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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ CENTRO DE ENGENHARIAS E CIÊNCIAS EXATAS CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA GIOVANA RENOSTO HELOISA CHIAMENTI KAUAN FELIPE SOARES LETÍCIA MACEDO NATACHA SILVA DETERMINAÇÃO DO MOMENTO DE INÉRCIA DE UMA CHAPA METÁLICA COM FUROS Relatório entregue ao Prof Dr. Fernando Espinoza como requisito parcial de avaliação da disciplina de Física Geral e Experimental II do curso de Engenharia Química da Universidade Estadual do Oeste do Paraná – Campus Toledo. TOLEDO- PARANÁ MAIO DE 2019 Usuario Nota Relatório com muitas deficiências!!! NOTA 68 RESUMO O momento de inercia é uma grandeza física, a qual mede a resistência que um corpo qualquer oferece ao movimento de rotação, bem como a alteração da sua velocidade angular. De forma experimental, este conceito foi determinado utilizando um aparelho de movimento oscilatório, onde foram realizadas oscilações de dez períodos cronometradas, com repetições em diferentes distancias do centro de massa, afim de diminuir os possíveis erros do operador, para assim ser feita a análise estatística dos momentos de inercia determinados experimentalmente e compara-los aos resultados obtidos no modelo teórico. Usuario Realce Usuario Nota Sem introdução e comentários. Atenha-se ao feito na prática! Usuario Realce Usuario Nota Que resumo mau feito. Espera-se ver: 1) Frase do objetivo; 2) Resumo da metodologia ou métodos empregados; 3) Resultados destacáveis; 4) Frase conclusiva!! 1. INTRODUÇÃO O movimento de um corpo, ou uma partícula física não está restrito somente ao linear, pois o corpo, assim como a partícula pode exibir estrutura e, portanto, apresentar outras formas de movimento não lineares, tais como orbital, vibracional e rotacional, bem como uma combinação entre os mesmos. Os tipos de movimentos que pode apresentar uma estrutura são característicos dos graus de liberdade de se movimentar coletivamente, tais como translação, vibração e rotação. (ESPINOZA-QUIÑONES, F.R) O movimento rotacional somente é visto quando o corpo físico é rígido, ou seja, que mesmo sob rotação as distâncias entre seus constituintes são invariantes. Neste movimento, o qual é não linear, todos os pontos constituintes do corpo se movem ao longo de circunferências cujo centro está sobre o eixo de rotação, e todos os pontos descrevem um mesmo ângulo em um mesmo intervalo de tempo. (ESPINOZA-QUIÑONES, F.R) (HALLIDAY, 2012) A representação das Leis da Mecânica para o movimento não linear é efetuada mediante a introdução de grandezas físicas equivalentes àquelas empregadas na descrição do movimento linear com adequação dos princípios de conservação. Desta forma, tem-se também a aplicação das Leis de Newton, que permitem interpretar a transferência da quantidade de movimento, sendo também considerada a inércia do corpo. (ESPINOZA-QUIÑONES, F.R) (NUSSENZWEIG) A quantidade de inércia está associada a uma grandeza física, denominada momento de inércia, a qual consiste em uma medida de resistência que o corpo oferece ao movimento de rotação e a mudança de sua velocidade angular, sendo que esta grandeza depende da massa e da forma como a mesma está distribuída em torno do eixo de rotação, bem como de sua posição