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CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS CAMPUS VARGINHA BACHARELADO EM ENGENHARIA CIVIL FÍSICA EXPERIMENTAL I CONHECENDO A PLACA PARA ENSAIOS DE CIRCUITOS ELÉTRICOS MEDINDO VALORES DE RESISTÊNCIA ELÉTRICA VERIFICAÇÃO DA PRIMEIRA LEI DE OHM E DA LEI DE JOULE Felipe Silvério Silva Tauan Oliveira Santos Thober de Matos Vicente Filho William Teles Varginha, 7 de outubro de 2019. SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO 1 1.1 TIPOS DE CIRCUITOS 1 2 OBJETIVOS 2 3 MATERIAIS 3 4 EXPERIMENTOS REALIZADOS 3 4.1 CONHECENDO A PLACA PARA ENSAIOS DE CIRCUITOS ELÉTRICOS 4 4.1.1 Parte 1 – Ligar uma lâmpada a uma fonte de 6 V. 4 4.1.2 Parte 2 – Ligar uma lâmpada em série com uma chave e uma fonte de 6 V. 4 4.1.3 Parte 3 – Medir tensão utilizando o multímetro digital 4 4.1.4 Parte 4 – Medir intensidade de corrente utilizando o multímetro digital 5 5 RESULTADOS E DISCUSSÕES 6 6 CONCLUSÃO 6 7 REFERÊNCIAS 6 INTRODUÇÃO Em meados de 1800 Alessandro Volta inventou a primeira pilha química da história, tal feito permitiu ao mundo entender como ocorre o fluxo de cargas eletronegativas de um ponto a outro. Em homenagem ao criador da pilha química foi dado o nome de Volt (V), a todo trabalho por unidade de carga exercido por um campo elétrico em uma partícula, para que a mesma se mova de um ponto a outro, possibilitando assim ter o circuito elétrico. O circuito elétrico , tem por definição , um ponto em comum para seu início e fim , o mesmo possui uma fonte que fornece a voltagem para o circuito, um conjunto de elementos chamados de carga (são alguns deles, resistores, capacitores, diodos, LEDs, lâmpadas, potenciômetro), aos quais são responsáveis em consumir a energia elétrica que está em fluxo , e os cabos elétricos (condutores), que permitem que o fluxo aconteça. Figura 1: Esquema de um circuito elétrico simples TIPOS DE CIRCUITOS Existem vários tipos de circuitos, porém em nosso experimento vale a pena destacar três principais tipos, são eles os circuitos em série, os circuitos em paralelo, e os mistos. Basicamente o circuito em série admite elementos elétricos/cargas ligadas sequencialmente uma após a outra de modo que não se tem a alteração da corrente, já que o caminho para a sua passagem é único, porém pode se ter a variação de tensão. A variação de tensão pode ocorrer devido a resistência interna das cargas ligadas no circuito serem diferentes, isso porque a voltagem é o produto da resistência pela corrente , sendo assim ela é diretamente proporcional a resistência (lei de ohm).Nesse tipo de circuito se tem uma dependência de cargas onde todas deverão estar em funcionamento para o circuito estar funcionando. Já o circuito em paralelo, como o próprio nome aponta , apresenta cargas ligadas em paralelo, onde isso implica que se há uma divisão de corrente por apresentar duas ou mais opções de passagem da mesma (lei dos nós), e essa corrente é dividida proporcionalmente pelas resistências das cargas apresentadas, já a voltagem se apresenta a mesma para todos os pontos de “nós”, esse tipo de circuito apresenta uma certa independência das cargas , onde para uma funcionar ela não depende da outra estar funcionando. No circuito misto temos um conjunto de elementos ligados em série e em paralelo em que o comportamento do mesmo provem das características de funcionamento dos outros dois tipos. Figura 3: Circuito em Paralelo Figura 2: Circuito em série Figura 4: Circuito Misto OBJETIVOS Aprender o funcionamento de circuitos elétricos variados, com diversas cargas. Realizar aferição de elementos elétricos por meio de aparelhos eletrônicos (multímetro), calcular e estabelecer relações entre as unidades elétricas que compõe o circuito (resistência, voltagem, amperagem, potencia). MATERIAIS · Placa para ensaios de circuitos elétricos; · 1 Fonte DC de 5 V - 2A; · 1 Conjunto de conectores; · 1 Lâmpadas de filamento 6 V; · 1 Resistor de 100 Ω ou 120 