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Vértebras em Bloco Imagem radiográfica em projeção laterolateral do segmento cervical de um cão com vértebra em bloco acometendo C4-C5. Os corpos vertebrais e os arcos estão fusionados. O espaço intervertebral não é visível entre as vértebras. Observe o disco calcificado em C5-C6. Na maioria das vezes, a função biomecânica normal do pescoço está alterada pela vértebra em bloco, levando à degeneração do disco intervertebral em espaços adjacentes. C3, Terceira vértebra cervical; C6, Sexta vértebra cervical. Imagem radiográfica lateral de um cão com vértebra em bloco afetando C2- C3. O espaço do disco intervertebral aparece como uma linha radiolucente vertical fina. Uma linha radiolucente também é evidente dorsalmente em correspondência ao processo articular (seta preta). Essas linhas significam que não houve a fusão completa das vértebras neste cão, contudo ainda existe um maior risco de sobrecarga do disco intervertebral de C3-C4, imediatamente caudal à fusão. Vértebras em bloco. (A), A quinta e a sexta vértebras cervicais estão parcialmente fundidas — uma anomalia congênita. Os corpos vertebrais possuem um formato anormal. (B e C), Fusão da segunda e da terceira vértebras cervicais, mais claramente demonstrada na projeção ventrodorsal. Este é um exemplo do benefício de ter duas projeções Hemivértebras Imagem radiográfica em projeção laterolateral do segmento torácico de um Buldogue com múltiplas hemivértebras (setas brancas). T10, Décimo corpo vertebral torácico. Imagem radiográfica em projeção ventrodorsal da porção caudal da coluna torácica de um Buldogue. Um aspecto de borboleta está presente (setas brancas). Imagem radiográfica em projeção ventrodorsal de um Buldogue com várias hemivértebras torácicas. As vértebras anormais levam a um encurtamento da coluna torácica com aglomeração secundária das costelas. Isso é mais perceptível no hemitórax esquerdo. Hemivértebra. A oitava e nona vértebras torácicas deste buldogue Inglês estão em formato de cunha, resultando em deformidade da coluna vertebral com cifose. A projeção ventrodorsal demonstra aglomeração das costelas na área da deformação. Espinha Bífida Imagem radiográfica ventrodorsal do segmento torácico de um cão, em que T1 é caracterizada pela divisão do processo espinhoso (seta). C7, Sétimo corpo vertebral cervical. Radiografia ventrodorsal de um cão com espinha bífida. Não há o processo espinhoso em L7 e a lâmina tem um defeito dorsal (setas brancas). Espinha bífida. Este espécime que sofreu necropsia apresenta falha na fusão dos processos espinhosos. Subluxação Atlantoaxial Imagem radiográfica em projeção laterolateral da porção cranial da coluna cervical de um cão com subluxação atlantoaxial. Achave para o diagnóstico radiográfico da subluxação atlantoaxial não é avaliar o espaço entre C1 e C2, mas sim a relação angular entre a lâmina destas duas vértebras. É evidente que, neste cão, a lâmina do atlas (seta branca) não é paralela à lâmina do axis (seta preta). Uma relação paralela, ou quase paralela, entre estas estruturas é normal, ao passo que uma relação não paralela indica um desalinhamento Imagem radiográfica pós-operatória do cão em A (imagem acima). Parafusos e pinos foram inseridos no corpo, nos processos transversos de C1 e no corpo de C2, sendo inseridos com metilmetacrilato. As lâminas dorsais do atlas (seta branca) e do áxis (seta preta) estão quase paralelas, este é o aspecto normal no que diz respeito à relação angular dessas lâminas. Subluxação atlantoaxial. (A), A radiografia lateral estendida demonstra que C2 está localizada ligeiramente mais cranial do que o habitual. O dente do áxis possui uma aparência arredondada e está abreviado. (B), Com uma leve flexão da cabeça, o áxis deslocou-se dorsalmente em relação ao atlas. O dente do áxis está claramente arredondado e malformado. Espondilomielopatia Cervical Imagens de um Doberman Pinscher de 6 anos de idade com sinais clínicos de espondilomielopatia cervical. Radiografia do segmento cervical em projeção laterolateral. O aspecto cranioventral de C7 é plano (seta branca). Na avaliação da relação do aspecto dorsal do corpo vertebral de C7 e da lâmina dorsal (setas pretas), é evidente que o diâmetro do canal vertebral é mais estreito na porção cranial do que no aspecto caudal de C7 (em forma de cone). Imagens de um cão da raça Dogue Alemão aos 2 anos de idade com sinais clínicos de espondilomielopatia cervical. A, Imagem radiográfica em projeção laterolateral da região cervical. Há doença articular degenerativa nos processos