relativa a este eixo. (HALLIDAY, 2012) (TIPLER, 2012) Exemplificando, supõe-se que se faça girar uma barra comprida e relativamente massiva (Figura 01), primeiro em torno de um eixo central (longitudinal) (a) e posteriormente em torno de um eixo perpendicular à barra (b), passando pelo centro. Os dois movimentos de rotação envolvem a mesma massa, entretanto é mais fácil executar o primeiro, pois neste as partículas que constituem a barra estão mais próximas do eixo de rotação, desta forma possui momento de inércia menor e, portanto, oferece menor resistência ao movimento. (HALLIDAY, 2012) Figura 01: Exemplo de momento de inércia com movimento em torno de diferentes eixos de rotação. Fonte: Halliday. O momento de inércia permite verificar como a distribuição de massa e a localização da mesma em relação ao eixo de rotação influencia no movimento rotacional, sendo que a determinação pode ser executada por meio de métodos experimentais e teóricos, como por exemplo, o método oscilatório harmônico (MOH). Neste relatório, o enfoque será na determinação do Momento de Inércia (I0) efetuado indiretamente mediante a aplicação do método oscilatório harmônico (MOH) do pêndulo composto e a determinação do seu período de oscilação. 2. EMBASAMENTO TEÓRICO 2.1 Pêndulo físico A Figura 02 mostra um corpo rígido de massa “m”, suspenso pelo ponto “O” que fica à uma distância “d” do seu centro de massa. Se for produzido um deslocamento angular θ da sua posição de equilíbrio, sobre o corpo atuará um torque restaurador, sendo esse gerado pela força-peso que está sendo aplicada no Centro de Massa, representado pela Equação 01, o qual tenderá a levar o corpo para sua posição de equilíbrio. Figura 02: Pêndulo físico, deslocado de um ângulo 𝜃 de sua posição de equilíbrio. Fonte: Labanimation. 𝜏ₒ⃗⃗ ⃗ = 𝑟 ⃗⃗ ∗ 𝑚𝑔 ⃗⃗ ⃗ (01) Onde, pode-se definir a posição do centro de aplicação da força-peso relativa ao ponto “O” como: 𝑟 ⃗⃗ = 𝑟 sin 𝜃 𝑖̂ − 𝑟 cos 𝜃 𝑗̂ Dessa forma, obtém-se a Equação 2. 𝜏ₒ⃗⃗ ⃗ = − 𝑚𝑔 ⃗⃗ ⃗𝑟 sin 𝜃 �̂� (02) Devido ao torque restaurador, o corpo rígido irá oscilar em torno do ponto O. Esse torque restaurador pode ser expresso em termos do momento de inércia do corpo em relação ao eixo, passando por O, Iₒ, e pela sua aceleração angular (𝑎 ⃗⃗⃗ = 𝑑2𝜃 𝑑𝑡² ), conforme demonstrado na Equação 03. 𝜏 = −𝐼ₒ ∗ 𝑎 ⃗⃗⃗ = 𝐼ₒ ∗ 𝑑2𝜃 𝑑𝑡² �̂� (03) Logo, − 𝑚𝑔 ⃗⃗ ⃗𝑟 sin 𝜃 = 𝐼ₒ ∗ 𝑑2𝜃 𝑑𝑡² (04) Considerando um θ muito pequeno, pode-se assumir que sin 𝜃 ≈ 𝜃, dessa forma a Equação 04 reduz-se a Equação 05. 𝑑2𝜃 𝑑𝑡² = − 𝑚𝑔𝑟𝜃 𝐼ₒ (05) Uma solução que pode ser proposta para θ da Equação 05 é a descrita na Equação 06, em que ω é a frequência angular do pêndulo. 𝜃(𝑡) = 𝜃0. cos (𝜔𝑡) (06) Substituindo a Equação (06) em (05) obtém-se a Equação 07. 𝜔² = 𝑚.𝑔.𝑟 𝐼ₒ (07) Como ω= 2𝞹/T, em que T é o período de oscilação, reescreve-se a Equação 07 em 08. 𝑇 = 2. 𝜋.√ 𝐼ₒ 𝑚.𝑔.𝑟 (08) Aplicando o teorema dos eixos Paralelos de Steiner para calcular 𝐼ₒ, ou seja, relacionando o momento de inércia do corpo rígido, de massa m, em torno do eixo O de rotação, com o momento de inércia do mesmo em relação ao seu centro de massa, obtém-se a Equação 09, em que “k” representa o raio de giro do corpo rígido. 𝐼ₒ = 𝐼𝐶𝑀 + 𝑚. 𝑟² = 𝑚. (𝑟 2 + 𝑘2) (09) Substituindo-se a Equação 09 em 08 obtém-se a Equação 10 para o período de oscilação. 