Ω; · 2 Multímetros; · 1 Chave liga-desliga. · 1 Conjunto de resistores variados; EXPERIMENTOS REALIZADOS A partir de alguns experimentos realizados no circuito, foi possível perceber como se comportam as cargas quando recebem o fluxo de energia elétrica, também foi colocado em prática os métodos de aferição das unidades elétricas que compuseram os experimentos. Tendo como referência as simbologias: Figura 5: Simbologia dos componentes elétricos Figura 6: Exemplo de Multímetro Digital CONHECENDO A PLACA PARA ENSAIOS DE CIRCUITOS ELÉTRICOS Parte 1 – Ligar uma lâmpada a uma fonte de 6 V. No experimento um, realizou-se uma ligação simples na placa, onde uma lâmpada foi conectada por meio de cabos elétricos a uma bateria de 6 Volts (ligada a uma tomada de energia). Figura 7: Circuito da primeira parte Figura 8: Parte um na prática Parte 2 – Ligar uma lâmpada em série com uma chave e uma fonte de 6 V. A segunda parte utiliza praticamente o mesmo circuito elétrico da primeira, com um acréscimo de uma chave liga/desliga em série com a lâmpada, tendo assim o seguinte circuito: Figura 9: Circuito da segunda parte Figura 10: Circuito da segunda parte Parte 3 – Medir tensão utilizando o multímetro digital A etapa 3 tinha como objetivo obter a tensão que passava pelo circuito, para isso a placa foi montada conforme a Figura abaixo: Figura 11: Circuito de lâmpada e fonte em séries, e cabos do multímetro conectados em paralelo com a lâmpada. O multímetro foi ajustado para medir a tensão em volt, 20V, já que a tensão da fonte era de 6V. Após isso os cabos preto (fixado no borne de entrada COM) e o vermelho (conectado no borne de entrada V Ω mA) foram conectados em paralelo com a lâmpada, assim sendo possível captar a tensão pelo sensor do multímetro. Parte 4 – Medir intensidade de corrente utilizando o multímetro digital A etapa 4 foi semelhante à anterior, porém como era para medir a corrente os fios dos multímetros foram fixados na placa em série com a lâmpada. Conforme imagem abaixo: Figura 12: Circuito de lâmpada e fonte em séries, e cabos do multímetro conectados em série com a lâmpada. Para a medição da corrente o cabo vermelho foi fixado no borne de entrada 10 ADC e o medidor ajustado para 10A. Parte 5 – Utilizar o potenciômetro como divisor de tensão e a chave em série com a lâmpada. No experimento cinco, montou-se o circuito na placa para ensaios de circuitos elétricos, girou o dial do potenciômetro no sentido anti-horário até o final e ligou a chave. Figura X: Circuito da quinta parte Figura X: Parte quinta na prática MEDINDO VALORES DE RESISTÊNCIA ELÉTRICA Primeiramente observou os valores para uso de código de cores nas faixas gravadas num resistor, conforme a figura e tabela abaixo: Figura X: Código de cores de um resistor Tabela X: Código de cores Em seguida, selecionou-se o resistor R1 com o código de cores, marrom, preto, laranja e ouro, conforme a figura: Figura X: Código do resistor R1 Com base no código de cores estabeleceu o valor Rf da resistência (valor fornecido pelo fabricante) do resistor, o valor da tolerância percentual de erro Tf também fornecido pelo fabricante e uma escala adequada no ohmímetro para medir a resistência Rm do resistor R1. FELIPE AQ RESULTADOS E DISCUSSÕES Pode-se observar na parte um que a fonte de 6 Volts ,quando energizada pela tomada de energia , oferece ao circuito um fluxo de elétrons, chamado de corrente elétrica, que partem do polo negativo para o polo positivo (sentido real da corrente), e ao passarem pela carga ( no caso a lâmpada ),a mesma consumirá essa energia elétrica , e como consequência dissipará em forma de calor e também acenderá. Já na parte dois , temos o circuito que segue basicamente a mesma lógica do circuito da parte um , porém ao se ter ligado em série uma chave liga/desliga , a lâmpada somente irá se energizar se a chave estiver fechada(ligada), pois a chave quando aberta(desligada), interrompe a passagem de corrente elétrica, não tendo