acaso e sorte. A Natureza nunca teve a 'intenção' de nos colocar na posição de domínio no mundo em que, quaisquer que sejam as razões, nos encontramos".
(TATTERSALL, Ian. "Como nos Tornamos Humanos". Scientifc American Brasil. Ed. Especial, nº 17. São Paulo: Ediouro & Duetto Editorial, 2006.)
Ao afirmar que não somos resultado de um processo constante, Tattersall destaca que há momentos de rápido avanço na história do gênero homo no planeta. Um destes avanços seria o desenvolvimento de uma extrema capacidade de simbolização ligada ao surgimento da linguagem datada hoje de aproximadamente 50 mil anos atrás. Este fator teria sido fundamental para possibilitar:
	
	
	
	O último estágio da superação do homem sobre o macaco, com o controle do fogo e a produção de armamentos mais bem desenvolvidos, que garantiram aos seres humanos a supremacia e a expansão bélica sobre outras espécies.
	
	
	A principal fase da diáspora humana que acabou por ocupar todo o planeta em cerca de 40 mil anos após um confinamento de aproximadamente 150 milênios do homo sapiens na África.
	
	
	A constituição de redes de aliança entre diferentes tribos humanas, permitindo vencer o controle de outras espécies sobre a região de fronteira entre África e Ásia, permitindo a dispersão dos humanos fora do continente africano.
	
	
	O desenvolvimento de cultos funerários, responsáveis por livrar os seres humanos do contato direto com os cadáveres, proporcionando, assim, uma maior higiene e melhores condições de saúde, fundamentais para o domínio humano sobre o planeta.
	
	
	O estabelecimento de relações com os homens de Neandertal, essencial para o sucesso biológico dos seres humanos, conquistado apenas através do cruzamento com outras espécies.
	
Explicação:
	O contato contínuo com outras disciplinas, como a Arqueologia, a Papirologia e a Paleografia, e a elaboração de modelos explicativos a partir de perspectivas teóricas e conceituais bem definidas.
	
	
	
	
	 
		
	
		3.
		Podemos afirmar que o Crescente Fértil foi:
	
	
	
	região onde se encontra o monte Sinai, lugar de adoração do Deus único.
	
	
	o território delimitado pelos rios Nilo, Tigre e Eufrates
	
	
	território em que surgiu os primeiros Estados Nacionais
	
	
	região onde surgiram os primeiros seres humanos inteligentes
	
	
	região marcada por uma forte presença de populações nômades
	
Explicação:
Seria a região localizada entre os rios Nilo, Tigre e Eufrates, onde teríamos os vestígios mais antigos encontrados de sedentarização humana. 
	
	
	
	 
		
	
		4.
		A sedentarização do ser humano foi possível graças:
	
	
	
	Ao desenvolvimento do artesanato
	
	
	À construção de reservatório de água que favoreciam a agricultura.
	
	
	Ao desenvolvimento das atividades agrícolas e da pecuária
	
	
	Ao desenvolvimento industrial
	
	
	Ao desenvolvimento das atividades extrativas
	
Explicação:
As técnicas que permitiram aos seres humanos deixarem de ser nômades ou semi nômades foram aquelas que deram maior autonomia na obtenção de alimentos. Desta forma, podemos citar a domesticação e criação de animais, além do desenvolvimento da agricultura.
	
	
	
	 
		
	
		5.
		Sobre a Revolução Neolítica, assinale a alternativa incorreta:
	
	
	
	Entre 10000 e 5000 a.C., os seres humanos passaram por mais um processo que determinou uma mudança completa nas suas possibilidades de futuro. 
	
	
	Em diferentes locais, muitas vezes de forma independente, deu-se um enorme passo no processo humano de controle da natureza, com a domesticação de plantas e animais e a consequente invenção da agricultura.
	
	
	Por mais que possa haver um primeiro estranhamento com a ideia de uma "invenção" e não uma "descoberta" da agricultura, devemos ser precisos ao indicar que essa nova forma de produção é uma invenção humana. Foi um processo longo, com milênios de anos de observação da natureza e experiências, que culminou na revolução neolítica
	
	
	Foi necessário descobrir quais das espécies de animais e vegetais eram domesticáveis, o que, no caso dos primeiros, depende da adaptação a dietas mais pobres e da capacidade de reprodução rápida, enquanto no caso dos vegetais estava ligado a um ciclo produtivo mais estável e a uma produtividade alta
	
	
	A cronologia da invenção da agricultura é algo simples e preciso, pois depende apenas da análise de ossos de animais ou estudos laboratoriais dos corpos humanos que apontem as principais formas de alimentação dos indivíduos. 
	