𝑇 = 2. 𝜋.√ 𝑘²+𝑟² 𝑔.𝑟 (10) 2.2 Teorema dos Eixos Paralelos (Steiner) O Teorema dos Eixos Paralelos faz uma relação entre o momento de inércia de um determinado corpo como um eixo pré-estipulado O”z’ (Figura 03), com o momento de inércia (ICM) desse mesmo corpo em relação à um eixo O’z paralelo à O”z’ passando pelo CM do corpo, que é o ponto O da Figura 03. Figura 03: Teorema dos Eixos Paralelos. Fonte: Nussenzweig. Para expressar a contribuição de uma lâmina de massa de um corpo perpendicular ao eixo ao momento de inércia, pode-se utilizara Equação 11. 𝑑𝐼 = ∫ 𝜌′2. 𝑑𝑚 (11) Através da Figura 03, observa-se uma relação entre os vetores, representada pela Equação 12. 𝜌′ = 𝜌 + 𝑙 ∴ 𝜌′2 = 𝜌² + 2. 𝑙. 𝜌 + 𝑙² (12) Realizando a substituição da Equação 12 na Equação 11, e, realizando a integração, obtém-se a Equação 13 para o momento de inércia, no qual o primeiro termo da soma representa o momento de inércia no centro de massa. 𝐼 = ∫ 𝜌². 𝑑𝑚 + 2𝑙. ∫ 𝜌. 𝑑𝑚 + 𝑙². ∫ 𝑑𝑚 (13) Pela análise da Figura 02, consegue-se observar que o vetor posição “r“ em relação ao centro de massa pode ser expresso pela Equação 14. 𝑟 = 𝜌 + 𝑍 (14) Com o objetivo de realizar-se uma distribuição contínua de matéria, pode-se estabelecer a relação descrita na Equação 15. ∫ 𝑟. 𝑑𝑚 = 0 (15) Relacionando a Equação 14 com a 15, obtém-se a Equação 16. ∫ 𝜌. 𝑑𝑚 + ∫ 𝑧. 𝑑𝑚 = 0 (16) Os dois termos da Equação 16 representam componentes vetoriais independentes. Portanto, cada um deles tem de anular-se separadamente. Sabendo que ∫𝜌. 𝑑𝑚 = 0 e substituindo tal valor na Equação 13, obtém-se a Equação 17, denominada de “Teorema dos Eixos Paralelos”, também conhecido como “Teorema de Steiner”. 𝐼 = 𝐼𝐶𝑀 + 𝑀. 𝑙² (17) Segundo Steiner, o momento de inércia de um corpo qualquer em relação a um eixo é a soma do momento de inércia em relação a um eixo paralelo, passando pelo centro de massa (CM), com produto da massa M do corpo pelo quadrado da distância l entre os dois eixos. 2.3 Relação entre o Período e o Momento de Inércia no centro de massa. Ao elevar a Equação 08 ao quadrado e realizando a substituição do momento de inércia dado pela Equação 17, obtém-se a Equação 18. 𝑇² = 4.𝜋² 𝑚.𝑔 ⨯ 𝐼𝐶𝑀 𝑟 + 4.𝜋² 𝑔 ⨯ 𝑟 (18) Os objetivos da prática são: determinar experimentalmente a oscilação de um pêndulo físico, bem como o seu período de oscilação; estabelecer a relação entre o momento de inércia do Corpo Rígido e o seu Período de oscilação. Usuario Realce Não se determina a oscilação e sim o período e momento de inércia da chapa!! 3. MATERIAIS E MÉTODOS 3.1 Materiais Foram utilizados os seguintes materiais: um aparelho de movimento oscilatório, com haste cilíndrica vertical fixada em uma base quadrada, com parafusos niveladores, um cronômetro digital, com precisão de 1/100 s; uma balança semianalítica, de precisão 1/100 g. uma chapa metálica retangular (80 cm x 5 cm x 3mm) contendo 15 furos, suporte horizontal, fixado no topo do aparelho de movimento oscilatório, com um rolamento e suporte cilíndrico de encaixe; um prumo para definir a linha de encaixe angular, régua. 