articulares de C4-C5, C5-C6, C6-C7 e C7-T1 de grau moderado a acentuado. Essas alterações são observadas, frequentemente, como uma consequência de malformação do processo articular, de instabilidade ou de ambos. O que não pode ser determinado a partir de radiografias cervicais é se o alargamento dos processos articulares está interferindo no diâmetro do canal vertebral. Embora as diferenças na manifestação da espondilomielopatia cervical no Doberman e no Dogue Alemão tenham sido descritas, 22–25 é importante compreender que qualquer cão destas raças ou de outras possam ter qualquer combinação das alterações descritas. Fratura e luxação A fratura vertebral é geralmente resultante de um atropelamento por um veículo motor, queda ou ferimentos por armas de fogo. 29 Muitas fraturas vertebrais e luxações ocorrem nas junções regionais, por exemplo, atlanto-occipital, atlantoaxial, cervicotorácica, toracolombar, e assim por diante. 30-32 Essas junções podem ser mais sujeitas à flexão-extensão, torção e à carga axial, em comparação com as vértebras dentro da região. As características radiográficas das fraturas vertebrais incluem assimetria, especificamente dos processos articulares e epífises, deslocamento de uma vértebra em relação à vértebra adjacente (desalinhamento) e fragmentação das epífises ou corpo vertebral. Qualquer fratura tem o potencial de causar o estreitamento do canal vertebral e promover contusão e/ou compressão da medula espinhal. O encurtamento do corpo vertebral é visto, frequentemente, nas fraturas por compressão das vértebras torácicas e de L7. Imagens radiográficas em projeção laterolateral (A) e VD (B) de um cão com fratura cominutiva em L7. Em A, o fragmento caudal é deslocado ventral e cranialmente devido à contração da musculatura hipaxial da coluna vertebral. Afratura é evidente na projeção laterolateral. Em B, L7 tem redução do seu tamanho e se isto não fosse identificado, a fratura seria perdida. Há um ligeiro desalinhamento sagital dos processos espinhosos de L7 e S1 (setas pretas), por causa da rotação axial do fragmento caudal, mas esta é uma alteração discreta Imagens radiográficas em projeção laterolateral (A) e VD (B) de um paciente que foi atropelado por um carro. Há sinais neurológicos graves que apontam para uma lesão cervical da medula espinhal. Na projeção lateral existe uma diminuição do espaço do disco intervertebral de C3-C4, subluxação com discreto desvio dorsal do aspecto cranial de C4 em relação à C3. O atlas parece muito alterado, mas esta região esta rotacionada e não pode ser avaliada. O falso diagnóstico de fratura em C1 é comum em radiografias cervicais mal posicionadas. Na projeção VD, existe uma angulação da articulação atlanto- occipital, mas lesões específicas não podem ser identificadas. Doença do disco intervertebral (A), Há diminuição do espaço do disco intervertebral, forame intervertebral e da interlinha radiográfica do processo articular dorsal em L1- L2, em comparação com as vértebras adjacentes. Esses aspectos resultam da aproximação das vértebras adjacentes devido à protrusão do disco. Discreta espondilose deformante estápresente em L1- L2. (B), Calcificação do disco de L3-L4 e material calcificado sobreposto ao forame intervertebral, compatível com extrusão do disco calcificado no canal vertebral. O disco de L3-L4 não está completamente herniado, pois há conteúdo residual de material do disco no espaço intervertebral. O forame intervertebral de L3-L4 está discretamente diminuído quando comparado ao forame de L4-L5. L3, terceiro corpo vertebral lombar (C), O espaço do disco intervertebral, forame intervertebral e a interlinha radiográfica do processo articular dorsal de T12-T13 estão diminuídos em comparação às vértebras adjacentes. Como em (A), esses aspectos são causados pela aproximação das vértebras adjacentes ao disco afetado. Existe calcificação do disco intervertebral de T11-T12. Isto não é clinicamente importante e significa apenas a degeneração do disco. T12, Décimo segundo corpo vertebral torácico. (D), Calcificação do disco intervertebral de C3-C4, com diminuição do espaço intervertebral correspondente. Os processos articulares cervicais são maiores do que na região torácica ou lombar e, normalmente, estão sobrepostos ao forame intervertebral, tornando a avaliação dos forames do segmento cervical mais difíceis. No entanto, uma grande opacificação calcificada é observada em topografia do canal vertebral (setas brancas). Aconfirmação de que esta opacificação está dentro do canal vertebral requer imagens ou modalidades adicionais. C3, Terceiro