Explicação:
A cronologia da invenção da agricultura não é algo simples e preciso, pois depende basicamente da análise de ossos de animais ou estudos laboratoriais dos corpos humanos que apontem as principais formas de alimentação dos indivíduos. Dessa forma, é difícil definir exatamente quando isso ocorreu em cada um dos lugares do mundo
	
	
	
	 
		
	
		6.
		
A tabela acima mostra as diferentes fases da história do Egito segundo uma das cronologias correntemente utilizadas. A partir da análise da história política egípcia demonstrada na tabela, assinale a alternativa correta.
 
	
	
	
	O Egito foi uma das poucas civilizações que não teve em sua história nenhum período de subordinação a poderes estrangeiros, muito embora períodos como o helenístico ou romano possam ser caracterizados como alianças igualitárias dentro de uma unidade política maior.
	
	
	O Reino Novo é reconhecido como o período de maior esplendor da história faraônica pelo fato de os faraós terem conseguido manter o poder unificado sob suas mãos por mais de um milênio.
	
	
	A alternância entre períodos de unificação e os chamados períodos intermediários demonstra crises na unificação do poder político associadas a períodos de convulsão social e fortalecimento dos potentados locais.
	
	
	As denominações de Antigo, Médio, Novo e Intermediário foram recentemente revistas pela historiografia, uma vez que apontam para uma evolução unilinear submetida a quebras intermédias.A presença de períodos intermediários está sempre ligada à ação de invasores estrangeiros e à mobilização da população egípcia para expulsá-los.
	
Explicação:
A alternância entre períodos de unificação e os chamados períodos intermediários demonstra crises na unificação do poder político associadas a períodos de convulsão social e fortalecimento dos potentados locais.
	
	
	
	 
		
	
		7.
		"Os produtos cultivados variavam de região para região com a natural predominância de espécies nativas, como os cereais (trigo e cevada), o milho,
raízes (batata-doce e mandioca) e o arroz, principalmente. Uma vez iniciada a atividade, o homem foi aprendendo a selecionar as melhores plantas para a
semeadura e a promover o enxerto de variedades, de modo a produzir grãos maiores e mais nutritivos do que os selvagens.Por que se fala em Revolução Agrícola? Porque o impacto da nova atividade na história do homem foi enorme. E não se trata apenas de questão acadêmica, mas de algo real e palpável como o próprio número de seres humanos sobre a face da Terra." (PINSKY, Jaime. As Primeiras Civilizações. São Paulo: Editora Contexto, 2011, p.48).
Acerca do texto acima identifique as assertivas corretas:
I - O texto identifica a capacidade dos homens adaptarem suas técnicas de cultivo ao meio em que viviam.
II - O texto destaca as mudanças positivas que a Revolução Agrícola provocou na humanidade.
III - O texto insinua que a Revolução Agrícola trouxe mudanças no número de pessoas que habitavam a Terra.  
	
	
	
	Todas estão corretas.
	
	
	Apenas I está correta.
	
	
	Apenas II está correta.
	
	
	Apenas III está correta.
	
	
	Apenas I e II estão corretas.
	
Explicação:
O texto destaca a capacidade da humanidade de produzir seus alimentos. Ao selecionar as plantas que vingavam ou não, estavam adaptando-se à realidade em que viviam. Da mesma forma, podemos destacar também que a Revolução agrícola auxiliou no aumento populacional. 
	
	
	
	 
		
	
		8.
		Podemos afirmar que o conceito de "Oriente" discutido no curso está expresso de forma mais adequada na seguinte afirmativa:
	
	
	
	o Oriente na realidade não existe isto é uma invenção dos geógrafos, por isso, os historiadores não devem levar em consideração.
	
	
	o Oriente pode ser entendido por uma classificação volátil, relacionada a um espaço de poder em que se desenvolveu civilizações importantes.
	
	
	o Oriente deve ser entendido pelo elemento basilar da civilidade, ou seja, foi o único espaço onde se desenvolveu civilizações inteligentes.
	
	
	Para definir o Oriente é necessário dividir o globo terrestre em duas partes e destacar a parte que possui povos menos tolerantes.
	
	
	o Oriente pode ser descrito como todo o território que não se localiza no espaço europeu, isto é, fora da cultura europeia como o Egito e a Pérsia.
	
Explicação:
O conceito de Oriente é volátil visto que, não possuímos uma definição precisa de onde inicia ou termina seu espaço. Muda ao longo dos séculos e de acordo com  interesses políticos, econômicos e até religiosos.

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