3.2 Métodos Inicialmente determinou-se o centro de massa da chapa metálica, após foi aferida a distância do primeiro furo até o centro de massa da chapa, em seguida a chapa foi presa no primeiro furo, paralela à linha do prumo, para, desse modo, ser feita a primeira oscilação. Com a chapa já presa ao suporte, deu-se início a parte inicial do experimento. Afastou-se a chapa metálica verticalmente da linha do prumo a um ângulo de 5⁰, por conseguinte, o operador solta a chapa metálica para assim ser iniciado o movimento oscilatório partindo do repouso. No momento em que a chapa sai do repouso o operador aciona o cronometro, e para a contagem ao final de dez períodos. O mesmo procedimento foi repetido 10 vezes, afim de se obter uma média de tempo de oscilações e diminuir o erro do operador. De forma análoga, para os demais 6 furos da chapa metálica a serem feitas as oscilações, mediu-se a distância de cada furo do centro de massa, em seguida, o mesmo procedimento para serem feitas as oscilações foram repetidas, também para cada furo, também repetiram-se 10 afericões de dez períodos cada, em todos os furos. Ao final do experimento, aferiu-se a massa da chapa metálica. 4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 4.1 Momento de inércia teórico O centro de massa da chapa sólida utilizada na prática é dado por: 𝐼𝑐𝑚 = ∫𝜌2𝑑𝑚 = 𝑀 12 (𝑎2 + 𝑏2) Pelo fato de a chapa conter 15 furos de raio R, tem-se que: 𝐼𝑐𝑚𝑐ℎ𝑎𝑝𝑎𝑓𝑢𝑟𝑎𝑑𝑎 = 𝑀 12 (𝑎2 + 𝑏2) − 𝐼𝑐𝑚𝑓𝑢𝑟𝑜𝑠 Sabendo-se que: 𝐼𝐶𝑀 𝐶𝑖𝑟𝑐𝑖𝑛𝑓𝑒𝑟ê𝑛𝑐𝑖𝑎 = 𝑚𝑟2 2 E aplicando o teorema dos eixos paralelos, tem-se que: 𝐼𝑐𝑚𝑐ℎ𝑎𝑝𝑎𝑓𝑢𝑟𝑎𝑑𝑎 = 𝑀 12 (𝑎2 + 𝑏2) − 2[( 𝑚𝑓. 𝑅2 2 + 𝑚𝑓. 𝑑2) + ( 𝑚𝑓. 𝑅2 2 + 𝑚𝑓. (2𝑑)2) + + ( 𝑚𝑓. 𝑅2 2 + 𝑚𝑓. (3𝑑)2) + ( 𝑚𝑓. 𝑅2 2 + 𝑚𝑓. (4𝑑)2) + ( 𝑚𝑓. 𝑅2 2 + 𝑚𝑓. (5𝑑)2) + ( 𝑚𝑓. 𝑅2 2 + 𝑚𝑓. (6𝑑)2) + ( 𝑚𝑓. 𝑅2 2 + 𝑚𝑓. (7𝑑)2)] Simplificando os termos: 𝐼𝑐𝑚𝑐ℎ𝑎𝑝𝑎𝑓𝑢𝑟𝑎𝑑𝑎 = 𝑀 12 (𝑎2 + 𝑏2) − 2𝑚𝑓( 7 2 (𝑅2 + 𝑑2 + 4𝑑2 + 9𝑑2 + 16𝑑2 + 25𝑑2 + 36𝑑2 + 49𝑑2) Simplificando a equação mais uma vez: 𝐼𝑐𝑚𝑐ℎ𝑎𝑝𝑎𝑓𝑢𝑟𝑎𝑑𝑎 = 𝑀 12 (𝑎2 + 𝑏2) − 2𝑚𝑓( 7 2 (𝑅2 + 140𝑑2) Como a chapa tem distribuição uniforme, tem-se que: Usuario Realce Usuario Realce Usuario Realce 𝑀 𝐴𝑐ℎ𝑎𝑝𝑎 = 𝑚𝑐 𝐴𝑐ℎ𝑎𝑝𝑎 − 15𝐴𝑓𝑢𝑟𝑜 = 𝑚𝑓 𝐴𝑓𝑢𝑟𝑜 Sendo: 𝐴𝑐ℎ𝑎𝑝𝑎 = 𝑎. 𝑏 𝐴𝑓𝑢𝑟𝑜 = 𝜋𝑅 2 Tem-se: 𝑀 = 𝑎. 𝑏.𝑚𝑐 𝑎. 𝑏 − 15𝜋𝑅2 𝑚𝑓 = 𝑚𝑐. 𝜋𝑅2 𝑎. 𝑏 − 15𝜋𝑅2 Desta forma, podemos calcular o momento de inércia através da seguinte equação: 𝐼𝑐𝑚𝑐ℎ𝑎𝑝𝑎𝑓𝑢𝑟𝑎𝑑𝑎 = 𝑎. 𝑏.𝑚𝑐 𝑎. 𝑏 − 15𝜋𝑅2 (𝑎2 + 𝑏2) − 2 𝑚𝑐. 𝜋𝑅2 𝑎. 𝑏 − 15𝜋𝑅2 ( 7 2 (𝑅2 + 140𝑑2) Considerando: mc= massa da chapa furada a,b= dimensões da chapa R= raio dos furos d= Distância entre cada furo E substituindo pelos valores medidos em laboratório: 𝐼𝑐𝑚𝑐ℎ𝑎𝑝𝑎𝑓𝑢𝑟𝑎𝑑𝑎 = 0,0413 𝑁.𝑚 4.2 Momento de inércia experimental Na Tabela 1 apresenta-se o tempo obtido em cada uma das 10 oscilações para as 7 posições diferentes. A prática foi executada pelo mesmo operador para minimizar erros no tempo de reação. Usuario Realce Usuario Realce Usuario Nota Esses valores medidos não possuem erro devido a regua e a balança. Por tanto, use esses erros para estimar o erro no momento de inércia "teórico"!! Usuario Realce Usuario Nota Valor sem erro não aceitável!!! Tabela 1 – Valores obtidos nas repetições Posição (m) Tempo em cada repetição (s) 5,00.10-2 21,00 21,12 20,94 21,16 20,78 21,04 20,78 20,85 21,03 21,19 1,00.10-1 16,03 15,84 15,84 16,00 16,00 15,94 16,04 15,94 15,91 15,97 1,50.10-1 14,28 14,22 14,28 14,25 14,31 14,25 14,28 14,31 14,31 14,37 2,00.10-1 13,78 13,75 13,78 13,72 13,79 13,71 13,63 13,60 13,85 13,69 2,50.10-1 13,72 13,56 13,59 13,47 13,56 13,63 13,59 13,59 13,50 