diferença de potencial de um polo a outro, e consequentemente não tendo passagem de corrente , sendo assim a lâmpada fica dependendo da condição da chave para se energizar. Na etapa 3 foi possível captar a tensão que passava pelo circuito, que foi de 6,27V tanto para a fonte quanto para a lâmpada, isto porque como não havia resistores na placa não teve queda de tensão. Na etapa 4 a lâmpada também acendeu, pois os cabos serviram como um condutor de corrente, que foi registrada como 0,48A. Conectando o preto ao borne COM sua polaridade seria positivo pois estava mantendo o sentido convencional, a corrente estava entrando. Conforme esperado ao retirar o amperímetro o circuito desliga, pois como já dito anteriormente não há continuidade de corrente. Na quinta parte, depois de ligar a chave e observar o brilho da lâmpada, conectou o voltímetro em paralelo com a lâmpada sendo possível encontrar uma tensão de 1,20V. Em seguida, girou o dial do potenciômetro vagarosamente e observou que aumentou o brilho e a tensão consequentemente, isso acontece porque o potenciômetro é um dispositivo que em seu interior apresenta uma variação de resistência, onde quanto menor for á resistência menor será a queda de tensão, e consequentemente se tem aumento de corrente no circuito mais a lâmpada fica energizada, aumentando seu brilho. Medindo valores de resistência elétrica. Repetiu-se os procedimentos realizados com R1, determinado a resistência elétrica pelos dois processos para três resistores diferentes R2, R3 e R4. R2 – com o código de cores azul, roxo, preto e ouro. Azul e violeta 67 Preto 100 Ouro 5% Valor do resistor R2 = 67 Ω Valor encontrado no ohmímetro = 66,9 Ω R3 – com o código de cores marrom, vermelho, vermelho e ouro. Marrom e vermelho 12 Vermelho 102 Ouro 5% Valor do resistor R3 = 1,2K Ω Valor encontrado no ohmímetro = 1,18K Ω R4 – com o código de cores marrom, verde, laranja e ouro. Marrom e verde 15 Laranja 103 Ouro 5% Valor do resistor R4 = 15K Ω Valor encontrado no ohmímetro = 14,77 Ω Em seguida para comparar os valores encontrados através da leitura pelo código de cores e medidas com o ohmímetro foi verificado se o erro percentual Emed% estava dentro da tolerância Tf apresentada pelo fabricante. Cálculo do erro experimental Emed% e tabela dos resultados: Onde: Emed% = Erro experimental Rf = Valor do resistor dado pelo fabricante (Ω) Rm = Valor do resistor medido (Ω) 1°faixa 2°faixa 3°faixa 4°faixa R COR COR COR COR Tf% Rf(Ω) Rm(Ω) Emed% R1 marrom preto laranja OURO 5% 10K 9,87K 1,3% R2 azul violeta preto OURO 5% 67 66,7 0,2% R3 marrom vermelho vermelho OURO 5% 1,2K 1,18K 1,6% R4 marrom verde laranja OURO 5% 15k 14,77K 1,5% Tabela X: Resultados comparados com o fabricante Considerando a tolerância de 5% (OURO) fornecida pelo fabricante, os resultados obtidos foram positivos. FELIPE AQ CONCLUSÃO Quando se deseja captar a tensão de um circuito, os cabos do multímetro devem ser conectados em paralelo com o resistor, assim ela mede a diferença de potencial dos pontos. Já para a corrente é preciso colocar em série com o resistor, pois a mesma “atravessa” o componente. É muito importante saber a resistência do resistor, que pode ser medida através da tabela ou até com o auxílio de um multímetro. Pois em certos casos onde se deseja limitar a corrente, seu uso incorreto pode até queimar os componentes do circuito. REFERÊNCIAS Que Conceito. Conceito de voltagem Fonte:Que Conceito: https://queconceito.com.br/voltagem Mundo da elétrica. O que é um circuito elétrico? Fonte: Mundo da Elétrica: https://www.mundodaeletrica.com.br/o-que-e-um-circuito-eletrico/ Mundo da elétrica. Diferenças entre circuito série e paralelo Fonte: Mundo da Elétrica: https://www.mundodaeletrica.com.br/diferencas-entre-circuito-serie-e-paralelo/ G20 . Resistência elétrica: como calcular ou medir Fonte:G20: http://www.g20brasil.com.br/resistencia-eletrica-como-calcular-ou-medir/ 9
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