corpo vertebral cervical. Espondilite Aspectos radiográficos da espondilite. (A), Imagem radiográfica de paciente com espondilite induzida por aresta de planta. Observe o aumento da rádio-opacidade dos corpos vertebrais de L2 e L3 e a reação periosteal. L1, Primeiro corpo vertebral lombar. (B), Radiografia em projeção laterolateral de um cão com infecção por S. lupi. Há uma resposta periosteal irregular ao longo das bordas ventrais das vértebras torácicas. Note que o novo osso não está centrado no aspecto ventral da epífise, como seria esperado na espondilose. Uma massa em topografia de esôfago de margens indefinidas e de rádioopacidade de tecidos moles está presente ventralmente a esta área (setas brancas). Discoespondilite Imagem radiográfica em projeção laterolateral de um cão com discoespondilite aguda em L1- L2. Há lise nas epífises, mas sem evidências de proliferação óssea. O espaço intervertebral de L1-L2 também está diminuído, o que indica que este disco esteja herniado embora a localização do material de disco não possa ser determinada. O material de disco pode estar no canal vertebral, lateralmente ao disco ou mesmo dentro do corpo vertebral, como resultado de hérnia através da epífise. Observe a discreta rádio-opacidade linear associada com uma epífise normal (setas pretas). Essas rádioopacidades discretas estão ausentes em L1-L2, e essa ausência é um indício de que as epífises neste local foram obliteradas. Imagem radiográfica em projeção lateral do mesmo paciente 6 semanas depois. É observada osteólise mais extensiva das epífises vertebrais e esclerose do corpo vertebral adjacente. Espondilose deformante em estágio inicial e entesofitose ventral estão presentes. Há subluxação em L1-L2, com discreto desvio ventral de L2. O forame intervertebral de L1-L2 está diminuído devido à aproximação das vértebras associada à hérnia de disco. Espondilose Deformante Imagem radiográfica em projeção laterolateral da coluna lombar. Existem entesófitos ventrais em L1-L2, L2-L3 e L3-L4. Há esclerose da epífise cranial de L4. Aregião radiotransparente entre os entesófitos ventrais em L2-L3 é, muitas vezes, confundida com fratura, mas isto é apenas a região onde os entesófitos estão se aproximando uns dos outros. Essa lacuna pode, eventualmente, se fundir completamente. L3, Terceiro corpo vertebral lombar Imagem radiográfica em projeção ventrodorsal de um cão com espondilose que resultou em entesófitos laterais em L4-L5, L6-L7 e L7-S1. Os entesófitos laterais raramente têm importância clínica, pois a sua localização é ventral à medula espinhal e às raízes nervosas da coluna vertebral. Síndrome da Cauda Equina Imagem radiográfica em projeção laterolateral da região lombossacra de um cão com dor crônica. Há diminuição do espaço do disco intervertebral, desalinhamento e esclerose de L7-S1 com remodelamento das epífises. O desalinhamento leva ao encarceramento dos nervos espinhais (cauda equina) e, muitas vezes, há hérnia de disco simultaneamente, o que contribui para a compressão. O aspecto desta alteração é melhor observado com imagens por RM ou TC, ao invés de mielografia ou epidurografia Neoplasia Imagem radiográfica em projeção laterolateral de um cão com um tumor em L4. Há áreas de lise no arco vertebral e no corpo e também existe proliferação óssea ativa no aspecto ventral do corpo vertebral. L5, Quinto corpo vertebral lombar. B, Imagem radiográfica em projeção lateral de um cão com fratura compressiva em T9 causada por neoplasia metastática. O corpo tem aspecto heterogêneo e está reduzido de tamanho com múltiplas áreas de supressão da cortical óssea. T10, Décimo corpo vertebral torácico. Cada uma dessas lesões é caracterizada radiograficamente como lesão óssea agressiva. Hiperostose Esquelética Idiopática Difusa Imagem radiográfica em projeção laterolateral de um cão com formação de ponte óssea devido à extensa proliferação óssea ventral sendo compatível com hiperostose esquelética idiopática disseminada. Mucopolissacaridose Imagem radiográfica em projeção laterolateral de um gato com mucopolissacaridose. Há um acentuado remodelamento ósseo com alteração morfológica das vértebras cervicais e torácicas. Observe as epífises vertebrais pequenas e irregularmente mineralizadas, típicas desta condição. Osteopenia Imagem radiográfica em projeção laterolateral de um gato com hiperparatireoidismo secundário nutricional. Há acentuada diminuição generalizada da rádio-opacidade óssea (osteopenia). O contraste normalmente alto entre os ossos e tecidos moles foi perdido.
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