13,75 3,00.10-1 14,00 14,06 13,94 13,84 14,00 13,91 13,97 13,91 13,71 13,81 3,50.10-1 14,16 14,31 14,34 14,31 14,40 14,31 14,19 14,34 14,25 14,34 Para estimar o tempo de uma oscilação obteve-se a média dos tempos demostrados na Tabela 1 e dividiu-se por 10. Associado ao erro de resposta do operador mais o erro do cronômetro. O tempo de resposta do operador foi obtido de acordo com o intervalo entre o clique dado para iniciar o cronômetro e o clique dado para pausar o mesmo, obtendo-se o tempo de 0,015 segundos. A Tabela 2 demonstra o tempo médio das oscilações e o tempo ao quadrado, bem como seus desvios. Tabela 2 – Tempo por oscilação e tempo por oscilação ao quadrado Posição (m) Tempo médio e desvio (s) T2médio e desvio (s2) 5,00.10-2 2,0689±0,141 4,2805±0,058 1,00.10-1 1,5651±0,068 2,4496±0,021 1,50.10-1 1,3986±0,040 1,9561±0,011 2,00.10-1 1,3430±0,072 1,8037±0,019 2,50.10-1 1,3296±0,082 1,7679±0,021 3,00.10-1 1,3615±0,099 1,8538±0,027 3,50.10-1 1,3995±0,070 1,9586±0,0195 O ajuste dos dados experimentais foi realizado com a utilização da Equação 19 𝑇2 = 𝐴 𝑟 + 𝐵𝑟 (19) Sendo assim utilizou-se os dados de T2 apresentados na Tabela 2 em relação a posição para obter uma curva de regressão não linear demonstrada na Figura 1. Usuario Realce Usuario Realce Usuario Nota Mostre só o Algarismo significativo; isto é, o primeiro digito não nulo no valor do erro! Os outros dígitos devem ser arredondados! Por exemplo: 4,2805 +/- 0,058 s2 deve ser escrita de forma correta como segue: 4,28 +/- 0,06 s2 !!! Usuario Realce Figura 1 – Ajuste não linear dos dados Obteve-se por meio do ajuste o valor de R2, sendo este de 0,9048, o que demonstra ser um bom ajuste, visto que está próximo de 1, representando então um modelo bem próximo do real. Para realizar a linearização dos dados experimentais, obteve-se o valor do T2.r, sendo assim, relacionou-se este valor graficamente com o r2, como demonstrado na Figura 2. Figura 2 – Ajuste linear dos dados De acordo com a Equação (18) pode-se dizer que os coeficientes A e B são: 𝐴 = 4𝜋𝐼𝑐𝑚 𝑀𝑔 y = 60.996x2 - 30.359x + 5.3178 R² = 0.9048 0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5 0 0.05 0.1 0.15 0.2 0.25 0.3 0.35 0.4 T2 (s 2 ) Raio (m) y = 4.097x + 0.2117 R² = 0.9998 0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 0 0.02 0.04 0.06 0.08 0.1 0.12 0.14 T2 xr ( m .s 2 ) r2 (m2) Usuario Nota Sejam bem mais claros e específicos. Quê dados e em quais condições foram obtidos? Usuario Nota Inclua uma legenda para identificar os dados experimentais e a curva de ajuste!! Usuario Nota Quão bom é esse valor? Para mim é ruim! É aceitável pelo menos 3 noves após a virgula ou seja r2 = 0,999 !! Aí acredito que seja bom. Se reduzir a barra de erros ao realmente estimado teria melhor ajuste e fornecimento de valores mais aceitáveis!!! Usuario Nota As barras de erros que há no gráfico não são condizentes com aqueles mostrados na Tabela 2! Como pode fazer isso? Use os erros medidos e não assuma um erro de 5% em todos os valores do período ao quadrado!!! Vocês acham que não ia perceber a incongruência? O ajuste nessas condições é inaceitável!! Usuario Nota Novamente, os erros não são aqueles da tabela 2. Por que insiste a fazer isto! Isto é demérito usar o que não foi medido!! Usuario Nota Não use o Excell para ajustar dados!!! É o pior de todos pois não leva em conta os erros medidos no ajuste final!!! 𝐵 = 4𝜋𝐼𝑐𝑚 𝑔 Pela Equação gerada no gráfico tem-se que: A=0,2117 B=4,097 Como 𝐵 = 4𝜋2 𝑔 = 4,097 Temos que: g = 4𝜋2 4,097 = 9,63 m.s-2 A massa da chapa utilizada em prática é 0,8598 kg, com isso é possível estimar o momento de inércia Temos que: A= 4𝜋2𝐼𝐶𝑀 𝑀𝑔 Simplificando e substituindo: 𝐼𝐶𝑀= 𝐴𝑥𝑀𝑥𝑔 4𝜋2 𝐼𝐶𝑀= 0,2117𝑥0,8598𝑥9,63 4𝜋2 𝐼𝐶𝑀=0,044 N.m Observa-se que a aceleração da gravidade obtida foi 9,63 m.s-2. De acordo com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) a aceleração da gravidade na região de Toledo-PR é 9,795 m.s-2, nota-se uma proximidade dos dados. Tabela 3 – Comparação dos valores experimentais e teóricos Teórico Experimental Gravidade (m.s-2) 9,795 9,63 Momento de inércia (N.m) 0,0413 0,044 Usuario Realce Usuario Nota Estes dois coeficientes não tem erro no ajuste!!! Usuario Realce Usuario Nota Cadê a estimativa do erro na gravidade pelo método do ajuste dos dados experimentais? Usuario Realce Só um valor sem incerteza não é fisicamente aceitável!! Usuario Realce Usuario Nota Nenhum dos valores destes dois parâmetros não possuem erros!!! A comparação desse jeito é inaceitável!! Os momentos de inércia estimados experimentalmente e teoricamente foram próximos. A diferença entre os valores pode ser devido ao fato de que no módulo experimental, a chapa não estava perfeitamente fixa ao seu suporte, desse modo fazia pequenas oscilações, e, como isto não foi levado em consideração nos cálculos, pode-se inferir que os dados obtidos são coerentes, comprovando que ambos os métodos, teórico e experimental, são relevantes. Usuario Realce Usuario Nota Não dá para aceitar isso!! Usuario Realce Usuario Nota Não é possível jogar a culpa ao módulo se o problema foi originado pela falta de cuidado dos autores em propagar erros, ajustar dados e estimar corretamente e fisicamente aceitável os parâmetros propostos no objetivo! 5. CONCLUSÃO Através do experimento do pêndulo físico, foi possível determinar o momento de inércia de uma chapa metálica. Este valor foi muito próximo ao do momento de inércia teórico. Foi possível também obter o valor da aceleração gravitacional local. Esse valor obtido foi de 9,29 m.s-2, variando pouco em relação à gravidade teórica (9,795 m.s-2 ). Logo, as condições atribuídas ao método não foram em sua totalidade suficientes para obter um bom resultado, porém tendo em vista os erros operacionais e as condições do ambiente, pode-se considerar que os dados obtidos são satisfatórios e isso comprova a qualidade do método empregado. Usuario Realce Usuario Nota Do jeito que foi feito, tenho minhas dúvidas!!! Usuario Realce Usuario Nota Eu acho que os autores estão querendo justificar o errado como devido ao método e ao equipamento e não a eles mesmos!! 6. REFERÊNCIAS HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos da Física. Vol. 1. 4º Ed. Rio de Janeiro: editora Ltc, 2012. NUSSENZWEIG, H. M. Física Básica. Vol. 1. 4ª Ed. São Paulo: editora Edgard Blücher, 2002. TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física para Cientistas e Engenheiros. Vol. 1. 6ª Ed. 2012. ESPINOZA-QUIÑONES, F.R. Apostila Física Geral II – Teoria, Toledo, 2014.
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